Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
São Leopoldo
2009
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
SAMANTA JULIANA DOS SANTOS VITT
São Leopoldo
2009
Dedicatória
INTRODUÇÃO ............................................................................................................9
1 DESENVOLVIMENTO............................................................................................11
1.2.1 Espiritualidade...........................................................................................13
1.2.2 Religiosidade.............................................................................................13
3 DISCUSSÃO ..........................................................................................................39
REFERÊNCIAS .........................................................................................................47
ANEXO A ..................................................................................................................53
ANEXO B ..................................................................................................................54
ANEXO C ..................................................................................................................61
ANEXO D ..................................................................................................................62
INTRODUÇÃO
Dessa forma, este trabalho tem como objetivo geral investigar a influência da
religiosidade e da espiritualidade na recuperação de dependentes químicos em
abstinência, bem como compreender que fatores são apontados como importantes
na recuperação, observar se há influência positiva do desenvolvimento da
espiritualidade na recuperação da dependência química, além de pesquisar na
literatura a importância do desenvolvimento da espiritualidade para a saúde mental.
Quadro 1.1
Critérios do DSM-IV para Dependência de Substância
Um padrão mal-adaptativo de uso de substância, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente
significativo, manifestado por três (ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo a qualquer momento
no mesmo período de 12 meses:
(1) tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:
(a) uma necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para adquirir a
intoxicação ou efeito desejado
1
LARANJEIRA, R. et al. Aconselhamento em dependência química. São Paulo: Roca, 2004. p.
540.
2
American Psychiatric Association (Org.). Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais. Porto Alegre: Artes médicas, 1995.
3
Organização Mundial de Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento
da CID-10. Porto Alegre: Artmed, 1993.
12
(b) acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade de substância
(2) abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos:
(a) síndrome de abstinência característica para a substância (consultar os Critérios A e B dos
conjuntos de critérios para Abstinência das substâncias específicas)
(b) a mesma substância (ou uma substância estreitamente relacionada) é consumida para aliviar ou
evitar sintomas de abstinência
(3) a substância é freqüentemente consumida em maiores quantidades ou por um período mais
longo do que o pretendido
(4) existe um desejo persistente ou esforços mal-sucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso
da substância
(5) muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância (por ex.,
consultas a múltiplos médicos ou fazer longas viagens de automóvel), na utilização da substância
(por ex., fumar em grupo) ou na recuperação de seus efeitos
(6) importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas em
virtude do uso da substância
(7) o uso da substância continua, apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico
persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pela substância.
Fonte: American Psychiatric Association, 1995.
Quadro 1.2
Diretrizes Diagnósticas CID -10: Um diagnóstico definitivo de dependência deve usualmente
ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham sido experenciados ou
exibidos em algum momento durante o ano anterior
a) um forte desejo ou um senso de compulsão para consumir a substância;
b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início,
término ou níveis de consumo;
c) um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, como
evidenciado por: síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma
substância (ou de uma intimidade relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de
abstinência;
d) evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são
requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas (exemplos claros
disto são encontrados em indivíduos de álcool e opiáceos, que podem tomar doses diárias
suficientes para incapacitar ou matar usuários não tolerantes);
e) abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância
psicoativa, aumento da quantidade do tempo necessário para obter ou tomar a substância ou para
se recuperar de seus efeitos;
f) persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de conseqüências
manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoólicas,
estados de humor depressivos conseqüentes a períodos de consumo excessivo da substância ou
comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga; deve-se fazer esforços para
determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da
natureza e extensão do dano
Fonte: Organização Mundial da Saúde, 1993.
13
1.2.1 Espiritualidade
1.2.2 Religiosidade
1.2.3 Religião
4
SAAD, M.; MASIERO, D.; BATTISTELLA, L. R. Espiritualidade baseada em evidências. Acta
Fisiátrica, v. 8, n. 3, 2001, p. 107-112.
5
SIEGEL, K.; ANDERMAN, S.; SCHRISMSHAW, E. Religion and coping with health-related stress.
Psycology and Health, v. 16, 2001, p. 631-653.
6
SANCHEZ, Z. M. As práticas religiosas atuando na recuperação de dependentes de drogas:
a experiência de grupos católicos, evangélicos e espíritas. Tese (Doutorado). UNIFESP. São
Paulo, 2006.
7
SIMMEL, G. Fundamental religious ideas and modern science: an inquiry. In: HELLE, H.; NIEDER,
L. Essays on Religion. New Haven: Yale University, 1997.
8
KOENIG, H. G.; LARSON, D. B.; LARSON, S. S. Religion and coping with serious medical illness.
The Annals of Pharmacotherapy, v. 35, 2001, p. 352-359.
14
No Brasil, desde a virada do século XIX para XX, diversos autores têm
estudado a religiosidade em suas relações com o sofrimento individual e os
transtornos mentais.12 Hoje em dia, o bem-estar espiritual é uma dimensão da
avaliação do estado de saúde, junto às dimensões corporais, psíquicas e sociais,
conforme proposto pela Organização Mundial da Saúde.13
9
WILGES, I. Cultura religiosa: as religiões no mundo. Petrópolis: Vozes, 1995.
10
MOREIRA-ALMEIDA, A.; LOTUFO, F.; KOENIG, H.; Religiosidade e saúde mental: uma revisão.
Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 28, 2006, p. 242-250.
11
PARDINI, D. A.; PLANTE, T. G.; SHERMAN, A.; STUMP, J. E. Religious faith and spirituality in
substance abuse recovery: determining the mental health benefits. Journal of Substance Abuse
Treatment, v. 19, 2000, p. 347-354; MILLER, W. R.; THORENSEN, C. E. Spirituality, religion and
health: an emerging research field. Am. Psychol., v. 58, n. 1, 2003, p. 24-35.
12
DALGALARRONDO, P. Religião, psicopatologia e saúde mental. v. 1. Porto Alegre: Artmed,
2008.
13
FLECK, M. P. A. et at. Desenvolvimento do WHOWOL, módulo espiritualidade, religiosidade e
crenças pessoais. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 4, 2003, p. 446-455.
15
14
KOENIG, H.G. Religion, spirituality, and medicine: research findings and implications for clinical
practice. Southern Medical Journal, v. 97, n. 12, 2003, p. 1194-1200.
15
KOENIG, H. G.; MCCULLOUGH, M. E.; LARSON, D. B. Handbook of Religion and Health. New
York: Oxford University Press, 2001.
16
MACHADO, A. Um estudo das práticas religiosas do doente mental internado: incidências,
influências e histórias de vida. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Médicas,
Unicamp, 1993.
17
KENNEDY, G. et al. The relation of religious preference and practice to depressive symptoms
among 1855 older adults. Journal of Gerontology, v. 51, n. 6, 1996, p. 301-308.
18
IDLER, E.; KASL, S. Religion among disabled and nondisabled persons I: cross-sectional patterns
in health practices, social activities, and well-being. Journal of Gerontology, v. 52, n. 6, 1997, p.
294-305.
16
No mesmo ano, uma pesquisa com 106 homens homossexuais HIV+ afirma
que as atividades religiosas (orações, freqüência a igrejas, conversas sobre temas
espirituais, leituras espirituais/religiosas) foram associadas com um importante
aumento nas contagens do CD4+ e nas porcentagens de CD4+; os efeitos na função
imunológica não afetaram a progressão da doença. A pesquisa verificou ainda que
aqueles que buscavam apoio na religião tiveram menos depressão e menor
ansiedade.21
19
NEELEMAN, J. et al. Tolerance of suicide rates: an ecological and individual study in 19 Western
countries. Psychological Medicine, v. 27, n. 5, 1997, p. 1165-1171.
20
HUMMER et al. Religious involvement and U.S. adult mortality. Demography, n. 36, 1999, p. 273-
285.
21
WOODS, T. et al. Religiosity is associated with affective and immune status in symptomatic HIV
infected gay men. Journal of Psychosomatic Research, n. 46, 1999, p. 165-176.
17
22
MARQUES, L. F. A Saúde e o bem-estar espiritual em adultos porto-alegrenses. Psicologia
Ciência e Profissão, v. 23, n. 2, 2003, p. 56-65.
23
VOLCAN, S. et al. Relação entre bem estar espiritual e transtornos psiquiátricos menores: estudo
transversal. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 4, 2003, p. 1-10.
24
DURGANTE, C. E. A. Pondo fé na ciência. Porto Alegre: Doravante, 2005. p. 26.
18
25
NAPPO, S.; SANCHEZ, Z. A religiosidade, a espiritualidade e o consumo de drogas. Revista de
Psiquiatria Clínica, v. 34, 2007, p. 73-78.
26
LEÃO, F.; LOTUFO, F. Uso de práticas espirituais em instituição para portadores de deficiência
mental. Revista Psiquiatria Clínica, v. 34, 2007, p. 54-59.
27
GUIMARÃES, H.; AVEZUM, A. O impacto da espiritualidade na saúde física. Revista de
Psiquiatria Clínica, v. 34, 2007, p. 88-94.
28
KOENIG, H. Religião, espiritualidade e transtornos psicóticos. Revista de Psiquiatria Clínica, v.
34, 2007, p. 95-104.
19
29
GREYSON, B. Experiências de quase morte: implicações clínicas. Revista de Psiquiatria Clínica,
v. 34, 2007, p. 116-125.
30
PANZINI, R. et al. Qualidade de vida e espiritualidade. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 34,
2007, p. 105-115.
31
PERES, M. et al. A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da
dor e dos cuidados paliativos. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 34, 2007, p. 82-87.
20
Dentre estes estudos, um dos mais antigos foi realizado na Irlanda e teve
como amostra 458 estudantes universitários daquele país. Notou-se o maior
consumo de álcool entre estudantes com menor crença em Deus e menos
freqüência aos cultos religiosos.34
32
STROPPA, A.; ALMEIDA, A. Saúde e espiritualidade: uma nova visão da medicina. Saúde e
espiritualidade. Belo Horizonte: Inede, 2008. p. 427-443.
33
DALGALARRONDO, P. Estudos sobre religião e saúde mental realizados no Brasil: histórico e
perspectivas atuais. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 34, 2007, p. 25-33.
34
PARFREY, P. S. The effect of religious factors on intoxicant use. Scandinavian Journal of Social
Medicine, v. 4, n. 3, 1976, p. 135-140.
35
LORCH, B. R.; HUGHES, R. H. Religion and youth substance use. Journal of Religion and
Health, v. 24, n. 3, 1985, p. 197-208.
21
em suas vidas eram os mesmos que relatavam menor consumo de álcool e outras
drogas e também consideravam mais perigoso o consumo destas substâncias.36
36
LUNA, A. et al. The relationship between the perception of alcohol and drug harmfulness and
alcohol consumption by university students. Medicine Law, n. 11, 1992, p. 3-10.
37
HAWKS, R.D.; BAHR, S.H. Religion and drug use. Journal of Drug Education, v. 22, n. 1m 1992,
1-8.
38
POULSON, R. et al. Alcohol consuption, strength of religious beliefs and risky sexual behaviour in
college students. J. AM. Coll. Health, 1998, p. 227-232.
39
ENGS, R. C.; HANSON, D. J.; GLIKSMAN, L.; SMYTHE, C. Influence of religion and culture on
drinking behaviors: a test of hypotheses between Canada and USA. British Journal of Addiction,
v. 85, n. 11, 1990, p. 1475-1482.
40
KOENIG, H. G. et al. Religious practices and alcoholism in a southern adult population. Hospital
and Community Psychiatry, v. 54, n. 3, 1994, p. 225-231; CHAMBERLAIN, T. J.; HALL, C. A.
Realized Religion: research on the relationship between religion and health. Pennsylvania:
Templeton Foundation Press, 2000.
22
41
SINGH, H.; MUSTAPHA, N. Some factors associated with substance abuse among secondary
school students in Trinidad and Tobago. Journal of Drug Education, v. 24, n. 1, 1994, p. 83-93.
42
CRONIN, C. Religiosity, religious affiliation and alcohol and drug use among American college
students living in Germany. International Journal of Addiction, v. 30, n. 2, 1995, p. 231-238.
43
NDOM, R. J. E.; ADELEKAN, M. L . Psychosocial correlates of substance use among
undergraduates in Ilorin University, Nigeria. East African Medical Journal, v. 73, n. 8, 1996, p.
541-547.
44
AMEY, C. H.; ALBRECHT, S. L.; MILLER, M. K. Racial differences in adolescent drug use: the
impact of religion. Substance Use & Misuse, v. 31, n. 10, 1996, p. 1311-1332.
23
45
KENDLER, K. S.; GARDNER, C. O.; PRESCOTT, C. A. Religion, psychopathology, and substance
use and abuse: a multimeasure, genetic-epidemiologic study. American Journal of Psychiatry, v.
154, n. 3, 1997, p. 322-329.
46
PATOCK-PECKHAM, J. A.; HUTCHINSON, G. T.; CHEONG, J.; NAGOSHI, C. Effect of religion
and religiosity on alcohol use in a college student sample. Drug and Alcohol Dependence, n. 49,
1998, p. 81-88.
47
BOOTH, J.; MARTIN, J. E. Spiritual and religious factors in substance use, dependence, and
recovery. In: KOENIG, H. G. (Ed.). Handbook of Religion and Mental Health. San Diego:
Academic Press, 1998. p. 175-200.
48
SAAD; MASIERO; BATTISTELLA, 2001, p. 107-112.
24
residia sozinho ou com amigos. Além disso, tendia a não manter bom
relacionamento com os pais, principalmente com a mãe.49
49
QUEIROZ, S. Fatores relacionados ao uso de drogas e condições de risco entre alunos de
graduação da Universidade de São Paulo. Tese (Doutorado) - Faculdade de Saúde Pública,
USP, 2000. p. 1-191.
50
MILLER, L.; DAVIES, M.; GREENWALD, S. Religiosity and substance use and abuse among
adolescents in the national comorbidity survey. Journal of the American Academy of Child and
Adolescent Psychiatry, v. 39, 2000, p. 1190-1197.
51
KOENIG; MCCULLOUGH; LARSON, 2001.
52
KERR-CORRÊA, F.; SIMÃO, M.; DALBEN, I. Possíveis fatores de risco para o uso de álcool e
drogas em estudantes universitários e colegiais da UNESP. Jornal Brasileiro de Dependência
Química, v. 3, n. 1, 2002, p. 32-41.
53
BLUM, R. W. et al. Adolescent health in the Caribbean: risk and protective factors. American
Journal of Public Health, v. 93, n. 3, 2003, p. 456-460.
54
TAVARES, B.; BERIA, J.; LIMA, M. Factors associated with drug use among adolescent students
in southern Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 38, n. 6, 2004, p. 787-796.
25
55
CHEN, C. et al. Religiosity and the earliest stages of adolescent drug involvement in seven
countries of Latin America. American Journal of Epidemiology, v. 159, n. 12, 2004, p. 1180-
1188.
56
STYLIANOU, S. The role of religiosity in the opposition to drug use. International Journal of
Offender Therapy and Comparative Criminology, v. 48, n. 4, 2004, p. 429-448.
57
SANCHEZ, Z. M.; OLIVEIRA, L. G.; NAPPO, S. A. Fatores protetores de adolescentes contra o
uso de drogas com ênfase na religiosidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 1, 2004, p. 43-55.
58
PIKO, B. F.; FITZPATRICK, K. M. Substance use, religiosity, and other protective factors among
Hungarian adolescents. Addictive Behaviors, n. 29, 2004, p. 1095-1107.
26
59
ROEHE, M. V. Experiência religiosa em grupos de auto-ajuda: o exemplo de neuróticos anônimos.
Psicologia em Estudo, v. 9, n.,3. Maringá, set./dez. 2004.
60
DALGALARRONDO, P. et al. Religião e uso de drogas por adolescentes. Revista Brasileira de
Psiquiatria, v. 26, n. 2, 2004, p. 82-90.
61
LORCH, B. R.; HUGHES, R. H. Religion and youth substance use. Journal of Religion and
Health, v. 24, n. 3, 1985, p. 197-208.
62
FRANCIS, L. J. The impact of personality and religion on attitude towards substance use among
13- 15 year olds. Drug and Alcohol Dependence, n. 44, 1997, p. 95-103.
63
DALGALARRONDO, Paulo; SOLDERA, Meire Aparecida; CORRÊA FILHO, Heleno Rodrigues;
SILVA, Cleide Aparecida M. Jovens pentecostais e espíritas em comparação a católicos: uso de
álcool e drogas e saúde mental. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 54, 2005, p. 182-190.
27
64
BORINI, P. et al. Padrão de uso de bebidas alcoólicas de estudantes de medicina. Jornal
Brasileiro de Psiquiatria, v. 43, n. 2, 1994, p. 93-103.
65
SILVA, L. et al. Fatores associados ao consumo de álcool e drogas entre estud antes
universitários. Revista de Saúde Pública, v. 40, n. 2, 2006, p. 280-288.
66
PARDINI; PLANTE; SHERMAN; STUMP, 2000, p. 347-354.
67
GALANTER, M. Spirituality in Alcoholics Anonymous: a valuable adjunct to psychiatric services.
Psychiatric Services, v. 57, n. 3, 2006, p. 307-309.
28
Por fim, o mais recente livro que aborda o assunto, Religião, Psicopatologia
e Saúde Mental, ressalta:
68
SANCHEZ, 2006, p. 282-283.
69
SANCHEZ, 2006, p. 345-346.
70
SANCHEZ, 2006, p. 347.
71
DALGALARRONDO, 2008.
2 PESQUISA SOCIAL
2.1 Metodologia
72
MOREIRA D. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2002. p. 152.
73
BRYMAN, A.; BURGESS, R. G. Analyzing qualitative data. London: Routledge, 1992.
30
74
Anexo A.
75
Anexo B.
76
Anexo C.
77
SPSS. Statistical Package for the Social Sciences, versão 10.0 para Windows.
31
2.2 Resultados
78
Anexo D.
32
A escala CRE abrange 87 questões fechadas, que são compostas por CREP
(coping religioso espiritual positivo) e CREN (coping religioso espiritual negativo),
que nada mais é do que comportamentos religiosos (negativos e positivos) utilizados
para enfrentar o estresse. São 66 perguntas que abordam o coping religioso
espiritual positivo e 21 itens investigam o coping religioso espiritual negativo.
Os 21 itens da escala (4, 6, 7, 9, 23, 32, 35, 36, 41, 42, 50, 51, 53, 59, 64,
69, 73, 76, 78, 83 e 84) que abordam o coping religioso negativo, tiveram baixo
índice de respostas de enfrentamento.
O item “Não tentei lidar com a situação, apenas esperei que Deus levasse
minhas preocupações embora” expressa o Coping religioso por delegação. Apenas
um entrevistado marcou bastante em sua resposta.
A última questão avaliada aborda a intervenção divina “não fiz muito, apenas
esperei que Deus resolvesse meus problemas para mim”. Não teve nenhuma
pontuação como estratégia de enfrentamento utilizada pelos entrevistados.
2.2.3 Questionário
Quando questionados sobre “Em que momento da sua vida, você sentiu
necessidade de procurar uma religião ou desenvolver sua espiritualidade”, segunda
questão, a maior parte das respostas se referia ao pior momento que tiveram
quando ainda usavam drogas. Três entrevistados relataram situações de conflito
familiar:
Sujeito 3: “O dia que minha filha de oito aninhos me viu caindo de bêbada e disse
que eu não tinha mais jeito, na real não senti necessidade de procurar uma religião,
mas percebi que precisava de algo maior”.
Sujeito 10: “Quando cheguei em casa cheirado [sob efeito de cocaína] e tive a
infelicidade de agredir fisicamente minha esposa... no dia seguinte ela saiu de casa
levando meus filhos e nunca mais voltou”.
Sujeito 8: “Foi no dia que troquei o carrinho de bebê do meu guri... fui até a boca
[local da compra de drogas] e troquei por pedra, como meu guri ainda não tinha
cama ficou sem ter onde dormir, ali eu vi que tava perdido e precisava de
orientação”.
Sujeito 9: “Cheguei bêbado no meu trabalho, briguei feio com meu chefe, que já
tinha me avisado do meu comportamento, fui demitido da empresa que trabalhava
há mais de onze anos, nunca imaginei que isso pudesse acontecer, aí eu vi que só
Deus poderia me ajudar”.
36
Sujeito 7: “Foi quando tive um teto, apaguei, achei que tivesse morto, acordei dos
dias depois no hospital, tive a chamada overdose, precisei chegar a esse ponto pra
conhecer Jesus”.
Sujeito 1: “A fé é um dos meus suportes, junto com o apoio familiar e a minha força
de vontade”.
Sujeito 2: “Nossa, como eu já disse, foi o que me devolveu a vida, não estaria limpa
se não fosse pela misericórdia do Senhor”.
Sujeito 3: “Se não fosse a fé que tenho no poder de Jesus estaria até hoje naquela
desgraça que é a vida no mundo das drogas”.
Sujeito 4: “Claro que Deus sempre ajuda, mas não foi acreditando só nisso que to
bem hoje, junto com outras coisas teve um papel”.
Sujeito 5: “O crescimento e conhecimento espiritual é essencial para paz de espírito,
coisa que um dependente não tem quando está na ativa, é difícil mas fundamental
entender e conhecer a Deus”.
Sujeito 6: “O papel principal”.
37
Sujeito 7: “Me colocou em ordem de novo, na igreja a gente não tem como estar
naquele mundo mundano, a fé transforma”.
Sujeito 8: “ A fé move o universo para bem, assim nos afasta do mal [drogas]”.
Sujeito 9: “A fé me traz a paz e o bem estar que eu sempre busquei no álcool e
nunca encontrei”.
Sujeito 10: “A fé cumpre o papel que não encontramos em outras coisas, meio
inexplicável, mas muito importante sim”.
Sujeito 2: “Rezo, rezo muito, até passar aquela vontade louca, daí passa”.
Sujeito 5: “Ligo para o meu orientador espiritual, ele sempre me atende e me
tranqüiliza com palavras de fé”.
Sujeito 8: “Tenho evitado a fissura com meditações diárias, procuro meditar e me
isolar”.
Sujeito 7: “Quando entro na igreja toda a loucura se vai...”
Sujeito 3: “A oração me livra de qualquer tentação”.
Sujeito 9: “Rezando e lendo a Bíblia, leio as passagens que o pastor me indica nas
horas de aperto”.
Sujeito 6: “Orando, conversando com Deus”.
Sujeito 10: “Peço para meus familiares rezarem junto comigo, me dá força”.
A baixa pontuação nos itens que abordam o coping religioso por delegação,
isto é, quando o sujeito passiv amente espera que Deus resolva seus problemas,
pode estar relacionado ao fato de que a particularidade da dependência química
exige uma luta e um esforço diário e permanente, onde o fato de estar abstinente
depende, em primeiro instante, do próprio dependente de drogas.
79
LORCH; HUGHES, 1985.
80
FRANCIS, 1997.
81
DALGALARRONDO; SOLDERA; CORRÊA FILHO; SILVA, 2005.
41
82
LORCH; HUGHES, 1985.
83
SANCHEZ, 2006, p. 282.
84
SANCHEZ, 2006.
42
85
STYLIANOU, 2004.
86
MILLER, 2000.
87
SANCHEZ, 2006, p. 347.
43
3.6 O despertar da fé
Ficou claro que a busca pela fé nessa população está diretamente ligada à
história de dependência química, pois quando questionados sobre “em que
momento da sua vida, você sentiu necessidade de procurar uma religião ou
desenvolver sua espiritualidade” (referente ao questionário, terceiro instrumento
aplicado) a maioria dos entrevistados relatou que foi no pior momento que teve
quando ainda usavam drogas. Observou-se também que esses momentos foram de
brigas e separação familiar, perda de emprego. Outro fator importante de estresse
durante a dependência química é o tratamento e internação psiquiátrica, 40% dos
sujeitos sentiram necessidade de buscar apoio religioso/espiritual nesse momento
da vida. Esses achados podem explicar as declarações de André Stroppa e
Alexander Moreira-Almeida:
É notório, porém, que esse despertar para fé, não acontece apenas por uma
situação única e isolada, mas as situações citadas pelos entrevistados são relatadas
por muitos como a “gota d’água”, isto é, parte dos recorrentes conflitos causados
pelo o consumo de drogas, que na maioria das vezes é decorrente de uma
desestruturação existencial e comportamental.
88
STROPPA; MOREIRA-ALMEIDA, 2008, p. 232.
44
3.7 O tratamento
89
PARDINI; PLANTE; SHERMAN; STUMP, 2000
90
GALANTER, 2006.
CONCLUSÃO
Este estudo permitiu concluir que 80% dos entrevistados buscam a religião e
desenvolvem a espiritualidade num momento mais crítico e de maior envolvimento
com álcool/outras drogas. Esses momentos, em geral, têm relação com problemas
familiares e a necessidade de tratamento e internação psiquiátrica. Esses aspectos
indicam que a perda em diversos aspectos (perda do convívio familiar, perda de
emprego e perda/privação da liberdade) levam o dependente químico a buscar a
religiosidade.
91
DALGALARRONDO, 2008.
46
BLUM, R. W. et al. Adolescent health in the Caribbean: risk and protective factors.
American Journal of Public Health, v. 93, n. 3, 2003.
CHEN, C. et al. Religiosity and the earliest stages of adolescent drug involvement in
seven countries of Latin America. American Journal of Epidemiology, v. 159, n.
12, 2004.
CRONIN, C. Religiosity, religious affiliation and alcohol and drug use among
American college students living in Germany. International Journal of Addiction, v.
30, n. 2, 1995.
ENGS, R. C.; HANSON, D. J.; GLIKSMAN, L.; SMYTHE, C. Influence of religion and
culture on drinking behaviors: a test of hypotheses between Canada and USA.
British Journal of Addiction, v. 85, n. 11, 1990.
HAWKS, R.D.; BAHR, S.H. Religion and drug use. Journal of Drug Education, v.
22, n. 1m 1992.
HUMMER et al. Religious involvement and U.S. adult mortality. Demography, n. 36,
1999.
IDLER, E.; KASL, S. Religion among disabled and nondisabled persons I: cross-
sectional patterns in health practices, social activities, and well-being. Journal of
Gerontology, v. 52, n. 6, 1997.
49
KERR-CORRÊA, F.; SIMÃO, M.; DALBEN, I. Possíveis fatores de risco para o uso
de álcool e drogas em estudantes universitários e colegiais da UNESP. Jornal
Brasileiro de Dependência Química, v. 3, n. 1, 2002.
KOENIG, H. G.; LARSON, D. B.; LARSON, S. S. Religion and coping with serious
medical illness. The Annals of Pharmacotherapy, v. 35, 2001.
KOENIG, H.G. Religion, spirituality, and medicine: research findings and implications
for clinical practice. Southern Medical Journal, v. 97, n. 12, 2003.
LUNA, A. et al. The relationship between the perception of alcohol and drug
harmfulness and alcohol consumption by university students. Medicine Law, n. 11,
1992.
50
MILLER, L.; DAVIES, M.; GREENWALD, S. Religiosity and substance use and
abuse among adolescents in the national comorbidity survey. Journal of the
American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, v. 39, 2000.
PARDINI, D. A.; PLANTE, T. G.; SHERMAN, A.; STUMP, J. E. Religious faith and
spirituality in substance abuse recovery: determining the mental health benefits.
Journal of Substance Abuse Treatment, v. 19, 2000.
POULSON, R. et al. Alcohol consuption, strength of religious beliefs and risky sexual
behaviour in college students. J. AM. Coll. Health, 1998.
SIEGEL, K.; ANDERMAN, S.; SCHRISMSHAW, E. Religion and coping with health-
related stress. Psycology and Health, v. 16, 2001.
SIMMEL, G. Fundamental religious ideas and modern science: an inquiry. In: HELLE,
H.; NIEDER, L. Essays on Religion. New Haven: Yale University, 1997.
SINGH, H.; MUSTAPHA, N. Some factors associated with substance abuse among
secondary school students in Trinidad and Tobago. Journal of Drug Education, v.
24, n. 1, 1994.
TAVARES, B.; BERIA, J.; LIMA, M. Factors associated with drug use among
adolescent students in southern Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 38, n. 6, 2004.
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
Naturalidade:_________________________________________________________
Escolaridade:_________________________________
Substância de preferência:
______________________________________________________
Exemplo:
Tentei dar sentido à situação através de Deus.
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
Se você não tentou, nem um pouco, dar sentido à situação através de Deus, faça
um círculo no número (1)
Se você tentou um pouco, circule o (2)
Se você tentou mais ou menos, circule o (3)
Se você tentou bastante, circule o (4)
Se você tentou muitíssimo, circule o (5)
55
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
16. Li livros de ensinamentos espirituais/religiosos para entender e lidar com
a situação
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
17. Pedi a Deus que me ajudasse a encontrar um novo propósito na vida
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
18. Tive dificuldades para receber conforto de minhas crenças religiosas
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
19. Procurei por amor e cuidado com os membros de minha instituição
religiosa
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
20. Tentei parar de pensar em meus problemas, pensando em Deus
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
21. Fui a um templo religioso
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
22. Fiz o melhor que pude e entreguei a situação a Deus
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
23. Fiquei imaginando se Deus estava me castigando pela minha falta de fé
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
24. Pratiquei atos de caridade moral e/ou material
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
25. Senti que Deus estava atuando junto comigo
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
26. Roguei a Deus para que as coisas ficassem bem
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
27. Pensei em questões espirituais para desviar minha atenção dos meus
problemas
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
28. Através da religião entendi porque sofria e procurei modificar meus atos
para melhorar a situação
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
29. Procurei me aconselhar com meu guia espiritual superior (anjo da guarda,
mentor, etc)
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
57
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
45. Rezei por um milagre
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
46. Segui conselhos espirituais com vistas a melhorar física ou
psicologicamente
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
47. Confiei que Deus estava comigo
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
48. Busquei ajuda espiritual para superar meus ressentimentos e mágoas
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
49. Procurei a misericórdia de Deus
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
50. Pensei que Deus não existia
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
51. Questionei se até Deus tem limites
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
52. Assisti a programas ou filmes religiosos ou dedicados à espiritualidade
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
53. Convenci-me que forças do mal atuaram para tudo isso acontecer
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
54. Busquei ajuda ou conforto na literatura religiosa
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
55. Ofereci apoio espiritual a minha família, amigos...
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
56. Pedi perdão pelos meus erros
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
57. Participei de sessões de cura espiritual
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
58. Agi em parceria com Deus, colaborando com Ele
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
59. Imaginei se Deus permitiu que isso me acontecesse por causa dos meus
erros
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
60. Assisti cultos ou sessões religiosas/espirituais
59
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
61. Tentei fazer o melhor que podia e deixei Deus fazer o resto
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
62. Envolvi-me voluntariamente em atividades pelo bem do próximo
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
63. Ouvi e/ou cantei músicas religiosas
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
64. Sabia que não poderia dar conta da situação, então apenas esperei que
Deus assumisse o controle
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
65. Avaliei meus atos, pensamentos e sentimentos tentando melhorá-los
segundo os ensinamentos religiosos
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
66. Recebi ajuda através de imposição das mãos (passes, rezas, bênçãos,
magnetismo, reiki, etc.)
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
67. Procurei auxílio através da meditação
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
68. Procurei ou realizei tratamentos espirituais
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
69. Tentei lidar com a situação do meu jeito, sem a ajuda de Deus
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
70. Tentei encontrar um ensinamento de Deus no que aconteceu
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
71. Tentei construir uma forte relação com um poder superior
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
72. Comprei ou assinei revistas periódicas que falavam sobre Deus e
questões espirituais
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
73. Senti que meu grupo religioso parecia estar me rejeitando ou me
ignorando
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
74. Participei de práticas, atividades ou festividades religiosas ou espirituais
(1) nem um pouco (2) um pouco (3) mais ou menos (4) bastante (5) muitíssimo
60
QUESTIONÁRIO:
2. Em que momento da sua vida, você sentiu necessidade de procurar uma religião ou
desenvolver sua espiritualidade?
5. Você recorre/recorreu à algum ritual religioso para lidar com a fissura ou situações de
risco?
( ) apoio familiar
( ) apoio religioso/ espiritual
( ) apoio psiquiãtrico/ psicológico
( ) tratamento medicamentoso
( ) outro: ___________________________________________________________
ANEXO D
O sr (sra) está sendo convidado (a) a participar desta pesquisa que tem
como finalidade compreender a importância da religiosidade e da espiritualidade na
recuperação dos dependentes químicos. Para isto, será necessário a participação
de dez voluntários com diagnóstico de dependência química.
O sr (sra) não terá nenhum tipo de despesa para participar desta pesquisa,
bem como nada será pago por sua participação.
63
______________________________________________
Nome do Participante
______________________________________________
Assinatura do Participante
_____________________________________________
Assinatura da Pesquisadora
_____________________________________________
Assinatura do Orientador
TELEFONES:
Pesquisadora: (51) 3249 3838
Orientador (a): (51) 3342 2325
Membro da Coordenação do Comitê de Ética em Pesquisa: (51)
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )