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MARCIO GOLDMAN
Professor Adjunto do PPGAS/MN/UFRJ; pes-
quisador do CNPq e bolsista da FAPERJ; autor
de Razão e Diferença. Afetividade, Racionalidade e
Relativismo no Pensamento de Lévy-Bruhl (1994),
Alguma Antropologia (1999) e Como Funciona a
Democracia. Uma Teoria Etnográ�ca da Política
(no prelo), além de co-organizador de Antropolo-
gia, Voto e Representação Política (1996). Realiza
trabalho de campo sobre política, etnicidade e
religiões afro-brasileiras em Ilhéus, sul da Bahia.

Se o escritor é um feiticeiro é porque escrever é tanto, parte intrínseca e constitutiva do tra-


um devir, escrever é atravessado por estranhos balho. De fato, Favret-Saada não se cansou de
devires que não são devires-escritor, mas devi- relatar, em diversas ocasiões, como os primeiros
res-rato, devires-inseto, devires-lobo etc. meses no campo (quase um ano, na verdade)
Gilles Deleuze e Félix Guattari foram, aparentemente, estéreis. Apenas a auto-
ra parecia se interessar por seu tema, a feitiça-
ria; seus interlocutores reagiam, antes, evitando
Jeanne Favret-Saada faz parte desse grupo o assunto, negando ou denegando sua própria
de autores conhecidos por terem escrito um existência, imputando-o a pessoas tidas como
livro. Neste caso, ainda que isso fosse intei- ignorantes ou remetendo-o a um passado já su-
ramente verdadeiro, não se poderia dizer que perado há muito tempo.
trata-se de pouca coisa. Les Mots, la Mort, les Se a pesquisa tivesse, então, durado “apenas”
Sorts é uma maravilha etnográ�ca e, ao mesmo um ano (quantos de nós dispomos mesmo des-
tempo, uma das raras obras-primas da história se prazo atualmente?), Favret-Saada não teria
do pensamento antropológico. Elaborado e es- muito a dizer além do que pode ser obtido pelo
crito em uma época (não tão distante assim) limitado procedimento de investigação que
em que a imagem do pensamento dominante Malinowski já condenava sob o nome de méto-
na academia ainda não era construída com os do de pergunta e resposta. Ou do que se pode
parâmetros empresariais capitalistas da rentabi- extrair da consulta de documentos e arquivos –
lidade e da produtividade, o livro levou quase onde, como lembra Favret-Saada (1981b: 336),
dez anos para �car pronto. Período que envol- “o ‘povo’ é falado mais do que fala, aparecendo
veu uma longa e intensa pesquisa de campo, como o objeto do discurso administrativo, não
conduzida entre 1968 e 1971, sua redação e como o sujeito de um discurso autônomo” –
sua publicação, que só ocorreu em 1977. produzidos por aqueles mesmos que desprezam
Esse tempo – que hoje, certamente, seria e desejam condenar ao silêncio práticas como a
considerado apenas uma demora – faz, entre- feitiçaria. De psiquiatras, jornalistas e dos que

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se consideram parte das elites, não se pode es- do resultado de um processo de afetar, aquém
perar muita coisa quando o tema em questão ou além da representação.
parece desa�ar suas certezas e até mesmo sua Não há nenhuma necessidade de supor,
dominação. tampouco, que os afetos de Favret-Saada no
O passar do tempo, entretanto, não é ape- mundo em que passara a viver (e que, por
nas o passar do tempo. Esse falso truísmo con- um tempo, �ltrava também o mundo com o
duziria apenas às banalidades que repetem que, qual ela estava mais habituada e que costuma-
“com o tempo”, os nativos se acostumam com mos chamar de “nosso”) fossem idênticos aos
a presença dos etnógrafos e passam a se com- sentidos por aqueles que viviam mais longa e
portar mais normalmente e até mesmo a relatar cotidianamente, não a crença, mas a experi-
a eles seus segredos mais íntimos. ência da feitiçaria. Basta que os etnógrafos se
Em lugar de supor que o tempo apenas deixem afetar pelas mesmas forças que afetam
fornece um meio externo para as relações hu- os demais para que um certo tipo de relação
manas, é preciso compreender que ele é, ao possa se estabelecer, relação que envolve uma
contrário e em si mesmo, uma relação. Pois é comunicação muito mais complexa que a sim-
apenas com o tempo, e com um tempo não ples troca verbal a que alguns imaginam poder
mensurável pelos parâmetros quantitativos reduzir a prática etnográ�ca. Trata-se em suma,
mais usuais, que os etnógrafos podem ser afeta- como escreve a autora (Favret-Saada 1990a:
dos pelas complexas situações com que se depa- 7-9), de conceder “estatuto epistemológico a
ram – o que envolve também, é claro, a própria essas situações de comunicação involuntária e
percepção desses afetos ou desse processo de ser não intencional”, evitando a “desquali�cação
afetado por aqueles com quem os etnógrafos se da palavra indígena” em benefício da “promo-
relacionam. Foi apenas quando alguém diag- ção da do etnógrafo”, assim como a armadilha
nosticou que a etnógrafa fora “pega” (prise) pela suprema de imaginar que fazer etnogra�a sig-
feitiçaria que passou a fazer algum sentido falar ni�ca “explorar as trevas com uma �loso�a das
com ela sobre o assunto. Luzes” (Favret-Saada 1981b: 344).
Não se trata, contudo, de imaginar nenhum Em função de tudo isso, Les Mots, la Mort,
crédulo local que, para a felicidade de uma pes- les Sorts não pode ser enquadrado em nenhum
quisadora que permaneceria distante e incó- dos dois estilos etnográ�cos contemporâneos
lume em sua objetividade de cientista, tivesse mais usuais. Não se trata de apresentar as pes-
decidido “acreditar” que ela também fora en- soas e suas ações (inclusive o que elas dizem e,
feitiçada. Na verdade, Favret-Saada tinha seus às vezes, até mesmo o que elas supostamente
sintomas, de repetidos acidentes de automóvel pensam) como um antigo naturalista descrevia,
a um certo tremor das mãos e um brilho di- sobre um mesmo plano, fauna, �ora e geogra�a.
ferente no olhar. Sintomas que permitiam le- Mas não se trata, tampouco – após condenar
vantar a hipótese do enfeitiçamento. Por outro essa primeira modalidade de descrição como
lado, indagar se ela também “acreditava” na fei- empirista, ingênua ou autoritária, na medida
tiçaria é igualmente um exercício cheio de inu- em que se arroga o direito de representar o ou-
tilidade, uma vez que não se trata, justamente, tro –, de voltar-se para dentro, opondo uma
de crença, mas – como o leitor aprenderá no suposta transparência do sujeito para si mesmo
texto da autora aqui traduzido em ótima hora à opacidade do mundo dos outros. Ao transi-
– de afeto. Não de afeto no sentido da emoção tar do cienti�cismo para algo como um certo
que escapa da razão, mas de afeto no sentido tipo de autobiogra�a, o gênero etnográ�co não

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parece ter avançado muito: “que um etnógrafo E, de fato, é quase tão difícil encontrar uma
aceite ser afetado não implica que se identi�- crítica explícita ao livro quanto um trabalho
que com o ponto de vista indígena, nem que que leve efetivamente a sério as potencialida-
aproveite a experiência de campo para excitar des por ele abertas.
seu narcisismo” (Favret-Saada 1990a: 7). Para fazê-lo seria preciso abandonar de vez o
Na verdade, conta a autora (Favret-Saada paradigma cienti�cista no qual ainda nos mo-
2004a), os afetos suscitados no campo, “a des- vemos em benefício de um método “clínico”,
possessão e a perda de controle de si, a acei- no sentido médico e psicanalítico do termo.
tação do desejo desconhecido do outro, o Na primeira opção, as escolhas são limitadas:
reconhecimento de uma opacidade constitu- ou procedemos indutivamente, generalizando a
tiva da comunicação humana”, tudo isso que partir do maior número possível de casos empí-
era “insuportável para os etnólogos”, era “banal ricos, ou dedutivamente, por meio da aplicação
para os psicanalistas”. Por outro lado, bastou a qualquer caso concreto de alguns princípios
que a autora sustentasse que a feitiçaria – ou gerais previamente estabelecidos. Favret-Saada,
antes, o desenfeitiçamento – constitui uma for- por outro lado, procede por meio da observação,
ma de terapia que nada deve à psicanálise, para exame e constituição de casos cuja singularidade
que o cienti�cismo que os analistas sem dúvida não elimina o fato de que cada um pode com-
compartilham com os etnólogos impedisse que partilhar com outros certos elementos e caracte-
a acolhida do trabalho de Favret-Saada fosse rísticas. Isso faz com que, aos olhos do clínico,
muito longe. De fato, ela sugere que não se tra- cada caso seja, ao mesmo tempo, uma síndrome
ta, no desenfeitiçamento, nem de uma forma única e parte de síndromes mais gerais, e que
primitiva de lidar com aquilo que só a ciên- cada um se bene�cie indiretamente das anamne-
cia realmente conhece, nem de uma simples ses anteriores e contribua para as futuras.
modulação cultural de uma prática universal. Não é de admirar, portanto, que o trabalho
Trata-se, antes, de um dispositivo completo, de Favret-Saada tenha suscitado algumas rea-
destinado a “ajudar algumas pessoas”, dispositi- ções estranhas, tanto na mídia (Favret-Saada
vo que funciona tão bem (ou tão mal, segundo 1989b: 112) – onde ela chegou a ser batizada
os casos) quanto outro qualquer e que deveria de “a feiticeira do CNRS” (o Centro Nacional
ser investigado em conjunto com outras “insti- de Pesquisa Cientí�ca) – quanto na academia,
tuições curativas” – a psicanálise, por exemplo onde um colega chegou a sugerir que o CNRS
– no contexto de uma “antropologia das tera- deveria cancelar sua bolsa uma vez que, repu-
pias” (Favret-Saada 1989b: 55; 1990a: 3). diando a ciência, ela a teria empregado simples-
É uma certa forma de cienti�cismo, por- mente para aprender a se tornar uma feiticeira
tanto, que explica que tanto etnólogos quanto (Favret-Saada 1977a: 287).
analistas – por razões distintas, talvez – te- Em outras palavras, não são apenas os fan-
nham, ao mesmo tempo, admirado e recusado tasmas suscitados pela equívoca noção de ob-
Les Mots, la Mort, les Sorts. Como observou servação participante que, como sugere a autora
a autora (Favret-Saada 2004a), o livro parece (Favret-Saada 1990a: 5-6), tendem a funcionar
ter sido objeto do que Benjamin denominava como obstáculos para o trabalho do etnógrafo.
“incompreensão entusiasta”, uma espécie de Ela enumera outros: a similaridade cultural ex-
“quadro famoso, pendurado nas paredes dos cessiva do etnógrafo com o grupo estudado; a
departamentos de antropologia, que os estu- concentração da investigação nas elites e/ou nos
dantes são incitados a admirar sem imitar”. arquivos; a hipótese de que tudo se esclarece

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uma vez remetido ao “social”; a adoção de no- Pois se a primeira é, sabidamente, um modo de
ções como a de crença ou de ideais como “ob- promover modalidades de con�ito (na conhe-
jetividade” e “cienti�cidade”. Isso não signi�ca, cida forma das oposições e �ssões segmentares)
é claro, que o antropólogo não possa estudar a e de, ao mesmo tempo, regulá-los (na forma
sociedade a que pertence, apenas que isso deve das fusões segmentares ou dos complexos sis-
ser feito com os cuidados e os distanciamentos temas de vingança e compensação), algo pare-
necessários; ou que arquivos e elites tenham cido poderia ser dito do enfeitiçamento e de
de �car, necessariamente, fora da investigação, seu combate. Pois trata-se, aqui também, de
apenas que devem ser colocados em seu devido um con�ito ou de uma oposição (entre feiti-
lugar; ou que as situações de enunciação, que ceiro e enfeitiçado), devidamente sistematizada
não se confundem com simples “contextos”, e, em geral, resolvida pela intervenção de uma
não sejam fundamentais para a análise; ou que terceira instância, o desenfeitiçador, que, no
as representações nativas, assim como o ideal de entanto, não aparece como externa e acima das
conhecimento do antropólogo, não tenham que demais (como ocorreria com uma regulação es-
ser respeitados, uma vez que trata-se sempre, na tatal ou médica de con�itos ou perturbações),
etnogra�a, de uma espécie de alinhamento en- e sim como um aliado e um duplo da vítima
tre esses programas de verdade (cf. Favret-Saada contra seu inimigo. Nesse sentido, a violência
1977a: 287, passim). e as formas de, ao mesmo tempo desencadeá-la
Se fosse, então, inteiramente verdadeiro e regulá-la, aparecem como tema que de certo
que Jeanne Favret-Saada é autora de um livro, e modo atravessa não apenas essas duas fases do
se esse livro for Les Mots, la Mort, les Sorts, isso trabalho da autora bem como aquela que a es-
já seria bastante. Entretanto, e evidentemente, tas se segue.
não é bem assim que as coisas se passam. Na Do �nal da década de 1980 ao início da de
verdade, os primeiros trabalhos de Favret- 1990, foi em torno da feitiçaria e de suas implica-
Saada (reapresentados em Favret-Saada 2005) ções (como modalidade de violência, como par-
como antropóloga remontam ao �nal da dé- te de práticas terapêuticas, como locus de afetos,
cada de 1950, quando investigou sistemas seg- como questão para a etnogra�a e a antropolo-
mentares árabes e bérberes no norte da África, gia…) que se concentrou o trabalho de Favret-
em campos relativamente próximos a seu local Saada. A partir daí, um novo tema – sem dúvida
de nascimento no sul da Tunísia (em 1934, em relacionado aos anteriores – passou a ocupar sua
uma família de origem judaica). Após a inde- atenção, a blasfêmia e o projeto de elaboração
pendência da Argélia, Favret-Saada mudou-se de uma antropologia da blasfêmia. Atenção sus-
para a França, onde os acontecimentos de maio citada, em parte, pelas reações ao chamado Caso
de 1968 �zeram com que decidisse concentrar Rushdie e à exibição do �lme Amem, de Costa-
sua pesquisa, tendo em vista não deixar o país Gavras, mas também pelo impacto da constata-
em um momento que, como militante política, ção de que “religiões que sempre se detestaram”
considerava fundamental. Dessa decisão, e de se uniam “contra a modernidade ‘blasfemadora’”
modo algo tortuoso, nasceu a pesquisa sobre (Favret-Saada 2004a).
feitiçaria na região do Bocage francês. Essa antropologia da blasfêmia, por sua
Entre as duas temáticas, despontam alguns vez, conduziu Favret-Saada à elaboração de
pontos de contato – o mais sugestivo sendo, um trabalho (em colaboração, mais uma vez,
sem dúvida, uma certa relação de redundân- com Josée Contreras, psicanalista que com ela
cia entre segmentaridade e desenfeitiçamento. trabalhou em outras ocasiões, especialmente na

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edição de parte de suas notas de campo – Fa- 1968. “Relations de Dépendance et Manipulation de la
vret-Saada 1981a) acerca das relações entre o Violence en Kabylie”. L’Homme, VIII: 18-44.
1977a. Les Mots, la Mort, les Sorts. Paris: Gallimard.
cristianismo e os judeus na Europa nos últimos
1977b. “Excusez-Moi, je ne Faisais que Passer”. Les Temps
dois séculos. Assim como ao que deve ser seu Modernes, 371: 2089-2103.
próximo livro, que examinará como, a partir 1981a. Corps pour Corps. Paris: Gallimard (em colabora-
de 1880, as apresentações teatrais da Paixão de ção com Josée Contreras).
Cristo passaram a ser condenadas por diversas 1981b. “Sorcières et Lumières”. In Jeanne Favret-Saada
igrejas protestantes, às quais, não obstante, não & Josée Contreras. Corps pour Corps. Paris: Gallimard,
pp. 333-363.
apenas não estendiam essa condenação às exibi-
1981c. “Corps pour Corps”. Les Temps Modernes, 416:
ções cinematográ�cas da mesma Paixão, como 1589-1607 (em colaboração com Josée Contreras).
até mesmo as incentivavam. 1984. “Jeanne Favret-Saada”. In Idées Contemporaines.
Não é difícil, pois, perceber que na obra Entretiens Le Monde. Paris: La Découverte.
de Jeanne Favret-Saada agenciam-se, de forma 1985. “L’Embrayeur de Violence: Quelques Mécanismes
muito singular, afetos muito diferentes: alguns �érapeutiques du Désorcèlement” In J. Contreras et
alii. Le Moi et l’Autre. Paris, Denoël, pp. 95-148.
ligados à sua história pessoal, outros às suas op-
1985. “La �érapie sans le Savoir”. Nouvelle Revue de
ções éticas e políticas, outros, ainda, relaciona- Psychanalyse, 31.
dos com a antropologia como campo de saber, 1989a. “La Genése du ‘Producteur Individuel’”. In Annie
e assim por diante. Mas uma das originalidades M.D. Lebeuf et alii. Singularités. Textes pour Éric de
de seu trabalho talvez resida no fato de que o Dampierre. Paris: Plon, pp. 485-496.
principal operador desse agenciamento sejam 1989b. “Unbewitching as Terapy”. American Ethnologist,
16 (1): 40-56.
os afetos suscitados ou revelados em uma expe-
1990a. “Etre A�ecté”. Gradhiva. Revue d’Histoire et
riência vivida da alteridade, seja no trabalho de d’Archives de l’Anthropologie, 8: 3-9.
campo, seja por outros meios. O que produz 1990b. “Ah! La Féline, la Sale Voisine…”. Terrain, 14:
resultados que, evidentemente, reagem sobre 20-31 (em colaboração com Josée Contreras). [http://
os próprios afetos agenciados: “há, em mim, terrain.revues.org/document2968.html]
uma espécie de perpétua retroação entre um 1991a. “Sale Histoire”. Gradhiva. Revue d’Histoire et
d’Archives de l’Anthropologie, 10: 3-10.
modo não partidário de ser em política e um
1991b. “Le Désorcèlement Comme �érapie”. Ethnologie
modo não escolar de fazer a pesquisa” (Favret- Française, 2.
Saada 1984). 1991c. “Rushdie et Compagnie. Préalables à une Anthro-
pologie du Blasphème”. Ethnologie Française, 3.
Referências bibliográ�cas 1994. “Weber, les Émotions et la Religion”. Terrain, 22: 93-
108. [http://terrain.revues.org/document2968.html]
1995. “Liaisons Fatales”. Esprit, 12.
Além dos textos acima citados, esta biblio-
2000. “La-Pensée-Lévi-Strauss”. ProChoix, 13: 13-18.
gra�a, ainda que incompleta, reúne a maior [http://www.prochoix.org/pdf/levi-strauss.pdf ]
parte dos trabalhos de Jeanne Favret-Saada. Seu 2002. “Amen: une ‘Juste’ Polémique?”. ProChoix, 21.
último posto acadêmico foi o de diretora de pes- 2004a. “Glissements de Terrains Entretien avec Jeanne
quisa na École Pratique des Hautes Études, titular Favret-Saada”. Vacarme, 28. [http://www.vacarme.
da cadeira de etnologia religiosa da Europa. eu.org/article449.html]
2004b. Le Christianisme et ses Juifs. 1800-2000. Paris:
Seuil (em colaboração com Josée Contreras).
1966. “La Segmentarité au Maghreb”. L’Homme, VI:
2005. Algérie, 1962-1964, Essais d’Anthropologie Politi-
105-111.
que. Paris: Éd. Bouchene.
1967. “Le Traditionnalisme par Excès de Modernité”. Ar-
chives Européennes de Sociologie, VIII: 71-93.

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