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RESENHA DO LIVRO “A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO ENSINAR”

(Antoni Zabala)

Disciplina: Didática das Ciências

O livro de Antoni Zabala oferece alguns instrumentos para que professores e


futuros professores possam interpretar o que acontece na aula e conhecer melhor o
que pode ser feito e o que foge às suas possibilidades e responsabilidades.

1) A Prática Educativa: unidades de análise

O autor inicia o primeiro capítulo afirmando que um dos objetivos de qualquer


bom profissional consiste em ser cada vez mais competente em seu ofício. Esta
competência é adquirida mediante o conhecimento e a experiência. Para Zabala, a
melhora de qualquer das atuações humanas passa pelo conhecimento e pelo
controle das variáveis que intervêm nelas. Conhecer essas variáveis permitirá ao
professor, previamente, planejar o processo educativo, e, posteriormente, realizar
a avaliação do que aconteceu. Portanto, em um modelo de percepção da realidade
da aula estão estreitamente vinculados o planejamento, a aplicação e a avaliação.
Para analisar a prática educativa: como ensinar, Antoni Zabala elege como
unidade de análise básica a atividade ou tarefa – exposição, debate, leitura,
pesquisa bibliográfica, observação, exercícios, estudo, etc. – pois ela possui, em seu
conjunto, todas as variáveis que incidem nos processos de ensino/aprendizagem. A
outra unidade eleita são as sequências de atividades ou sequências didáticas:
“conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de
certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto
pelos professores como pelos alunos” (p. 18). Ou seja, a sequência didática engloba
as atividades. Apoiando em Joyce e Weil (1985), em Tann (1990) e em Hans Aebli
(1988) Zabala determina as variáveis que utilizará para a análise da prática
educativa, quais sejam: as sequências de atividades de ensino/aprendizagem ou
sequências didáticas; o papel do professor e dos alunos; a organização social da
aula; a maneira de organizar os conteúdos; a existência, as características e uso
dos materiais curriculares e outros recursos didáticos; o sentido e o papel da
avaliação.

2) A Função Social do Ensino e a Concepção sobre os Processos de


Aprendizagem:instrumentos de análise

Commented [NS1]: ESTÁ EXATEMENTE ASSIM NO EDITAL


Com base no ensino público da Espanha, Zabala afirma que, além das grandes
declarações de princípios, sua função social “tem sido selecionar os melhores em
relação à sua capacidade para seguir uma carreira universitária ou para obter
qualquer outro título de prestígio reconhecido” (p. 27), subvalorando o valor
informativo dos processos que os alunos/as seguem ao longo da escolarização.Uma
forma de determinar os objetivos da educação é analisar as capacidades que se
pretende desenvolver nos alunos. Contudo, existem diferentes formas de classificar
as capacidades do ser humano. Zabala utiliza a classificação proposta por Coll –
capacidades cognitivas ou intelectuais, motoras, de equilíbrio e autonomia pessoal
(afetivas), de relação interpessoal e de inserção e atuação social. Mas quais os tipos
de capacidade que o sistema educativo deve levar em conta? Diretamente
relacionados aos objetivos da educação estão os conteúdos de aprendizagem. Coll
(1986) os agrupa em:

conteúdos conceituais (fatos, conceitos e princípios) procedimentais


(procedimentos, técnicas e métodos) atitudinais (valores, atitudes e normas)

Essa classificação corresponde, respectivamente, às perguntas: “O que se deve


saber?”, “O que se deve saber fazer?” e “Como se deve ser?”. Assim, no ensino
que propõe a formação integral a presença dos diferentes tipos de conteúdo estará
equilibrada; por outro lado, um ensino que defende a função propedêutica e
universitária priorizará os conteúdos conceituais. Quanto ao segundo referencial
de análise – a concepção dos processos da aprendizagem – Zabala afirma que não é
possível ensinar nada sem partir de uma ideia de como as aprendizagens se
produzem. As aprendizagens dependem das características singulares de cada um
dos aprendizes. Daí decorre que um enfoque pedagógico deve observar a atenção à
diversidade dos alunos como eixo estruturador. Assim, o critério para estabelecer o
nível de aprendizagem serão as capacidades e os conhecimentos prévios de cada
aluno/a. Esta proposição marcará também a forma de ensinar. Zabala defende a
concepção construtivista como aquela que permite compreender a complexidade
dos processos de ensino/aprendizagem. Para esta concepção, “o ensino tem que
ajudar a estabelecer tantos vínculos essenciais e não arbitrários entre os novos
conteúdos e os conhecimentos prévios quanto permita a situação” (p. 38). Na
concepção construtivista, o papel ativo e protagonista do aluno não se contrapõe à
necessidade de um papel também ativo do educador. A natureza da intervenção
pedagógica estabelece os parâmetros em que pode se mover a atividade mental do
aluno, passando por momentos sucessivos de equilíbrio, desequilíbrio e
reequilíbrio. Nesse processo intervêm, junto à capacidade

cognitiva, fatores vinculados às capacidades de equilíbrio pessoal, de relação


interpessoal e de inserção social.Após expor, em condições gerais, o processo de
aprendizagem segundo a concepção construtivista, o autor passa a expor sobre a
aprendizagem dos conteúdos conforme sua tipologia:
Conteúdos factuais

Os conteúdos factuais englobam o conhecimento de fatos, situações, dados,


fenômenos concretos e singulares. São conhecimentos indispensáveis para a
compreensão da maioria das informações e problemas que surgem na vida
cotidiana e profissional. Considera-se que o aluno/a aprendeu um conteúdo factual
quando é capaz de reproduzí-lo. Portanto, a compreensão não é necessária. Diz-se
que o aluno/a aprendeu quando é capaz de recordar e expressar de maneira exata
o original. Quando se referem a acontecimentos pede-se uma lembrança o mais fiel
possível. Se já se tem uma boa compreensão dos conceitos a que se referem os
dados, fatos ou acontecimentos, a atividade fundamental para sua aprendizagem é
a cópia. Este caráter reprodutivo comporta exercícios de repetição verbal e escrita,
etc. Para fazer estes exercícios de caráter rotineiro é imprescindível uma atitude ou
predisposição favorável.

Conteúdos conceituais

Os conteúdos conceituais abrangem os conceitos e princípios. Os conceitos se


referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns,
e os princípios se referem às mudanças que se produzem num fato, objeto ou
situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e que, normalmente,
descrevem relações de causa-efeito ou de correlação. Considera-se que o aluno/a
aprendeu quando este é capaz não apenas de repetir sua definição, mas também
utilizá-la para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou
situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações concretas naquele
conceito que os inclui.

Conteúdos procedimentais

Um conteúdo procedimental é um conjunto de ações coordenadas dirigidas para a


realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar,
calcular, classificar, traduzir, recortado, saltar, inferir, fazer gráficos e tabelas,
propor estratégias para resolução de problemas, etc. Em termos gerais, aprendem-
se os conteúdos procedimentais a partir de modelos especializados. A realização
das ações que compõem o procedimento ou a estratégia é o ponto de partida. O
segundo passo é que a exercitação múltipla – fazê-lo tantas vezes quantas forem
necessárias – é o elemento imprescindível para o domínio competente do conteúdo.
A reflexão sobre a própria atividade é o terceiro passo e permite que se tome
consciência da atuação. O quarto e último passo é a aplicação em contextos
diferenciados que se baseia no fato de que aquilo que se aprende será mais útil na
medida em que se pode utilizá-lo em situações nem sempre previsíveis.
Conteúdos atitudinais

O termo conteúdo atitudinal engloba valores, atitudes e normas. Cada grupo,


apresentando uma natureza suficientemente diferenciada. Considera-se que o
aluno adquiriu um valor quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios
para tomar posição frente àquilo que deve se considerar positivo ou negativo.
Quem aprendeu uma atitude, quando pensa, sente e atua de uma forma mais ou
menos constante frente ao objeto concreto para quem dirige esta atitude. A
aprendizagens de normas considerase três graus: 1º grau: Quando há uma
simples aceitação; 2º Grau: Quando existe uma conformidade que implica certa
reflexão sobre o que significa a norma; 3º Grau: Quando interioriza a norma e
aceita como regra básica de funcionamento da coletividade que a rege.

Concluindo, Zabala identifica e diferencia a concepção tradicional da concepção


construtivista, a partir dos dois referenciais básicos para a análise da prática. Na
concepção tradicional a sequência de ensino/aprendizagem deve ser a aula
magistral, que corresponde aos objetivos de caráter cognitivo, aos conteúdos
conceituais e à concepção da aprendizagem como um processo acumulativo através
de propostas didáticas transmissoras e uniformizadoras. As relações interativas
são de caráter diretivo: professor → aluno; os tipos de agrupamentos se
circunscrevem às atividades de grande grupo. A distribuição do espaço reduz-se ao
convencional. Quanto ao tempo, estabelece-se um módulo fixo para cada área com
uma duração de uma hora. O caráter propedêutico do ensino faz com que a
organização dos conteúdos respeite unicamente a lógica das matérias. O livro
didático é o melhor meio para resumir os conhecimentos e, finalmente, a avaliação
tem um caráter sancionador centrado exclusivamente nos resultados.

Diferentemente, a concepção construtivista apresenta uma proposta de


compreensividade e de formação integral, impulsionando a observar todas as
capacidades e os diferentes tipos de conteúdo. O ensino atende à diversidade dos
alunos, portanto a forma de ensino não pode se limitar a um único modelo.
Conforme Zabala (p. 51) “é preciso introduzir, em cada momento, as ações que se
adaptem às novas necessidades informativas que surgem constantemente”. O
objetivo será a melhoria da prática. Nesta concepção, o conhecimento e o uso de
alguns marcos teóricos levarão a uma verdadeira reflexão sobre a prática, fazendo
com que a intervenção pedagógica seja o menos rotineira possível.

3) As Sequências Didáticas e as Sequências de Conteúdo


Neste capítulo, o autor apresenta o estudo da primeira variável que incide sobre as
práticas educativas: a sequência didática. Ele apresenta quatro unidades didáticas
como exemplo e as analisa sob os aspectos do conteúdo, da aprendizagem, da
atenção à diversidade e da sequência e tipologia dos conteúdos. O autor conclui
que nestas propostas de trabalho aparecem para os alunos diferentes
oportunidades de aprender diversas coisas, e para os professores, uma diversidade
de meios para captar os processos de construção que eles edificam, de
possibilidades de neles incidir e avaliar. Que os diferentes conteúdos que os
professores apresentam aos alunos exigem esforços de aprendizagem e ajudas
específicas. Refletir sobre o processo ensino/aprendizagem implica apreender o
que está sendo proposto de maneira significativa. Discernir o que pode ser objeto
de uma unidade didática, como conteúdo prioritário do que exige um trabalho
mais continuado pode nos conduzir a estabelecer propostas mais fundamentadas,
suscetíveis de ajudar mais os alunos e a nós mesmos. As diferentes propostas
didáticas analisadas têm diferentes potencialidades quanto à organização do
ensino. Portanto, “mais do que nos movermos pelo apoio acrítico a um outro modo
de organizar o ensino, devemos dispor de critérios que nos permitam considerar o
que é mais conveniente num dado momento para determinados objetivos a partir
da convicção de que nem tudo tem o mesmo valor, nem vale para satisfazer as
mesmas finalidades. Utilizar esses critérios para analisar nossa prática e, se
convém, para reorientá-la” (p.86).

4) As Relações Interativas em Sala de Aula: o papel dos professores e dos alunos

Para Zabala (p. 89), as relações que se estabelecem entre os professores, os alunos
e os conteúdos de aprendizagem constituem a chave de todo o ensino e definem os
diferentes papéis dos professores e dos alunos. A concepção tradicional atribui ao
professor o papel de transmissor de conhecimentos e controlador dos resultados
obtidos. Ao aluno cabe interiorizar o conhecimento que lhe é apresentado. A
aprendizagem consiste na reprodução da informação. Esta maneira de entender a
aprendizagem configura uma determinada forma que relacionar-se em classe.Na
concepção construtivista, ensinar envolve estabelecer uma série de relações que
devem conduzir à elaboração, por parte do aprendiz, de representações pessoais
sobre o conteúdo. Do conjunto de relações necessárias para facilitar a
aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que Zabala (p. 92-
104) caracteriza da seguinte maneira:

a) Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para


permitir adaptação às necessidades dos alunos em todo o processo de
ensino/aprendizagem. Por um lado, uma proposta de intervenção suficientemente
elaborada; e por outro, com uma aplicação extremamente plástica e livre de
rigidez, mas que nunca pode ser o resultado da improvisação. b) Contar com as
contribuições e os conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades como
durante sua realização. c) Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para
que conheçam o que têm que fazer, sintam que podem fazê-lo e que é interessante
fazê-lo. d) Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superadas
com o esforço e a ajuda necessários. e) Oferecer ajudas adequadas, no processo de
construção do aluno, para os progressos que experimenta e para enfrentar os
obstáculos com os quais se depara. f) Promover atividade mental autoestruturante
que permita estabelecer o máximo de relações com novo conteúdo, atribuindo-lhe
significado no maior grau possível e fomentando os processos de meta-cognição
que lhe permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos e
processos durante a aprendizagem. g) Estabelecer um ambiente e determinadas
relações presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de confiança, que
promovam a autoestima e o autoconceito. h) Promover canais de comunicação que
regulem os processos de negociação, participação e construção. i) Potencializar
progressivamente a autonomia dos alunos na definição de objetivos, no
planejamento das ações que os conduzirão aos objetivos e em sua realização e
controle, possibilitando que aprendam a aprender. j) Avaliar os alunos conforme
suas capacidades e seus esforços, levando em conta o ponto pessoal de partida e o
processo através do qual adquirem conhecimentos e incentivando a

autoavaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de


controle e regulação da própria atividade.

Concluindo, Zabala afirma que os princípios da concepção construtivista do


ensino e da aprendizagem escolar proporcionam alguns parâmetros que permitem
orientar a ação didática e que, de maneira específica, ajudam a caracterizar as
interações educativas que estruturam a vida de uma classe, estabelecendo as bases
de um ensino que possa ajudar os alunos a se formarem como pessoas no contexto
da instituição escolar.

5) A Organização Social da Classe

Neste capítulo, Zabala analisa a organização social da classe. As diversas formas


de agrupamento dos alunos são úteis para diversos objetivos e para o trabalho de
diferentes conteúdos. Historicamente, a forma mais habitual de preparar as
pessoas mais jovens para sua integração na coletividade eram os processos
individuais. Atualmente são diversas as formas de agrupamento dos alunos e de
organização das atividades às quais o professor pode recorrer.

Grupo/escola
A primeira configuração considerada pelo autor é o grupo/escola. As
características desta organização grupal são determinadas pela organização e pela
estrutura de gestão da escola e pelas atividades que toda escola realiza, tais como
gincana, etc.

Grupos/Classes fixos

O grupos/classe fixos é a maneira convencional de organizar os grupos de alunos


nas escolas. Além de sua facilidade organizativa, oferece aos alunos um grupo de
colegas estável, favorecendo as relações interpessoais e a segurança efetiva.

Grupo/Classes móveis ou flexíveis

A terceira configuração, os grupos/classes móveis ou flexíveis, são agrupamentos


em que os componentes do grupo/classe são diferentes conforme as atividades,
áreas ou matérias. As vantagens são, por um lado, a capacidade de ampliar a
resposta à diversidade de interesses e competências dos alunos e, por outro,
possibilitar que em cada grupo exista uma homogeneidade que favorece a tarefa
dos professores.

Organização das classes

- Como Grande grupo Na organização da classe como grande grupo, todo o grupo
faz o mesmo ao mesmo tempo. É uma forma de organização apropriada para o
ensino de fatos; no caso dos conceitos e princípios aparecem muitos problemas.
Para os conteúdos procedimentais é impossível atender a diversidade. No caso dos
conteúdos atitudinais, o grande grupo é especialmente adequado para aulas em
auditórios, mas é insuficiente.

- Em equipes fixas A organização da classe em equipes fixas consiste em distribuir


os alunos em grupos de 5 a 8 componentes, durante um período de tempo. As
equipes fixas oferecem numerosas oportunidades para trabalhar conteúdos
atitudinais.
- Em equipes móveis ou flexíveis A sexta configuração é a organização da classe
em equipes móveis ou flexíveis. Implica no conjunto de dois ou mais alunos com a
finalidade de desenvolver uma tarefa determinada. São adequadas para o trabalho
de conteúdos procedimentais. Também será apropriada para o trabalho dos
conteúdos atitudinais no âmbito das relações interpessoais.

- Por indivíduo O trabalho individual é especialmente útil para memorização de


fatos, para o aprofundamento da memorização posterior de conceitos e,
especialmente, para a maioria dos conteúdos procedimentais. Uma forma de
trabalho individual especialmente útil é o denominado por Freinet de “contrato de
trabalho”. Nos “contratos de trabalho” cada aluno estabelece um acordo com o
professor sobre as atividades que deve realizar durante um período de tempo
determinado. Essa forma trabalho é interessante só para

aqueles conteúdos que permitem estabelecer uma sequência mais ou menos


ordenada, ou seja, alguns conteúdos factuais e muitos conteúdos procedimentais.
Concluindo: a forma de agrupar os alunos não é uma decisão técnica prévia ou
independente do que se quer ensinar e de que aluno se quer formar; os trabalhos
em grupo não excluem o trabalho e o esforço individuais; os contratos de trabalho
podem constituir-se num instrumento eficaz para articular a um trabalho
personalizado interessante e pelo qual o aluno se sinta responsável; o papel
formativo do grupo/escola condiciona o que pode se fazer nos diferentes níveis da
escola, educativamente falando, ao mesmo tempo que constitui um bom indicador
da coerência entre as intenções formativas e os meios para alcançá-las.

Distribuição do espaço

Quanto à distribuição do espaço: na estrutura física das escolas, os espaços de que


dispõe e como são utilizados corresponde a uma ideia muito clara do que deve ser o
ensino. Parece lógica que a distribuição atual das escolas continue a ser um
conjunto de salas de aula com um conjunto de cadeiras e mesas enfileiradas e
alinhadas de frente para o quadro-negro e para a mesa do professor. Trata-se de
uma disposição espacial criada em função do protagonista da educação, o
professor. A utilização do espaço começa a ser problematizada quando o
protagonismo do ensino se desloca do professor para o aluno. Criar um clima e um
ambiente de convivência que favoreçam as aprendizagens se converte numa
necessidade da aprendizagem e num objetivo do ensino. Ao mesmo tempo, as
características dos conteúdos a serem trabalhados determinam novas necessidades
espaciais. Para a aplicação dos conteúdos procedimentais torna-se necessário
revisar o tratamento do espaço já que é necessária uma atenção às diferenças.
Quanto aos conteúdos atitudinais, excetuando-se o papel da assembleia e das
necessidades de espaço dessa atividade, sua relação com a variável espaço está
associada à série de manifestações que constituem a maneira de entender os
valores por parte da escola.
Quanto à distribuição do tempo

O tempo teve, e ainda tem, um papel decisivo na configuração das propostas


metodológicas. Muitas das boas intenções podem fracassar se o tempo não for
considerado como uma autêntica variável nas mãos dos professores. A
estruturação horária em períodos rígidos é o resultado lógico de uma escola
fundamentalmente transmissora. A ampliação dos conteúdos educativos e,
sobretudo, uma atuação coerente com a maneira como se produzem as
aprendizagens leva os professores a reavaliarem esses modelos inflexíveis. No
entanto, é evidente que o ritmo da escola, de toda uma coletividade, não pode se
deixar levar pela aparente improvisação. O planejamento torna-se necessário para
que se estabeleça um horário que pode variar conforme as atividades previstas no
transcurso de uma semana.

6) A Organização dos Conteúdos

As relações e a forma de vincular os diferentes conteúdos de aprendizagem que


formam as unidades didáticas é o que se denomina organização de conteúdos.
Existem duas proposições acerca das formas de organizá-los: uma baseada nas
disciplinas ou matérias; e a outra, oferecida pelos métodos globalizados, onde os
conteúdos das unidades didáticas passam de uma matéria para outra sem perder a
continuidade.A diferença básica entre os dois modelos está no fato de que para os
métodos globalizados as disciplinas não são a finalidade básica do ensino, e tem a
função de proporcionar os meios ou instrumentos que deve favorecer a realização
dos objetivos educacionais; o referencial organizador fundamental é o aluno e suas
necessidades educativas. No caso dos modelos disciplinares, a prioridade básica são
as matérias e sua aprendizagem.Tomando as disciplinas como organizadoras dos
conteúdos têm-se, na escola, as diversas formas de relação e colaboração entre as
diferentes disciplinas que foram consideradas matéria de estudo possibilitando
estabelecer três graus de relaçõesdisciplinares:1) Multidisciplinaridade: é a mais
tradicional. Os conteúdos escolares são apresentados por matérias independentes
umas das outras.2) Interdisciplinaridade: é a interação entre duas ou mais
disciplinas que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a integração
recíproca dos conceitos fundamentais, dateoria do conhecimento, da metodologia e
dos dados da pesquisa.3) Transdisciplinaridade: supõe uma integração global
dentro de um sistema totalizador.Este sistema favorece uma unidade
interpretativa, com objetivo de constituir uma ciência que explique a realidade
sem parcelamento. Nesta concepção pode se situar o papel das áreas na educação
infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, onde uma aproximação global
de caráter psicopedagógico determina certas relações de conteúdos com pretensões
integradoras. Quanto aos métodos globalizados, sua perspectiva se centra
exclusivamente no aluno e suas necessidades educacionais. Os conteúdos que são
trabalhados procedem de diferentes disciplinas, apesar de que o nexo que há entre
elas não segue nenhuma lógica disciplinar.Esse método nasce a partir do termo
sincretismo introduzido por Claparède e, posteriormente, Decroly com termo
globalismo. Existem vários métodos que podem ser considerados globalizados,
dentre eles quatro, por sua vigência atual, são analisados no livro: os centros de
interesse de Decroly, o sistema de projetos de kilpatrick, o estudo do meio do MCE
e os projetos de trabalho globais. O autor os analisa indicando seus pontos de
partida, suas sequências de ensino/aprendizagem e suas justificativas. Zabala
conclui que, embora todos priorizem o

aluno e o como se aprende, o aspecto que enfatizam na função social é diferente.


No centro de interesse a função social consiste em formar cidadãos preparados
para conhecer e interagir com o meio; o método de projetos de Kilpatrick
considera que sua finalidade é a preparação para a vida de pessoas solidárias que
sabem fazer; para o método de estudo do meio a formação de cidadãos
democráticos e com espírito científico; e, finalmente, os projetos de trabalho
globais entendem que o objetivo é a formação de cidadãos e cidadãs capazes de
aprender a aprender. Contudo, apesar das diferenças, o objetivo básico desses
métodos consiste em conhecer a realidade e saber se desenvolver nela.Concluindo,
o autor afirma que inclinar-se por um enfoque globalizador como instrumento de
ajuda para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos não supõe a rejeição
dasdisciplinas e dos conteúdos escolares. Pelo contrário, implica atribuir-lhes seu
verdadeiro e fundamental lugar no ensino, que vai além dos limites estreitos do
conhecimento enciclopédico, para alcançar sua característica de um instrumento
de análise, compreensão e participação social. Esta característica é que os tornam
suscetíveis de contribuir de forma valiosa para o crescimento pessoal, uma vez que
fazem parte da bagagem que determina o que somos, o que sabemos e o que
sabemos fazer.

7) Os Materiais Curriculares e os outros Recursos Didáticos

Os materiais curriculares são todos aqueles instrumentos que proporcionam ao


educador referências e critérios para tomar decisões, tanto no planejamento como
na intervenção direta no processo de ensino/aprendizagem e de sua avaliação. Por
suas características eles podem ser classificados conforme o âmbito de intervenção
a que se referem, conforme sua intencionalidade ou função, conforme os conteúdos
que desenvolvem e conforme o tipo de suporte que utiliza.Na sequência, o autor
analisa o uso dos materiais didáticos conforme a tipologia dos conteúdos, o suporte
dos diferentes recursos – sua utilização, vantagens e inconvenientes, elabora
propostas de materiais curriculares para a escola e indica alguns critérios para
análise e seleção dos materiais, quais sejam: detectar os objetivos educativos
subjacente a um determinado material; verificar que conteúdos são trabalhados;
verificar a sequência de atividades propostas para cada um dos conteúdos;
analisar cada uma das sequência de atividades propostas para comprovar se
cumprem os requisitos da aprendizagem significativa; e estabelecer o grau de
adaptação ao contexto em que serão utilizados. A conclusão do autor: de nenhum
modo os materiais curriculares podem substituir a atividade construtiva do
professor, nem a dos alunos, na aquisição das aprendizagens. Mas é um recurso
importantíssimo que, se bem utilizado, não apenas potencializa o processo, como
também oferece ideias, propostas e sugestões que enriquecem o trabalho
profissional.

8) A Avaliação

Por que avaliar?, como avaliar?, quem são os sujeitos e quais são os objetos da
avaliação? são as perguntas analisadas no último capítulo. A avaliação é o
processo-chave de todo o processo de ensinar e aprender, sua função se encontra
estreitamente ligada à função que se atribui a todo o processo. Nesse sentido, suas
possibilidades e potencialidades se vinculam para a forma que as próprias
situações didáticas adotam. Quando as avaliações são homogeneizadoras, duras,
fechadas, rotineiras, elas têm pouca margem para se transformarem num fato
habitual e cotidiano. Contrariamente, as propostas abertas favorecem a
participação dos alunos e a possibilidade de observar, por parte dos professores;
oferece a oportunidade para acompanhar todo o processo e, portanto, assegurar a
sua idoneidade. A presença de opções claras sobre a função do ensino e da maneira
de entender os processos de ensino/aprendizagem e que dão um sentido ou outro à
avaliação, soma-se à necessidade de objetivos com finalidades específicas que
atuam como referencial concreto da atividade avaliadora, que a faça menos
arbitrária e mais justa. Ao mesmo tempo exige uma atitude observadora e
indagadora por parte dos professores, que os impulsionem para analisar o que
acontece e tomar decisões para reorientar a situação quando for necessário. E os
professores também devem aprender a confiar nas possibilidades dos alunos para
autoavaliar-se no processo. O melhor caminho para fazer é para ajudar os alunos
a alcançar os critérios que lhes permitam autoavaliar-se, combinando e
estabelecendo o papel que essa atividade tem na aprendizagem e nas decisões de
avaliação. Finalizando, tanto a avaliação quanto a autoavaliação não pode ser um
episódio ou um engano, mas algo que deve ser planejado seriamente.

Sociologia da educação
Por Mayra Poubel
Graduada em História (UFF, 2017)
Mestre em Sociologia e Antropologia (UFRJ, 2012)
Graduada em Ciências Sociais (UERJ, 2009)

Publicado em 21/12/2017
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A Sociologia é, por definição, a ciência que tem como objeto de estudo a sociedade,
através da pesquisa do comportamento humano e suas várias formas de organização.
Seu início enquanto disciplina científica relaciona-se com duas revoluções que
alteraram profundamente o modo de vida dos indivíduos: a Revolução Industrial e a
Revolução Francesa.

O mundo que sucedeu a estes dois acontecimentos foi marcado por transformações
sociais, políticas, espaciais, econômicas, tecnológicas e culturais. A sociologia nasce
então e como uma tentativa de compreensão de situações novas, criadas pela então
nascente sociedade capitalista, uma vez que ela instaura novas formas de organizar a
vida social.

Foram as cidades modernas e o ambiente urbano que possibilitaram o desenvolvimento


da sociologia e sua configuração enquanto área de conhecimento. As transformações
ocorridas após a revolução industrial como deslocamentos populacionais, novas
relações de trabalho, etc., consolidaram a sociologia enquanto ciência, pois, a própria
sociedade passou a se constituir em valioso objeto de estudo.

Embora Auguste Comte (1798-1857) seja considerado tradicionalmente o pai da


sociologia, foi com Émile Durkheim (1858-1917) que a sociologia passa a ser
considerada propriamente uma ciência com metodologia. Utilizando como objeto
específico os fatos sociais que poderiam ser estudados objetivamente como “coisas”, foi
possível romper a tendência dominante de reduzir os fenômenos sociais a experiências
individuais. Para o autor, a vida social era regida por leis e princípios a serem
descobertos com base em métodos associados às ciências naturais. Utilizando as regras
do método sociológico, a sociedade poderia ser classificada como objeto legítimo de
estudo, com natureza e dinâmicas próprias.

Além de atuar decisivamente no estabelecimento do estudo da sociedade enquanto


ciência, Durkheim é considerado o “pai fundador da sociologia da educação”. O autor
defende o argumento de que a educação se organiza enquanto instituição para realizar
uma função moralizadora da sociedade, sendo responsável por imprimir no homem um
conjunto de valores, comportamentos, regras e atitudes que são indispensáveis para
coesão social. A educação teria assim o papel de garantir a manutenção de certos laços
sociais na sociedade moderna através do desenvolvimento de três funções: senso de
disciplina, de pertencimento ao grupo e de autonomia individual dos sujeitos.

Entre os três principais fundadores da sociologia, Durkheim foi quem mais aprofundou
os estudos acerca dos reais mecanismos de desenvolvimento educacional, contudo Karl
Marx e Max Weber também incluíram a educação como ponto de reflexão das suas
macroteorias a respeito da sociedade.
 Para Marx a burguesia utilizava a educação como forma de reprodução
ideológica dos seus interesses, podendo ter o papel de reproduzir a opressão ou
propiciar a emancipação do individuo (libertação);
 Para Weber a educação enquanto racionalidade instrumental de dominação
burocrática era fonte de um novo principio de controle, sendo fator de seleção e
estratificação social.

Os autores perceberam que a posição da educação na estrutura social e sua relação com
outras instituições eram a chave para compreender a dinâmica da mudança educacional.
A educação sendo responsável pela transmissão de valores é também objeto de
transformação social. Conclui-se, portanto que a sociologia da educação tendo como
objeto de privilegiado de estudo a escola e suas relações, não se caracteriza apenas
enquanto formulação teórica, sendo importante na construção da escola como uma
instituição social capaz de fornecer elementos para a construção do conhecimento sobre
a sociedade.

Bibliografia:

http://www.bocc.uff.br/pag/lopes-paula-ducacao-sociologia-da-educacao-e-teorias.pdf

http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/Solciologia%20da%20Educacao.pdf

Oliveira, Persio Santos de. Introdução a sociologia. São Paulo 2001. Editora Ática

Tomazi, Nelson Dacio. Conecte – Sociologia para o Ensino Médio. Editora Saraiva

Tempos moderno, tempos de sociologia: ensino médio: volume único/ Helena


Bomeny...[et al.]. – 4.ed. – São Paulo: Editora do Brasil, 2016; Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 2016. (Série Brasil: ensino médio)

Arquivado em: Educação, Sociologia

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

EDUCAÇÃO
Confira uma análise acerca das diversas dimensões políticas, socioculturais e
pedagógicos envolvidas nas práticas educacional brasileira.

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 CURTIDAS
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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo pesquisar e analisar as diversas dimensões políticas,
socioculturais e pedagógicos envolvidas nas práticas educacional brasileira, bem como a
metodologia utilizada.

O fato de que criamos e vivemos em uma sociedade que se caracteriza


fundamentalmente pela função social, em especial, a função social da escola, apesar das
transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa uma Instituição que
a humanidade elegeu para socializar o saber.

Muito se discute a importância da educação no país, pode parecer algo simples de


questionamento, mas, é algo complexo de se imaginar, devemos analisar a escola como
um todo, ou seja, um processo que envolver todas as partes que integram a sociedade,
cada um com a sua determinada função.

Diante desse cenário humanista, há vários autores de diversos campos do conhecimento,


que levantam os questionamentos das diversas possibilidades da função social da escola
no que tange o sistema educacional aristocrático, poder ser realmente um órgão que
cumpra com a sua função. Inicialmente, eles fomentam argumentos que sustentam a tese
de que seria possível criarmos novos conceitos de pensarmos a escola, não só pela sua
estruturação, mais sim, a sua adequação em transmitir os verdadeiros valores que uma
instituição de ensino pode ou deveria passar para um indivíduo no seu ambiente de
aprendizagem e que possibilite a participação de todos.

Essa entidade de longas tradições continuará a desempenha a sua função social, que é de
transmitir os devidos conhecimentos, para que o homem atual entender as razões das
coisas que ele venha a transformar, inclusive o saber da sua existência. Por conta destas
indagações e das próprias características psíquicas e físicas humanas do homem que lhe
diferencia das demais espécies, pertencente ao conjunto de forças naturais e sociais que
reforçariam essa cultura de ser social, tornando-o uma parte integrante da sociedade que
vive.

2. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA


A função social da escola é o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e
afetivas do indivíduo, capacitando-o a tornar um cidadão, participativo na sociedade em
que vivem. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento,
habilidades e valores necessários à socialização do individuo sendo necessário que a
escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos da leitura, da escrita, da
ciência das artes e das letras, sem estas aprendizagens dificilmente o aluno poderá
exercer seus direitos de cidadania.

A função social da escola, ela é muito relativa e complexa, pois há varias formas de
pensar a educação, para três grandes sociólogos há diferenças da forma de pensar a
função da escola na construção do aluno.

Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social
vigente instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo sempre como
horizonte a instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte
instrumento de coesão social e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para KARL
MARX a educação deve ser vista como um instrumento de transformação social e não
uma educação reprodutora dos valores do capital, para MARX a uma necessidade de
uma escola politécnica estabelecendo três pontos principais: o ensino geral que é o
estudo da literatura, ciências, letras etc.

A educação física que é atividade que promova a saúde do ser e a outra é o estudo
tecnológico que visa acabar com a alienação do proletariado perante a classe dominante.
Para MAX WEBER a educação é um modo pelo qual os homens são preparados para
exercer as funções dentro da sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar
está vinculada enquanto formação integral do homem, uma educação para habilitar o
indivíduo para a realização de uma determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro
de uma sociedade cada vez mais racionalizada e burocrática e estratificada.

Cabe à escola formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de
seus direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do
país, sendo aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais
como: orientação sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e
religiosas etc. Passando a esse aluno a importância da inclusão e não só no âmbito
escolar e sim em toda a sociedade.
Bueno (2010) se posiciona um tanto crítico sobre a realidade da função social da escola,
nestas o social é ignorado. A escola torna-se uma instituição abstrata e homogênea,
quando na realidade como coloca Bueno, cada escola é ímpar, e não deve ser vista de
forma genérica, uma intervenção não funciona em todas as instituições, cada meio tem
que ser vista de acordo com a sua história, com a sua cultura, colocando em pauta que
cada instituição é única.

Atualmente existem projetos para promover cultura na escola, estes visando que os
alunos ampliem sua visão de mundo, valorizando as diferentes manifestações culturais
ao seu redor (...) por meio de ações que estimulem práticas culturais e educacionais nas
escolas com parcerias com instituições artísticas (museus, parques arqueológicos, etc.).
(FONSECA; M. C. G. T. SILVA; M. A. M. SILVA. 2010).

A escola pública nos dias atuais deixa muito a desejar quando se fala de educação e de
formar cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural e pluriétnicas, como a
nossa. A falta de investimentos e de capacitação de professores, escolas sem
infraestrutura adequada para o recebimento desse aluno. O modelo segregado e
homogêneo que com muito esforço está mudando para o modelo de escola inclusiva,
mesmo escolas sem condições adequadas para receber esse aluno.

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As escolas das nossas regiões, na promoção da cidadania não mudam muito nesse
contexto generalizado, escolas que entram em reformas mais não terminam, que falta
merenda, que faltam professores, que não existem equipes disciplinares qualificados
para tais fins, assim, ficando difícil promover a cidadania, cujo, o contexto não sustenta,
ou seja, para o estudioso João Batista oliveira a escola perdeu a sua função social,"
Perdemos a noção da função social da escola. Ela deixou de ser cobrada pelo
cumprimento de suas obrigações essenciais e passou a ser cobrada por milhares de
coisas que ela não tem condição de fazer, como cuidar da educação sexual, educação
para o trânsito, para o consumo etc.", (diz Oliveira, entrevista concedida a Revista Veja
“A Escola perdeu sua função social” em 10/11/2014).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral desta pesquisa foi levantar as devidas compreensões sobre o embate do
questionamento da função social das escolas Brasileiras. Cada uma com suas
particularidades, mas, com a mesma missão, de transmitir os conhecimentos básicos
para que o homem comum possa descobrir as suas habilidades, e que o mesmo venha
adquirir os seus verdadeiros valores como ser humano, que esses conhecimentos ajuda-
o a enxerga os fenômenos humanas e exatas, Levando-se em consideração esses
aspectos, concluímos que no trabalho em questão, estamos cientes que a educação
inclusiva ainda está em processo de desenvolvimento, mas historicamente é visível o
avanço da educação inclusiva.

Entretanto, não podemos negar que a educação é fundamental e sempre será, porém,
merece uma análise critica, e a forma como o processo educativo ocorre para as
diferentes classes dominantes, aonde, mais vagas, mais tempo na escola, mais
disciplinas curriculares, mais e mais regulamentos, superam a dignidade e a cidadania,
para educação inclusiva ser mais eficiente na prática, devemos ter docentes inclusivos,
uma infraestrutura inclusiva, uma diretriz inclusiva e uma sociedade inclusiva, só assim
que vamos colher os resultados da aprendizagem dos nossos alunos, tornando-os, assim
um melhor profissional, um melhor cidadão.

O professor é o protagonista, desta encenação que acontece a milhares de anos, sendo


assim, os verdadeiros heróis deste questionamento. O que assistimos aqui não é uma
ficção, ela é uma mera realidade, tanto para o professor, como para o aluno.

Ele era para ser o centro do universo, por que tudo o que sabemos é fruto de muita
dedicação, em sua formação contínua em adquirir conhecimentos e de transpassar esses,
para as novas e futuras gerações. No nosso ver essa realidade só será mudada quando
estes mestres tiverem realmente os devidos reconhecimentos, não só pelos
reconhecimentos fiscais, mais, sim pela matéria humana que são pessoas honestidade e
dignidade de passar o que é justo e certo para as futuras gerações, cabendo-o a cada um,
que adquiriu esses ensinamentos, buscar colocar em prática no seu convive social.

4. REFERÊNCIAS
Okçana Battini, Giane Albiazzetti, Fábio Luiz da Silva. Sociedade, Educação e
Cultura. São Paulo: Pearson Education do BRASIL, 2013.
Edilaine Vagula, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato. Educação Inclusiva e Língua
Brasileira de Sinais. São Paulo: UNOPAR, 2014.
BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho
pedagógico. Em Acesso em: 23 Maio 2015.
SILVA, Maria; FONSECA, Maria; SILVA, Mirtes. Cultura na Escola: Vivências
Artísticas Culturais no Ensino Público Estadual. Em: Acesso em: 23 de Maio 2015.
Bianca Bibiano, A escola perdeu sua função social no Brasil. Disponível em: Acesso
em: 14 de Maio de 2015.
Frédéric M. Litto, Repensando a Educação em Função de Mudanças Sócias e
Tecnológicas e os Adventos de Novas Formas de Comunicação. Disponível em:
Acesso em: 18 de Maio de 2015.
Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
Disponível em: Acesso em: 15 de Maio de 2015.
José Goldemberg, O repensar da educação no Brasil, Disponível em: Acesso em: 20
de Maio de 2015.
Aline Cambuí Turbio, A função Social da Escola. Disponível em: Acesso em 20 de
maio de 2015.
Ritiélly Nunes Félix, Função Social da Escola na Contemporaneidade. Disponível
em: Acesso em 21 de maio de 2015.
Ione campos Freitas, Função Social da Escola e a Formação do Cidadão. Disponível
em: Acesso em 24 de Maio de 2015.

A Função Social da Escola

PEDAGOGIA
Apesar das transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa a
Instituição que a humanidade elegeu para socializar o saber sistematizado. Isso
denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é difundido o conhecimento que
a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma
de aparelhamento foi capaz de substituí-la.

“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma,
ao longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles
deriva todo o nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até
mesmo as sociedades capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito
poucas inovações” (Brandão, 2005).

Dentro de cada organização existem classes sociais em posições elevadas, as quais


criam e impõem um tipo de educação que visa a atender interesses particulares e
reforçar, cada vez mais, o poder dos privilegiados. E as escolas transformaram-se
nas instituições que mais têm colaborado para a efetivação desses objetivos, visto
que sempre estiveram sobre o controle do estado.

Apesar das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no decorrer


dos anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional onde todos tivessem os
mesmos direitos, onde a intenção principal seria a concepção do homem com plena
autoridade dos próprios meios de libertação; um homem erudito, livre, inteligente
e crítico, que não se deixa manipular e que pode influenciar o estilo de vida e o
futuro do país.

Sabe-se que só existem três maneiras de se transformar uma sociedade: guerra,


revolução e educação. Dentre as três, a Educação é a mais viável, a mais passiva,
porém a que os efeitos só se tornam visíveis em longo prazo.

“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de
dez anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então
educa o povo.” (Provérbio chinês).

O sistema educacional brasileiro fundamenta-se numa filosofia de racionalização e


democratização do ensino, mas na realidade atesta a existência de mecanismos
rígidos de seleção e burocratização, que o configura como elitista.

A educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem. Esse, por


meio da educação formal, deveria colaborar para o desenvolvimento do país e,
acima de tudo, usufruir dos resultados. Porém, tem-se uma educação que serve
como veículo de transmissão das ideias da classe dominante, cujo papel é muito
importante na perpetuação das condições sociais já existentes.

Existe uma tendência em considerar-se instrução somente aquela que ocorre em


escolas, ou seja, o ensino formal. Mas como diz Brandão: “Não há uma forma
única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela
acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o
professor profissional não é o seu único praticante.” Assim, considera-se ensino e
educação todo procedimento que tem por intento intervir na conduta humana.

Atualmente, quiçá pela falta de tempo da maioria dos pais, é imposta à escola toda
a responsabilidade em relação à educação dos alunos. Mas não pode ser desse
modo. Por mais que a escola se encoraje e tenha consciência da sua função, ela
jamais poderá suprir a família. O papel dos pais na educação é de extraordinária
importância para a formação integral do educando, pois os filhos espelham-se nos
atos dos genitores para construir modelos de personalidade e caráter para a
própria vida.

A escola não pode continuar a ser uma clínica de abortos. Os que fracassam na
escola tendem a ser excluídos da sociedade. Detrás do insucesso escolar encobrem-
se aflições, frustrações, amarguras, enfim, sofrimentos. A impulsiva fabricação do
malogro escolar não se restringe a um problema educacional. Trata-se de um
problema social, cultural e até econômico. Com o fracasso escolar justificam-se,
posteriormente, mais tumultos sociais, mais cadeias, mais clínicas psiquiátricas.

A educação não pode ser meramente um processo de influência e reflexão do


passado sobre o presente. Deve ser uma ciência que permita ao educando se
automedicar, acordar a consciência e a responsabilidade mediante valores
essenciais à vida. Uma das finalidades da educação é autorizar que os jovens se
concretizem por meio da ação e do esforço pessoal para procurar e transformar os
valores culturais do passado, adaptando-os à realidade.

Os pais, os mestres e a própria instituição educacional têm como objetivo imprimir


a cultura, mas não apenas. Também têm como desígnio ajudar o jovem a
desenvolver a capacidade de criar suas próprias formas de cultura; promover ao
jovem o desenvolvimento das habilidades pessoais para que ele mesmo seja capaz
de cogitar sobre o que lhe é transmitido, de aceitar, mas acatar com espírito
crítico, independência, liberdade e consciência.

Para John Dewey, “a educação não é algo que deva ser inculcado de fora, mas
consiste no desenvolvimento de dons que todo o ser humano traz consigo ao
nascer.” Destarte, a educação não seria um processo de difusão ou de imposição
dos valores culturais assimilados pelas gerações mais velhas; não seria algo
estruturado deliberadamente pelas instituições, mas germinaria da alma do ser
humano.

Toda vez que se reflete sobre a educação, precisa-se, em princípio, ponderar-se no


ser em que vai processar-se a educação: o homem. Esse, não apenas como elemento
do educativo, mas como atuante do processo educacional. É o homem que
individualiza e estabelece a estrutura, os fins e os objetivos da educação que
pretende. Uma educação para o homem que convive, e não para o indivíduo
absorto; para o homem que encara a vida, que busca situar-se, que aspira ser.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da
escola com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília: CONSED,
2001.

A Função Social da Escola

PEDAGOGIA

Apesar das transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa a


Instituição que a humanidade elegeu para socializar o saber sistematizado. Isso
denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é difundido o conhecimento que
a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma
de aparelhamento foi capaz de substituí-la.
“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma,
ao longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles
deriva todo o nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até
mesmo as sociedades capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito
poucas inovações” (Brandão, 2005).

Dentro de cada organização existem classes sociais em posições elevadas, as quais


criam e impõem um tipo de educação que visa a atender interesses particulares e
reforçar, cada vez mais, o poder dos privilegiados. E as escolas transformaram-se
nas instituições que mais têm colaborado para a efetivação desses objetivos, visto
que sempre estiveram sobre o controle do estado.

Apesar das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no decorrer


dos anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional onde todos tivessem os
mesmos direitos, onde a intenção principal seria a concepção do homem com plena
autoridade dos próprios meios de libertação; um homem erudito, livre, inteligente
e crítico, que não se deixa manipular e que pode influenciar o estilo de vida e o
futuro do país.

Sabe-se que só existem três maneiras de se transformar uma sociedade: guerra,


revolução e educação. Dentre as três, a Educação é a mais viável, a mais passiva,
porém a que os efeitos só se tornam visíveis em longo prazo.

“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de
dez anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então
educa o povo.” (Provérbio chinês).

O sistema educacional brasileiro fundamenta-se numa filosofia de racionalização e


democratização do ensino, mas na realidade atesta a existência de mecanismos
rígidos de seleção e burocratização, que o configura como elitista.
A educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem. Esse, por
meio da educação formal, deveria colaborar para o desenvolvimento do país e,
acima de tudo, usufruir dos resultados. Porém, tem-se uma educação que serve
como veículo de transmissão das ideias da classe dominante, cujo papel é muito
importante na perpetuação das condições sociais já existentes.

Existe uma tendência em considerar-se instrução somente aquela que ocorre em


escolas, ou seja, o ensino formal. Mas como diz Brandão: “Não há uma forma
única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela
acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o
professor profissional não é o seu único praticante.” Assim, considera-se ensino e
educação todo procedimento que tem por intento intervir na conduta humana.

Atualmente, quiçá pela falta de tempo da maioria dos pais, é imposta à escola toda
a responsabilidade em relação à educação dos alunos. Mas não pode ser desse
modo. Por mais que a escola se encoraje e tenha consciência da sua função, ela
jamais poderá suprir a família. O papel dos pais na educação é de extraordinária
importância para a formação integral do educando, pois os filhos espelham-se nos
atos dos genitores para construir modelos de personalidade e caráter para a
própria vida.

A escola não pode continuar a ser uma clínica de abortos. Os que fracassam na
escola tendem a ser excluídos da sociedade. Detrás do insucesso escolar encobrem-
se aflições, frustrações, amarguras, enfim, sofrimentos. A impulsiva fabricação do
malogro escolar não se restringe a um problema educacional. Trata-se de um
problema social, cultural e até econômico. Com o fracasso escolar justificam-se,
posteriormente, mais tumultos sociais, mais cadeias, mais clínicas psiquiátricas.

A educação não pode ser meramente um processo de influência e reflexão do


passado sobre o presente. Deve ser uma ciência que permita ao educando se
automedicar, acordar a consciência e a responsabilidade mediante valores
essenciais à vida. Uma das finalidades da educação é autorizar que os jovens se
concretizem por meio da ação e do esforço pessoal para procurar e transformar os
valores culturais do passado, adaptando-os à realidade.

Os pais, os mestres e a própria instituição educacional têm como objetivo imprimir


a cultura, mas não apenas. Também têm como desígnio ajudar o jovem a
desenvolver a capacidade de criar suas próprias formas de cultura; promover ao
jovem o desenvolvimento das habilidades pessoais para que ele mesmo seja capaz
de cogitar sobre o que lhe é transmitido, de aceitar, mas acatar com espírito
crítico, independência, liberdade e consciência.

Para John Dewey, “a educação não é algo que deva ser inculcado de fora, mas
consiste no desenvolvimento de dons que todo o ser humano traz consigo ao
nascer.” Destarte, a educação não seria um processo de difusão ou de imposição
dos valores culturais assimilados pelas gerações mais velhas; não seria algo
estruturado deliberadamente pelas instituições, mas germinaria da alma do ser
humano.

Toda vez que se reflete sobre a educação, precisa-se, em princípio, ponderar-se no


ser em que vai processar-se a educação: o homem. Esse, não apenas como elemento
do educativo, mas como atuante do processo educacional. É o homem que
individualiza e estabelece a estrutura, os fins e os objetivos da educação que
pretende. Uma educação para o homem que convive, e não para o indivíduo
absorto; para o homem que encara a vida, que busca situar-se, que aspira ser.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da
escola com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília: CONSED,
2001.

A função social da escola a partir da formação de sujeitos históricos

PEDAGOGIA

A escola, enquanto instituição formadora, tem como função instrumentalizar o sujeito,


entendido como um ser social que estabelece múltiplas relações para produzir e
reproduzir sua vida em sociedade.

Estas relações são vivenciadas nas famílias, nas instituições, nos movimentos sociais,
entre outras. Desta maneira o sujeito se forma e é formado a partir da base biológica e
da prática social estabelecida.

Uma escola preocupada com a formação cidadã precisa estabelecer a leitura da


organização da sociedade, os princípios que a regem e definir o processo educativo para
os sujeitos a partir de sua historicidade, pois o conhecimento não é dado a priori, não é
algo natural, deve ser conquistado.

Segundo a concepção histórica, o ser humano é um ser em processo, que ao transformar


a natureza, também se transforma e na condição de ser humano, faz história e produz
conhecimentos.

O sujeito, então, se define pela produção de seus bens e pelo seu trabalho coletivo, na
interação entre o sujeito e a sociedade em que está inserido.

Saviani (1997), sobre esse aspecto, explica que:


[...] o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada
indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à
identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da
espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente,
à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.

O processo de apropriação e reapropriação do conhecimento, a organização coletiva do


trabalho de sala de aula e o relacionamento interpessoal são elementos fundamentais
que se constituem na unidade do trabalho pedagógico da escola.

As relações que se estabelecem entre os sujeitos da aprendizagem devem refletir os


fundamentos epistemológicos que fundamentam esse processo.

Compreender como se ensina e como se aprende requer um entendimento de como o


conhecimento é produzido (fundamentos epistemológicos) e de como se estabelece sua
relação didática (fundamentos didático-pedagógicos).

O conhecimento organizado historicamente é o instrumental que permite a análise e a


compreensão da sociedade em que o sujeito está inserido.

A apropriação do conhecimento não se baseia simplesmente em obter informações, mas


em uma reelaboração dessas informações que possibilitam novos conhecimentos e
práticas transformadoras.
A apropriação do conhecimento mediado pelo processo de ensino e de aprendizagem
organizado na escola se dá na interação do sujeito consigo mesmo, com outros sujeitos e
com o objeto do conhecimento.

Assim, aprender implica elaborar, produzir, reproduzir e resolver problemas.

A educação como direito social está garantida no artigo 205 da Constituição Federal: “A
educação direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

A escola, segundo a LDB, tem como função social formar o cidadão, e, desse modo,
garantir as finalidades registradas no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”.

Com essa abordagem constata-se a necessidade da escola se organizar para empreender


uma educação que ofereça respostas às demandas sociais.
A organização da escola, sua prática cotidiana está vinculada a uma gestão, que na ótica
deste texto, se pretende democrática.

Uma gestão que vá além dos aspectos burocráticos, que ao gerir os processos
administrativos e pedagógicos o faça contemplando a participação de todos os sujeitos
atuantes e partícipes da instituição.

Para gerenciar a unidade escolar a partir dos princípios aqui apontados, há necessidade
do gestor dispor de “ferramentas” que o apoiem nesse trabalho.

Com isto o texto a partir de agora expõe procedimentos que oferecem sustentação à
gestão democrática na escola.

por COLUNISTA PORTAL - EDUCAÇÃO

Globalização, novas tecnologias, integração de merc


ados, políticas públicas, questão ambiental,
regionalismos, educação permanente, acirrada compet
ição nos mercados internacionais e outras temáticas
não
podem passar despercebidas pela escola.
Sabemos da intensa, acelerada, vívida e, por vezes,
dolorosa metamorfose pela qual passa o mundo.
Assistimos televisão, nos plugamos na rede mundial
de computadores, lemos jornais e revistas. Estamos
atualizados quanto à informação, mas que uso faz de
tudo aquilo que ficamos sabendo?
Por exemplo, uma das constatações de pesquisadores
dos mais diversos países, inclusive do Brasil,
refere-se ao fato de que as novas gerações de habit
antes do planeta são eminentemente visuais.
ESCOLA = Objeto de socialização junto com a família
vai ensinar os valores culturais, institucionais
que são passados de geração para geração, a partir
do século XVII inicia-se o processo de aprendizagem
forma
(Escola), Ex. Escola adota métodos, escolhe currícu
lo, cria um regimento, normas, regras e um sistema
de
avaliação.
4.5. Processo De Individualismo
O individualismo reflete o estilo de vida urbano. E
sse processo vai ter início com o crescimento da
cultura urbana, as pessoas deixaram suas casas para
irem para a cidade grande. O individualismo nas cu
lturas
se torna cada vez mais importante para entender o f
uncionamento do mundo contemporâneo; por este motiv
o
cada vez mais antropólogos contemporâneos têm tomad
o essa perspectiva como estudo das sociedades, já q
ue
é uma das formas de retratar mais adequadamente a c
omplexidade das relações atuais. Pois, como diz Vel
ho, a
sociedade moderno-contemporânea é cheia de heteroge
neidade e variedade de experiências e costumes.
Perspectiva de “Individualismo e Cultura”.
Falando de um crescente individualismo na sociedade
contemporânea, cabe, aqui, fazer uma ressalva
e distinguir os significados dos termos individuali
smo e individualidade no contexto geral, para que n
ão haja
confusões. Segundo o dicionário Aurélio, o termo in
dividualidade serve para caracterizar o que constit
ui o
indivíduo; o caráter especial ou particularidade qu
e distingue uma pessoa ou coisa; e pode significar,
no sentido
figurado, personalidade.
O individualismo, por sua vez, se trata da existênc
ia individual, do sentimento ou conduta egocêntrica
.
Cabe aqui também completar a seqüência de termos qu
e estão inseridos neste contexto, começando por aqu
ele
que é raiz e dá origem aos outros termos, trata-se
da noção de indivíduo. Indivíduo significa indiviso
; o exemplar
de uma espécie qualquer, orgânica ou inorgânica, qu
e constitui uma unidade distinta; a pessoa humana
considerada em suas características particulares, c
riatura; pessoa qualquer; sujeito, cidadão. O termo
individual
é relativo a indivíduo; peculiar a, ou executado po
r uma só pessoa. Individualizar é o caráter de torn
ar - se
individual.
4.6. A Escola e o Controle Social
Controle social é um conjunto heterogêneo de recurs
os materiais e simbólicos disponíveis em uma
sociedade para assegurar que o individuo se comport
em de maneira previsível e de acordo com regras e
preceitos vigentes. Esse controle social é importan
te na educação pra ver como a escola enquanto insti
tuição
funciona.
A sociedade precisa de normas e regras para convivê
ncias com os indivíduos, onde essas regras vão
ser construídas da partir do momento que determinad
os valores passam a ser importantes para a organiza
ção
daquela sociedade ou grupo social.
Para que isso funcione foi criado um mecanismo de c
ontrole. O controle social é uma relação de
“poder”, pois nem todos podem exercer esse controle
. Entra o controle social no momento em que cada in
dividuo
deve desempenhar seu papel para o funcionamento per
feito da sociedade. Existem instituições encarregad
as
pra exercer esses controles.
Padrão de comportamento surge a partir do momento e
m que os valores vão ser obrigatórios, e que
são aceitos pela sociedade ou não.
O comportamento seria um conjunto de atitudes e rea
ções que tem o individuo em face e em relação
ao seu meio social. Os indivíduos pode não aceitar
certos padrões impostos, que é o que se chama de
comportamento desviante. Esses padrões sociais de c
omportamento são construídos socialmente.
Através do controle social é que a sociedade vai te
r seus vários agentes de socialização, e a escola é
um deles que vai gerar mecanismo a adotar aquele co
mportamento com modelo aceito.
Um dos mecanismos mais utilizados pela sociedade sã
o a persuasão e a coerção e uma das maneiras
mais utilizadas para exercer essa persuasão e coerç
ão são os meios de comunicação de massa.
O controle social pode ser negativo, positivo, form
al, informal, interno e externo.
Alguns teóricos trabalharam mais a questão da trans
formação social, sendo eles: Karl Marx, Pierre
Bourdieu, Michael Foucault, Segundo Freud.
4.7. A Escola e o Desvio Social
Desvio social ou comportamento desviante define-se
aquele cujo comportamento não correspondeu ao
esperado pelo grupo social.
4.7.1.Fatores Facilitadores do Desvio Social
Falha no processo de socialização
Sanções fracas
Não compreensão das normas sociais
Execução injusta ou corrupta da lei
Devemos observar que o fato de existir um conjunto
de punições e sanções não é suficiente para
garantir que não haja desvios de comportamento na s
ociedade. Seria interessante se os códigos de postu
ra
instituíssem recompensas para os casos de conformid
ade, o que deveria ser vir de motivação para os ind
ivíduos,
mas não seria suficiente, uma vez que se observa qu
e a maioria das pessoas que apresentam desvio de
comportamento, tem como objetivo romper com a ordem
preestabelecida. Esse rompimento pode estar
relacionado com o desejo de mudança ou até mesmo a
transformação da sociedade em que vive.
Nem todos os comportamentos que desafiam a ordem es
tabelecida, podem ser definidos como desvio
social. Para se caracterizar desvio, é preciso que
o indivíduo apresente um comportamento que infrinja
alguma
norma ou regra aceita pelo seu grupo social. As teo
rias sociológicas do desvio podem ser agrupadas em
três
correntes:
Regulação Social
– Considera a oposição entre os desejos e as pulsõ
es individuais e as regras
impostas pela sociedade;
Contradição Social
– De acordo com essa teoria, a motivação para o de
svio é um produto social,
não aceita a idéia de que essa motivação estaria in
scrita na natureza humana;
Cultural
– Onde pode haver conflito entre o que o indivíduo
interioriza como sendo as normas do
seu grupo e as normas legais dominantes da sociedad
e.
4.7.2. Comportamento Desviante:
A idéia de comportamento desviante deve ser analisa
da a partir dos valores da própria sociedade que
estabeleceu o padrão a ser seguido. O que é conside
rado desvio social para um grupo, pode não ser para
o
outro. E só é considerado desvio quando for não maj
oritariamente aceito pela sociedade.
Em todas as sociedades são criados grupos de regras
a ser seguidas, e são criados mecanismos de
controle para garantir que assim aconteça, e sançõe
s para o caso de rompimento. Quem não aceita a impo
sição
das normas e adota um comportamento de transgressão
, passa a ser marginalizado pela sociedade. Mas dev
e-
se lembrar que pode tratar-se de um indivíduo que e
stá tentando mudar, transformar a sociedade em que
vive. E
em alguns casos, basta apenas orientá-lo para que d
eixe de apresentar o comportamento indesejado. É pr
eciso
tomar cuidado para não olhar para todo e qualquer c
omportamento desviante, como algo ruim ou negativo,
pode
perfeitamente ser o prenúncio de alguma coisa nova,
e que se mostrará melhor para o grupo.
4.8.Mudança Social
Transformação social, mudanças, o dinamismo do soci
al - significa que só o homem tem a
possibilidade de mudar o meio que vive necessidades
, ambientes, etc.
4.8.1.Características das Mudanças Sociais
Mudanças sociais temporários
Mudanças sociais permanentes
Mudanças sociais coletivas
Mudanças sociais alteram a estrutura social, as mud
anças sociais mudam história do grupo ou de toda
a humanidade, as mudanças sociais reforçam o papel
de sujeito da historia do homem, nos somos os agent
es da
nossa historia, as mudanças sociais são localizadas
e mapeadas no tempo,significa conduzir de adequar
rupturas mudanças.
4.8.2. Causas Das Mudanças Sociais Originam De Fato
res Tanto Externos Tantos Internos.
Fator externo ligado transformar num todo ou num gr
upo.
Fator interno ligado a anseios a não aceitação, se
rebelam e transforma
Fator determinante vai ver quatro deles.
Fatores determinantes geográficos, impostas pela na
tureza onde o grupo vivia condições
geográficas, local onde vivia que gera mudanças.
Fatores determinantes biológicos historiam da human
idade como acontece acompanha através da
historia.
Fatores determinantes sociais, grandes revoluções,
guerras.
Fatores determinantes culturais, movimentos cultura
is geram o tipo de sociedade outra forma de
organização social.
Perceber qual a fonte dessas mudanças, da onde vem
o extremo inicial para acontecer o impacto na
vida social, tentar perceber igual a direções vão e
ssas mudanças num todo, se ela pode ser controlada,
freada
ou acelerada se necessário através da mudança socia
l e de sua ação sobre a educação, tem pessoas mais
capacitadas para criticas social e para a promoção
de outras mudanças.Conflitos ter um aspecto de tran
sformar
uma mudança benéfica.
Fatores determinantes promotor de mudanças sociais
podem ser conflitos, garantir à estabilidade a
sociedade.Significa momento de ordem pode ser fraqu
ejada ou questionada mais não necessariamente mudad
a,
pode ser uma troca de idéias, a mudança é benéfica
quase sem aspecto de não corresponder os interesses
,
gerar conflitos.Sociedade moderna aberto a mudanças
, qualquer o temor perde o ponto de equilíbrio gera
o
conflito para já trazer harmonia ou resgatar a esta
bilidade.
Como fica a educação nesse processo asserção pedagó
gica e a mudança social a educação deve ser
analisadas dentro de um contesto, se mudar o contes
to então se mexe na educação.A formação dos alunos
críticos mais desenvolvidos prepara para a vida soc
ial, agentes promotor da mudança social. Educação e
escola
difundem novos valores, novas aliados padrões de co
mportamentos, altera funções.
O homem é o sujeito da mudança da sua própria histo
ria tem o potencial de transformar a educação,
objetivo transformar o cidadão critico e consciente
, forma de fazer isso a busca do autoconhecimento,
colaborar
com os problemas na sala de aula o desenvolvimento
deles, formação, cultura, não só consumismo, constr
uir a
cidadania, mudanças sociais voltada para o bem da c
oletividade como um todo, a mudança social signific
a
evolução social, avanços ou adaptações como devemo
s reagir com as mudanças.
4.9. Estratificação Social
Quando se fala em estratificação social se está fa
lando da diferenciação de formas hierárquicas de
indivíduos e grupos em posições (status), estamento
s ou classes. A estratificação social pode ser fei
ta através
de:
a)
Castas compostas de um número muito grande de grup
os hereditários. Os papéis das pessoas na
sociedade são determinados por sua ascendência (pos
ição que os pais ocupavam na sociedade). Esse é um
modelo de estratificação que não apresenta nenhuma
possibilidade de mudança de posição social, por iss

chamado de fechado, pois a pessoa que pertence a um
a casta só se pode casar com um membro da mesma
casta. Ex. na Índia a estrutura de castas tem natur
eza religiosa.
Ensino Fundamental (antigo primeiro grau)
Ensino Médio (antigo segundo grau)
Ensino Superior
Educação de Jovens e adultos (antigo supletivo)
Ensino Técnico
4.11.2. Ensino público
É a forma de ensino em que o estado é a instituição
patrocinadora da escola ou universidade de
referência.
No Brasil, o ensino público para escolas de ensino
fundamental é famoso por geralmente ter uma
qualidade inferior que o ensino privado, com raras
exceções como o Colégio Militar ou o tradicional Co
légio
Pedro II do Rio de Janeiro de ensino federal está c
onstantemente entre as melhores escolas do país. Po
rém,
para ensino médio, o ensino público consegue obter
escolas de qualidade, como por exemplo os Centros
Federais de Educação Tecnológica (CEFET), as ETECs
e os Colégios de Aplicação das universidades públic
as.
O ensino público para o ensino superior costuma ter
melhores professores e vestibulares mais
concorridos que no ensino particular, porém é comum
possuir menos equipamentos.
4.11.3. Ensino fundamental
É uma das etapas da educação básica no Brasil. Tem
duração de nove anos, sendo a matrícula
obrigatória para todas as crianças com idade entre
seis e 14 anos. A obrigatoriedade da matrícula ness
a faixa
etária implica na responsabilidade conjunta: dos do
s pais ou responsáveis, pela matrícula dos filhos;
do Estado
pela garantia de vagas nas escolas públicas; da soc
iedade, por fazer valer a própria obrigatoriedade.
Regulamentado por meio da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação, em 1996, sua origem remonta ao
Ensino de
Primeiro Grau
, que promoveu a fusão dos antigos curso primário (
com quatro a cinco anos de duração), e do
curso ginasial, com quatro anos de duração, este úl
timo considerado, até 1971, ensino secundário.
A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi amp
liada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei
nº 3.675/04, passando a abranger a Classe de Alfabe
tização (fase anterior à 1ª série, com matrícula ob
rigatória
aos seis anos) que, até então, não fazia parte do c
iclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e
em parte da
rede particular era realizada normalmente na 1ª sér
ie). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até
2010 para
estados e municípios se adaptarem.Passando agora a
se configurar dessa maneira:
Alfabetização = 1º ano
1ª série = 2° ano
2ª série = 3° ano
3ª série = 4° ano
4ª série = 5° ano
5ª série = 6° ano
6ª série = 7° ano
7ª série = 8° ano
8ª série = 9° ano
4.12.Organização
O
ensino fundamental
possui uma organização convencional que acaba cara
cterizando-o em dois
ciclos. O primeiro que corresponde aos primeiros ci
nco anos (chamados anos iniciais do ensino fundamen
tal) é
desenvolvido, usualmente, em classes com um único p
rofessor regente. O segundo ciclo corresponde aos a
nos
finais, nos quais o trabalho pedagógico é desenvolv
ido por uma equipe de professores especialistas em
diferentes disciplinas. Essa forma de organização d
o ensino fundamental remonta à antiga divisão do en
sino
primário em relação ao primeiro ciclo do ensino sec
undário (ginasial).
Nos primeiros anos, as crianças e adolescentes são
estimulados através de atividades lúdicas, jogos,
leituras, imagens e sons, principalmente no primeir
o nível. Através dos vários processos pedagógicos,
busca-se
conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal
, familiar e social.
Nos anos finais, os adolescentes aprofundam os conh
ecimentos adquiridos no ciclo anterior e iniciam
os estudos das matéria que serão a base para a cont
inuidade no ensino médio.
Ensino doméstico
ou
domiciliar
é "aquele que é leccionado, no domicílio do aluno,
por um familiar ou
por pessoa que com ele habite"
[1]
, em oposição ao ensino numa instituição tal como u
ma escola pública, privada
ou cooperativa, e ao ensino individual, em que o al
uno é ensinado individualmente por um professor dip
lomado,
fora de uma instituição de ensino (mesma fonte).
4.13.História
Antes da criação da escolaridade obrigatória e subs
equente criação de instituições públicas de ensino,
a maioria da educação em todo o mundo decorria no s
eio da família ou comunidade
[
carece de fontes
?]
, e apenas uma
pequena proporção da população se deslocava a escol
as ou empregava tutores. Por exemplo, no ano de 190
0,
já após a Reforma de João Franco e Jaime Moniz (Dec
retos de 22/12/1894 e 14/8/1895), o "ensino liceal"
português contava ainda 247 dos 4606 alunos (5%) em
ensino doméstico .
4.14.Métodos
O ensino doméstico é sempre a partir de casa e os t
utores ou professores são pessoas da própria
família ou comunidade, regra geral os pais. Este en
sino pode ou não ser apoiado por uma escola, que po
de
providenciar explicações para os pais-tutores, ou u
m ambiente social para que a criança possa passar a
lgumas
horas da semana com outras crianças da mesma idade
que frequentam a escola.
O currículo pode ser dirigido, sendo bastante semel
hante ao existente nas escolas, ou os pais-tutores
podem seguir um currículo livre, ou mesmo a ausênci
a de currículo, permitindo à criança que aprenda de
forma
auto-didáctica. Esta última forma de ensino domésti
co teve como principal proponente o educadoramerica
noJohn
Holt (1923–1985), que cunhou o termo
unschooling
("des-escolar") em 1977 na sua revista
Growing Without
Schooling
.
4.15.Motivações
As motivações para educar uma criança em casa podem
incluir os seguintesfactores religiosos ou
ideológicos;
liberdade de currículo, ou até a ausência do mesmo;
possibilidade de experimentar modelos educativos al
ternativos;
ensino adaptado às necessidades da criança, por exe
mplo um ensino mais exigente do que é dado nas
escolas;
flexibilidade de horários;
mobilidade geográfica dos pais.
5. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A sociologia da educação é uma disciplina que estud
a os processos sociais do ensino e da
aprendizagem. Tanto os processos institucionais e o
rganizacionais nos quais a sociedade se baseia para
prover
educação a seus integrantes, como as relações socia
is que marcam o desenvolvimento dos indivíduos nest
e
processo são analisados por esta disciplina.
A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia
que estuda a realidade socioeducacional e os
processos educacionais de socialização. Tem como fu
ndadores Émille Durkheim, Karl Marx e Max Weber.
Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da Educa
ção sistematizada em obras como Educação e Sociolog
ia,
A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.
A Sociologia da Educação oportuniza aos seus pesqui
sadores e estudiosos compreender que a
educação se dá no contexto de uma sociedade que, po
r sua vez, é também resultante da educação. Também
oportuniza compreender e caracterizar a inter-relaç
ão ser humano/sociedade/educação à luz de diferente
s
teorias sociológicas.
A Associação Internacional de Sociologia possui o C
omite de Pesquisas em Sociologia de Educação
desde 1971.
No Brasil, um dos pioneiros na Sociologia da Educaç
ão foi Fernando Azevedo, signatário do Manifesto
dos Pioneiros da Escola Nova em 1932, responsável p
ela Reforma do Ensino no então Distrito Federal (19
27).
Foi ainda um dos intelectuais responsáveis pela fun
dação da Universidade de São Paulo - USP em 1934.
O estudo de sociedades culturalmente diferentes ofe
rece ferramentas importantes nesta análise. O
conhecimento de como diferentes culturas se reprodu
zem e educam seus indivíduos permite uma aproximaçã
o
dos processos mais estruturais que compõem a educaç
ão de uma forma mais ampla. A sociologia da educaçã
o
é a extensão da sociologia que estuda a realidade s
ocioeducacional. Oportuniza aos pesquisadores
compreender que a educação se dá no contexto da soc
iedade, e não apenas na sala de aula, caracterizand
oa
relação que há entre ser humano, sociedade e educaç
ão através de diferentes teorias sociológicas.
Segundo Durkheim, a sociologia da educação serviria
para os futuros professores para uma nova moral
laica e racionalista, sem influência religiosa.
A sociologia da educação começou a se consolidar po
r Marx e Engels, como o pensamento sobre as
sociedades de seu tempo, criando uma relação de edu
cação e produção. As concepções deles têm como iníc
io
a revolução industrial, criando a educação politécn
ica, que combina a instituição escolar com o trabal
ho
produtivo, acreditando que dessa relação nasceria u
m dos mais poderosos meios de transformação social.
Em suma, a sociologia foi criada pela necessidade d
o sistema capitalista, fazendo a junção do
conhecimento ao trabalho para assim ter uma obtençã
o maior de lucro no trabalho e na produção.A import
ância
da Sociologia para os futuros docentes está,especia
lmente, em fornecer-lhes instrumentos para a anális
e da
sociedade, ajudá-los a pensar o lugar da educação n
a ordem social e a compreender as vinculações da
educação com outras instituições (família, comunida
de, igrejas, dentre outras). Isso significa tornar
mais claros
os horizontes de sua prática profissional e sua rel
ação com a sociedade histórica e contemporânea.
5.1. Os Primeiros Grandes Sociólogos: A Educação Co
mo Tema e Objeto de Estudo
Entende-se educação como um caminho para propiciar
o pleno desenvolvimento da personalidade, das
aptidões e das potencialidades, tendo como fim últi
mo o exercício pleno da cidadania. De acordo com
TEDESCO(2004, p. 34), educação [...] é mais do que
apenas a transmissão de conhecimentos e a aquisição
de
competências valorizadas no mercado. Envolve valore
s, forja o caráter, oferece orientações, cria um ho
rizonte de
sentidos compartilhados, em suma, introduz as pesso
as numa ordem moral. Por isso mesmo, também deve da
r
conta das transformações que experimenta o contexto
cultural imediato em que se desenvolvem as tarefas
formativas, ou seja, o contexto de sentidos e signi
ficados que permite que os sistemas educacionais fu
ncionem
como meio de transmissão e integração culturais.
De acordo com LAKATOS (1979, p. 23), a sociologia d
a educação “examina o campo, a estrutura e o
funcionamento da escola como instituição social e a
nalisa os processos sociológicos envolvidos na inst
ituição
educacional”.
5.1.1. Auguste Comte
Foi Auguste Comte (1798-1857) quem deu o primeiro p
asso e a quem é atribuído o uso, pela primeira
vez, da palavra sociologia. É de Comte também a pre
ocupação de dotar a sociologia de um método,
preferencialmente alguma coisa bem parecida com os
métodos usados pelas ciências naturais, para que nã
o
restassem dúvidas sobre o fato de ser ela uma ciênc
ia – a física social, como ele a definia inicialmen
te.
Acreditava ser necessário que fossem elaboradas lei
s do desenvolvimento social, isto é, leis que
deveriam ser seguidas para que a vida em sociedade
fosse possível. Essa maneira de ver a sociedade (co
mo
alguma coisa passível de ser controlada apenas por
normas, regras e leis) e a sociologia (como a ciênc
ia que se
encarregaria de fornecer os instrumentos para isso)
, se dá no contexto do Positivismo. Comte priorizou
a noção
de consenso, que se apoiaria em idéias e crenças co
muns, se não a todos, ao menos à maioria da socieda
de, e
na supremacia do todo sobre as partes.
5.1.2. Èmile Durkheim
Durkheim analisou as estruturas e instituições soci
ais, bem como as relações entre o indivíduo e a
sociedade, analisando as novas relações de poder qu
e se configuravam na Europa da sua época. Via a
educação como um processo contínuo e como um caminh
o em direção à ordem e à estabilidade, conforme
determinados valores éticos fossem passados.
Dizia também que a sociedade é mais do que a soma d
e seus membros e que, portanto, deveriam ser
analisadas suas interações e o sistema que daí se o
riginaria. Enfatiza em sua obra que o comportamento
dos
grupos sociais não pode ser reduzido ao comportamen
to dos indivíduos que fazem parte desse grupo. Part
e da
noção de fato social, isto é, a maneira de pensar,
agir e sentir de um grupo social, entendendo a soci
edade como
um conjunto de fatos sociais que só poderiam ser es
tudados se fossem tratados como coisas.
Caracterizou o fato social como sendo comum a todos
os membros da sociedade ou à sua maioria
(princípio da generalidade); externo ao indivíduo,
isto é, que existe independentemente da sua vontade
(princípio
da exterioridade); coercitivo, uma vez que acaba po
r pressionar os indivíduos para que sigam o comport
amento
esperado, estabelecido como sendo o padrão (princíp
io da coercividade). Daí a possibilidade concreta q
ue
Durkheim percebeu de se poder tratar o fato social
como “coisa”.
Distingue dois tipos de sociedades, pautadas no qu
e chamou de solidariedade mecânica e
solidariedade orgânica, dependendo da intensidade d
os laços que unem os indivíduos. Para ele, as socie
dades
antigas apresentavam a divisão do trabalho fundamen
tada na solidariedade mecânica. Nesta, cada indivíd
uo
conseguia realizar um conjunto de atividades onde h
avia um pequeno número de habitantes e certa semelh
ança
de funções permitindo a um indivíduo ou a outro exe
cutar tais ou quais tarefas devido à aproximação en
tre elas.
(VIEIRA, 1996, p. 53).
A sociologia da educação para Durkheim seria um esf
orçono sentido de refletir sobre os processos da
ação educativa no intento de conhecê-los, explicá-l
os e exprimir a sua natureza, o que deve ser acompa
nhado
pela observação histórica do seu processo evolutivo
e, tendo por base o conhecimento científico da soc
iedade e
da educação, é possível encontrar caminhos para a t
omada de decisões ou as reformas sociais. (TURA, 20
02, p.
39).
5.1.3. Karl Marx
Karl Marx (1818-1883) vê a sociedade como um todo c
omposto de várias partes, como a economia, a
política e as idéias (a cultura). Mas, para ele, a
economia seria a base de toda a organização social
e as
explicações para os fenômenos sociais viriam do apr
ofundamento da análise econômica. Marx pensou de fo
rma
crítica sobre o Estado, que de alguma forma legitim
aria a apropriação por uma minoria dos meios de pro
dução,
com o objetivo de explorar a força de trabalho do p
roletariado, classe que para Marx seria a classe
revolucionária. Mas, para tanto, a classe operária
deveria conhecer a si mesma em termos teóricos, ao
mesmo
tempo em que implementaria uma prática social que s
eria reflexo dessas escolhas conscientes.
Parte da premissa de que é em torno da produção que
a sociedade se organiza, sendo o homem o
sujeito de sua própria história, a partir do trabal
ho e das atividades criativas que desenvolve. É pel
o trabalho,
segundo Marx, que o homem se constrói e é em torno
da produção que toda a sociedade se organiza as
condições de trabalho são determinantes. Entretanto
, para que a transformação se realize, a partir da
atuação do
proletariado, é preciso que a prática seja orientad
a pela teoria. Daí a importância da sociologia para
Marx.
De acordo com Costa (2005, p. 125), Para Marx, a so
ciedade é constituída de relações de conflito e é
de sua dinâmica que surge a mudança social. Fenômen
os como:luta, contradição, revolução e exploração s
ão
constituintes dos diversos momentos históricos e nã
o disfunções sociais. A noção de classe social é fu
ndamental
na análise que Marx faz dos problemas oriundos, a s
eu ver, da nova ordem instaurada pelo capitalismo,
pautada,
segundo ele, na exploração da força de trabalho (cl
asse dominantea burguesia,sobre classe dominada o
proletariado). Para ele, a mudança social estaria r
elacionada com a luta de classes e os estudos socio
lógicos
deveriam ter como objetivo a transformação social,
que só aconteceria a partir da destruição do capita
lismo e
sua substituição pelo socialismo.
O materialismo-dialético propõe exatamente que semp
re se procure perceber que de um embate, de
um conflito, sempre surge alguma coisa nova e difer
ente daquelas que o originaram. A maneira como as
forças
produtivas e as relações de trabalho está organizad
a é o que mostraria como a sociedade se estrutura,
uma vez
que as forças produtivas compõem o que ele chamou d
e condições materiais de existência, constituindo-s
e nas
mais importantes formas de relações humanas.
Diante de tudo isso, não é difícil imaginar como Ma
rx via o processo educativo. Não acreditava na idéi
a
de que a educação poderia ser a atividade que seria
capaz de promover por si mesma a transformação que
a
sociedade necessitaria, segundo seu ponto de vista,
a atividade do educador era par te do sistema e, p
ortanto,
não podia encaminhar a superação efetiva do modo de
produção entendido como um todo.
O educador não deveria nunca ser visto como um suje
ito capaz de se sobrepor à sua sociedade e
capaz de encaminhar a revolução e a criação de um n
ovo sistema. A atividade do educador tem seus limit
es,
porém, é atividade humana, é práxis. É intervenção
subjetiva na dinâmica pela qual a sociedade existe
se
transformando. Contribui, portanto, em certa medida
, para fazê-lo-se da história. (KONDER, 2002, p. 19
-20)
Max Weber (1864-1920) irá analisar a sociedade de s
eu tempo, quando o capitalismo se consolida
como modo de produção, e travará um diálogo profund
o com a obra de Marx, de quem discordará em muitos
pontos. Partia do princípio de que, para entender a
sociedade, era preciso entender a ação do homem, t
entando
compreender, explicar e interpretar o social em aná
lises não valorativas, sempre considerando seu cará
ter
dinâmico. Afasta-se de Marx ao explicar a sociedade
a partir das relações estabelecidas pelos homens n
o
capitalismo, e não apenas a partir da economia. Par
a ele, há vários grupos sociais em sociedades difer
entes,
com culturas diferentes e que devem ser considerada
s, inclusive na ação educativa. Não nega a luta de
classes,
mas não enxerga aí todas as causas e/ou possibilida
des de mudanças sociais.
Sua sociologia compreensiva tem como premissa básic
a que para entender a sociedade capitalista em
seus sistemas sociais e intelectuais, seria necessá
rio compreender a ação do homem em interação.
Pautado no recurso metodológico do tipo ideal, preo
cupava-se com o estudo da ação social e da
interação, vista por ele como o processo básico de
constituição do ser social, da cultura e da própria
sociedade,
sempre partindo de uma base teórico-metodológica co
nsistente. É o pioneiro nos estudos empíricos na
sociologia. Base da interação social, a comunicação
é um aspecto fundamental do pensamento weberiano e
exigiria a compreensão das partes envolvidas. Na me
dida em que há uma aceitação das semelhanças e
diferenças entre os indivíduos, e certa padronizaçã
o na forma de pensar e de agir a partir de valores
e padrões
que foram interiorizados, tem-se o equilíbrio socia
l, objetivo maior a ser alcançado na vida social.
Assim, o importante para Weber é entender como e po
r meio de que tipo de relações sociais se
mantém o modelo de sociedade e de que maneira os pr
ocessos de dominação estruturariam a vida social.
Considera que os valores cultivados pelo indivíduo
dizem respeito ao seu lugar ideal na sociedade, à s
ua
posição, e não apenas ao fato de ser ou não possuid
or dos meios de produção.
Mas, talvez, a maior contribuição de Weber esteja n
o fato de que ele, por meio de suas análises da
escola, trouxe para a sociologia da educação novos
temas para serem discutidos, muitos deles ainda bas
tante
atuais, especialmente aqueles ligados com a questão
da dominação e reprodução social.
E mesmo não produzindo uma teoria sociológica da ed
ucação, em muito contribui para a percepção do
papel e da função da educação, os sistemas escolare
s e a ordem burocrática e das diferentes formas de
acesso
à educação; enfim o processo educativo, sua estrutu
ra, funcionamento e ideologia.
5.2. As Teorias Sociológicas e a Educação
Para Gramsci, por exemplo, a cultura seria o espaço
no qual se travaria a luta de classes e, portanto,
seria por meio de uma revolução cultural que se pod
eria mudar a estrutura da sociedade. Destaca, então
,o
papel fundamental que a escola e os intelectuais ex
erceriam nesse processo, estratégias para que o suc
esso
pudesse ser alcançado. Essa escola, que chamou de ú
nica (e unitária do ponto de vista do conhecimento)
seria
freqüentada tanto por operários quanto por intelect
uais, todos recebendo uma formação profissional e a
cultura
clássica.
Esse processo resultaria na formação do intelectual
orgânico, comprometido com sua classe social e
com um saber (erudito e técnico-profissional). Acre
ditava que somente dessa maneira não se teria mai
sa
separação entre trabalho intelectual e trabalho mat
erial, possibilitando que esse intelectual fosse pr
omotor da
mobilização política que levaria à revolução cultur
al que, por sua vez, transformaria a sociedade.
Já Althusser identificava-se bastante com o marxism
o, sendo, portanto, crítico do capitalismo e
engajado com as questões do seu tempo e do seu país
, especialmente o maio de 19684. Concorda, mas vai
além de Marx ao discutir o conflito e fazer uma con
exão entre a educação e o que chamou de aparelhos
ideológicos de Estado, certos dispositivos que quan
do acionados tendem a manter as classes dominantes
no
poder. As instituições escolares seriam um desses a
parelhos e funcionariam como aparelhos de reproduçã
oe
alienação, meios através dos quais o Estado exercer
ia o controle da sociedade, sem utilizar a violênci
a e/ou a
repressão, gerando e mantendo a reprodução social e
submetendo o indivíduo à ideologia dessa classe
dominante. A escola seria, então, o aparelho ideoló
gico mais expressivo, até em função do tempo em que
permanece “exposto” à sua influência. Quando esse p
rocesso não atinge seu objetivo, isto é, controlar
os
indivíduos, “modelando-os” para a vida em sociedade
, entraria em ação. Um dos aparelhos repressivos d
o
Estado é a polícia, feita, entre outras coisas, par
a conter qualquer manifestação de descontentamento
e/ou
resistência ao sistema.
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