Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O Planejamento como
Instrumento de Gestão de
Política Pública
Junho, 2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
E37 E
laboração do planejamento estratégico / [organizador da coleção
Sinoel Batista]. – São Paulo: Ed. Quanta, 2014.
Inclui bibliografia.
CDU 37.014.541(81)
CDD 371.2
Articulação de conteúdo
Edinalva Alves de Aguiar
Gerente de Programas de Fortalecimento da Escola e Articulação Municipal
Equipe da
Quanta – Consultoria, Projetos e Editora Ltda.
Autora:
Rosângela Vecchia
É nesse contexto amplo, portanto, que deve ser inserida a iniciativa de se conceber
um conjunto de manuais relacionados à política pública de educação. Evidentemente o Go-
verno do Estado não tem a pretensão de que as publicações ensinem algo aos municípios.
Fosse assim, não estaríamos mais do que replicando na escala paraibana aquilo que critica-
mos em relação ao Brasil.
Este é, portanto, o ânimo: dar mais um passo na longa jornada, em que Estado e mu-
nicípios têm a obrigação de cooperar, de compartilhar responsabilidades, com a finalidade
de realizar as melhores práticas possíveis em políticas públicas. Nas entregas das diferentes
agências estatais, não se pode admitir como aceitáveis ilhas de excelência em meio a serviços
precários. Não basta que esta ou aquela unidade vá bem, que determinado município ou es-
tado se destaquem. É muito pouco, porque é feliz o povo que se desenvolve coletivamente,
como nação.
8
É isso que obriga todos e aos gestores públicos em particular a promover a coopera-
ção inter e intrafederativa: os direitos indivisíveis da população a um serviço público de qua-
lidade. É para essa empreitada coletiva que renovamos o convite feito inicialmente quando
do lançamento do Pacto pelo Desenvolvimento Social da Paraíba. Os Manuais que trazemos
a público agora são mais um pequeno passo nessa jornada.
9
Mensagem da Secretária Estadual
de Educação
A escolha dos temas não foi tarefa simples, quer pela dificuldade de priorizar o que
é mais relevante em meio a tantas demandas legítimas, quer seja devido à árdua tarefa de
especificar os detalhes a serem contemplados, uma vez que cada opção estivesse feita.
Temos a clareza de que não acertamos em tudo, mas ela não é menor do que a
convicção de que os assuntos abordados são relevantes, conforme se demonstra pelos
títulos que compõem a coleção "Apoio ao fortalecimento da Educação no municípios
paraibanos":
Manual 04: Articulação das políticas públicas de Educação, Saúde e Assistência Social
Esse propósito obviamente não tem dono, porque deve pertencer a todos os brasilei-
ros que, como nós, seja no âmbito estadual ou municipal, desejam um País mais justo, frater-
no e pleno em possibilidades.
Como educadores não podemos abdicar da ideia segundo a qual uma educação pú-
blica de qualidade irá transformar o Brasil. Nós estamos entre os agentes desta transforma-
ção, mas para edificar essa obra sempre iremos precisar de parceiros de valor, dentre os quais
já figuram, com toda a certeza, os leitores dessa Coleção.
13
Sumário
Mensagem do Governador 07
1 O que é Planejamento? 17
3 O que é Plano? 25
7 Plano de Ação 41
8 Elaboração de Projetos 53
9 Bibliografia 59
1
O que é Planejamento?
“Se um homem não sabe a que porto se dirige,
todos os ventos lhe serão desfavoráveis”.
Sêneca
Dão ênfase aos objetivos e aos resultados. Para eles as organizações existem
para alcançar objetivos e produzir resultados. Os objetivos justificam a existência
e operação da organização. A organização deve ser dimensionada, estruturada e
17
orientada em função de seus objetivos e dos resultados que pretende alcançar. Avalia-se uma or-
ganização verificando se seus objetivos foram atingidos e os resultados obtidos foram os espera-
dos. A Teoria Neoclássica considera os meios para que se alcance a eficiência, mas enfatiza os fins e
resultados na busca de eficácia e, ainda, acrescenta o conceito de efetividade. Para os neoclássicos:
• Eficácia é qualidade de eficaz, que produz o efeito desejado, que dá bom resul-
tado. Uma ação foi eficaz quando atingiu o resultado esperado.
O administrador tem que saber e entender quais são as metas da organização que
comanda em termos de desempenho. Só se atingem objetivos quando se tem plena consci-
ência deles, valorizando assim, a função de PLANEJAR.
Para Fayol:1
1 FAYOL, Apud - FERREIRA, Ademir, REIS, Ana Carla Fonseca e PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial de Taylor aos nossos dias.
Editora Pioneira, São Paulo, 2002, p. 24.
18
Se vamos administrar, gerir, empreender algo precisamos antes planejar. Ambas as
palavras – administração e gestão - têm origem latina, gerere e administrare:
Nas organizações públicas, pela sua natureza de órgão estatal que opera ações pró-
prias das competências do Estado, usa-se com frequência o conceito de “gestão”, gestão da
coisa pública. O Gestor Público é aquele que exerce função de comando nos órgãos públicos.
O planejamento é, portanto, a primeira das funções que o gestor público deve apren-
der. É um processo lógico, sistêmico e interativo. Segundo Djalma Oliveira2, Planejamento
não deve ser confundido com:
• Previsão: esforço para verificar quais serão os eventos que poderão ocorrer com
base em uma série de probabilidades;
• Predição: quando o futuro tende a ser diferente do passado, mas a instituição não
tem controle sobre o mesmo.
2 Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico, conceitos, metodologias e práticas. Editora Atlas, São Paulo,
2003, pg. 35
19
2
O que é Planejamento Estratégico?
“Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje.”
Provérbio Chinês
3 Entre vários significados, o Dicionário Aurélio aponta: “arte de aplicar os meios disponíveis com vista à
consecução de objetivos específicos”.
4 FERREIRA, Ademir, REIS, Ana Carla Fonseca e PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial de Taylor aos nossos
dias. Editora Pioneira, São Paulo, 2002, p.116
21
O Planejamento Estratégico é um processo contínuo e sistemático de pensamento
sobre o futuro, visando à determinação de estados futuros desejados e à avaliação de cursos
de ação alternativas a serem seguidos.
O Planejamento Estratégico deve ser uma “obra aberta que se fecha com a ação”5,
abrangendo todo o espectro organizacional, da visão estratégica (missão, visão e objetivos)
até a supervisão e o controle da ação.
Planejar exige reflexão sobre o que se deseja para a organização no futuro, “Muitas
vezes temos de falar não só de (próximas paradas), mas do destino da organização e, em última
instância, do destino da sociedade.”6
Por fim, é importante observar a estreita relação entre estratégia e plano. O plane-
jamento é estratégico quando os planos (definições normativas de ações)7, relacionam suas
5 Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico, conceitos, metodologias e práticas. Editora Atlas, São Paulo, 2003.
6 Paula e Silva, Antônio Luiz. Utilizando o Planejamento como Ferramenta de Aprendizagem. Editora Global. São Paulo. 2002, pg.15
7 Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico, conceitos, metodologias e práticas. Editora Atlas, São Paulo, 2003, pg.
22
ações com uma estratégia consistente, que permita por meio de exercícios de possibilidades
fazer com que a organização atinja o futuro que deseja, apesar da incerteza.
23
3
O que é Plano?
25
4
Porque planejar as ações de Estado?
A ideia do planejamento no setor público está relacionada cultural-
mente ao Planejamento Econômico e ao comando do Estado na Política Eco-
nômica. Bons exemplos são o Plano de Metas, de Juscelino Kubitschek, o Plano
Marshall do Governo Americano, que tratou da recuperação da Europa no Pós
Guerra, os Planos Quinquenais do Governo Soviético.
27
5
Porque utilizar
o Planejamento Participativo?
29
6
Aplicação do Planejamento
Estratégico Participativo
Dois anos de estudo foram consumidos nesta operação, em que não faltaram dis-
cussões apimentadas e dúvidas perturbadoras.
A viagem de veleiro para Caiena fazia parte deste trabalho. As intermináveis inves-
tigações em bibliotecas e tratados de navegação também. Mas o maior problema talvez
tenha sido a escassez de dados e informações a respeito do assunto. Baseei-me, sobretudo
nas Pitot Charts inglesas e americanas e em outros estudos sobre correntes e ventos do
Atlântico Sul fornecidos pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, da Marinha (DHN).
No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto,
mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis. Assim mesmo um poderoso
superpetroleiro é obrigado, às vezes, a desviar do seu caminho para ganhar, em tempo e
segurança, o que perde em distância. No meu caso, tendo como única propulsão um par
de remos, o estudo de regime de ventos e correntes passava a ser fundamental.
É impossível remar vinte e quatro horas por dia. Assim, enquanto estivesse dormin-
do e o barco ficasse à deriva, era importante contar com correntes, se não favoráveis, pelo
menos que não me viessem pelo nariz, roubando durante a noite o que eu ganhava, com
muito esforço, de dia.
Esse estudo descartou, por exemplo, a hipótese de cruzar o Atlântico, de Serra Leoa
ao cabo Calcanhar, no Rio Grande do Norte, num percurso de apenas 1.500 milhas náuti-
cas (contra as 3.700 do meu percurso) por uma região quente e relativamente tranquila.
A minha rota, longa, fria e tempestuosa, contava, no entanto, com correntes fa-
32
voráveis na quase totalidade do trajeto e com a preciosa regularidade dos alísios de sudes-
te que unem o sul da África ao nordeste brasileiro. Caminho difícil e longo, mas o único
possível para um barquinho a remo.
Como os antigos navegadores que, com suas velas quadradas, não podiam vencer
ventos e correntes contrários e eram obrigados a aceitar os rumos ditados pelo vento, eu
me valeria, não da força para ir contra as correntes, mas da astúcia em saber acompanhá-
las. Por esta razão, seria necessário um especial cuidado em respeitar os limites da faixa
ideal de navegação que eu traçara”.
(Amyr Klink, em Cem dias entre céu e mar. Rio de Janeiro; José Olympio, 1985)
S = Strengths = força
W = Weaknesses = fraquezas
O = Opportunities = oportunidades
T = Threats = ameaças
Essa etapa do trabalho tem por objetivo construir um diagnóstico de situação, obtido
nas atividades em grupo na busca de consensos. O diagnóstico deve permitir uma visão co-
letiva dos problemas, das potencialidades, dos contextos. É o momento em que se pretende
34
ampliar o conhecimento da realidade, socializar as informações, criar uma linguagem única en-
tre os membros do grupo, enquanto se constrói um conhecimento da realidade, posicionando
“todos frente ao objeto que se vai planejar”.
Os participantes são divididos em grupos com a finalidade de promover maior par-
ticipação. Em grupos menores as pessoas falam mais livremente. Cada grupo pode enveredar
por um ou outro caminho diferente de reflexão e a soma dessas análises cria um diagnóstico
mais completo e próximo da realidade.
Com um olhar para a situação presente e para “dentro” examina-se o objeto identifi-
cando quanto a:
• pontos fortes - são os aspectos positivos, aquilo que o objeto tem de bom, de
força propulsora, de capacidade, de potência;
• pontos fracos - são os aspectos negativos, aquilo que o objeto tem de problemas,
de forças restritivas, de fraqueza, de entraves.
Apresentado os resultados de cada grupo, busca-se o consenso. Em tarjetas de papel
colorido onde os grupos apontaram cada ponto forte ou fraco vai-se discutindo ponto a pon-
to e colocando na parede aquilo que para o grupo é consenso.
É comum ocorrem várias polêmicas. Quando o conflito se instala a ponto de impedir
o prosseguimento do trabalho, suspende-se o debate e a tarjeta com o tema que gerou
polêmica é separada das outras, como “controvérsia” a ser resolvida no final dessa etapa.
Em seguida, com um olhar para o contexto externo, “para frente e para fora”, passa-se
a examinar o contexto em que o objeto está inserido, identificando:
• riscos são as ameaças, perigos que rondam o objeto;
• oportunidades são situações e fatos que podem vir a favorecer aquilo que se
deseja para o objeto.
35
Repete-se a mesma tarefa de apresentar o trabalho dos grupos procurando identificar
as ideias de consenso. Muitas vezes a discussão modifica a ideia originalmente posta em debate
e o tema sai da discussão muito mais claro, completo e delimitado em seus reais contornos.
Os dados do diagnóstico situacional devem ser organizados por temas de acordo com
o objeto. Abaixo alguns exemplos:
Pontos fortes:
Quanto à prática pedagógica:
• superação da meta do IDEB/INEP;
• universalização do ensino fundamental.
Quanto ao modelo de gestão:
• definição de um modelo de gestão participativa;
• o Plano Municipal da Educação;
• apoio do prefeito aos projetos da educação.
Quanto aos recursos humanos:
• concursos públicos para todas as carreiras;
• formação continuada e a especialização do professor;
• valorização do professor;
• equipe comprometida e motivada.
Quanto à infraestrutura:
• equipamentos novos na escola;
• incorporação de novas tecnologias;
• reformas e ampliação das unidades escolares;
• ampliação e melhoria da frota do transporte escolar.
36
Pontos fracos:
Quanto à prática pedagógica:
• altos índices de evasão, abandono e reprovação;
• falta monitoramento eficaz da ação pedagógica na escola;
• faltam vagas em creches;
• crianças não alfabetizadas na idade certa;
• faltam grupos de estudos pedagógicos.
Quanto ao modelo de gestão:
• falta de visibilidade das ações da secretaria;
• falta monitoramento administrativo e pedagógico adequado na escola;
• há morosidade no fluxo dos processos, excesso de burocracia;
• descontinuidade das ações a cada gestão de governo;
• falta um sistema de informações unificado;
• a centralização dos processos licitatórios na secretaria de administração torna os
processos de compra morosos;
• ausência de planejamento na aquisição e distribuição de materiais;
• o uso inadequado do transporte escolar;
• fragilidade nos controles e na prestação de contas dos convênios da educação.
Quanto aos recursos humanos:
• faltam recursos humanos qualificados na sede da Secretaria de Educação;
• ausência de política de incentivo para formação em serviço;
• necessidade de rever o plano de cargos, carreiras e remuneração dos professores;
• ausência de instrumentos de avaliação de desempenho dos servidores da educação;
37
• ações pontuais na área de formação continuada nas várias etapas e modalidades
de ensino;
• inadequação dos profissionais da rede na forma como lidam com os alunos
deficientes.
Quanto à infraestrutura:
• estrutura física insuficiente e inadequada nas escolas;
• bibliotecas inadequadas e mal equipadas nas escolas;
• arquivo geral da educação inadequado.
Riscos:
Quanto à infraestrutura:
• não consegue recursos para recuperar a estrutura física da rede.
38
Oportunidades:
Quanto à infraestrutura:
Construção de centros de capacitação de professores.
39
7
Plano de Ação
Passa-se agora para a etapa de formulação dos objetivos: as ações propostas são
destinadas a quais fins? Olhando para o Plano de Ação, para que objetivos ele nos leva?
“Se fizermos tudo aquilo que nos propusemos na etapa anterior, no Plano de Ação,
voltando em quatro ou cinco anos, o que nós encontramos? Como nossas ações modificaram
a realidade? Qual foi o resultado produzido pela nossa ação?”
A lógica vertical se refere à coerência que deve existir entre os níveis que foram de-
finidos para que o Plano de Ação seja realizado e os objetivos que se deseja alcançar sejam
atingidos. Ao se utilizar os instrumentos do Marco Lógico se faz a análise da existência de
relação causa-efeito entre a ação e o seu resultado. É preciso nessa etapa verificar se estão
presentes os pressupostos logicamente relacionados à probabilidade de que se cumpram as
hipóteses, perguntando: se - então. As ações são examinadas para verificar se o que foi deci-
dido é necessário e suficiente para conseguir realizar os objetivos, as metas, a missão que foi
vislumbrada para a organização.
A lógica vertical analisa “de baixo para cima” os vários níveis de um plano de ação.
Existe uma hierarquia que organiza os vários níveis. Por exemplo: se as ações propostas no ní-
vel 4 forem realizadas, então os resultados esperados para o nível 3 serão alcançados? Ou seja,
as ações escolhidas são necessárias e suficientes para que se possa alcançar os resultados
esperados? Todos os outros níveis também devem estar relacionados desta maneira.
As ações podem assim ser traduzidas em programas e projetos. Programas são ati-
vidades permanentes, de natureza contínua, que uma vez implantadas são incorporadas às
rotinas da organização. Já os projetos têm outra natureza. São ações delimitadas no tempo,
com começo, meio e fim. Ao término de um projeto pode-se ter um programa ou não. Os
programas e projetos são unidades de operação dos Planos de Ação.
I.2. Metas:
I.3. Ações:
II.2. Metas:
• fortalecer a escola.
III.2. Metas:
III.3. Ações:
IV.2. Metas:
IV.3. Ações:
V.3. Ações:
• ofertar cursos de capacitação para uso das novas tecnologias, para todos os profis-
sionais da educação;
VI.3. Ações:
• renovar mobiliário;
50
• recolher os bens e materiais inservíveis das escolas da rede e definir procedimen-
tos de descarte;
VII.2. Metas:
VII.3. Ações:
51
8
Elaboração de Projetos
Os projetos surgem em resposta a problemas concretos, identificados
por aquelas pessoas que se incomodaram com eles8; são etapas do processo
de execução daquilo que foi planejado. Chega-se a eles por meio do trabalho
iniciado com o diagnóstico situacional.
Objetivos Gerais e Específicos: Voltamos para a árvore do Marco Lógico, nela vamos
identificar a ação e os objetivos diretamente e indiretamente a ela relacionamos.
Metas: Também serão buscadas na árvore do Marco Lógico. As metas precisam ser deta-
lhadas, mensuradas, explicadas de forma a permitir o acompanhamento da execução. Identificar
como se vão quantificar os resultados, como se vão comparar resultados anteriores ao projeto,
no curso da implantação do projeto e depois de realizado o projeto. Deve conter as ferramen-
tas, os indicadores, que serão utilizados para fazer a medição dos resultados. Existem inúmeras
formas de medir resultados de projetos que dependem, basicamente, de sua natureza. Os resul-
tados podem ser quantitativos ou qualitativos. Nas políticas públicas é preciso usar conceitos de
custo x benefício. Órgãos financiadores costumam determinar a forma como estarão medindo
54
resultados. Indicadores socioeconômicos gerais e indicadores específicos de cada uma das polí-
ticas são essenciais para acompanhar e avaliar resultados de ações governamentais.
QUANTO isso vai custar? Nesse momento é preciso dar valores, custear as ações, não só
a gastos efetivos em espécie (dinheiro), mas também em horas de trabalho, mesmo que traba-
lho para o qual não vai haver desembolso de numerários. É preciso identificar os custos reais.
Dessa etapa deriva: um cronograma físico-financeiro; todas as tarefas divididas e com pessoas
responsáveis por elas, respondendo por cada um dos passos. O resultado é um quadro geral
de acompanhamento do projeto que permite a avaliação constante ao longo de toda a sua
execução. Órgãos financiadores de projetos costumam pedir cronograma físico e financeiro em
quadros específicos a serem preenchidos pelo tomador. O conteúdo desses quadros são basi-
camente os identificados nas respostas das perguntas: COMO? QUANDO? QUEM? QUANTO?
O conjunto de ações estratégicas que compõem o Plano de Ação traça uma “rota”
a ser seguida pelos gestores. A equipe tem um caminho a percorrer e está preparada para
enfrentá-lo. Todos sabem para onde ir, as condições que dispõem para essa jornada e os ce-
nários favoráveis e adversos que terão pela frente. Estão prontos para a viagem, fizeram o
Planejamento Estratégico, o Plano de Ação é o mapa.
BOA VIAGEM!
57
9
Bibliografia
FERREIRA, Ademir, REIS, Ana Carla Fonseca e PEREIRA, Maria Isabel. Ges-
tão Empresarial de Taylor aos nossos dias. Editora Pioneira, São Paulo, 2002.
59
61
62