Maria Abadia Caixeta Amancio

OAB/MG 144.487

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA

_____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PATOS DE MINAS/MG

_______________, (qualificação) e, __________(qualificação),

por sua advogada que esta subscreve, consoante instrumento procuratório
incluso, com escritório profissional no endereço abaixo grafado, onde
recebe regularmente notificações e intimações veem, com o devido respeito
e acatamento, à presença de Vossa Excelência, proporem a presente ação de

DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL,

com fulcro nos artigos 24 e seguintes, da Lei nº 6.515/77, e nos artigos

1.571 e seguintes, do diploma civil e, nos artigos 731 a 735 do Código de
Processo Civil, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:
I – DOS FATOS

Os Requerentes contraíram matrimônio em (data), sendo

lavrado o assento de matrimônio sob o Regime de Comunhão Universal de
bens, conforme certidão do Cartório de Registro Civil e Notas de (cidade),
sob o número de matrícula _____.

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Rua José de Santana, 1.306, sala 06, Centro, Patos de Minas/MG - CEP 38700-052 – Tel.: (34) 3822 2040
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Desta união foram concebidos três filhos, Fulano,

(qualificação), Sicrano (qualificação) e Beltrano, menor relativamente
incapaz, portadora do RG: e CPF:, nascida em, atualmente com 16
(dezesseis) anos, consoante certidão de nascimento em anexo.

Durante o casamento, o casal adquiriu um imóvel rural

Os requerentes manifestam a vontade livre e consciente pela

dissolução da sociedade conjugal, sendo inviável a reconciliação, o que
enseja a presente ação.

II – DO DIREITO

1 – DA GUARDA E MANUTENÇÃO DOS FILHOS

De acordo com o regrado no art. 9º da Lei n.º 6.515/77, bem

como o art. 1.583, Código Civil Brasileiro:

“Art. 9º – No caso da dissolução da sociedade conjugal (...),

observar-se-á o que os cônjuges acordarem sobre a guarda dos
filhos”.

Art. 1.583. “A guarda será unilateral ou compartilhada.”

§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só
dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5 o) e,
por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam
sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns.

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Sendo assim, os requerentes acordam que a filha menor,

Beltrana permanecerá sob a guarda da sua genitora –, ficando livre ao
genitor as visitas para a filha, observando o melhor interesse da menor e a
convivência harmoniosa da entidade familiar, e de maneira que não haja
prejuízo ao desenvolvimento emocional e intelectual dessa.

2 – DOS ALIMENTOS

Por possuírem recursos próprios que lhes garantem a

subsistência, os cônjuges mutuamente renunciam ao direito de pensão
alimentícia.
Em virtude da modalidade de guarda e equivalência entre a
capacidade de contribuição dos requerentes para a manutenção da filha, o
dever de subsistência e manutenção desta será custeado pela genitora,
ficando ressalvado que o cônjuge Varão pagará à filha menor, uma
subsistência alimentar equivalente a 42% (quarenta e dois por cento) do
salário mínimo vigente, que nos dias atuais correspondem a R$ 419,16
(quatrocentos e dezenove reais e dezesseis centavos)

3 – DO NOME DA CÔNJUGE VIRAGO

A cônjuge virago voltará a assinar seu nome de solteira, a saber:

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4 – DOS BENS

Consoantes certidões atualizadas do CRI de (cidade)

anexas, o casal possui os seguintes patrimônios comuns, adquiridos na
constância do casamento:

4.1) Uma sorte de terras, dividida, com a área de 08,47,28 de cultura;

01,42,52 de campo, (descrição de acordo com a escritura)

Conforme Ficha Sanitária Animal do IMA, não há semoventes nas

terras do casal.

O valor do monte partilhável é de R$ 130.000,00 (cento e

trinta mil reais).

III - PARTILHA AMIGÁVEL

Pelo presente instrumento, os requerentes (nomes e

qualificações) maiores e capazes, formalmente representados por sua
comum procuradora, __________, advogada inscrita na OAB/MG sob o nº
____; procedem, à partilha amigável dos bens comuns do casal, da seguinte
forma:

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Caberá ao requerente X, (qualificação), 50% (cinquenta

por cento) do patrimônio comum no valor total de R$ 65.000,00 (sessenta e
cinco mil reais), quinhão constituído por 50% (cinquenta por cento) de
cada um dos bens descritos no tópico “4”,

Caberá à requerente Y, 50% (cinquenta por cento) do

patrimônio comum no valor total de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil
reais), quinhão constituído por 50% (cinquenta por cento) de cada um dos
bens descritos no tópico “4”,

Diante do exposto requerem a homologação da partilha e

expedição dos competentes mandados/formais de partilha ao CRI,
conforme pagamentos a seguir.

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IV - PAGAMENTOS

PRIMEIRO PAGAMENTO que se faz a X

(qualificação), de sua meação no valor de R$
65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), que adiante sai:

HAVERÁ para seu pagamento em “Uma sorte de terras, dividida, com a

área de 08,47,28 de cultura; 01,42,52 de campo, (descrição como na
escritura)

CABE A ESTE PAGAMENTO, 50% (cinquenta por cento) do referido

bem, no valor de R$ Z

Fica por esta forma satisfeito o pagamento de sua meação no valor de

R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).

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SEGUNDO PAGAMENTO que se faz à requerente Y

(qualficação), 50% (cinquenta por cento) do patrimônio
comum no valor total de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil
reais), quinhão constituído por 50% (cinquenta por cento)
de cada um dos bens descritos no tópico “4”, itens 4.1, 4.2,
4.3 e 4.4, de sua meação no valor de R$ 65.000,00 (sessenta
e cinco mil reais), que adiante sai:

HAVERÁ para seu pagamento em “Uma sorte de terras, dividida, com a

área de 08,47,28 de cultura; 01,42,52 de campo, ...

CABE A ESTE PAGAMENTO, 50% (cinquenta por cento) do referido

bem, no valor de R$ 22.325,50 (vinte e dois mil trezentos e vinte e cinco
reais e cinquenta centavos).

Fica por esta forma satisfeito o pagamento de sua meação no valor de

R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).

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VII – DOS PEDIDOS

À vista do exposto, estando devidamente quitadas as

custas processuais (doc. anexo), e tendo em vista que não é mais
necessária a separação judicial, tampouco o lapso temporal de 02 anos de
separação de fato, e diante do cumprimento de todas as formalidades legais,
e, após a oitiva do Digníssimo Representante do Ministério Público, é a
presente para requerer:

a) Seja homologado o presente DIVÓRCIO CONSENSUAL, para

que se ponha termo ao vínculo matrimonial que os une, ordenando-
se a seguir, a expedição do competente mandado de averbação junto
ao Cartório de Registro Civil, para que se produza os efeitos legais à
margem do assento de casamento de ambos;
b) Seja homologada a partilha, ordenando-se a expedição dos
competentes mandados de averbação/formais de partilha ao CRI;
c) Seja deferida a guarda compartilhada dos menores, conforme
pactuado alhures, e, em virtude da modalidade de guarda e
equivalência entre a capacidade de contribuição dos requerentes para
a manutenção do filhos, deixar consignado que o dever de
subsistência e manutenção dos filhos é dividido em partes iguais
entre os pais, ficando ressalvado que o cônjuge Varão suportará com
exclusividade o pagamento das despesas educacionais curriculares;
d) As partes renunciam ao prazo recursal, e requerem a homologação da
renúncia.
Protestam por provar o alegado por todos meios de provas
admitidos em direito, especialmente a documental que ora juntam.

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Dão à causa o valor de R$ 130.000,00 (CENTO E TRINTA

MIL REAIS)

Nestes termos,
Pedem deferimento.
Patos de Minas, 17 de fevereiro de 2016

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