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Tema 2: Fisiologia

1. Profissionais auxiliares de acção médica

Os Profissionais auxiliares de acção médica têm como funções:


a) Colaborar, sob supervisãotécnica, na prestação de cuidados de higiene e conforto aos
doentes;
b) Proceder ao acompanhamento e ao transporte de doentes em camas, macas, cadeiras de
rodas ou a pé dentro e fora do estabelecimento;
c) Auxiliar nas tarefas de alimentação no sector respectivo, nomeadamente preparar
refeições ligeiras e distribuir dietas, do regime geral e terapêuticas;
d) Preparar o material para a esterilização;
e) Ajudar nas tarefas de recolha de material para análise;
f) Preparar e lavar o material dos serviços técnicos;
g) Transportar e distribuir as balas de oxigénio e os materiais esterilizados pelos serviços
de acção médica;
h) Velar pela manutenção do material utilizado nos cuidados prestados aos doentes;
i) Proceder à recepção, arrumação e distribuição de roupas lavadas e à recolha de roupas
sujas e suas entregas;
j) Assegurar o serviço externo e interno de transporte de medicamentos e produtos de
consumo corrente, necessários ao funcionamento dos serviços;
l) Assegurar o serviço de mensageiro e proceder à limpeza específica dos respectivos
sectores, assim como dos seus acessos;
m) Colaborar com os respectivos serviços na realização dos trâmites administrativos
relacionados com as suas actividades;
n) Efectuar o transporte de cadáveres;
o) Proceder à limpeza das macas nos respectivos locais de trabalho;
p) Assegurar a manutenção das condições de higiene nos respectivos locais de trabalho.

NOTA: Este é o texto do D.L.nº231/92

As tarefas estão aqui enumeradas mas parece-me que superficialmente, ao de leve...porque ser
Auxiliar de Acção Médica num serviço de medicina interna num hospital central, deve ser muitas vezes
de loucos. Segundo conversas com conhecidaas e até mesmo das vezes que estive no hospital pude
constatar, que o dia começa com as higienes(levar os doentes aos chuveiros, ajudar os enfermeiros a
dar banho aos doentes acamados), depois o pequeno almoço a quem não consegue comer por si
mesmo. Seguem-se uma série de tarefas de limpeza(fazer camas, limpar as enfermarias, W.C's,
Chuveiros, salas de trabalho, farmácia e os instrumentos que necessitem de limpeza..., retiar os sacos
do lixo e os sacos da roupa suja e levar para o respectivo local...).
Muitas vezes são quase horas de almoçar e os auxiliares, estam sem tomar o pequeno almoço. O
serviço que têm para efectuar é tanto que não há tempo para parar e comer alguma coisa quente.
O trabalho com a hiegenização dos doentes que se encontram acamados é pesado, e para além disso,
é dificil tentar mecher/movimentar um corpo que se encontra com peso “morto” e que está
constantemente a tentar agrrar-se, pois esta com medo que o deixem cair.
No meu entender, deve ser das profissões onde existe o maior número de lesões musculo-
esqueleticas relacionadas com o trabalho.

2. Legislação referente À movimentação manual de cargas


As LME são os problemas de saúde ocupacional mais frequentes na União Europeia, sendo que as
tarefas de MMC, o período de trabalho prolongado, as posturas incorrectas e o trabalho repetitivo
constituem os principais factores de risco para a ocorrência de LMERT. De realçar, que o conceito
de MMC, segundo o artigo 3º do Decreto-Lei nº 330/93, de 25 de Setembro (Estado Português,
1993), que transpõe a Directiva Europeia nº 90/269/CEE, define-se como sendo qualquer operação
de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais operadores (Figura II.1), que, devido às
suas características ou condições ergonómicas desfavoráveis, pode comportar riscos para os
mesmos, particularmente para a região dorso-lombar.
Existem vários dados que atestam a importância das tarefas de MMC no contexto de trabalho, assim
como no seu papel determinante como factor de risco no desenvolvimento de LMERT. Nos últimos
anos, vários inquéritos foram realizados a respeito das MMC (Ciriello & Snook, 1999; HeranLe
Roy et al., 1999; Tang, 1987). A maior parte destes inquéritos visou a caracterização das tarefas de
MMC em contextos ocupacionais, bem como a determinação da frequência e condições em que
estas são, tipicamente, efectuadas. É também possível verificar que alguns dos resultados obtidos
vêm reforçar a ideia de que, para além dos factores de risco tradicionalmente associados às tarefas
de MMC, existem outros igualmente importantes, nomeadamente a consideração dos efeitos
cumulativos das tarefas de MMC e os factores organizacionais, tais como a pressão do tempo, a
longa duração dos turnos, a falta de pausas, etc. (Heran-Le Roy et al., 1999). As entidades patronais,
a nível europeu, já dispõem de informações importantes sobre como proteger os operadores de
lesões lombares provocadas por trabalhos que implicam a MMC na «Directiva sobre Movimentação
Manual de Cargas» (UE, 1990). Esta directiva foi elaborada com o objectivo específico de prevenir
os riscos de lesões lombares provocadas pela MMC. Elaborada com base nos conhecimentos
disponíveis à altura, inclui os requisitos mínimos em termos de Saúde e Segurança que se seguem a
uma abordagem ergonómica, juntamente com uma lista dos factores de risco compilados para a
directiva. Estes factores de risco devem ser considerados sempre que se procede a uma avaliação e
selecção de medidas preventivas. De entre os factores citados, destacam-se geralmente os seguintes:
- as características das cargas, tais como o peso e a sua manuseabilidade; - o esforço físico exigido,
assim como as posturas necessárias; - as características do ambiente de trabalho, tais como a
disponibilidade de espaço ou outras restrições à postura dos operadores, como por exemplo,
trabalharem em locais muito elevados ou muito baixos, em piso irregular ou escorregadio; - as
exigências específicas da actividade, como por exemplo, o esforço ou a actividade prolongada,
períodos de descanso insuficientes, necessidade de deslocar cargas durante distâncias excessivas e
ritmo de trabalho imposto;

LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO SOBRE MMC


Conforme já foi mencionado anteriormente, em Portugal existe legislação específica sobre as
tarefas de MMC, nomeadamente o Decreto-Lei nº 330/93, de 25 de Setembro (Estado_Português,
1993), que veio transpor a Directiva Comunitária neste domínio. É, no entanto, evidente pela
consulta deste texto legal que o mesmo está relacionado com os princípios de prevenção geral a ter
em consideração nos postos de trabalho com MMC. Define, igualmente, algumas obrigações do
empregador mas, no que toca, à avaliação de risco, não específica nenhuma metodologia a aplicar.
Como veremos adiante neste texto, a literatura científica possui um conjunto muito vasto de
referências bibliográficas sobre métodos de avaliação de risco, pelo que tal constituirá, certamente,
um entrave à adopção de um único método, que seja “padrão” e que possa ser aplicado por “todos”
os profissionais neste domínio. Para além disso, a diversidade das características dos postos de
trabalho faz também com que seja muito complexo, senão impossível, que um mesmo método possa
ser empregue universalmente. Em termos normativos, existem algumas tentativas de se produzirem
normas que incluam métodos, mais ou menos, abrangentes e que possam estimar, de forma
relativamente padronizada, o risco associado às tarefas de MMC (BSI, 2007a, 2007b).

Noutros países europeus a situação é mais ou menos a mesma que em Portugal, sendo que nalguns
casos os respectivos governos, ou as instituições governamentais da área, vão elaborando guias de
boas práticas ou de avaliação do risco para serem utilizados nos postos de trabalho (Hignett et al.,
2007). A título de exemplo, no artigo de Hignett et al. (2007), considerando 9 países distintos da
União Europeia, refere-se que a adopção da Directiva foi feita em todos esses países (incluindo
Portugal), durante o período de 1993 a 1996, mas que a publicação de guias de orientação, de boas
práticas ou de outro tipo, só foi feita em 3 desses países analisados, nomeadamente no Reino Unido,
na Suécia e na Finlândia. Fora da Europa são vários os exemplos de países com legislação
específica, na Austrália, por exemplo, a legislação data de 1988 e, à semelhança do que acontece
com a Europa, esta não prevê o estabelecimento preciso e detalhado de limites, incidindo antes a
sua atenção sobre os aspectos a serem assegurados pelos empregadores, tais como a avaliação e
controlo dos riscos na MMC (Buis, 1990). Também nos Estados Unidos, a preocupação tem sido no
sentido de providenciar às empresas meios simples de resposta a situações ocupacionais com tarefas
de MMC. Neste sentido, o NIOSH tem vindo a efectuar algumas publicações sobre a temática, das
quais se destaca uma publicação recente com directrizes sobre questões ergonómicas relacionadas
com as tarefas de MMC (NIOSH, 2007). Em termos gerais, a legislação tende a não se limitar a
questões metodológicas e técnicas da avaliação do risco, mas ao estabelecimento dos princípios
genéricos de actuação das empresas e dos técnicos de SHT, no que diz respeito a este domínio
particular. Na maior parte das vezes, refere a necessidade de criação de códigos de boas práticas ou
directrizes para a avaliação e controlo do risco em tarefas de MMC. Contudo, parece que também
nestes casos é necessário que as ferramentas e materiais publicados sejam simples e abrangentes e,
que em casos específicos, tenham de ser adaptados ao tipo de tarefas concretas em avaliação (Ashby
et al., 2004).

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