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As tarefas estão aqui enumeradas mas parece-me que superficialmente, ao de leve...porque ser
Auxiliar de Acção Médica num serviço de medicina interna num hospital central, deve ser muitas vezes
de loucos. Segundo conversas com conhecidaas e até mesmo das vezes que estive no hospital pude
constatar, que o dia começa com as higienes(levar os doentes aos chuveiros, ajudar os enfermeiros a
dar banho aos doentes acamados), depois o pequeno almoço a quem não consegue comer por si
mesmo. Seguem-se uma série de tarefas de limpeza(fazer camas, limpar as enfermarias, W.C's,
Chuveiros, salas de trabalho, farmácia e os instrumentos que necessitem de limpeza..., retiar os sacos
do lixo e os sacos da roupa suja e levar para o respectivo local...).
Muitas vezes são quase horas de almoçar e os auxiliares, estam sem tomar o pequeno almoço. O
serviço que têm para efectuar é tanto que não há tempo para parar e comer alguma coisa quente.
O trabalho com a hiegenização dos doentes que se encontram acamados é pesado, e para além disso,
é dificil tentar mecher/movimentar um corpo que se encontra com peso “morto” e que está
constantemente a tentar agrrar-se, pois esta com medo que o deixem cair.
No meu entender, deve ser das profissões onde existe o maior número de lesões musculo-
esqueleticas relacionadas com o trabalho.
Noutros países europeus a situação é mais ou menos a mesma que em Portugal, sendo que nalguns
casos os respectivos governos, ou as instituições governamentais da área, vão elaborando guias de
boas práticas ou de avaliação do risco para serem utilizados nos postos de trabalho (Hignett et al.,
2007). A título de exemplo, no artigo de Hignett et al. (2007), considerando 9 países distintos da
União Europeia, refere-se que a adopção da Directiva foi feita em todos esses países (incluindo
Portugal), durante o período de 1993 a 1996, mas que a publicação de guias de orientação, de boas
práticas ou de outro tipo, só foi feita em 3 desses países analisados, nomeadamente no Reino Unido,
na Suécia e na Finlândia. Fora da Europa são vários os exemplos de países com legislação
específica, na Austrália, por exemplo, a legislação data de 1988 e, à semelhança do que acontece
com a Europa, esta não prevê o estabelecimento preciso e detalhado de limites, incidindo antes a
sua atenção sobre os aspectos a serem assegurados pelos empregadores, tais como a avaliação e
controlo dos riscos na MMC (Buis, 1990). Também nos Estados Unidos, a preocupação tem sido no
sentido de providenciar às empresas meios simples de resposta a situações ocupacionais com tarefas
de MMC. Neste sentido, o NIOSH tem vindo a efectuar algumas publicações sobre a temática, das
quais se destaca uma publicação recente com directrizes sobre questões ergonómicas relacionadas
com as tarefas de MMC (NIOSH, 2007). Em termos gerais, a legislação tende a não se limitar a
questões metodológicas e técnicas da avaliação do risco, mas ao estabelecimento dos princípios
genéricos de actuação das empresas e dos técnicos de SHT, no que diz respeito a este domínio
particular. Na maior parte das vezes, refere a necessidade de criação de códigos de boas práticas ou
directrizes para a avaliação e controlo do risco em tarefas de MMC. Contudo, parece que também
nestes casos é necessário que as ferramentas e materiais publicados sejam simples e abrangentes e,
que em casos específicos, tenham de ser adaptados ao tipo de tarefas concretas em avaliação (Ashby
et al., 2004).