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Advogado. Bacharel em Direito egresso da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões - Câmpus de Erechim/RS. E-mail: helderks@live.com
ABSTRACT: The African culture is vast, rich and transcends borders. For a
long time, and even today, although the progress made, topics of that culture
remain unclear even because not recognize as culture. However, it is necessary
that the discussion occurs and continues to occur, as analyzed by the Brazilian
sociology. In this context, this article pretends to continue the discussion about
the influence of African culture in Brazilian culture, presenting new examples
and reflections. The research has made in a theoretical field, focused primar-
ily on the social meanings associated with the topic. The result, obtained by
analytical and inductive, shines the need for further study of the Brazilian
population on itself as it seems to show ignorance of its own origins, which
ultimately generates even unfounded prejudices.
Keywords: African Culture. Influence. Brazilian culture. Syncretism.
adquiridos, herança cultural, tradição produção humana, seja ela material ou não.
social, toda e qualquer necessidade Focando o objeto do presente estudo, será
básica como resposta ao ambiente, ex- explorado o que se depreende por cultura em
pressa modo de vida, povo, ocupação, relação ao povo proveniente da África, com
territorialidade, instituições, linguagem,
base nos conceitos supracitados, apresentan-
instrumentos, serviços e sentimentos
do o precioso legado deixado.
(VALÉRIA, 2006).
africana, à cultura brasileira, devido princi- pela sociedade branca, na época, maioria.
palmente ao regime escravista posto. Neste, Nesse sentido, Abdias do Nascimento es-
o negro não era visto como “ser”, mas como creve:
“coisa” e “transformou-se no símbolo da an-
Entre os instrumentos usados pelo poder
tiinteligência, anticultura, e anticriatividade”
escravizador está a Igreja Católica quem
(MOURA, 1983, p. 141). absolutamente, não é responsável pela
No entanto, como bem expõe Clóvis Mou- persistência das religiões de origem afri-
ra (1983, p. 140), a contribuição do negro cana na chamada América latina: Haiti,
foi das mais substantivas e significativas ao Cuba e Brasil, entre outros. Essa Igreja
desenvolvimento de nossa própria cultura. possui escravos com fins lucrativos, e
Aduz ainda que a contribuição “[…] não foi constantemente perseguiu e atacou cren-
ças religiosas africanas durante séculos,
morta, nem insignificante, nem periférica,
até os dias atuais (NASCIMENTO,
nem inferior e não é folclórica. Foi e continua
1978, p. 101).
sendo – durante a escravidão como agora –
uma cultura de resistência dos oprimidos no Para conseguir preservar sua cultura e
Brasil”. suas crenças, o negro foi obrigado a buscar
O site A Participação dos Negros na Cons- dois caminhos: a “aceitação” do que era im-
trução do Brasil (2014) acrescenta: posto pela igreja católica, miscigenando com
o que era compatível com sua cultura, como
É necessário salientar que o negro não também, os que conseguiam fugir, através
veio sem cultura do seu local de origem.
da manutenção de seus ritos nas sociedades
Ao entrar no Brasil ele viu uma reali-
clandestinas por ele formadas, chamadas de
dade totalmente diferente da que vivia,
visto que para o colonizador europeu quilombos.
eles eram considerados somente como Nos quilombos, de forma oculta, às
mão-de-obra, mas o negro no continen- margens do poder, os negros possuíam certa
te africano vivia em tribos, lá ele era liberdade para se manifestarem, mormente de
príncipe. A heterogeneidade cultural das acordo com os costumes de suas terras natais.
etnias africanas era imensa, ou seja, lá se
tinha uma prática cultural diferenciada,
Quanto a este “intercâmbio” de cultura,
dependendo da região à qual pertencia. mais caracterizado pela imposição, escreve
a escritora argentina Nora Di Vruno (2001,
Uma vez presente no país, dentre tantas p. 27):
outras dificuldades vivenciadas pelos negros
El catolicismo, a su vez, recibió aportes
como nos conta a história, uma delas foi
de las cosmovisiones originarias, produ-
justamente manter viva sua cultura. Muito ciendo sincretismo, cultos particulares
além dos fatores internos, como distância da que siguieron en vigencia hasta hoy, a
“terra mãe”, convívio com seus semelhantes través de las múltiples manifestaciones
e difusão das práticas costumeiras de geração de religiosidad popular.
a geração, o negro sofria demasiada pressão
externa no intuito de “perder” sua cultura. Ainda sobre o sincretismo e o modo do
negro tentar manter vivo seu passado cultu-
Quando da escravidão, juntamente com o
ral, discorre Abdias do Nascimento (1978,
império, a igreja católica possuía as rédeas do
p. 108):
poder. A cultura europeia, tida como branca,
predominava no país e não dava margem aos Segundo a imagem que este mito [sincre-
costumes africanos, que era discriminado tismo religioso] pretende transmitir, as
ações culturais da atualidade. Gerou também dançam e louvam aos santos, em solo e coro;
diversos subgêneros e dita o ritmo da maior Maracatu: é propriamente um desfile car-
festa popular brasileira, o carnaval. navalesco, remanescente das cerimônias de
Em específico sobre o carnaval, perfazen- coroação dos reis africanos. A tradição teve
do ainda um link entre o já exposto sobre o início pela necessidade dos chefes tribais,
sincretismo, encontra-se a seguinte referência vindos do Congo e de Angola, de expor sua
em Vruno (2001, p. 40): força e seu poder, mesmo com a escravidão;
Frevo: hoje tão marcante como “produto”
Con la llegada del Cristianismo, se
asignó un carácter religioso a lo que
brasileiro, inclusive, recentemente tombado
fuera inicialmente pagano: el Carnaval por ser considerado Patrimônio Cultural
termina en el Miércoles de Ceniza e Imaterial do Brasil, teve origem na capoeira,
inicia los cuarenta días de Cuaresma que cujos movimentos foram estilizados para
culminarán en la Pascua. De allí proviene evitar a repressão policial. É uma dança co-
uno de sus nombres: Carne (carne) Vale letiva, executada com uma sombrinha, que
(adiós), ya que marca un período de serve para manter o equilíbrio e embelezar a
sosiego después de los excesos. coreografia. Atualmente, também é símbolo
do carnaval pernambucano.
A prática do carnaval já era disseminada
entre os africanos; o que a igreja fez foi Capoeira: trazida pelos negros de An-
“adaptar” o ritual, tido como pagão, aos seus gola, inicialmente, não era praticada como
interesses. luta, mas como dança religiosa. Mas, no
século XVI, para resistir às expedições que
Na música, como supracitado, o samba é pretendiam exterminar Palmares, os escra-
bem marcante da cultura brasileira, o que é vos foragidos aplicavam os movimentos da
uma herança dos afro-brasileiros. O estilo capoeira como recurso de ataque e defesa.
musical nasceu em meados da década de O Código Penal de 1890 proibiu a prática
1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a da capoeira, mas os negros resistiram até a
criação de outros ritmos, tais como: o samba sua legalização. Em 15 de julho de 2008, a
enredo, o samba de breque, o samba canção capoeira foi reconhecida como Patrimônio
e a bossa nova. Cultural Brasileiro e registrada como Bem
Ainda quanto à música, outros estilos – Cultural de Natureza Imaterial.
dentre tantos outros – que se destacam por Assim como na música, Clóvis Moura
terem evoluído das raízes africanas (enxerto (1978) afirma que o negro manifesta-se
com base no site A Participação dos Negros também na poesia popular e na poesia oral.
na Construção do Brasil): Nesta última, desenvolvia o “desafio”, e a
Coco: também denominado “bambelô”, é atual evolução assemelha-se muito ao rap.
muito dançado na região praiana do Nordeste, A literatura popular de origem africana
sobretudo Alagoas. É uma dança de roda, cuja é riquíssima. Ela contém uma vasta série de
coreografia é tida com sapateado em pares, contos e lendas que hoje integram o folclore
acompanhado de plantas e cantorias; brasileiro: contos totêmicos, ou seja, conjun-
Moçambique: frequentemente executado tos de animais, como: tartaruga, lebre, sapo,
em São Paulo, Minas Gerais e no Brasil Cen- antílope, elefante, crocodilo etc.
tral. Os participantes formam uma esteira de Contos de assombrações e entidades so-
losangos com bastões, pulam, agacham, e brenaturais, como a lenda do quibungo, que
sacodem, sem tocar nos bastões. Enquanto significa lobo. É uma espécie de entidade
sobrenatural, meio homem, meio animal, caso da banana, ícone de brasilidade mundo
que possui um enorme buraco no meio das afora e da palmeira de onde se extrai o azeite
costas, por meio do qual atira em meninos de dendê.
que persegue para comer. Os negros trouxeram estilos diferentes no
A cultura material de origem africana quesito moda e estilo. Baseados na cultura
também é vastíssima, abarcando artesanatos ancestral, aderem penteados interessantes,
e técnicas, tais como: a fabricação de instru- como os dreadlocks, da cultura rastafári; o
mentos musicais, a culinária, a fabricação cabelo black power; os trançados, com ba-
de utensílios de cozinha e a indumentária, langandãs, dentre outros.
entre outros. Trajes, pinturas corporais, tecidos e ador-
A arte africana é um reflexo fiel das ricas nos são marcas da identidade de cada povo do
histórias, mitos, crenças e filosofia dos habi- continente africano. Geralmente as pinturas
tantes deste enorme continente. A história da são usadas em cerimônias, para enfeitar o
arte africana remonta o período pré-histórico; corpo ou para exibir o estilo de sua tribo,
exemplos da arte primitiva africana são as e as pinturas têm um significado diferente.
esculturas modeladas em argila dos artistas A vestimenta africana tradicional é o traje
da cultura Nok. Eles faziam esculturas de usado pelos povos nativos do continente,
marfim, máscaras entalhadas em madeira e por vezes substituída por roupas ocidentais
ornamentos em ouro e bronze. Os temas retra- introduzidas pelos colonizadores europeus.
tados nas obras de arte remetem ao cotidiano, Hoje as mulheres vestem-se com panos ou
à religião e aos aspectos naturais da região. cangas que enrolam no corpo como vestidos,
Outra característica marcante da cultura cangas, capulanas, etc. São belos tecidos, cuja
afro no Brasil é a questão dos diferentes padronização e acabamento são reconhecidos
temperos agregados à nossa culinária. Mes- mundialmente.
claram-se artigos da cozinha indígena com a Novamente, referindo-se ao sincretismo
europeia para transformarem-se em comida já abordado, os negros que aportavam no
brasileira. Hoje, é impossível falar da influ- Brasil (principalmente Bahia) sobrepunham
ência dos africanos sem lembrar a herança sua religião ao catolicismo imposto. Tinha-
que eles deixaram para a nossa alimentação. se o candomblé, a umbanda, a macumba e o
Os exemplos básicos partem do acarajé, omoloko.
mungunzá, quibebe, farofa, vatapá, entre tan- A religião integra o folclore do país
tos outros. Estes, originalmente eram usados como bem material. Proibidos de praticar
como comidas de santo, ou seja, comidas sua religião, os africanos associaram a cada
que eram oferecidas às divindades religiosas orixá um ou mais santos católicos, conforme
cultuadas pelos negros. cada religião do Brasil, para exercerem sua
Foram incorporados aos hábitos alimenta- religião sem serem perseguidos. Dos orixás
res dos brasileiros o angu, o cuscuz, a pamo- de origem africana, tornaram-se mais popu-
nha e a feijoada, nascidas nas senzalas e feitas lares os seguintes: oxalá, xangô, yansã, oxún,
a partir das sobras de carnes das refeições que ogun, oxósse, omolu, yemanjá, ibejis e exu.
alimentavam os senhores; o uso do azeite de As religiões chamadas afro-brasileiras
dendê, leite de coco, temperos e pimentas e surgiram durante o processo de colonização
de panelas de barro e de colheres de pau. Os do Brasil com a chegada dos escravos africa-
traficantes de escravos também trouxeram nos. Em diferentes momentos da história, aos
para o Brasil ingredientes africanos como é o poucos, as religiões afro-brasileiras foram se
formando nas mais diversas regiões e esta- de uma garrafa de cachaça, charutos e
dos, o que culmina na adoção de diferentes tocos de vela acesos, é depositado em
formas e rituais. certos lugares, especialmente esquinas
e encruzilhadas, para trazer malefício
Na realidade, os cultos afro-brasileiros a alguém ou influir na vontade alheia.
vêm da prática religiosa das tribos africanas. (Sin.: despacho, canjerê, ebó, coisa-feita,
Por isso, cada uma tem a sua forma peculiar trabalho.)
de chamar o nome de Deus, promover seus
Nome de um instrumento musical de
cultos, estruturar sua organização, celebrar
percussão, de origem africana.
seus rituais, contar sua história e expressar
as suas concepções através dos símbolos. Sinônimo de macumba: babaçuê, bruxa-
ria, candomblé, feitiçaria, feitiço e xangô
Alguns povos bantos eram adeptos do (DICIO, 2014).
candomblé e foram seus introdutores no
país. Atualmente, existem poucas casas de Novamente recorrendo à Wikipédia (2014),
candomblé puro no Brasil, concentradas esta aborda o tema da seguinte forma:
principalmente na Bahia. Por outro lado, o Popularmente, o termo macumba é
candomblé de caboclo e a cabula, outra va- utilizado para designar de maneira pe-
riante do candomblé, tornaram-se as raízes jorativa os cultos sincréticos derivados
remotas da umbanda, o mais difundido culto de práticas religiosas – a exemplo do
afro-brasileiro no Rio de Janeiro. Candomblé – e divindades dos africanos
Um ponto final sobre os cultos afro, porém que eram escravizados entre os séculos
XV e XIX, a exemplo dos bantos.
não menos digno de prestígio, trata-se da ma-
cumba. Aqui, talvez, afere-se um dos pontos Entretanto, ainda que macumba habitual-
mais controversos e menos compreendidos mente seja confundida com tais práticas
socialmente, ao revés, em muito deturpado. religiosas, os praticantes e seguidores
Assim define o Dicionário Aurélio da Língua dessas religiões rejeitam o uso do termo
Portuguesa: para designá-las.
Buscando definição mais apurada, no “Di- Por derradeiro, importante salientar que
cionário de cultos afro-brasileiros” (CAC- desde 2003 a LDB – Lei de Diretrizes e Bases
CIATORE, 1977, p. 166-167), o verbete da educação – foi alterada pela Lei nº 10.639,
macumba apresenta seis definições: de 9 de janeiro de 2003, estabelecendo-se
Antigo instrumento musical de origem a obrigatoriedade da temática “História e
africana, usado outrora nos terreiros afro- Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial
brasileiros. Era um tubo de taquara, com da Rede de Ensino, o que, a longo prazo,
cortes transversais, onde eram raspadas poderá formar uma geração mais informada
duas varetas. O instrumento era seguro e desprovida dos estigmas do senso comum.
entre a parede e a barriga do tocador. Destarte, uma vez mais, deparamo-nos
Semelhante ao canzá.
com situação em que a falta de informação
Termo genérico para os cultos afro- influencia a cultura, e o senso comum impera
brasileiros derivados do nagô, mas mo- de forma, por óbvio, irracional.
dificados por influências angola-congo e
ameríndias, católicas, espíritas e ocultis-
tas que se desenvolveram, a princípio, no Considerações Finais
Rio de Janeiro e talvez em Minas Gerais.
Nome que os leigos usam para os cultos Considerando o exposto, pode-se cotejar
que empregam a magia negra e que os e mormente esclarecer o que se entende por
adeptos de Umbanda de Linha branca cultura, em foque a cultura negra, no presente
chamam Quimbanda. estudo, usada como sinônimo de cultura afro
Nome genérico que os leigos usam para na presente conjuntura.
designar cultos afro-brasileiros.
Viu-se que a disseminação da cultura
Sinônimo, para leigos, de feitiçaria e de afrodescendente avança nas mais diversas
‘despacho’ de rua.
áreas, desde a linguagem, passando pela arte,
Necessidades fisiológicas, em terreiros em evidência a música (samba e frevo), como
nordestinos (AL).
também, a capoeira, misto de dança e luta
Outro aspecto que se torna evidente e até chegar na culinária, vestuário e religião,
pode contribuir de forma negativa para o real dentre outras.
conhecimento das religiões de origem afro é Por derradeiro, assemelha-se à acuidade
que, ao contrário das religiões que possuem do presente estudo quando se levam em conta
livros sagrados – Bíblia, Torá e Corão –, as os dados estatísticos, uma vez que, além de
religiões afro-brasileiras têm seu conheci- já mais da metade da população brasileira
mento calcado na tradição oral. ser negra ou descendente desta, e, por con-
As religiões afro-brasileiras se baseiam seguinte presumidamente mais íntima da cul-
na tradição oral, no transe mediúnico ou de tura discorrida, a nação como um todo já há
possessão, culto aos Orixás (Voduns, Inki- muito aderiu aos costumes descritos. Pensar
ces); culto aos Ancestrais Ilustres (espíritos nos exemplos supracitados e assemelhá-los
desencarnados - denominados eguns no ao próprio Brasil, ainda que, como visto,
Candomblé e espíritos protetores em outros possuam raízes nos traços trazidos pelo povo
cultos), o canto sacro, a música sacra, a dança oriundo da cultura negra só evidencia ainda
sacra, podendo alguns cultos ter como sacrifí- mais o grau de aderência e sincretismo entre
cio animal e o uso de bebidas que propiciam as culturas.
“estado superior de consciência”. Todavia, não há de se olvidar que a cultura
brasileira é ainda muito mais rica e vasta do
que ora exposto. Basta se pensar na coloniza- Por fim, o que está a se dizer é que o
ção portuguesa, na proximidade e influência povo brasileiro precisa, sim, apropriar-se
dos demais países latinos, colonizados pela do conhecimento, reconhecendo suas raízes
Espanha (onde nas áreas de fronteira, essas culturais, não apenas de incorporação, mas
quase que não existem, culturalmente falan- de miscigenação e moldagem ao jeito pró-
do). Logo, no presente trabalho discorre-se prio brasileiro. Entende-se como necessário
sobre uma parcela da formação e influência extirpar o pensamento de subvalorização da
sobre a cultura atual, não esgotando, de for- cultura afro, para que se elimine o medo do
ma alguma, tema, até mesmo porque, como desconhecido. Basta conhecê-lo e, no fim,
ventilado no item sobre a religião, há muito perceber que é parte integrante de si mesmo.
preconceito e ideias em sentido contrário, até
mesmo de negação da cultura afro.
NOTA
1
A dificuldade encontrada pelos historiadores é tamanha que inclusive o governo brasileiro resolveu
voltar seus olhos para a questão. Através de programa de patrocínio, busca-se incentivar manifesta-
ções e práticas culturais da população afrodescendente. Mais informações podem ser obtidas no site:
<http://www.cultura.gov.br/noticias-iphan/-/asset_publisher/QRV5ftQkj XuV/content/patrimonio-
cultural-afrodescendente-581975/11061>. Acesso em: 04 jun. 2014.
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