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ABORDAGEM BÍBLICA SOBRE O CASAMENTO E O DIVÓRCIO

Introdução
· Através dos séculos, a imoralidade sexual tem sido a causa de muitas e amargas
tristezas: lares desfeitos, vidas arruinadas. Hoje, a morte é tão certa como nunca o foi antes;
os que deixam o convívio familiar, encontram-se com AIDS e outros problemas relacionados.

· “Porque a muitos feridos derribou, e são muitíssimos os que por ela foram
mortos. Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem as câmaras da morte.”
Provérbios 7:26,27.

· O divórcio é conseqüência de descaminhos, da falta de moralidade, e o desagregar da


família e tem como causa a imoralidade sexual.

· O debate sobre o divórcio é muito forte. É assunto confuso, difícil, incompreensível


para a grande maioria. Pôr isso escolhemos Mateus 19:3-12 como nosso texto. Para
entendermos o assunto vamos alinhar quatro pontos que serão objeto de nosso estudo.

1. Como foi o casamento no inicio.


2. O que Moisés ensinou a respeito do casamento.
3. O que Jesus ensinou sobre o casamento.
4. Como as primeiras igrejas trataram o assunto.

· Quando os fariseus chegaram a Jesus e perguntaram-lhe a respeito de divórcio foi com


o intuito de apanhá-lo falando contra a lei de Moisés e assim poderem acusá-lo. Eles
procuraram algum motivo de entregá-lo às autoridades. Ao responder sua pergunta, “É
licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” o Mestre não falaria nada
que não se achasse na lei. Por isso é essencial que nós entendamos o que diz a lei.

I. COMO FOI O CASAMENTO NO INICIO.

A. Deus criou um casal feito de um homem e de uma mulher. Não foram dois homens
e uma mulher nem duas mulheres para um homem, Gen. 2:1-25. Deus os fez na base de um
para um. Jesus, referindo-se a Gen. 2:24 em Mat. 19:4-6, disse : “Não tendes lido que
aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez. E disse: Portanto deixará o homem
pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais
dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem.”

B. A história não tem documentos que possam comprovar quaisquer cerimônias


ocorridas naquela época. Porém havia entendimento comum das famílias das pessoas
envolvidas dadas em casamento pelos próprios pais. Somente após a prática da poligamia,
iniciada com Lameque, da quinta descendência de Caim, é que a Bíblia registra e trata da
degeneração moral das famílias. Gen. 4:19.

C. Gen. 6:2 “Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e
tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.” Há duas hipóteses sobre quem
são “os filhos de Deus”:

1) são descendentes de Sete, ou


2) são anjos de Deus. Se são anjos de Deus então precisaríamos admitir que toda lei genética
foi quebrada e que espécies diferentes se cruzam, procriam. Desta forma, então,
evidenciamos a teoria da evolução, se admitirmos. Mas creio que estes homens foram
descendentes de Sete porque depois do nascimento de Enos, os homens começaram a se
chamar pelo nome do Senhor, de acordo com as escrituras originais em Gen. 4:25.

Destas duas teorias acima, o importante a ressaltar é que a degeneração da família resultou
em grande iniqüidade, de tal forma que Deus se irou, destruindo o mundo pelo dilúvio.

D. O sexo no matrimônio é abençoado por Deus. Não é pecado, porque foi


estabelecido por Deus, Gen. 1:28; Hebreus 13:4.

E. Quando Deus mandou o dilúvio que destruiu toda a humanidade (menos Noé, sua esposa,
seus três filhos e esposas), Deus começou a raça humana outra vez na base de um a um: um
homem para uma mulher. Não muitas mulheres para um homem, nem muitos homens para
uma mulher. Deus não criou a poligamia.

II. O QUE MOISÉS ENSINOU A RESPEITO DO


CASAMENTO.

A. Mesmo antes da lei de Moisés vigorar, o casamento era contratado entre as


famílias. Algumas vezes, deixava-se a decisão a cargo da moça como no caso de Rebeca,
mas a maioria das vezes foi contratado por negociação. Um exemplo é Raquel. No tempo de
Moisés já a poligamia estava instalada, dai a necessidade do divórcio para haver ordem.
Mesmo assim, perante Deus o homem permanecia faltoso, pela dureza do seu coração.

B. Foi Deus quem deu o mandamento: “Não adulterarás” que foi acompanhado com
a pena de morte para os infratores, Ex. 20:14. Deut. 22 arrola as infrações que culminaram
com a pena da morte para o indivíduo:

1. v. 13-21. Se um homem se casasse e achasse que sua esposa não era virgem, ela seria
apedrejada até morrer.
2. v. 21. Observe que a prostituição foi grave e as filhas de Israel pagaram por este pecado
com suas vidas. Este pecado é chamado “doidice” ou “loucura” em Israel, Gen. 34:7.
3. v. 22. Se um homem se deitasse com uma mulher casada, ambos estariam sentenciados à
morte.
4. v. 23-27. Se um homem deitasse com uma virgem desposada de um homem e ela não
gritasse por socorro então os dois foram mortos. Mas se ela foi forçada então só ele que
morria.
5. v. 28-29. Se um homem se deitasse com uma moça virgem, não desposada, eram
obrigados a casar. Ele não poderia repudiá-la até a morte.

C. À luz dos fatos citados acima, em que situação o homem podia divorciar-se de sua
mulher? Somente em Deut. 24 achamos os termos para se fazer isto. Jesus disse aos fariseus
que Moisés deu permissão por causa da dureza dos corações, mas não foi assim no princípio.
Os fariseus basearam seu argumento em Deut. 24, que diz que se ele achasse “coisa feia” nela
quando casaram, podia repudiá-la. O termo “coisa feia” é traduzido da palavra “ervah” em
Hebraico, que quer dizer, “algo relacionado à nudez” e é encontrado em dois lugares na
Bíblia. Além de Deu. 24:1 é achado em Deu. 23:14 falando de uma pessoa que não tem
cuidado em coisas íntimas. Era uma desgraça ter a impureza dos hábitos e para descobrir
qualquer coisa intima da pessoa. O Talmud, livro não inspirado que os Judeus usam para
interpretar a lei de Moisés, explica que o costume dos Judeus era de fazer o contrato de
casamento um ano antes que o casal consumisse a união. Neste período, a moça foi
observada. Se o homem não quisesse ficar com ela então era necessário repudiá-la legalmente.
E porque não foi caso de adultério, ela não foi morta pela lei. O homem podia repudiá-la se
ela tão somente tirasse o véu porque era o símbolo de que ela pertencia a ele.

Os judeus aproveitaram desta “brecha” na lei para justificar o repúdio por qualquer coisa.
Segundo Deut. 24:2, a mulher repudiada por ter nela a “coisa feia” podia casar de novo.
Porém em v. 4, podemos notar que quando o segundo marido se casou com ela, ela foi
contaminada. Neste segundo casamento, ela ficou contaminada, mas não no primeiro. Por
esta razão, se ela quisesse voltar ao primeiro marido, seria adultério. Sendo assim, o segundo
casamento era um tipo de adultério tolerado por causa dos corações duros dos homens e para
haver mais ordem na nação. Quem deu esta lei foi Moisés. Por esta mesma razão deduzimos
que a expressão “coisa feia” não é adultério, porque se fosse assim, então, o segundo marido
não a contaminaria, porque ela já estava contaminada antes de se casar com ele. Heb. 13:4 é
muito claro que no matrimônio, o leito é sem mácula. Se o leito fosse sem mácula no
segundo casamento durante a lei, então por que a mulher foi contaminada por seu segundo
homem? Concluímos que o caso de divórcio e re-casamento em Deut. 24:1-4 não deixa de ser
pecado, só foi dado para ter ordem na sociedade. Também estes versículos não tratam de
infidelidade, mas sim de qualquer desgraça pessoal ou desrespeito ao marido, e com o passar
do tempo deu margem ao abuso desta liberdade que Moisés deu.

III. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O


CASAMENTO.

A. Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la. Ele cumpriu a lei na
sua morte e pregou-a na cruz. Mas até a morte dele, a lei ainda estava em vigor para os
judeus. Quando os fariseus fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam
debaixo da lei. Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei que estava
em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificou a lei, dando o sentido verdadeiro dela.
Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério. Mat. 5:31-32 mostra o
que ele pensava dos antigos. V. 31 “ Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher,
dê-lhe carta de desquite.” Em v. 32 “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar
sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e
qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”

Notemos:

1. O assunto aqui não é o direito do homem casar se de novo, mas é que ele faz a sua mulher
cometer adultério se ele divorciá-la. (É entendido que ela provavelmente vai casar de novo,
sendo “livre” do marido). Esta explicação concorda com DeuT. 24:4 que diz que a mulher
será contaminada com o segundo marido.

2. O homem tinha o direto de repudiar a sua mulher se ela fosse infiel! Neste caso ele estava
repudiando-a por causa de prostituição da parte dela. Ele não seria culpado de fazê-la
cometer o adultério. Ela já estaria culpada.

3. A lei exigia a morte dela e então o homem seria livre para casar se de novo. Nós sabemos
que ainda foram executados os infratores da lei no tempo de Jesus. Ver: João 8:1-11. Jesus
não falou para os fariseus não apedrejarem a mulher pega em adultério, mas disse que aquele
que não tivesse pecado jogasse a primeira pedra. A lei exigia que toda a acusação fosse feita
por duas ou três testemunhas do ato. Jesus como homem não era testemunha. Mais uma vez
Jesus está dentro da lei. Quando todos os deixaram, e Jesus estava a sós com a mulher, ele
mostrou que ele como Deus sabia tudo sobre ela pois disse-lhe, ”vai-te, e não peques mais.”

4. Lu. 16:18 também diz “Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e
aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também.” Neste caso o homem é
culpado também.

B. Agora vamos estudar o nosso texto, Mat. 19: 3-12, e Mar. 10:2-12 que relata a
mesma historia. Em Marcos 10:2 os fariseus perguntaram: “É licito ao homem repudiar
sua mulher?” Mat. 19:3 consta a mesma pergunta, mas acrescenta “por qualquer
motivo.” Marcos sempre resume o assunto e Mateus elabora mais. Nesta época os judeus
estavam se divorciando por qualquer motivo. Eis os doutores procurando pegar Jesus
ensinando uma coisa contrária a lei. Vamos lembrar que adultério foi punido com a morte do
indivíduo conforme a lei. Jesus não vai desviar do sentido original. Ele não somente sustenta
a lei, mas a intensifica, como fez no caso do filho que não honrasse os pais em Marcos 7:9-13.

1. Em Mat.19:8 e Mar.10:5 Jesus explica que Moisés permitiu o divórcio por causa da
dureza dos corações, MAS também disse que no princípio não era assim. Jesus está
relembrando aos fariseus que o certo é o que Deus decretou no princípio. Deus não aprova o
repúdio, mesmo depois do tempo de Moisés. Veja Malaquias 2:16, “Porque o Senhor Deus
de Israel diz que aborrece o repúdio...e não sejais desleais.”

2. O versículo que muitos gostam de usar para provar a legalidade e o direito de casar de
novo se o parceiro fosse infiel é Mat. 19: 9 : “Eu vos digo, porém que qualquer que
repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete
adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” Marcos, ao resumir
este fato, não falou a frase: “não sendo por causa de prostituição”. Pôr que será?
Aparentemente a questão não é se a pessoa tem o direito ou não de casar de novo se o parceiro
fosse infiel, mas se o casar de novo é adultério. Lembramos que a lei exigia a morte de quem
cometesse prostituição. É muito duvidoso que Jesus vai desviar-se do sentido original da lei.
Esses fariseus conheceram muito bem a lei neste respeito . Se o infrator fosse executado
conforme a lei então o parceiro ficaria livre para casar de novo. O assunto aqui é, se por
qualquer outra razão se casasse, seria adultério. Sim, na época de Jesus Cristo ainda existia a
pena de morte para adultério e Jesus não estava se retratando ou se desfazendo desta lei, mas
somente mostrando aos fariseus que Ele concordava com a lei. Então, ele não somente
respondia a pergunta dos fariseus, mas também intensificou a lei quando ele disse que Moisés
permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, porém que no princípio não era assim.

3. Em v. 10 do mesmo capítulo, os discípulos mostram que eles entenderam perfeitamente o


que Jesus tinha dito, isto é, “Se assim é a condição do homem relativamente à mulher,
não convêm casar.” Mas Jesus disse em v.11 que nem todos podiam receber esta palavra,
e continuando em v.12 ele explica que há vários tipos de eunucos: (a) os que nascem assim;
(b) os que foram feitos assim pelos homens; (c) e outros ainda que por causa do reino de
Deus se fizeram eunucos. Creio que a pessoa cujo parceiro for infiel deve considerar-se como
um eunuco pelo reino de Deus, e que isto é o ensinamento de Jesus.

IV. COMO AS PRIMEIRAS IGREJAS TRATARAM O


ASSUNTO.

A. Os doze apóstolos não trataram deste assunto em seus escritos. Eles ministravam
mais aos Judeus enquanto a nação ainda guardava a lei de Moisés. Paulo, porém, era o
apóstolo aos gentios (que não estavam sob a lei de Moisés). Por isso escreveu mais
detalhadamente a este respeito.

B. Paulo escreveu em Rom. 7:2-3: “Porque a mulher que está sujeita ao marido,
enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do
marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, se for doutro marido:
mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido.”

C. I Cor. 7 inteiro trata de vários assuntos ligados ao casamento. Vejamos:

1. O homem não deve tocar na mulher (sexualmente) se não são casados, v.1.
2. Tanto o homem, como a mulher, deveria casar para não cometer a prostituição,
v.2.
3. Os dois têm direito a todo o privilégio sexual do casamento e nenhum deles
deveria proibir ou negar ao outro esse direito, v.2-3.
4. Paulo deu sua opinião a respeito dos não casados, mas falou que não era
mandamento de Deus, v. 6-9.
5. Quando ele fala aos casados disse: “Todavia, aos casados, mando, não eu mas
o Senhor, que a mulher se não aparte do marido,” v. 10.
6. “Se, porém, se apartar, que FIQUE SEM CASAR, ou que se reconcilie com o
marido; e que o marido não deixe a mulher,” v. 11.
7. Paulo aconselha os irmãos casados com descrentes a ficar com seu cônjuge. Se
porém, o descrente deixar o crente, este não é obrigado a ficar com ele, v.12-16. Notemos:
Paulo não deu o direito de casar de novo. Somente a liberdade de ficar separado.
8. A regra geral está em V. 20. “Cada um fique na vocação em que foi
chamado.” Este versículo não ensina que uma pessoa deveria continuar numa relação imoral
como a de capítulo cinco deste mesmo livro. Este caso é de um homem que estava vivendo
com a mulher do seu pai. Estava tendo um caso com ela. Era uma relação que deveria e
poderia terminar. Mas quando é um caso em que a família já foi formada, então para o bem
dos filhos, é melhor ficar “na vocação em que foi chamado” e regularizar o seu estado civil.
9. Qual é o estado de uma pessoa que tem sua vida atrapalhada antes de receber Jesus
como seu salvador? Conforme I Cor. 6:9-10, tal pessoa não pode herdar o reino de Deus.
Então como eles podem ser salvos? V. 11 tem a resposta. “E É O QUE ALGUNS TEEM
SIDO, MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO SANTIFICADOS, MAS
HAVEIS SIDO JUSTICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO
DO NOSSO DEUS.”

UM CONSELHO SINCERO

Meu amigo, se você se acha neste estado de pecado, fique sabendo que com Deus há
perdão para aquele que crê em Jesus. “Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou
dos nossos pecados,” Ap. 1:5. Em Jesus há justificação: “Seja–vos notório varões
irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados... E de tudo o que, pela lei de
Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê,” Atos 13:
38-39. Creia naquele que levou todos seus pecados em seu corpo e morreu na cruz porque
ele o amou. 1 Pe. 2:24

Preparado por:
Pr. Steve e Irmã Eugenia Montgomery
22/abril/1999
Ourinhos, S.P.

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