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All content following this page was uploaded by Alex Vidigal Bastos on 25 October 2016.
1. Introdução
O estudo das comunicações celulares de 5G é um tema recente de pesquisa que aborda as
necessidades de comunicação para os seres humanos e dispositivos muito além de 2020.
Diferente das mudanças realizadas nas gerações anteriores, a 5G de redes celulares tem o
propósito de ser uma arquitetura de rede mais heterogênea, permitindo uma evolução nos
serviços suportados, como por exemplo, transporte eficiente e segurança veicular, contro-
le industrial, aplicações de saúde em tempo real, comunicação máquina com máquina,
dentre outros desafios.
Nesse cenário, a comunicação se move além da comunicação entre pessoas, in-
cluindo a comunicação entre máquinas, o que gera um impacto fundamental na arquite-
tura da rede. Antigos problemas se tornam possíveis para serem resolvidos e soluções
antigas são substituídas por novas, surgindo novas oportunidades de negócios e refor-
mulações dos processos industriais existentes. Arquiteturas de Redes Celulares de 5G
irão desempenhar um papel importante nessa mudança, uma vez que fornece a base de
comunicação para uma melhor integração das partes envolvidas.
O principal desafio na concepção da 5G, ao contrário das gerações de comuni-
cações anteriores, está relacionado a um caso de uso claramente especificado (tal como
foi a 4G, que desde o início foi adaptada para dados de pacote de banda larga móvel), mas
ao invés disso, é previsto servir uma vasta gama de casos de uso, para os quais os modelos
de negócios nem sempre são totalmente abrangentes.
O objetivo desse minicurso é apresentar a tecnologia C-RAN (Cloud Radio Access
Network), o que inclui o estado da arte, bem como uma visão geral de trabalhos especí-
ficos que ilustram as tendências de pesquisa e os principais desafios da área. Algumas
das principais perguntas que o texto do minicurso irá responder: Quais os desafios do
C-RAN? Quais as tendências? Quais os desafios da área? Quais as oportunidades? Quais
as tecnologias emergentes? Quais as oportunidades de negócio?
O trabalho proposto possui perfil teórico, no entanto serão também apresentados
exemplos e propostas de plataformas e/ou ferramentas de simulação que buscam imple-
mentar os modelos teóricos para analisar as diferenças de desempenho. Em seguida, como
forma de apresentar às oportunidades de pesquisa da área, bem como alguns dos princi-
pais desafios a serem trabalhados, serão descritos algumas tecnologias emergentes para
as redes de 5G, descrevendo os desafios e oportunidades de pesquisa.
O restante desse artigo está organizado da seguinte forma. Na Seção 2 é apresen-
tado uma visão sobre a quinta geração de arquiteturas de redes celulares. Na Seção 3 é
apresentado a arquitetura C-RAN (Cloud Radio Access Network). Na Seção 4, apresenta-
se plataformas e/ou ferramentas de simulação. Na Seção 5, apresenta-se as tecnologias
emergentes para a 5G de arquiteturas celulares. Na Seção 6, as conclusões.
A medida que as tecnologias sem fio estão crescendo em relação as taxas de da-
dos, mobilidade, cobertura e eficiência espectral; novas oportunidades são criadas, mas
consequentemente novos problemas precisam ser resolvidos.
A primeira geração (1G) começou a funcionar em torno de 1979, com velocidades muito
baixas, cerca de 9,6 Kbps. O sistema tinha uma série de desvantagens como funcionar
abaixo da capacidade nominal, sujeito a interferências, inseguro e projetado para trafegar
somente voz. Esses sistemas eram analógicos e utilizavam a técnica de acesso Frequency
Division Multiple Access (FDMA), onde cada usuário era alocado em uma frequência
distinta, permitindo uma boa cobertura mas um número limitado de usuários.
A segunda geração (2G) foi introduzida em 1990, impulsionado pelo avanço dos circuitos
integrados que permitiram a efetivação da tecnologia digital. Global Systems for Mobile
communications (GSM), utilizado principalmente para comunicação de voz, tendo uma
taxa de dados de até 64 Kbps, provendo serviços como Short Message Service (SMS) e
e-mail. Comparado com os sistemas analógicos, os sistemas de segunda geração, além de
possibilitarem uma maior capacidade, ofereciam como vantagens: técnicas de codificação
digital de voz mais poderosas, maior eficiência espectral, melhor qualidade na ligações,
tráfego de dados na rede e criptografia da informação transmitida. Algumas tecnologias
da segunda geração: GSM, Code Division Multiple Access (CDMA) e IS-95.
A geração (2.5G) utiliza a estrutura da 2G, mas introduzindo a comutação de pacotes, jun-
tamente com a comutação de circuitos. Com as tecnologias High Speed Circuit Switched
Data (HSCSD), Enhanced Data Rates for Global Evolution (EDGE) e o General Pur-
pose Radio Services (GPRS), muitos problemas relacionado a capacidade dos sistemas
anteriores foram resolvidos. Permitia uma taxa de dados de aproximadamente 144 Kbps.
Algumas tecnologias da 2.5 são: GSM/GPRS e Code Division Multiple Access (CDMA)
2000.
A terceira geração (3G) foi introduzida no final de 2000, tendo como características uma
taxa de transmissão de até 2 Mbps, maior imunidade a interferências e permite acesso
móvel de alta velocidade para serviços baseados no protocolo IP (Internet Protocol -
IP). Além da melhora na taxa de transmissão, os serviços da terceira geração permitem
oferecer qualidade de servico (Quality of Service - QoS). Uma das desvantagens dessa
geração, é o fato que os aparelhos precisam de mais energia em comparação as gerações
anteriores. Os principais padrões desenvolvidos para a terceira geração foram: Wide-
band Code Division Multiple Access (WCDMA), Universal Mobile Telecommunications
Systems (UMTS) e a tecnologia Code Division Multiple Access (CDMA) 2000, que en-
volve tecnologias como High Speed Uplink/Downlink Packet Access (HSUPA/HSDPA) e
Evolution-Data Optimized (EVDO).
1.2.5. 3.5 G
A 3.5G é uma geração intermediária entre a 3G e a 4G, que provê uma taxa de dados
entre 5 e 30 Mbps. A tecnologia Long-Term Evolution technology (LTE) tem o poten-
cial para complementar a capacidade da rede e fornecer um número maior de usuários,
acessando uma ampla gama de serviços de alta velocidade como vídeo sob demanda,
compartilhamento de arquivos e serviços ponto a ponto.
A quarta geração (4G) é geralmente referida como descedente dos padrões de 2G e 3G.
O 3rd Generation Partnership Project (3GPP) padronizou a tecnologia Long-Term Evo-
lution Advanced (LTE-A) sendo o padrão de 4G. Um sistema de 4G melhora as redes
de comunicação transmitindo uma solução completa e confiável com base em pacotes IP.
Serviços como voz, dados e multimídia tem como propósito transmitir aos assinantes em
qualquer lugar a qualquer momente a taxas de dados muito mais elevadas em relação as
gerações anteriores. Para a 4G, algumas aplicações como Multimedia Messaging Ser-
vice Digital Video Broadcasting (DVB) e bate-papo de vídeo, conteúdo de TV em alta
definição e TV móvel são fornecidos.
Communications System. C-RAN é o novo termo que descreve essa arquitetura, onde a
letra C pode ser interpretada como : Cloud, Centralized Processing, Cooperative Radio,
Collaborative or Clean.
No entanto, com o crescimento da demanda dos usuários, devido ao número de
smartphones e tablets acessando a rede, é necessário o investimento na arquitetura da
rede para suportar toda a demanda por tráfego. Para as operadoras do serviço celular,
o Total Cost of Ownership (TCO) em uma rede celular inclui o CAPital EXpenditure
(CAPEX) e OPerating EXpenditure (OPEX). CAPEX refere-se principalmente a despesas
relevantes para a construção da rede, que podem abranger desde o planejamento de rede
para aquisição de local, hardware RF, licenças de software, conexões de linhas alugadas,
a instalação, o custo civil e apoio local, como energia e refrigeração. OPEX cobre o custo
necessário para operar a rede, ou seja, o aluguel do local, linha alugada, eletricidade,
operação e manutenção, bem como atualizações. Ou seja, os custos referente ao CAPEX
e OPEX aumentam significativamente quando mais estações base são necessárias para
suportar todo o tráfego da rede, conforme Figura 3.
Cloud RAN é uma nova proposta de arquitetura, que tem o potencial de responder
aos desafios e requisitos mencionados acima. O processamento da banda base é central-
izado e compartilhado entre os sites virtuais denominados de BBU Pool. Isto significa que
estão adaptados para tráfego não uniforme e utilização de recursos. Ex.: estações bases
mais eficientes. Devido a esse fato que menos BBUs são necessários em C-RAN em com-
paração com a arquitectura tradicional, C-RAN também tem potencial para diminuir o
custo de operação de rede, porque o poder de consumo de energia são reduzidos em com-
paração com a arquitetura RAN tradicional. Novas BBUs Pool podem ser adicionadas e
atualizadas facilmente, melhorando assim a escalabilidade e facilidade a manutenção da
rede virtualizada.
Figure 3. CAPEX versus OPEX
Esta seção, dá uma introdução à evolução das estações base e o conceito sobre C-RAN
(Cloud Radio Access Network), abordando as arquiteturas tradicionais, bem como a ar-
quitetura proposta para C-RAN.
A Figura 4 apresenta uma visão geral da arquitetura C-RAN, em que as fun-
cionalidades de controle e gerencia estão em uma arquitetura centralizada.
No caso das redes da 3G, as funcionalidades da arquitetura RRH (Remote Radio Head)
e a estação base estão separadas, conforme Figura 6. A unidade de rádio é chamada
de RRH ou Remote Radio Unit (RRU). RRH fornece a interface para a fibra e executa o
processamento digital, conversão digital para analógico, conversão analógico para digital,
amplificação de potência e filtro. A parte do processamento de sinal de banda base é
denominada de BBU ou Data Unit (DU).
Essa arquitetura foi introduzida quando as redes 3G foram implantadas e agora
a maioria das estações base a utilizam. Uma das limitações dessa arquitetura está rela-
cionado a distância entre a RRH e a BBU, não podendo ultrapassar 40 Km de distância,
devido as limitações de atraso de processamento e propagação. Como meio de comuni-
cação, pode-se usar a fibra óptica e ondas de microondas para conectar a RRH e a BBU.
Nessa arquitetura, os equipamentos da BBU podem ser colocados em locais de
acesso mais fácil, diminuindo custos de aluguel e manutenção, comparado com a tradi-
cional arquitetura RAN, onde a BBU necessita estar próxima a antena.
No C-RAN, para otimizar a utilização da BBU entre as estações base, as BBUs são cen-
tralizadas em uma única entidade que é chamada de BBU/DU Pool. A BBU Pool é com-
partilhada entre as células da rede celular e virtualizadas conforme Figura 7. A BBU
Pool é um cluster virtualizado que pode consistir de um processador de proposta geral
(GPP) para executar o processamento da banda base (PHY/MAC), sendo que a interface
X2 é uma nova forma , muitas vezes referida como X2 + que organiza a comunicação
inter-cluster.
A Figura 8, exibe um exemplo de uma rede móvel C-RAN LTE. A parte fronthaul
da rede se estende a partir dos sites RRHs até os BBUs Pool. O backhaul conecta as BBUs
Pool com o núcleo móvel da rede. Em um local remoto, RRHs são conectadas com as
antenas. RRHs são conectadas com processadores de alto desempenho na BBU Pool com
baixa latência, alta largura de banda e ligações ópticas.
Tipicamente, durante o dia, usuários se movem entre diferentes áreas, como por exemplo,
residencial e comercial. A Figura 9, ilustra como a utilização da rede varia através do dia.
Estações base são frequentemente dimensionadas conforme sua utilização, que significa
que quando usuários se movem entre as áreas, a enorme quantidade de poder de proces-
samento que é desperdiçado a partir das áreas o qual os usuários se mudaram. A carga de
tráfego de pico pode ser até 10x maior do que durante as horas de baixo pico. Em cada
célula, a distribuição de tráfego varia, onde picos de tráfego podem ocorrer em diferentes
horas. Uma vez que, no C-RAN o processamento de banda base das células múltiplas
será realizada na BBU Poolcentralizada, a taxa de utilização global pode ser melhorada.
A capacidade de processamento de banda de base necessária da pool deve ser menor do
que a soma das capacidades das estações base individuais. A relação da soma da capaci-
dade única das estações base para a capacidade necessária da pool é denominada ganho
de multiplexação estatística.
Devido a centralização das BBUs, a arquitetura C-RAN irá permitir uma maior central-
ização das implantações e operações realizadas na rede. A necessidade de intervenção
humana, sempre que falhas de hardware e atualizações são realmente necessárias, poderá
ser feita somente em poucos locais que estiveram instalados as BBUs Pool. C-RAN com
uma BBU Pool virtualizada, dá uma forma suave para a introdução de novas atualizações.
Portanto implantá-lo pode ser considerado pelos operadores como parte de sua estratégia
de migração de novos serviços.
As BBUs Pool frequentemente exigem a atualização das CPUs, para se beneficiar
da melhorias nas tecnologias com relação a frequência de operação das CPUs ou rela-
cionado a eficiência energética. Como forma, de melhorar as atualizações de hardware, a
tecnologia Software Defined Radio (SDR) é uma tecnologia que facilita a implementação
em software das funcionalidades de rádio como modulação/demodulação, geração
de sinal, codificação e protocolos da camada de enlace, tendo o sistema suportando
múltiplos padrões e tendo a possibilidade de atualizações de forma remota e otimizada.
Como a tecnologia C-RAN não é a única tecnologia emergente para o futuro das
Arquiteturas de Comunicação de 5G, na seção "Tecnologias Emergentes para 5G", serão
apresentados outras tecnologias que irão dar suporte para a evolução da arquiteturas de
5G.
• Modelo LTE
– Arquiteturas do UE (User Equipament): Modelo da pilha de protocolos de
rádio LTE;
– eNB (Enhanced NodeB): Modelo da pilha de protocolos de rádio LTE para
eNB;
• Modelo EPC
– EPC data plane: Representa a pilha de protocolos fim-a-fim do modelo do
simulador;
– EPC control plane: Representa o controle das interfaces modeladas ex-
plicitamente, sendo a S1-AP, X2-AP e a interface S11.
• Modelos de Propagação e Canal
• Modelos de Enfraquecimento de Sinal
• Modelos de Antenas
• Modelos de Camada Física e MAC
• Modelos de Interferência
Dentre os modelos citados, vários outros modelos foram propostos, sendo que
esses podem ser generalizados ou herdados as características para atenderem a diferentes
propostas de funcionamento e/ou serviço. A figura 11, apresenta a pilha de protocolos do
plano de dados do LTE-EPC, apresentado uma comunicação fim-a-fim entre um disposi-
tivo em funcionamento dentro de uma área celular e um dispositivo que esteja fora da rede.
Apesar dos modelos propostos, o módulo do LTE-EPC simplica algumas funcionalidades
que são executados em uma plataforma real.
Figure 11. Pilha de Protocolos do plano de dados do LTE-EPC [Baldo et al. 2012]
Nessa seção, apresenta-se uma simulação para uma rede LTE-EPC com uma implemen-
tação completa da rede E-UTRAN (PHY+MAC+RLC/UM+PDCP) e a arquitetura EPC.
Essa simulação foi baseada no exemplo fornecido na documentação do módulo que é
encontrado dentro do diretório de instalação, no endereço /src/lte/examples/lena-simple-
epc.cc. Na figura 12, é apresentado o cenário utilizado na simulação.
2
LENA v8 documentation:http://lena.cttc.es/manual/lte-design.html
Para a simulação, foram configurados alguns parâmetros conforme a tabela
abaixo, definindo o funcionamento da rede com relação ao modelo de propagação de
sinal, o agendamento de quadros na camada MAC, a largura de Banda, a potência de
transmissão, ruído, taxa de transferência, Mtu, delay, intervalo de envio de pacotes, den-
tre outros parâmetros.
A indústria sem fio está crescendo dia a dia, apesar dos esforços dos pesquisadores e
indústrias para criar as tecnologias sem fio proficientes, a indústria sem fio continua en-
frentando as demandas de capacidade avassaladora de suas tecnologias atuais. Pesquisas
recentes tem apresentado que as frequências mm de ondas de espectro de rádio na faixa
de 2,6 GHz possivelmente irão apoiar a implementação da atual banda de 700 MHz para
comunicações sem fios. Viabilidade de comunicações sem fios de ondas milimétricas é
apoiada pelo fato de que a utilização de alto ganho, e antenas dirigíveis na estação móvel
pode funcionar bem nas bandas de ondas milimétricas [Rappaport et al. 2013].
6. Conclusão
Essa trabalho tem o objetivo de apresentar a tecnologia Cloud Radio Access Network,
baseado na proposta do 3GPP, demonstrando os desafios, vantagens e desvantagens da
utilização da tecnologia para dar suporte a próxima arquitetura de 5G das redes celulares.
Desafios e potenciais tecnologias para implementar a separação funcional, descrevendo
os principais ganhos, aspectos críticos, desde a necessidade de incrementar a capacidade
do fronthaul, técnicas de virtualização e implementação em hardware.
Como forma de fomentar as pesquisas sobre C-RAN, é apresentado algumas ferramentas
para a implantação de um C-RAN, abordando os softwares e hardwares necessários, bem
como ferramentas de simulação que permitem simular um cenário com essa tecnologia.
7. Agradecimentos
Gostariamos de agradecer a Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e a Uni-
versidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pelo apoio no desenvolvimento do trabalho.
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