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EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBICO EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS

Article · May 2013

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Thiago Renee Felipe Victor Hugo de Oliveira Segundo


Universidade Potiguar (UnP) Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Gleidson Mendes Rebouças Ubilina Maria Conceição Maia


Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
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3/8/2014 Efeito do treinamento aeróbico em indivíduos hipertensos

Efeito do treinamento aeróbico em indivíduos hipertensos


El efecto del entrenamiento aeróbico en personas hipertensas
Thiago Renee Felipe** ***
Victor Hugo de Oliveira Segundo***
João Carlos Lopes Bezerra**
*Univ ersidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN, Mossoró, RN Gleidson Mendes Rebouças**
**Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Saúde e Sociedade Ubilina Maria da Conceição Maia**
da Univ ersidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN, Mossoró, RN Adalberto Veronese da Costa*
***Univ ersidade Potiguar, UnP, Natal-RN
(Brasil) Nailton José Brandão de Albuquerque Filho**
Edson Fonseca Pinto* ***
Humberto Jefferson de Medeiros*
Maria Irany Knackfuss*
thiagorenee@y ahoo.com.br

Resumo
Exercício físico tem sido recomendado para o tratamento de div ersas doenças crônicas não transmissív eis, entre elas a hipertensão arterial sistêmica (HA S),
caracterizada como um dos fatores de risco para doenças cardiov asculares, sendo considerada uma causa multifatorial com elev ados nív eis pressóricos. Um dos
efeitos agudos do exercício é a hipotensão pós-exercício (HPE) e acontece tanto em normotensos como em hipertensos. O objetiv o do estudo foi comparar as
respostas hemodinâmicas após uma sessão de repouso (SR) e após uma única sessão de exercício (SE) aeróbio. Quinze idosos hipertensos controlados realizaram uma
caminhada (30 min) em esteira ergométrica com intensidade entre 50% e 65% da frequência cardíaca de reserv a (FCR) e, 48h após, permaneceram durante 40
minutos em uma situação de repouso. A pressão arterial (PA ) foi analisada nos momentos pré-sessão e nos minutos 10 (T10), 20 (T20) e 30 (T30) após a SE. Já na SR
a PA foi observ ada a cada dez minutos durante 40 minutos. A medida de PA foi realizada atrav és de método auscultatório. A análise estatística ocorreu de forma
descritiv a (média e desv io padrão) e inferencial, a partir do teste T de Student, adotando um nív el de significância p < 0,05. Os resultados conv ergem para uma
diminuição nos nív eis de pressão arterial sistólica (PA S) e diastólica (PA D) no período de recuperação na SE quando comparados a SR, média da SR pré (118/63
mmHg), T10 (122/70 mmHg), T20 (120/70 mmHg) e T30 (114/65 mmHg) e média da SE pré (118/80 mmHg), T10 (105/60 mmHg), T20 (122/68 mmHg) e T30 (120/70
mmHg). Concluiu-se que a comparação entre a situação repouso e a situação exercício apresentou redução apenas nos primeiros 10 minutos após a SE em
comparação a SR.
Unitermos: Exercício físico. Hipertensão arterial sistêmica. Hipotensão.

EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://w w w .efdeportes.com/

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Introdução

As doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de morte no Brasil e no mundo, sendo as doenças cardiovasculares
responsáveis por quase metade desses óbitos atingindo principalmente a população idosa (OMS, 2011). Como parte do tratamento não
farmacológico da hipertensão arterial, a prática regular de exercício físico é algo que deve ser indispensável, uma vez que um de seus
efeitos agudos e crônicos é a hipotensão pós-exercício (HPE) (REGO, 2011; CUNHA, 2006), caracterizada pela diminuição da pressão
arterial após a sessão de exercícios além dos níveis de repouso (KENNEY, 1993).

Diversos estudos têm investigado a HPE (FARINATTI et al. 2011; FORJAZ, 2010; CASONATTO, 2009; SIMÃO, 2008; HAMER, M. 2006),
porém ainda existem certas dúvidas quanto a melhor estratégia de prescrição para esse público, já que o treinamento inclui diversas
variáveis que podem influenciar nas respostas pressóricas (CASONATTO, 2009).

Dentre as diversas formas de exercício, os de característica aeróbia são os que mostraram melhores resultados em estudos anteriores
quando se analisou o efeito hipotensor seja de forma aguda ou crônica, tornando algo bastante relevante a ser pesquisado. A sociedade
brasileira de hipertensão (SBH, 2010) sugere que a frequência cardíaca (FC) durante o exercício aeróbio praticado por hipertensos varie
entre 50% e 80% da FC de reserva, porém, quanto à intensidade de exercício, a literatura se mostra um pouco conflitante quando são
observadas a magnitude e a duração da HPE (CASONATTO, 2009).

Portanto, levando em consideração esses resultados contraditórios e buscando contribuir com a comunidade científica, o objetivo do
presente estudo foi comparar as respostas pressóricas entre duas situações, sendo uma delas uma situação de exercício com intensidade
entre 50% e 65% da FCR e outra situação sendo ela de repouso.

Metodologia

O presente estudo do tipo descritivo foi composto por 15 idosos hipertensos que fazem uso de medicamentos anti-hipertensivos.

Tabela 1. Características físicas dos sujeitos

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Os participantes foram submetidos a três sessões laboratoriais, em dias distintos, com intervalo de 72 horas entre as sessões. Na
primeira visita, os sujeitos responderam a um questionário (Anamnese) para identificar se o perfil se enquadrava nos pré-requisitos do
estudo, em seguida passaram por uma avaliação antropométrica onde a estatura foi determinada através da utilização de um
estadiômetro (marca Sanny, modelo Standard) e a massa corporal foi determinada através da utilização de balança digital (marca
Toledo, modelo 2096), com precisão de 0,1 kg. Na segunda sessão, os sujeitos passaram por uma situação de repouso (SR), onde na
posição sentada, a PA foi analisada após 10 minutos de repouso e durante mais 30 minutos com intervalos de 10 minutos entre si. Em
seguida, na última sessão, os sujeitos passaram por uma situação de exercício (SE), onde realizaram 30 minutos de caminhada em
esteira ergométrica, com frequência cardíaca (FC) variando entre 50% e 65% da FC de reserva. Nesse caso, a PA foi analisada no
momento pré-exercício e pós-exercício nos minutos 10 (T10), 20 (T20) e 30 (T30).

A medida de pressão arterial (PA) foi realizada com os indivíduos em repouso, na posição sentada, pelo método indireto, através de
técnica auscultatória com esfigmomanômetro aneróide calibrado (Premium, ACCUMED-Brasil) e estetoscópio Rappaport (Premium,
ACCUMED-Brasil).

O protocolo de pesquisa do presente estudo foi fundamentado em conformidade com as diretrizes propostas na Resolução 196/96, do
Conselho Nacional de Saúde, sobre as pesquisas envolvendo seres humanos (CNS, 1996).

A análise estatística dos valores de PA ocorreu de forma descritiva (média e desvio padrão) e inferencial, a partir do teste T de
Student, adotando um nível de significância p < 0,05.

Resultados

Os valores de pressão arterial pré e pós-sessão estão expostos na tabela 2.

Tabela 2. Valores de PA S e PA D (média e desv io padrão), SR (Situação Repouso) e SE (Situação Exercício).

A monitoração da PA durante as sessões mostrou que apenas na SE, houve uma queda tanto na PAS como na PAD nos primeiros 10
min, voltando aos valores normais logo em seguida. Na SR, a pressão arterial não mostrou diferença significativa em nenhum momento.

Discussão

O presente estudo teve como objetivo comparar as respostas hemodinâmicas entre uma situação de repouso e uma situação de
exercício durante caminhada em esteira. Os resultados mostraram uma leve diferença entre as duas situações, tendo reduzido tanto a
PAS como a PAD durante os dez primeiros minutos de observação após a caminhada, enquanto na situação de repouso não houve
alteração.

Vários estudos investigaram as respostas da pressão arterial com diversos protocolos de treinamento diferentes, com intensidades
variando no geral entre 20% e 100% da capacidade máxima dos indivíduos.

CUNHA et al. (2006), observou HPE em hipertensos após 45 minutos de caminhada com intensidade média de 60% da frequência
cardíaca de reserva (FCR), porém essa diminuição foi mais duradoura que no presente estudo, permanecendo durante os 120 minutos
em que os sujeitos foram acompanhados. FORJAZ (2010) ressaltou que a HPE tem maior duração e magnitude quando a atividade é mais
duradoura, quando são comparados diferentes tempos de duração do exercício. WILLIANSON et al. (2004) também verificou HPE após
sessões de exercício aeróbio em esteira com intensidade entre 60% e 70% da FCR. BRANDÃO RONDON (2002), estudando também
idosos hipertensos, verificou efeito hipotensor após sessões de 45 min de duração em bicicleta ergométrica, porém com intensidade a

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52% VO2pico. Esse efeito permaneceu durante todos os 90 min em que foram assistidos após a sessão.

Além desses, vários outros autores observaram efeito hipotensor após sessões de exercício aeróbio em hipertensos (LIMA et al. 2012;
PESCATELLO, 2004; REBELO et al, 2001; HALLIWIL, 2001; BRANDÃO RANDON, 1999), e um dos primeiros relatos do fenômeno da HPE foi
descrito ainda no século XIX por Leonard Hill (1897), porém, somente a partir do estudo de William Fitzgerald (1981), é que tem sido
estudado mais sistematicamente.

Dentre alguns estudos de revisão (FORJAZ, 2010; CASONATTO & POLITO, 2009), ficou evidenciado que já se tem alguns
direcionamentos seguros quanto à prescrição do exercício físico para idosos hipertensos e que o possível mecanismo responsável por
esse efeito é a redução no débito cardíaco.

Em resumo, uma única sessão de exercício aeróbio pode gerar HPE e sua magnitude e duração parece depender do tempo de
execução da atividade. Indivíduos hipertensos também apresentam maior magnitude na HPE do que indivíduos normotensos independente
da idade.

Conclusão

A partir dos resultados apresentados conclui-se que no presente estudo, mostram que uma única sessão de exercício aeróbio realizado
com intensidade entre 50% e 65% da FCR pode gerar hipotensão pós-exercício. Porém essa redução não foi tão duradoura como em
outros estudos.

Referências

CASONATTO, J.; POLITO, M.D. Hipotensão pós-exercício aeróbio: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte, v. 15, p. 151-157, 2009.

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3/8/2014 Efeito do treinamento aeróbico em indivíduos hipertensos

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