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Industriais
2ª. Parte
Prof. Edgard de Castro Souza
Agosto 2018
Tópicos – 2ª. Parte
Tubos de aço-carbono
‒ Altas temperaturas;
‒ Baixas temperaturas;
Casos gerais de emprego ‒ Alta corrosão;
‒ Necessidade de não contaminação;
‒ Segurança
1. Critérios para especificação de materiais para tubulação
Mo p/ Altas temperaturas
Mo + Cr
Destacam-se duas
Melhora resistência à corrosão
classes importantes
Ni p/ Baixas temperaturas
Nota: Os aços carbono estruturais são aços de baixo carbono, isto é, com
teores de carbono até 0,30%.
1. Critérios para especificação de materiais para tubulação
Seleção de válvulas
Fatores que determinam o tipo de válvula selecionada:
Finalidade da válvula (bloqueio, controle, retenção, etc.);
Natureza e estado físico do fluído transportado;
Condições de corrosão, erosão, depósito de sedimentos, sólidos, etc.;
Pressão e temperatura (em regime permanente e condições máximas);
Diâmetro nominal da tubulação;
Necessidade de:
Fechamento estanque;
Fechamento rápido;
Operação frequente;
Comando remoto ou automático;
Resistência ao fogo.
Custo;
Espaço disponível e disposição da instalação.
1. Critérios para especificação de materiais para tubulação
Seleção de válvulas
Válvulas Gaveta X Válvulas Esfera
Seleção de válvulas
Válvulas de bloqueio em dutos de transporte (boas práticas)
Rosqueada com
Diâmetro até 4”
Serviços de baixa uniões
Ligações nos responsabilidade ou não Flangeada
extremos da severos Diâmetro de 6” ou maiores (flanges rosqueados ou
tubulação, ou onde sobrepostos)
for exigido Solda de encaixe com
facilidade de Diâmetro até 1 ½”
uniões
desmontagem Serviços severos
Flangeada
Diâmetro de 2” ou maiores (flanges de pescoço
ou do tipo anel)
Serviço não severo: Fluído não perigoso, pressão até 0,7 Mpa e temperatura até 100° C
1. Critérios para especificação de materiais para tubulação
Considerações iniciais
Considerações iniciais
Tubulações enterradas
Melhor aspecto visual e de acesso às unidades;
Maiores custos de instalação (revestimento, escavações e proteção catódica);
Dificuldades de inspeção e manutenção, com riscos maiores de vazamentos,
perda de produto e contaminação do solo, no caso de produtos contaminantes.
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações em galerias
Maior facilidade de acesso que as enterradas, desde que previsto em projeto;
Apresenta aspecto visual e acessos melhores do que as instalações aéreas;
Normalmente caracteriza-se “Espaço Confinado“ (previsto na NR33), com
necessidade de cuidados de segurança para o acesso, com custos maiores para
inspeção e manutenção.
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações em galerias
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações aéreas
Aspecto visual a princípio mais “congestionado”;
Pode limitar acesso às unidades, exigindo estruturas de elevação da tubulação;
Custos menores para instalação;
Melhores condições de inspeção e manutenção;
Eventual falha com vazamento ou ruptura mais facilmente perceptível.
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações aéreas
Tubovias (pipe ways) - trincheiras
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações aéreas
Tubovias (pipe ways) – nível do solo
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações aéreas
Pontes de tubulação (pipe rack)
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Tubulações aéreas
Pontes de tubulação (pipe rack)
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
Além disso, as tubulações que devem ter menor traçado são as de:
Fluxos de grande vazão,
Temperatura e pressão elevadas,
Custo mais elevado.
2. Arranjo, traçado e detalhamento de tubulações industriais
3. Medidas em milímetros.
3. Suportação das tubulações industriais
3. Suportação das tubulações industriais
Fixos;
Movimento livre
Movimento limitado
3. Suportação das tubulações industriais
Notas
3. Suportação das tubulações industriais
4. Noções de flexibilidade de tubulações industriais
4. Noções de flexibilidade de tubulações industriais
Tubo de aço carbono 10” de diâmetro série 40, aquecido de 0°C à 100°C:
5
Como S = E x e S = 2 x 10 MPa x 0,001083 mm/mm S = 216,6 MPA, ou
S = 2166 Kgf/cm 2
Flexibilidade de Tubulações
Flexibilidade de Tubulações
Influência do traçado na flexibilidade
Uma tubulação será mais flexível:
Flexibilidade de Tubulações
Influência do traçado na flexibilidade
Uma tubulação será mais flexível:
Flexibilidade de Tubulações
Influência do traçado na flexibilidade
Uma tubulação será mais flexível:
Flexibilidade de Tubulações
Influência do traçado na flexibilidade
Uma tubulação será mais flexível:
Flexibilidade de Tubulações
1. O estudo de flexibilidade é um método de verificação e não um cálculo direto,
ou seja, desenha-se uma determinada configuração e em seguida verifica-se a
flexibilidade. Se as tensões estiverem acima dos valores admissíveis, duas
soluções podem ser adotadas:
Suprimir os dispositivos de restrição de movimento, quando possível, ou
modificar sua posição;
Alterar a configuração da tubulação para uma mais flexível.
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos de casos particulares de traçado
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos de casos particulares de traçado
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos de casos particulares de traçado
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos de casos particulares de traçado
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos
4. Noções de flexibilidade de tubulações industriais
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos
4. Noções de flexibilidade de tubulações industriais
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos
4. Noções de flexibilidade de tubulações industriais
Flexibilidade de Tubulações
Exemplos
5. Projeto de tubulações industriais
5. Projeto de tubulações industriais
Mostram ainda:
Limites da área e do desenho;
Linhas de centro das ruas;
Todos os suportes;
Todos os instrumentos, com identificação e posição aproximada;
Plataformas, escadas, passarelas, etc.
5. Projeto de tubulações industriais
6. Outros documentos:
Especificação geral de tubulação (contendo material,
condições de pressão e temperatura, recomendações de
projeto, montagem, testes e operação, etc.);
Lista de materiais e acessórios da tubulação, com
especificação completa;
Listagem de válvulas;
Listagem de suportes;
Listagem de instrumentos;
Memórias de cálculo;
Etc.
5. Projeto de tubulações industriais
Pré-montagem de tubulações
NR-13
Relevância da segurança em caldeiras e vasos de pressão
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13
Relevância da segurança em caldeiras e vasos de pressão
NR-13
Relevância da segurança em caldeiras e vasos de pressão
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13
Relevância da segurança em caldeiras e vasos de pressão
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
Revisão de 1995 estabeleceu pela primeira vez as bases para o SPIE (Serviço
Próprio de Inspeção de Equipamentos), entre outras modificações de relevância;
NR-13 - Tubulações
Prazos na Portaria MTE n.º 594, de 28/04/2014
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto quanto aos
itens abaixo discriminados, que entrarão em vigor nos prazos consignados,
contados da publicação deste ato:
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13 - Tubulações
Classe dos fluídos conforme item 13.5.1.2
Classe A:
• Fluidos inflamáveis;
• Fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
• Hidrogênio;
• Acetileno.
Classe B:
• Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm.
Classe C:
• Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D:
• Outro fluido não enquadrado acima
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13 - Tubulações
13.6.1 - Tubulações - Disposições Gerais
13.6.1.1 - As empresas devem possuir um Programa e um Plano de Inspeção
que contemple (prazo na Portaria MTE n.º 594):
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;
e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente
trazidas por possíveis falhas das tubulações.
NR-13 - Tubulações
13.6.1 - Tubulações - Disposições Gerais
NR-13 - Tubulações
13.6.1 - Tubulações - Disposições Gerais
NR-13 - Tubulações
13.6.2 - Segurança na operação de tubulações
NR-13 - Tubulações
13.6.3 - Inspeção periódica de tubulações
NR-13 - Tubulações
13.6.3 - Inspeção periódica de tubulações
13.6.3.4 - Os intervalos de inspeção periódica da tubulação não podem
exceder os prazos estabelecidos em seu programa de inspeção, consideradas
as tolerâncias permitidas para as empresas com SPIE.
NR-13 - Tubulações
13.6.3 - Inspeção periódica de tubulações
13.6.3.7 - Deve ser realizada inspeção extraordinária nas seguintes
situações:
a) sempre que a tubulação for danificada por acidente ou outra
ocorrência que comprometa a segurança dos trabalhadores;
b) quando a tubulação for submetida a reparo provisório ou
alterações significativas, capazes de alterar sua capacidade de
contenção de fluído;
c) antes da tubulação ser recolocada em funcionamento, quando
permanecer inativa por mais de 24 (vinte e quatro) meses.
NR-13 - Tubulações
13.6.3 - Inspeção periódica de tubulações
13.6.3.9 - O relatório de inspeção de segurança, mencionado no item 13.6.1.4 alínea
“d”, deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no mínimo:
a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;
b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão de operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e de término da inspeção;
e) descrição das inspeções, exames e testes executados;
f) registro fotográfico da localização das anomalias significativas detectadas no exame externo da tubulação;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do sistema de tubulação ou da linha até a próxima
inspeção;
j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH e nome legível e assinatura
de técnicos que participaram da inspeção.
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13 - Tubulações
13.6.3 - Inspeção periódica de tubulações
NR-13 - Tubulações
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13 - Tubulações
7. A NR-13 e seu impacto no projeto, C&M, operação, inspeção em
serviço e manutenção de tubulações industriais
NR-13 - Tubulações
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Corrosão em tubulações
A corrosão pode ser definida como um processo de “retorno” dos materiais
metálicos à sua condição natural, ou seja de compostos minerais;
Esse processo ocorre através da iteração do material com o meio ambiente (ar,
solo, água do mar, etc.) ou com elementos químicos presentes nas unidades
industriais;
Esse retorno do material à condição de composto retira do material propriedades
desejadas à sua aplicação, ou seja, resistência mecânica, ductibilidade, etc.
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Corrosão em tubulações
Podemos classificar a corrosão em dois grupos:
Corrosão Eletroquímica: Processo que ocorre pela formação de pilhas
galvânicas de corrosão em função da presença de água ou outros meios que
permitam a circulação de íons. Comumente ocorre no solo, na água do mar ou
na presença de meios condutores de eletricidade. Esse assunto será tratado
com mais detalhes no capítulo referente à proteção catódica;
Corrosão química: Processos que ocorrem em presença de altas temperaturas,
meios ácidos ou alcalinos ou em presença de elementos agressivos aos metais
mesmo sem a presença de água;
Assim os cuidados com tubulações industriais são principalmente relacionados
ao controle dos processos corrosivos a que essas estão submetidas.
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Corrosão em tubulações
Desde a fase de projeto, os cuidados com a proteção das tubulações contra a
corrosão devem ser previstos. Contudo normalmente não é possível garantir
proteção total e permanente ao longo de toda a vida da estrutura.
Assim um programas de inspeções periódicas e de manutenção preventiva e
corretiva (quando necessário) devem ser adotados;
Exemplo típico de manutenção preventiva é a pintura regular de tubulações
aéreas expostas ao ar e elementos agressivos presentes em ambientes industriais.
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
5 Grau do Risco
Probabilidade da Falha
Risco Baixo
4
Risco Médio
Risco Médio Alto
3
Risco Alto
A B C D E
Consequência
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Fonte: RBI – Foco na Inspeção não intrusiva e NR-13 – Camila Pontes Pena - ISQ Brasil / IBP
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Fonte: RBI – Foco na Inspeção não intrusiva e NR-13 – Camila Pontes Pena - ISQ Brasil / IBP
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Outro conceito que deve ser considerado na RBI é o de Vida Residual (VR);
Fonte: Programa de Inspeção Baseada em Risco - tubulação condução Ácido Sulfúrico – Vale Fertilizantes
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais
Programa de Inspeção
Convencional
Mesmo nível de
atividade de
inspeção com
menor risco
RBI Risco residual ou desconhecido
Fonte: Programa de Inspeção Baseada em Risco - tubulação condução Ácido Sulfúrico – Vale Fertilizantes
8. Inspeção em serviço e manutenção de tubulações industriais