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Análise dos Resíduos da Construção Civil no município de Rolim de Moura/RO

pertencente a Amazônia legal

Itarralyss Herico Cardoso Santos1

Resumo: Este trabalho buscará apresenta dados sobre o resíduos gerado na construção civil,
englobando alguns dados nacionais, contendo também, informações sobre a relevância da construção
civil na economia do país e principalmente na cidade de Rolim de Moura/RO, a qual é a base do assunto.
O estudo coletará dados acerca do descarte de resíduos da construção civil, advindos da
prefeitura e do disque entulho do município. As orientações aqui apresentadas baseiam-se nas
normas da ABNT. Espera-se desse trabalho, obter a coleta e analisar os dados da prefeitura e dos órgãos
pertinentes e fazer uma avaliação sobre o estudo, para que este possa ser revisado e, futuramente,
melhorar-se a situação encontrada.

Palavras-Chave: Análise, Destinação, Economia, Reciclagem

Introdução

A construção civil no Brasil gera em torno de 51% a 70% dos resíduos sólidos urbanos
ou Resíduos da Construção Civil (RCC) que são coletados (MARQUES NETO, 2005). O fato de
a construção civil ser responsável por 5% do PIB brasileiro, aproximadamente 295 milhões de
reais por ano segundo o IBGE (2017), gera uma questão sobre seu impacto ambiental, sendo
esse setor o principal gerador de resíduos urbanos.

Seguindo a base dos dados nacionais, o município de Rolim de Moura acompanha o


mesmo diretório dado o seu crescimento socioeconômico. Assim, a construção civil,
automaticamente, cresce na mesma proporção uma vez que a construção civil é uma das
principais bases do desenvolvimento da cidade, juntamente ao agronegócio.

1
Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED) –
Cacoal/RO
Segundo a ABNT NBR 10004:2004, o lixo oriundo da construção civil é classificado
como “não perigoso”, já que, não representa risco de contaminação para as pessoas. Contudo,
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) esclarece que essa categoria de resíduos
sólidos pode comprometer o meio ambiente e a saúde da população, causando enchentes.

Conforme a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), n° 307


de 2002, o gerenciamento de resíduos da construção civil deve abranger o conjunto de ações
exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

Aliado a esse panorama, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei


nº12.305/2010, em seu artigo 18, condiciona a elaboração do Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos pelas prefeituras como requisito para a obtenção de repasses de
verbas destinadas aos serviços de limpeza dos municípios.

As obras brasileiras geram 84 milhões de m³ de resíduos por ano, e destes, e apenas 17


milhões são reaproveitados. Já existem 310 usinas de reciclagem que podem trabalhar com
esses resíduos, e de acordo com o professor engenheiro Benedito Oliveira Júnior, ainda existe
muito espaço para expandir esse mercado.

Resíduos de construção e demolição são resíduos sólidos não contaminados,


provenientes da construção, reforma, reparos e demolição de estruturas e estradas, e
resíduos sólidos não contaminados de vegetação, resultantes da limpeza e escavação
de solos. Como resíduos, incluem-se, mas não limitam-se, blocos, concreto e outros
materiais de alvenaria, solo, rocha, madeira, forros, argamassa, gesso, encanamentos,
telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos que não camuflem outros resíduos, fiação
elétrica e equipamentos que não contenham líquidos perigosos e metais que estiverem
num dos itens acima. Regulamentações de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do
Estado de Nova York, 6NYCRR, part. 360 (BIOCYCLE, 1991).

A conscientização da construção civil para reciclar é um objetivo da Associação


Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – ABRECON ,
criada em 2011 para apoiar empresas recicladoras de entulho. Essas empresas recicladoras
fazem o trabalho de separação e adaptação dos resíduos em 310 usinas espalhadas pelos estados
do país, sendo que 83% delas são privadas.

Contextualizando para a região de Rolim de Moura/RO, é possível obter através da Lei


nº 947 de 21.11.2000, que dispõe a responsabilidade da destinação de resíduos da construção
civil no município e das outras províncias.
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (RCC)

Com a proposta de reduzir a geração dos resíduos da construção civil, a Resolução


CONAMA n° 307 de 2002, indica que os geradores devem visar em primeiro lugar a não geração
de RCC e, na ordem de prioridade, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos
resíduos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Sendo assim, os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de
resíduos sólidos urbanos, em áreas de vazadouros, em encostas, corpos d'água, lotes vagos e
em áreas protegidas por lei. Segundo Miotto (2013), são vários os motivos que justificam a
geração excessiva de RCC, como a baixa qualificação da mão de obra, técnica construtiva de
pouca tecnologia que não emprega princípios de racionalização, falhas nos métodos de
transporte dos materiais nos canteiros de obras, excesso de produção de materiais e de
embalagens, entre outros.

Ainda, no artigo 20 da PNRS, indica-se a necessidade da elaboração do Plano de


Gerenciamento de Resíduos Sólidos para empreendimentos cujos resíduos gerados, mesmo
sendo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não são
equiparados aos resíduos domiciliares como, por exemplo, as organizações de construção civil
(BRASIL, 2010).

Para se propor um apropriado gerenciamento dos RCC é necessário a prévia


caracterização dos resíduos a serem gerados. Esse conhecimento norteia a definição das demais
etapas do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), como
segregação, acondicionamento, transporte, incluindo o tratamento dos resíduos e a disposição
final dos rejeitos, sendo a necessária apresentação deste plano para adequação à legislação
vigente.

O resíduo sólido de construção e demolição (RSCD) produzido no município de Rolim


de Moura/RO é um grave problema para as administrações municipais atualmente. A disposição
adequada deste resíduo é tarefa difícil e complexa, visto o aumento de sua produção, o crescente
adensamento dos centros urbanos e a escassez de espaços para sua destinação final que, muitas
vezes, implica no distanciamento destes em relação aos centros das cidades e consequente
elevação dos custos com transporte. Os impactos causados pelo RSCD têm gerado problemas
gravíssimos à gestão urbana, de onde se pode destacar, dentre outros: assoreamento de rios e
vales, degradação da fauna e flora e prejuízos aos cofres públicos.

Os RCC quando não possuem uma destinação adequada, podem trazer consequências
negativas para o meio ambiente. Estes resíduos ao serem depositados irregularmente em
espaços públicos, canteiros, ruas e praças podem incomodar a vizinhança, logo, compromete a
qualidade do ambiente, o tráfego de pedestres e de veículos, prejudicando a drenagem urbana,
degradam a paisagem e também podem apresentar riscos à saúde pela proliferação de agentes
transmissores de doenças.

A Política Municipal de Resíduos Sólidos - PMRS, que define as diretrizes e as normas


de prevenção da poluição, proteção e recuperação da qualidade do meio ambiente e da saúde
pública da municipalidade, assegurando o uso adequado dos recursos naturais no município de
Rolim de Moura.

É possível observar quem deverá ser o responsável pela coleta, transporte e tratamento
final dos resíduos sólidos urbanos é o município e a entidade responsável pela coleta, transporte,
tratamento e disposição final, no caso de resíduos sólidos urbanos; O proprietário; e, por fim,
Os estabelecimentos geradores, no caso de resíduos provenientes de indústria, comércio e de
prestação de serviços, inclusive os de saúde, no tocante ao transporte, tratamento e destinação
final de seus produtos e embalagens que comprometam o meio ambiente e coloque em risco a
saúde pública.

Quanto as etapas da gestão de resíduos da construção civil temos a triagem: Um local


na obra para que o lixo possa ser destinado e separado devidamente, é de suma importância que
os trabalhadores da obra tenham instrução para realizar a atividade; Coleta Seletiva: Os resíduos
que vão para a coleta, sendo assim submetidos a trituração para que os materiais menores sejam
reduzidos ainda mais, tornando-os insignificantes. Exemplo disso é a areia, brita e pedriscos;
Reciclagem: Após a triagem e coleta seletiva, o lixo da construção civil pode ser reutilizado no
próprio setor, tais como britas, tijolos e cimento. E até mesmo ser usado como fonte de energia.
Sendo assim, este projeto tem como objetivo, identificar e analisar a porcentagem de resíduos
de construção civil no município, ou não, reutilizado e como é feito o seu descarte.

Dessa forma, esse projeto tem como objetivo identificar e analisar os resíduos da
construção civil no município de Rolim de Moura, Rondônia, que são descartados e para onde
são destinados por meio de levantamento de dados da prefeitura e outros órgãos que estejam
ligados à construção civil.

Metodologia

A pesquisa será feita baseada nos seguintes aspectos: relevância dos resíduos sólidos da
construção civil no que diz respeito a capacidade de poluição e a importância econômica que a
construção tem na cidade de Rolim de Moura/RO e de como é feito o descarte e/ou reutilização
desses resíduos.

A pesquisa se baseará nos métodos de descarte utilizados pela prefeitura de Rolim de


Moura/RO, comparando com alguns métodos utilizados pelo Brasil, obtendo dados técnicos
sobre o lugar de destino do lixo da construção civil, quantidade de lixo e como, se possível, foi
feito a reutilização de parte dos resíduos.

Portanto, define-se a metodologia de pesquisa deste artigo, como uma metodologia


explicativa, já que, será feito a obtenção de dados e, em seguida, a explicação e relação desses
dados com o contexto abordado, para que possa ser feito um estudo sobre a possibilidade, ou
não, de melhorar o descarte e reutilização dos resíduos sólidos da construção civil.

Resultados Esperados

A PNRS (2010), considera como resíduos de construção civil aqueles que sobram de
demolições, reformas, construções e reparos de obras, incluindo preparação e escavação de
terrenos. Devido à construção civil afetar diretamente o meio ambiente através do consumo e
exploração de recursos naturais e minerais, a reciclagem de resíduos da construção civil vem
com intuito de minimizar esse impacto ambiental.

A construção civil mundial é umas das indústrias que mais consomem recursos naturais
e ainda é responsável por cerca de 25% a 30% de gases lançados na atmosfera, segundo o Green
Building Concil Brasil (2011).
Assim, espera-se desse trabalho obter a coleta e analisar os dados da prefeitura e dos
órgãos pertinentes e fazer uma avaliação sobre o estudo, para que este possa ser revisado e,
futuramente, melhorar-se a situação encontrada.

Atualmente, em Rolim de Moura/RO, a destinação dos resíduos sólidos da construção


civil não tem uma destinação específica, pois, a política de coleta e descarte desse tipo de
resíduo ainda é regulamentada. Sendo assim, é feito o descarte particular através de “disk
entulho”, por vez, cada obra tem um responsável técnico (engenheiro) pelo descarte desses
resíduos.

Dados obtidos pela SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), mostram que,
antes, os resíduos iam para o “lixão” da cidade, no entanto, agora é feito o descarte pelo “disk
entulho” como já aqui dito, porém, a reutilização desses resíduos ainda é precária, uma vez que,
não há políticas de incentivo para os donos de terreno que recebem os entulhos tanto da
construção civil quanto residencial. Não há uma organização dos detritos, normalmente nas
caçambas são colocados todos os tipos de excedentes.

Fonte: UFRJ Figura 1 – Tabela Tipo/Remoção.

No caso do aço, sendo necessário um descarte por caminhão ou outro veículo de carga,
sempre coberto, o que não é feito como mostrado na figura a seguir.
Fonte: Foto tirada do local, Figura 2 – Materiais de aço misturado com outros tipos e sendo queimado. Uma prática comum
para se obter o cobre.

Considerações Parciais

Buscamos entender, como vem sendo realizado, a destinação e a reutilização, quais


legislação disciplinam a gestão dos resíduos gerados, e as áreas destinadas ao beneficiamento
ou à disposição final de resíduos da construção civil no município de Rolim de Moura/RO.

As possíveis causas da persistência da deposição irregular dos resíduos em locais


públicos estão relacionadas em virtude da cultura da construção civil, onde muitas vezes não
há preocupação com o destino correto dos resquícios, mais sim a rapidez na conclusão da obra
e na redução de custo, e a inexistência de políticas públicas que considere os entulhos em locais
inapropriados, sendo uma problemática ao ecossistema.

Portanto, para melhorar a gestão de resíduos na construção civil no município de Rolim


de Moura/RO, deve haver compreensão dos responsáveis pela obra e a reutilização dos
materiais implantação da coleta seletiva dos RCD, na qual separaria os resíduos de acordo com
suas classes e a padronização dos procedimentos de construção com o objetivo de minimizar
uso da água e otimizar o tempo de execução da obra, além de outros benefícios, visando a
conservação do nosso meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Referências Bibliográficas

Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição –


ABRECON. Resíduos da Construção Civil e Demolição: Geração de Emprego e Renda.
2011. Disponível em: <http://abrecon.org.br/residuos-da-construcao-e-demolicao-geracao-de-
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Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 10004: Resíduos Sólidos –
Classificação. Rio de Janeiro, 2004.
BIOCYCLE. Canada targets C&D debris. v. 32, n. 1, p. 35-36, jan. 1991.
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Sólidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2010b.
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MARQUES NETO, J. C. Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição no
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