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Gustavo Santos

AGARRA O AGORA
PERDOA O PASSADO, LIBERTA-TE NO PRESENTE,
NÃo SoFRAS CoM o FUTURo.
SENTE O PODER DO AGORA
Mais de 150 perguntas e 16 exercícios

Prefácio de
Fátima Lopes

o eÍfero@ dor livror


A EsÍera dos Livros
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de acordo com a legislação em vigor

@ Gustavo Santos, 2013


@ A Fsfera dos Livros, 2013

1." edição: março ded 2013

Capa: Compaíia
Imagem da capa: Compaflia
Fotografia do autor: Erika Monteiro
(Agradecimento ao Hotel 3K Europa pela cedência do espaço)

Revisão: Lídia Freitas


Paginação: Segundo Capínrlo
Impressão e Acabamento: Gráfica Manuel Barbosa & Filhos

Depósito legal n.o 355 434173


rsBN 978-98 9-626-4 59 -8
ANEXOS 247
ANEXO I... 249
ANEXO 2... 250
ANEXO 3... 251
ANEXO 4. . . 252
ANEXO 5... 2s3
ANEXO 6... 254
ANEXO 7. . . 255
ANEXO 8... 256
ANEXO g. . . 257
ANEXO IO.. 258
ANEXO II.. 259
ÁNEXO 12., 261
ANEXO r3. . 262
ÂNEXO 14.. 263
ANE:KO r5.. 264
ANEXO 16.. 26V

ÂGRÂDECIMENTOS 269
Para o meu botn amigo Armindo «Mindo" Monteiro,
Um homem do *Agoran,
Uma altna apaziguadora e triunfante,
Uma luz para sernpre.
PREFÁCIO

I ntes de falar deste livro, gostava de vos explicar como apa-


fLreço aqui. Curiosamente, apesar de ter trabalhado muitos
anos na Sic, onde o Gustavo também estava, nunca falámos mais
do que um "Olá, como estás». Simpatizava com ele, achava que
o que fazia em televisão era muito bom, mas só. Até que há uns
meses li o livro Arrisca-te a Viuer, para o entrevistar sobre o
mesmo, no A Tarde é Sua, na TVI. A simplicidade e ao mesmo
tempo a clareza das suas explicações, a rapidez com que nos
desarma e nos leva a questionar os nossos padrões de pensa-
mento e de ação, a energia e a vivacidade que põe em cada pala-
vra, conquistaram-me. Comungo das ideias que o Gustavo apre-
senta, por isso entendemo-nos tão bem que acabou por nascer
aí uma bonita amizad,e. Falamos e estamos iuntos sempre que
queremos. Escrever sobre o Agarra o Agora não é fácil, porque
é uma obra tão completa que é como se nos virassem de pernas
para o ar, nos abanassem pelos pés e, depois de regressarmos ao
chão, nos perguntassem se vemos tudo no sítio. Não, não pode-
mos ver. Porque estamos tontos, porque nos abanaram as nossas
crenças mais profundas, porque nos fizeram perceber que temos
vivido com a cabeça virada para trâs, como se o passado fosse o
presente e como se o <<agora, não tivesse importância nenhuma e
pudesse ser adiado para o futuro, esse tempo desconhecido, mas
tantas vezes temido. Porque nos fizeram veÍ o quanto desperdi-
çamos diariarnente a nossa vida, o quanto deitamos horas pela
janela fora e minutos pelo cano abaixo, dedicados ao que não
contribui em nada para a nossa felicidade. Porque conseguiram
que nos envergonhássemos pela forma como nos tratamos, pela

r3
maneira gratuita com que descartamos as nossas vontades, por
pâssarmos a vida a culpar os outros por tudo o que nos acontece,
vivendo de dedo apontado em riste, como se Deus tivesse gasto
menos tempo connosco e por isso tivéssemos legitimidade para
criticar a torto e a direito. À medida que lia este livro, sentia
necessidade de abraçar as pessoas que amo e aquelas para quem
o sentir é realmente importante. Dei por mim a ser ainda mais
âssertiva e mais clara, deixando a minha alma falar e respirar.
Passei a dar raspanetes à minha mente sempre que a sentia em
bicos dos pés para controlar a minha vida. Comecei a ouvir um
alarme quando surgia um medo, determinado a instalar-se de
armas e bagagens na minha cabeça. Sempre valorizei a vida e este
livro, escrito com paixão, humor e uma força incrível, consegue
qu€ nos sintamos gratos até pelo simples abrir os olhos pela
manhã. Deixo-vos algumas frases do Gustavo, que tiveram em
mim, o efeito de campainha.

uViver apegado ao passado é como respirar por um ventilador,


não és tu que o fazes, é algo ou alguém que o faz por ti."
uSe respeitares as diferenças, ficarás sempre com a sensação de que
vês mais longe, alcanças mais gente e encontras cedavez mais sentido
para atua vida. Eis o perdão."
"(...)A única companhia que terás desde o teu primeiro segundo
até ao teu último esgar de vida és tu, como tal, de nada nem ninguém
podes depender a não ser de ti. Tudo passa, tu ficasr.
«(...)Se tens um obietivo, e é bom que tenhas vários, para de olhar
para o céu, foca-te na realidade do presente e em todas as sensações
do "Agora", só assim conseguirás atingi-lo e obter o resultado que
tanto desejas."
"A dor do futuro é o sofrer por antecipação, de todas as dores a
mais ridícula."
"O medo é uma farsa. Sim, uma burla da mente
(...).,
..Não morras antes de estar Ínorto. Valoriza a vida.,
uNo *Agora" não viajas ao passado, porque nunca viveste nada
melhor, não racionalizas porque o que estás a sentir não tem explica-
ção e não tens medo de perder seja o que for porque naquele momento
tens tudo. Tens-te a ti no limite da tua experiência."

r4
A paixão é aquela lrozlá ao fundo para a qtal,
e para senti-la, precisas de percorrer o estreito canal
que liga a tuâ mente ao teu coraçáo.

Ao longo do caminho precisarás de saber derrotar os mais


intensos inimigos: os bloqueios, os preconceitos e os medos; pre-
cisarás de saber frltrar as vozes que te incentivam daquelas que te
atemorizam; e precisarás de saber ouvir-te em detrimento do que
te diz o ego. Essa luz, paÍa qual iá deslizo há muitos anos com
^
a facilidade de quem se âma e respeita há muito tempo, é o meu
farol diário. Atingi-la todos os dias é o meu compromisso diário.
É aquele abraço, aquele beijo, aquele momento em que o sexo
e o amor se unem, aquela conversâ, aquela brincadeira, aquela
mão dada, aquele dar incondicional, aquele texto, aquele agra-
decimento, aquela inspiração, aquele silêncio, aquela gargalhada,
aquela certeza de que é tão bom estar vivo, aquela sintonia, aquela
lágrima e aquele arrepio. É tudo o que vale a pena. Só existe
uma via paÍa atingires a paixão e consequentemente viveres o
,.Agorar, a vereda da tua verdade, pois a paixão é um bem exclu-
sivo de quem se ama e de quem se respeita. Ela pode estâr mesmo
à tua frente; mas se tiveres qualquer reserva em vivê-la, ela deixa
de luzir e passará a cinzento, tal e qual o resto da tua vida.
Afirmo, sempre que tenho essa oportunidade, que mais vale
viver apaixonado um dia e sofrer dois do que não Íazer nada. Sim,
âpárentemente o que te e§tou a dizet é que, muitas vezes, a pâixão
te pode doer o dobro do prazer que tens, mas não te esqueças que
as aparências iludem. Na verdade o que te estou a afrrmar é que
esse dia em que escolheste apaixonares-te, e com isso dar algum
sentido à tua vida, passa a ser uma referência páÍa o resto da tua
vida, ou seia, podes mesmo sofrer durante quârentâ e oito horas
ou mais, mâs ô que sentiste no domínio da paixão servir-te-á
paÍa o resto da vida. Uma pessoa capaz de viver as suas paixões,
ou seja, arriscar pela vida dos seus sentidos, é alguém capaz de
tudo. É, aliás, isso que se conquista em cad,a paixáo vivida. A con-
fiança, ainda que se possa vir a sofrer, ascende ao máximo que uflI
ser humano pode atingir e em mâtéria de conquistas pessoeis ou
profissionais nada é mais valioso que uma certeza de que sonlos

207
capazes. A paixão é o motor da convicção. Vou, através de dois
textos que publiquei no meu blogue há uns largos meses atrâs,
dar-te um par de exemplos sobre o que senti, em dois determina-
dos momentos da minha vida, acerca da paixão:

1)

.ApaixãoéoÉden.
Um paraíso, uma maçã intacta.
É um oceano quente e turquesa, manso e revolto. É um hori-
zonte laranja e uma neblina cerrada. É mistério.
A paixão é um relógio sem pilhas, onde o tempo não mede
nad'a, não f.alta, não acelerâ nem temporiza.
É um mergulho nesse mesmo oceano, nus, nessa praia deserta
onde o tempo não chegou. Pegadas de dinossauros, rezâm as len-
das, pontuam o caminho e rochas laminadas delimitam a terra do
mar.
A paixão é a maresia e a maré vazia, o corrupio das pegadas
é
na ateia, são as pâssagens secretas do nosso coração e o testemu-
nho das montanhas, pulmão da natareza.
A paixão é o silêncio e a azáf.ama da pele, é uma inspiração e
uma apneia, é areía nos pés e saliva nas bocas, é a queda do dia
e o assomo da noite.
É a dança das mãos, a marcha dos deseios e a maratona das
sensações.
A paixão é f.azer amor com as línguas, é lamber o deseio até
ele desaparecer.
É faier as pazes com o passado e oferecer as tréguas ao futuro,
é o que vês e não se vê, o que ouves e o ribombar dos sinos que
está para lá do audível, é o rir e o silêncio e o rir outra vez.
A paixão és tu e sou eu, é o mundo e quem quiser sentir como
nós.
É a Serra de Sintra e as curvas paÍa aPraia Grande, é o encostar
as maçãs do rosto e o reviver perfumes de vidas passadas.
A paixão é o ..adeus>> com o coração apertado. É o regresso a
casa por caminhos diferentes e aceÍtezade que nesta ou noutra vida
tudo se voltarâ a repetir porque deixamos sempre o final em aberto.

zo8
me apaixona, viver todos os meus sonhos e concretizar todos os
meus desejos. É uma forma de estar na vida. Foi assim que me fi2,
foi assim que cheguei até aqui, e foi assim que tive a possibilidade
de chegar até ti. Considero-me um homem verdadeiramente apai-
xonado, capaz de distinguir o que vale a pena sentir e o que me
pode toldar os sentidos, merecedor de todas as conquistas que iá
alcancei e sabedor de tantas outras que estão por chegar. Isto só
me é possível porque só me entrego e só invisto os meus sentidos
e o meu tempo naquilo que me rcaliza, naquilo que me despoleta
borboletas na barriga e naquilo que reforça a minha missão: ser
feliz. Só sendo feliz poderei inspirar os outros a sê-lo também, e
nesse sentido não me permito fazer seja o que for com que não me
sinta identificado. Imagino que me possâs estar a chamar sortudo
ou até inconsciente perante as adversidades que as pessoas atra-
vessam neste momento. Não f.az mal. Aceito-te e sigo feliz. Podes
atestar o mérito ou chamar-lhe sorte, podes focar-te nas adversi-
dades ou ouvir quem tetraz soluções. Tu escolhes, tu serás respon-
sável por essa escolha. Poderás, igualmente, estar a questionar-me
sobre o outro lado da moeda que "obriga» as pessoas a fazer o
que tiverem de fazer para sobreviver: E o dinheiro? E as contas por
pagar? Permite-me garantir-te que todo o dinheiro que possas vir'
a receber nunca será suficiente parâ as de saúde que virás
â ter se mantiveres o registo de quem de acreditar, nunca
será suficiente para te salvar a vida e salvar as relações que
tens neste momento. Acredito, também por último, que poderás
estar a dizer que só escrevo isto porque de barriga cheia. Tens
razã,o, mas o que eu te garanto é que aqui chegar, para viver
destas convicções, já vivi muito tempo barriga vazia, cheio de
nós no estômagos e sem uma única por onde me agafiaÍ
e começar a subir o poço onde a me enfiara. Só eu sei o
curso da minha vida, só eu sei o que até aqui, e só eu sei
onde vou chegar. A vida de um homem não é fácil, nunca foi
e jamais será, pois para almejar a mítica e necessano ser
diferente dos outros, agir por conta escapulir dos padrões
sociais, romper com bloqueios, preconceitos e medos e, como se
iâ não bastasse trilhar tudo isso sozinho, ainda é necessário saber
aceitar os ataques feitos, as constantes ofensas e ameaças, os egos,

227
os manipuladores e os castradores. Ser feliz é ser diferente, e ser
diferente é ser, e eu sou.
Naturalmente, e longe de mim, estar a escrever-te tudo isto
com o intuito de te impelir alargar o emprego que tens, a pseudo-
-§egurança que encontraste e a aniquilar todo o sacrifício que
tens feito para sobreviver pois, como já te disse, não precisas
fazê-lo desde que atribuas novo significado ao que fazes, ainda
assim, e porque acredito, mas acredito mesmo, que podes começar
paralelamente a f.azer o que te apaixona, não posso deixar de te
espicaçar em relação a este assunto. Como tal, sinto que chegou
a altura de te propor o desafio que me elucidou acerca de tudo
o que te tenho vindo a escrever sobre este tema, sobre o facto de
poderes f.azer o que queres e começâr quando quiseres. O que te
vou apresentar está agora otimizado e devidamente estruturado,
mas a verdade é que esta possibilidade foi desvendada através de
um conjunto de situações nada elaboradas, experiências sem fim
e de um enorme leque de questões que me cloquei. É como se te
entregasse agora, e de mão beiiada, todas peças do puzzle que fui
descobrindo ao longo dos anos e nâs minhas viagens interiores.
Recordas-te do exercícío 7, a Roda das Paixões? Podes basear-
-te nele, embora o mesmo não seja determinante, pois já passou
algum tempo desde que o trabalhaste e é natural que algumas das
tuas paixões iá tenham perdido o encanto, assim como outras
poderão ter surgido entretanto.

zz8
missão estâ a ser cumprida. E tudo porque escolhi agir .,Agora,
em detrimento de frcar a pensar no que havia perdido e no que
poderia deixar de alcançar.
Outro dos benefícios daquele evento foi o facto de contem-
plar um espaço para este subcapítulo, algo que não constava no
rneu plano de livro. O sucedido, o significado que vim a dar ao
que se passara e as conquistas que vim a almejar após tremenda
lição, fizeram-rne chegar à conclusão que era importante dar mais
ênfase a estâ questão da ação e desafiar-te para o seguinte role de
perguntas:

145 - Iâ alguma vez sentiste que te haviam roubado um sonho?


O que aconteceu?
R:

146 - Qual foi a tua resposta perante esse acontecimento? Que


significado lhe deste?
R:

L47 - Chegaste a atingi-lo ou esse ainda é um sonho pendente?

R:

148 - Se o viveste, que convicções reforçaste para a tua vida e que


outras vitórias isso te trouxe? Se não o viveste, mas ainda
o sentes vivo apesar da dor que só o pensar te pode traze\
que ações poderás tomar .Agora, para f.azê-lo ressuscitar e
devolver-te à vida que deixaste de viver no momento em que
tal episódio aconteceu?
R:

1,49 - Como está a ser o teu dia? Que ações tomaste ou irás tomar
hoje rumo a tudo aquilo que desejas?
R:

233
150 - Vais dar-te, ou iá te deste, a oportunidade de sentir os tais
quinze minutos de paixão? Que ação irás escolher, ou já
escolheste, para vibrar no dia de hoje?

R:

L51. - Tens sido o teu melhor amigo? Tens-te permitido agir em


conformidade com aquilo que deseias e admitido sentir o
palpitar da vida? O quê, por exemplo?
R:

O sonho é o topo de gama dos obfetivos, é a materialização dos


nossos valores em ações apaixonadas que nos levarão a cumprir
com a nossa única missão: ser felizes. Na verdade, e utilizando
uma das metáforas mais tradicionais do nosso povo, o sentido da
vida é uma verdadeira pescadinha de rabo na boca:

SEI
QUEM SOU!

MISSÃO AÇÕES
CUMPRIDA APAIXONADAS

SONHOS
VIVIDOS

234
Outro dos mais poderosos exemplos de superação, senão o
mais forte de todos, está relacionado com a saúde. Perante as
maiores adversidades, as maiores pessoas superam-se, dão por si
a lutar como nunca e a agaÍrarem-se à vida com um brilho nos
olhos que há muito não sentiam. Tornam-se gratas, apaixonam-
-se novamente por elas e pela possibilidade, muita ou pouca, de
continuarem a respirar e de poder dizer o que sentem, fazer o
que deseiam e, sobretudo, de ser o que haviam deixado ser há
muito tempo. Muitas pessoas precisam que a morte as ameace
para começarem a viver. E sabes que mais? Nunca é tarde. Sabe-
rás tarnbém, tenho a ceÍteza, que umas utilizam a doença como
refúgio da inação e fonte da vitimização e que outras se apartam
do que lhes foi dito, proibido e expresso no corpo para conti-
nuarem a sentir e a viver. Diferentes atitudes geram diferentes
pessoas.
Com quem caminhas tu? Com os coitados ou com os exem-
plos? Sabes que te é permitido reformular "Agora» as pessoas
que queres ao teu lado? Espero que sim, que saibas sentir quem te
potencia, e que tires proveito disso mesmo. A superação reforça
os teus valores, devolve-te à tua matriz, ao teu centro e a quem
verdadeiramente és, pois agiganta-te e transforma-te num inspira-
dor, em alguém que dá vontade de conhecer, ouvir e tocar, numâ
referência que foge à regra por escolher ser e assumir-se feliz. Por
outro lado, muitas pessoas perdem-se e esquecem-se eternamente
de quem são porque nunca ousaram aproximar-se de si mesmos,
superando-se. A superação é esse salto em comprimento entre
a ilusão do ego, ameaçadora e fria, e a realidade da alma onde
podes ser e construir tudo o que pretendes na vida. E não, isto
não é uma tanga, é antes um tango, uma dança quente, sedutora
e apaixonante onde tu guias e és mestre na arte de coreografar os
teus passos.

237
154 - De momento, em que assunto sentes uma necessidade
enorme de te superar?

R:

155 - De quq forma o que acabaste de sentir ao ler-me poderá


agitar essa apatia, ou seja, que «super» -«ação>> podes tomar
neste preciso momento, rumo a ti, ao reforço das tuas con-
vicções e à mudança que tânto desejas?

R:

A superação, por ser da exclusividade do ..[gs14r, só está dis-


ponível àqueles que diariamente ou com frequência se arriscam a
viver, permitindo o corpo sentir e, por momentos, a alma subir, ir
a casa e voltar. Felizmente, e porque apenas caminho com pessoas
potenciadoras sem dar qualquer tipo de espaço à toxicidade de
muita gente, tenho o privilégio de poder testemunhar e arrepiar-
-me com o agigantamento de algumas delas, com a metamorfose
daquela.s que ultrapassam os limites que a mente lhes impõe e de
respirar, também eu, a energia de gratidão que fica no ar. É muito
bom quando, no mundo qqe é a nossa vida, não existe cobrança
nem apego, culpa nem ameaças e apenas se respira inspiração.
É um dar e receber constânte. Vives mais, mais motivado, mais
confiante, mais apaixonado. És mais. É curioso, mas sinto que as
melhores pessoas do mundo habitam todas à minha volta. Falo-te
de gente com os mesmos valores que eu ou com um total respeito
pelos valores dos outros, amigos que apenas desejam o melhor ç
até conhecidos que, incondicionalmente, só querem dar a mão,
deixar um elogio e, se possível, Íazer parte do meu mundo. E não
é difícil fazer parte, basta seres feliz ou desejá-lo muito, pois em
qualquer um dos casos terás o meu abraço. Acreditas nisto? Nestâ
magia que é a minha vida? Independentemente da tua resposta, e
porque já me habituei a ouvir os maiores disparates e os melhores
reconhecimentos, permite-rne abordá-la da seguinte forma:

48
1 - Os que não acreditam, não imaginam o poder pessoal que
detêm.
2 - Os que me apelidam de sortudo, não imaginam o que é o
mérito.
3 - Os que acreditam, os superadores, ainda que poucos, sabem
perfeitamente do que estou falar e do que sinto quando o faço, pois
a vida deles também é habitada pelas melhores pessoas do mundo.

Que número és tu na hierarquia da tua vida? 1,2 ou 3? Sim,


a escolha daqueles que caminham contigo e o tipo de influência
que exercem sobre ti é uma responsabilidade tua, ou continuas
a pensar que as pessoas entram à força na tua vida e que vives
num constante azar relativamente a isso? É precisa uma enorme
capacidade de superação paru filtrar quem interessa e quem não
interessa, pois muitas vezes, e por fases bastante longas, aqueles
que não interessam dormem mesmo ao teu lado, foi-lhes dado
o papel de serem teus pais e trabalham contigo.quer tu queiras
quer não queiras. Superar as adversidades que não controlamos
ou um conjunto de escolhas mal feitas requer umâ enorme busca
pelos teus valores, pela tua essência, uma ação determinada e
uma tremenda vontade de ser feliz, pois os desafios que terás pela
frentê serão nada mais nada menos que o perdão e a aceitação.
Definitivamente, só um conjunto de «super»-<<ações" te poderá
devolver a paixão e a vontade de permaneceres vivo. E agora, iá
acreditas no que te digo, iá reconheces uma ponta de mérito em
mim e em alguns daqueles que te rodeiam, ou ainda achas que
isto são balelas? Aquilo em que acreditares, e é sempre assim,
definirá o resto da tua vida.
É fundamental, e volto,a repetir pois já o fiz mais que urTrâ vez
neste livro, que os felizes, os bem-sucedidos, os inspiradores e os
superadores se assumam de vma vez por todas. Somos nós que
temos a responsabilidade de mudar o mundo e fazer acreditar aos
demais que é possível viver na felicidade, que, e através dos nos-
sos próprios exemplos, somos todos capazes de atingi-la, pois ela
apenas depende de cada um, e que todos, sem exceção, merecemos
o melhor se fizermos as melhores escolhas.
Posso pedir-te um favor? Uma «super»-«ação»?

239
Se te consideras feliz, di-lo a cinco pessoas por dia durante uma
semâna, escreve-o numa rede social as vezes que forem precisas ou
ri-te mais vezes ainda que tenhas ou estejas a lidar com desafios de
outra índole. Garanto-te, milagres podem acontecer, pois âtrairás
gente com a mesma energia, inspirarás outros a fazê-lo também e
aprenderás a perceber quem está a mais no teu círculo de vida e
deve ir dar uma volta ao bilhar grande.
Relativamente ao meu último exemplo, o assalto, pois o que
não faltam na minha vida são histórias de superação, algumas já
foram relatadas neste livro e muitas outras nos anteriores, seja
no Arrisca-te a Viuer ou mesmo nos romances, onde entrego aos
personagens principais relatos reais da minha vida, confesso-te,
pois já o disse a quem me rodeia, que foi o melhor que me podia
ter acontecido no que diz respeito a este livro.
Repito: ter sido assaltado foi o melhor que me podia ter acon-
tecido no que diz respeito a este livro. É verdade. O facto de me
terem roubado a intimidade e o maior segredo que tinha para vos
contar deu-me um alento tão grande, reforçou em tanto aquilo que
já sentia a meu respeito que, e digo-te em primeiramãorvou acabar
de escrevê-lo muito antes do final do ano, como me tinha compro-
metido. É verdade que fui desafiado a rescrever umas tantas pági-
nas, mas também é verdadé que aquilo que lês agoÍa está carregado
com outra energia. Sim, respira outra energia, porque à medida
que ia chegando ao final do livro, ia, também e inconscientemente,
perdendo fogo por estar tudo tão controlado. A rotina é assim, se
não estiveres atento, e ainda que estejas a viver um sonho, ela toma
conta de ti e das tuas ações, Íazendo-te embarcar nela e perder o
brilho, os sabores e as borboletas. Assim estava a ser comigo, pois
sabia que me bastava escrever uma página por dia para que o meu
objetivo fosse cumprido. O arrombo e o significado que lhe dei fez
com que me voltasse a sentir, pois, e num ápice, perdera o controlo
de tudo o que já tinha conquistado com a minha disciplina e a
minha entrega. Assim é a vida, mesmo que o mereçamos por estar
a dar o nosso melhor, nunca nos deixa ter tudo controlado, pois
desafia-nos sempre a ir mais além, mais dentro de nós, e se a sou-
bermos interpretar assim, como umâ oportunidade de viver e sentir
mais, superamo-nos natr.rralmente. Foi o que eu fr2.

240
Neste momento, e porque todos os meus valores se uniram
às minhas já fortes'convicções, encontro-me a escrever entre três
a quatro páginas por dia, pois além da inspiração ser mais que
muita, a ceÍteza de que, aconteça o que acontecer, tenho de aca-
bar este livro e ele terá de chegar às tuas mãos é tão colossal
e possante que parece que os meus dedos escorregam sozinhos
pelas teclas do computador. Sinto-me tão mais vivo. Até a minha
fisiologia mudou. Sempre acordei cedo porque gosto de viver a luz
do dia, mâs agora tenho despertado, e naturalmente, uma hora
antes do que já me acontecia.É incrível, parece que o corpo sabe
que precisa de ganhar uma hora por dia. Enfim, tenho agradecido
diariamente o que me aconteceu. Sou, hoje, melhor homem, mais
ciente do meu valor e convicto de que sou capaz de tudo, indepen-
dentemente dos desafios que venha a passar. A superação, ainda
que te consideres vivo, é a oportunidade de renasceres e de volta-
res a acreditar que existe um motivo maior pelo qual estás aqui.
Podes senti-la sempre por detrás de um percalço e podes voltar a
sentir-te sempre que aceites o desafio.

Sinto, logo existo

Para René Descartes descodificar e, posteriormente, celebrizar


a frase ..Penso, logo existo», precisou sobretudo de duvidar de
todas as suas sensações pois, segundo o próprio, as mesmas ten-
diam a enganá-lo. Dessa forma, escolheu cingir-se apenas a um
princípio alicerçado n ceÍteza racionalista, onde se aufere que é
no pensamento que reside a consciência de cada um. Aceito, ainda
assim, e apesar de jánão ir a tempo gostaria de lhe ter perguntado
se tinha sido um homem feliz após esta descoberta. Não creio.
Ora o senhor Descartes que me perdoe, mas estando eu a escrever
há não-sei-quantas páginas um livro sobre o poder das sensações,
sinto a necessidade de, e respeitando a sua doutrina, afirmar a
minha ceÍteza experimentalista.
Nós só existimos porque respiramos, certo? Se assim é, e não
creio que possas estar em desacordo com esta afirmação, quantas
vezes é que tens a mente a pensar e te lembras que estás a respirar?

24r
Nenhuma, certo? Sempre que a mente domina, as sensações desa-
parecem e respirar é uma sensação, é uma tomada de consciência
de que que estamos vivos, logo, de que existimos. Já to disse e
reafirmo, quando inspiras profundamente, a sensação é tão avas-
saladora no teu peito que não tens tempo nem espaço pata usar a
mente. E porquê? Porque a sensação é verdadeira, apenas a sen-
sação é verdadeira e essa é a outra verdade que eu gostaria de ter
dito ao distintíssimo senhor Descartes. Não são as sensações que
enganam, é a mente que mente. As sensações são sempre genuínas,
isentas de manipulação e profundamente conscientes, pois são elas
que nos permitem desvendar e ficar a conhecer o nosso potencial
total, a dimensão da nossa alma e o verdadeiro significado pelo
qual estamos aqui. É claro que uma mente bem focada pode e
deve otimizar tudo isto, mas não é, nunca será ela a base daquilo
que somos ou a tazão de existirmos.
Nós, repito, somos o que sentimos, e se não sentimos não
somos, pois não sabemos ser nem explorar tudo o que verdadei-
ramente nos faz. Uma pessoa que nunca tenha sentido a liberdade,
a independência de ideias ou a paixão, por exemplo, não sabe o
que é ser livre, ser capaz ou ser vivo. É fundamental, portanto,
dar quilómetros à nossa pele, uma infinidade de soluções aos nos-
sos sentidos e ser quando estamos, quando fazemos e quando
temos, sem nunca nos encumalarmos nas presilhas da mente ou
do conhecimento alheio. O mesmo é.dizer que podes estudar, ler
todos os livros que já foram publicados, ouvir os maiores líderes
a discursar e ter um pensamento generalizado sobre tudo o que
passa no mundo, mas se não sentires, se nunca te tiver passado
pela pele uma experiência semelhante ao que estudas,lês, te é dito
ou àquilo que vês, meu caro, não conheces nada, não sabes nada.
És um iliterário da alma, um burro das sensações e nem a quaÍta
classe da escola da vida tens, e tudo porque insistes em ser umâ
porção tão ínfima de ti mesmo que te tornas inexistente. Agora, se
não passas sem pensar nem conheces a vida paralá das muralhas
da mente, põe mais isto na cabeça: tu não és nem nunca serás nada
daquilo que os outros jâ foram ou são neste momento, portanto
não me venhas, como é apanágio de tanta gente, afirmar-te com
citações de frases que não são tuas ou justificar a tua felicidade ou

242
seia o quefor baseado em estudos que visam tudo menos levar a
verdade às pessoas. À vista dos outros até podes brilhar e parecer
uma pessoa culta ou interessante, mas à luz dos meus olhos não
passas de um papagaio da mente, de um imitador barato que hão
faz a mínima ideia de quem é, do que anda aqui a fazer e de tudo
o que pode ser ou da forma como pode inspirar os outros a serem
também.
Fui claro?
Bom, para que não subsistam quaisquer dúvidas aceÍca daquela
que é a minha forma de estar e do princípio sobre o qual este livro
está assente, permite-me salientar, de uma vez por todas, que a
verdadeira sabedoria adquire-se através do conhecimento pela
experiência do sentir e que, como tal, nada mais saberás além
daquilo que viveste, e nada mais serás além do significado que
deste àquilo que sentiste. Tenho dito.

243
O passaporte para a magia

Estamos mesmo a chegar ao fim desta belíssima viagem sobre


os sentidos e sobre a importância de os vivermos 1s ..[gs1a'r,
ainda assim, e apesar do desembarque estar próximo, faço ques-
tão de te convidar, pois assim farei comigo também, a fazer liga-
ções a novos destinos que te conectem com diferentes pessoas e
diferentes lugares e te permitam sentir outras sensações e des-
cobrir tudo o que ainda não desvendaste em ti. E há tanto por
conhecer a nosso respeito e é tão bom que esse imensurável mis-
tério permaneça até ao final desta nossa vida. É maravilhoso viver
sob o estímulo da conquista e da descoberta, e maravilhosa é a
experiência de alargar os limites da nossa mente visando aquilo
que realmente somos: seres livres e ilimitados.
O "Agora", além de ser a íníca ponte paru a perfeição, nuncâ
pressupõe validação, logo, não exige cobrança nem reconhecimento,
não aponta o dedo nem ameaça e não manipula nem inventa, ape-
nas é, e é bom que saibamos agradeceÍ a maÍayilhosa experiên-
cia que é senti-lo na sua plenitude, pois quando tal acontece tam-
bém nós somos o nosso melhor e a próspera inspiração que tantos
outros necessitam para dar o salto que os faça regressar à vida.
Nesse sentido, e porque só assim me faz sentido, e desculpa
lá. ter repetido a palawa «sentido»r mas é que para mim é real-
mente importante que as coisas te comecem mesmo a f.azer sentido
para ver se começas definitivamente a sentir o próprio sentido da
vida, não poderia chegar ao fim destas páginas sem te vincular a
algo palpâvel e verdadeiramente mágico que acabasse, e de uma
yez poÍ todas, com as tuas mais variadas e resistentes desculpas.
Como tal, e por respeito à vida que tens e à pessoa gue és ou podes
vir. a ser, convido-te a emigrar para o próximo e último anexo.

244
Bom, estamos a escassos minutos de colocar umas enormes
reticências na nossa epopeia, porém ainda existe espaço e vontade
para te trazer novamente ao uAgorarr. Nunca é demais. Recordar-
-te-ás, certamente, das três perguntas iniciais que te fiz logo na
"Introdução" do livro, aquelas em que soubeste finalmente de ti,
e tiveste notícias tuas, pois bem, o que pretendo neste momento é
que voltes a encarâ-las, olhos nos olhos, no sentido de perceber, e
após todo o trabalho desenvolvido, a dimensão da mudança que
escolheste abraçac

156 - Qual foi a tua última grande conquista pessoal?


R:

X57 - Qual foi a tua última grande deceção pessoal?


R:

158 - Quando foi a última vez que sentiste borboletas na barriga?


R:

Desejo que as respostas, a coerência das sensações e a velo-


cidade com que as deste te facultem o sinal que precisavas para
reforçar, definitivamente, cada valor teu e renovâr âs melhores
convicções em ti. Afinal de contas, e além do enorme prazer que

245
tive em escrever-te, foi essa a minha missão ao longo de todas
estas páginas: apurar o melhor em ti para que te juntes a mim
nesta senda da felicidade. Contigo ao meu tdo, sinto-me mais
forte, melhor preparado e ainda mais confiante. Despeço-me com
um forte abraço, uma enorme gratidão por teres escolhido Ser
ao longo de todas estas páginas, e a convicção de que nenhuma
magia se esgota aqui, pois ela vive e respira em cada momento que
nós escolhermos ser aquilo que verdadeiramente somos: Mestres.

246
ANEXOS
ANEXO I

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249
ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4
LISTA DE APEGOS AO PRESENTE

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252
ANEXO 5

Paixão*
Vida
Vida Descanso*(3)
profissional*(2)
Pessoal* (1 )

2.'FEIRA

3.'FEIRA

4.'FEIRA

5.'FEIRA

6.'FEIRÁ

SÁBADO

DOMINGO

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ANEXO 6

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ANEXO 7
RODA DAS PAD(OES

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ANEXO 8

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256
ANEXO I I
TESÃO

Tesão, esse sinónimo de alimento, nutriente da massa que nos envolve,


aminoácido essencial.
Essa peculiar e exigente forma de estar onde o ser é tudo exceto o
destino, onde o ser é tudo o que é e o que nunca pensou ser, onde a fome
náo é a miséria que se conhece, mas a vida depois da vida.
Tesão é aquele beijo gordo, cheio e molhado, é aquela penetração à
IKEA onde parece, e passo a publicidade, que tudo foi feito à medida e
é só montar.
É aquele silêncio perfeito após o ganir do orgasmo, é o cigarro que
não mata, pois a morte nunca esteve tão longe.
Tesão, essa sensação onde a paixão vigora sobre o racional, onde os
animais e os incompreendidos somos nós, é a opressão da mente, orgia
dos sentidos.
O Tesão são milhares de borboletas que se oferecem em sacrifício para
explodir na tua barriga, é o tremor das pernas e um terror para o medo,
é a insegurança da tua consciência, a dentada na maçã de Adão e,Eva e
a mais profunda anarquia.
É pecado e paraíso, é o ..come-me» e o «como-te».
O Tesão, mania petulante de quem escolhe sentir, é o carro engatado
em primeira para que o travão de mão não separe, não congestione nem
interrompa a dança dos corpos, é o processo de transformação do oxigé-
nio em matéria, são as gotas que escorregam pelos vidros abaixo numâ
busca desenfreada pelo mesmo calor.
É a intimidade e por isso é vivida a campo aberto, é ahn e por isso é
vivida na escuridão, é a entrega e por isso se dá.
São os gritos abafados, ainda que audíveis a vidas de distância.

259
O Tesão és tu e sou eu e só não é ciuem não quiser, é mais do que amar
porque o amor
"é fogo que arde sem se ver)» e o tesão é um incêndio
a olho nu.
O Tesão ê a vida e quem não ousa vivê-la já pereceu, parece-me a
mim...

z6o
ANEXO I2
A pAxÃo É:

z6r
ANEXO r 3

LISTA DA GRATIDÃO

26z
ANEXO 14

ASMINHAS PESSOÂS
PROFISSÔE§
PÁD(ÔES ACONIACTAR

263
ANEXO r 5

O IMPÉRIO DOS MEUS SENTIDOS

Ação:

Aceitação:

Afetos:

..r{gg12»g

Amor:

Autoestima:

Comunicação

Confiança:

Conhecimento:

Consciência2

Convicções:

Dar:

Desejo:

264
exBxo r6
PASSAPORTE

NOME: .-.1
DESTINO:
ll
NACIONALIDADE: I roro I
tt
DATA DE NASCIMENTO:
L-;-J

SEXO: ALTURÁ:

LOCALDENASCIMENTO:

MISSÃO

DATA DE EMISSÃO:

ASSINATURA: I
I
J

267
AGRADE,CIMENTOS

J\ecorre o dia26 de novembro de 2012, ou seia, e como vim a


L-l partilhar contigo ao longo de todas estas páginas, ainda falta
pouco mais de um mês para cumprir o meu obietivo que é acabar
de escrever este meu livro atê ao final do ano. Acontece que, e
independentemente dos desafios que me foram apresentados ao
longo deste processo, e do assalto de que fui alvo e me levou parte
do trabalho que estava por salvar, estas são mesmo as minhas
últimas linhas. Superei-me. Aprendi ao longo de seis meses, pois
iniciei no princípio de julho de 2012, que a inspiração é um pré-
mio da disciplina e que a sorte é, também, um justo prémio pelo
mérito. Sinto-me muito forte, com os valores muito reforçados
e certo de que dei o meu melhor ao longo de toda esta viagem.
Ainda assim, uma convicção prevalece sobre tudo o resto e todas
as outras: se sou capaz de me superar desta maneira, sou capaz de
tudo. Que maravilha é viver com esta confiança e saber que posso
sempre contar comigo. Assim sou eu. Assim desejo que sejas tu.
Naturalmente, e apesar de tê-lo escrito sozinho da primeira
à última linha, não fui só eu ou só através de mim que consegui
expor este manifesto de poder pessoal. Sou um homem apaixo-
nado pela vida, por muito do que existe e, fundamentalmente,
pelos outros. Como tal, muitas foram as coisas e as pessoas que
frzeram parte deste processo e me enriqueceram a jornada com
sensações maravilhosas, a destacar:

- A ,.Luz, do meu bom amigo Armindo "Mindo" Monteiro, a


quem dediquei este livro por tudo o que me ensinou num dos seus
últimos silêncios aqui na terra, uma luz que me guiou sempre a bom

269
poÍto, a mim mesmo, e que fez destas páginas amagia que elas repre-
sentam. É «nosso» o que aqui vai.
- O meu cão, de nome "Sôtor», o qual me <(curoru» inúmeras
vezes quando a mente insistia em aniquilar-me o que precisava sentir
para escrever- O seu amor, expresso nas mais variadas brincadeiras,
passeios e afetos, foi preponderante em determinadas fases de todo
este processo. Um verdadeiro potenciador do
"Agorar.
- A mulher que escolheu caminhar comigo pois, e com total res-
peito, compreensão e amor, sempÍe aceitou os meus silêncios, as
minhas longas viagens, ainda que estivesse ao seu lado, e a minha
menor disponibilidade para amâ-la.
- Um enorme leque de amigos que me frzeram rir, brindar à vida,
sair da zona de conforto, mergulhar no mar, sentir longos e frater-
nos abraços e viver conversas estimulantes. Aos meus tão queridos e
incondicionais seguidores no Facebook e a todas aquelas pessoas que
compraram o Arrisca-te a Viuer e escolheram partilhar comigo toda a
transformação a que se permitiram ao longo do livro. Juntos, foram
tremendamente inspiradores.
- A minha editora, Sofia Monteiro, e a toda a equipa da Esfera
dos Livros por continuar a apostar em mim e a acreditar que, juntos,
podemos Ser a diferença.

270

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