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Apresentação
Introdução
Capítulo 1 - Mosaico de Experiências Repetitivas
• A Saída da Roda: Ver o Que Não se Vê
• A Realidade não Ocorre por Acaso
Considerações Finais
Apresentação
Esse Ebook é dirigido às pessoas comuns, longe de ter a intenção que você
leitor compreenda de imediato o que aqui é transmitido, nem tão pouco pretende
ser a última palavra sobre esse tema. Trata-se apenas de compreensões obtidas
a partir do estudo e da observação de uma Lei Universal que opera através de
cada um de nós, saibamos disso ou não. Não sabemos o motivo que leva você a
se interessar pelo tema aqui proposto, no entanto saiba que...
No transcurso da história a humanidade teve, em momentos decisivos, ajuda de
um instrumento que dava a orientação necessária para o que desejava. Uma
ferramenta que possibilitou realizar todas e cada uma das viagens que foram
empreendidas: Um Mapa. Porém aqui, com Mapa nos referimos a uma forma de
perceber a realidade. Portanto um Mapa Lógico.
Isso é o que lhe propomos com esse tema. Um mapa para a viagem que você
vai iniciar agora. Mas um mapa que você mesmo irá desenhar.
Esse Ebook pretende ser um guia mínimo que irá ajudar você a iniciar o
desenho de seu próprio mapa, além de ajudar a entender e aplicar a lógica que
torna possível gerar em sua vida uma nova percepção da realidade.
Não estamos isolados e desconectados uns dos outros e da realidade que nos
rodeia, como acreditávamos, somos parte de um sistema integrado e
sincronizado regido por uma comunicação sutil entre Sol e Terra.
Isso não é misticismo nem filosofia, é física pura, configurado por lei própria.
O que apresentamos aqui é um resumo introdutório ao conhecimento da Lei do
Desdobramento.
Apresentamos os conceitos mínimos dessa lei que desde sempre era conhecida
pelas civilizações iniciáticas e que agora está sendo revelada para o público em
geral. Um conhecimento que era dominado por poucos até há pouco tempo e
que agora está cada vez mais ao alcance de todos.
É possível que aquilo que aqui é abordado se contrapõe ao que você sabe e até
em alguns aspectos seja muito abstrato, mas inconscientemente será assimilado
e entendido. Estar aberto ao desconhecido e sem pré julgar é uma condição
recomendada para entender melhor esse conteúdo.
Como dizia René Descartes: “O preço para se chegar à verdade é desfazer-se
do formato de conhecimento adquirido e reconstruí-lo novamente desde o
alicerce”. Por que isso? Para reconstruí-lo com base na lógica, porque de modo
geral as pessoas se orientam pelo argumento de autoridade e não da lógica,
como deveria ser.
O que propomos é uma nova percepção da realidade a partir de uma Lógica
Global Convergente, coerente e coesiva.
Introdução
É possível que esteja faltando alguma coisa... é possível que na ânsia por
melhorar nossa vida, nosso mundo, nossos direitos, nosso bem-estar, nos
escapa algo? Algo que se ao descobri-lo, poderia mudar nossa percepção das
coisas para sempre?
Sim, isso é o que todos desejamos. Ainda que possamos dizer a nós mesmos
que estaríamos satisfeitos com muito menos, todos ansiamos o mesmo em
essência, mais e mais bem-estar. Ou seja, passamos a vida perseguindo o bem-
estar e fugindo do mal-estar, o não sofrimento em amplo sentido.
Mas, o que acontece que nunca alcançamos esse tão desejado bem-estar
definitivo? Sim vamos avançando pela vida conseguindo pequenas e grandes
melhoras com o passar dos anos, mas à medida que as conseguimos nossa
lista de necessidades de mais bem-estar também aumenta. O que nos deixa
presos numa roda sem fim de insatisfação e falta de plenitude.
Não te parece algo estranho? Jamais em toda história a humanidade tem vivido
tão comodamente. Temos aparatos que nos fazem a vida mais fácil, encurtando
distâncias, habitações bem aclimatadas, acesso constante a produtos e serviços
que satisfazem nossas necessidades mais básicas e as que nos criamos,
porém... ainda assim tudo isso não é suficiente, é como se faltasse algo.
É como se faltasse uma peça neste quebra-cabeça. Uma peça que dê sentido a
todas as demais.
A questão é que para encontrar essa peça, não faz falta fazer mais um curso, ler
mais um livro de desenvolvimento pessoal. É mais do que isso, é totalmente
necessário que mude radicalmente nossa visão, nossa percepção e nosso
entendimento de tudo o que temos aprendido sobre a realidade até agora.
Talvez a solução não seja seguir buscando mais conhecimento, mais dados,
mais descobrimentos ou avanços e sim mudar nossa forma de ver a
realidade, resignificar nossa vida, ir além do culturalmente aceito e
promulgado.
Nas páginas seguintes vamos propor uma nova perspectiva que brindará a
oportunidade de mudar a lógica com a qual você percebe a si mesmo e tudo o
que te rodeia que, seguramente, te permitirá uma mudança de percepção da
realidade sem precedentes.
Capítulo 1
Mosaico de Experiências Repetitivas
Você já se deu conta que a história se repete? É como a moda, sempre volta.
Temos séculos e séculos de estudos e informações sobre a evolução da
humanidade a nossa disposição. Muitos de nós temos amplas noções sobre a
história do mundo, de nosso país e, no entanto, são poucos os que se fizeram
seriamente o questionamento mais óbvio.
Por acaso, parece verdadeiro que, sempre estamos repetindo as mesmas
experiências? Os mesmos conflitos, os mesmos erros e o mesmo
sofrimento?
É evidente que algo nos passa despercebido. A questão é o quê. O que estamos
esquecendo?
A civilização humana foi evoluindo ao longo do tempo até alcançar um
refinamento que deu como fruto uma série de direitos, leis, sistemas jurídicos,
normas de conduta, códigos éticos, convencionalismos sociais, educação, etc.
Tudo isso com um claro propósito: evitar que nossos instintos mais primitivos
possam causar dano aos demais para assim poder viver num estado de bem-
estar e em paz uns com os outros.
Até aqui tudo parece correto, porém, você acredita que conseguimos esse
pretendido estado de satisfação e plenitude? Por acaso te dá a sensação de que
por muito civilizados que pretendemos ser, a História se repete? Acontece em
escala diferente, com outros cenários, mas se repete uma e outra vez.
Nós nos desenhamos um mapa da realidade que está repleto de erros, que
simplesmente não corresponde a mesma. Parece absurdo, mas em realidade,
vivemos nossas vidas sem ter nem idéia o que é que a cria, o que a ordena, o
que é aquilo nos faz ser como somos. Você pensa que está no comando, mas
isso é apenas uma parte da verdade.
Para começar, se a realidade se repete isso deveria dar-nos uma idéia de que,
seja o que for que cria a realidade, não é a sorte nem o azar. Aí entram em cena
alguns pesquisadores quânticos como David Bohm, Amit Goswani, Nassim
Haramein, Gregg Braden e outros que investigam o conteúdo e o funcionamento
da realidade no nível mais sutil. No decorrer de seus estudos e experimentos
foram se surpreendendo com alguns dos resultados que obtiveram. Todos se
deram conta de que para explicar alguns fenômenos que ocorriam teriam que
introduzir um novo fator. O fator Observador ou fator Consciência.
Esta teoria quântica propõe que o Universo Físico, tal como o compreendemos
agora, não pode existir sem uma consciência que o determine, ou o observe. É
mais, afirma que a observação não somente altera o campo quântico, que se
pode medir, e que inclusive o cria e o incrementa.
Se por acaso é a primeira vez que você escuta ou lê algo semelhante, vou
explicar de maneira mais simplificada.
Agora os físicos quânticos nos dizem que isso não é bem assim. Resulta que um
Observador, uma Consciência como a nossa, pode modificar e também criar a
realidade.
Os desafios que nos ocorrem são para que deles aprendamos e se esses se
repetem é porque nada aprendemos do anterior. Se houvéssemos aprendido a
lição, já não era necessário que reocorresse!
Capítulo 2
Universo e Existência
A expressão ‘Universo’ vem do Latim Universus que, por sua vez, provém de
Unus (um) e Versus (avesso, invertido).
A palavra Unus expressa um integral unificado que não admite divisão, a
singularidade infinita sem localização no espaço-tempo, de onde emerge, se
une, gira e se inverte. Podemos deduzir, então, que o Universo é Um que não
permite divisão, é tudo o que existe, é, pois a totalidade.
É fácil compreender que só pode haver uma totalidade, um todo, simplesmente
porque esse todo, por estrita definição, engloba inevitavelmente tudo o que é
tudo o que existe. No entanto, tudo o que é não necessariamente existe, porque
existir é a expressão do Ser e tudo o que é não está forçosamente manifestado
ainda.
Deixando de lado por um momento os conceitos de espaço-tempo, o que ainda
está inmanifesto se encontra num estado latente, como possibilidade inevitável
de manifestar-se. Além disso, quando se manifestar obrigatoriamente deverá
fazê-lo envolvido, unido e conjugado com o mesmo todo, o Universo.
A totalidade, o todo por definição, necessariamente deve conter tudo o que é e
existe e isso deve equiparar-se a ‘abundância’, tomando esse vocábulo na
acepção mais ampla que nos permite admitir.
Por natureza estamos submergidos, envolvidos e unificados em e com a mais
genuína abundância em todos os aspectos. Abundância daquilo que o ser
humano tem concebido, mas também, abundância daquilo considerado
impossível. Inclusive a abundância de tudo aquilo que ainda nem se quer foi
imaginado, que está no campo das possibilidades.
No entanto, ainda que vivemos implicados e unificados com essa totalidade e
abundância, devem existir necessariamente, esquemas essenciais para que
nosso corpo e entorno físico se submirja na carência, se desarmonize, adquira
enfermidades, se afundar na pobreza, na angústia, na infelicidade e até na
própria morte.
Esses esquemas, todavia, devem proceder de uma decisão estritamente
pessoal e absolutamente subjetiva de perceber esse todo e de percebermos a
nós mesmos de quem somos, estamos e existimos no mesmo e único Todo
como carentes de algo.
Isso poderia parecer absurdo, porque o Todo, no qual somos e existimos não lhe
pode abster nada. Porém, se é uma decisão pessoal então é a mente individual
a única capaz de tomar essas decisões. Com isso não se tenta estabelecer que
as carências, as desarmonias, a pobreza e as enfermidades sejam ilusórias.
Não estou falando de alucinações, e sim do fato, ainda que os citados
problemas sejam perceptíveis e aparentemente reais no plano de nossa decisão
Capítulo 3
A Consciência Cria a Realidade
Vou tentar fazê-lo mais fácil, explicando por observação. Quando a noite você
olha para o firmamento, o que vê? Provavelmente, muitas estrelas, a lua, algum
planeta próximo e... Vazio! Na realidade o que existe em maior abundância
neste Universo, é precisamente aquilo em que menos prestamos atenção, o
vazio!
A Lei do Desdobramento
Na verdade, a Ciência até hoje não tem podido explicar como se cria e funciona
toda realidade em conjunto, que até agora só podia ser explicado de forma
separada.
No entanto, tudo que você pode ver em realidade, desde o monitor de seu
computador até a Lua, está composta por partículas subatômicas, então, como é
possível que ambos os ramos da física não se encaixem?
Isto, claro, gera um desafio aparte para os físicos que estão há várias gerações
tentando encontrar uma teoria que demonstrasse como funciona toda realidade,
desde o infinitamente grande até o infinitamente pequeno.
Agora está começando ficar tudo mais claro, desde que em 1998 o físico francês
Jean Pierre Garnier Malet publicou sua teoria sobre o Desdobramento do
Tempo o que em princípio permitiu prever a chegada de planetóides ao sistema
solar e que agora permite pôr um fim a lacuna entre a Física Quântica e a Física
Relativista. Para isso Jean Pierre Garnier Malet teve que adotar várias
hipóteses muito desafiantes para aqueles científicos que, como dizia Descartes,
não querem deixar de lado o até então compreendido e aceito e assim criar
um espaço para um novo conhecimento. Esta teoria do Desdobramento
supõe uma mudança radical de paradigma dentro das ciências físicas, fazendo
com isso que muitos de seus colegas se colocassem contra. Apesar disso Malet
recebeu em 2006 o reconhecimento do American Institute of Physiscs (AIP)
por sua descoberta.
A nossa intenção aqui, é contribuir com nosso entendimento sobre essa Lei e
resumir o que compreendemos sobre essa mudança de paradigma que Malet
apresenta e demonstra finalmente, através de resultados perfeitamente
provados e aceitos.
E todos nós que acreditávamos que o mapa da realidade que temos em nossa
mente era isso que agora está demonstrado que não é. O que pensar agora?
Em efeito, temos a sensação que percebemos um tempo contínuo e lineal, mas
só isso, uma percepção. Na realidade futuro, passado e presente ocorrem ao
mesmo tempo, mas como vão a velocidades diferentes não percebemos nem o
passado, nem o futuro.
Por que digo que o tempo se abre virtualmente em passado, presente e futuro?
Como dizia antes, o tempo é uma ilusão da percepção, o tempo não existe,
sempre é agora. Os três tempos ocorrem no mesmo instante, no agora, só que
em diferentes velocidades. Assim como no exemplo do calendário: Ano, Mês e
Dia ocorrem sempre no mesmo hoje.
Não estranhe se no começo te custa entender isto, a todos ocorre o mesmo,
isso ocorre porque passamos um longo período com um modelo mental que
agora temos dificuldade de deixar de lado, aos poucos tudo vai se encaixar.
Até agora pensávamos que o inicio do Universo tinha a ver com a Teoria do Big
Bang que propõe uma criação de mundo a partir de um Nada sem consciência.
O que Malet demonstra com seus estudos é a hipótese de que esse Vazio
Inicial do qual provém nosso Universo, na realidade tem Consciência e é
Inteligente. De tal maneira que o Universo é uma Abertura Espaço-Temporal que
esse Vazio Consciente abriu seguindo uma lógica muito concreta.
Desde uma Perspectiva Universal, se pode reconhecer que não há caos no
Universo, já que toda a realidade segue uma lógica prévia e uma ordem perfeita
que tem sua origem precisamente neste Observador Inicial.
Como se pode constatar, esta Lei Física revoluciona por completo nossa
percepção da realidade e também nossa identidade dentro da mesma.
A Lei do Desdobramento, absolutamente revolucionária, questiona nossa
percepção atual do espaço e do tempo, da origem do Universo e, por tanto,
nossa própria origem como humanidade.
Para fazer uma analogia, imagina como seria escrever um texto sem as vogais,
apenas com as consoantes, complicado. Com as vogais se torna fácil. A
compreensão dessa lei funciona como as vogais na construção de um texto,
torna-o compreensível.
Capitulo 4
Perspectiva Universal do Desdobramento Aplicado ao Ser
Desde a infância nos ensinaram e temos acreditado que nossa origem é fruto
do acaso. A Teoria da Evolução nos diz que, de forma fortuita, apareceu no
Universo um planeta que teria as condições ótimas para abrigar a vida. Faz
milhões de anos, a Terra sofreu muitas mutações até chegar a criar em sua
superfície atmosfera e água. Dentro dessa água, causalmente, apareceram as
primeiras moléculas que finalmente deram lugar a seres vivos, que evoluíram ao
longo de milhões de anos, até dar um número impressionante de espécies e
entre elas a Humana.
Desta maneira, a idéia que temos de nós mesmos é que somos fruto da biologia
e do acaso. Por isso nos sentimos separados do resto do Universo. Vivemos
nossa vida, sem saber qual é o Propósito da mesma, dado que cremos que
existimos de forma fortuita e por tanto, não temos nada que ver com a criação
do Universo nem com o resto dos elementos que o compõem.
Fazendo eco com o descobrimento de Malet, sobre a Consciência Inicial como
origem de tudo que existe no Universo, desde a Perspectiva Universal, podemos
introduzir a idéia de que tudo o que existe incluída minha e tua vida, tem um
Propósito Prévio. Quer dizer, se a Consciência Inicial, o Vazio Consciente,
desdobrou virtualmente o tempo para criar este Universo, resulta óbvio que o fez
com um Propósito.
Segundo este conceito, a existência de tudo e de todos tem uma mesma
Origem, O Vazio Consciente, e também tem um mesmo Propósito, que é prévio
a criação deste Universo e de todas as coisas.
Você gostaria de saber qual é o Propósito prévio de tua existência? Seguimos
avançando e pouco a pouco as peças começam a se encaixar e saberá.
Para que esse Vazio Consciente ou Observador Original criou tudo que existe?
A resposta é óbvia: Para ter mais consciência de si mesmo!
Antes de seguir vou propor um exemplo para aclarar um pouco. Quando você,
que é um Ser Consciente, quer saber mais coisas sobre você mesmo, de tua
personalidade, de tua forma de ser, provavelmente vai perguntar a outra pessoa,
talvez um psicólogo, como ela vê você, como te percebe. Assim você pode ter
uma idéia mais expandida de você, como você é. É uma forma de conhecer
melhor a você mesmo. É uma forma de ver em você, o que não vê desde você
mesmo. É como se colocar em frente um espelho para se auto-observar.
Vamos fazer aqui outra analogia para clarear um pouco mais. Imagina que esse
Observador Original é o Oceano. Para conhecer-se melhor a si mesmo, o
Oceano se desdobra em infinitas gotas de água, cada uma delas com uma
consciência particular. Desta maneira cada gota é em si mesma uma gota e ao
mesmo tempo também o Oceano. Então cada gota pode olhar a outra gota e ver
essa parte do Oceano desde sua própria perspectiva particular. E outra gota a
ter outra perspectiva particular dessa outra parte do Oceano. E assim com todas
as gotas. Logo, todas essas observações, ou pontos de vista, vão retornar ao
Oceano Original para que assim, esse Oceano possa conhecer-se melhor, ter
mais consciência de si e desde aí evoluir.
Estamos expondo esta perspectiva da forma mais simples que se pode, tendo
em conta o grau de distorção que existe no nível de compreensão de cada um,
incluindo você que está lendo isso agora.
Porém o que pretendemos com essas palavras, não é representar a Verdade e
sim, tão somente apontar na direção dela.
Por tanto há algo que vai ocorrer ao compreender essa Lei Universal e alguns
conceitos vão te custar compreender ou até imaginar.
Simplesmente porque nosso cérebro está cheio de dados, teorias e crenças que
vão totalmente contra esses conceitos.
Se desde pequeno nos ensinaram que vazio é vazio, como pode se imaginar
que o Vazio é Consciência e que inclusive é a origem de tua e da minha
verdadeira identidade? Por tanto, a recomendação é: não tente entender nada
agora, simplesmente leia isso como se fosse um conto e verá que aos poucos
sua mente se abrirá a esses conceitos. Outra recomendação é que deixe um
pouco de lado o que você acha que sabe ou conhece, sobre tudo, não faça
comparações com nada do que já tenha visto, porque não é comparável e
poderá levá-lo a fazer associações equivocadas.
O que pode ocorrer a uma Consciência perfeita que vive na Perfeição? Sentir-se
saturada dessa perfeição! E desde esse aspecto vai explorar como seria a não
Perfeição. Tudo isso tem um propósito, produzir mais Consciência para
evoluir.
Capítulo 5
Os Quatro Erros de Percepção
Dr. Ryke Geerd Hamer, médico alemão pai da Nova Medicina Germânica, nas
cinco Leis Biológicas demonstradas em seus estudos, descreve quatro
marcadores bem definidos em regiões específicas de nosso cérebro
responsáveis pelo comportamento humano e causadores de nossa percepção
distorcida e por consequência causa de conflitos. Esta teoria preconiza que os
comportamentos são regidos, essencialmente, por esses agora chamados
“Quatro Marcadores de Hamer”.
Estes quatro marcadores, regem o comportamento humano de maneira
inconsciente. Uma vez que temos conhecimento desses quatro erros de
percepção, podemos tomar a decisão de assumir nosso próprio processo de
mudança e transformação pessoal, isso nos permitirá viver de uma maneira
mais consciente e leve, sendo responsáveis por nós mesmos e daquilo que nos
sucede em todos os âmbitos da nossa vida.
Temos visto até agora que todo Universo Concreto provém de um Observador
Original Abstrato, por tanto tudo o que existe, na realidade, tem um propósito
prévio. Acontece que para nós desdobrados, está apagado qual é nosso
propósito, aquele para o qual existimos. Nossa existência está desconectada de
seu Propósito Prévio.
Assim que, o único que sabemos é que existimos. Todos nós crescemos crendo
erroneamente que só temos existência, não propósito, o único que sabemos é
que existimos por isso para nós a existência vai ser o mais importante do
mundo.
Perceba que o que estou dizendo até agora é que, devido a nossa condição de
perceber nossa existência sem propósito, com essa falta em nosso interior, o
que ocorre é que estamos sempre dando toda a importância a existência.
O que passa é que vamos constantemente comparando nossa existência com a
dos outros. Vamos constantemente olhar para fora, colocando nossos pontos de
referência fora de nós mesmos e competindo para ter uma existência melhor.
Os sonhos desejos e expectativas, não são mais que um inútil intento de nossa
percepção errada, de conseguir resolver o conflito de falta de propósito. Conflito
que na realidade não existe. Porque a existência tem um propósito prévio, não
necessitamos encontrar outro.
Este é outro grande conflito existencial em nosso interior do qual não temos
clara consciência que nos leva constantemente buscar uma maneira de suprir a
falta, de substituir essa sensação por algo, ou melhor, por alguém.
Assim nossa percepção errada vai estar sempre preocupada em buscar uma
relação que nos substitua e preencha essa Falta, esse Vazio. Igual o exposto
anteriormente, vamos buscar fora de nós mesmos, no outro, algo que nos
preencha um vazio que temos dentro. Um paradoxo.
Enquanto temos cônjuge, filhos pra cuidar, pais, amigos, bichos de estimação
nos parece que temos o vazio interior satisfeito. Seguimos nos associando em
clubes, partidos políticos, etc. para constantemente lidar com outros para manter
essas relações à tona, com tudo o que isso possa significar na vida de cada um.
Ao passo que, se uma dessas relações se rompe, se perder um ente querido,
vai sentir de novo e com muita intensidade esse grande vazio interior que essa
relação rompida deixa a descoberto, mas um vazio que sempre esteve aí,
apenas tinha sido substituído.
Capítulo 6
Alinhamento com o Propósito da Existência
Seguramente algumas pessoas, talvez você que está lendo este Ebook,
inclusive eu, começaram a sentir que a vida não pode ser só aquilo que estamos
vivendo aqui e agora, deve ter algum propósito para estar aqui neste plano, algo
mais do que simplesmente satisfazer o instinto de sobrevivência. E começaram
a fazer perguntas que vão além de tentar resolver sempre algum dos quatro
conflitos do paradigma da sobrevivência. Tais como:
Para que vivemos?
Qual o sentido de nossa existência?
Que sentido tem tudo isso que ocorre no mundo?
Por que parece que tudo está se repetindo de épocas em épocas?
Por que será que nunca estamos completos, nunca estamos plenos, sempre
falta algo, com tantas coisas que já acumulamos?
Por que tanta frustração com tudo, sempre temos criticas sobre algo, mesmo
que isso não nos afeta diretamente?
Se este é seu caso, ótimo. Temos aí um bom motivo para continuar e dar um
salto de despertar de Consciência. E se não for o seu caso, perfeito, nada que
mudar, porque se não existe ressonância com aquilo que aqui estamos tratando
não vai haver compreensão, simples assim, e isso não é mal.
Você se lembra da última vez que sonhou a noite? Pensa neste sonho.
Enquanto sonhava, te parecia que tudo era real, não estava consciente que
estava sonhando, porque estava dormindo. Agora pergunto: quando se deu
conta que isso que acontecia era um sonho? A resposta é simples, quando
despertou!
Desta forma quando desperta de um sonho, todos os problemas e conflitos que
tinha neste sonho se desvanecem, em um estalido e sem esforço, não precisou
fazer nada mais que despertar ou que é o mesmo, dar-se conta de que era um
sonho.
Com nossa vida ocorre o mesmo. Despertar significa, em última instância, voltar
a unificar o propósito com a existência. Com o conhecimento da Perspectiva
Universal da Lei do Desdobramento, já podemos começar a tomar
consciência de qual é o propósito que há por trás de cada uma das experiências
e situações que vivemos no dia-a-dia.
Lembre-se que não somos Seres concretos, biológicos. Somos parte do
Observador Original e cada vez que tomamos consciência, quer dizer, cada vez
que podemos ver o propósito que há por trás de tudo o que ocorre em nossa
vida, estamos nos re-conectando com nossa verdadeira identidade, estamos
alinhando propósito com existência.
Concluindo
Se você leu este Ebook até aqui te posso assegurar que somente um pequeno
grupo dos que o adquirem, faz como você. O simples fato de ter lido até aqui já
dá uma idéia do grau de ressonância que você tem com a Perspectiva
Universal do Desdobramento.
Cada pessoa, de forma individual e sincera, se lhe apetece e tiver ressonância
com esse tema, pode fazer uma transformação radical na percepção de sua
realidade, mas não é um processo para todos.
Se cada frase lida até aqui, entendida no todo ou parcial, lhe faz algum sentido,
então pode ser que este seja seu momento. Pode ser que chegou a hora de
você se alinhar com seu Propósito. E quem avisa amigo é! Nada vai voltar a ser
como antes, não poderá voltar atrás, porque quando você descobre que aquilo
que acreditava que era importante em sua vida, se fundamentava em um grande
erro ou distorção, tudo mudará para sempre.
Considerações Finais
Por muito que aprendemos, de nada nos serve se não o compreendemos. Quer
dizer, por mais que sabemos, se esse ‘saber’ não é incorporado a nossa forma
de viver, não passa de conteúdo intelectual. E conteúdo intelectual é mais do
mesmo, não serve para entrar neste novo paradigma. Para dar resposta a essa
aparente situação convulsiva em que se manifesta nossa realidade atual é
necessário uma nova lógica, uma lógica convergente, que implica em usar
nossa capacidade para viver concretamente, aquilo que sabemos.
Se o que foi apresentado até aqui, faz sentido para você e te faz ressonar, por
mais abstrato que te pareça, deve transcender o medo. Transcender o medo da
incerteza, de assumir uma nova lógica e sair do instinto de sobrevivência para
viver a intuição do propósito. O instinto é referenciar-se no passado e intuição é
referenciar-se no futuro. Substituir a pergunta: Por que vivemos? (passado)
Por Para que vivemos? (futuro) Isso é compreender!
A compreensão de que não somos vítimas de nada, a compreensão de que não
existem erros, esses apenas nos mostram nossa fronteira que precisamos
expandir e que isso é mais consciência, a energia de todas as coisas visíveis e
invisíveis. A compreensão de viver a realidade que nós mesmos escolhemos e
não aquela escolhida por outros e que nos impuseram através de crenças,
dogmas, ideologias e liturgias.
Quando se entende isso, tudo começa a se encaixar.
Não se trata de aprender mais, mas e sim de desaprender, reconstruir nosso
sistema de conhecimento desde o alicerce e retomar nosso poder natural
através da compreensão da Lógica Global Convergente.
Sabemos que aquilo que transmitimos neste Ebook é um resumo resumido de
tudo o que envolve esse tema, o que não sabemos é como você vai assimilar e
compreender isso.
Sabemos desde onde o estamos fazendo, mas aonde isso vai levar você é de
sua competência. Isso não nos compete. Nosso objetivo não é resolver nada,
nenhum problema particular seu, qualquer que seja. Nosso obletivo é contribuir
com uma nova lógica de percepção da realidade e que isso lhe seja útil para
ser o protagonista de sua própria realidade. Não pretendemos impor nenhuma
verdade, apenas apontar na direção dela.
Somos parte do todo, não podemos nos desvincular disso, mas de nada adianta
perceber tudo aquilo que descrevemos na introdução se não se apresenta uma
alternativa. Para isso é preciso identificar a lógica implicada na causa dos efeitos
e principalmente, entender qual nossa contribuição consciente ou inconsciente
neste cenário. A grande pergunta: Para que vivemos? ... é outra forma de
perguntar-nos sobre qual é nossa contribuição para o bem comum. Só assim
haverá uma mudança de paradigma.
No entanto, não se trata de algo coletivo, o processo de reconhecer as
distorções é individual. A Lei do Desdobramento está sempre operando,
independente de entender isso ou não. E compreender isso é algo pessoal e
deve haver ressonância para isso. Não se trata de convencer a comunidade, o
entorno e o que quer que seja, trata-se de um DAR-SE CONTA individual.
A Lei está, nada mais. Cada um em seu tempo vai entendê-la. Porém, ao estar
consciente dela sucedem ‘coisas’ especiais. Uma nova percepção nos leva a um
estado de evolução acelerado, tranquilo e confortador.
Não queremos convencer ninguém de nada, apenas disponibilizamos a
informação e quem ressona com isso a usa. Desejando seu melhor sempre.
Atenção
Prezado Leitor
Se você percebe ressonância com esse tema e quer saber mais, solicite
informações sobre nosso curso “COMO EXISTIR COM OUTRA LÓGICA” que
anunciamos em nosso site: www.AcademiaSelfpower.com.br