Вы находитесь на странице: 1из 10

MICROBIOLOGIA : A IMPORTANCIA DOS MICROORGANISMOS NOS CICLOS

SOLO, AGUA, AR

http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/microo
rganismos/BACTERIAS.htm

http://www.scribd.com/doc/2994637/IMPORTANCIA-DOS-MICRORGANISMOS-
DO-SOLO

http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-importancia-das-bacterias.html

http://www.scribd.com/doc/2644100/O-NITROGENIO-E-O-CICLO-DO-
NITROGENIO

http://www.scribd.com/doc/6729495/Controle-Microorganismos

A VIDA NO SOLO

Os organismos são extremamente importantes na decomposição da matéria orgânica.


Podemos chamar de matéria orgânica o material "morto" que sofrerá ação de outros
organismos, numa seqüência de eventos que começa com animais maiores até chegar aos
microscópicos: formigas são capazes de triturar folhas que caem das árvores e picar frutos que
apodrecem; cupins se alimentam de troncos mortos; besouros se alimentam de animais
mortos; minhocas se movimentam no interior da terra cavando buracos e misturando diferentes
camadas, promovendo a circulação do ar no solo. E finalmente algumas algas, bactérias e
fungos que vivem no solo se alimentam daquilo que os animais maiores não conseguiram
aproveitar, transformando tudo o que comem em compostos que ficarão no solo por um tempo
até serem novamente aproveitados, ou seja, o húmus.
Figura 29: Animais que vivem no solo

Além disto, pequenos animais e vegetais do terreno são essenciais


para a agricultura. Por exemplo: os pequenos canais, ou poros, feitos
pelas minhocas, formigas, larvas e outros inúmeros insetos, servem
para o ar circular e a água e as raízes das plantas penetrarem.
Esses animais, auxiliados por bactérias e fungos, trituram e decompõem a
matéria orgânica, transformando-as em húmus, que torna os solos mais fofos e
servem de nutrientes para as plantas. Os microorganismos também produzem
substâncias que ajudam as culturas a crescer e se defenderem de pragas e
doenças.

Solo: “substrato” para plantas

Diversos elementos químicos são indispensáveis à vida vegetal, visto que, sem eles, as plantas
não conseguem completar o seu ciclo de vida.

O carbono vem do ar, o oxigênio do ar e da água e o hidrogênio vem da água. Desta forma,
observa-se que o solo é responsável por apenas 1% do fornecimento dos nutrientes às plantas,
o que não significa que ele é menos importante, uma vez que além destes três elementos, as
plantas são constituídas de mais treze elementos minerais. Os elementos minerais são
classificados em dois grupos: os macronutrientes e os micronutrientes.

Os MACRONUTRIENTES podem ser subdivididos em macronutrientes primários (o nitrogênio


(N), o fósforo (P) e o potássio (K)), e em macronutrientes secundários (o cálcio (Ca), o
magnésio (Mg) e o enxofre (S)). Estes elementos são absorvidos em maiores quantidades
pelas plantas, uma vez que a demanda dos mesmos também é maior para a vida da planta.

Os MICRONUTRIENTES são: boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco
(Zn) e molibdênio (Mo). Apesar de estes nutrientes serem requeridos em menor quantidade
pelas plantas, não são menos importantes.

CURIOSIDADE
O nitrogênio (representado por N) é responsável pela cor verde da
folhagem e é o principal elemento químico para formação de
proteínas. O fósforo (P) ajuda a formar raízes fortes e abundantes;
contribui para formação e amadurecimento dos frutos e é
indispensável na formação de sementes. O potássio (K) está
relacionado com a formação de talos fortes e vigorosos, além de
proteger a planta de enfermidades. O cálcio (Ca) ajuda no crescimento
da raiz e do talo das plantas e também facilita a absorção dos
nutrientes. O magnésio (Mg) é o elemento principal na formação da
clorofila, sem a
Figura 30: Bonsai, árvore
em miniatura.

INTRODUÇÃO

Circulação na natureza de substâncias essenciais para a manutenção e


reprodução dos organismos vivos. Os principais ciclos são os do carbono,
átomos de carbono se incorporam em compostos orgânicos através da
fotossíntese (absorvido na forma de nitratos por plantas comidas por animais,
produzindo excreção de nitrato, que volta ao solo), da água (evaporação, à
chuva, e assim por diante), do oxigênio, e do fósforo.

Os caminhos percorridos ciclicamente entre o meio abiótico e o biótico pela


água e pelos elementos químicos carbono, oxigênio e nitrogênio constituem os
ciclos biogeoquímicos.

CICLOS BIOGEOQUIMICOS

São processos naturais que reciclam elementos em diferentes formas químicas


do meio ambiente para os organismos, e, depois, vice-versa. Água, carvão,
oxigênio, nitrogênio, fósforo e outros elementos percorrem estes ciclos, unindo
os componentes vivos e não-vivos da Terra.

Sendo a Terra um sistema dinâmico, em evolução, o movimento e a estocagem


de seus materiais afetam todos os processos físicos, químicos e biológicos.

Um ciclo biogeoquímico é o movimento ou o ciclo de um determinado elemento


ou elementos químicos através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera da
Terra.

Os ciclos estão intimamente relacionados com processos geológicos,


hidrológicos e biológicos. Como exemplo, pode-se lembrar que um modesto
conhecimento sobre o ciclo geológico (aqui referido como um conjunto dos
processos responsáveis pela formação e destruição dos materiais da Terra,
subdividido em: ciclo hidrológico e ciclo das rochas) é valioso para o
conhecimento e compreensão de nosso ambiente, que é intimamente
relacionado aos processos físicos, químicos e biológicos. Por exemplo, para
avaliar o impacto ambiental de um material perigoso, como a gasolina, que
vazou para o subsolo, as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo,
rochas e água deveriam ser entendidas. Essa compreensão ajudaria a
responder perguntas como: Quão séria foi a contaminação? Quanto o
contaminante poderá mover-se? Quanto o dano ambiental poderá ser
minimizado?

CICLO DA ÁGUA OU CICLO HIDROLÓGICO

O ciclo hidrológico é dirigido pela energia solar e compreende o movimento da


água dos oceanos para a atmosfera por evaporação e de volta aos oceanos
pela precipitação que leva à lixiviação ou à infiltração.

Cerca de 97% do suprimento de água está nos oceanos, 2% nas geleiras e


muito menos que 1% na atmosfera (0,001%). Aproximadamente 1% do total da
água contida nos rios, lagos e lençóis freáticos é adequada ao consumo
humano.

A água contida na atmosfera provém de todos os recursos de água doce,


através do processo da precipitação.

A água circula no planeta devido às suas alterações de estado que são,


principalmente, dependentes da energia solar.

A energia proveniente do Sol não atinge a Terra homogeneamente, mas com


maior intensidade no equador do que nos pólos, no verão do que no inverno, e
apenas durante o dia. Essa heterogeneidade condiciona movimentos das
massas de ar (ventos) e de água (correntes oceânicas), responsáveis por
diversas características do clima e de suas alterações.

Apenas 3% da água do planeta não estão nos oceanos. Neles ocorre alta
produção de vapor, que é deslocado por ventos até a superfície terrestre, onde
a evaporação é menor.

Conforme o vapor de água sobe a atmosfera, ele encontra menor temperatura


e pressão, e tende a formar gotículas que constituem nuvens. Quando os
movimentos de ar deslocam as nuvens contra uma serra, ela é forçada a subir
mais, o que pode provocar sua precipitação, geralmente na forma de chuva ou
de neblina. O mesmo ocorre quando uma massa de ar frio (frente fria) encontra
uma massa de ar quente e úmido.

A água que se precipita, seja através de chuva, neve, granizo, etc. pode, em
sua forma líquida, infiltrar-se no solo e subsolo, ou escoar superficialmente,
tendendo sempre a escorrer para regiões mais baixas e podendo, assim,
alcançar os oceanos. Nesse percurso e nos oceanos, ela pode evaporar
diretamente, como também pode ser captada pelos seres vivos.
Durante a fotossíntese dos organismos clorofilados, a água é decomposta: os
hidrogênios são transferidos para a síntese de substâncias orgânicas e o
oxigênio constitui o O2 que é liberado.

Durante a respiração, fotossíntese e diversos outros processos bioquímicos,


são produzidas moléculas de água.

As plantas terrestres obtêm água do solo pelas raízes, e perdem-na por


transpiração. Os animais terrestres que ingerem, e a perdem por transpiração,
respiração e excreção.

Através desses processos, a água circula entre o meio físico e os seres vivos
continuamente.

CICLO DA ÁGUA

Como a ação humana afeta o ciclo da água?

As ações humanas podem esgotar o fornecimento da água subterrânea,


causando uma escassez e o conseqüente afundamento da terra ao extrair-se o
líquido. Ao remover a vegetação, a água flui sobre o solo mais rapidamente, de
modo que tem menos tempo para ser absorvida na superfície. Isto provoca um
esgotamento da água subterrânea e a erosão acelerada do solo.

CICLO DO CARBONO

O C é o elemento básico da construção da vida. C está presente nos


compostos orgânicos (aqueles presentes ou formados pelos organismos vivos)
e nos inorgânicos, como grafite e diamante. C combina-se e é química e
biologicamente ligado aos ciclos do O e H para formar os compostos da vida.
CO2 é o composto orgânico de C mais abundante na atmosfera, mas
compostos orgânicos como CH4 ocorrem em menor quantidade. Parte do ciclo
do C é inorgânica, e, os compostos não dependem das atividades biológicas. O
CO2 é solúvel em água, sendo trocado entre a atmosfera e a hidrosfera por
processo de difusão. Na ausência de outras fontes, a difusão de CO2 continua
em um outro sentido até o estabelecimento de um equilíbrio entre a quantidade
de CO2 na atmosfera acima da água e a quantidade de CO2 na água. Co2
entra nos ciclos biológicos por meio da fotossíntese, e, a síntese de compostos
orgânicos constituídos de C, H, O, a partir de CO2 e água, e energia
proveniente da luz.

Carbono deixa a biota através da respiração. Processo pelo qual os compostos


orgânicos são quebrados, liberando CO2, ou seja, C inorgânico, CO2 e HCO3-
são convertidos em C orgânico pela fotossíntese, CO2 é retirado pelas plantas
na terra e nos processos com o auxílio da luz solar, através da fotossíntese. Os
organismos vivos usam esse C e o devolvem pelo processo inverso: o da
respiração, decomposição e oxidação dos organismos vivos. Parte desse C é
enterrado dando origem aos combustíveis fósseis. Quando o carvão (ou
petróleo) é retirado e queimado, o C que está sendo liberado (na forma de
CO2) pode ter sido parte do DNA de um dinossauro, o qual em breve pode
fazer parte de uma célula animal ou vegetal.

Praticamente todo o C armazenado na crosta terrestre está presente nas


rochas sedimentares, particularmente como carbonatos. As conchas dos
organismos marinhos são constituídas de CaCO3 que esses organismos
retiram da água do mar. Quando da morte desses, as conchas dissolvem-se ou
incorporam-se aos sedimentos marinhos, formando, por sua vez, mais rochas
sedimentares. O processo, de bilhões de anos, retirou a maioria do CO2 da
atmosfera primitiva da Terra, armazenando-o nas rochas. Os oceanos,
segundo maior reservatório de CO2, em C dissolvido e sedimentado, têm cerca
de 55 vezes mais quantidade de CO2 que a da atmosfera. Os solos têm 2
vezes mais que a atmosfera, as plantas terrestres têm aproximadamente à da
atmosfera.

Tempo médio de residência de CO2:

Solos - 25 a 30 anos;

Atmosfera - 3 anos;

Oceanos - 1500 anos.

A formação dos sedimentos tectônicos contendo CO2 e a subseqüente


reciclagem e decomposição nos processos tectônicos têm um tempo de
residência de cerca de milhares de anos. A transformação do C presente nos
organismos vivos por sedimentação e intemperismo envolve uma escala de
tempo similar, embora as magnitudes sejam menores que para os carbonatos.
Contudo, tais fluxos naturais estão sendo superados em muito pela quantidade
de C que retorna à atmosfera pela queima dos combustíveis fósseis. Esta é a
maior perturbação ao ambiente global causada pelo homem. Há ainda o
desflorestamento e outras mudanças no uso da terra. Como resultado dessas
perturbações, a (CO2)atm foi de 288 ppm, em 1850, para além de 350 ppm,
em 1990. O aumento representa cerca de 50% do total de C que entra na
atmosfera. A queima de combustíveis fósseis libera para a atmosfera 5 - 6
bilhões de m³ de C/ano, mas só são medidos cerca de 3. De 2 - 3 unidades são
"perdidas". Algumas plantas terrestres podem ter respondido ao aumento do
(CO2)atm, elevando sua capacidade de fotossíntese.

Cerca de 99,9% de todo o C da Terra está armazenado em rochas, como


CaCO3 insolúvel ou proveniente da sedimentação da matéria orgânica. Em
última instância, o CO2 extra, proveniente da queima dos combustíveis fósseis,
precisa retornar à crosta. A taxa de remoção de C dos oceanos e, em última
instância, da atmosfera depende do intemperismo das rochas da crosta para
liberar íons metálicos como Ca+2, que formam os carbonatos insolúveis. O
aumento do intemperismo deveria responder à variação da temperatura global,
pois a maioria das reações químicas é acelerada como o aumento da
temperatura. A presença da vida pode, portanto, acelerar o intemperismo
devido ao aumento da acidez dos solos devido, por sua vez, ao aumento de
CO2 e aos ácidos húmicos produzidos quando da decomposição das plantas.
As raízes das plantas também facilitam a destruição física das rochas. Assim, a
temperatura global pode estar ligada ao ciclo do C. Adeptos da hipótese Gaia
sugerem que a vida na terra exerce controle deliberado sobre a composição da
atmosfera, mantendo a temperatura adequada.

Durante o verão, as florestas realizam mais fotossíntese, reduzindo a


concentração de CO2. No inverno, o metabolismo da biota libera CO2.

O CICLO DO CARBONATO - SILICATO

Sua grande importância consiste no fato dele contribuir com aproximadamente


80% do total de CO2 trocado entre a parte sólida da Terra e a atmosfera. A
troca ocorre há meio bilhão de anos. CO2 atmosférico dissolve-se na água da
chuva, produzindo H2CO3. Essa solução ácida, nas águas superficiais ou
subterrâneas, facilita a erosão das rochas silicatadas (Si é o elemento mais
abundante da crosta terrestre). Entre outros produtos, o intemperismo e a
erosão provocam a liberação dos íons Ca2+ e HCO3-, que podem ser
lixiviados para os oceanos. Os organismos marinhos ingerem Ca2+ e HCO3- e
os usam para construção de suas conchas carbonatadas. Quando esses
organismos morrem, as conchas depositam-se, acumulando-se como
sedimentos ricos em carbonatos. Esse sedimento de fundo, participando do
ciclo tectônico, pode migrar para uma zona cuja pressão e calor fundem
parcialmente os carbonatos. A formação desse magma libera CO2 que escapa
para a atmosfera pelos vulcões. Aí, pode combinar-se novamente com a água
da chuva, completando o ciclo.

O ciclo do carbonato-silicato contribui para a estabilidade da temperatura


atmosférica. Exemplo: se uma mudança climática aumenta a temperatura do
oceano, a taxa de evaporação de água para a atmosfera aumenta e,
conseqüentemente, a quantidade de chuva. Aumentando-se as precipitações,
aumenta-se o intemperismo, e assim, o fluxo de Ca2+ e HCO3- para o mar. Os
organismos marinhos retiram esses íons da água e quando morrem contribuem
para os grandes estoques de C dos sedimentos marinhos. O resulto líquido é a
remoção do CO2 atmosférico. Assim, uma menor quantidade da energia
emitida pela superfície terrestre é aprisionada e a atmosfera resfria-se,
completando o ciclo de contribuição negativa para o aumento da temperatura
da atmosfera.

Cadeias de átomos de carbono, ligado uns aos outros, são características das
moléculas orgânicas. A glicose, por exemplo, é constituída por uma cadeia de
seis átomos de carbono, em torno da qual se arranjam seis átomos de oxigênio
e doze de hidrogênio (C6H12O6).

Em uma teia alimentar, são os produtores que originam as substâncias


orgânicas. Os consumidores e decompositores apenas transformam a matéria
orgânica obtida do nível trófico anterior.
São os produtores, portanto, que retiram carbono do reservatório abiótico e o
introduzem no meio biótico. É do CO2 (gás carbônico ou dióxido de carbono)
que o carbono é retirado, através principalmente da fotossíntese, sendo então
incorporado às substâncias orgânicas. Esse processo é denominado fixação de
CO2.

O carbono integrado às substâncias orgânicas pode ter como destino:

Ficar incorporado aos tecidos vivos, constituindo estruturas ou participando de


processos bioquímicos. O carbono pode, assim, passar de um nível trófico para
o seguinte;

Retornar ao meio físico na forma de CO2, quando a substância orgânica é


utilizada como fonte de energia na respiração aeróbia de produtores,
consumidores e decompositores.

Note que as duas possibilidades acima ocorrem, simultaneamente, em cada


ser vivo. Após sua morte, os tecidos serão lentamente decompostos, liberando-
se assim o carbono remanescente.

Em certas condições a matéria orgânica pode ficar protegida da ação dos


decompositores, sofrendo então lentas transformações químicas. Assim se
originaram os depósitos de carvão e petróleo. Quando queimados, esses
combustíveis fósseis liberam CO2, devolvendo à atmosfera átomos de carbono
que há milhões de anos compunham tecidos vivos.

CICLO DO NITROGÊNIO

N é essencial para todas as formas de vida, pois está presente na estrutura dos
aminoácidos. A vida mantém o N na forma molecular, N2, na atmosfera em
quantidade maior que NH3 ou em óxidos, N2O, NO e NO2, ou em compostos
com H, NH, HNO2 e HNO3. N2 é pouco reativo, tendendo a formar pequenos
compostos inorgânicos. A maioria dos organismos não pode usar N2
diretamente sendo necessária muita energia para quebrar a ligação N - N. Uma
vez isolados, os átomos de N podem converter-se em amônia, nitrato ou
aminoácidos: o processo chama-se fixação e só ocorre por ação da luz ou da
vida, sendo o último o grande responsável.

O processo biológico é tão importante, que várias plantas estabelecem uma


simbiose com bactérias capazes de fixar nitrogênio. A diminuição de nitrogênio
em solos agrícolas pode ser reduzida por rotação de culturas. Ex: soja, que fixa
N, pode estar em rotatividade com milho, que não fixa, e, assim, aumentar a
fertilidade do solo. Se as bactérias apenas fixassem nitrogênio, N2 seria
removido da atmosfera. As bactérias também realizam o processo inverso: a
imobilização. Tanto a remoção de N2, como a incorporação são processos
controlados por bactérias. N é fertilizante e contaminante das águas
subterrâneas. Fontes industriais e descargas elétricas podem fixar N. N fixo
significa N não ligado, ou seja, N atômico. Fixação industrial é hoje a maior
fonte de N. Óxidos de N são formados a altas temperaturas quando N2 e O2
estão presentes. Os óxidos de N são a maior fonte poluidora proveniente dos
automóveis. N2O diminui a camada de O3 na estratosfera. N é ao mesmo
tempo essencial e tóxico. É essencial a todas as formas de vida e participa de
vários processos industriais, liberando produtos tóxicos.

O nitrogênio participa das moléculas de proteínas, ácidos nucléicos e


vitaminas. Embora seja abundante na atmosfera (78% dos gases), a forma
gasosa (N2) é muito estável, sendo inaproveitável para a maioria dos seres
vivos. O processo que remove N2 do ar e torna o nitrogênio acessível aos
seres vivos é denominado fixação do nitrogênio.

A fixação de N2 em íons nitrato (NO3-) é a mais importante, pois é


principalmente sob a forma desse íon que as plantas absorvem nitrogênio do
solo.

A fixação pode ocorrer por processos físicos, como sob ação de relâmpagos
durante tempestades, e também por processos industriais, quando se criam
situações de altíssima pressão e temperatura para a produção de fertilizantes
comerciais. A fixação biológica, porém, é a mais importante, representando
90% da que se realiza no planeta.

A fixação biológica do nitrogênio é realizada por bactérias de vida livre no solo,


por bactérias fotossintéticas, por cianofíceas (algas azuis), e principalmente por
bactérias do gênero Rhizobium, que somente o fazem quando associadas às
raízes de plantas leguminosas - soja, alfafa, ervilha, etc. Nessas raízes
formam-se nódulos densamente povoados pelas bactérias, onde ocorre a
fixação de N2 até a formação de nitrato. Essas plantas podem assim
desenvolver-se mesmo em solos pobres desse íon.

Além da atmosfera, outro reservatório de nitrogênio é a própria matéria


orgânica. Os decompositores que promovem a putrefação transformam
compostos nitrogenados em amônia (NH3), processo denominado
amonificação.

As bactérias Nitrosomonas transformam a amônia em nitrito (NO2-)


(nitrosação) e as Nitrobacter o transformam em nitrato (nitratação). Esse
processo todo é denominado nitrificação, e estas bactérias são conhecidas
genericamente como nitrificantes.

O retorno do nitrogênio á atmosfera é promovido no processo de


desnitrificação, realizado por bactérias desnitrificantes, que transformam o
nitrato em nitrogênio gasoso (N2).

O solo, fonte de nitrato para as plantas terrestres, é também importante


exportador de sais para os ecossistemas aquáticos, geralmente veiculados
pela água de chuvas.

CICLO DO FÓSFORO
P é um dos elementos essenciais à vida, é um nutriente limitante do
crescimento de plantas, especialmente em ambientes aquáticos e, por outro
lado, se presente em abundância causa sérios problemas ambientais. Se, por
exemplo, grande quantidade de P, geralmente utilizado como fertilizante e em
detergentes, entra em um lago (principalmente se este for o caso), esse
nutriente pode causar aumento da população de bactérias e algas verdes
(fotosssintéticas). Devido ao crescimento intenso, esses organismos podem
cobrir toda a superfície do lago, inibindo a entrada de luz e provocando,
conseqüentemente a morte de plantas que vivem abaixo da superfície. Quando
as plantas subsuperficiais morrem, assim como as algas e bactérias
superficiais, todas são consumidas por outras bactérias que usam o CO2
dissolvido no lago ao se alimentares. Se o nível de O2 tornar-se muito baixo, a
vida aquática fica comprometida. Os peixes morrerão e desenvolver-se-ão
bactérias anaeróbias.

Вам также может понравиться