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Clostridium chauvoei

 Clostrídios invasivos e histiotóxicos


 Mionecroses em animais e seres humanos

 Carbúnculo sintomático
 doença superaguda em bovinos e ovinos

 Gangrena gasosa/edema maligno


 contaminação de feridas em animais
 Homem

Quinn et al., 1994


Clostridium chauvoei
Bacteriologia

 Anaeróbio obrigatório

 Bastonete Gram positivo móvel


Teixeira, 2012. Ágar sangue após 48 h de incubação
á 37˚ C em anarobiose.

 Hemolítico

 Endoesporo oval (“formato de limão”)


com posição central a terminal
na célula bacteriana

Markey et al., 2013. C. chauvoei em esfregaço de tecido. Coloração de Gram


Clostridium chauvoei
Propriedades utilizadas para identificação
Teste Resultado
Esporo Oval e subterminal
Motilidade +
Hemólise +
Glicose +
Lactose +
Salicina -
Maltose +
Sacarose +
Indol -
Lecitinase (ágar gema de ovo) -
Lipase (ágar gema de ovo) -
Hidrólise da gelatina +
Digestão da caseína -
Oliveira, 2012. Diferenciação de Clostridium spp.
Clostridium chauvoei
Biologia

 Habitante do intestino, fígado e músculo esquelético (esporos latentes)

 Meio ambiente (esporos) – fonte de contaminação


 pastagens, água...
Clostridium chauvoei
Biologia
Esporos
do intestino
Maioria dos esporos Alguns podem ir ao
são eliminados tecidos muscular,
na fezes cardíaco e hepático

Eliminados no Distribuídos nos tecidos


ambiente do hospedeiro

Fonte de contaminação Esporos permanecem dormentes


nos tecidos, aguardando
para outros animais condições para germinação
Carbúnculo sintomático - Patogenia

Esporos
no solo Toxemia sistêmica TOXINAS
Choque e morte

Lesão Anaerobiose
Ingestão muscular

Esporos
dormentes Injúria tecidual
Intestino no músculo Isquemia
Ambiente
esquelético
Clostridium chauvoei - Patogênese

 Mecanismo e sequencia de eventos que levam a distribuição dos


esporos aos tecidos ainda não estão esclarecidos

 “acredita-se” que sejam transportados do intestino aos músculos esquelético


e cardíaco em macrófagos através da circulação linfática e sanguínea

 Condição que permite a ativação e germinação dos esporos


dormentes é a diminuição no potencial redox no tecido

 Lesão traumática e injúria tecidual, isquemia

 diminuição no aporte local de O2 = anaerobiose

Jubb et al., 1993; Useh et al., 2006; Lobato et al., 2013; Prescott, 2013; Markey et al., 2013; Frey e Falquet, 2015
Clostridium chauvoei - Patogênese

Sansonetti, 2004
Clostridium chauvoei
Fatores de virulência
Fator de virulência Função e atividade biológica
Toxina CctA Citotóxica e hemolítica. Formação de poros nas células eucariotas.
Toxina Alfa Hemolisina oxigênio estável. Hemolítica, necrotizante e letal.
Formação de poros nas células eucariotas e lise osmótica.
Toxina Delta Hemolisina oxigênio lábil. “Chauveolisina” – Citolisina e hemolisina.
Formação de poros nas células eucariotas.
Toxina Beta DNase. Degeneração do núcleo das células musculares
Toxina Gama Hialuronidase. Despolimeriza os componentes conjuntivos da musculatura
como o colágeno e ácido hialurônico, diminuindo a adesão celular.
Neuraminidase Remove resíduos de ácido siálico dos glicoconjugados da parede celular de
(sialidase) células eucariótas
Flagelo Motilidade e colonização. Patogenicidade.
Adaptado de: Frey et al., 2012; Prescott, 2013; Markey et al., 2013.
Clostridium chauvoei
Importância clínica - Homem
 Gangrena gasosa fulminante letal –> Japão (Nagano et al., 2008. J Clin Microbiol 46: 1545-1547)
 1º caso
 Homem, 58, com diabete mellitus
 Gangrena enfisematosa no tórax
 Óbito 2h após chegar ao Hospital
 Isolamento e PCR (gene 16s rRNA)
Identificação. Bacteriologia e PCR

 Enterocolíte neutropênica letal - USA


( Weatherhead & Tweardy, 2012. J Infect. 64: 225-227)
 1º caso no país
 Mulher, 44, câncer de mama, dor abdominal difusa
e fraqueza generalizada Tomografia computadorizada
de tórax com marcante
 Sequenciamento do gene 16s rRNA enfisema subcutâneo e
destruição do tecido muscular
Clostridium chauvoei
Importância clínica - Animais
Carbúnculo sintomático
 Não clássica: visceral
 diafragma e coração
 morte súbita

 Clássica: músculo esquelético


 Miosite necrotizante e enfisematosa
 Produção de gás, crepitação subcutânea
 Odor pútrido e de rançoso
 Toxemia sistêmica e choque = morte

Fotos: A.P.C. Vargas


Diagnóstico

 Amostra clínica deve ser coletada imediatamente após a morte do


animal – “decomposição”
 blocos de 4 cm³ do tecido afetado colocados em recipiente livre de oxigênio

 Isolamento e identificação  Imunofluorêscência Direta  PCR  Imunoistoquímica


do agente - imprint do tecido

Assis 2005. Eletroforese em gel de agarose. Pires 2011. Músculo esquelético de


Teixeira 2012. Ágar sangue após 48 h de incubação á Markey et al., 2013. IFD mostrando Clostridium chauvoei em
Fragmento de 159 pb - subunidade 16S rRNA cobaio experimentalmente inoculado
37˚ C em anarobiose tecido muscular de uma vaca. Coloração de Gram (1000 x) de C. chauvoei com C. chauvoei
Tratamento

 Penicilina G, Metronidazol
 doença de evolução superaguda
 chances de recuperação geralmente são baixas
 tempo de evolução da doença e severidade do quadro clínico
 isquemia e perfusão sanguínea tecidual reduzida
 dificulta a penetração/distribuição do ATB
 concentração mínima inibitória
 Remoção cirúrgica do “tecido necrosado”

 Manejo dos animais


 evitar processos traumáticos/injúria tecidual
Controle e Profilaxia

 Aplicação de vacinas
 vacinação sistemática dos animais
 vacina monovalente: bacterina de C. chauvoei
 vacinas polivalentes:
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi e C. sordellii.
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi, C. sordellii e C. tetani
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi, C. sordellii, C. tetani e
C. haemolyticum
 C. chauvoei, C. botulinum tipo C e D, C. septicum, C. novyi,
C. perfringens tipo B, C e D e C. sordelli
Clostridium septicum

 Gangrena gasosa/edema maligno


 Doença infecciosa aguda em animais e no homem
 Causada por uma ou a associação de várias espécies do gênero Clostridium
 C. perfringens (mais frequente)
 C. novy tipo A
 C. sordelli
 C. chauvoei

 Contaminação de feridas em soldados durante as guerras


 cirurgias
 amputação do membro
 mortes
Clostridium septicum
Bacteriologia

 Bastones Gram positivo

 Anaeróbio obrigatório, formador de esporos


Teixeira 2012. Hemólise em ágar sangue após 48 h de incubação
 Endoesporo oval e subterminal á 37˚ C em anarobiose.

 Hemolítico e “Swarming”

 Borda da colônia irregular, com aspecto “rizoide”

Teixeira 2012. Clostridium septicum. Coloração de Gram (1000 x)


Clostridium septicum
Propriedades utilizadas para identificação
Teste Resultado
Endoesporo Oval e subterminal
Motilidade +
Hemólise +
Glicose +
Lactose +
Salicina -
Maltose +
Sacarose -
Indol -
Lecitinase (ágar gema de ovo) -
Lipase (ágar gema de ovo) -
Hidrólise da gelatina +
Digestão da caseína +
Oliveira 2012. Diferenciação entre Clostridium spp. Grifado – provas utilizadas para
diferenciar de Clostridium chauvoei
Clostridium septicum
Biologia

 Habitante do intestino do homem (Finegold et al., 1977)

 Baixa prevalência de Clostridium septicum em fezes humanas


 Kopliku et al., 2015 (Anaerobe Apr;32: 34-36)

 Habita o intestino dos animais

 Meio ambiente – esporos


 fonte de contaminação
Clostridium septicum
Fatores de virulência
Fator de virulência Função e atividade biológica
Toxina Alfa Hemolisina. Hemolítica, necrotizante e letal. Formação de poros nas células
eucariotas. Principal fator de virulência.
Toxina Beta Deoxiribo-nucleasse e leucocidina.
Degeneração do núcleo das células musculares
Hialuronidase. Despolimeriza os componentes conjuntivos da musculatura,
Toxina Gama como o colágeno e ácido hialurônico, diminuindo a adesão celular

Toxina Delta Citolisina e hemolisina. Formação de poros nas células eucariotas e lise
osmótica.
Neuraminidases, Função indefinida na patogênese
hemaglutininas, quitinases

Adaptado de: Prescott 2013; Markey et al., 2013.


Clostridium septicum
Importância clínica

 Porta de entrada é uma lesão, ferida ou acesso cirúrgico

 Injuria tecidual promove uma diminuição no potencial redox,


alcalinização do pH e decomposição dos produtos proteicos

 Favorece a penetração, germinação, multiplicação dos clostrídios e


produção de toxinas
Clostridium septicum
Importância clínica – Homem
 Gangrena gasosa - rara, no entanto apresenta rápida evolução e alta letalidade
 edema, gás, necrose muscular, sepse e choque
 pacientes com ferida aberta e imunocomprometidos (câncer, disfunção neutrofílica)
 microbiota – após isquemia intestinal

 Câncer coloretal – sepse (Mirza et al., 2009; Khalid et al. 2012)

 Doença de Crohn – sepse (Heibl & Knoflach, 2011)


 Síndrome urêmica hemolítica associada a diarréia em criança
 inchaço no braço com cateter – isolado C. septicum – amputação do membro (Hunley et al., 2008)

 Enterocolite neutropênica fatal em paciente com leucemia submetido a


transplante (Shah & KC, 2011)
 Doença infecciosa em gestante e aborto (McDonald & Moola 2012)
 Aortite (Seder et al., 2009; Yang & Reilly, 2009; Eplinius & Hädrich, 2014)
Clostridium septicum
Importância clínica – Animais

 Contaminação de feridas

 Cirurgias

 Gangrena gasosa
 edema, produção de gás e necrose muscular

 Edema maligno
 toxemia sistêmica e choque = morte
 morte súbita
Gangrena gasosa/Edema Maligno

Lesão
tecidual Toxemia sistêmica
Choque e Morte

Gás

Penetração de
esporo ambiental Edema
TOXINAS

Necrose
Anaerobiose muscular
23
Diagnóstico
 Amostra clínica deve ser coletada imediatamente após a morte do
animal – “decomposição”
 blocos de 4 cm³ de tecido necrosado acondicionado em recipiente livre de
oxigênio
 Isolamento e identificação  Imunofluorêscência Direta  PCR  Imunoistoquímica
do agente - imprint do tecido

Assis 2005. Eletroforese em gel de agarose.


Teixeira 2012. Ágar sangue após 48 h de incubação á Markey et al., 2013. IFD mostrando Clostridium chauvoei em Fragento de 159 pb - subnidade 16S rRNA Pires 2011. Músculo esquelético de
37˚ C em anarobiose tecido muscular de uma vaca. Coloração de Gram (1000 x) de C. chauvoei cobaio experimentalmente inoculado
com C. chauvoei
Tratamento
 Penicilina G, Metronidazol
 doença de evolução superaguda
 chances de recuperação geralmente são baixas

 Manejo dos animais


 evitar processos traumáticos
 porta de entrada

 Limpeza e antisepsia de feridas e acesso cirurgico

 Homem
 Prevenção
 Diagnóstico precoce
 Antimicrobianos e cirúrgico
Controle e Profilaxia

 Aplicação de vacinas
 Vacinação sistemática dos animais
 Vacinas polivalentes:
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi e C. sordellii.
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi, C. sordellii e C. tetani
 C. chauvoei, C. septicum, C. perfringens B, C e D, C. novyi, C. sordellii, C. tetani e
C. haemolyticum
 C. chauvoei, C. botulinum tipo C e D, C. septicum, C. novyi,
C. perfringens tipo B, C e D e C. sordelli

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