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Fonte
ttps://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao-fisica/escalada.htm
http://www.cbme.org.br
https://pt.wikipedia.org
Modalidades
Boulder]
Boulder é uma modalidade de escalada que não utiliza cordas, feita em blocos de pedras,
pequenas falésias ou em muros de escalada indoor, em que uma queda não seria
perigosa para o escalador.[2] A prática de boulder requer poucos equipamentos. É
necessário apenas sapatilha, magnésio e crash pad, para amortecer pequenas quedas.
Pela natureza curta das escaladas em boulders, preza-se muito pela força, técnica e
explosão do escalador.
Escalada esportiva]
Na escalada esportiva, as proteções usadas pelos escaladores durante a progressão são
fixas na rocha, normalmente feitas com grampos ou chapeletas de inox que foram
instaladas na parede previamente pelos conquistadores da via. Por serem proteções mais
seguras e pré existentes na rocha, eliminam a etapa de colocação das proteções móveis
durante a subida, fazendo com que seja requerido menos equipamentos e procedimentos.
Assim como nos boulders, valoriza-se a força, técnica e resistência do escalador.[3] Por
essas características, as vias esportivas geralmente são curtas, entre 20 e 50 metros, mas
não impede que existam vias mais longas, com duas ou mais enfiadas.[4]
Escalada tradicional]
Diferente da esportiva, na escalada tradicional não existem proteções fixas previamente
instaladas na rocha para que a proteção do escalador possa ser feita. Nesta modalidade
utiliza-se equipamentos de proteção móvel que são instalados em fissuras e outras
imperfeições da rocha, que são removidos ao final da atividade.[5] Ela demanda do
escalador maior conhecimento e comprometimento, fazendo o estilo tradicional menos
casual.
Big Wall[]
Ao contrário do que uma tradução direta sugere, um big wall não é definido pela tamanho
da via de escalada, mas sim pelo tempo necessário para ascendê-la. Apesar de serem
geralmente grandes, para ser classificada como big wall a escalada deve durar pelo
menos dois dias na rocha.[4] Ao medir a duração para execução de uma via, é considerado
o tempo que uma cordada normal leva para realizar todas as suas enfiadas. Por isso, é
possível que big walls sejam terminados em poucas horas, mas nem por isso deixam de
ser classificados de tal maneira. Um exemplo são as vias do El Capitan, localizado
em Yosemite. Normalmente, esses big walls são realizados dentro de 2 a 5 dias, em
cordadas normais. Porém, o record de ascensão mais rápida está abaixo de 2 horas na via
The Nose.[6]
O que torna os big walls tão extensos é o fato de que grande parte da escalada é feita em
artificial, o que consome um tempo muito maior para realizar cada enfiada. Além disso, é
preciso realizar bivaques na rocha, um acampamento temporário para os escaladores
pernoitarem. Isso demanda uma carga extra de equipamentos, além de comida e água
para os vários dias de atividade, que precisam ser içados pelos escaladores durante toda
a via.
Alpinismo[
Também conhecida como Escalada Alpina é, provavelmente, o tipo mais difícil de
escalada. Nela, o escalador precisa dominar técnicas de escalada em rocha, neve e gelo,
além de ter conhecimentos de sobrevivência como cozinhar e solucionar emergências
médicas, já que é necessário permanecer dias em um ambiente inóspito de montanha.
Ainda está sujeito às intempéries da natureza, como deslizamentos de pedra, avalanches
e tempestades.[3]
Via ferrata]
São escaladas feitas em estilo artificial em ambientes de montanha. São utilizados cabos
de aço, escadas e pinos metálicos que auxiliam e dão segurança ao escalador durante a
subida. Desta forma, alpinistas podem chegar a lugares que antes só seriam acessíveis
através de escalada convencional. Geralmente as vias ferratas requerem um conjunto
específico de equipamentos, como um par de mosquetões conectados à cadeirinha do
escalador por fitas capazes de absorver impactos. Conforme o escalador progride na via,
ele conecta esses mosquetões nas proteções fixas para garantir a sua segurança, sejam
nos degraus de uma escada ou num cabo de aço.[7]
Escalada indoor]
Como não é possível estar nas montanhas e falésias sempre que desejado, seja por
serem remotas ou por mau tempo, a escalada indoor é a alternativa para escaladores
manterem a forma mesmo longe do ambiente natural ideal. Geralmente isto é feito em
ginásios de escalada, onde existem muros construídos normalmente de madeira com
agarras artificiais de resina para simular ao máximo as paredes de rocha naturais. Com
isso é possível criar boulders e simular escaladas de qualquer dificuldade. Apesar de ser
um investimento relativamente alto, também é possível construir muros artificiais em casa
e adaptar o treinamento à sua necessidade.
As paredes de escalada artificiais criaram uma forma prática para a realização de
campeonatos e torneios, já que é possível construir infinitas vias de diferentes graus de
dificuldade, tudo isso em um local fechado que não está sujeito a eventos climáticos.
solo
Equipamentos[]
Os principais equipamentos para a prática da escalada são: sapatilhas ou botas de
escalada, crashpad, mosquetões, baudrier, cadeirinha ou Arnês, freios, fitas e
cordeletes, magnésio, capacete, cordas, camalot, nuts, hexentric, big
bros, tricams e costuras[12], sendo necessário para cada tipo de escalada um conjunto
específico de equipamentos.
Equipamentos de Escalada
Corda de escalada
Sapatilha
Magnésio
Mosquetões
Cadeirinha ou baudrier
Capacetes
Costuras
Camalots
Nuts
Procedimentos
A escalada é um esporte totalmente orientado à procedimentos e, desta forma, requer
treinamento e memorização das técnicas envolvidas na atividade. Procedimentos como
confecção de nós, encordamento, montagem de paradas, dar segurança e rapel, se não
executados da maneira correta podem ocasionar acidentes graves ou até fatais.
A Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada mantêm um banco de relatos de
acidentes em montanha atualizado.
Uma categoria especial de procedimentos é o auto-resgate. Essas técnicas envolvem
solução de problemas e eventualidades que podem ocorrer durante uma escalada[4] como,
por exemplo, uma queda inesperada em uma parede negativa ou a perda de algum
equipamento essencial para a conclusão da atividade.
Prevenção de acidentes[]
Escalada pode ser uma atividade perigosa se não praticada corretamente. Mesmo
obedecendo todas as boas práticas e executando de forma correta os procedimentos, há
risco de ocorrerem acidentes.
Segundo pesquisa realizada na década de 80,[13] que apesar de ter sido feita há 40 anos
ainda retrata bem o cenário atual, dois terços dos acidentes durante uma escalada são
sofridos pelo guia da cordada, que naturalmente está mais exposto aos riscos. A pesquisa
também mostrou que durante os 10 anos analisando acidentes de escalada no Parque
Nacional de Grand Teton, não houve nenhum registro de acidentes por falha de
equipamentos, apesar de grande parte ser causado por uso inadequado dos mesmos.
Outros fatores que aumentam os riscos de acidentes são a inexperiência dos escaladores
e a tomada errada de decisões.
Por isso, é essencial que o escalador tenha o conhecimento necessário para praticar a
atividade e estar ciente dos riscos envolvidos. Cursos com instrutores qualificados são
indicados, além de atenção, bom senso e perícia na prática do esporte.
Escalada na Olimpíada
O processo de fazer com que a escalada fizesse parte dos Jogos Olímpicos
de Verão de 2020 começou no momento em que a União Internacional das
Associações de Alpinismo (Union Internationale des Associations
d’Alpinisme – UIAA) decide deixar de lado as competições. A decisão,
tomada de forma civilizada e amigável em 2006 (sem incluir nenhuma
briga política), foi levando em conta filosofias do montanhismo. Desta
maneira foi criada a International Federation of Sport Climbing (IFSC),
uma federação internacional de escalada esportiva.
O passo seguinte para ser reconhecido como esporte olímpico, foi passar
pelo filtro de seleção do COI. Este filtro existe porque existem outros
esportes que, por não fazerem parte das olimpíadas, também sonham com
este reconhecimento. A primeira tentativa foi em 2011, quando o comitê
executivo do COI inclui a escalada esportiva dentro do shortlist dos
esportes com potencial para serem olímpicos. Entre estes esportes estavam
wushu, karate, baseball, squash, wakeboard, patins e luta greco-romana.
Na ocasião, identificada como sessão 127 e realizada na cidade de Buenos
Aires em 2013, ficou decidido que apenas a luta greco-romana seria
reinserida (a modalidade tinha sido excluída no mesmo ano).