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Introdução
Desafiadoramente, a atuação da pedagogia empresarial, enquanto instância formadora
de educadores é torná-los profissionais habilitados a atuar além do ensino, Em um
contexto histórico organização e de gestão de sistemas, também na produção de
conhecimentos em diversas áreas da educação escolar e não escolar, conhecimentos
estes, científicos e tecnológicos. Interessa, ainda, na perspectiva da formação do
pedagogo, o desenvolvimento de sua capacidade de questionamento e elaboração de
políticas que atinjam, direta ou indiretamente, as questões educacionais, além de
aproximar o futuro pedagogo das funções com a natureza do cargo.
Essa é a base inclusiva para o pedagogo contribuir na tarefa de democratizar o aceso aos
conhecimentos visando, entre outros objetivos, a promoção da melhoria nas condições
de vida das pessoas, integrado nos processos de gestão empresarial, compreendendo os
relacionamentos internos e externos que interferem na convivência homem, empresa e
produtividade.
E esses estudantes iam muito além quando recomendava, em caráter efetivo, a criação
de cargos e funções através dos quais profissionais aptos – os licenciados em Pedagogia
– poderiam suprir necessidades educacionais da realidade brasileira nos seguintes
setores: planejamento educacional, TV educativa, instrução programada, educação de
adultos, formulação de uma filosofia de educação e reformulação de uma política
educacional, educação de excepcionais, especialização em níveis de ensino,
desenvolvimento de recursos humanos, atividades comunitárias, avaliação de
desempenho em escolas e empresas, administração de pessoal (análise e classificação de
cargos, recrutamento, seleção, colocação e treinamento de pessoal).
A Formação do Pedagogo
A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica as doutrinas e princípios visando um
programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as
faculdades da personalidade das pessoas formando sujeitos inquiridor, capaz de propor
questões e não só de dar respostas às tarefas solicitadas; capaz de levantar hipóteses
explicativas a situações educativas e de propor alternativas de ação pedagógica com
vista à inclusão pedagógica e social, favorecendo a aprendizagem de todos.
A Formação do Pedagogo
A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica as doutrinas e princípios visando um
programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as
faculdades da personalidade das pessoas formando sujeitos inquiridor, capaz de propor
questões e não só de dar respostas às tarefas solicitadas; capaz de levantar hipóteses
explicativas a situações educativas e de propor alternativas de ação pedagógica com
vista à inclusão pedagógica e social, favorecendo a aprendizagem de todos.
§ 1º. Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos de pós-
graduação, especialmente estruturados para este fim e abertos a todos os licenciados.
Pedagogia Empresarial
Verifica-se que, na década de 1970, houve uma crescente automação do processo de
trabalho e de novas tecnologias. Entretanto, a classe trabalhadora encontrava-se
despreparada para o desenvolvimento industrial e estaria levando o mercado de trabalho
a exigir a profissionalização dos trabalhadores para acompanhar as mudanças que
ocorriam em conseqüência das transformações tecnológicas.
A formação profissional passou a ter sua área definida no mercado de trabalho, através
de treinamento intensivos, coordenados por instituições ou pela própria empresa.
Nesse período (1970), devido à escola formal não atender às expectativas do mercado, a
formação profissional se dava no próprio local de trabalho e passou a ser de grande
relevância, proporcionando uma demanda grande de treinamentos.
A educação sofreu mudanças em seu conceito, deixou de ser restrita ao processo ensino
aprendizagem em espaços escolares formais, saindo do ambiente escolar partindo para
diferentes e diversos segmentos. O profissional pedagogo também se transformou,
adequando-se a essa nova realidade, posicionando-se como profissional capacitado
juntamente com a sociedade em transformação.
O termo Pedagogia Empresarial foi cunhado pela Profª. Maria Luiza Marins Holtz para
designar as atividades de estímulo ao desenvolvimento profissional e pessoal realizada
dentro das empresas. Para Holtz:
"A força do elogio é tão grande, que parece extrair da pessoa a qualidade exaltada,
com toda a sua intensidade”. Profª. Maria Luiza Holtz, Lições de Pedagogia
Empresarial.
O pedagogo tem necessidade de conhecer tudo quanto diga respeito à pessoa humana,
para ter condições de orientá-la eficazmente e encontrar soluções práticas para os
problemas que a aflige. Tanto de ordem individual, social e espiritual.
A cada mudança surgem tensões nas relações humanas. O pedagogo deve identificar os
diferentes tipos de tensões, e propor soluções práticas preparando uma palestra especial
e reuniões porque é a chave-mestra das comunicações e relações humanas na empresa.
Pois a palestra é uma forma concisa de apresentar ou reforçar um conceito. Que
possibilita ensinar, motivar e promover a integração entre todos os profissionais através
de palestras divertidas e dinâmicas, melhorando assim as relações humanas na empresa.
Segundo Bahia:
A que se denomina comunicação empresarial é assim o conjunto de modelos ou
instrumentos de ação que a empresa utiliza para falar e se faz ouvir. Interna ou
externamente, a informação prestada por elas corresponde a uma estratégia. (Bahia,
1995, pág. 9).
Identificar as necessidades e expectativas de um mercado (clientes, pessoas na
organização, fornecedores, proprietários, sociedade) para alcançar resultado econômico
ou vantagem competitiva, de maneira eficaz e eficiente e assim alcançar, manter e
melhorar o desempenho e a capacidade globais da organização.
Aconselhar, de preferência por escrito, sobre as condutas mais eficazes das chefias para
com os funcionários e destes para com as chefias, a fim de favorecer o desenvolvimento
da produtividade empresarial.
Hoje o pedagogo pode e deve sair do espaço escolar devido à globalização e atuar no
desenvolvimento de projetos educacionais, sociais e culturais para empresas, ONGs e
outras instituições privadas.
Dentro deste contexto o pedagogo deverá estar apto a: em ambientes escolares e não-
escolares; realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus
alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências
não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-
ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e
práticas pedagógicas.
nais da educação.
Atuação do Pedagogo na Educação Não-Formal
Na educação não-formal, a atuação do pedagogo:
atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária; trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção
da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo; identificar problemas
socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em
face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; demonstrar
consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica,
étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades
especiais, escolhas sexuais, entre outras; desenvolver trabalho em equipe,
estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do
conhecimento;participar da gestão das instituições em que atuem planejando,
executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais. (MONEZI,
2003, p. 60).
Para isso, tanto a pedagogia como as empresas, agem em direção à realização de ideais
e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no comportamento das pessoas
que convivem dentro e fora da escola tendo a responsabilidade de conhecer as soluções
para as questões que envolvem a produtividade das pessoas humanas, o objetivo de toda
empresa, conhecer e trabalhar na direção dos objetivos particulares da empresa onde
trabalha de forma para conduzir o desenvolvimento na empresa entre dirigentes e
funcionários, na direção dos objetivos definidos, humanos e empresariais. Promovendo
condições que levem ao convívio humano desta empresa no campo da ação pedagógica
extra-escolar, que é a que mais interessa aos objetivos deste trabalho, atuando na
assessoria pedagógica ou no setor de recursos humanos atuando com ética e
compromisso com vista à construção de uma sociedade justa.
Artigo: Tendências e Perspectivas de Atuação do Pedagogo
PEDAGOGIA EMPRESARIAL
TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO E
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Maria Aparecida Martins de Oliveira Nichetti
Para aumentar esta eficiência no trabalho defendida por Taylor, o administrador deveria
determinar a única maneira certa, que segundo ele só existia uma única forma de fazer o
trabalho e, que descoberta e adotada maximizaria a eficiência do trabalho. O
administrador pensava, de acordo com o pensamento de Taylor, e aos operários cabia
apenas executar estritamente as tarefas planejadas. Idéias que complementaram com as
de Fayol e essas idéias acabaram dando uma nova direção para o mundo do trabalho.
Mais tarde, por volta de 1930, as idéias de Henry Ford relativas à seriação do trabalho
vieram para complementar o modelo Taylor/Fayol (MOTTA, 2002).
Com a grande crise de 1930 que assolou o mundo capitalista, a preocupação dos
administradores e empresários era aumentar a produtividade e reduzir os custos. As
idéias da Escola de Relações Humanas trouxeram uma nova perspectiva para o
reerguimento das empresas. Com o aparecimento da Escola de Relações Humanas, que
através dos estudos realizados por professores da Universidade de Harvard a partir de
1927, dando seqüência a outros estudos ocorridos em 1924 pela Academia Nacional de
Ciências, concentrada na análise das relações de produtividade com a iluminação no
local de trabalho. Para uma melhor compreensão do assunto, a experiência foi feita da
seguinte forma: selecionados dois grupos de trabalhadores. Em um grupo a iluminação
permaneceu constante durante toda a experiência. O outro grupo teve a sua intensidade
sempre aumentada. A produção dos dois grupos foi elevada. Tentaram reduzir a
iluminação e a produção continuou a aumentar.
Mudou então o perfil deste profissional, passando a ser o gestor do conhecimento, pois a
empresa percebeu que seu sucesso não estava somente na utilização dos braços e mãos
do trabalhador, mas na sua capacidade inventiva e dedutiva. Homens com habilidade em
aprender e aplicar o aprendido. Para Franco e Dantas (2002), com o novo processo de
globalização a partir de 1990, o pedagogo voltou a ser solicitado nas empresas, pois a
globalização exige indivíduos versáteis, omnilaterais. A Pedagogia busca formar o
homem para a vida, se preocupa com uma formação integral, crítica, seres pensantes, de
opinião capaz de ver a realidade e modificá-la.
Uma das pedagogas que desde a década de 70 atua na área de Pedagogia Empresarial é
Maria Luiza Marins Holtz, que se baseando em sua experiência afirma que: “A empresa
e a pedagogia fazem um casamento perfeito. Ambas têm o mesmo objetivo em relação
às pessoas”. Holtz ainda define a Pedagogia como:
O pedagogo não pode querer fazer o trabalho da Psicologia ou da Psiquiatria, mas pode
fazer um trabalho educativo que mostra caminhos, ajudar, conduzir, visando o bem estar
do trabalhador tanto na empresa como em sua própria casa com sua família. A educação
é capaz de transformar, modificar e elevar o ser humano na sua totalidade.
O desenvolvimento do homem acontece por intermédio de sua relação ativa com o meio
ambiente, quer social ou natural dando forma ao meio culturalmente organizado. Neste
sentido Brandão apud LOPES, et al TRINDADE, CARVALHO E CADINHA (2006,
p.23), que é antropólogo afirma que:
Não há uma única forma nem um único modelo de educação; a escola não é o único
lugar em que ela acontece..., o ensino escolar não é a única prática, e o professor
profissional não é seu único praticante. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um
modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender,
para ensinar, para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.
Quando se fala em educação, hoje não se restringe mais às paredes da escola. Nos dias
de hoje aprender a aprender é a questão. Estamos vivendo uma economia global, onde
tudo gira em torno da aquisição de novos conhecimentos, novas formas de
aprendizagem, no desenvolvimento de novas competências. Não tem como parar de
aprender. O mundo a nossa volta está sempre em constantes mudanças, evolução e
transformação. Com a globalização e a internet, que permite acesso às informações em
tempo real no mundo todo, o processo educacional também tende a se transformar para
acompanhar a evolução do conhecimento que se faz cada vez mais dinâmica.
É legal? (do ponto de vista criminal, civil)”, “É imparcial? (todos os envolvidos serão
ganhadores não deve haver perdedor)”, e,“ Vou me sentir bem comigo mesmo? (se for
publicado em jornais? Se a minha família souber?)”.
Qualquer resposta negativa a uma destas perguntas trará um resultado negativo a curto
ou a longo prazo.
As organizações por sua vez têm suas competências organizacionais que transmitem
seus valores e crenças o que fundamenta sua atuação. Definem através de suas políticas
as diretrizes desta atuação e através de normas e procedimentos operacionalizam essas
políticas.
A cada dia, as empresas percebem cada vez mais que se não reagirem aos desafios
diários e não forem capazes de desenvolver competências tendem a ser “engolidas” pelo
mercado. Indivíduos que não se adaptam as novas mudanças tendem ficar “à margem”
do mercado de trabalho.
E, por fim vem o feedback. É através dos resultados e respostas obtidas é que será
possível saber se o seu trabalho está sendo realmente eficaz e possibilita as mudanças de
estratégias, de metodologias e a escolha de novas formas de ensinar e aprender.
Uma empresa jamais será definitivamente educada, pois estará sempre aprendendo e
ensinando num processo continuado de educação. O conhecimento é o produto mais
valioso da atualidade. E, esse conhecimento não vem em frascos, nem sprays, nem
caixas e muito menos pode ser adquirido em supermercados. Vêm do relacionamento
entre pessoas, relacionamentos bem conduzidos, baseados no respeito mútuo. Não basta
mais ter um diploma, é preciso estar atento a tudo o que acontece no mundo. O
conhecimento globalizado enfatiza o saber acima de tudo.
Diante do exposto e tendo em vista que o assunto ainda é recente, falta experiência e a
checagem da viabilidade do trabalho do pedagogo dentro das organizações, assumi
juntamente com outra acadêmica do curso e sob a supervisão da orientadora deste
trabalho a coordenação do GEPPE - Grupo de Extensão e Pesquisa em Pedagogia
Empresarial. O grupo já existia desde em 2004, porém em 2006 organizamos uma
proposta diferente do que vinha sendo realizado. Para selecionar os participantes do
projeto distribuiu-se em torno de 45 formulários onde os alunos do curso de Pedagogia
de 1º a 3º ano da FACIAP/UNIPAN puderam se inscrever. As reuniões do grupo foram
quinzenais, aos sábados das 14h30min às 17 horas.
Dos 45 formulários distribuídos no início do trabalho, retornaram 41, cuja faixa etária
dos estudantes era de 19 a 50 anos, com experiências profissionais diferenciadas, tanto
na área de educação exclusivamente como na área empresarial. Entre esses, 30
acadêmicos afirmaram não ter nenhum conhecimento a respeito do assunto pedagogia
empresarial, 03 afirmaram ter pleno conhecimento; 02 disseram ter pouco conhecimento
e 06 não responderam.
Observa-se que a maioria dos participantes não tinha nenhum conhecimento sobre a
possibilidade de atuação do pedagogo na área empresarial. Isto pode acontecer, pois
conforme afirma Greco (2006, p.7-8), os cursos de Pedagogia formam apenas
professores:
Os casos em que já tinham conhecimento sobre a área eram os alunos que haviam
participado do GEPPE anteriormente evidenciando que o curso de Pedagogia da
FACIAP/UNIPAN embora não obrigando todos a participar, oferecem o projeto como
opção, para complementar esta formação que pode abrir novas possibilidades aos
futuros pedagogos.
Quanto ao desenvolvimento do projeto neste ano de 2006, como já mencionado, as
reuniões ocorreram aos sábados à tarde tendo 02h30min de duração. Iniciamos o
trabalho do grupo com abordagem teórica da administração científica, sua história e em
que momento surgiu as relações humanas. Foi feito material deste histórico e distribuído
entre os participantes. Após o estudo deste material em grupo, uma professora do curso
de
administração da instituição participou de dois encontros onde fez a apresentação da
administração hoje, a visão administrativa humana, fechando assim o assunto
administração científica. O objetivo deste trabalho foi trazer para mais perto a empresa
em si, a sua finalidade como organização e a comparação entre a administração ontem e
a administração hoje, as relações humanas que se consolidam a cada dia, a necessidade
de se preocupar com o capital humano do administrador de hoje.
A educação na empresa contribui significativamente para o crescimento pessoal do
trabalhador promovendo assim uma transformação social. Mudança de atitudes não só
no ambiente de trabalho como também no meio em que vive. Como afirma Greco
(2006, p. 6):
“A educação tem por finalidade possibilitar o crescimento das pessoas como seres
humanos; é processo de humanização”. E ainda acrescenta: “...a educação é uma prática
social.” O pedagogo é quem reúne mais requisitos apresentando plenas condições de
atuar nas empresas e auxiliar neste processo.
Para o segundo semestre a proposta era ir às empresas desenvolver na prática o que foi
visto em teoria. Como já estava definido, todos os trabalhos seriam apresentados
primeiramente no GEPPE para avaliação do grande grupo. Cada grupo apresentou seu
trabalho, todos avaliados pelos participantes que apontaram falhas e sugestões para o
melhor desempenho e resultado nas empresas.
O grupo que estava realizando o trabalho tinha um entrosamento muito bom, domínio
do assunto o que passava segurança aos que estavam participando. O mesmo assunto foi
apresentado posteriormente à empresa A no horário das 8h30min às 9h30min. A
participação foi muito satisfatória em todos os sentidos.
Na empresa B foi apresentado ainda o assunto Assertividade. Para este tema apenas 06
de 22 funcionários participaram. O horário foi o mesmo do encontro anterior. Tinha sido
um dia muito intenso de trabalho, todos estavam muito cansados e a maioria acabou
indo pra casa.
Como afirma Émile Durkheim apud Rodrigues (2003, p.5) “O homem que a educação
deve realizar, em cada um de nós, não é o homem que a natureza fez, mas o homem que
a sociedade quer que ele seja...” Na empresa não tem esse controle. O empresário não
impõe, nem obriga o funcionário a participar de qualquer treinamento principalmente
fora do seu expediente de trabalho. Ela conta com o interesse pessoal de cada um em se
desenvolver. Para alguns funcionários isso até pode soar ainda como forma de
exploração, manipulação, lavagem cerebral.
Um ponto que pode ser avaliado como negativo são as críticas indiretas entre os
próprios funcionários a respeito do trabalho desenvolvido pelo grupo GEPPE dizendo
que acharam o encontro anterior monótono e atribuir a isto a razão pela qual não
ficaram.
Observa-se também a influência que o ser humano tem sobre o outro, tanto positiva
como negativamente. Segundo os funcionários que ficaram para o treinamento, nem
todos tinham a intenção de ir embora, mas devido às críticas de outros colegas acabaram
cedendo.
Para concluir o presente artigo era necessário saber dos participantes deste grupo de
extensão e pesquisa qual a avaliação do trabalho realizado permitindo-lhes que
apresentassem suas críticas e sugestões e se todas as atividades desenvolvidas
atenderam as suas expectativas. Elaboramos um questionário e distribuímos ao grupo.
Na avaliação do trabalho todos consideraram o trabalho muito bom. Em relação a
críticas, não houve. Alguns participantes sugeriram que os encontros que foram
quinzenais que poderiam ter sido semanais.
Por mais que estejamos caminhando a passos lentos com relação à Pedagogia
Empresarial esta experiência mostrou que estamos no caminho certo ainda que longe de
atingir o ideal. O pedagogo para atuar nesta área tem que estar bem preparado para
enfrentar os desafios que aparecem. Ao planejar uma atividade deve ter os pés no chão,
pois por melhor que faça, para alguns, não será nunca suficientemente bom. Estar
consciente de que não tem como agradar a “gregos e troianos”, nem ter pressa para ver
os frutos que virão cedo ou tarde.
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