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CAMPINAS
2014
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Assinatura da Orientadora
CAMPINAS
2014
iii
iv
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Faculdade De Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
v
vi
RESUMO
Como utilizar um edifício de maneira eficiente, eficaz e satisfatória? Esta questão envolve atributos
de qualidade funcional e facilidade de uso, aliados ao Desenho Universal entendido como valor de
utilidade, eficiência e conforto do espaço construído amplamente utilizável. Esta pesquisa coloca-
se na interface entre componentes da acessibilidade espacial e avaliação heurística, como método
de inspeção sistemático de usabilidade. O objetivo geral é analisar o potencial de aplicação de uma
avaliação heurística modificada como método de inspeção de usabilidade universal, aliada ao
percurso pluralístico. A partir do assunto proposto e do contexto no qual se insere, optou-se por
realizar um estudo de caso com avaliação através do método baseado em heurísticas modificado
em conformação aos princípios do Desenho Universal, em Centro Comercial Planejado, caso
selecionado devido à complexidade espacial e escala. A avaliação é composta por três sessões
consecutivas: na sessão I, pré-entrevista, cinco avaliadores especialistas interdisciplinares na área
de arquitetura e construção foram convidados a responder um formulário, entrevista estruturada,
através da análise dos projetos arquitetônicos do centro comercial planejado (plantas, cortes e
elevações) em relação aos princípios do Desenho Universal e acessibilidade espacial; em seguida,
na sessão II, atividades em cenários, foi solicitado a cada avaliador responder novamente o
formulário durante a realização de atividades pré-definidas; na sessão final, sessão III, pós-
entrevista, foram respondidos novamente os formulários em uma reanálise dos projetos
arquitetônicos. Procurando a utilização de diferentes tipos de habilidades e experiências, a pesquisa
utilizou da associação entre a avaliação heurística modificada ao método de inspeção ou percurso
pluralístico, colocando o usuário consumidor na execução de cenários pré-definidos. Os resultados
demonstraram que a avaliação heurística modificada pode integrar com eficácia a avaliação de
projeto antes do fato e na avaliação pós-ocupação, propiciando interação entre análise de projeto
arquitetônico e uso do espaço e instalações. O percurso pluralístico permitiu a avaliação de
satisfação e preferências do usuário. Através de um processo de avaliação de uma comissão de
avaliadores interdisciplinares, processo iterativo combinado com sessões, é possível assegurar uma
taxa de erro reduzida para o uso universal de ambientes construídos. A despeito da extensa
literatura sobre engenharia da usabilidade, há pouca pesquisa sobre métodos para aplicação de
testes de usabilidade em um contexto do projeto arquitetônico. Desse modo, destaca-se a
necessidade de estudos mais aprofundados sobre usabilidade universal e sua utilização na
vii
concepção de ambientes inclusivos. Esta pesquisa apresentou-se como um passo inicial para a
avaliação de usabilidade universal na arquitetura e recomenda testes aplicados ao contexto
arquitetônico, pois estes ressaltam a importância de análise de elementos interdependentes no
ambiente construído e devem ser implementados ao processo de projeto universal.
viii
ABSTRACT
How to use a building in an efficient, effective and satisfactory way? This issue involves functional
quality and ease of use attributes, allied to universal design understood as a value of utility,
efficiency and convenience of the widely usable constructed space. This research stands itself in
the interface between components of spatial accessibility and heuristic evaluation, as a method for
systematic usability inspection. The main goal is to analyze the application potential for a heuristic
evaluation modified as a universal usability inspection method allied to the pluralistic method of
inspection. From the proposed subject and the context in which it is in, it was decided to conduct
a study case with the method evaluation based on heuristics modifying in conformation to the
Universal Design principles, in Planed Commercial Center, the case was chosen due to spatial and
scale complexities. The evaluation is composed of three consecutive sessions. In session I, pre-
interview, five expert interdisciplinary evaluators in the area of architecture and construction were
invited to answer a form, structured interview, through the analysis of planed commercial center’s
architectonic projects (plans, sections and elevations) concerning of the universal design principles
and spatial accessibility; next, in session II , activities in settings, each expert was asked to perform
a set of pre-defined activities in settings; post-interview, the forms were answered again in a
reanalysis for the architectonic projects. Using different types of abilities and experiences, the
research will associate modified heuristic evaluation with the pluralistic method of inspection,
placing the user consumer in the pre-defined settings execution. The results showed that the
modified heuristic evaluation could instate effectively the project evaluation before the fact and in
the post-occupation evaluation, providing interaction between the architectonic project analysis
and the space and installations use. The pluralistic method of inspection allowed the user’s
satisfaction and preferences evaluation. Through an interdisciplinary evaluator’s committee
evaluation progress, interactive process combined with sessions, it is possible to assure a reduced
error rate to the constructed environments universal use. In spite of extensive literature about
usability engineering, there has been little research on the methods to conduct usability tests in a
context of architectural design. Therefore, further studies on universal usability and its use in
inclusive environment are of paramount importance. This research presented itself as an initial step
for the universal usability evaluation in architecture, recommends applied tests to the architectonic
ix
context, because these highlight the importance of interdependent elements analysis inside the
constructed environment, and must be implemented to the universal project process.
x
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
1.1 Objetivos.................................................................................................................................... 8
1.2 Delineamento da Pesquisa ......................................................................................................... 8
1.3 Apresentação dos Capítulos..................................................................................................... 10
2 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................................. 13
xi
4.4 Dados da Sessão III ............................................................................................................... 146
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 149
6 CONCLUSÕES........................................................................................................................ 163
xii
À minha filha, Flávia, por entender e apoiar com muito
amor essa nova etapa de minha vida.
xiii
xiv
MEUS AGRADECIMENTOS,
À Profa. Dra. Núbia Bernardi, pela orientação constante e crítica, pelos inúmeros
ensinamentos e dedicação ao ensino que muito contribuiu para minha formação. Pela amizade e
confiança depositada.
À Profa. Dra. Doris Kowaltowski, pelas valiosas sugestões que me proporcionou durante a
condução deste trabalho. Às Profas. Dras. Silvia Mikami e Regina Ruschel, pelas considerações e
sugestões realizadas no desenvolvimento do projeto desta pesquisa.
Ao meu amigo e colega de trabalho, Prof. Msc. Fábio Freire pelo incentivo e apoio para
iniciar e desenvolver o mestrado na UNICAMP.
Aos meus amigos e colegas de trabalho Carolina Buzzo Bechelli e Lucas Raffo Souza pelo
apoio operacional.
Ao amigo Paulo Forte pelo fornecimento dos projetos arquitetônicos necessários para o
desenvolvimento desta pesquisa.
Ao meu irmão, Lucio, pelo apoio e carinho fraterno no momento que mais precisava.
Ao meu marido, Frederico, pelo carinho e apoio manifestado durante minha ausência e pela
caminhada de incentivo a cada palavra escrita nessa dissertação.
xv
xvi
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 2.4 –Affordance real: objetos físicos dispõem de affordances reais .................................. 49
Figura 3.6 – Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação ....... 93
xvii
Figura 3.11 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação
Figura 3.18 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.19 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.20 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.21 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.22 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.24 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Figura 3.25 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas
Espacial........................................................................................................................................ 104
Espacial........................................................................................................................................ 105
xix
Figura 3.33 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e
Figura 3.36 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
Figura 3.37 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
Figura 3.38 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
Figura 3.39 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
Figura 3.40 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
Figura 3.41 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados
xx
LISTA DE GRÁFICOS
..................................................................................................................................................... 114
Gráfico 4.2 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas . 117
Gráfico 4.3 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 3: Wayfinding ........... 119
e Serviços..................................................................................................................................... 121
Gráfico 4.5 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 5: Serviços Públicos .. 124
xxi
Gráfico 4.13 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do
Gráfico 5.1 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
xxii
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1 - Considerações projetuais dos elementos essenciais para cidade universal e os
heurísticas ...................................................................................................................................... 76
heurísticas ...................................................................................................................................... 79
Tabela 3.5 – Tabela detalhada demonstrativa dos problemas de Usabilidade encontrados pelo
Tabela 4.3 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas .. 115
Tabela 4.4 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas .. 116
xxiii
Tabela 4.6 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 3: Wayfinding ............ 118
Tabela 4.7 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 3: Wayfinding ............ 119
Tabela 4.12 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 5: Serviços Públicos 122
Tabela 4.13 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 5: Serviços Públicos 123
xxiv
Tabela 4.20 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 3: Wayfinding – Tarefas
Tabela 5.1 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
Tabela 5.2 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
Tabela 5.3 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
Tabela 5.4 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
Tabela 5.5 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada
Tabela 5.6 – Comparação entre Avaliação Heurística modificada utilizada por Afacan e Erbug
xxvi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
xxvii
xxviii
Capítulo 1
Introdução
Objetivos do Capítulo
- Discutir a importância da Usabilidade e Desenho Universal no cotidiano projetual e ambiente
construído.
- Apresentar e situar o tema a ser estudado.
- Expor os objetivos, a justificativa e relevância do trabalho.
1
2
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
1 INTRODUÇÃO
3
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
será útil não só na avaliação de edifícios em uso, mas também uma melhor compreensão do que
pode ser de conhecimento relevante para incluir no processo de projeto” (KEITH, 2006, p. 263,
tradução nossa).
Nesse contexto, há referência à utilização do espaço pelo usuário: suas expectativas, suas
metas, sua compreensão em relação aos processos de tomadas de decisão e, principalmente, suas
habilidades. Ambiente construído acessível e projetos de edificações que possam ser utilizados
por todos são desafios a serem solucionados pelos projetistas, e necessitam de medidas de
usabilidade e dos critérios do Desenho Universal, pois “no atual momento, a avaliação de
desempenho com foco no Desenho Universal pode ser considerada crítica e necessita ser
desenvolvida” (PREISER, 2010, p. 19). Quando as medidas de usabilidade de prática, ou seja, valor
de utilidade da edificação, são definidas como amplamente utilizáveis em termos de Desenho
Universal1 e arquitetura dos espaços, pode-se ampliar o conceito para Usabilidade Universal, cujo
principal objetivo é permitir que o maior número possível de usuários se beneficiem do acesso, do
uso e da obtenção de produtos/serviços do ambiente construído na mais ampla gama de situações
(AFACAN; ERBUG, 2009).
A qualidade funcional do ambiente construído tem sido cada vez mais solicitada e a
preocupação em oferecer espaços acessíveis, compreensíveis, seguros e confortáveis é cada vez
mais constante. Perante essa argumentação e objetivando a qualidade funcional que edificações
devem apresentar, tornam-se necessários estudos e metodologias que avaliem as condições de
usabilidade da edificação na prática e acessibilidade espacial, para todos os usuários,
independentemente de suas habilidades.
Este estudo parte de questões casuais em nossa rotina diária em relação a usabilidade
universal do projeto arquitetônico dos espaços: Como utilizar um edifício de maneira eficiente,
eficaz e satisfatória? Como chegar a um determinado lugar com segurança, conforto e
1
Nos anos 80, Ron Mace utiliza o termo "Universal Design", que no Brasil é conhecido como "Desenho Universal"
(PREISER, 2010, p. 20).
4
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
A arquitetura não pode ser vivenciada e experimentada se o usuário não se movimentar por
ela, se não percorrê-la, pois o movimento é a essência da arquitetura, mesmo tendo uma tradição
estática, e estar associada ao uso dos espaços (PAULA et al., 2007; AGUIAR, 2007). A
preocupação em oferecer espaços cujas condições de utilização sejam confortáveis e seguras é cada
vez mais constante, pois os espaços edificados devem possuir acessibilidade plena a todos, e devem
permitir a interação livre entre os visitantes, independentemente de sua condição física e social.
5
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
6
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
A avaliação foi composta por três sessões consecutivas: a primeira sessão, pré-entrevista,
grupo de avaliadores interdisciplinares foram convidados a avaliar os cenários pré-definidos no
projeto arquitetônico do centro comercial planejado em termos de princípios do Desenho Universal
e acessibilidade espacial, através do preenchimento do primeiro formulário individual; a segunda
sessão foi realizada em duas etapas: o walkthrough de especialistas, o grupo de avaliadores foi
convidado a percorrer pelos cenários pré-definidos e avaliá-los em termos de princípios do
Desenho Universal e acessibilidade espacial, através do preenchimento do segundo formulário
individual, e o walkthrough de usuários, grupo de usuários consumidores foram convidados a
percorrer pelos cenários pré-definidos individualmente, o preenchimento do formulário foi
desenvolvido pelo pesquisador durante o percurso; a terceira sessão, pós-entrevista, o grupo de
avaliadores foram convidados a reanalisar os cenários no projeto arquitetônico do centro comercial
planejado em termos de princípios do Desenho Universal e acessibilidade espacial. Durante todo
o processo de avaliação foi solicitado aos avaliadores e usuários consumidores, a narrativa dos
problemas observados para serem registrados pelo pesquisador.
Em razão dos argumentos acima apresentados e pela constatação de que uma das
dificuldades de integração de conceitos do Desenho Universal no processo de projeto se dá pela
inconsistência entre teoria e prática de projeto, devido a falta de conhecimento do conceito de
Desenho Universal e usabilidade pelos arquitetos e estudantes de arquitetura, e pela apresentação
desses conceitos de forma pictórica, textual e numérica em manuais de acessibilidade, este estudo
se justifica também na contribuição para a formação dos profissionais e em função da necessidade
futura de elaborar diretrizes projetuais que possam facilitar o processo de projeto dos arquitetos às
novas demandas de espaços inclusivos exigidas em termos projetuais, visando à melhoria do
ambiente construído e da qualidade espacial de edificações.
7
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
1.1 Objetivos
A pesquisa caracteriza-se, segundo seus objetivos, como descritiva. Para isso, conta com as
informações obtidas através da Pesquisa Bibliográfica somadas às informações do Estudo de Caso,
sendo realizada em quatro fases (Figura 1.1):
3) Análise dos dados – demonstração e análise dos dados coletados na aplicação do estudo de
caso.
9
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 1 – Introdução
10
Capítulo 2
Revisão da Literatura
Objetivos do Capítulo
11
12
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
2 REVISÃO DA LITERATURA
Todos aqueles que, ainda que fugazmente, refletiram sobre esse tema, sabem que o caráter
essencial da arquitetura – o que a distingue das outras atividades artísticas – está no fato
de agir com um vocabulário tridimensional que inclui o homem. A pintura atua sobre duas
dimensões, [...]. A escultura atua sobre três dimensões, mas o homem fica de fora,
desligado, olhando do exterior as três dimensões. Por sua vez, a arquitetura é uma grande
escultura escavada, em cujo interior o homem penetra e caminha (ZEVI, 2009, p. 17).
Toda atividade humana necessita de um ambiente físico para ser realizada, ou seja, do
espaço construído. Segundo Arias (2008), o espaço construído é percebido através das informações
que chegam ao usuário pelos receptores sensitivos e pelo ambiente, pois é “lido” e “entendido”
através de sua imagem. Hetzberger (1999) afirma que o processo do pensar planeja o espaço
construído e apresenta-se como o principal instrumento do arquiteto.
Com base na teoria da percepção, o arquiteto pode utilizar recursos construtivos para
modificar a percepção dos indivíduos e possibilitar que o usuário utilize o espaço de maneira plena,
eficiente e satisfatória, ampliando o valor de utilidade, ou seja, a usabilidade da edificação.
2
Homem tipo definido por Vitrúvio e no século XX, o modulor de Le Corbusier, por exemplo.
13
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
No Brasil, ainda não existe estudos aprofundados que indiquem a quantificação mais
detalhada do número de pessoas com deficiências específicas e quais as causas dessas deficiências
(CAMBIAGHI, 2007), mas os dados do Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010) informam que
45 606 048 pessoas declararam que possuem algum tipo de deficiência, ou seja, 23,9% da
população brasileira. A deficiência visual foi a mais apontada, onde 35 774 392 pessoas declararam
ter dificuldade para enxergar, mesmo com o uso de óculos ou lentes de contato, totalizando 18,8%
da população, sendo que 0,3% declararam ser cegas e 3,2% tinham grande dificuldade para
enxergar. Em seguida as deficiências motoras, onde 13 265 599 pessoas declararam ter dificuldade
de locomoção, representando 7,0% da população brasileira. A deficiência motora severa foi
declarada por 4 433 350 pessoas, das quais 734 421 pessoas declararam não conseguir caminhar
ou subir escadas de modo algum (0,4%) e 3 698 929 pessoas declararam ter grande dificuldade de
locomoção (1,9%). A deficiência auditiva foi declarada por 9 717 318 pessoas, ou seja, 5,1%. A
deficiência auditiva severa foi declarada por 2 143 173 pessoas, sendo 344 206 pessoas surdas
(0,2%) e 1 798 967 pessoas com grande dificuldade de ouvir (0,9%). A deficiência mental ou
intelectual foi declarada por 2 611 536 pessoas, representando 1,4% da população brasileira. Diante
dessa realidade, conclui-se que é um mito o referencial do homem-padrão para o desenvolvimento
de projetos de arquitetura e urbanismo (CAMBIAGHI, 2007).
15
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Percepção é o processo mental que facilitará a relação do homem e seu contexto, e não deve
ser compreendida como um processo passivo de registro de estímulos e uma combinação de
elementos sensoriais, mas como uma disposição ativa da mente, de modo a formar uma experiência
coerente (SCHULTZ; SCHULTZ, 2005). A percepção é o meio pelo qual um indivíduo vai integrar
aferições sensoriais para construir uma representação, imagem ou esquema geral do mundo exterior
adaptada ao seu esquema corporal, ao seu sentido de orientação e posição, à sua capacidade de
performance específica, ou seja, possibilidades de desempenho e comportamento, e às suas
intenções de ação.
3
Gestalt é um termo da psicologia que significa "todo unificado". Refere-se a teorias de percepção visual desenvolvidos
por psicólogos alemães na década de 1920. Essas teorias tentam descrever a forma como as pessoas tendem a
organizar os elementos visuais em grupos ou conjuntos unificados quando certos princípios são aplicados – Estudos
gerais da forma.
16
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
O ambiente construído é percebido através das informações que chegam ao usuário pelos
receptores sensitivos e pelo ambiente. “Uma grande quantidade de informações é recebida pelos
sentidos e usada para organizar o comportamento e a interação com o ambiente. Os sentidos dão
informações do estado físico do corpo e do ambiente” (ARIAS, 2008, p. 68). “Tudo o que o homem
é e faz está associado à sua experiência do espaço construído. O sentido que o ser humano confere
ao ambiente é uma síntese de muitos estímulos sensoriais, associados a sua cultura” (LAKI; LIPAI,
2007, p. 19).
A percepção constitui-se no produto elaborado e depende dos objetos, dos espaços, “[...]
portanto, é através da Percepção Ambiental e da mediação da interação social que o ser humano
toma consciência do meio com o qual está interagindo. A forma como o vivencia [...] estabelece
relações que virão a influenciar seu comportamento” (BLOWER, 2008, p. 25). As sensações
constituem a matéria prima da experiência humana. Bernardi et al. (2011, p. 266), afirma que:
4
Sentido responsável pela percepção dos movimentos musculares, do peso e da posição dos membros num corpo.
Por meio da cinestesia que tomamos consciência de nossa força e postura.
5
Conceito demonstrado por GIFFORD, no artigo: Environmental Numbeness in the classroom, publicado em The
Journal of Experimental Education, Helfred Publication, Washington, D.C., 1976. A teoria da Gestalt permitem a
compreensão da percepção visual do ambiente construído (REIS; LAY, 2006).
18
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
(CARLIN, 2004, p. 50). Coelho Netto (1979, p. 78) ao diferenciar os espaços vistos dos espaços
vividos, afirma que “a vida não é um teatro – pelo menos não sempre, e o ver precisa ser substituído
pelo viver, pelo sentir, e que em arquitetura se define pelo experimentar, tocar, percorrer,
modificar: numa palavra, ação”. A arquitetura não pode ser vivenciada e experimentada se o
usuário não se movimentar por ela, se não percorrê-la e isso se dá através da leitura do ambiente e
a orientação.
Em 1960, o arquiteto e urbanista norte-americano Kevin Lynch em seu livro The Image of
the City (LYNCH, 2010) desenvolve critérios claros para a legibilidade ou clareza de bairros e
cidades, definida como a “facilidade com que suas partes podem ser reconhecidas e organizadas
num modelo coerente (LYNCH, 2010, p. 3), e utiliza pela primeira vez o termo way-finding
descrevendo como a navegação individual na cidade utiliza referenciais urbanos e reconhece um
padrão relativo à percepção da cidade, desenvolvendo uma classificação dos referenciais urbanos
em cinco elementos (LYNCH, 2010, p. 52-53): vias, limites, bairro, pontos nodais e marcos.
Lynch (2010) discorre que a percepção espacial se desenvolve de maneira diferente para
cada observador, a imagem é a interação entre o observador e o objeto observado que filtra objetos,
barreiras e campo visual distinto. Foi o primeiro a reconhecer a importância da imagem que as
pessoas fazem dos ambientes para encontrarem seu caminho e sua pesquisa é baseada no conceito
de orientação espacial e em seu quesito anterior, o mapa cognitivo, ou como Lynch (2010, p. 7) se
referia, a “imagem”.
19
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
“Estruturar e identificar o ambiente é uma capacidade vital entre todos os animais que se
locomovem. Muitos tipos de indicadores são usados: as sensações visuais de cor, forma,
movimento ou polarização da luz, além de outros sentidos como o olfato, a audição, o tato, a
cinestesia” (LYNCH, 2010, p. 3). Esse conceito traduz a orientabilidade utilizada para determinar
direcionamento espacial, proporcionando a facilidade ou não de orientar-se no espaço. Também
pode ser compreendido como uma reunião de informações e processo de tomada de decisão que as
pessoas utilizam para movimentar-se e deslocar-se no espaço, ou seja, como as pessoas se deslocam
de um local para outro. “Um ambiente ordenado pode [...] servir como um vasto sistema de
referências, um organizador da atividade, da crença ou do conhecimento” (LYNCH, 2010, p. 4-5).
Gordon Cullen em seu livro Paisagem Urbana (CULLEN, 1971) discute a cidade como
objeto de percepção entre seus habitantes, “efetivamente, uma cidade é algo mais do que o
somatório de seus habitantes: é uma unidade geradora de seu excedente de bem-estar e de
facilidades que leva a maioria das pessoas a preferirem – independentemente de outras razões -
viver em comunidade a viverem isoladas” (CULLEN, 1971, p. 9), propondo um conceito de
paisagem urbana como elemento organizador e recorrendo a três aspectos: ótica, “[...] a paisagem
20
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
urbana surge na maioria das vezes como uma sucessão de surpresas ou revelações súbitas. É o que
se entende por VISÃO SERIAL” (CULLEN, 1971, p. 11) ou análise sequencial, ou seja, sucessão
de pontos de vista, percepções sequenciais do espaço urbano; local, sentido de localização, “[...]
este tipo de percepção integra-se numa ordem de experiências ligadas às sensações provocadas por
espaços abertos e espaços fechados” (CULLEN, 1971, p. 11); e conteúdo, relação com a
constituição da cidade, “[...] a sua cor, textura, escala, o seu estilo, a sua natureza, a sua
personalidade e tudo o que a individualiza” (CULLEN, 1971, p. 13). A discussão proposta por
Cullen (1971), aborda a questão ótica como uma visão serial dos objetos à medida que o observador
se movimenta pelo local, a apreensão do local e da sua posição em relação à ele e o conteúdo
intrínseco formado pelo conjunto das figuras visuais.
Seguindo os conceitos de Cullen (1971), Edmund Bacon em seu livro Design of Cities
(BACON, 1976), certifica que a percepção e compreensão do espaço possui um caráter sequencial
e deve impulsionar a articulação entre os espaços através do movimento, “[...] o ingrediente básico
do projeto de arquitetura consiste em dois elementos, massa e espaço” (BACON, 1976, p. 15,
tradução nossa) e a “articulação do espaço só pode ser vivenciada pelo movimento” (BACON,
1967, p. 41, tradução nossa).
21
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Comportamento (Environment and Behavior)” (REIS; LAY, 2010, p. 105). Prover o ambiente de
informações e soluções espaciais diferenciadas para usuários com diferentes habilidades e
limitações, ou seja, intervenções para qualificação da vida urbana, é um grande desafio para os
arquitetos e urbanistas. Devido a essa afirmação, a demanda pelo conhecimento específico sobre a
natureza das diferentes restrições e suas implicações na utilização do espaço se faz necessária.
Portanto, é de extrema importância “discutir a importância da abordagem perceptiva e cognitiva
para a análise espacial envolvendo a acessibilidade e Desenho Universal” (REIS; LAY, 2010).
6
A Segunda Guerra Mundial ocorreu entre 1939 e 1945.
22
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
projeto para um Desenho Livre de Barreiras (BENVEGNÚ, 2009). Sobre esse movimento, Preiser
(2010, p. 20) complementa que,
[...] estes esforços resultaram no movimento chamado Projeto Livre de Barreiras (Barrier
Free Design) e o desenvolvimento de diretrizes para acessibilidade americana variaram
de Estado para Estado. Assim foi constituída a fundação hoje denominada de ADA
(Americans with Disability Act) que desenvolveram Accessibility Guidelines for Buildings
and Facilities – ADAAG (Normativas e diretrizes americanas de acessibilidade).
Knecht (2004) elucida sobre a diferenciação entre ambiente acessível e ambiente universal.
O ambiente acessível significa acrescer características especiais e acessíveis às pessoas com
deficiência, já o ambiente universal significa criar espaço não segregador, que possa ser utilizado
com autonomia por todos os usuários, inclusive aqueles que possuem alguma limitação física ou
psicológica. O Desenho Universal requer mais uma nova proposta projetual dentro do processo do
projeto arquitetônico, a “acessibilidade invisível”, onde as soluções físicas para a acessibilidade
sejam integradas às soluções arquitetônicas de tal forma, que não seriam notadas como proposta
exclusiva para pessoas com necessidades especiais, mas sim para todos os usuários (KNECHT,
2004). Story et al. (1998) relatam que encontrar soluções universais é fácil na teoria, mas muito
complicado na prática, pois “o conceito de Desenho Universal permite o entendimento de que a
acessibilidade planejada para pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida esteja
integrada às demais soluções para outras pessoas sem deficiência aparente ou graves problemas de
mobilidade” (GUIMARÃES, 2008, s/p.).
O termo Universal Design foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos pelo arquiteto
e designer Ronald Mace, arquiteto que contraiu poliomielite na infância e locomovia-se em uma
23
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
cadeira de rodas com auxílio de um respirador artificial, em 1985 (STORY et al., 1998),
defendendo que universal e livre de barreiras7 são processos diferenciados, pois um projeto livre
de barreiras é dirigido especificamente a pessoas com deficiências e não a todas as pessoas
(OSTROFF, 2001). Conceitos similares surgiram em todo o mundo, como o Transgenerational
Design (PIRKL, 1994), Inclusive Design (KEATES; CLARKSON, 2003), entre outros.
7
Barrier-free Design
24
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
O próprio Ronald Mace criou um grupo composto por defensores destes ideais, cujos
integrantes são listados em ordem alfabética: Abir Mullick, Bettye Rose Connell, Ed Steinfeld,
Elaine Ostroff, Gregg Vanderheiden,Jim Mueller, Jon Sanford, Mike Jones e Molly Story (MACE
et al., 1997). Este grupo de trabalho composto por arquitetos, designers de produtos, engenheiros
e pesquisadores do desenho ambiental desenvolveram um conjunto de diretrizes para o Design
Universal que resultou em sete princípios (STORY, 2001, p. 4.3-4.4, tradução nossa), para uso na
avaliação de projetos existentes, na orientação do processo de projeto e na educação de arquitetos,
designers e consumidores, acerca das características de produtos e ambientes com melhor
usabilidade.
O objetivo dos Princípios do Desenho Universal e suas diretrizes era articular o conceito
de Desenho Universal de uma forma abrangente. Para cada princípio foi estabelecido (MACE et
al., 1997): nome, cuja finalidade seria uma declaração concisa e fácil de memorização sobre
conceito-chave incorporado no princípio; definição, que consiste em uma breve descrição da
principal diretiva do princípio; diretrizes, que descrevem os elementos-chave que deverão estar
presentes em um projeto que justaponha ao princípio. Segue abaixo o princípio, sua definição,
simbologia8 e diretrizes (STORY, 2001, p. 4.5-4.6, tradução nossa):
8
Referência simbologia: DANFORD; TAUKE, 2001, p. 29-63.
25
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais
as pessoas possam usar o edifício deve ser o mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada
ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação devem ser
equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que
isolam ou estigmatizam qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro
(DANFORD; TAUKE, 2001, p. 21, tradução nossa).
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento
do projeto (por exemplo, proporcionando uma orientação de bancada visível a partir de qualquer
posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus equipamentos por
destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter
flexibilidade no uso (DANFORD; TAUKE, 2001, p. 22, tradução nossa).
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para
todos os usuários (por exemplo, utilização nos sanitários de lavatórios com torneiras com método
de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de utilização devem
26
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001, p.
22, tradução nossa).
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma
variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica, tátil, verbal) para garantir a efetiva
comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As
informações fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente,
distinguível de seu contexto e decifrável em todos os seus modos de apresentação (DANFORD;
TAUKE, 2001. p. 23, tradução nossa).
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física
para usá-los (por exemplo, a substituição de uma porta tradicional com maçaneta para uma porta
com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de força é
exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra
(por exemplo, fornecer um acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de
entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24, tradução nossa).
Esses princípios, segundo seus autores, “são interdependentes e servem para explicitar os
aspectos mais relevantes a serem considerados tanto no processo projetual, quanto em métodos de
avaliação de desempenho de ambientes e produtos de uso humano” (SOUZA, 2008, p. 163). Outros
fatores devem ser considerados igualmente, pois “não foram concebidos como critérios absolutos
de avaliação da qualidade de um design, pois outros fatores também devem ser igualmente
considerados” (SOUZA, 2008, p. 163), são eles: “aspectos econômicos, de engenharia, estética, ao
custo, a segurança, de gênero e ambientais às peculiaridades culturais. Não se tratam, assim, de um
receituário ou um roteiro, mas, antes de tudo, conceitos ofertados à reflexão que venham alimentar
e enriquecer o repertório da arquitetura” (SOUZA, 2008, p. 163).
A escolha da solução mais apropriada requer uma compreensão e relação entre os conceitos
de acessibilidade espacial e usabilidade. Isso exige um compromisso do projetista no processo de
projeto, design e planejamento, de incorporar o usuário nesse processo e assegurar que as
necessidades das diversidades sejam supridas em sua totalidade. “Como arquitetos, a nossa
preocupação recai não somente sobre a forma dos ambientes, seus dados conceituais, a inserção
urbana e histórica do edifício, mas primordialmente sobre a vivência daqueles que irão ocupar este
espaço projetado” (BERNARDI; KOWALTOWSKI, 2005, s/p.).
29
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
No ano de 2000, são publicadas pelo Governo Federal duas leis que objetivavam a garantia
da acessibilidade:
- A lei 10.048/00 (BRASIL, 2000) que obriga a dispensa de atendimento prioritário às pessoas com
deficiência e acessibilidade nos transportes públicos. A lei demonstra que acessibilidade não se dá
apenas na adaptação de ambientes, mas exige uma mudança de postura das pessoas, através do
acesso e atendimento prioritário.
- A lei 10.098/00 (BRASIL, 2000a) que conceitua acessibilidade como sendo a possibilidade e
30
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
condição de alcance para a utilização dos espaços mobiliários e equipamentos urbanos, com
segurança e economia, nas edificações, transporte, sistemas e meios de comunicação, por pessoa
com deficiência física ou mobilidade reduzida.
Em 2003, cria-se o Estatuto do Idoso, Lei 10.741/03 (BRASIL, 2003), que assegura por lei
ou por outros meios, “todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade”, e o Ministério das Cidades.
No mesmo ano, após três anos de revisão, foi publicada a nova revisão da NBR 9050, a
NBR 9050:2004 (ABNT, 2004), que contém um prefácio e mais 97 (noventa e sete) páginas
divididas em: objetivo, referências normativas, definições, parâmetros antropométricos,
comunicação e sinalização, acessos e circulação, sanitários e vestiários, equipamentos urbanos e
mobiliários. Frequentemente no Brasil, o termo acessibilidade refere-se a questões ligadas a
espaços pensados para todas as pessoas. Segundo a NBR 9050 (ABNT, 2004, p. 2), acessibilidade
é “possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e
autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”.
O conceito de Desenho Universal está definido pelo Decreto-Lei 5296 (BRASIL, 2004) e
pela norma técnica NBR 9050:2004 (ABNT, 2004). Em ambos os casos, as disposições são
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
importantes como referenciais de soluções para uso dos elementos ambientais pelo maior número
possível de pessoas, independentemente de suas características físicas, faixa etária e habilidades
(GUIMARÃES, 2008).
Para demonstrar a ampla diversidade de usuários, Bins Ely et al. (2001 apud CARLIN,
2004, p. 32-33) classifica as deficiências em: sensoriais, “perdas significativas nas capacidades dos
sistemas de percepção”; cognitivas, “baixa capacidade de compreensão e comunicação das
informações, implicando, em geral, uma baixa adaptabilidade do convívio social”; físico-motoras,
“não satisfação da demanda de atividades que necessitam a força física (agarrar, puxar, alcançar,
etc.), de coordenação motora e precisão (rotacionar, pinçar etc.), ou ainda aquelas relativas à
mobilidade (caminhar, correr, pular, etc.)”; múltiplas, “indivíduo apresenta a associação de mais
de um tipo de deficiência primária”, estudo realizado em função das relações indivíduos/indivíduos
e indivíduos/meio-ambiente.
É possível notar que a NBR 9050 (ABNT, 2004) vem sofrendo revisões e alterações na
tentativa de aprimoramento dos conceitos em relação à concepção de um Desenho Universal e não
somente de uma solução acessível. Entretanto, por ser uma norma técnica, fica vinculada às
soluções técnicas e não traz exemplos conceituais. Recomendações mínimas de normas técnicas
geram soluções restritas para uso em ocasiões especiais por pessoas especiais com necessidades
incomuns (GUIMARÃES, 1998, s/p.). Atualmente, a norma está novamente em revisão e em uma
tentativa inédita de aprimorar as soluções oferecidas, a Associação Brasileira de Normas Técnicas
9
É necessário destacar que desde junho de 2004, através de um acordo entre a ABNT e o Ministério Público, a
sociedade brasileira pode ter acesso gratuito às normas técnicas da ABNT relativas à acessibilidade, objetivando
contribuir para a eliminação de barreiras arquitetônicas e a inclusão social.
32
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
(ABNT) abriu uma consulta pública nacional no ano de 2012, para que a população possa contribuir
com sugestões de como tornar a norma mais eficiente, acrescentando dessa forma experiências e
ideias de pessoas envolvidas com a acessibilidade.
33
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
participação necessários para o uso efetivo dos espaços, promovendo a inclusão e o exercício da
cidadania para todas as pessoas sem discriminação” (DISCHINGER et al., 2006, s/p.). “A
acessibilidade espacial diz respeito às condições dos ambientes, de forma a permitir o acesso, o
deslocamento, a orientação e o uso dos equipamentos por qualquer indivíduo, sem necessitar o
conhecimento prévio das características dos mesmos” (ARIAS, 2008, p. 34). “Significa bem mais
do que chegar” ou acessar um ambiente, “um lugar acessível deve permitir, através da maneira
como está construído e das características de seu mobiliário, que todos possam participar das
atividades existentes e que utilizem os espaços e equipamentos com igualdade e independência na
medida de suas possibilidades” (DISCHINGER et al., 2009, p. 22-23), sem precisar fazer
perguntas. É possibilitar a percepção, alcance e entendimento do espaço a qualquer tipo de pessoa
em suas diferentes condições de mobilidade e usabilidade, respeitando seu direito de ir e vir
(DISCHINGER et al., 2009).
O conceito e a aplicação do Desenho Universal nos espaços edificados são hoje requisitos
fundamentais para a vivência de um indivíduo em um ambiente, seja este na esfera pública
ou privada. Melhorar a qualidade de locomoção deste indivíduo e com isso ampliar o
potencial de inclusão social é dever e desafio para qualquer instituição. São diversas as
barreiras que a população encontra para o pleno desenvolvimento de suas habilidades e
indivíduos com algum tipo de deficiência sofrem (às vezes desnecessariamente) e
apresentam desvantagens que poderiam ser supridas com melhorias do ambiente
construído, seja em um espaço aberto (praças, ruas, calçadas) ou edificado (BERNARDI;
KOWALTOWSKI, 2005, s/p.).
Existem diversos tipos de barreiras10, em relação a essa afirmação, Dischinger et al. (2009)
indicam quatro aspectos que devem ser considerados para permitir a acessibilidade espacial:
orientação espacial, deslocamento, uso e comunicação.
- Orientação Espacial
10
Podem-se conceituar barreiras como “qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de
movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à
informação”, classificadas em: barreiras urbanísticas, barreiras nas edificações, barreiras nos transportes, barreiras
nas comunicações e informações (BRASIL, 2004, s/p.).
34
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
p. 76).
Para Dischinger et al. (2008, p. 44), a orientação é “[...] um processo cognitivo que envolve
a habilidade ou a capacidade do indivíduo de situar-se mentalmente e/ou deslocar-se em um dado
arranjo físico. Esse processo depende tanto das informações contidas no ambiente quanto da
habilidade do indivíduo em perceber e tratar estas informações”. Bernardi (2007, p.101) completa
que “esta orientação necessita de um exercício mental de representação do espaço, obtido através
das informações ambientais percebidas pelo usuário”. São os chamados mapas cognitivos ou mapas
mentais.
A partir dos cognitivistas dos anos 70, Steve Kaplan, Roger Downs e David Stea, o conceito
de orientação espacial incorpora processos humanos de percepção, cognição e tomada de decisão,
surgindo o termo wayfinding, cuja tradução literal para o português seria achando o caminho.
Dentro desse contexto, o ambiente deve fornecer informações espaciais aos usuários,
independentemente de suas habilidades ou limitações. Pode-se afirmar que orientação é perceber e
compreender o espaço, por meio dos sentidos, para poder apropriar-se dele. Esse processo de
reconhecimento do ambiente, escolha de trajetos e movimentação espacial é chamado de
wayfinding, ou seja, processo de orientação espacial que objetiva articulação clara e agrupamento
coerente em espaços interiores e exteriores.
Segundo Bernardi (2007, p. 101), a orientação espacial dada ao usuário com deficiência
visual é um dos principais fatores que garantem a acessibilidade segura ao ambiente, e
complementa que,
35
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
O termo Wayfinding foi introduzido para descrever o processo de chegar a um destino, seja
em um ambiente familiar ou desconhecido. É mais bem definido como um problema espacial a ser
solucionado, pois dificuldades nos processos de orientação em locais privados ou públicos podem
expor as pessoas a frustrações e situações de stress desnecessárias (ARTHUR; PASSINI, 2002, p.
7, tradução nossa), e dentro deste conceito, wayfinding compreende três processos específicos, mas
inter-relacionados. Segue abaixo a descrição desses processos (ARTHUR; PASSINI, 2002, p. 25,
tradução nossa):
36
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Informação arquitetônica
37
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Os elementos referenciais são marcos visuais, podendo atuar como referências, elementos
que diferenciam um ambiente e seu espaço circundante.
Informação do objeto
Informação adicional
38
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
transmitida por funcionários e usuários de um local) ou tátil (transmitida através de elementos como
mapas e maquetes tácteis que reproduzem em escala reduzida a configuração espacial de um
ambiente ou indicam percursos e zoneamentos). Em espaços de alta complexidade, como centros
comerciais planejados, a informação adicional é sempre necessária (DISCHINGER, 2008, p. 49;
CARLIN, 2004, p. 60). São importantes a iluminação, a forma, as cores e a disposição dos espaços
e equipamentos, assim como as informações gráficas ou desenhos – letreiros, mapas, imagens –
que apoiam na compreensão dos espaços.
- Comunicação
- Deslocamento
Para a avaliação das condições de deslocamento, especial atenção deve ser dada às pessoas
idosas, pois se cansam com mais facilidade e estão mais sujeitas a quedas. Também é
fundamental a verificação da continuidade, as dimensões, os revestimentos e as
40
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
declividades dos percursos para pessoas com deficiências motoras, que necessitam utilizar
muletas ou cadeira de rodas (DISCHINGER et al., 2012, p. 31).
- Uso
A maioria das publicações nacionais são resumos da norma NBR 9050: 2004 e roteiros de
vistorias ou checklists, podemos destacar algumas:
- Acessibilidade - Mobilidade Acessível na cidade de São Paulo (SILVA et al., 2008), cujo objetivo
é “contribuir para a promoção do Desenho Universal, conceito que garante plena acessibilidade a
todos os componentes de qualquer ambiente, respeitando a diversidade humana” (SILVA et al.,
2008, p. 1), buscando a inclusão social das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O
manual apresenta sugestões e recomendações, leis e normas, e um roteiro de vistoria de ambientes;
41
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
- Universal Design New York (DANFORD; TAUKE, 2001), cujo objetivo é “aumentar a
conscientização sobre o valor do Desenho Universal e fornecer exemplos práticos de como o
Desenho Universal pode ser implementado, incentivando a sua adoção” (DANFORD; TAUKE,
2001, p. ii). A publicação é em sua totalidade destinada a conceituar e a exemplificar os conceitos
do Desenho Universal nas diversas situações de uso em edificações diferenciadas. Apresenta uma
introdução ao conceito de Universal Design, descreve os Princípios do Desenho Universal e como
podem ser aplicados em edificações através de diretrizes para a implementação dos princípios tipos
de edifícios. O manual apresenta cinco categorias de elementos essenciais do projeto de uma cidade
universal e uma lista de diretrizes para obtenção da acessibilidade em relação aos princípios do
Desenho Universal apresentada com o símbolo referente (DANFORD; TAUKE, 2001, p. 29-63,
tradução nossa):
42
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
4. Obtenção de produtos/ serviços: Uma das principais razões para a utilização de edifícios é
obter acesso a produtos e serviços. Edificações com essa função devem ser projetadas para
facilitar o acesso dos usuários. O primeiro contato do usuário ao interior da edificação se
dá através das entradas e espaços de circulação, e deve proporcionar o conhecimento da
disposição e organização espacial. Os autores destacam diretrizes para a entrada e espaço
de circulação, balcões de atendimento e áreas de espera;
43
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
- Universal Design New York 2 (LEVINE, 2003), complementa o manual anterior e objetiva
o aperfeiçoamento dos conceitos de Desenho Universal definidos. Diferente do primeiro manual,
apresenta aplicações do Desenho Universal através de imagens da cidade e demonstra a diferença
entre um ambiente "acessível" e um ambiente "universal". Apresenta os elementos essenciais da
cidade: circulação, entradas e saídas, wayfinding, estacionamentos, locais para lugares sentados,
serviços e produtos, serviços públicos, instalações culturais, de entretenimento, esportivas,
alojamentos temporários, locais de trabalho, de serviços e de saúde. E um checklist para avaliação
de um projeto em andamento ou já construído em relação as características do Desenho Universal.
2.4 Usabilidade
11
Traduzido para o português como amigável e intuitivo.
44
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
equipamentos. A “eficácia trata do grau de inteireza e exatidão pela qual usuários específicos
podem atingir resultados específicos em ambientes especificados; eficiência compara os recursos
e esforços despendidos, com a exatidão e a inteireza das metas atingidas; satisfação considera o
conforto e grau de aceitação do sistema por seus usuários e por outras pessoas afetadas pelo seu
uso” (NICHOLL; BOUERI FILHO, 2001, s/p.). Através da adoção de critérios objetivos e
subjetivos, pretende-se que o usuário complete a tarefa, com o menor esforço possível, no menor
tempo e com a maior satisfação (Fig. 2.2).
Segundo Preece et al. (2005, p. 35-36), a usabilidade divide-se nas seguintes metas:
a) Ser eficaz no uso (Effectiveness): ser bom em fazer o que se espera dele. Questionamento: É
capaz de permitir que as pessoas compreendam bem, realizem suas atividades de forma eficiente,
acessem as informações de que necessitam?
45
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
c) Ser seguro no uso (Safety): proteger o usuário das situações perigosas e indesejáveis.
Questionamento: Previne o usuário de cometer erros graves, minimiza os riscos e – se mesmo
assim o fizerem – permite que os erros sejam recuperados de maneira fácil?
d) Possuir utilidade (Utility): propiciar “o tipo certo de funcionalidade, de maneira que os usuários
possam realizar aquilo que precisam ou que desejam”. Questionamento: Fornece conjunto de
funções que oportunizam aos usuários a realização das tarefas de acordo com suas possibilidades
e habilidades?
e) Ser fácil de aprender (Learnability): apresentar facilidade para aprendizado, tornando o usuário
competente para tal. Questionamento: Quão fácil é e que tempo se leva para uso, realização de
tarefas e aprendizado de um conjunto mais amplo de tarefas?
f) Ser fácil de lembrar como se usa (Memorability): ser passível de memorização considerando a
facilidade de lembrar como usar o sistema depois de ter aprendido a utilizá-lo. Questionamento:
Que tipos de suportes são fornecidos para auxiliar a lembrar da realização de tarefas,
principalmente das tarefas não utilizadas com muita frequência?
Ao destacarmos as metas apresentadas por Preece et al. (2005, p. 35-36) podemos destacar
áreas de estudo em acessibilidade, Desenho Universal e legibilidade. Os conhecimentos dessas
áreas e de suas possíveis aplicações permitem uma análise acerca das soluções que podem criar
facilidades ou restrições ao desempenho humano. O aspecto do desempenho de usabilidade
significa o quão eficiente e eficaz é, para um usuário, a execução de uma tarefa para alcançar alguns
objetivos pretendidos pelo uso de um produto. O desempenho pretendido geralmente ambiciona a
exatidão e velocidade na execução de tarefas (HAN et al., 2001, p. 146, tradução nossa). Se um
sistema está utilizável, devem-se experimentar os atributos objetivos e subjetivos de usabilidade.
Os atributos objetivos de usabilidade são eficácia, capacidade de aprendizado, a flexibilidade, a
compreensibilidade, a memorização e confiabilidade. Os atributos subjetivos de usabilidade
incluem atitude positiva, a satisfação do usuário e de produto (sistema de atratividade)
(KOOHANG, 2004, p. 130, tradução nossa).
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
A preocupação central de um arquiteto deve ser projetar edificações que sejam eficazes no
uso e capazes de proporcionar ao usuário uma experiência gratificante. O ponto de partida da
compreensão a respeito da área, segundo Preece et al. (2005), é a comparação entre bons e maus
exemplos de projetos, pois através da especificação de pontos fortes e fracos de produtos, passa-se
a compreender a definição de algo usável ou não. “No âmbito do espaço construído, os princípios
de usabilidade podem fundamentar projetos interativos, contemplando soluções para ambientes
passíveis de incrementar as condições de interação humana, de uma forma diversificada e
universal” (KASPER et al., 2012, s/p.).
Segundo Voordt e Wegen (2012, p. 172), pode-se considerar uma edificação com uma
acessibilidade satisfatória quando os usuários e visitantes “não têm dificuldade para chegar ao seu
destino e conseguem participar das atividades previstas e usar as instalações necessárias para isso”,
envolvendo a acessibilidade física, composta por facilidade de acesso, acessibilidade em sentido
estrito e usabilidade, “facilidade com que os indivíduos conseguem deslocar-se pela edificação e
utilizar os ambientes e os serviços previstos para eles” (VOORDT; WEGEN, 2012, p. 173). Como
dito anteriormente, a maior ligação entre os conceitos de usabilidade e acessibilidade, dá-se em
ações fundamentais, o acesso, a orientação e o uso.
A definição de “acesso” desenvolvida por Lynch sugere que o sujeito alcance seu objetivo
ou destino por meio de soluções espaciais variadas para atingir o maior número possível
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Apesar da extensa literatura sobre engenharia de usabilidade, há pouca pesquisa sobre testes
de usabilidade empregados em um contexto do projeto arquitetônico. A partir das fases iniciais de
projeto arquitetônico há necessidade de aplicação de regras de usabilidade (incluindo a
acessibilidade, adaptabilidade e clareza na arquitetura) para que possam ser reduzidos custos,
melhoria das propostas e resolução de problemas de usabilidade no processo de Desenho Universal,
tornando assim necessário o conceito de Usabilidade Universal. O principal objetivo da usabilidade
universal é permitir a maior quantidade de usuários o benefício da utilização do ambiente
construído na mais ampla gama de situações (AFACAN; ERBUG, 2009).
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
objetivando avaliar cada decisão projetual correspondente ao Desenho Universal e usabilidade para
pessoas com diversas habilidades.
Segundo Ferreira (2008, p. 450), heurística é “um conjunto de regras e métodos que visam
à descoberta, à invenção, ou à resolução de problemas”. Para resolver a maioria dos problemas, as
pessoas utilizam estratégias intuitivas, chamadas de heurísticas, ou seja, regras formais e linhas
guias generalizadas. A origem da palavra heurística vem do grego heuriskein, que significa
descobrir; é uma regra ou conjunto de regras definidas para aumentar a probabilidade de resolver
algum problema (TANAKA, 2009, p. 26). A partir de 1990, a expressão heurística passou a ser
50
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Nielsen (1995) recomenda que a avaliação heurística envolva de três a cinco avaliadores
interdisciplinares e especialistas em usabilidade (Tabela 2.2). Devido a esse fato, tornou-se popular
na década de 1990 devido a sua rapidez, baixo custo e facilidade de implementação (AFACAN;
ERBUG, 2009). As vantagens da utilização desse método de avaliação são a identificação em maior
quantidade de problemas e maior quantidade de problemas de alta severidade; a desvantagem é de
requerer especialistas em usabilidade e como não envolve usuários reais, não descobre problemas
em relação a suas expectativas. “Outra forma de utilizar diferentes tipos de habilidades e
experiências, é associar a avaliação heurística ao método de inspeção pluralística13”, dessa forma,
a avaliação heurística não será realizada apenas por especialistas, mas também por usuários (DIAS,
2007, p. 63).
12
Item 2.5.1 demonstra a avaliação heurística em relação a projetos arquitetônicos (Vide página 84 a 88).
13
Vide item 2.4.3 (Página 81 a 83).
51
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Avaliação Heurística
Atividade Tarefa
Preparação Todos os avaliadores:
Aprendem sobre a situação atual: usuários, domínio, etc.
Selecionam as partes da interface que devem ser avaliadas
Outro método utilizado para determinar os erros relativos à usabilidade, em conjunto com
a Avaliação Heurística, é o das Regras de Usabilidade (NIELSEN, 2000):
b) Facilidade de navegação: estabelecer caminhos claros e concisos para se chegar onde se quer;
f) Tempo suportável: estabelecer conteúdo que seja compatível com o meio e com o maior número
possível de usuários, eliminando assim elementos que aumentam desnecessariamente o tempo de
navegação do usuário;
g) Foco no usuário: evitar obstáculos à navegação do usuário, permitindo que ele construa seus
próprios percursos.
Um método diferenciado de inspeção foi idealizado pela IBM Austin, chamado de método
de inspeção pluralístico, que consiste em “reuniões entre usuários, projetistas de sistemas e
53
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
especialistas em usabilidade, em que são analisados os cenários das tarefas e avaliados cada um
dos elementos da interação do usuário com o sistema”. Para a aplicação desse método são
necessários três grupos, formados por usuários, projetistas e especialistas em usabilidade, que
analisarão cenários de tarefas e descreverão como realizariam as tarefas propostas nos cenários
disponíveis. “O termo percurso é uma tradução da palavra inglesa walkthrough [...]. Os
participantes, utilizando materiais de apoio disponíveis, “percorrem” cada tarefa em cada cenário
sugerido e tentam descrever detalhadamente como realizariam tal tarefa naquele cenário” (DIAS,
2007, p. 48).
54
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Como dito anteriormente, a norma NBR 9050/2004 (ABNT, 2004) define que
acessibilidade possibilita e dá condições de alcance para utilização de edificações, espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos com segurança e autonomia, ou seja, um objeto acessível é
aquele que pode ser alcançado para uso. Uma vez alcançado, supõe-se que seu uso, seguro e
autônomo, não sejam mais uma questão de apenas acessibilidade, mas acessibilidade e usabilidade.
(NICHOLL; BOUERI FILHO, 2001).
Afacan e Erbug (2009) relatam um método de avaliação de usabilidade de baixo custo para
explorar problemas de usabilidade exclusivamente a partir de desenhos do projeto arquitetônico
(plantas, cortes e elevações), ou seja, o mais cedo possível no processo de projeto arquitetônico e,
a partir dessa problemática, desenvolvem um estudo de avaliação heurística modificada com o
objetivo de avaliar edificações em conformidade aos princípios do Desenho Universal.
O artigo fornece uma definição de usabilidade universal que se aplica ao contexto de projeto
arquitetônico de um centro comercial planejado e um estudo de caso agregou os sete princípios do
Desenho Universal como um conjunto de heurísticas para obter avaliação de usabilidade universal
(Tabela 2.3), objetivando alcançar um processo de avaliação rápido e que gere custo-benefício para
melhoria do projeto da edificação. Este novo conjunto de heurísticas foi criado para refletir a
inclusão do processo de concepção universal e as exigências dos sete princípios do Desenho
Universal.
56
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Tabela 2.3 - As definições e considerações de projeto dos princípios do Desenho Universal utilizadas
como heurísticas – Centro Comercial Planejado
Estas heurísticas foram avaliadas por cinco arquitetos de diferentes áreas em um shopping
Center, em três sessões: pré-entrevista, cenários de tarefas e pós-entrevista (Figura 2.5). As
perguntas das entrevistas e cenários de tarefas foram agrupadas em cinco categorias de elementos
57
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
essenciais do projeto de uma cidade universal, definidos por Danford e Tauke14 (2001, p. 29-63):
- Serviços públicos: telefones públicos, sanitários, placas com informações, abrigos públicos e
bebedouros;
Esses elementos foram aplicados em conjunto com os sete princípios do Desenho Universal
(Figura 2.6).
14
Manuais e guias destinados a acessibilidade e desenho universal (Vide subcapítulo 2.3.4, p. 72-73).
58
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
ambiente construído e antever as possíveis consequências de certas decisões projetuais, sendo que,
“métodos de inspeção, também conhecidos como métodos analíticos, ou de prognóstico,
caracterizam-se pela não participação direta dos usuários do sistema de avaliação” (DIAS, 2007,
p. 46).
Fonte: AFACAN; ERBUG, 2009, p. 733, tradução nossa, modificado pela autora.
Para aplicação da avaliação heurística, Afacan e Erbug (2009) criaram um novo conjunto
de heurísticas para refletir a inclusão do processo de projeto universal e os requisitos dos sete
princípios do Desenho Universal (Tabela 2.3).
Segundo Afacan e Erbug (2009, tradução nossa), os resultados mostraram que a avaliação
heurística poderia integrar com sucesso a avaliação de usabilidade universal na prática atual de
59
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
Neste contexto, uma investigação mais aprofundada da avaliação heurística como método
de avaliação de usabilidade proposta por estes pesquisadores se faz necessária. As definições e
considerações dos princípios do Desenho Universal apresentam-se limitadas em relação às
considerações projetuais. Há necessidade de verificação e complementação do instrumento de
avaliação e sua aplicação.
60
Capítulo 3
Métodos e Materiais
Objetivos do Capítulo
- Apresentar o método de condução do trabalho: avaliação heurística modificada aliada ao método
de inspeção ou percurso pluralístico;
- Detalhar o material utilizado;
- Apresentar o estudo de caso: Centro Comercial Planejado;
- Apresentar o formulário de Avaliação Heurística modificada, instrumento de avaliação.
61
62
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
3 MÉTODOS E MATERIAIS
Com base no objetivo geral, a pesquisa desenvolvida é classificada como descritiva, pois
têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Os dados
analisados foram coletados em três sessões consecutivas, a partir de um Estudo de Caso aplicado
em um centro de compras planejado.
Tendo em vista os objetivos deste trabalho, optou-se pela seleção de um centro comercial
planejado super-regional como objeto de estudo, devido a sua organização espacial horizontal
como característica arquitetônica mais marcante. Em relação à acessibilidade espacial, a
configuração horizontal pode dificultar a orientação espacial, devido à necessidade de maiores
deslocamentos, dificultando a confecção de mapas mentais.
Este subcapítulo tem inicialmente a finalidade de apresentar alguns dados importantes sobre
o município de Londrina, pertencente ao norte do Paraná, onde se localiza o Centro de Compras
Planejado, unidade-caso da pesquisa. Posteriormente será apresentada a unidade-caso e suas
configurações espaciais e formais.
63
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
- Londrina/ PR
A localização geográfica corresponde a 23º 18' 37'' de Latitude Sul e 51º 09' 46'' a Oeste de
Greenwich, o Município de Londrina ocupa, segundo o IPARDES15 (2012), 1.656,606 km² (Figura
3.2), cerca de 1% da área total do estado do Paraná.
15
Instituto Paranaense de desenvolvimento econômico e Social.
64
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Em relação à origem e aspectos históricos da cidade, Castelnou (2002) relata que a cidade
65
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
de Londrina surgiu como sede em 1929. “No chamado Patrimônio de Três Bocas, primeiro nome
de Londrina, em 22 de agosto de 1929, a construção do primeiro edifício com cobertura de folhas
de zinco, determina o Marco Zero, início da execução do projeto da cidade” (SHIMBA; UREN,
1998, p. 14). Inspirada em um ideal de cidade jardim, como possibilidade de planificação
urbanística, “o primeiro posto avançado da colonização recebeu o nome de Londrina - filha de
Londres – homenagem que um dos primeiros diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná,
o Dr. João Domingues Sampaio, prestou aos empreendedores ingleses”(SUZUKI, 2003, p. 54).A
criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, deu-se em 03 de dezembro de 1934, através
do Decreto Estadual n.º 2.519, mas com instalação oficial no dia 10 de dezembro de 1934
(CASTELNOU, 2002).
Devido a sua localização estratégica, centro de uma região de ligação entre as cidades da
região norte e noroeste (Arapongas, Apucarana, Maringá, Paranavaí, etc.) e as grandes capitais
(São Paulo, Curitiba, Campo Grande, entre outras), a cidade desenvolveu sua vocação comercial.
“Ao invés de se industrializar, cresceu como prestadora de serviços, centro regional de compras,
centro regional de cultura e lazer. Nesse sentido acompanhou os grandes centros urbanos
brasileiros, estando sempre na vanguarda” (GRASSIOTTO, 2000, p. 210).
Identidade formal
66
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Cullen16. Optou-se por uma configuração espacial horizontal, com um sistema de circulação de
caráter urbano, ou seja, ruas e praças com iluminação natural e incidência solar dosada pelas
dimensões das aberturas, igualmente trabalhados com vegetação.
Implantação e acessos
Os acessos destinados aos usuários do centro comercial planejado são: seis acessos no
pavimento térreo, dois acessos através de uma loja âncora e hipermercado, e dois acessos no
subsolo G1 e G2.
Os subsolos G1 e G2 possuem duas áreas de acesso: hall com elevador e escada fixa; hall
com escada rolante.
Acesso F: Acesso Principal, este acesso contém a praça de eventos do shopping e através
de escada e escada rolante o usuário pode acessar o Centro de eventos localizado no primeiro
pavimento;
16
Vide página 20-21.
67
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Acesso J: Acesso Praça de Alimentação, este acesso possui uma rota coberta do terminal de
transporte coletivo;
Outro acesso secundário dá-se pela Praça de Alimentação. Nesta área estão locados o
Terminal de Transporte Coletivo e o estacionamento para veículos e motocicletas. O acesso do
terminal à praça de alimentação é feito através de uma área coberta, uma tentativa de uma rota e
na lateral direita encontra-se o acesso à área do Boliche.
Atividades
[...] pais de sexo oposto ao de seus filhos (e filhas) se vêem constrangidos em acompanhar
seus pequenos familiares para dar suporte no uso de sanitários dentro de ambientes de
pouca discreção dos demais usuários. Igualmente, maridos e esposas que utilizem cadeiras
de rodas e dependam do auxílio de atendentes ou de seus acompanhantes do sexo oposto
se envolvem em situações semelhantes de constrangimento. [...] Caso “sanitários familia”
venham a existir em novos edifícios, estes devem ser complementares aos sanitários
coletivos e não substitutivos destes.
Possui duas praças de alimentação e uma área de restaurantes localizada no eixo central do
shopping. As praças de alimentação estão à esquerda do eixo principal.
A praça de eventos localizada no eixo principal do centro comercial planejado passou por
reforma em 2004 para retirada de um espelho d’água e fonte, e atualmente foi reformada
novamente, a intenção foi propiciar unidade visual entre sua área original e a área de expansão.
Para solucionar essa diferenciação, o piso original (granito bege, marrom e preto) foi removido e
trocado por piso claro com alternâncias em piso cerâmico imitando madeira.
69
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Para o desenvolvimento desta análise, esta pesquisa adota como metodologia a aplicação
do método de avaliação heurística modificado, definido por Afacan e Erbug (2009)17, que consiste
em avaliação de usabilidade do projeto arquitetônico em conformação aos princípios do Desenho
Universal. Em uma avaliação heurística, Nielsen (1994) recomenda a participação de três a cinco
avaliadores multidisciplinares e especialistas em usabilidade, pois um único avaliador dificilmente
poderá encontrar todos os problemas de usabilidade. Para a realização desta pesquisa procurou-se
a adaptação em relação a recomendações de Nielsen (2004) ao universo e contexto da pesquisa.
Por conta da inexistência de especialistas em usabilidade no campo de arquitetura e urbanismo, e
a falta de especialistas em Desenho Universal na cidade de Londrina, foram selecionados 04
(quatro) arquitetos interdisciplinares, especialistas em acessibilidade, nas áreas de projeto
arquitetônico, design de interiores, planejamento urbano e 01 (um) avaliador na área de construção.
Segundo Afacan e Erbug (2009) a distribuição do número de avaliadores em cada disciplina deve
seguir a representação proporcional da percentagem de colaboração das áreas em relação ao projeto
de arquitetura de centros comerciais planejados. Seguindo essa indicação, foram selecionados: dois
profissionais da área de projeto arquitetônico e um profissional de design de interiores e de
planejamento urbano.
A avaliação foi composta por três sessões consecutivas, apresentadas a seguir (Figura 3.3):
17
Descrito no Subitem 2.5.1- Avaliação heurística na arquitetura (pág. 56 a 60).
18
Descrito no Subitem 2.4.3- Método de inspeção ou percurso pluralístico (pág. 53 a 55).
19
Descrito no Subitem 2.3.4 – Manuais e guias destinados a acessibilidade e Desenho Universal (pág. 42 a 43).
20
Descrito no Subitem 2.3.3 – Acessibilidade Espacial e seus componentes (pág. 33 a 41).
70
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Para essa análise foi realizado walkthrough com usuários consumidores em tarefas
específicas definidas após a realização das avaliações desenvolvidas pelos especialistas,
objetivando o seu enriquecimento. O pesquisador orientou o percurso e análise para os elementos
da acessibilidade espacial e os sete princípios do Desenho Universal (Tabela 3.1 e 3.2 a 3.4,
respectivamente) e para maior desempenho e verificação da real dificuldade, o entrevistado não foi
conduzido ou ajudado na realização das tarefas pelo pesquisador. A avaliação foi registrada através
dos formulários.
72
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Tabela 3.1 - Considerações projetuais dos elementos essenciais para cidade universal e os componentes da
Acessibilidade Espacial em relação ao procedimento de avaliação.
73
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Uso:
Deslocamento:
Uso:
arquitetônica.
- Identificação do - Ausência de poluição visual e presença de informação acessível.
destino; - Informação pictórica para pessoas estrangeiras, iletradas ou com
- Situação e deficiência cognitiva.
- Distribuição organizada dos ambientes e de seus elementos.
identificação do
- Proporcionar características particulares ao ambiente, inserindo identidade,
objeto;
função e uso facilmente identificáveis.
Uso:
- Balcão deve permitir aproximação frontal para cadeira de rodas e seu uso
por pessoas com diferentes estaturas.
- Suportes informativos, ou outros equipamentos como telefones e
bebedouros, devem considerar as diferentes estaturas dos usuários,
permitindo também a aproximação de cadeira de rodas.
- Possibilitar o atendimento e a espera com conforto e segurança, prevendo
as diferentes necessidades dos usuários.
- Prever áreas de descanso acessíveis e confortáveis.
- Áreas para alimentação com circulações amplas e aproximação.
- Abrigos públicos e - Em sanitários prever contraste de cor entre piso e parede e entre
bebedouros; equipamentos e parede, facilitando sua visualização.
75
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Deslocamento:
Uso:
Fonte: DANFORD; TAUKE, 2001; DISCHINGER et al., 2012 – Elaborado pela autora (2014).
Tabela 3.2 – Relação dos cenários T1 e T2 de atividades e descrição da conformação com as heurísticas
Princípio 1: Uso equitativo Utilizando todos os corredores, escadas, escadas - ESCADA FIXA
O design é útil e comercializável a rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar
qualquer grupo de usuários com a relação ao seu uso equitativo, isto é, - ESCADA
habilidades diversas, ou seja, pode ser ROLANTE
utilizado por pessoas com habilidades - Os elementos fornecem meios igualitários de uso
diversas, evitando segregação ou para todos os usuários?
discriminação. - Os elementos oferecem privacidade e segurança que - ELEVADORES
estão igualmente disponíveis para todos os usuários?
- O sistema de circulação deve - Os elementos possuem o design atraente para todos - CORREDORES
proporcionar igualdade para todos os os usuários?
usuários em termos de uso, compreensão,
acesso, privacidade, segurança e conforto.
Princípio 2: Flexibilidade de uso Utilizando todos os corredores, escadas, escadas - ESCADA FIXA
O projeto acomoda uma ampla rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar
variedade de preferências e habilidades a relação à sua flexibilidade de uso, ou seja, - ESCADA
individuais, ou seja, flexibilidade no uso ROLANTE
para habilidades diversas individuais. - Os elementos fornecem escolha de métodos de uso?
- Os elementos propiciam o acesso e o uso pelo destro
- O sistema de circulação deve propiciar ou canhoto? - ELEVADORES
flexibilidade uso e adaptabilidade às - Os elementos fornecem adaptabilidade ao ritmo do
condições espaciais imprevistas, e propiciar usuário? - CORREDORES
alteração de seus requisitos espaciais ao
longo do tempo.
Princípio 3: Uso simples e intuitivo Utilizando todos os corredores, escadas, escadas - ESCADA FIXA
Uso do design deve ser de fácil rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar
entendimento, independente da experiência, a relação à sua utilização simples e intuitiva, ou seja, - ESCADA
conhecimento, proficiência de linguística ou ROLANTE
nível atual de concentração dos usuários, - Os elementos eliminam a complexidade
ou seja, simplicidade e intuitividade do uso. desnecessária?
- Os elementos são consistentes em relação às - ELEVADORES
expectativas dos usuários e intuição, independente da
76
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 5: Tolerância ao erro Utilizando todos os corredores, escadas, escadas - ESCADA FIXA
O projeto deve minimizar os riscos e rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar
as consequências adversas de ações a relação à sua tolerância ao erro, ou seja, - ESCADA
acidentais ou não intencionais, ou seja, ROLANTE
tolerância ao erro, minimizando efeitos - Os elementos minimizam os riscos e consequências
indesejáveis pelo uso incorreto. adversas de ações acidentais e não intencionais?
- Fornecem recursos de segurança? - ELEVADORES
- Fornecem avisos de perigos e usos incorretos?
- As características do projeto do sistema de
circulação devem ser organizadas para - CORREDORES
minimizar os riscos e erros, e devem
fornecer avisos.
Princípio 6: Baixo esforço físico Aproximando-se de todos os corredores, escadas, - ESCADA FIXA
O projeto deve ser utilizado de forma escadas rolantes e elevadores dos saguões e corredores
eficiente, confortável e com o mínimo de horizontais, verificar a relação ao seu baixo esforço - ESCADA
fadiga, ou seja, com o mínimo de esforço físico, ou seja, ROLANTE
físico.
- Os elementos permitem manter uma posição corporal
neutra? - ELEVADORES
- As características do projeto do sistema de - São utilizados com forças operacionais razoáveis?
circulação devem minimizar o esforço - Os elementos minimizam o esforço físico?
físico e a fadiga. - CORREDORES
Princípio 7: Tamanho e espaço Utilizando todos os corredores, escadas, escadas - ESCADA FIXA
para aproximação e uso rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar
Oferecer tamanho e espaços adequados a relação ao seu tamanho e espaço para aproximação - ESCADA
para aproximação, alcance, manipulação e e uso, ou seja, ROLANTE
uso, independentemente do tamanho,
postura ou mobilidade do usuário. Ou seja, - Os elementos fornecem uma linha clara de visão para
previsão de tamanho e espaço para o uso elementos importantes para qualquer usuário sentado - ELEVADORES
em diferentes situações. ou em pé?
- Todos os componentes são confortáveis para
alcance? - CORREDORES
- Os elementos fornecem um espaço adequado para
77
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 2: Flexibilidade de uso Utilizando todas as entradas / saídas em cada andar ACESSO A
em relação à sua flexibilidade de uso, ou seja,
- As entradas e saídas devem propiciar A
- Os elementos propiciam flexibilidade de uso?
flexibilidade de uso e adaptabilidade às - Os elementos propiciam o acesso e o uso pelo ACESSO M
condições espaciais imprevistas, e propiciar destro ou canhoto?
alteração de seus requisitos espaciais ao - Os elementos fornecem adaptabilidade ao ritmo do
longo do tempo. usuário?
Princípio 3: Uso simples e intuitivo Usando todas as entradas / saídas em cada em cada ACESSO A
andar em relação à sua utilização simples e intuitiva,
- As entradas e saídas devem ser projetadas ou seja, A
para ser consistente em relação às - Os elementos eliminam a complexidade ACESSO M
expectativas dos usuários e eliminar a desnecessária?
complexidade desnecessária. - Os elementos são consistentes em relação às
expectativas dos usuários e intuição, independente da
experiência, conhecimento ou habilidades de
linguagem?
- Os elementos organizam informações consistentes
relativas à sua importância?
Princípio 4: Informação perceptível Analisando o uso adequado das características de ACESSO A
design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
- As entradas e saídas devem proporcionar iluminação e mobiliário, na área de entradas/ saídas em A
contraste adequado entre a informação relação à sua informação perceptível, isto é,
ACESSO M
essencial e condições de fundo. - Os elementos possuem uma comunicação eficaz e a
informação necessária?
- Os elementos maximizam a legibilidade da
informação essencial?
- Os elementos fornecem compatibilidade com uma
variedade de técnicas e aparelhos utilizados por
pessoas com limitações sensoriais?
78
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 5: Tolerância ao erro Utilizando todas as entradas / saídas em cada em cada ACESSO A
andar deve-se verificar a relação à sua tolerância ao
- As características do projeto das entradas e erro, ou seja, A
saídas devem ser organizadas para - Os elementos minimizam os riscos e consequências ACESSO M
minimizar os riscos e erros, e devem fornecer adversas de ações acidentais e não intencionais?
avisos. - Fornecem recursos de segurança?
- Fornecem avisos de perigos e usos incorretos?
Fonte: AFACAN; ERBUG, 2009, tradução nossa – Elaborado pela autora (2014).
Tabela 3.3 – Relação dos cenários T3 e T4 de tarefas e descrição da conformação com as heurísticas
Princípio 1: Uso equitativo Encontrar o seu destino através da utilização de todos - SINALIZAÇÃO EM
os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil, PLACAS
- Os elementos de wayfinding devem sistemas de sinalização, mapas, informações gráficas e - SINALIZAÇÃO EM
proporcionar igualdade para todos os sistemas de marcação em cada andar sobre o seu uso PISO
usuários em termos de uso, compreensão, equitativo, isto é, - MAPAS
acesso, privacidade, segurança e conforto. - INFORMAÇÕES
- Os elementos fornecem os mesmos meios de uso para
GRÁFICAS
todos os usuários?
- SISTEMA DE
- Os elementos oferecem de forma igualitária
MARCAÇÃO
privacidade e segurança para todos os usuários?
- SAÍDAS DE
- Possuem o design atrativo para todos os usuários?
EMERGÊNCIA
79
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 2: Flexibilidade de uso Encontrar o seu destino através da utilização de todos - SINALIZAÇÃO EM
os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil, PLACAS
- Os elementos de wayfinding devem sistemas de sinalização, mapas, informações gráficas e - SINALIZAÇÃO EM
propiciar flexibilidade de uso e sistemas de marcação em cada andar em relação à PISO
adaptabilidade às condições espaciais flexibilidade de uso, ou seja, - MAPAS
imprevistas, e propiciar alteração de seus - INFORMAÇÕES
- Os elementos propiciam flexibilidade de uso?
requisitos espaciais ao longo do tempo. GRÁFICAS
- Os elementos facilitam exatidão no uso e precisão do
- SISTEMA DE
usuário?
MARCAÇÃO
- Os elementos fornecem adaptabilidade ao ritmo do
usuário?
Princípio 3: Uso simples e intuitivo Encontrar o seu destino através da utilização de todos - SINALIZAÇÃO EM
os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil, PLACAS
- Os elementos de wayfinding devem ser sistemas de sinalização, mapas, informações gráficas e - SINALIZAÇÃO EM
projetados para serem consistentes em sistemas de marcação em cada andar em relação à sua PISO
relação às expectativas dos usuários e utilização simples e intuitiva, ou seja, - MAPAS
eliminar a complexidade desnecessária. - INFORMAÇÕES
- Os elementos eliminam a complexidade
GRÁFICAS
desnecessária?
- SISTEMA DE
- Os elementos são consistentes em relação às
MARCAÇÃO
expectativas dos usuários e intuição, independente da
- SAÍDAS DE
experiência, conhecimento ou habilidades de
EMERGÊNCIA
linguagem?
- Os elementos organizam informações consistentes
relativas à sua importância?
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USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 2: Flexibilidade de uso Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de - ÁREAS LOJAS
alimentação em relação à flexibilidade de uso, ou seja, - PRAÇA DE
ALIMENTAÇÃO
- A obtenção de produtos e serviços deve - Os elementos propiciam flexibilidade de uso? - PRAÇA DE
proporcionar igualdade para todos os - Os elementos facilitam exatidão no uso e precisão do ALIMENTAÇÃO
usuários em termos de uso, compreensão, usuário?
ÁREA EXPANSÃO
acesso, privacidade, segurança e conforto. - Os elementos fornecem adaptabilidade ao ritmo do
- CINEMA
usuário?
- BOLICHE
- PARQUE DE
DIVERSÕES
81
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 3: Uso simples e intuitivo Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de - ÁREAS LOJAS
alimentação em relação à sua utilização simples e - PRAÇA DE
intuitiva, ou seja, ALIMENTAÇÃO
- A obtenção de produtos e serviços deve - PRAÇA DE
ser projetada para ser consistente em relação - Os elementos eliminam a complexidade ALIMENTAÇÃO
às expectativas dos usuários e eliminar a desnecessária?
ÁREA EXPANSÃO
complexidade desnecessária. - Os elementos são consistentes em relação às
- CINEMA
expectativas dos usuários e intuição, independente da
- BOLICHE
experiência, conhecimento ou habilidades de
- PARQUE DE
linguagem?
DIVERSÕES
- Os elementos organizam informações consistentes
relativas à sua importância?
- Os elementos fornecem alerta eficaz de feedback
durante e após a conclusão da tarefa?
Princípio 5: Tolerância ao erro Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de - ÁREAS LOJAS
alimentação em relação à sua tolerância para o erro, - PRAÇA DE
- As características do projeto de obtenção ou seja, ALIMENTAÇÃO
de produtos e serviços devem ser - PRAÇA DE
- Os elementos minimizam os riscos e consequências ALIMENTAÇÃO
organizadas para minimizar os riscos e adversas de ações acidentais e não intencionais?
erros, e devem fornecer avisos. ÁREA EXPANSÃO
- Fornecem recursos de segurança?
- CINEMA
- Fornecem avisos de perigos e usos incorretos?
- BOLICHE
- PARQUE DE
DIVERSÕES
Princípio 6: Baixo esforço físico Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de - ÁREAS LOJAS
alimentação em relação ao seu baixo esforço físico, ou - PRAÇA DE
- As características do projeto de obtenção seja, ALIMENTAÇÃO
de produtos e serviços devem minimizar o - PRAÇA DE
- Os elementos permitem manter uma posição corporal ALIMENTAÇÃO
esforço físico e a fadiga. neutra?
ÁREA EXPANSÃO
- Os elementos minimizam ações repetitivas?
- CINEMA
- Os elementos minimizam o esforço físico?
- BOLICHE
- PARQUE DE
DIVERSÕES
82
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Princípio 7: Tamanho e espaço Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de - ÁREAS LOJAS
para aproximação e uso alimentação em relação ao seu tamanho e espaço para - PRAÇA DE
aproximação e uso, ou seja, ALIMENTAÇÃO
- A obtenção de produtos e serviços deve - PRAÇA DE
- Os elementos fornecem uma linha clara de visão para ALIMENTAÇÃO
fornecer espaço de aproximação, alcance, elementos importantes para qualquer usuário sentado
manipulação e uso, de tamanho adequado, ÁREA EXPANSÃO
ou em pé?
independentemente do tamanho do corpo do - CINEMA
- Todos os componentes são confortáveis para alcance
usuário, postura ou mobilidade. - BOLICHE
e aproximação?
- PARQUE DE
- Os elementos fornecem um espaço adequado para
DIVERSÕES
dispositivos auxiliares de uso ou de assistência
pessoal?
Fonte: AFACAN; ERBUG, 2009, tradução nossa – Elaborado pela autora (2014).
83
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Fonte: AFACAN; ERBUG, 2009, tradução nossa – Elaborado pela autora (2014).
84
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Foi utilizada como instrumento de avaliação a entrevista aberta utilizada por Afacan e
Erbug (2009), ou seja, cenários definidos para análise do projeto arquitetônico e percursos para o
walkthrough. O avaliador relata os problemas de usabilidade durante a avaliação e cabe ao
pesquisador anotá-los, classifica-los e relacioná-los ao Desenho Universal.
85
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Tabela 3.5 – Tabela detalhada demonstrativa dos problemas de Usabilidade encontrados pelo avaliador
em cada sessão.
Problemas de usabilidade encontrados pelo avaliador Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Sistema de Circulação
1 Dificuldade na orientação em relação às entradas do centro comercial planejado
situadas nas Rodovias.
2 Necessidade de maior informação em relação acesso estacionamento do
hipermercado e centro comercial planejado, direcionamento das faixas de acesso.
3 Dificuldade na sinalização de setores do estacionamento, todas são da mesma cor
e diferenciadas por letras, causando desorientação.
4 Área destinada a vagas de estacionamento para deficientes não propicia acesso à
área segura de circulação.
5 Ausência de rota acessível a partir das vagas destinadas a deficientes físicos - piso
tátil e guias rebaixadas.
6 Ausência de sinalização identificando hall, quanto a sua composição (escada fixa
e elevadores e escada rolante).
7 Ausência de contraste entre piso e parede no hall.
8 Ausência de piso tátil direcional e de alerta.
9 Ausência de informações adicionais na área da escada rolante, nos elevadores há
placa com informações gráficas.
10 Ausência de informações em Braille e sonoras.
11 Ausência de aviso sonoro em elevadores.
12 A escada em curva propicia ações acidentais ou não intencionais.
13 A escada curva requer grande esforço.
14 Ausência de placas com informações adicionais na saída do elevador.
15 Ausência de mapa localizador e tátil na área de chegada dos elevadores e escada
rolante.
16 Ausência de informação adicional clara em relação à escada rolante.
17 Dificuldade na sinalização de saída do estacionamento.
18 Layout simétrico propicia falhas na legibilidade.
19 Número de elevadores insuficientes em datas de alta circulação de usuários.
Entradas e Saídas Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Legenda: Não foi relatado Problemas de usabilidade Foi relatado Problemas de usabilidade
- Considerações do pré-teste
Desenho Universal.
O instrumento de avaliação, entrevista aberta, utilizada por Afacan e Erbug (2009), não
possibilitou a compreensão do grau de problemas de usabilidade e concede uma liberdade na
análise dos especialistas, relatando os problemas que encontrava pelo percurso, sem classificá-lo e
relacioná-lo ao Desenho Universal, tarefa delegada ao investigador para relacionar os problemas
relatados aos elementos da cidade universal. Devido a esse fato, verificou-se a necessidade de
elaboração de uma entrevista estruturada21 que possibilite uma relação fixa de questionamentos, ou
seja, um formulário com um roteiro definido e classificação dos problemas de usabilidade.
O formulário de avaliação foi estruturado com base na entrevista aberta idealizada pelos
pesquisadores Afacan e Erbug (2009). Procurou-se destacar os cenários de tarefas conformados
com as heurísticas, diretrizes dos princípios do Desenho Universal, ou seja, elementos-chave que
deverão estar presentes em um projeto e componentes da acessibilidade espacial, heurística não
utilizada pelos pesquisadores referência.
21
Demonstrados na sua totalidade nos Apêndices A, B, C, D e E.
22
Apêndices A, B, C, D e E.
88
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
89
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
90
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
91
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
92
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
23
O formulário de avaliação heurística na íntegra poderá ser verificado no Apêndice A desta dissertação.
93
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Orientação espacial
Deslocamento
Comunicação
Uso
Figura 3.7 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 124 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial25 e Deslocamento26)
24
Vide página 25-26.
25 Vide página 34-39.
26 Vide página 40-41.
94
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
pois a apresentação dos dados coletados através dos formulários necessitam de interpretação a
procura de significados mais amplos.
Figura 3.8 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 2 do Desenho Universal
O sistema de circulação foi relacionado ao Princípio 328 do Desenho Universal, Uso simples
e intuitivo – SIMPLICIDADE (Figuras 3.9).
Figura 3.9 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 3 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.10 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 4 do Desenho Universal
Figura 3.11 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 4 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.12 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado
aos Componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial e Deslocamento)
Figura 3.13 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 5 do Desenho Universal
30
Vide página 27-28.
97
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.14 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 5 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
Figura 3.15 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 6 do Desenho Universal
31
Vide página 28.
98
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.16 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
componente da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
Figura 3.17 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 1: Sistema de Circulação relacionado ao
Princípio 7 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Uso33)
32
Vide página 28-29.
33 Vide página 41.
99
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.18 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 1 do Desenho Universal
Figura 3.19 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 1 do Desenho Universal
Figura 3.20 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 1 do Desenho Universal
Figura 3.21 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 2 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Uso)
Figura 3.22 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 3 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.23 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 4 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
34
O formulário de avaliação heurística modificada na íntegra poderá ser verificado no Apêndice B desta dissertação.
101
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.24 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 5 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
Figura 3.25 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 2: Entradas e saídas relacionadas ao
Princípio 6 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
Figura 3.26 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 3: Wayfinding relacionados ao Princípio
1 do Desenho Universal
35
O formulário de avaliação heurística modificada na íntegra poderá ser verificado no Apêndice C desta dissertação.
102
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.27 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 3: Wayfinding relacionados ao Princípio
1 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.28 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 3: Wayfinding relacionados ao Princípio
3 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.29 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 3: Wayfinding relacionados ao Princípio
6 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
103
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.30 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 1 do Desenho Universal
Figura 3.31 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 3 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial e Comunicação37)
36
O formulário de avaliação heurística modificada na íntegra poderá ser verificado no Apêndice D desta dissertação.
37
Vide página 40.
104
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.32 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 4 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial e Comunicação)
Figura 3.33 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 5 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial e Comunicação)
Figura 3.34 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 6 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Comunicação)
Figura 3.35 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
relacionados ao Princípio 7 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Uso)
105
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
(Figura 3.36 a 3.41)38. Segue a apresentação do formulário dos serviços públicos relacionados ao
Princípio 1 do Desenho Universal, Uso equitativo – IGUALDADE (Figuras 3.36 e 3.37).
Figura 3.36 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 1 do Desenho Universal
Figura 3.37 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 1 do Desenho Universal e componente da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
38
O formulário de avaliação heurística modificada na íntegra poderá ser verificado no Apêndice E desta dissertação.
106
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 3 – Métodos e Materiais
Figura 3.38 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 3 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.39 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 4 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Orientação Espacial)
Figura 3.40 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 6 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento)
Figura 3.41 - Formulário de Avaliação Heurística para Elemento 5: Serviços Públicos relacionados ao
Princípio 7 do Desenho Universal e componentes da Acessibilidade Espacial
(Deslocamento e Uso)
107
108
Capítulo 4
Análise dos Dados
Objetivos do Capítulo
109
110
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Avaliador 02: Arquiteta e urbanista, mestre na área de planejamento urbano, formada em 2003.
Docente da disciplina de Planejamento Regional, experiência em projeto urbano de áreas
comerciais. Frequentadora do centro comercial planejado a ser analisado.
Avaliador 03: Arquiteta e urbanista, especialista na área de design de interiores, formada em 1998.
Docente da disciplina de Arquitetura de Interiores, experiência em projetos comerciais.
Frequentadora do centro comercial planejado a ser analisado.
Avaliador 04: Arquiteta e urbanista, especialista em projeto, formada em 1999. Possui vários cursos
sobre acessibilidade, experiência em projetos comerciais. Frequentadora do centro comercial
planejado a ser analisado.
111
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Avaliador 05: Engenheira civil formada em 1999. Possui experiência em construção de centros
comerciais planejados. Especialista que visita o centro comercial planejado pela primeira vez.
39
Vide páginas 89 a 92.
112
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
O gráfico acima (Gráfico 4.1) demonstrou que a escada fixa apresenta maiores problemas
de usabilidade, seguido pelos elevadores, corredores e escada rolante. A escada rolante na avaliação
dos especialistas apresentou menor problemas de usabilidade, contudo não permite o uso para
todos.
113
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
O gráfico acima (Gráfico 4.1) demonstrou que a escada fixa apresenta maiores problemas
de usabilidade, seguido pelos elevadores, corredores e escada rolante.
114
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
circulação necessários para o processo de tomada de decisão; os pisos especificados não são
seguros se molhados, propiciando quedas; diminuição da área de circulação devido a instalação de
quiosques, obstáculos no percurso. O uso foi classificado com 40,00% de PUG e 60,00% de PUD,
devido à dificuldade de visualização de informações; corrimãos da escada curva; saídas de incêndio
em áreas com barreiras físicas.
115
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
baixa tolerância ao erro. O acesso F, acesso principal, apresenta avaliação PUD de 26,36% em
design atraente para todos os usuários, alerta eficaz e feedback, e principalmente, na informação
perceptível e PUPR de 69,09%, devido à ausência de recursos eficazes para o deficiente visual e
baixa visão.
O acesso G, acesso pela loja âncora, apresenta avaliação PUD de 40,00% em design
atraente para todos os usuários, alerta eficaz e feedback, na informação perceptível, legibilidade da
informação essencial e ausência de recursos eficazes para o deficiente visual e baixa visão. O
acesso H, acesso pela praça de alimentação da expansão, apresenta avaliação PUD de 37,27% em
design atraente para todos os usuários, alerta eficaz e feedback, na informação perceptível,
legibilidade da informação essencial e ausência de recursos eficazes para o deficiente visual e baixa
visão. O acesso I, acesso boliche, apresenta avaliação PUD de 50,00%, avaliação mais alta em
relação aos outros acessos, pois apresenta localização afastada, não possui vagas acessíveis para
seu acesso, o item design atraente para todos os usuários foi avaliado por todos os avaliadores como
PUD, alerta eficaz e feedback, na informação perceptível, legibilidade da informação essencial e
ausência de recursos eficazes para o deficiente visual e baixa visão. Os acessos J, K, L e M, acessos
praça de alimentação, Shopping Casa, estacionamento hipermercado e hipermercado, apresentam
43,63%, 36,36%, 31,82% e 31,82% de PUD respectivamente, devido aos mesmos itens destacados
anteriormente, alerta eficaz e feedback, na informação perceptível, legibilidade da informação
essencial e ausência de recursos eficazes para o deficiente visual e baixa visão.
116
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
70
60
50
40
30
20
10
0
Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso
A B C D E F G H I J K L M
O gráfico acima (Gráfico 4.2) demonstrou que o Acesso E (Estacionamento Escada rolante)
e Acesso D (Estacionamento Elevador e escada fixa) apresentam maiores problemas de usabilidade,
seguido pelos Acessos C, I, J, G, B, A, H, K, L, F, E e M.
117
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
30,00% de PUD e 70,00% de PUPR, pois segundo os avaliadores, o centro comercial planejado
não possui condições de segurança, conforto e continuidade dos percursos para o deficiente visual
e usuários com baixa visão.
O uso foi classificado com 70,00% de PUD e 30,00% de PUPR, devido à falta de vagas
acessíveis de estacionamento em todos os acessos, ou seja, apenas algumas áreas possuem vagas
acessíveis.
118
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
foi avaliado com 50% de PUPR, devido a informação perceptível e a falta de informação em braile.
As saídas de emergência foram avaliadas com 50,00% de PUG, devido a informação perceptível,
uso simples e intuitivo e tolerância ao erro, com configuração de longo corredores estreitos.
Elemento 3: Wayfinding
120
100
80
60
40
20
0
Sinalização em Sinalização em Mapas Informações Sistema de Saídas de
placas piso gráficas marcação em emergência
cada andar
O gráfico acima (Gráfico 4.3) demonstrou que os Mapas apresentaram maiores problemas
de usabilidade, seguido pelas Saídas de Emergência, Sinalização em placas, Informações gráficas,
119
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
120
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
O gráfico anterior (Gráfico 4.4) demonstrou que o Cinema e Boliche apresentaram maiores
problemas de usabilidade, seguido pelo Parque de Diversões, Praça de Alimentação área expansão,
Praça de alimentação e Áreas Lojas.
A comunicação foi avaliada com 40,00% de PUG e 40,00% de PUD, devido à falta de
informação sobre existência de dispositivos de tecnologia assistiva. O uso foi avaliado com 8,00%
de PUG e 32,00% de PUD, devido ao balcão de atendimento não possuir rebaixo e não permitir
aproximação frontal, impossibilitando o atendimento com conforto e segurança de cadeirantes e
pessoas com estatura mais baixa.
122
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
100,00% de PUPR, devido à localização de acessórios que não propiciam aproximação com espaço
adequado.
60
50
40
30
20
10
0
Sanitários Sanitários Espaço Família Telefones Públicos Área de descanso Área de descanso
expansão expansão
O gráfico acima (Gráfico 4.5) demonstrou que os Telefones públicos apresentaram maiores
problemas de usabilidade, seguido pelas Área de descanso e Área de descanso expansão, Sanitários,
Sanitários expansão e Espaço Família.
124
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
A primeira tarefa foi utilizar os sistemas de circulação, elevadores e todas as escadas, fixa
e rolante. Seguem abaixo os problemas de usabilidade e as soluções satisfatórias encontradas pelos
avaliadores (Tabela 4.15 e Gráfico 4.6).
em relação ao PUG com 53,64% , pois segundo os avaliadores, a escada curva apresentou riscos
maiores que os percebidos na análise do projeto arquitetônico nas ações acidentais ou não
intencionais; requer grande esforço; não possibilita meios igualitários de uso; não oferece
segurança igualmente disponível, principalmente para idosos e crianças nas áreas de menor
dimensão dos degraus; não possui avisos de perigo e usos incorretos; minimiza a legibilidade e não
oferece uma linha clara de visão. A escada rolante classificada em 16,36% como PUG e 32,73%
como PUD, avaliação aumentada devido aos recursos de segurança ineficientes e a falta de
informação adicional em relação ao uso indevido. Os elevadores apresentaram a mesma
porcentagem de avaliação, 32,73% para PUD e PUPR e 15,45% como PUG; segundo os
avaliadores, os elevadores não apresentaram soluções eficientes para o deficiente visual, possui
botões com indicação em Braille, mas não possui alerta sonoro de chegada ao pavimento desejado;
a indicação dos andares ficam na lateral do elevador em altura baixa, dificultando a visualização
de todos os usuários quando o elevador estiver lotado; a saída do elevador não oferece mapa ou
sinalização adicional direta para localização do usuário no centro comercial planejado. Os
corredores apresentaram alteração na avaliação de porcentagem de 27,27% para PUD e aumento
para 23,64% como PUG, pois durante a avaliação dos cenários os avaliadores observaram o
afunilamento de algumas áreas, devido ao aumento de quantidade de quiosques em relação ao
projeto arquitetônico. Durante a avaliação dos cenários algumas áreas do centro comercial
planejado estavam congestionadas pelo espaço reduzido, usuários observando as vitrines e usuários
caminhando pelos corredores; a legibilidade do espaço são alteradas devido aos obstáculos; faixa
livre de circulação reduzida pelos quiosques e mobiliário; algumas lojas ultrapassam o
alinhamento, criando nichos, dificultando o percurso; dificuldade de legibilidade dos espaços,
tornando necessária informação adicional, mas a sinalização nos corredores foi avaliada novamente
como problema de usabilidade grave, pois as informações de natureza gráfica não maximizam a
legibilidade do espaço, principalmente na área de expansão; a ausência de contraste de cor entre
piso e parede foi aumentada para problema de usabilidade grave; a abundância de cor clara que
provoca em algumas áreas ofuscamento, devido ao brilho do piso; volumetria não propicia
tipologias diferenciadas de acessos secundários facilitando a orientação.
126
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tarefas em cenários
50
40
30
20
10
0
Escada Fixa Escada Rolante Elevadores Corredores
O gráfico acima (Gráfico 4.6) demonstrou que a escada fixa apresenta maiores problemas
de usabilidade, seguido pelos corredores, elevadores e escada rolante, como na sessão anterior.
Tabela 4.17 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas – Tarefas
em cenários
vagas especiais para deficientes, apenas para idosos; ausência de sinalização identificando hall,
quanto a sua composição (escada rolante); dificuldade na sinalização de setores do estacionamento,
todas são da mesma cor (amarela) e diferenciadas por letras, causando desorientação; ausência de
um mapa localizador; faixa de travessia sem rebaixo de guia.
Tabela 4.18 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas – Tarefas
em cenários
Gráfico 4.7 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas – Tarefas
em cenários
70
60
50
40
30
20
10
0
Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso Acesso
A B C D E F G H I J K L M
algumas observações foram acrescentadas em relação a vagas acessíveis, não constantes em todos
os acessos e os rebaixos de guias com inclinação acentuada. O acesso L apresenta-se precário e
com obstáculos de acesso para o cadeirante, usuários com andadores e carrinhos de bebês.
Tabela 4.19 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas – Tarefas em
cenários
130
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
131
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
I, 68,18% de PUD. O sistema de marcação de cada andar foi avaliado com 50% de PUD, devido
à localização e tamanho da placa em relação ao sistema de circulação. As saídas de emergência
permaneceram com a mesma avaliação, 50,00% de PUG.
Elemento 3: Wayfinding
120
100
80
60
40
20
0
Sinalização em Sinalização em Mapas Informações Sistema de Saídas de
placas piso gráficas marcação em emergência
cada andar
O gráfico acima (Gráfico 4.8) demonstrou que os Mapas apresentaram maiores problemas
de usabilidade, seguido pelas Saídas de Emergência, Sinalização em placas, diferenciando apenas
Sinalização em piso, Sistema de marcação em cada andar e Informações gráficas.
133
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
O gráfico acima (Gráfico 4.9) demonstrou que o Cinema e Boliche apresentaram maiores
problemas de usabilidade, seguido pelo Parque de Diversões, Praça de Alimentação área expansão,
Praça de alimentação e Áreas Lojas, como sessão anterior.
134
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tabela 4.26 – Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 5: Serviços Públicos - Tarefas
em cenários
135
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tabela 4.27 –Avaliação Heurística modificada em relação ao Elemento 5: Serviços Públicos - Tarefas em
cenários
136
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
ambientes não é clara e os boxes dos sanitários não apresenta vãos adequados para usuários com
problemas motores e mães com carrinhos de bebê, obrigatório a utilização do sanitário acessível;
áreas de lavatórios externos não apresentam área de aproximação adequada e área rebaixada. O uso
permanece com 100,00% de PUPR, devido à localização de acessórios que não propiciam
aproximação com espaço adequado, principalmente na área de lavatórios externos.
60
50
40
30
20
10
0
Sanitários Sanitários Espaço Família Telefones Públicos Área de descanso Área de descanso
expansão expansão
- USUÁRIO 01
138
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tabela 4.29 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
01 – Tarefas em cenário
139
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
apresentando 31,82% de PUG, 18,18% de PUD e 22,73% de PUPR. Algumas considerações foram
destacadas: a maioria das lojas, com exceção das âncoras, não possuem provadores amplos e
adaptados; a usuária gosta muito de acessórios, mas possui muita dificuldade de circulação no
interior dessas lojas, devido ao espaço reduzido e inexistência de áreas de giro, forçando a saída
em ré; alguns expositores e araras não apresentam alturas compatíveis; balcão de atendimento não
possuem design adequado para aproximação e uso.
Tabela 4.30 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
01 – Tarefa em cenário
Gráfico 4.11 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
140
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
01 – Tarefa em cenário
Walkthrough do Usuário 01
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Acesso D Elevador Corredores Área Lojas Sinalização em Praça de Sanitário
placas Alimentação Expansão
área expansão
USUÁRIO 02
141
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tabela 4.31 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
02 – Tarefa em cenário
Tabela 4.32 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
02 – Tarefa em cenário
142
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Gráfico 4.12 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
02 – Tarefa em cenário
Walkthrough do Usuário 02
120
100
80
60
40
20
0
Acesso D Elevador Corredores Área Lojas Sinalização em Praça de Espaço Família
placas Alimentação
- USUÁRIO 03
Tabela 4.33 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
03 – Tarefa em cenário
A Escada Rolante foi avaliada em 31,82% de PUG, 22,72% de PUD e 22,73% de PUPR e
US, devido a problemas em relação ao uso simples e intuitivo, flexibilidade de uso e tolerância ao
erro, a usuária demonstrou muita dificuldade na execução da tarefa e só aceitou o uso do sistema
de circulação com auxílio da acompanhante. Os corredores foram bem avaliados pela usuária com
4,55% de PUPR e 95,45% de US, devido à semelhança de todos os corredores, dificultando a
localização. A sinalização em placas teve avaliação de 31,82% de PUG, 22,72% de PUD e 22,73%
de PUPR e US, devido à dificuldade de compreensão do direcionamento e a leitura de algumas
placas de sinalização. A usuária comentou que não frequenta o centro comercial planejado
desacompanhada, pois se perderia facilmente e devido a sua dificuldade de locomoção.
144
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 4 – Análise de Dados
Tabela 4.34 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
03 – Tarefa em cenário
Walkthrough com Usuário 03 Princípios do Desenho Universal
CLASSIFICAÇÃO Área Lojas Espaço descanso Sanitários
expansão
Usabilidade Satisfatória (US) 95,45% 90,91% 95,45%
Permite o Uso com Pequenas Restrições (PUPR) 4,55% 0,00% 4,55%
Permite o Uso com Dificuldade (PUD) 0,00% 9,09% 0,00%
Problemas de Usabilidade Graves (PUG) 0,00% 0,00% 0,00%
TOTAL 100,00% 100,00% 100,00%
Gráfico 4.13 – Dados obtidos na Avaliação Heurística modificada em relação ao Walkthrough do Usuário
03 – Tarefa em cenário
Walkthrough do Usuário 03
120
100
80
60
40
20
0
Acesso E Escada Rolante Corredores Sinalização em Área Lojas Espaço Sanitários
placas Descanso
Expansão
O item área lojas foi avaliado em 4,55% de PUPR e 95,45% de US, devido à falta de
assentos no interior de algumas lojas. O espaço descanso expansão foi bem avaliado com 9,09%
de PUD e 90,91% de US, devido a algumas poltronas difíceis de uso, a usuária só consegue se
levantar com auxílio da acompanhante. Os sanitários foram elogiados pela usuária, 4,55% de
PUPR e 94,45% de US, apresentando problema apenas com a fechadura da porta e a altura do
cabide para bolsa.
placas apresentaram maiores problemas de usabilidade, seguido pelo Acesso E e Espaço descanso
expansão. Os Corredores, Área Lojas e Sanitários apresentaram problema de usabilidade fracos
semelhantes.
Durante o walkthrough com usuários pôde-se notar que a insatisfação do usuário com
elementos de uso específicos com problemas de usabilidade mostra-se suavizada devido ao fato da
atividade exercida ser de lazer e não propiciar stress diário. Alguns problemas graves verificados
durante a execução do walkthrough de especialistas não são relatados com muita gravidade pelo
usuário. Esta afirmação necessita de maior aprofundamento e pesquisa relacionada a
comportamento humano no ambiente construído.
146
Capítulo 5
Resultados e Discussão
Objetivos do Capítulo
- Apresentar as discussões.
147
148
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da análise dos dados contidos nos formulários e anotações efetuadas pelo
pesquisador, foram obtidas informações sobre a avaliação de usabilidade aplicada no centro
comercial planejado em três sessões consecutivas: Sessão I: Avaliação em fase de projeto, pré-
entrevista, grupo de avaliadores interdisciplinares avaliaram os cenários pré-definidos no projeto
arquitetônico do centro comercial planejado em termos de princípios do Desenho Universal e
acessibilidade espacial (heurísticas), através do preenchimento do primeiro formulário individual;
Sessão II-A: Avaliação pós-ocupação, o walkthrough de especialistas, o grupo de avaliadores
percorreram pelos cenários pré-definidos e desenvolveram a avaliação em termos de princípios do
Desenho Universal e acessibilidade espacial, através do preenchimento do segundo formulário
individual; Sessão III: Avaliação em fase de projeto, pós-entrevista, o grupo de avaliadores
reanalisaram os cenários no projeto arquitetônico do centro comercial planejado em termos de
princípios do Desenho Universal e acessibilidade espacial.
Ao término das três sessões, diversos problemas de usabilidade foram encontrados pelos
avaliadores. Para uma interpretação mais detalhada das sessões realizadas, a Tabela 5.1 apresenta
os problemas de usabilidade encontrados nas três sessões em relação ao Elemento 1: Sistema de
Circulação. Devido aos resultados da sessão II-A e III serem iguais, a média das sessões foram
apresentadas entre as sessões I e II.
Tabela 5.1 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação ao Elemento 1: Sistema de Circulação – Princípios do Desenho Universal
(escada fixa, escada rolante, elevadores e corredores), avaliados em relação aos princípios do
Desenho Universal (Tabela 5.1) demonstrou maior percentagem, 34,10%, em relação a Problemas
de Usabilidade Médios, permitindo o uso com dificuldade (PUD), seguido por Problemas de
Usabilidade fracos, permitindo o uso com pequenas restrições (PUPR) com 28,63%, Problemas de
Usabilidade Graves (PUG) com 19,89% e Usabilidade Satisfatória (US) com 17,38%. Analisando
os dados resultantes da avaliação em relação ao elemento 1 – sistema de circulação, pode-se
perceber que a sessão II-A possibilitou a verificação de maiores problemas graves de usabilidade,
pois houve um aumento de 14,77% em relação à sessão anterior – Sessão I.
Tabela 5.2 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação ao Elemento 2: Entradas e Saídas
Tabela 5.3 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação ao Elemento 3: Wayfinding
151
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
Tabela 5.4 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação ao Elemento 4: Obtenção de Produtos e Serviços
Elemento 4 – Obtenção de Sessões Média
Produtos e Serviços
CLASSIFICAÇÃO I II-A e III I e II-A
Usabilidade Satisfatória (US) 28,03% 28,03% 28,03%
Permite o Uso com Pequenas Restrições 32,58% 30,15% 31,36%
(PUPR)
Permite o Uso com Dificuldade (PUD) 35,60% 37,88% 36,74%
Problemas de Usabilidade Graves (PUG) 3,79% 3,94% 3,87%
TOTAL 100,00% 100,00% 100,00%
Tabela 5.5 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação ao Elemento 5: Serviços Públicos
Elemento 5 – Serviços Públicos Sessões Média
CLASSIFICAÇÃO I II-A e III I e II-A
Usabilidade Satisfatória (US) 17,27% 16,36% 16,81%
Permite o Uso com Pequenas Restrições 50,45% 50,45% 50,45%
(PUPR)
Permite o Uso com Dificuldade (PUD) 32,28% 32,28% 32,28%
Problemas de Usabilidade Graves (PUG) 0,00% 0,91% 0,46%
TOTAL 100,00% 100,00% 100,00%
Gráfico 5.1 – Comparação dos Dados obtidos nas três sessões da Avaliação Heurística modificada em
relação aos Elementos da Cidade Universal
153
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
A partir dos resultados evidenciados pelas tabelas e gráficos, pode-se concluir que o Centro
comercial planejado atende parcialmente os quesitos relacionados a usabilidade universal. O
Elemento 3 – Wayfinding, elementos pictóricos de wayfinding, impõem restrições à maioria dos
usuários em relação a legibilidade e compreensão do espaço. A inexistência de informação tátil
eficiente impossibilita a acessibilidade aos deficientes visuais, usuário com maior grau de
problemas de usabilidade. O Elemento 1 – Sistema de circulação, impõem restrição a um grupo de
usuários em relação a alguns acessos, a escada curva apresenta alto grau de restrições e a escada
rolante favorece grupos de usuários e impossibilita o acesso de cadeirantes, mães com carrinhos de
bebês, usuários de bengalas, idosos, entre outros. O layout simétrico que propicia falhas na
legibilidade e a existência de barreiras físicas no percurso. Novamente, a acessibilidade aos
deficientes visuais possui restrições, ocasionando graus medianos de problemas de usabilidade. O
Elemento 4 – Obtenção de produtos e serviços, apresenta restrições em relação ao atendimento e
circulação nas praças de alimentação, cinema, boliche e parque de diversões, ocasionando graus
medianos de problemas de usabilidade. O Elemento 2 – Entradas e Saídas apresenta problemas em
relação a estacionamentos, percursos bem definidos e seguros para todos os usuários, ocasionando
graus medianos de problemas de usabilidade. E finalizando, o Elemento 5 – Serviços públicos
apresenta problemas de configuração espacial e legibilidade, além de problemas em relação ao uso
desses espaços, ocasionando graus medianos de problemas de usabilidade.
O pré-teste desenvolvido nessa pesquisa apresentou a mesma estrutura utilizada por Afacan
154
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
Tabela 5.6 – Comparação entre Avaliação Heurística modificada utilizada por Afacan e Erbug (2009) e a
utilizada pelo pesquisador.
Estudo de caso Shopping Center verticalizado Shopping Center com organização espacial
horizontal
Cenários Componentes da cidade universal (DANFORD; Componentes da cidade universal
TAUKE, 2001) (DANFORD; TAUKE, 2001)
Papel do pesquisador Pesquisador orienta e acompanha o avaliador Pesquisador acompanha o avaliador e registra
para registrar as observações. as observações.
Grupo de avaliadores 02 arquitetos (área: arquitetura de interiores) 01 arquitetos (área: arquitetura de interiores)
02 arquitetos (área: projeto arquitetônico) 02 arquitetos (área: projeto arquitetônico)
01 arquiteto (área: planejamento urbano) 01 arquiteto (área: planejamento urbano)
01 engenheiro (área: construção)
Sessão III – realizada no shopping center. Sessão III – realizada no shopping center.
40
Heurísticas não utilizada por Afacan e Erbug (2009).
155
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
Dados obtidos 53 (cinquenta e três) problemas de usabilidade A avaliação foi determinada por graus de
foram identificados pelos avaliadores, e foram problemas de usabilidade e demonstrada
classificados em duas categorias: maior e através de tabelas e transcrição das
menor. O autor fornece uma lista com os observações dos arquitetos e engenheiro.
problemas de usabilidade, tabela com Através de gráficos possibilitou a
porcentagem de problemas encontrados em identificação do elemento que possui maior
cada sessão e gráfico demonstrando qual problema de usabilidade.
avaliador relatou mais problemas de
usabilidade.
41
Tabela 2.3; Tabelas 3.2,3.3 e 3.4.
156
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
- o procedimento utilizado por Afacan e Erbug (2009) demonstra-se mais adequado em relação a
realização da avaliação individual com o especialista. A avaliação em grupo, mesmo com
preenchimento individual do formulário, apresenta influência entre os avaliadores, devido a
verbalização dos problemas, interferindo nos dados obtidos.
- a sessão III não apresentou eficácia no preenchimento dos formulários, os avaliadores repetiram
as respostas, mas foi propícia para um pequeno debate e propostas para melhoria do projeto
arquitetônico. Para uma replicação da avaliação heurística utilizando o formulário proposto,
sugere-se ao futuro pesquisador a não aplicação da última sessão. Se for aplicada, a sessão III deve
ser desenvolvida como uma revisão dos problemas encontrados e debate em grupo dos resultados.
Deve ser aprimorada permitindo a consolidação dos resultados, ou seja, os avaliadores devem
42
Tabela 3.1.
157
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
- a aplicação da sessão II-B, walkthrough com usuários possibilitou a verificação dos problemas
de usabilidade em relação aos mesmos componentes da cidade universal, ou seja, elemento 3
(Wayfinding) e elemento 1 (sistema de circulação). Como dito anteriormente, verificou-se que
alguns problemas de usabilidade destacados como graves pelo grupo de especialistas não são
considerados com mesma gravidade pelo usuário consumidor, devido a essa constatação prévia, há
necessidade de maior investigação, possibilitando uma avaliação do ambiente construído na rotina
diária desse usuário específico. O walkthrough com usuário deve ser ampliado para um maior
número de usuários, como deficiente auditivo ou visuais, e inclusão do usuário que trabalha no
centro comercial planejado, pois os resultados seriam outros.
43
Página 52. Fonte: BARBOSA; SILVA, 2010, p. 318.
158
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
- a escolha de um especialista que visitou o shopping pela primeira vez foi muito importante
para a troca de informações entre os avaliadores.
159
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
160
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 5 – Resultados e Discussões
Capítulo 6
Conclusões
Objetivos do Capítulo
161
162
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 6 – Conclusões
6 CONCLUSÕES
A pesquisa atingiu seus objetivos ao aplicar uma avaliação heurística modificada definida
por Afacan e Erbug (2009), onde a avaliação é realizada por especialistas interdisciplinares em
acessibilidade. A interligação de conhecimentos de Desenho Universal e acessibilidade espacial
com conceitos de usabilidade possibilitou as interações entre o usuário-espaço físico em grande
amplitude. A análise em relação ao potencial de aplicação é positiva, pois assegura uma
investigação aprofundada dos elementos de uma cidade universal, proporcionando ao avaliador um
direcionamento para identificar em cenários definidos, problemas de usabilidade de baixa, média
e alta severidade.
bem sucedida exige a análise global e simultânea dos requisitos de projeto correlacionados ao
ambiente construído. E a implementação de um método de avaliação a ser aplicado na avaliação
ex ante, antes do término da construção, conjuntamente com a avaliação pós-ocupação, é possível
e eficiente. A sessão II proporcionou a avaliação mais detalhada desses problemas através de
sensações e vivência e a sessão III, não apresentou acréscimo nos dados obtidos.
164
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 6 – Conclusões
Esta pesquisa apresenta-se como um passo inicial para a avaliação de usabilidade universal
na arquitetura e urbanismo. Testes de usabilidade aplicados ao contexto arquitetônico ressaltam a
importância de análise desses elementos interdependentes no ambiente construído e devem ser
implementados ao processo de projeto universal, através de experiência combinada interdisciplinar
entre avaliadores de diferentes áreas, pois influem na sua funcionalidade global, e segundo Nicholl
e Bouri Fillho (2001: s/p.), “uma vez alcançado, supõe-se que seu uso, seguro e autônomo, não
sejam mais uma questão de acessibilidade, e sim de usabilidade”.
165
USABILIDADE UNIVERSAL NA ARQUITETURA: Método de Avaliação baseado em heurísticas
Capítulo 6 – Conclusões
166
Referências
167
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178
APÊNDICE A
Formulário
Avaliação Heurística Modificada - Elemento 01
179
180
CENÁRIO DE TAREFAS
PRINCÍPIO 1: USO EQUITATIVO 1a fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idênticos sempre
O design é útil e comercializável a qualquer grupo que possível e equivalente quando não for possível;
de usuários com habilidades diversas, ou seja, 1b evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;
pode ser utilizado por pessoas com habilidades 1c disposições de segurança: a segurança e a privacidade devem ser igualmente
diversas, evitando segregação ou discriminação. disponíveis a todos os usuários;
1d desenvolver um design atraente para todos os usuários;
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais as pessoas possam usar o edifício deve ser o
mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação
devem ser equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que isolam ou estigmatizam
qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 21).
++ +- -+ --
Utilizando todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores em cada andar deve-se verificar a
relação ao seu Uso Equitativo - IGUALDADE
Os elementos fornecem meios igualitários de uso para todos os ESCADA FIXA
usuários? ESCADA ROLANTE
Idosos, crianças, cadeirantes, deficientes visuais (baixa visão e ELEVADORES
cegos), obesos, estatura baixa, usuários com carrinhos de bebês,
CORREDORES
usuários com bengalas, usuários com andadores, usuários com
sacolas, etc.
PRINCÍPIO 2: FLEXIBILIDADE DE USO 2a. fornecer escolha entre os diversos métodos de utilização;
O projeto acomoda uma ampla variedade de 2b. propiciar o acesso e uso por destros ou canhotos;
preferências e habilidades individuais, ou seja, 2c. facilitar o uso exato e preciso;
flexibilidade no uso para habilidades diversas 2d. oferecer adaptabilidade de acordo com o ritmo dos usuários;
individuais
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento do projeto (por exemplo, proporcionando uma
orientação de bancada visível a partir de qualquer posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus
equipamentos por destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter flexibilidade no uso
(DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
181
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ +- -+ --
(PUPR) Graves (PUG)
Utilizando todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores em cada andar deve-se verificar a
relação à sua Flexibilidade de Uso - LIBERDADE
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem escolha de métodos de uso?
ESCADA ROLANTE
Cadeiras de rodas, andadores, bengalas, etc.
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos propiciam o acesso e o uso pelo destro ou canhoto?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
Os elementos fornecem adaptabilidade ao ritmo do usuário? ESCADA FIXA
Idosos, crianças, cadeirantes, deficientes visuais (baixa visão e ESCADA ROLANTE
cegos), obesos, usuários com carrinhos de bebês, usuários com ELEVADORES
bengalas, usuários com andadores, usuários com sacolas, etc.
CORREDORES
PRINCÍPIO 3: USO SIMPLES E INTUITIVO 3a. eliminar a complexidade desnecessária;
Uso do design deve ser de fácil entendimento, 3b. ser consistente com a intuição e as expectativas do usuário;
independente da experiência, conhecimento, 3c. acomodar uma ampla gama de habilidades de leitura e linguagem do usuário;
proficiência de linguística ou nível atual de 3d. organizar as informações de forma consistente e de acordo com a importância do
concentração dos usuários, ou seja, simplicidade objeto;
e intuitividade do uso. 3e. fornecer feedback eficaz e oportuno, durante e após a realização da tarefa.
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para todos os usuários (por exemplo, utilização nos
sanitários de lavatórios com torneiras com método de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de
utilização devem ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ +- -+ --
(PUPR) Graves (PUG)
Utilizando todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores em cada andar deve-se verificar a
relação ao seu Uso Simples e Intuitivo - SIMPLICIDADE
ESCADA FIXA
Os elementos eliminam a complexidade desnecessária?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos são consistentes em relação às expectativas dos
ESCADA ROLANTE
usuários e intuição, independente da experiência, conhecimento
ou habilidades de linguagem? ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos organizam informações consistentes relativas à sua
ESCADA ROLANTE
importância?
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem alerta eficaz e feedback durante e após a
ESCADA ROLANTE
conclusão da tarefa?
ELEVADORES
CORREDORES
Possibilita identificar os tipos existentes de circulação vertical, seu posicionamento no
edifício e sua relação com os percursos horizontais?
PRINCÍPIO 4: INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 4a. utilizar diferentes formatos (pictórico, verbal e tátil) para apresentação de
O projeto deve comunicar de maneira eficaz a informações essenciais ao usuário;
informação necessária ao usuário, 4b. oferecer contraste adequado entre as informações essenciais e as secundárias;
independentemente das condições ambientais 4c. maximizar a legibilidade das informações essenciais.
ou das habilidades sensoriais destes, ou seja, 4d. diferenciar os elementos de maneira que possam ser descritos, ou seja, torná-lo
fácil para que sejam utilizados em instruções ou orientações;
182
percepção fácil e eficiente da informação para o 4e. oferecer compatibilidade entre as variedades de técnicas ou dispositivos utilizados
uso. por usuários com limitações sensoriais;
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica,
tátil, verbal) para garantir a efetiva comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As informações
fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente, distinguível de seu contexto e decifrável em todos
os seus modos de apresentação (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ +- -+ --
(PUPR) Graves (PUG)
Analisando todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores em cada andar deve-se verificar a
relação à sua Informação Perceptível – FACILIDADE DE COMPREENSÃO
ESCADA FIXA
Os elementos possuem uma comunicação eficaz e a informação
ESCADA ROLANTE
necessária?
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos maximizam a legibilidade da informação essencial?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem compatibilidade com uma variedade de
ESCADA ROLANTE
técnicas e aparelhos utilizados por pessoas com limitações
sensoriais? ELEVADORES
CORREDORES
Possui hierarquia dos percursos existentes (corredor principal, corredores secundários,
localização de circulações verticais, rotas e saídas de emergência) a partir das
características arquitetônicas e dos suportes informativos?
++ +- -+ --
Possui legibilidade arquitetônica, diferenças nas suas dimensões e no tratamento dos
pisos, das paredes e dos forros, pela utilização de cores, materiais e iluminação
adequados?
Possui suportes informativos que permitam a identificação de atividades?
A circulação vertical propicia ao usuário a identificação em qual pavimento se encontra,
além da localização das atividades (setores e unidades)?
O centro comercial proporciona reunião de informações e processo de tomada de
decisão que as pessoas utilizem para movimentar-se e deslocar-se no espaço?
PRINCÍPIO 5: TOLERÂNCIA AO ERRO 5a. organizar os elementos para minimizar erros e riscos: elementos mais acessíveis
O projeto deve minimizar os riscos e as devem ser mais utilizados; elementos perigosos eliminados, isolados ou protegidos;
consequências adversas de ações acidentais ou 5b. fornecer avisos quanto aos perigos e erros;
não intencionais, ou seja, tolerância ao erro, 5c. fornecer recursos isentos de falhas;
minimizando efeitos indesejáveis pelo uso 5d. desencorajar ações inconsciente em tarefas que exigem vigilância ou maior
incorreto atenção;
O ideal é que o projeto do edifício elimine e isole as características de projeto que apresentem perigo ou demonstre ser inconveniente a
qualquer usuário. Quando as condições potencialmente perigosas são inevitáveis, os usuários devem receber avisos ao se aproximar de
áreas que apresentem riscos (por exemplo, fornecimento de avisos de proximidade em uma variedade de modos sensoriais do topo de uma
escada). O projeto do edifício deve também antecipar as ações acidentais ou não intencionais por qualquer usuário e minimizar as
inconveniências e/ou proteger o usuário do perigo (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ + - -+ - -
(PUPR) Graves (PUG)
Utilizando todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores em cada andar deve-se verificar a relação à sua
Tolerância ao Erro - SEGURANÇA
ESCADA FIXA
Os elementos minimizam os riscos e consequências adversas de
ESCADA ROLANTE
ações acidentais e não intencionais?
ELEVADORES
CORREDORES
183
++ +- -+ --
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem recursos de segurança?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem avisos de perigos e usos incorretos?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
As superfícies dos pisos apresentados são planas e revestidas com textura possibilitam
aderência e evite escorregamentos, especial atenção às pessoas idosas, pois estão mais
sujeitas a quedas e se cansam com mais facilidade?
PRINCÍPIO 6: BAIXO ESFORÇO FÍSICO 6a. permitir que o usuário mantenha uma postura corporal neutra;
O projeto deve ser utilizado de forma eficiente, 6b. utilizar forças operativas razoáveis;
confortável e com o mínimo de fadiga, ou seja, 6c. minimizar ações repetitivas;
com o mínimo de esforço físico. 6d. minimizar esforço físico contínuos;
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física para usá-los (por exemplo, a substituição de uma
porta tradicional com maçaneta para uma porta com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de
força é exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra (por exemplo, fornecer um
acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ +- -+ --
(PUPR) Graves (PUG)
Aproximando-se de todos os corredores, escada fixa, escada rolante e elevadores dos saguões e corredores
horizontais, verificar a relação ao seu Baixo Esforço Físico – POUCA FORÇA
ESCADA FIXA
Os elementos permitem manter uma posição corporal neutra?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem são utilizados com forças operacionais
ESCADA ROLANTE
razoáveis?
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos minimizam o esforço físico?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
Possui área suficiente e livre de obstáculos que permita o livre trânsito para pessoas em
cadeira de rodas, andadores, muletas ou bengalas, verificação da continuidade, das
dimensões e declividades ao longo dos percursos?
PRINCÍPIO 7: TAMANHO E ESPAÇO PARA 7a. oferecer uma linha de visão clara dos elementos importantes para qualquer
APROXIMAÇÃO E USO usuário, na posição sentada ou em pé;
Oferecer tamanho e espaços adequados para 7b. tornar confortável o alcance de todos os componentes para qualquer usuário
aproximação, alcance, manipulação e uso, sentado ou em pé;
independentemente do tamanho, postura ou 7c. acomodar variações de altura para as mãos, assim como das possibilidades de sua
mobilidade do usuário. Ou seja, previsão de garra e aperto;
tamanho e espaço para o uso em diferentes 7d. oferecer espaço adequado para a utilização de dispositivos assistivos ou de
situações. atendimento pessoal;
As características de projeto de um edifício devem fornecer uma quantidade de espaço adequadamente dispostos a permitir que todos
possam usá-los (por exemplo, proporcionar espaço sob um lavatório do sanitário para permitir a utilização por usuários na posição sentada).
Além disso, o espaço deve ser ordenado para propiciar um percurso claro para todos os usuários (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
184
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade ++ +- -+ --
(PUPR) Graves (PUG)
Utilizando todos os corredores, escadas, escadas rolantes e elevadores em cada andar deve-se verificar a relação
ao seu Tamanho e Espaço para Aproximação e Uso – GARANTIA DO ESPAÇO
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem uma linha clara de visão para elementos
ESCADA ROLANTE
importantes para qualquer usuário sentado ou em pé?
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Todos os componentes são confortáveis para alcance?
ESCADA ROLANTE
ELEVADORES
CORREDORES
ESCADA FIXA
Os elementos fornecem um espaço adequado para dispositivos
ESCADA ROLANTE
auxiliares de uso ou de assistência pessoal?
ELEVADORES
CORREDORES
Possibilita a fácil utilização, alcance e manuseio de todos os componentes de circulação
ao edifício (informações, corrimãos, sistemas automáticos, saídas de incêndio, etc.)?
AVALIADOR(A):
_____________________________________________________________________________
DISCIPLINA:
_____________________________________________________________________________
185
186
APÊNDICE B
Formulário
Avaliação Heurística Modificada - Elemento 02
187
188
CENÁRIO DE TAREFAS
Usabilidade
Elemento 2: UTILIZANDO TODAS AS ENTRADAS E SAÍDAS EM CADA Eficácia, eficiência e satisfação
Entradas e Saídas ANDAR em um contexto de uso
Identificação do edifício, manobra através da entrada ou específico
saída, partindo da zona de entrada ou de saída.
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
US PUPR PUD PUG
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves
++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
PRINCÍPIO 1: USO EQUITATIVO 1a fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idênticos sempre
O design é útil e comercializável a qualquer grupo que possível e equivalente quando não for possível;
de usuários com habilidades diversas, ou seja, 1b evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;
pode ser utilizado por pessoas com habilidades 1c disposições de segurança: a segurança e a privacidade devem ser igualmente
diversas, evitando segregação ou discriminação. disponíveis a todos os usuários;
1d desenvolver um design atraente para todos os usuários;
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais as pessoas possam usar o edifício deve ser o
mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação
devem ser equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que isolam ou estigmatizam
qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 21).
++ +- -+ --
Utilizando todas as entradas/ saídas em cada andar em relação ao seu Uso Equitativo - IGUALDADE
Os elementos fornecem meios ACESSO A – Rodovia A
igualitários de uso para todos os ACESSO B – Rodovia B
usuários? ACESSO C – Avenida C
Idosos, crianças, cadeirantes,
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
deficientes visuais (baixa visão e
escada fixa
cegos), obesos, estatura baixa,
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
usuários com carrinhos de bebês,
usuários com bengalas, usuários com ACESSO F – Acesso Principal
andadores, usuários com sacolas, etc. ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
189
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Os elementos possuem o design ACESSO A – Rodovia A
atraente para todos os usuários? ACESSO B – Rodovia B
Idosos, crianças, cadeirantes, ACESSO C – Avenida C
deficientes visuais (baixa visão e
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
cegos), obesos, estatura baixa,
escada fixa
usuários com carrinhos de bebês,
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
usuários com bengalas, usuários com
andadores, usuários com sacolas, etc. ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
PRINCÍPIO 2: FLEXIBILIDADE DE USO 2a. fornecer escolha entre os diversos métodos de utilização;
O projeto acomoda uma ampla variedade de 2b. propiciar o acesso e uso por destros ou canhotos;
preferências e habilidades individuais, ou seja, 2c. facilitar o uso exato e preciso;
flexibilidade no uso para habilidades diversas 2d. oferecer adaptabilidade de acordo com o ritmo dos usuários;
individuais
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento do projeto (por exemplo, proporcionando uma
orientação de bancada visível a partir de qualquer posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus
equipamentos por destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter flexibilidade no uso
(DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todas as entradas/ saídas em cada andar verificar a relação à sua Flexibilidade de Uso - LIBERDADE
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem escolha de
ACESSO B – Rodovia B
métodos de uso?
Cadeiras de rodas, andadores, ACESSO C – Avenida C
bengalas, etc. ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos propiciam o acesso e o
ACESSO B – Rodovia B
uso pelo destro ou canhoto?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
190
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
++ +- -+ --
Os elementos fornecem ACESSO A – Rodovia A
adaptabilidade ao ritmo do usuário? ACESSO B – Rodovia B
Idosos, crianças, cadeirantes, ACESSO C – Avenida C
deficientes visuais (baixa visão e
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
cegos), obesos, usuários com
escada fixa
carrinhos de bebês, usuários com
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
bengalas, usuários com andadores,
usuários com sacolas, etc. ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
Existem vagas de estacionamento (quantidade, localização e dimensionamento
adequados) destinadas às pessoas com deficiências ou aos idosos (motorista ou
passageiro)?
PRINCÍPIO 3: USO SIMPLES E INTUITIVO 3a. eliminar a complexidade desnecessária;
Uso do design deve ser de fácil entendimento, 3b. ser consistente com a intuição e as expectativas do usuário;
independente da experiência, conhecimento, 3c. acomodar uma ampla gama de habilidades de leitura e linguagem do usuário;
proficiência de linguística ou nível atual de 3d. organizar as informações de forma consistente e de acordo com a importância do
concentração dos usuários, ou seja, simplicidade objeto;
e intuitividade do uso. 3e. fornecer feedback eficaz e oportuno, durante e após a realização da tarefa.
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para todos os usuários (por exemplo, utilização nos
sanitários de lavatórios com torneiras com método de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de
utilização devem ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todas as entradas/ saídas em cada andar verificar a relação ao seu Uso Simples e Intuitivo
- SIMPLICIDADE
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos eliminam a
ACESSO B – Rodovia B
complexidade desnecessária?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos são consistentes em
ACESSO B – Rodovia B
relação às expectativas dos usuários
ACESSO C – Avenida C
191
e intuição, independente da ACESSO D – Estacionamento Elevador e
experiência, conhecimento ou escada fixa
habilidades de linguagem? ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
++ +- -+ --
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos organizam
ACESSO B – Rodovia B
informações consistentes relativas à
sua importância? ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem alerta eficaz
ACESSO B – Rodovia B
e feedback durante e após a
conclusão da tarefa? ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
Possui distribuição organizada dos ambientes e de seus elementos?
PRINCÍPIO 4: INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 4a. utilizar diferentes formatos (pictórico, verbal e tátil) para apresentação de
O projeto deve comunicar de maneira eficaz a informações essenciais ao usuário;
informação necessária ao usuário, 4b. oferecer contraste adequado entre as informações essenciais e as secundárias;
independentemente das condições ambientais 4c. maximizar a legibilidade das informações essenciais.
ou das habilidades sensoriais destes, ou seja, 4d. diferenciar os elementos de maneira que possam ser descritos, ou seja, torná-lo
percepção fácil e eficiente da informação para o fácil para que sejam utilizados em instruções ou orientações;
uso. 4e. oferecer compatibilidade entre as variedades de técnicas ou dispositivos utilizados
por usuários com limitações sensoriais;
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica,
tátil, verbal) para garantir a efetiva comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As informações
fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente, distinguível de seu contexto e decifrável em todos
os seus modos de apresentação (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
192
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, na área de entradas/ saídas em relação à sua Informação Perceptível –
FACILIDADE DE COMPREENSÃO
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos possuem uma
ACESSO B – Rodovia B
comunicação eficaz e a informação
necessária? ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos maximizam a
ACESSO B – Rodovia B
legibilidade da informação essencial?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem
ACESSO B – Rodovia B
compatibilidade com uma variedade
de técnicas e aparelhos utilizados por ACESSO C – Avenida C
pessoas com limitações sensoriais? ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
Apresenta destaque do mobiliário e os suportes informativos obtidos por meio de sua
disposição e pelo contraste de cor entre estes elementos e pisos/paredes aliado a uma
boa iluminação?
É possível verificar a identificação da função do edifício e de seus acessos através da
tipologia arquitetônica?
193
++ +- -+ --
Há identificação do balcão de informações, desde a porta de acesso, espaços e sistemas
de conexão e os equipamentos/ suportes informativos?
PRINCÍPIO 5: TOLERÂNCIA AO ERRO 5a. organizar os elementos para minimizar erros e riscos: elementos mais acessíveis
O projeto deve minimizar os riscos e as devem ser mais utilizados; elementos perigosos eliminados, isolados ou protegidos;
consequências adversas de ações acidentais ou 5b. fornecer avisos quanto aos perigos e erros;
não intencionais, ou seja, tolerância ao erro, 5c. fornecer recursos isentos de falhas;
minimizando efeitos indesejáveis pelo uso 5d. desencorajar ações inconsciente em tarefas que exigem vigilância ou maior
incorreto atenção;
O ideal é que o projeto do edifício elimine e isole as características de projeto que apresentem perigo ou demonstre ser inconveniente a
qualquer usuário. Quando as condições potencialmente perigosas são inevitáveis, os usuários devem receber avisos ao se aproximar de
áreas que apresentem riscos (por exemplo, fornecimento de avisos de proximidade em uma variedade de modos sensoriais do topo de uma
escada). O projeto do edifício deve também antecipar as ações acidentais ou não intencionais por qualquer usuário e minimizar as
inconveniências e/ou proteger o usuário do perigo (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todas as entradas/ saídas em cada andar deve-se verificar a relação à sua Tolerância ao
Erro - SEGURANÇA
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos minimizam os riscos e
ACESSO B – Rodovia B
consequências adversas de ações
acidentais e não intencionais? ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem recursos de
ACESSO B – Rodovia B
segurança?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem avisos de
ACESSO B – Rodovia B
perigos e usos incorretos?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
194
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
++ +- -+ --
A proposta dos espaços prevê condições de segurança, conforto e continuidade dos
percursos?
PRINCÍPIO 6: BAIXO ESFORÇO FÍSICO 6a. permitir que o usuário mantenha uma postura corporal neutra;
O projeto deve ser utilizado de forma eficiente, 6b. utilizar forças operativas razoáveis;
confortável e com o mínimo de fadiga, ou seja, 6c. minimizar ações repetitivas;
com o mínimo de esforço físico. 6d. minimizar esforço físico contínuos;
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física para usá-los (por exemplo, a substituição de uma
porta tradicional com maçaneta para uma porta com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de
força é exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra (por exemplo, fornecer um
acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Aproximando-se de todas as entradas/ saídas em cada andar, área interna e externa, deve-se
verificar a relação ao seu Baixo Esforço Físico – POUCA FORÇA
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos permitem manter uma
ACESSO B – Rodovia B
posição corporal neutra?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem são utilizados
ACESSO B – Rodovia B
com forças operacionais razoáveis?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos minimizam o esforço
ACESSO B – Rodovia B
físico?
ACESSO C – Avenida C
195
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
++ +- -+ --
Possui faixa livre de circulação, declividade, desníveis e materiais de revestimento dos
passeios?
PRINCÍPIO 7: TAMANHO E ESPAÇO PARA 7a. oferecer uma linha de visão clara dos elementos importantes para qualquer
APROXIMAÇÃO E USO usuário, na posição sentada ou em pé;
Oferecer tamanho e espaços adequados para 7b. tornar confortável o alcance de todos os componentes para qualquer usuário
aproximação, alcance, manipulação e uso, sentado ou em pé;
independentemente do tamanho, postura ou 7c. acomodar variações de altura para as mãos, assim como das possibilidades de sua
mobilidade do usuário. Ou seja, previsão de garra e aperto;
tamanho e espaço para o uso em diferentes 7d. oferecer espaço adequado para a utilização de dispositivos assistivos ou de
situações. atendimento pessoal;
As características de projeto de um edifício devem fornecer uma quantidade de espaço adequadamente dispostos a permitir que todos
possam usá-los (por exemplo, proporcionar espaço sob um lavatório do sanitário para permitir a utilização por usuários na posição sentada).
Além disso, o espaço deve ser ordenado para propiciar um percurso claro para todos os usuários (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todas as entradas/ saídas em cada andar deve-se verificar a relação ao seu Tamanho e
Espaço para Aproximação e Uso – GARANTIA DO ESPAÇO
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem uma linha
ACESSO B – Rodovia S
clara de visão para elementos
importantes para qualquer usuário ACESSO C – Avenida C
sentado ou em pé? ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
ACESSO A – Rodovia A
Todos os componentes são
ACESSO B – Rodovia B
confortáveis para alcance?
ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
196
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
++ +- -+ --
ACESSO A – Rodovia A
Os elementos fornecem um espaço
ACESSO B – Rodovia B
adequado para dispositivos auxiliares
de uso ou de assistência pessoal? ACESSO C – Avenida C
ACESSO D – Estacionamento Elevador e
escada fixa
ACESSO E – Estacionamento Escada rolante
ACESSO F – Acesso Principal
ACESSO G – Acesso Loja Âncora
ACESSO H – Praça Alimentação Expansão
ACESSO I – Acesso Boliche
ACESSO J – Acesso Praça Alimentação
ACESSO K – Acesso Shopping Casa
ACESSO L - Acesso estacionamento
hipermercado
ACESSO M – Acesso hipermercado
AVALIADOR(A):
_____________________________________________________________________________
DISCIPLINA:
_____________________________________________________________________________
197
198
APÊNDICE C
Formulário
Avaliação Heurística Modificada - Elemento 03
199
200
CENÁRIO DE TAREFAS
Usabilidade
Elemento 3: VERIFICANDO TODOS OS ELEMENTOS PICTÓRICOS DE Eficácia, eficiência e satisfação
Wayfinding WAYFINDING EM CADA ANDAR em um contexto de uso
Proporcionar reunião de informações e processo de específico
tomada de decisão que as pessoas utilizam para
movimentar-se e deslocar-se no espaço.
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
US PUPR PUD PUG
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves
++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
PRINCÍPIO 1: USO EQUITATIVO 1a fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idênticos sempre
O design é útil e comercializável a qualquer grupo que possível e equivalente quando não for possível;
de usuários com habilidades diversas, ou seja, 1b evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;
pode ser utilizado por pessoas com habilidades 1c disposições de segurança: a segurança e a privacidade devem ser igualmente
diversas, evitando segregação ou discriminação. disponíveis a todos os usuários;
1d desenvolver um design atraente para todos os usuários;
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais as pessoas possam usar o edifício deve ser o
mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação
devem ser equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que isolam ou estigmatizam
qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 21).
++ +- -+ --
Encontrar o seu destino através da utilização de todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal
e tátil, sistema de sinalização, mapas, informações gráficas e sistemas de marcação em cada andar
sobre o seu Uso Equitativo - IGUALDADE
Os elementos fornecem meios SINALIZAÇÃO EM PLACAS
igualitários de uso para todos os SINALIZAÇÃO EM PISO
usuários? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Os elementos oferecem segurança SINALIZAÇÃO EM PLACAS
igualmente disponível para todos os SINALIZAÇÃO EM PISO
usuários? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Os elementos possuem o design SINALIZAÇÃO EM PLACAS
atraente para todos os usuários? SINALIZAÇÃO EM PISO
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
O passeio público apresenta pisos táteis?
PRINCÍPIO 2: FLEXIBILIDADE DE USO
O projeto acomoda uma ampla variedade de 2a. fornecer escolha entre os diversos métodos de utilização;
preferências e habilidades individuais, ou seja, 2b. propiciar o acesso e uso por destros ou canhotos;
flexibilidade no uso para habilidades diversas 2c. facilitar o uso exato e preciso;
individuais 2d. oferecer adaptabilidade de acordo com o ritmo dos usuários;
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento do projeto (por exemplo, proporcionando uma
orientação de bancada visível a partir de qualquer posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus
equipamentos por destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter flexibilidade no uso
(DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
201
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Encontrar o seu destino através da utilização de todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal
e tátil, sistema de sinalização, mapas, informações gráficas e sistemas de marcação em cada andar
em relação à Flexibilidade de Uso - LIBERDADE
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem escolha de
SINALIZAÇÃO EM PISO
métodos de uso?
Cadeiras de rodas, andadores, MAPAS
bengalas, etc. INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos propiciam o acesso e o
SINALIZAÇÃO EM PISO
uso pelo destro ou canhoto?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Os elementos fornecem SINALIZAÇÃO EM PLACAS
adaptabilidade ao ritmo do usuário? SINALIZAÇÃO EM PISO
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
PRINCÍPIO 3: USO SIMPLES E INTUITIVO 3a. eliminar a complexidade desnecessária;
Uso do design deve ser de fácil entendimento, 3b. ser consistente com a intuição e as expectativas do usuário;
independente da experiência, conhecimento, 3c. acomodar uma ampla gama de habilidades de leitura e linguagem do usuário;
proficiência de linguística ou nível atual de 3d. organizar as informações de forma consistente e de acordo com a importância do
concentração dos usuários, ou seja, simplicidade objeto;
e intuitividade do uso. 3e. fornecer feedback eficaz e oportuno, durante e após a realização da tarefa.
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para todos os usuários (por exemplo, utilização nos
sanitários de lavatórios com torneiras com método de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de
utilização devem ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Encontrar o seu destino através da utilização de todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal
e tátil, sistema de sinalização, mapas, informações gráficas e sistemas de marcação em cada andar
em relação à seu Uso Simples e Intuitivo - SIMPLICIDADE
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos eliminam a
SINALIZAÇÃO EM PISO
complexidade desnecessária?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos são consistentes em
SINALIZAÇÃO EM PISO
relação às expectativas dos usuários
e intuição, independente da MAPAS
experiência, conhecimento ou INFORMAÇÕES GRÁFICAS
habilidades de linguagem? SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
SINALIZAÇÃO EM PISO
MAPAS
202
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
Os elementos organizam
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
informações consistentes relativas à
sua importância? SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem alerta eficaz
SINALIZAÇÃO EM PISO
e feedback durante e após a
conclusão da tarefa? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
++ +- -+ --
Possui distribuição organizada dos ambientes e de seus elementos?
Proporciona características particulares ao ambiente, inserindo identidade, função e uso
facilmente identificáveis?
PRINCÍPIO 4: INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 4a. utilizar diferentes formatos (pictórico, verbal e tátil) para apresentação de
O projeto deve comunicar de maneira eficaz a informações essenciais ao usuário;
informação necessária ao usuário, 4b. oferecer contraste adequado entre as informações essenciais e as secundárias;
independentemente das condições ambientais 4c. maximizar a legibilidade das informações essenciais.
ou das habilidades sensoriais destes, ou seja, 4d. diferenciar os elementos de maneira que possam ser descritos, ou seja, torná-lo
percepção fácil e eficiente da informação para o fácil para que sejam utilizados em instruções ou orientações;
uso. 4e. oferecer compatibilidade entre as variedades de técnicas ou dispositivos utilizados
por usuários com limitações sensoriais;
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica,
tátil, verbal) para garantir a efetiva comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As informações
fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente, distinguível de seu contexto e decifrável em todos
os seus modos de apresentação (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro de todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil,
sistema de sinalização, mapas, informações gráficas e sistema de marcação em cada andar em
relação à sua Informação Perceptível – FACILIDADE DE COMPREENSÃO
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos possuem uma
SINALIZAÇÃO EM PISO
comunicação eficaz e a informação
necessária? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos maximizam a
SINALIZAÇÃO EM PISO
legibilidade da informação essencial?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem
SINALIZAÇÃO EM PISO
compatibilidade com uma variedade
de técnicas e aparelhos utilizados por MAPAS
pessoas com limitações sensoriais? INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Possui configuração arquitetônica com suportes informativos (placas, sinais e letreiros)
com informação adicional gráfica, relação fundo figura, cor e tamanho satisfatório?
Possui informação adicional tátil?
Possui identificação da função do edifício e dos seus acessos por meio de tipologia
arquitetônica?
Possui informação pictórica para pessoas estrangeiras, iletradas ou com deficiência
cognitiva?
203
PRINCÍPIO 5: TOLERÂNCIA AO ERRO 5a. organizar os elementos para minimizar erros e riscos: elementos mais acessíveis
O projeto deve minimizar os riscos e as devem ser mais utilizados; elementos perigosos eliminados, isolados ou protegidos;
consequências adversas de ações acidentais ou 5b. fornecer avisos quanto aos perigos e erros;
não intencionais, ou seja, tolerância ao erro, 5c. fornecer recursos isentos de falhas;
minimizando efeitos indesejáveis pelo uso 5d. desencorajar ações inconsciente em tarefas que exigem vigilância ou maior
incorreto atenção;
O ideal é que o projeto do edifício elimine e isole as características de projeto que apresentem perigo ou demonstre ser inconveniente a
qualquer usuário. Quando as condições potencialmente perigosas são inevitáveis, os usuários devem receber avisos ao se aproximar de
áreas que apresentem riscos (por exemplo, fornecimento de avisos de proximidade em uma variedade de modos sensoriais do topo de uma
escada). O projeto do edifício deve também antecipar as ações acidentais ou não intencionais por qualquer usuário e minimizar as
inconveniências e/ou proteger o usuário do perigo (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro de todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil,
sistema de sinalização, mapas, informações gráficas e sistema de marcação em cada andar em
relação à sua Tolerância ao Erro - SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos minimizam os riscos e
SINALIZAÇÃO EM PISO
consequências adversas de ações
acidentais e não intencionais? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem recursos de
SINALIZAÇÃO EM PISO
segurança?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem avisos de
SINALIZAÇÃO EM PISO
perigos e usos incorretos?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
PRINCÍPIO 6: BAIXO ESFORÇO FÍSICO 6a. permitir que o usuário mantenha uma postura corporal neutra;
O projeto deve ser utilizado de forma eficiente, 6b. utilizar forças operativas razoáveis;
confortável e com o mínimo de fadiga, ou seja, 6c. minimizar ações repetitivas;
com o mínimo de esforço físico. 6d. minimizar esforço físico contínuos;
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física para usá-los (por exemplo, a substituição de uma
porta tradicional com maçaneta para uma porta com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de
força é exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra (por exemplo, fornecer um
acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil, sistema de sinalização,
mapas, informações gráficas e sistemas de marcação em cada andar em relação ao seu Baixo
Esforço Físico – POUCA FORÇA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos permitem manter uma
SINALIZAÇÃO EM PISO
posição corporal neutra?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
204
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem são utilizados
SINALIZAÇÃO EM PISO
com forças operacionais razoáveis?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos minimizam o esforço
SINALIZAÇÃO EM PISO
físico?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
++ +- -+ --
Possui cone visual – campo visual?
PRINCÍPIO 7: TAMANHO E ESPAÇO PARA 7a. oferecer uma linha de visão clara dos elementos importantes para qualquer
APROXIMAÇÃO E USO usuário, na posição sentada ou em pé;
Oferecer tamanho e espaços adequados para 7b. tornar confortável o alcance de todos os componentes para qualquer usuário
aproximação, alcance, manipulação e uso, sentado ou em pé;
independentemente do tamanho, postura ou 7c. acomodar variações de altura para as mãos, assim como das possibilidades de sua
mobilidade do usuário. Ou seja, previsão de garra e aperto;
tamanho e espaço para o uso em diferentes 7d. oferecer espaço adequado para a utilização de dispositivos assistivos ou de
situações. atendimento pessoal;
As características de projeto de um edifício devem fornecer uma quantidade de espaço adequadamente dispostos a permitir que todos
possam usá-los (por exemplo, proporcionar espaço sob um lavatório do sanitário para permitir a utilização por usuários na posição sentada).
Além disso, o espaço deve ser ordenado para propiciar um percurso claro para todos os usuários (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os elementos pictóricos de wayfinding, verbal e tátil, sistema de sinalização, mapas,
informações gráficas e sistemas de marcação em cada andar em relação ao seu Tamanho e Espaço
para Aproximação e Uso – GARANTIA DO ESPAÇO
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem uma linha
SINALIZAÇÃO EM PISO
clara de visão para elementos
importantes para qualquer usuário MAPAS
sentado ou em pé? INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Todos os componentes são
SINALIZAÇÃO EM PISO
confortáveis para alcance?
MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO EM PLACAS
Os elementos fornecem um espaço
SINALIZAÇÃO EM PISO
adequado para dispositivos auxiliares
de uso ou de assistência pessoal? MAPAS
INFORMAÇÕES GRÁFICAS
SISTEMA DE MARCAÇÃO DE CADA ANDAR
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Possui ausência de poluição visual e presença de informação acessível?
205
AVALIADOR(A):
_____________________________________________________________________________
DISCIPLINA:
_____________________________________________________________________________
206
APÊNDICE D
Formulário
Avaliação Heurística Modificada - Elemento 04
207
208
CENÁRIO DE TAREFAS
Usabilidade
Elemento 4: PERCORRENDO ÁREAS DE LOJAS, SERVIÇOS E PRAÇAS DE Eficácia, eficiência e satisfação
Obtenção de ALIMENTAÇÃO em um contexto de uso
Produtos e específico
Proporcionar espaços de qualidade que possibilitam o
Serviços
deslocamento no espaço, orientação e uso.
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
US PUPR PUD PUG
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves
++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
PRINCÍPIO 1: USO EQUITATIVO 1a fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idênticos sempre
O design é útil e comercializável a qualquer grupo que possível e equivalente quando não for possível;
de usuários com habilidades diversas, ou seja, 1b evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;
pode ser utilizado por pessoas com habilidades 1c disposições de segurança: a segurança e a privacidade devem ser igualmente
diversas, evitando segregação ou discriminação. disponíveis a todos os usuários;
1d desenvolver um design atraente para todos os usuários;
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais as pessoas possam usar o edifício deve ser o
mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação
devem ser equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que isolam ou estigmatizam
qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 21).
++ +- -+ --
Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação ao seu Uso Equitativo -
IGUALDADE
Os elementos fornecem meios ÁREAS LOJAS
igualitários de uso para todos os PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
usuários? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Os elementos oferecem segurança ÁREAS LOJAS
igualmente disponível para todos os PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
usuários? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Os elementos possuem o design ÁREAS LOJAS
atraente para todos os usuários? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
PRINCÍPIO 2: FLEXIBILIDADE DE USO 2a. fornecer escolha entre os diversos métodos de utilização;
O projeto acomoda uma ampla variedade de 2b. propiciar o acesso e uso por destros ou canhotos;
preferências e habilidades individuais, ou seja, 2c. facilitar o uso exato e preciso;
flexibilidade no uso para habilidades diversas 2d. oferecer adaptabilidade de acordo com o ritmo dos usuários;
individuais
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento do projeto (por exemplo, proporcionando uma
orientação de bancada visível a partir de qualquer posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus
equipamentos por destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter flexibilidade no uso
(DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
209
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação à sua Flexibilidade de Uso -
LIBERDADE
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem escolha de
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
métodos de uso?
Cadeiras de rodas, andadores, PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
bengalas, etc. CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos propiciam o acesso e o
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
uso pelo destro ou canhoto?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Os elementos fornecem ÁREAS LOJAS
adaptabilidade ao ritmo do usuário? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
PRINCÍPIO 3: USO SIMPLES E INTUITIVO 3a. eliminar a complexidade desnecessária;
Uso do design deve ser de fácil entendimento, 3b. ser consistente com a intuição e as expectativas do usuário;
independente da experiência, conhecimento, 3c. acomodar uma ampla gama de habilidades de leitura e linguagem do usuário;
proficiência de linguística ou nível atual de 3d. organizar as informações de forma consistente e de acordo com a importância do
concentração dos usuários, ou seja, simplicidade objeto;
e intuitividade do uso. 3e. fornecer feedback eficaz e oportuno, durante e após a realização da tarefa.
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para todos os usuários (por exemplo, utilização nos
sanitários de lavatórios com torneiras com método de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de
utilização devem ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação à seu Uso Simples e Intuitivo -
SIMPLICIDADE
ÁREAS LOJAS
Os elementos eliminam a
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
complexidade desnecessária?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos são consistentes em
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
relação às expectativas dos usuários
e intuição, independente da PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
experiência, conhecimento ou CINEMA
habilidades de linguagem? BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos organizam
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
informações consistentes relativas à
sua importância? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
210
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem alerta eficaz
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
e feedback durante e após a
conclusão da tarefa? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
++ +- -+ --
Apresenta distribuição organizada dos ambientes e de seus elementos?
Proporciona contraste adequado entre a informação essencial e condições de fundo?
PRINCÍPIO 4: INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 4a. utilizar diferentes formatos (pictórico, verbal e tátil) para apresentação de
O projeto deve comunicar de maneira eficaz a informações essenciais ao usuário;
informação necessária ao usuário, 4b. oferecer contraste adequado entre as informações essenciais e as secundárias;
independentemente das condições ambientais 4c. maximizar a legibilidade das informações essenciais.
ou das habilidades sensoriais destes, ou seja, 4d. diferenciar os elementos de maneira que possam ser descritos, ou seja, torná-lo
percepção fácil e eficiente da informação para o fácil para que sejam utilizados em instruções ou orientações;
uso. 4e. oferecer compatibilidade entre as variedades de técnicas ou dispositivos utilizados
por usuários com limitações sensoriais;
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica,
tátil, verbal) para garantir a efetiva comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As informações
fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente, distinguível de seu contexto e decifrável em todos
os seus modos de apresentação (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro das áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação à sua
Informação Perceptível – FACILIDADE DE COMPREENSÃO
ÁREAS LOJAS
Os elementos possuem uma
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
comunicação eficaz e a informação
necessária? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos maximizam a
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
legibilidade da informação essencial?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
compatibilidade com uma variedade
de técnicas e aparelhos utilizados por PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
pessoas com limitações sensoriais? CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Possui identificação do balcão de informações, desde a porta de acesso, espaços e
sistemas de conexão e os equipamentos/ suportes informativos?
Existência de dispositivos de tecnologia assistiva (videofones, telefone com amplificador
de sinal, telefone TDD, computadores, entre outros).
PRINCÍPIO 5: TOLERÂNCIA AO ERRO 5a. organizar os elementos para minimizar erros e riscos: elementos mais acessíveis
O projeto deve minimizar os riscos e as devem ser mais utilizados; elementos perigosos eliminados, isolados ou protegidos;
consequências adversas de ações acidentais ou 5b. fornecer avisos quanto aos perigos e erros;
não intencionais, ou seja, tolerância ao erro, 5c. fornecer recursos isentos de falhas;
minimizando efeitos indesejáveis pelo uso 5d. desencorajar ações inconsciente em tarefas que exigem vigilância ou maior
incorreto atenção;
211
O ideal é que o projeto do edifício elimine e isole as características de projeto que apresentem perigo ou demonstre ser inconveniente a
qualquer usuário. Quando as condições potencialmente perigosas são inevitáveis, os usuários devem receber avisos ao se aproximar de
áreas que apresentem riscos (por exemplo, fornecimento de avisos de proximidade em uma variedade de modos sensoriais do topo de uma
escada). O projeto do edifício deve também antecipar as ações acidentais ou não intencionais por qualquer usuário e minimizar as
inconveniências e/ou proteger o usuário do perigo (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro das áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação à sua
Tolerância ao Erro - SEGURANÇA
ÁREAS LOJAS
Os elementos minimizam os riscos e
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
consequências adversas de ações
acidentais e não intencionais? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem recursos de
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
segurança?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem avisos de
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
perigos e usos incorretos?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Possui destaque do mobiliário e os suportes informativos obtidos por meio de sua
disposição e pelo contraste de cor entre estes elementos e pisos/paredes aliado a uma
boa iluminação?
Possui dispositivos de segurança, como o sistema de alarme de incêndio, que apresentam
simultaneamente avisos luminosos e sonoros?
PRINCÍPIO 6: BAIXO ESFORÇO FÍSICO 6a. permitir que o usuário mantenha uma postura corporal neutra;
O projeto deve ser utilizado de forma eficiente, 6b. utilizar forças operativas razoáveis;
confortável e com o mínimo de fadiga, ou seja, 6c. minimizar ações repetitivas;
com o mínimo de esforço físico. 6d. minimizar esforço físico contínuos;
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física para usá-los (por exemplo, a substituição de uma
porta tradicional com maçaneta para uma porta com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de
força é exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra (por exemplo, fornecer um
acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação ao seu Baixo Esforço Físico –
POUCA FORÇA
ÁREAS LOJAS
Os elementos permitem manter uma
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
posição corporal neutra?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
212
++ +- -+ --
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem são utilizados
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
com forças operacionais razoáveis?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos minimizam o esforço
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
físico?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
++ +- -+ --
Os balcões de atendimento ou os guichês são abertos (não devem ser fechados),
possibilitando a comunicação eficiente?
PRINCÍPIO 7: TAMANHO E ESPAÇO PARA 7a. oferecer uma linha de visão clara dos elementos importantes para qualquer
APROXIMAÇÃO E USO usuário, na posição sentada ou em pé;
Oferecer tamanho e espaços adequados para 7b. tornar confortável o alcance de todos os componentes para qualquer usuário
aproximação, alcance, manipulação e uso, sentado ou em pé;
independentemente do tamanho, postura ou 7c. acomodar variações de altura para as mãos, assim como das possibilidades de sua
mobilidade do usuário. Ou seja, previsão de garra e aperto;
tamanho e espaço para o uso em diferentes 7d. oferecer espaço adequado para a utilização de dispositivos assistivos ou de
situações. atendimento pessoal;
As características de projeto de um edifício devem fornecer uma quantidade de espaço adequadamente dispostos a permitir que todos
possam usá-los (por exemplo, proporcionar espaço sob um lavatório do sanitário para permitir a utilização por usuários na posição sentada).
Além disso, o espaço deve ser ordenado para propiciar um percurso claro para todos os usuários (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Percorrer áreas de lojas, serviços e praças de alimentação em relação ao seu TAMANHO E ESPAÇO
PARA APROXIMAÇÃO E USO
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem uma linha
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
clara de visão para elementos
importantes para qualquer usuário PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
sentado ou em pé? CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Todos os componentes são
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
confortáveis para alcance?
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
ÁREAS LOJAS
Os elementos fornecem um espaço
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
adequado para dispositivos auxiliares
de uso ou de assistência pessoal? PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO ÁREA EXPANSÃO
CINEMA
BOLICHE
PARQUE DE DIVERSÕES
Balcão permite aproximação frontal para cadeira de rodas e seu uso por pessoas com
diferentes estaturas?
Suportes informativos, ou outros equipamentos como telefones e bebedouros,
consideram as diferentes estaturas dos usuários, permitindo também a aproximação de
cadeira de rodas?
Possibilita o atendimento e a espera com conforto e segurança, prevendo as diferentes
necessidades dos usuários?
213
++ +- -+ --
Possui áreas de descanso acessíveis e confortáveis?
Possui áreas para alimentação com circulações amplas e aproximação?
AVALIADOR(A):
_____________________________________________________________________________
DISCIPLINA:
_____________________________________________________________________________
214
APÊNDICE E
Formulário
Avaliação Heurística Modificada - Elemento 05
215
216
CENÁRIO DE TAREFAS
Usabilidade
Elemento 5: PERCORRENDO SANITÁRIOS, TELEFONES PÚBLICOS E Eficácia, eficiência e satisfação
Serviços Públicos ÁREAS DE DESCANSO em um contexto de uso
Proporcionar espaços de qualidade que possibilitam o específico
deslocamento e uso.
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
US PUPR PUD PUG
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves
++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
PRINCÍPIO 1: USO EQUITATIVO 1a fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idênticos sempre
O design é útil e comercializável a qualquer grupo que possível e equivalente quando não for possível;
de usuários com habilidades diversas, ou seja, 1b evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;
pode ser utilizado por pessoas com habilidades 1c disposições de segurança: a segurança e a privacidade devem ser igualmente
diversas, evitando segregação ou discriminação. disponíveis a todos os usuários;
1d desenvolver um design atraente para todos os usuários;
O projeto do edifício deve torná-lo igualmente utilizável por todos, e os meios pelos quais as pessoas possam usar o edifício deve ser o
mesmo (por exemplo, fornecendo um acesso de entrada ao edifício que seja eficiente para todos). Os vários meios fornecidos na edificação
devem ser equivalentes em termos de privacidade e segurança. A edificação nunca deve empregar meios que isolam ou estigmatizam
qualquer grupo de usuários ou privilegie um grupo sobre outro (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 21).
++ +- -+ --
Utilizando todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em relação ao seu Uso
Equitativo - IGUALDADE
Os elementos fornecem meios SANITÁRIOS
igualitários de uso para todos os SANITÁRIOS EXPANSÃO
usuários? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Os elementos oferecem segurança SANITÁRIOS
igualmente disponível para todos os SANITÁRIOS EXPANSÃO
usuários? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Os elementos possuem o design SANITÁRIOS
atraente para todos os usuários? SANITÁRIOS EXPANSÃO
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Apresenta distribuição organizada dos ambientes e de seus elementos?
PRINCÍPIO 2: FLEXIBILIDADE DE USO 2a. fornecer escolha entre os diversos métodos de utilização;
O projeto acomoda uma ampla variedade de 2b. propiciar o acesso e uso por destros ou canhotos;
preferências e habilidades individuais, ou seja, 2c. facilitar o uso exato e preciso;
flexibilidade no uso para habilidades diversas 2d. oferecer adaptabilidade de acordo com o ritmo dos usuários;
individuais
O projeto do edifício deve permitir que as pessoas utilizem recursos para o entendimento do projeto (por exemplo, proporcionando uma
orientação de bancada visível a partir de qualquer posição, sentado ou de pé). O ambiente deve acomodar a utilização de seus
equipamentos por destros e canhotos, e ser adaptável ao ritmo individual do usuário. O projeto do edifício deve ter flexibilidade no uso
(DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
217
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em relação à sua Flexibilidade
de Uso - LIBERDADE
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem escolha de
SANITÁRIOS EXPANSÃO
métodos de uso?
Cadeiras de rodas, andadores, ESPAÇO FAMÍLIA
bengalas, etc. TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos propiciam o acesso e o
SANITÁRIOS EXPANSÃO
uso pelo destro ou canhoto?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Os elementos fornecem SANITÁRIOS
adaptabilidade ao ritmo do usuário? SANITÁRIOS EXPANSÃO
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
PRINCÍPIO 3: USO SIMPLES E INTUITIVO 3a. eliminar a complexidade desnecessária;
Uso do design deve ser de fácil entendimento, 3b. ser consistente com a intuição e as expectativas do usuário;
independente da experiência, conhecimento, 3c. acomodar uma ampla gama de habilidades de leitura e linguagem do usuário;
proficiência de linguística ou nível atual de 3d. organizar as informações de forma consistente e de acordo com a importância do
concentração dos usuários, ou seja, simplicidade objeto;
e intuitividade do uso. 3e. fornecer feedback eficaz e oportuno, durante e após a realização da tarefa.
O edifício deve tornar mais fácil o entendimento do uso de cada recurso de design para todos os usuários (por exemplo, utilização nos
sanitários de lavatórios com torneiras com método de operação prontamente aparente e relativamente fácil). Além disso, os meios de
utilização devem ser intuitivos para que possam ser utilizado de forma espontânea (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 22).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em relação à seu Uso Simples
e Intuitivo - SIMPLICIDADE
SANITÁRIOS
Os elementos eliminam a
SANITÁRIOS EXPANSÃO
complexidade desnecessária?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos são consistentes em
SANITÁRIOS EXPANSÃO
relação às expectativas dos usuários
e intuição, independente da ESPAÇO FAMÍLIA
experiência, conhecimento ou TELEFONES PÚBLICOS
habilidades de linguagem? ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos organizam
SANITÁRIOS EXPANSÃO
informações consistentes relativas à
sua importância? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
218
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
++ +- -+ --
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem alerta eficaz
SANITÁRIOS EXPANSÃO
e feedback durante e após a
conclusão da tarefa? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Os sanitários apresentam contraste de cor entre piso e parede e entre equipamentos e
parede, facilitando sua visualização?
PRINCÍPIO 4: INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 4a. utilizar diferentes formatos (pictórico, verbal e tátil) para apresentação de
O projeto deve comunicar de maneira eficaz a informações essenciais ao usuário;
informação necessária ao usuário, 4b. oferecer contraste adequado entre as informações essenciais e as secundárias;
independentemente das condições ambientais 4c. maximizar a legibilidade das informações essenciais.
ou das habilidades sensoriais destes, ou seja, 4d. diferenciar os elementos de maneira que possam ser descritos, ou seja, torná-lo
percepção fácil e eficiente da informação para o fácil para que sejam utilizados em instruções ou orientações;
uso. 4e. oferecer compatibilidade entre as variedades de técnicas ou dispositivos utilizados
por usuários com limitações sensoriais;
O edifício deve fornecer todas informações essenciais aos usuários utilizando uma variedade de formatos (por exemplo, escrita, simbólica,
tátil, verbal) para garantir a efetiva comunicação com todos os usuários, independentemente de suas habilidades sensoriais. As informações
fornecidas devem ser apresentadas com contraste suficiente às condições do ambiente, distinguível de seu contexto e decifrável em todos
os seus modos de apresentação (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro de todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em
relação à sua Informação Perceptível – FACILIDADE DE COMPREENSÃO.
SANITÁRIOS
Os elementos possuem uma
SANITÁRIOS EXPANSÃO
comunicação eficaz e a informação
necessária? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos maximizam a
SANITÁRIOS EXPANSÃO
legibilidade da informação essencial?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem
SANITÁRIOS EXPANSÃO
compatibilidade com uma variedade
de técnicas e aparelhos utilizados por ESPAÇO FAMÍLIA
pessoas com limitações sensoriais? TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Apresentam identificação da localização e do tipo de sanitário (feminino, masculino,
familiar, infantil, adaptado)?
Apresentam informação em mais de uma opção de linguagem (tátil, pictórica, Braille)?
PRINCÍPIO 5: TOLERÂNCIA AO ERRO 5a. organizar os elementos para minimizar erros e riscos: elementos mais acessíveis
O projeto deve minimizar os riscos e as devem ser mais utilizados; elementos perigosos eliminados, isolados ou protegidos;
consequências adversas de ações acidentais ou 5b. fornecer avisos quanto aos perigos e erros;
não intencionais, ou seja, tolerância ao erro, 5c. fornecer recursos isentos de falhas;
minimizando efeitos indesejáveis pelo uso 5d. desencorajar ações inconsciente em tarefas que exigem vigilância ou maior
incorreto atenção;
O ideal é que o projeto do edifício elimine e isole as características de projeto que apresentem perigo ou demonstre ser inconveniente a
qualquer usuário. Quando as condições potencialmente perigosas são inevitáveis, os usuários devem receber avisos ao se aproximar de
áreas que apresentem riscos (por exemplo, fornecimento de avisos de proximidade em uma variedade de modos sensoriais do topo de uma
219
escada). O projeto do edifício deve também antecipar as ações acidentais ou não intencionais por qualquer usuário e minimizar as
inconveniências e/ou proteger o usuário do perigo (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 23).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Analisando o uso adequado das características de design tátil, sonoro e visuais, tais como, materiais,
iluminação e mobiliário, dentro todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em
relação à sua Tolerância ao Erro - SEGURANÇA
SANITÁRIOS
Os elementos minimizam os riscos e
SANITÁRIOS EXPANSÃO
consequências adversas de ações
acidentais e não intencionais? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem recursos de
SANITÁRIOS EXPANSÃO
segurança?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem avisos de
SANITÁRIOS EXPANSÃO
perigos e usos incorretos?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
PRINCÍPIO 6: BAIXO ESFORÇO FÍSICO 6a. permitir que o usuário mantenha uma postura corporal neutra;
O projeto deve ser utilizado de forma eficiente, 6b. utilizar forças operativas razoáveis;
confortável e com o mínimo de fadiga, ou seja, 6c. minimizar ações repetitivas;
com o mínimo de esforço físico. 6d. minimizar esforço físico contínuos;
O projeto do edifício deve empregar recursos que exijam pouca ou nenhuma força física para usá-los (por exemplo, a substituição de uma
porta tradicional com maçaneta para uma porta com um puxador que não necessite de forças operativas complexas). Se um baixo nível de
força é exigido, qualquer usuário deve ser capaz de ativar o recurso e manter uma postura corporal neutra (por exemplo, fornecer um
acesso com superfície lisa e inclinação mínima ao longo do percurso de entrada) (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em relação ao seu Baixo
Esforço Físico – POUCA FORÇA
SANITÁRIOS
Os elementos permitem manter uma
SANITÁRIOS EXPANSÃO
posição corporal neutra?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem são utilizados
SANITÁRIOS EXPANSÃO
com forças operacionais razoáveis?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
220
++ +- -+ --
SANITÁRIOS
Os elementos minimizam o esforço
SANITÁRIOS EXPANSÃO
físico?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
Apresentam vãos livres para passagem de pessoas com cadeiras de rodas, andadores,
muletas e bengalas?
PRINCÍPIO 7: TAMANHO E ESPAÇO PARA 7a. oferecer uma linha de visão clara dos elementos importantes para qualquer
APROXIMAÇÃO E USO usuário, na posição sentada ou em pé;
Oferecer tamanho e espaços adequados para 7b. tornar confortável o alcance de todos os componentes para qualquer usuário
aproximação, alcance, manipulação e uso, sentado ou em pé;
independentemente do tamanho, postura ou 7c. acomodar variações de altura para as mãos, assim como das possibilidades de sua
mobilidade do usuário. Ou seja, previsão de garra e aperto;
tamanho e espaço para o uso em diferentes 7d. oferecer espaço adequado para a utilização de dispositivos assistivos ou de
situações. atendimento pessoal;
As características de projeto de um edifício devem fornecer uma quantidade de espaço adequadamente dispostos a permitir que todos
possam usá-los (por exemplo, proporcionar espaço sob um lavatório do sanitário para permitir a utilização por usuários na posição sentada).
Além disso, o espaço deve ser ordenado para propiciar um percurso claro para todos os usuários (DANFORD; TAUKE, 2001. p. 24).
++ +- -+ -- CLASSIFICAÇÃO
Usabilidade Permite o Uso com Permite o Uso com Problemas de
Satisfatória (US) Pequenas Restrições Dificuldade (PUD) Usabilidade Graves ++ +- -+ --
(PUPR) (PUG)
Utilizando todos os sanitários, telefones públicos e áreas de descanso em relação ao seu tamanho e
espaço para aproximação e uso - GARANTIA DO ESPAÇO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem uma linha
SANITÁRIOS EXPANSÃO
clara de visão para elementos
importantes para qualquer usuário ESPAÇO FAMÍLIA
sentado ou em pé? TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Todos os componentes são
SANITÁRIOS EXPANSÃO
confortáveis para alcance?
ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
SANITÁRIOS
Os elementos fornecem um espaço
SANITÁRIOS EXPANSÃO
adequado para dispositivos auxiliares
de uso ou de assistência pessoal? ESPAÇO FAMÍLIA
TELEFONES PÚBLICOS
ÁREA DE DESCANSO
ÁREA DESCANSO EXPANSÃO
O deslocamento dos usuários nas diferentes áreas de uso dos sanitários (lavatórios,
papeleiras, saboneteiras, etc.), apresentam percurso livre de barreiras?
O desenho e a localização de todos os equipamentos e acessórios propiciam espaço
para aproximação e realização de atividades com conforto e segurança?
AVALIADOR(A):
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DISCIPLINA:
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