Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
CURITIBA - PR
2014
ÉDER WILLIAN GREAFF
CURITIBA - PR
2014
Aos cidadãos de bem, que transformam, no dia-a-dia, a sociedade brasileira,
praticando a ética, a cidadania e a igualdade.
AGRADECIMENTOS
This work aims the study and investigation of geometric characteristics of the
segment situated in the State of Paraná, between the km 35 and km 32 of the federal
highway “BR-116”, toward São Paulo, knowledge as “Curva da Cigana”. Also, this
work will identify the critical locations of the segment and compares their geometric
characteristics with existing design criteria of the traffic agency.
For this, an overview about the traffic safety in Brazilian highways will be traced,
highlighting the important role of road safety in geometric design. Finally, this work
proposes geometric alternatives that can minimize or even eliminate the accidents,
improving the safety conditions of the road segment in question.
Keywords: Curva da Cigana; Critical Segment of Highway; Road Traffic Safety; Geometric Analysis;
Accidents.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 17
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 18
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 19
1.3 ESCOPO DO TRABALHO ............................................................................ 19
2 CAPÍTULO DE FUNDAMENTOS ................................................................. 21
2.1 O PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS .............................................. 21
2.1.1 DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS DO PROJETO GEOMÉTRICO ................. 27
2.1.2 CÁLCULO DOS ELEMENTOS DO PROJETO GEOMÉTRICO ................... 29
3 REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................ 33
3.1 OS BENEFÍCIOS DAS RODOVIAS.............................................................. 33
3.2 O MODAL RODOVIÁRIO BRASILEIRO NO CENÁRIO MUNDIAL .............. 34
3.3 AS RODOVIAS BRASILEIRAS .................................................................... 38
3.3.1 A BR-116 ...................................................................................................... 44
3.4 SEGURANÇA NAS RODOVIAS DO BRASIL ............................................... 50
3.5 OS CUSTOS DAS MORTES NO TRÂNSITO .............................................. 53
3.6 FATORES GEOMÉTRICOS QUE AFETAM A SEGURANÇA DA VIA ......... 56
4 METODOLOGIA ........................................................................................... 69
4.1 DEFINIÇÃO DE TRECHO ............................................................................ 69
4.2 AQUISIÇÃO DE DADOS DO TRECHO........................................................ 74
4.2.1 CONSULTA AOS PROJETOS DO SEGMENTO.......................................... 74
4.2.2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO ............................................ 75
4.2.3 VISITA AO TRECHO .................................................................................... 75
4.3 PROCESSAMENTO DOS DADOS .............................................................. 82
4.3.1 TRÁFEGO ATUAL ........................................................................................ 82
4.3.2 VEÍCULO DE PROJETO .............................................................................. 86
4.3.3 SUPERLARGURA DE NORMA E PRATICADA ........................................... 87
4.3.4 CLASSE DA RODOVIA ................................................................................ 87
4.3.5 DIAGRAMA DE CONDIÇÕES DE ACIDENTES........................................... 88
4.3.6 DIAGNÓSTICOS PRELIMINARES............................................................... 88
4.3.7 ESTUDO PRÉVIO DE ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO .............................. 90
4.4 PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS ............................................................ 90
5 RESULTADOS ............................................................................................. 91
5.1 DEFINIÇÃO DE TRECHO ............................................................................ 91
5.2 AQUISIÇÃO DE DADOS DO TRECHO........................................................ 94
5.2.1 CONSULTA AOS PROJETOS DO SEGMENTO.......................................... 94
5.2.2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO ............................................ 94
5.2.3 VISITA AO TRECHO .................................................................................... 95
5.3 PROCESSAMENTO DOS DADOS ............................................................ 104
5.3.1 TRÁFEGO ATUAL ...................................................................................... 104
5.3.2 VEÍCULO DE PROJETO ............................................................................ 108
5.3.3 SUPERLARGURA DE NORMA E PRATICADA. ........................................ 108
5.3.4 CLASSE DA RODOVIA .............................................................................. 109
5.3.5 DIAGRAMA DE CONDIÇÕES DOS ACIDENTES ...................................... 109
5.3.6 DIAGNÓSTICOS PRELIMINARES............................................................. 122
5.3.7 ESTUDO PRÉVIO DE ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO ............................ 125
5.4 PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS .......................................................... 126
6 CONCLUSÃO ............................................................................................. 131
7 TRABALHOS FUTUROS ............................................................................ 134
8 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 135
ANEXO A: DOCUMENTOS DE CONSULTA .......................................................... 143
ANEXO B: PLANILHAS DE CÁLCULOS ................................................................ 144
ANEXO C: PROJETOS ........................................................................................... 145
17
1 INTRODUÇÃO
Ao longo deste estudo foram coletados dados reais da via e dos acidentes,
pesquisando em projetos de organismos oficiais do governo brasileiro, da
concessionária da rodovia e de pesquisas próprias realizadas em campo.
Um croqui esquemático e sem escala do trecho em estudo é apresentado
Figura 1, a seguir, com o objetivo de manter o leitor localizado na leitura deste
trabalho.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2 CAPÍTULO DE FUNDAMENTOS
25
26
0,0214 × 𝑉³ (3)
𝑙𝑐 =
𝑅𝐶
Onde:
lc = comprimento da curva de transição (m);
V = velocidade diretriz (km/h);
R = raio de curvatura (m);
C = taxa de variação da aceleração radial (m/s²), fixada pela Equação (4)
Raio (m) 450 800 1.250 1.800 2.450 3.200 4.050 5.000
3 REVISÃO DA LITERATURA
possui a quinta ou sexta maior frota mundial, incluindo apenas carros, ônibus e
veículos de carga ou frete e excluindo do Brasil uma frota estimada em mais de 22
milhões de veículos no ano de 2013, segundo dados do Departamento Nacional de
Trânsito (DENATRAN). A variação se desenvolve pois o parâmetro da densidade de
carros/habitantes multiplicado pelo número de habitantes do país fornece valores
diferentes da frota informada pelo próprio órgão, possivelmente devido aos dados
terem frequência de atualização destoantes.
A divergência de sua frota em relação ao contexto internacional continua
quando a Organisation Internationale des Constructeurs d’Automobiles (OICA)
(2011), declara que o Brasil possui a oitava maior frota mundial em uso, com 37,2
milhões de veículos, com dados obtidos dos fabricantes locais, não sendo, portanto,
dados oficiais. O mesmo para a Ward’s Automotive Reports (Revista Automotiva
Ward’s), mas colocando o país na nona posição mundial.
Por fim, de acordo com dados oficiais do ano de 2011 da Organização
Mundial de Saúde (OMS) - que levam em conta os números de todos os veículos
registrados, obtidos nos órgãos nacionais de trânsito de cada país do globo,
unificando o método de obtenção dos dados e dando melhor uniformidade e
confiança por meio de regressões -, o Brasil encontra-se com a sexta maior frota
mundial, de aproximadamente 65 milhões de veículos, atrás de Estados Unidos,
China, Índia, Japão e Indonésia (Figura 6)Figura 5.
Dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) em dezembro
de 2013, revelaram existir 81.089.666 veículos regulamentados, levando a crer que
a OMS seja a fonte mais segura para a comparação, pois seus dados são obtidos
com os governos locais e os que mais se aproximam dos dados do DENATRAN.
A Figura 5 evidencia essa divergência. Por exemplo: segundo a OMS
(coluna azul clara), a Itália possui a sétima maior frota de veículos, enquanto que,
segundo o WBG, ou não aparece entre as dez maiores frotas ou está em sexta.
FIGURA 5 - COMPARATIVO INTERNACIONAL DO TAMANHO DA FROTA, POR DIVERSAS FONTES
FONTE: O AUTOR (2014)
37
38
40
FIGURA 8 – EXEMPLO DE INVENTÁRIO (CONTINUAÇÃO)
FONTE: (OGLESBY E HEWES, 1964, P. 25)
41
42
Dos aspectos abordados pela pesquisa, o fator mais crítico das rodovias
brasileiras é a geometria da via (FIGURA 10), onde somente pouco mais de 20%
das vias percorridas se encontraram em condições satisfatórias – ou seja,
classificadas em ótimas ou boas segundo a geometria.
3.3.1 A BR-116
Em 2013 o trecho São Paulo (SP) - Curitiba (PR), que está compreendido o
presente estudo, foi considerado como o 26º melhor do país, com classificação geral
“Boa”, conforme pesquisa CNT (2013). Possui ainda, no subtrecho SP/PR-Curitiba
46
extensão de 89 km, teve implantação iniciada, com finalização em 1961. Até então,
a principal ligação entre as capitais paranaense e paulista era pela BR-476,
conhecida como Estrada da Ribeira, que não era pavimentada (DNER, 1986). O
subtrecho atualmente tem como marco quilométrico inicial (km 0) a cabeceira norte
da ponte sobre o Rio Pardinho (PR), aumentando em direção a Curitiba (DNIT,
2011).
A responsável pela construção do subtrecho em questão foi a Cia.
Metropolitana de Construções e Construtora Andrade Gutierrez. O tráfego de
veículos (Tabela 6) coloca o subtrecho - já na década de 1980 - na classe I de
projeto, possuindo valores críticos, por possuir rampas com inclinação de até 8,5% e
curvas de raio menor que 101m (DNER, 1986).
TABELA 6 – VMDT NA DÉCADA DE 1980
CAMINHÕES E
CAMINHÕES E REBOQUES E
CARROS DE ÔNIBUS
ANO ÔNIBUS LONGOS SEMI-REBOQUES TOTAL
PASSEIO (CP) CONVENCIONAIS
(O) (SR)
(CO)
Brasil 22
China 20
Rússia 19
Índia 19
Indonésia 18
México 15
Estados Unidos 11
França 6
Alemanha 5
Suécia 3
FONTE: (OMS, 2010, apud DESTATIS, 2010)
CRESCIMENTO EM
FROTA ANUAL NOVOS VEÍCULOS NO
ANO RELAÇÃO AO ANO
ACUMULADA ANO
ANTERIOR
1.000𝑚 < 𝑅2 𝑅1
⁄𝑅 < 2,0
2
L≳4×V (7)
Onde:
L é o comprimento da tangente intermediária, em metros;
V é a velocidade diretriz do trecho da via (km/h);
E o tempo é expresso pela multiplicação do valor quatro pela velocidade,
dado que 15 segundos de percurso corresponde a quatro vezes a velocidade de
percurso, em quilômetros por hora. Embora essa configuração seja possível,
apresenta aspecto antiestético (Figura 20).
61
FIGURA 32 – SALTO
FONTE: (LEE, 2002)
66
4 METODOLOGIA
ajuste dos marcos quilométricos anteriores com os atuais. Com isso, houve a
reprodução dos elementos geométricos em programa computacional AutoCAD Civil
3D®, permitindo obter os valores do parâmetro K para curvas verticais, pois o
projeto não os apresentava. O projeto original com marcações e comentários e o
projeto reproduzido encontram-se no Anexo C deste trabalho.
Para o projeto reproduzido realizou-se a concordância de estaqueamento. O
estaqueamento e a quilometragem do projeto de restauração da rodovia, datado de
1972, possui sentido contrário ao atual, provocando confusão na leitura e
interpretação dos dados, como sentido da rampa, direção e até mesmo para
entender as pranchas do projeto. Essa confusão foi eliminada ao representar o eixo
e perfil da rodovia no mesmo local, mas com sentido de estaqueamento condizente
com a situação atual da via. O perfil do terreno gerado pelo software e o perfil do
terreno original foram mantidos, como forma de comparação.
CS
Curva 01
TS
ST
Curva 03
“Curva da Cigana”
TS
ST
CS
Curva 02
Curva 04 SC
Curva 05
Figura 41. A equipe foi composta do graduando, autor do trabalho, e seu familiar,
citado nos agradecimentos, revezando ou auxiliando nas tarefas.
Veículo
𝑉. 𝐷. 1 (9)
𝑉𝑀𝐷𝑠 = ×
0,135 7
85
dividido pelo Volume Médio Diário Anual desse mesmo ano e, após a soma, dividido
pelo número n de observações anuais, conforme Equação (10):
𝑛
𝑉𝑀𝐷𝑚 𝑀Ê𝑆/ 𝑛 1
𝐶𝐶𝐴 = (∑ )× (10)
𝑉𝑀𝐷𝑎 𝑛 𝑛
1
𝑆 = 𝑆𝑝 + 𝐿𝑎 − 𝑑 (13)
Onde:
S = Superlargura efetiva da pista (m);
Sp = superlargura da pista de rolamento (padronizada para esse projeto em
0,30 metros por faixa de rolamento);
La = Largura medida em campo do bordo da pista até o obstáculo (m);
d = distância mínima, de norma, do obstáculo ao bordo da pista (m), adotada
em 50cm, conforme Tabela 2.
O uso do valor do acostamento é citado pelo Manual de Projeto Geométrico,
do DNER, portanto foi considerado.
Para o valor de norma, se optou por consultar a tabela presente na página
80 do Manual, que padroniza e arredonda os valores de superlargura, utilizando
veículo de projeto SR conforme composição de tráfego apresentada em campo e
velocidade diretriz de 60 km/h, com seu respectivo raio de curva.
Esses procedimentos foram realizados apenas para os trechos considerados
críticos (curva 02, 03 e 04).
Uma vez que a rodovia já existe, sua classe foi estabelecida de forma
inversa ao que se costuma fazer ao projetar: a partir dos parâmetros medidos no
projeto e em campo consultou-se o Manual de Projeto Geométrico, realizando o
julgamento entre parâmetros mínimos e máximos e considerando ressalvas e
explanações. Considerou-se o trecho de forma total, indivisível, conforme
recomendações de norma.
88
5 RESULTADOS
para seu tráfego atual, estimando em aproximadamente 8.678 veículos por dia,
conforme Capítulo “5.3.1 – Tráfego Atual” e seu veículo de projeto pertence à
categoria semirreboque (SR), Capítulo “5.3.2 – Veículo de projeto”.
Horário Programação
06h50 Chegada ao local de contagem
07h00 às 10h00 Contagem classificatória de veículos
10h00 às 11h00 Pausa para descanso e refeição
11h00 às 14h00 Medições, registro fotográfico e entrevistas
14h00 às 18h00 Contagem classificatória de veículos
FONTE: O AUTOR (2014)
Material
Nível eletrônico
Cantoneira
Garrafas de água
Lanches para refeição
Abastecimento do veículo
Câmera fotográfica
Trena
Croqui
Prancheta
Canetas
Formulários de contagem
FONTE: O AUTOR (2014)
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
Posição
aprox.
O tráfego atual da pista, medido com base em uma média anual do tráfego
diário, ou Tráfego Médio Diário Anual (TMDA), resultou em 8.768 veículos por dia
(vpd), devido à extrapolação dos valores medidos, conforme apresentado na
sequência.
Portanto, foi considerado que 8.789 veículos passaram pelo trecho, no dia
da visita e contagem.
A Tabela 20 apresenta todos os resultados obtidos na contagem volumétrica
e classificatória, onde “VP” representa os veículos de passeio, “CO” os veículos
comerciais, “O” os veículos comerciais longos e rígidos, “SR” os veículos
semirreboques e “RE” os veículos reboque (articulados com duas ou mais unidades
rebocadas).
TABELA 20 - RESULTADOS DA CONTAGEM DE TRÁFEGO
TIPO DE VEÍCULO
FAIXA HORÁRIA
VP CO O SR RE TOTAL
07 h 00 min às 07 h 27 min 07:00 55 16 43 70 14
07 h 27 min às 07 h 43 min às 37 1 30 70 17 499
07 h 43 min às 08 h 00 min 08:00 45 3 21 64 13
08 h 00 min às 08 h 18 min 08:00 48 7 15 70 5
08 h 18 min às 08 h 40 min às 56 13 29 70 6 478
08 h 40 min às 09 h 00 min 09:00 49 8 30 66 6
09 h 00 min às 09 h 22 min 49 9 30 70 5
09:00
09 h 22 min às 09 h 39 min 53 8 28 70 8
às 539
09 h 39 min às 09 h 54 min 10:00 53 6 26 70 4
09 h 54 min às 10 h 00 min 22 1 7 19 1
14 h 00 min às 14 h 21 min 14:00 57 11 25 70 6
14 h 21 min às 14 h 42 min às 65 20 32 70 8 541
14 h 42 min às 15 h 00 min 15:00 65 2 34 64 12
15 h 00 min às 15 h 19 min 55 7 37 70 10
15:00
15 h 19 min às 15 h 35 min 40 4 25 70 4
às 572
15 h 35 min às 15 h 50 min 16:00 44 10 24 70 9
15 h 50 min às 16 h 00 min 18 4 20 48 3
16 h 00 min às 16 h 15 min 64 8 19 70 12
16 h 15 min às 16 h 28 min 16:00 39 7 24 70 8
16 h 28 min às 16 h 44 min às 42 5 29 70 7 671
16 h 44 min às 16 h 58 min 17:00 50 9 33 70 7
16 h 58 min às 17 h 00 min 5 2 4 16 1
17 h 00 min às 17 h 17 min 39 12 38 70 13
17:00
17 h 17 min às 17 h 40 min 42 9 42 70 10
às 532
17 h 40 min às 17 h 57 min 18:00 34 11 35 70 8
17 h 57 min às 18 h 00 min 7 1 9 12 0
TOTAL DE VEÍCULOS 1.133 194 689 1.619 197 3.832
8.789 1
𝑉𝑀𝐷𝑠 = ×
0,135 7
𝑽𝑴𝑫𝒔 = 𝟗. 𝟑𝟎𝟎 𝒗𝒆í𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒅𝒊𝒂
1998 27.893
Onde o ano de 1998 será excluído da análise por não possuir volume
registrado.
𝑛
𝑉𝑀𝐷𝑚 𝑀𝐸𝑆/ 𝑛 1
𝐶𝐶𝐴 = (∑ )×
𝑉𝑀𝐷𝑎 𝑛 𝑛
1
𝑉𝑀𝐷𝑚 𝑂𝑈𝑇/1996 𝑉𝑀𝐷𝑚 𝑂𝑈𝑇/1997 𝑉𝑀𝐷𝑚 𝑂𝑈𝑇/1999 1
𝐶𝐶𝐴 = ( + + )×
𝑉𝑀𝐷𝑎 1996 𝑉𝑀𝐷𝑎 1997 𝑉𝑀𝐷𝑎 1999 3
22.778 29.819 33.499 1 1
𝐶𝐶𝐴 = ( + + ) × = (1,095311 + 1,115062 + 1,004986 ) ×
22.665 26.742 30.584 3 3
𝑪𝑪𝑨 = 𝟏, 𝟎𝟕𝟐
107
𝑉𝑀𝐷𝑠
𝑇𝑀𝐷𝐴 =
𝐶𝐶𝐴
9.300
𝑇𝑀𝐷𝐴 =
1,072
PROJEÇÃO DE
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
TRÁFEGO
Veículo de Passeio
2 eixos 5.106 5.317 5.532 5.750 5.972 6.196 6.421 6.648
Veículo Comercial
2 eixos 853 888 924 960 998 1.036 1.074 1.113
Veículo Comercial
3 eixos 3.603 3.752 3.904 4.060 4.218 4.378 4.540 4.704
Veículo de Passeio
4 eixos 0 0 0 0 0 0 0 0
Veículo Comercial
4 eixos 670 697 725 754 783 813 843 874
Veículo Comercial
5 eixos 3.329 3.467 3.608 3.750 3.897 4.044 4.193 4.345
Veículo Comercial
6 eixos 1.443 1.504 1.564 1.626 1.691 1.754 1.820 1.886
Motos 141 147 153 159 165 171 177 183
Veículo Isentos 85 89 93 97 101 105 109 113
Total 15.230 15.861 16.503 17.156 17.825 18.497 19.177 19.866
FONTE: (ANTT, [2007]) – MODIFICADO PELO AUTOR (2014)
𝑆 = 𝑆𝑝 + 𝐿𝑎 − 𝑑 (13)
Onde:
S = Superlargura efetiva da pista (m);
Sp = superlargura da pista de rolamento (padronizada para esse projeto em 0,30
metros por faixa de rolamento);
La = Largura medida em campo do bordo da pista até o obstáculo (m);
d = distância mínima, de norma, do obstáculo ao bordo da pista (m), adotada em
50cm, conforme Tabela 2.
Por exemplo, para a Curva 04, que apresenta a menor superlargura:
Sp = 0,30 m, com duas faixas de rolamento (0,30x2);
La = 0,80m, devido aos balizadores flexíveis;
d = 0,70m de distância do bordo da pista à barreira
Logo:
Valores críticos
Parâmetro Curva Curva Curva
02 03 04
Superlargura efetiva (m) 4,00 1,80 0,90
Superlargura requerida por norma
1,40 1,20 1,40
(DNER,1999) (m)
FONTE: (DNER, 1999, P. 80), O AUTOR (2014)
109
100
80
60
40
20
0
Amanhecer Pleno dia Anoitecer Plena noite
Os gráficos a seguir refletem o total dos acidentes, desde julho de 2005 até
junho de 2014, relacionando os trechos críticos em estudo com o mês do ano de
ocorrência dos acidentes. Novamente, os três maiores valores estão em destaque.
114
5.3.5.5 Ano
15
10
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
FIGURA 73 - ACIDENTES X ANO (KM 32,6)
FONTE: (PRF, 2014) – ADAPTADO
Os gráficos a seguir expõem o total dos acidentes, desde julho de 2005 até
junho de 2014, para os trechos críticos, relacionando-os aos tipos de acidentes, com
destaque para as maiores incidências.
100
80
Curva 02
Curva 03
60
Curva 04
40
20
140
120
100
Curva 02
80 Curva 03
Curva 04
60
40
20
0
Inexistente Poeira / fumaça / Configuração do Vegetação Outros
neblina terreno
FIGURA 76 - ACIDENTES X RESTRIÇÕES À VISIBILIDADE X TRECHO
FONTE: (PRF, 2014) – ADAPTADO
50
40
Curva 02
30
Curva 03
Curva 04
20
10
0
Chuva Céu claro Nublado Sol Nevoeiro / Vento Ignorada
neblina
FIGURA 77 - ACIDENTES X CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS X TRECHO
FONTE: (PRF, 2014) – ADAPTADO
100
80 Curva 02
Curva 03
60
Curva 04
40
20
5.3.5.12 Quadros-resumo
Trecho crítico
km 33,5 km 33,0 km 32,6
Faixa horária Participação Participação Participação
Número de Número de Número de
da faixa da faixa da faixa
acidentes acidentes acidentes
horária horária horária
00:00 a 00:59 h 1 2% 3 2% 4 4%
01:00 a 01:59 h 2 4% 0 0% 2 2%
02:00 a 02:59 h 1 2% 1 1% 4 4%
03:00 a 03:59 h 1 2% 5 3% 2 2%
04:00 a 04:59 h 0 0% 5 3% 3 3%
05:00 a 05:59 h 3 6% 4 2% 1 1%
06:00 a 06:59 h 1 2% 8 5% 5 5%
07:00 a 07:59 h 2 4% 18 11% 11 12%
08:00 a 08:59 h 0 0% 13 8% 3 3%
09:00 a 09:59 h 3 6% 9 6% 7 8%
10:00 a 10:59 h 3 6% 11 7% 2 2%
11:00 a 11:59 h 2 4% 11 7% 0 0%
12:00 a 12:59 h 3 6% 8 5% 0 0%
13:00 a 13:59 h 4 7% 10 6% 5 5%
14:00 a 14:59 h 6 11% 12 7% 2 2%
15:00 a 15:59 h 2 4% 4 2% 11 12%
16:00 a 16:59 h 2 4% 7 4% 8 9%
17:00 a 17:59 h 3 6% 11 7% 3 3%
18:00 a 18:59 h 4 7% 4 2% 6 7%
19:00 a 19:59 h 4 7% 4 2% 3 3%
20:00 a 20:59 h 3 6% 2 1% 2 2%
21:00 a 21:59 h 1 2% 8 5% 1 1%
22:00 a 22:59 h 2 4% 2 1% 3 3%
23:00 a 23:59 h 1 2% 1 1% 3 3%
Total 54 100% 161 100% 91 100%
QUADRO 1 – ACIDENTES (QUANTIDADE E PARTICIPAÇÃO) EM RELAÇÃO A FAIXA HORÁRIA
FONTE: (PRF, 2014) – ADPTADO PELO AUTOR (2014)
122
Trecho crítico
km 33,5 km 33,0 km 32,6
Mês do ano Participação Participação Participação
Número de Número de Número de
da faixa da faixa da faixa
acidentes acidentes acidentes
horária horária horária
Janeiro 5 9% 19 12% 0 0%
Fevereiro 6 11% 10 6% 5 5%
Março 5 9% 14 9% 4 4%
Abril 1 2% 10 6% 11 12%
Maio 2 4% 15 9% 13 14%
Junho 5 9% 17 11% 12 13%
Julho 2 4% 6 4% 6 7%
Agosto 7 13% 18 11% 8 9%
Setembro 7 13% 11 7% 7 8%
Outubro 1 2% 17 11% 6 7%
Novembro 10 19% 13 8% 10 11%
Dezembro 3 6% 11 7% 9 10%
Total 54 100% 161 100% 91 100%
150
Velocidade 60 km/h
Velocidade 70km/h
100 Velocidade 80 km/h
Velocidade 90 km/h
Velocidade100 km/h
50
Posição do veículo
em x 0
250 200 150 100 50 0
6 CONCLUSÃO
7 TRABALHOS FUTUROS
8 BIBLIOGRAFIA
BATSON, R. G. Roads: their alignment, layout and construction. 1ª. ed. Londres:
Longmans, Green and Co., 1950. 224 p.
DESTATIS. Countries & regions - Data by topic - Key table - Federal Statistical Office
(Destatis). DESTATIS - Statistisches Bundesamt, 2010. Disponivel em:
<http://goo.gl/TpIR1D>. Acesso em: 15 Abril 2014.
ESTADÃO. OHL vende filial no Brasil para a Abertis. Estadão - Economia, 2012.
Disponivel em: <http://goo.gl/pbw04Y>. Acesso em: 05 Junho 2014.
HICKERSON, T. F. Route surveys and design. 4th. ed. New York: McGraw-Hill,
1959. 568 p.
139
HÍJAR, M. et al. Risk factors in highway traffic accidents: a case control study.
Accident Analysis and Prevention 32, Cuernavaca, 11 August 1999. 703-709.
IVAN, J. N.; O' MARA, P. J. Prediction of Traffic Accident Rates Using Poisson
Regression. Transportation Research Board Meeting, Washingtion, D.C., 1997.
JONES, I. S.; WHITFIELD, R. A. Predicting injury risck with new car assessment
program crashworthiness rating. Accident Analysis and Prevention 6, 1991. 411-
419.
KARLAFTIS, M. G.; GOLIAS, I. Effects of road geometry and traffic volumes on rural
roadway accident rates. Accident Analysis & Prevention, Athens, 28 February
2001. 357-365.
OMS. View Indicator. Indicator and Measurement Registry, 2011. Disponivel em:
<http://goo.gl/ZibWy5>. Acesso em: 16 Abril 2014.
UOL. Índice de mortes nas rodovias federais cai 10% em 2013. UOL Notícias:
Cotidiano, 2014. Disponivel em: <http://goo.gl/C020cz>. Acesso em: 03 Abril 2014.
WEF. The Global Competitiveness Report 2013 - 2014. World Economic Forum.
Geneva, p. 551. 2013.
WORLD BANK. 3.13 - Traffic and congestion. In: ______ 2014: World Development
Indicators. Washington: [s.n.], 2014. Cap. 3, p. 55. ISBN 978-1-4648-0164-8.
ANEXO C: PROJETOS