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Informativo de

ACESSIBILIDADE

Conhecemos uma cidade por suas calçadas. Elas devem ser


adequadas a todas as pessoas, e oferecer mobilidade para quem
tem dificuldades de locomoção – cerca de vinte por cento dos mora-
dores de Brasília. Precisam ser niveladas, largas, com rebaixamentos
para cadeiras de rodas e carros de bebê. Arborizadas, iluminadas,
com sinalização. Precisam ser seguras para crianças, adultos, pes-
soas com uma bengala, pessoas fazendo caminhadas, e todos os
que transitam na cidade.
As leis brasileiras entregam a responsabilidade sobre as calçadas
aos proprietários dos imóveis fronteiros. E fazem minuciosas deter-
Mario Amorim Galvão Junior minações técnicas para garantir a acessibilidade, seja nas calçadas já
Engº Civil, Especialista PMP
Engenheiro da Ponsi Consultoria construídas como naquelas a construir. Entre outros requisitos, as
em Obras Inteligentes normas técnicas estabelecem as dimensões mínimas, as inclinações,
os rebaixamentos, as faixas de travessia, a sinalização em Braille, a
implantação de piso tátil; assim como as exigências no caso de obras
que ocupem o espaço dos pedestres.
Criada em 1983, a norma 9050 da ABNT propõe uma reorgani-
zação de seus capítulos. Com mais de 160 páginas, apresenta as di-
versas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, res-
saltando critérios de sinalização em espaços públicos, parâmetros
de ergonomia para mobiliário e equipamentos urbanos, interven-
ções em bens tombados, entre outras questões. A norma cria um
conceito de desenho universal, a fim de assegurar a acessibilidade
para todos.
Já a norma da ABNT, NBR 16537, de 2016, estabelece diretrizes
para a acessibilidade nas calçadas e para a execução de um proje-
to e a instalação de um piso com sinalização tátil para que alguém
com deficiência de mobilidade possa se guiar. Essas normas deter-
minam detalhadamente o que cada proprietário deve assegurar ao
pedestre, como construir e manter suas calçadas, sejam calçadas ou
passeios numa via pública, sejam calçadas em propriedades particu-
lares, como as de um condomínio.
Após a publicação dessas revisões normativas, a Agefis, Agência
de Fiscalização do Distrito Federal, promoveu uma série de debates
e palestras sobre a acessibilidade em construções, com o objetivo
de capacitar engenheiros e arquitetos para a elaboração de projetos
que devem respeitar normas cada vez mais complexas e detalha-
das. A partir de então, a Agefis passou a multar os condomínios e
proprietários de imóveis cujos passeios não estejam adaptados às
exigências técnicas, estabelecidas nas normas.
Para evitar problemas de inadequação de suas calçadas, prejuí-
zos financeiros ou procedimentos na Justiça, proprietários e admi-
nistradores de condomínios têm recorrido a engenheiros com co-
nhecimento acerca da legislação, do projeto e da instalação, para a
construção ou para a adequação de suas calçadas. A melhor solução
para um problema é evitar que ele aconteça.
Informativo de ACESSIBILIDADE

PASSEIO CIRCUNDANTE A CANTEIRO DE OBRAS


Os elementos do canteiro de TRAN/DF, quando a implantação providenciando-se uma rampa
obras não podem impedir ou pre- do canteiro de obras acarretar re- provisória, com largura mínima
judicar a circulação de veículos, dução na largura da calçada para de 1,00m e inclinação máxima de
pedestres e pessoas com deficiên- medida inferior a 0,90m, livre de 10%, conforme Figura 1.
cia ou com mobilidade reduzida. quaisquer obstáculos. A calçada terá proteção para pe-
O canteiro de obras será cerca- As obras eventualmente exis- destres com altura livre de 2,50m,
do com o objetivo de evitar danos tentes sobre o passeio devem ser quando os serviços da obra de-
a terceiros e a áreas adjacentes, convenientemente sinalizadas e senvolverem-se à altura superior
bem como controlar o seu impac- isoladas, assegurando-se a largu- a 3,00m do nível da calçada e
to na vizinhança. ra mínima de 1,20m para circula- acarretarem situações de risco a
A circulação de pedestres será ção. Caso contrário, deve ser feito terceiros ou conforme legislação
desviada com a anuência do DE- desvio pelo leito carroçável da via, específica, Figura 2.

FIGURA 1 FIGURA 2
Vista Superior

Lote

cobertura
passeio Obra passeio
OBRA
guia

min. 2,50m
tapume
rua

proteção
Tapume
calçada
Rampa Provisória rua
i max. = 10%

PASSEIO CIRCUNDANTE A EDIFICAÇÕES – ENTRADA E SAÍDA DE VEÍCULOS


O passeio é a parte da calçada internas pertencentes a condomí- derrapante sob qualquer condi-
livre de barreiras e destinada ex- nios, constituídos por unidades ção, com revestimento que não
clusivamente ao pedestre. autônomas, são integrantes das provoque trepidação em disposi-
O passeio deve ser contínuo, ter vias terrestres e devem atender o tivos com rodas.
largura mínima de 1,50m e os desní- disposto na legislação. A inclinação transversal da su-
veis vencidos por meio de rampas. Os passeios devem ter super- perfície deve ser de até 3% (três
Os passeios e calçadas em vias fície regular firme, estável e anti- por cento).

A inclinação longitudinal de passeios deve sempre acom-


panhar a inclinação das vias lindeiras.

As rampas em passeios devem ser dimensionadas con-


forme legislação em vigor.
Informativo de ACESSIBILIDADE

No acesso de veículos a lotes


deve ser garantida a livre circula-
ção de pedestres.
As rampas de acesso a gara-
gens privadas e seus patamares
de acomodação devem estar lo-
calizados no interior do lote ou
projeção.
Nos casos de rampas de aces-
so localizadas fora dos limites do
lote deve ser garantida a livre cir-
culação de pedestre.

É proibido o início de rampa


para veículos no passeio.

As entradas e saídas de esta-


cionamentos e garagens de uso
coletivo devem ter delimitação fí-
sica, com previsão de passagem
de pedestres e a devida sinaliza-
ção horizontal, vertical e disposi-
tivos auxiliares. EM CALÇADA SEM FAIXA DE SERVIÇO

EM CALÇADA COM FAIXA DE SERVIÇO


Informativo de ACESSIBILIDADE
Mario Amorim Galvão Junior
O rebaixamento de calçadas deve ocorrer em travessias de pe-
Cel.: +55 61 99802-0793
destres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, sem-
E-mail: mariogalvaojunior@gmail.com
pre que houver concentração de pedestres, e em locais que ofere-
çam maior segurança.
O mobiliário urbano não pode ser instalado no passeio, como:
postes de iluminação, sinalização e similares, telefones, lixeiras, QUALIFICAÇÕES E OBJETIVOS
toldos, marquises, container, outros elementos como cerca, grade, Em 25 anos de profissão, atuando como
propaganda e vegetação arbustiva. Engenheiro, Gerente de Projetos e Diretor Téc-
nico, construí uma carreira sólida tanto no mer-
cado privado, como na área pública. Da união
da experiência no setor privado, na área públi-
Edificação ca e de minha vida de esportista, fui jogador
de futebol e handebol, desenvolvi um modelo
de gestão voltado para a SUSTENTABILIDADE,
estabelecendo metas, definindo os caminhos
e chegar ao objetivo, superando todos os obs-
proj. da marquise táculos, que compartilho com vocês o modelo
que sempre. O compromisso que tenho para
a sustentabilidade é definida em trabalhar
sinalização tátil direcional
irecional ativamente para fazer um impacto positivo
em nossas comunidades e no meio ambiente,
mantendo-se fiscalmente responsável.
Promover o bem-estar social e proteção
do meio ambiente é agora uma expectativa
de negócios comum, juntamente com esfor-
ços para fornecer valor para o acionista. Prin-
cípio e orientador de responsabilidade social,
juntamente com inovações em curso, estão a
aumentar a eficiência, reduzir as emissões de
carbono e melhorar a qualidade de vida. Esta
sinalização tátil de alerta viagem holística para a sustentabilidade cap-
ta os aspectos sociais, ambientais e econômi-
Edificação
cas de práticas empresariais responsáveis, ao
incentivar o crescimento da Sustentabilidade
na Construção Civil.
Trabalhar para um futuro sustentável,
Informações adicionais estão disponíveis na Cartilha significa reconhecer a importância de ope-
de Acessibilidade - Vol. II Projetos Urbanos. Fonte: Agefis. rar com o mínimo impacto ambiental, maxi-
mizando o benefício econômico e social em
canteiros, em escritórios, Condomínios Resi-
denciais e em todas as comunidades.

FORMAÇÃO
 Engenheiro Civil, mestre em Desenho,
Gestão e Direção de Projetosbpela
Fundação Ibero Americana-FUNIBER;
 MBA em Construções Sustentáveis pela
UNICID - Universidade Cidade de São
Paulo;
 MBA em Gerenciamento de Projetos pela
University of Califórnia, Irvine - Estados
Unidos;
 MBA em Gerenciamento de Projeto pela
Fundação Getúlio Vargas;
 MBA em Engenharia Diagnóstica - INBEC;
 Curso de Inspeções Prediais pelo INBEC;
 Perito de Engenharia.

ATIVIDADES PROFISSIONAIS
 Diretor Técnico da Ponsi Consultoria em
Obras inteligentes e Gestão de Projetos;
 Diretor Técnico da VECTOR FOILTEC -
Empresa Alemã;
 Auditor da Qualidade em Sistema de
Gestão Ambiental – SGA e Sistema de
BRASÍLIA EMPRESARIAL VARIG Gestão de Qualidade – SGQ;
SCN Quadra 04, Bloco B, Nº 100, Sala 1.201, Parte D  Membro da U.S. Green Building Council –
Fone: +55 61 3533-6538 – Asa Norte – Brasília-DF – Cep: 70.714-900 USGBC;
E-mail: contato@ponsiconsultoria.com.br  Project Management Professional;
 Perito e filiado ao IBAPE/DF.

www.ponsiconsultoria.com.br

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