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2008
Portuguesa
Sistema de gestão da responsabilidade social
Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização
Système de management de la responsabilité sociétale
Partie 1: Exigences et lignes directrices pour son utilisation
ICS HOMOLOGAÇÃO
03.100.99; 13.020.10 Termo de Homologação N.º 46/2008, de 2008-02-25
DESCRITORES
Sistemas de gestão da qualidade; gestão ambiental;
organizações; responsabilidade legal; economia; política de
gestão; planeamento; auditoria da qualidade; conformidade;
documentos; definições; bibliografia ELABORAÇÃO
CT 164 (APEE)
CORRESPONDÊNCIA
EDIÇÃO
Fevereiro de 2008
CÓDIGO DE PREÇO
X010
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Índice Página
Preâmbulo................................................................................................................................................. 6
Introdução................................................................................................................................................. 7
1 Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 11
2 Termos e definições ............................................................................................................................... 11
3 Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social .............................................................. 14
3.1 Requisitos gerais .................................................................................................................................. 14
3.2.2 Princípios........................................................................................................................................... 14
3.5.4.1 Objectivos....................................................................................................................................... 18
3.5.4.2 Programas....................................................................................................................................... 18
p. 4 de 37
3.6.1.1 Recursos......................................................................................................................................... 18
3.7 Verificação........................................................................................................................................... 22
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Preâmbulo
O texto da presente Norma foi elaborado pela Comissão Técnica Portuguesa de Normalização
CT 164 – “Responsabilidade Social”.
Esta Norma foi desenvolvida para responder à necessidade, sentida pelas organizações, de um referencial
sobre sistemas de gestão da responsabilidade social.
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Introdução
0.1 Enquadramento da responsabilidade social nas organizações
A actividade
escala global.das organizações gera impactes positivos e negativos ao nível económico, social e ambiental, à
No quadro da globalização, as organizações podem existir sob a jurisdição de diferentes leis em diferentes
Estados. A identidade das organizações, aliada à diversidade dos requisitos legais, levou a opinião pública a
um maior grau de exigência sobre o seu desempenho, no sentido de adoptarem práticas socialmente
responsáveis que vão para além do contexto legislativo local.
Outro eixo de motivação associado à responsabilidade social é identificado com a redução de riscos, quer ao
nível da governação organizacional, quer nos riscos associados ao investimento financeiro. Assumem
especial relevância
sustentabilidade, em neste
que asplano os da
práticas modelos e referenciais
responsabilidade social propostos para para
são essenciais relatórios e índices de
uma valorização
activos e passivos e uma diminuição dos riscos nos planos económico, humano e ambiental.
No quadro do desenvolvimento do projecto de Norma Internacional ISO 26000, que teve início em 2004, foi
recomendado que cada país ou região criasse uma resposta de acordo com a sua realidade de modo a que as
organizações possuam instrumentos localmente adaptados para a definição e implementação da
responsabilidade social. Daqui decorre a decisão de propor uma Norma Portuguesa neste domínio.
Para aplicação desta Norma entende-se responsabilidade social como as acções voluntárias das organizações
tendo em vista a criação e maximização dos seus impactes positivos, bem como a redução ou eliminação dos
seus impactes negativos.
Estas acções deverão ser consistentes com os interesses da sociedade, alicerçadas num comportamento ético,
baseadas na conformidade com a legislação aplicável, com instrumentos intergovernamentais e com
instrumentos emanados de instituições internacionalmente reconhecidas, e integradas nas actividades em
curso da organização.
Este processo deverá ser conduzido em diálogo consistente e continuado com as partes interessadas que a
organização considerar relevantes e deve centrar-se nos aspectos ambientais, económicos e sociais de
interesse geral e não em aspectos de interesse particular ou específico de apenas uma parte interessada, com
o objectivo de melhorar continuamente o seu desempenho.
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A presente Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão da responsabilidade social e é aplicável
a organizações de todos os tipos e dimensões, podendo adaptar-se a diversas condições geográficas, culturais
e sociais.
A finalidade global
responsável, desta Norma
no contexto é incentivar
dos desafios e orientar as organizações
do desenvolvimento paraNouma
sustentável. actuação
entanto, mais socialmente
a implementação e
eventual certificação do sistema de gestão da responsabilidade social de acordo com os requisitos desta
Norma não significa, por si só, que a organização seja socialmente responsável, mas sim que a sua gestão
possui os mecanismos para que, potencialmente, venha a sê-lo cada vez mais.
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3.3. C
Compromisso
3.2. V
Valores e da Gestão dde topo
princípios dda RS
Ciclo Ciclo
Partes iinteressadas
Aspectos da
Responsabilidade
Social
de gestão de gestão
estratégica estratégica
3.4. P
Política da RS
3.5.
Planeamento
operacional
Ciclo
3.8. R 3.6.
Revisão ee de gestão
Implementação
melhoria operacional
e oopera ão
3.7.
Verificação
Figura 1 – Esquema do modelo do sistema de gestão da responsabilidade social segundo a presente Norma.
O ciclo de gestão estratégica inicia-se com a definição dos valores e princípios orientadores da organização e
com o estabelecimento do compromisso da Gestão de topo para com o sistema de gestão da responsabilidade
social e a melhoria contínua. Neste ciclo é fundamental a análise do contexto ambiental, económico e social
e da própria organização, no sentido de efectuar uma primeira identificação das partes interessadas e dos
aspectos da responsabilidade social da organização, os quais serão a base da definição da política da
responsabilidade social.
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Sempre que por razões endógenas ou exógenas à organização (alterações conjunturais relevantes, expansão
da actividade, situações de crise, etc), esta sentir necessidade de uma alteração da sua estratégia, deverá
reiniciar este ciclo. A saída do ciclo de revisão estratégica deverá srcinar um novo ciclo de gestão
operacional.
O ciclo de gestão operacional permite concretizar a política da responsabilidade social através de actividades
de planeamento, implementação, verificação e revisão e melhoria do desempenho da organização em termos
da responsabilidade social. Este ciclo baseia-se no ciclo de melhoria contínua, também conhecido por ciclo
de Deming ou PDCA (Plan, Do, Check, Act).
1
Em elaboração à data de publicação da presente Norma.
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Os requisitos desta Norma são genéricos e aplicáveis a todas as organizações públicas ou privadas,
independentemente do tipo, dimensão ou personalidade jurídica, que pretendam:
a) estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão da responsabilidade social;
b) assegurar-se da conformidade com a política da responsabilidade social que estabelecer;
c) demonstrar conformidade com esta Norma:
1. efectuando uma auto-avaliação e auto-declaração, ou
2. procurando obter a confirmação da sua conformidade por entidades com interesse na organização, tais
como clientes, ou
3. procurando obter a confirmação da sua auto-declaração por uma parte externa à organização, ou
4. procurando obter a certificação/registo do seu sistema de gestão da responsabilidade social por uma
organização externa.
Todos os requisitos desta Norma devem ser incorporados no sistema de gestão da organização. O grau de
aplicação depende de diversos factores, tais como a política da responsabilidade social da organização, a
natureza das suas actividades e produtos e a sua localização e as condições em que funciona.
O Anexo A identifica as correspondências técnicas gerais entre a presente Norma e as Normas NP EN ISO
9001:2000, NP EN ISO 14001:2004 e NP 4397:2001.
2 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
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2.4 colaboradores
Trabalhadores com relação jurídica ou económica de subordinação e outros desempenhando funções ligadas
às actividades da organização, como sejam trabalhadores por conta própria, estagiários, trabalhadores
voluntários ou com outras formas de vinculação.
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2.13 organização
Entidade de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, que tenha a sua própria estrutura
funcional, administrativa e autonomia decisória.
[Adaptado de NP 4460-1:2007]
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3.2.1 Valores
A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível interno
e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes interessadas
internas.
3.2.2 Princípios
A organização deve garantir que a sua conduta se baseia no respeito pelos princípios da responsabilidade
social a seguir enunciados, bem como noutros que a organização decida adoptar, como resultado da definição
dos seus valores e da sua experiência.
Os princípios da responsabilidade social orientam a organização no processo de definição e revisão das suas
estratégias, políticas, práticas e processos de implementação.
Os princípios da responsabilidade social incluem:
• cumprimento da lei, dos instrumentos de regulamentação colectiva e dos regulamentos aplicáveis;
• respeito pelas convenções e declarações reconhecidas internacionalmente;
• adopção do princípio da precaução;
• reconhecimento do direito das partes interessadas em serem ouvidas e o dever de reagir por parte da
organização;
• reconhecimento dos aspectos da responsabilidade social directos e indirectos da organização, tendo
em conta todo o ciclo de vida dos seus produtos;
• privilégio à prevenção da poluição na srcem;
• actuação transparente, partilha de informação e comportamento aberto;
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• responsabilização pelas acções e omissões da organização e prestação de contas pela sua conduta
face às legítimas preocupações das partes interessadas;
• integração dos aspectos da responsabilidade social nos sistemas de gestão da organização e no seu
processo de tomada de decisão;
• não-regressão, isto é, não utilizando as disposições desta Norma como fundamento para a redução
dos níveis de desempenho em responsabilidade social já alcançados pela organização.
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Representação – as partes interessadas que através de disposições legais, estatutos, costumes ou cultura
podem legitimamente reclamar e representar outros indivíduos (por exemplo, representantes da comunidade
local e de consumidores, associações sindicais, organizações não governamentais, “franchisados”, etc). Estão
aqui incluídos os representantes das partes interessadas sem voz (por exemplo, ambiente e gerações futuras).
A organização deve documentar esta informação e mantê-la actualizada.
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3.5.4.1 Objectivos
A organização
a todos os níveisdeve estabelecer,
relevantes implementar e manter objectivos da responsabilidade social documentados,
da organização.
Os objectivos devem ser mensuráveis, sempre que possível, e consistentes com a política da responsabilidade
social. A medição dos objectivos deve ser realizada através de indicadores de desempenho da
responsabilidade social.
Ao estabelecer e rever os seus objectivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros que a
organização subscreva, os seus aspectos da responsabilidade social, os pontos de vista das partes
interessadas, os seus requisitos financeiros, operacionais e de negócio e a melhoria contínua.
3.5.4.2 Programas
Para atingir os seus objectivos, a organização deve estabelecer, implementar, manter e documentar
programas de curto, médio e longo prazo. Estes devem incluir a descrição das tarefas necessárias para atingir
cada objectivo e a respectiva:
a) designação de responsabilidades, a cada nível e função relevantes da organização;
b) identificação dos meios necessários e os prazos.
Quando necessário, os programas da responsabilidade social devem ser alterados para permanecerem
coerentes com as actividades e os produtos da organização.
3.6.1.1 Recursos
A Gestão de topo deve garantir a disponibilidade dos recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria do sistema de gestão da responsabilidade social. Estes recursos
incluem as infra-estruturas, os recursos tecnológicos e financeiros, assim como os recursos humanos e
aptidões específicas.
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• assegurar o adequado envolvimento das partes interessadas, responsabilizando-se pela eficácia dos
respectivos programas específicos;
• relatar o desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social à Gestão de topo, para efeitos
de revisão do sistema, incluindo informação para a melhoria;
• assegurar a recolha e tratamento de informação relativa aos aspectos da responsabilidade social;
• promover a consciencialização para com os aspectos da responsabilidade social a todos os níveis da
organização.
A organização
qualificar deve estabelecer,
e seleccionar implementar
fornecedores, com base e manter
na suaumcapacidade
ou mais procedimentos
para cumprir os apropriados
princípiospara
da
responsabilidade social, de acordo com o nível de criticidade e envolvimento destes com a organização.
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3.6.4.1 Documentação
3.6.4.3 Registos
A organização deve estabelecer e manter registos actualizados que lhe permitam dispor de informação de
suporte para demonstrar a conformidade com os requisitos do seu sistema de gestão da responsabilidade
social e desta Norma.
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para a identificação, o
armazenamento, a protecção, a recuperação, a retenção e a eliminação dos registos.
Quando requerido, a organização deve providenciar informação e/ou acesso a registos às partes interessadas,
que procurem verificar conformidade com os requisitos desta Norma.
Os registos devem manter-se legíveis, identificáveis e rastreáveis.
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3.6.5 Comunicação
No queaseorganização
social, refere aos seus
deveaspectos da responsabilidade
estabelecer, socialum
implementar e manter e aoouseu sistema
mais de gestão para
procedimentos da responsabilidade
a comunicação
interna entre os vários níveis e funções da organização.
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3.7 Verificação
3.7.3 Preocupações
A organização deve averiguar, tratar e responder a preocupações das partes interessadas, face à política da
responsabilidade social e aos requisitos desta Norma. A organização deve realizar acções de minimização
dos respectivos impactes da organização em termos da responsabilidade social.
A organização deve ainda assegurar que as preocupações das partes interessadas são abrangidas ao
estabelecer, implementar e manter o seu sistema de gestão da responsabilidade social.
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Esta revisão deve incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações ao sistema
de gestão da responsabilidade social, incluindo a política da responsabilidade social e os objectivos. Devem
ser mantidos registos das revisões pela Gestão de topo.
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3.8.2 Melhoria
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Anexo A
(informativo)
3.2 Valores e _ _ _ _ _ _
princípios da
responsabilidade
social (apenas o
título)
3.2.1 Valores _ _ _ _ _ _
3.2.2 Princípios _ _ _ _ _ _
3.3 Compromisso da 5.1. Comprometiment _ _ _ _
Gestão de topo o da gestão
3.5 Planeamento
operacional 5.4 Planeamento
(apenas o título) 4.3 Planeamento
(apenas o título) 4.3 Planeamento
3.5.1 Requisitos legais 5.2 Focalização no 4.3.2 Requisitos 4.3.2 Requisitos
e outros cliente legais e outros legais e outros
7.2.1 Determinação dos requisitos requisitos
requisitos
relacionados com
o produto
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5.1 Comprometimento
da gestão es e autoridade
5.5.1 Responsabilidade
e autoridade
5.5.2 Representante da
gestão
6 Gestão de
recursos (apenas o
título)
6.1 Provisão de
recursos
6.2 Recursos
humanos (apenas
o título)
6.2.1 Generalidade
6.3 Infraestrutura
6.4 Ambiente de
trabalho
3.6.2 Competência, 6.2.2 Competência, 4.4.2 Competência, 4.4.2 Formação,
formação e
sensibilização consciencialização
e formação formação e
sensibilização sensibilização
competência e
3.6.3 Selecção e 7.4.1 Processo de _ _ _ _
controlo de compra
fornecedores
3.6.4 Documentação, 4.2 Requisitos da 4.4.4 Documentação 4.4.4. Documentação
controlo dos documentação 4.4.5 Controlo dos
documentos e (apenas o título) documentos 4.4.5 Controlo dos
registos 4.2.1 Generalidades 4.5.4 Controlo dos documentos e
4.2.2 Manual da registos dos dados
qualidade 4.5.3 Registos e
4.2.3 Controlo dos gestão de
documentos registos
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3.8.1 Revisão pela 5.6.1 Generalidades 4.6 Revisão pela 4.6 Revisão pela
Gestão 5.6.2 Entrada para a Gestão Direcção
revisão
5.6.3 Saída da revisão
3.8.2 Melhoria 8.5.1 Melhoria contínua - -
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Anexo B
(informativo)
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Anexo C
(informativo)
Direitos Humanos
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• Direito à educação
• Direito a constituir família
• Direito à liberdade religiosa, pensamento, orientação sexual e cultura
• Direito à propriedade
Igualdade de oportunidades
• Diversidade
• Não discriminação
• Igualdade de género
• Direitos de maternidade e paternidade
• Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal
• Direitos de personalidade
• Integração de pessoas com deficiência e com capacidades reduzidas
• Direitos das crianças: vida, sobrevivência e desenvolvimento
• Direitos indígenas, autóctones e de minorias étnicas
• Direitos dos trabalhadores migrantes
Práticas Laborais
Trabalho e Emprego
• Trabalho infantil
• Trabalho forçado
• Segurança do emprego
• Cessação da relação de trabalho
• Tempo de trabalho
• Férias
•
Protecção social
• Liberdade de associação e negociação colectiva
• Liberdade sindical e protecção do direito sindical
• Práticas disciplinares
• Reconhecimento e recompensa do trabalho
• Remuneração e benefícios pecuniários
• Mobilidade profissional (funcional e geográfica)
• Envelhecimento activo
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• Assédio sexual
• Assédio moral
Ambiente
• Consumo de materiais
• Consumo de substâncias perigosas
• Consumo de energia, incluindo energias renováveis
• Uso do solo
• Consumo de água
• Efeitos sobre a biodiversidade e património natural, incluindo a paisagem
• Emissões para a atmosfera, incluindo gases de efeito de estufa, resultantes das actividades da
organização, incluindo transporte de pessoas e bens
• Descarga de águas residuais
• Produção de resíduos, incluindo resíduos perigosos
• Ruído, vibrações, odores, poeiras, efeito visual e outros com efeito a nível local
Práticas Operacionais
Cadeia de valor
• Parcerias para o desenvolvimento de novos produtos
• Práticas de comércio justo
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• Abuso de influências
• Segregação de mercados, fornecedores, clientes e territórios
• Subcontratação (outsourcing)
Concorrentes
• Comportamentos “anti-cartel” e monopólios
• Propriedade intelectual
• Espionagem industrial
• Concorrência leal
Instituições Públicas
• Exercer pressão legítima de forma responsável (lobbying)
• Cooperação com instituições
• Contribuições e envolvimento politicamente responsáveis
• Envolvimento na realização de fins públicos
Fornecedores
• Relações de parceria
• Partilha de conhecimento
• Desenvolvimento mútuo e sinergias
Inovação
• Inovação tecnológica em prol do desenvolvimento sustentável
• Atracção e retenção de talentos
• Respeito pelas patentes, direitos de autor e propriedade intelectual
Consumidores
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Desenvolvimento da sociedade
• Educação/formação para a vida/formação da sociedade e das comunidades locais
• Património cultural
• Mecenato/filantropia
• Voluntariado
• Actividades sociais, culturais e de lazer
• Saúde pública/bem-estar
• Acesso à informação/participação dos cidadãos e organizações/participação pública
• Apoio ao comércio local
• Apoio ao desenvolvimento da comunidade local
• Envolvimento com a comunidade
• Condições e factores que afectem/melhorem o bem-estar e as condições de vida da vizinhança
(idosos, pessoas com deficiência, crianças, etc.)
• Contratação local
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Anexo D
(informativo)
Para facilitar a identificação dos valores da organização, a Gestão de topo deverá interrogar-se e procurar
responder, de forma clara e concisa, a questões como: O que é mais valorizado na organização? Como se
pretende que as pessoas que trabalham para a organização interajam no dia a dia? Que características podem
diferenciar esta organização dos concorrentes ou de outras organizações similares? Que atitudes
fundamentais devem ser premiadas ou reconhecidas na organização?
Cabe à Gestão de topo assumir a responsabilidade da decisão final sobre os valores desejados para a
organização, após consulta das partes interessadas internas e, se tal for considerado recomendável e
vantajoso para a organização, externas.
A implementação de um sistema de gestão da responsabilidade social de acordo com a presente Norma não
requer a formalização, num código de ética, dos valores da organização e respectivos compromissos. No
entanto, muitas organizações poderão considerar útil fazê-lo, para que a relação entre os valores
organizacionais e a gestão da responsabilidade social seja mais clara, coerente e apreendida por todos. Para a
elaboração e implementação de um código de ética nas organizações aconselham-se as orientações
constantes na NP 4460-1:2007.
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NP 4397: 2001, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho – Especificações.
NP 4460-1:2007,
implementação de Ética nasdeOrganizações.
códigos Parte 1: Linhas de orientação para o processo de elaboração e
ética nas organizações.
NP EN ISO 14001:2004, Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua
utilização.
NP EN ISO 9000:2005, Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e vocabulário.
NP EN ISO 9001:2000, Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.
SA 8000:2001, Social Accountability 8000.
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