Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
GRADUAÇÃO
elaborado por
Ana Carolina Meller
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Fernando Silvério Ferreira da Cruz, Dr.
(Orientador)
____________________________________________
Gabriele Maria Callegaro Serafini, Drª.
(Banca)
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Adilar e Neiva e a minha irmã Luísa,
por todo o apoio, carinho e incentivo sempre.
Aos bebês Nina, Lola, Lilica e Jack,
pela inspiração, confiança e amor incondicional.
Obrigada por tudo.
Amo vocês!
5
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a minha família, meus pais Adilar e Neiva, e minha irmã
Luísa, por todo o apoio e incentivo durante esses cinco anos, pois se não fosse por eles eu não
estaria onde estou. Jamais se esquecendo da Nina, Lola, Lilica e Jack, obrigada por serem
minhas cobaias/pacientes.
Ao meu orientador Dr. Fernando Silvério da Cruz, pela calma e motivação.
Ao Dr. Gustavo Vicente e à Dra. Jennifer Hummel, pela palestra ministrada em uma
Semana Acadêmica que me mostrou qual caminho seguir e pela grande oportunidade de
estágio em sua clínica.
À minha supervisora, Dra. Nina Pestana, pela enorme paciência e ensinamentos
durante o estágio, e pelo apoio e amizade incondicional fora dele.
Às Dras. Mirele Fuhr e Denise Provenzano Lima, pelos conhecimentos passados.
Às futuras Médicas Veterinárias de Porto Alegre, Ruth, Stellen e Bruna e a equipe da
clínica Mundo à Parte, Lari, Pri e Pietro, pelo apoio e ensinamentos durante o estágio (além
das conversas, risadas, caretas, pizzas, burguers, chás e passeios na cidade).
Às futuras Médicas Veterinárias de Ijuí Tábata, Taiane, Walquíria, Diana, Tati e
Melissa, pelas incontáveis horas de estudos, consolos em comida, choros pós-provas, caronas,
posos e risadas.
À futura Eng. Agrônoma Renata Berti, pela ajuda com os trabalhos sobre mato.
Agradeço à vocês por tudo, de todo o meu coração!
6
RESUMO
ABSTRACT
The curricular internship supervised in veterinary medicine was conducted in the area of
physiotherapy and animal rehabilitation, in the clinic World Apart, a clinic specialized in
physiotherapy and rehabilitation, located in the city of Porto Alegre/RS, in the period of 31
July to 01 of September 2017, duration of 150 hours. The internship was supervised by the
veterinary physician Nina Silva Pestana, and under the guidance of Professor Fernando
Silvério Ferreira da Cruz. Veterinary Physiotherapy is an area of veterinary medicine that is
expanding, increasingly the veterinary physicians are seeing the need to incorporate the
specialty in treatment to improve the recovery and quality of life of animals. It presents as
benefits the improvement of movements, reduction of pain, improvement of cardiorespiratory
functions, reduction of edema and inflammatory complications, assists in weight loss and
muscle strengthening, in addition to reducing recovery time. The techniques available in
veterinary medicine are: kinesiotherapy, massotherapy, hydrotherapy, thermotherapy, magnet
therapy, electro therapy, phototherapy, cryotherapy, Ozonioterapia, acupuncture and
moxibustion. This report aims to carry out a bibliographical revision of the main
physiotherapeutic techniques used in small animals.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 16
2 FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO ANIMAL 26
3 CINESIOTERAPIA 27
4 MASSAGEM 29
4.1.1 Effleurage................................................................................................... 30
4.1.2 Compressão ................................................................................................ 30
4.1.3 Acupressão e pontos-gatilho ...................................................................... 30
5 HIDROTERAPIA 31
6 TERMOTERAPIA 32
7 MAGNETOTERAPIA 34
14
8 ELETROTERAPIA 35
9 FOTOTERAPIA 37
10 CRIOTERAPIA 38
11 OZONIOTERAPIA 39
12 ACUPUNTURA 40
13 MOXABUSTÃO 41
14 CONCLUSÃO 42
15 CONCLUSÃO DO ESTÁGIO 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
ANEXO A – ANIMAL REALIZANDO EXERCÍCIO DE CINESIOTERAPIA DEVIDO
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA E DISPLASIA COXOFEMORAL 46
ANEXO B – ANIMAIS REALIZANDO HIDROTERAPIA DEVIDO DOENÇA DE DISCO
INTERVERTEBRAL TORACOLOMBAR E PÓS-CIRÚRGICO DE LUXAÇÃO DE
PATELA BILATERAL 46
ANEXO C – ANIMAL REALIZANDO TERMOTERAPIA (ULTRASSOM
TERAPÊUTICO) DEVIDO ARTROSE EM OMBRO 47
ANEXO D – ANIMAL REALIZANDO TERMOTERAPIA (LASERTERAPIA) DEVIDO
DOENÇA DE DISCO INTERVERTEBRAL LOMBOSSACRA 47
ANEXO E – ANIMAL REALIZANDO MAGNETOTERAPIA EM CILINDRO DEVIDO
PÓS-CIRÚRGICO DE DOENÇA DE DISCO INTERVERTEBRAL TORACOLOMBAR 48
ANEXO F – ANIMAL REALIZANDO MAGNETOTERAPIA COM BOBINAS DEVIDO
TRAUMA CERVICAL 48
15
1 INTRODUÇÃO
A B
Fonte: Acervo pessoal.
Figura 6: Hidroesteiras.
Figura 9: Aparelhos e materiais utilizados na clínica: agulhas de acupuntura (A), laserterapia (B),
ultrassom terapêutico (C), magnetoterapia com bobinas (D) e cm cilindro (E), fototerapia (F),
eletroterapia (G), Haihua (H) e moxabustão (I).
A escolha do local de estágio deu-se pelo fato que de que a Mundo à Parte, é
referência regional em se tratando de fisioterapia e reabilitação animal, possuindo uma ampla
rotina de atendimentos, ótima infraestrutura e profissionais capacitados, além de possibilitar
aos acadêmicos uma oportunidade de aprendizado.
Desta forma, o estágio teve como principal objetivo o acompanhamento e evolução
de casos clínicos, conhecimento teórico-prático da rotina e conduta utilizada na clínica.
No decorrer do período de estágio, foi possível observar a evolução de 105 pacientes,
destes 102 eram da espécie canina e 03 eram felinos (Gráfico 1).
Caninos
Felinos
102
A maioria dos animais apresentava mais de uma enfermidade, por isso o total de
doenças ultrapassa o número de pacientes (173 enfermidades), como é mostrado na Tabela 1.
A enfermidade de maior prevalência é a Doença de Disco Intervertebral (DDIV), com 43%
dos pacientes acometidos, seguido de Displasia Coxofemoral (DCF), 18%, e em terceiro lugar
a Artrose e a Luxação de Patela com 11%. Os principais sistemas acometidos pelas
enfermidades tratadas na clínica estão no gráfico 2, sendo eles Osteomuscular e Neurológico.
23
Gráfico 2: Sistemas orgânicos mais acometidos por enfermidades atendidas durante o período de
estágio.
Sistemas orgânicos mais acometidos por enfermidades atendidos na
Clínica Mundo à Parte no período de 31/07 a 01/09.
47% Osteomuscular
53% Neurológico
Gráfico 3: Número de animais (caninos e felinos) atendidos por raça durante o período de estágio.
Número de caninos por raças atendidos na Clínica Mundo á Parte
no período de 31/07 a 01/09.
15
14 14
11
9
7
4 4
3 3
2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1,5
1
1
0,5
0
Himalaio SRD
Quanto a idade dos pacientes (Gráfico 4), percebe-se que a maioria são animais
considerados idosos, pois 59 animais (57%) apresentam idade superior a nove anos.
25
2 anos
4 anos
5 anos
6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
11 anos
12 anos
13 anos
14 anos
15 anos
16 anos
17 anos
18 anos
1 ano
3 CINESIOTERAPIA
Cinesioterapia significa tratamento pelo movimento. Este pode ser dividido em ativo,
onde é realizado pelo paciente; passivo, que é realizado pelo terapeuta ou ativo assistido,
sendo realizado pelo paciente com o auxílio do terapeuta. Ambas as modalidades podem ser
executadas na forma de alongamento, fortalecimento, com ou sem sobrecarga (MIKAIL,
2009).
As caminhadas com coleira permitem que o animal mova seus membros com uma
boa ADM ativa, fortalecendo as estruturas periarticulares e musculares.
São colocados de forma que o animal caminhe ou trote sobre eles, incentivando-os a
flexionar e estender ativamente as articulações. Tais exercícios melhoram a ADM ativa, além
do alongamento e fortalecimento das estruturas periarticulares e musculatura.
28
3.1.6 LADEIRAS
4 MASSAGEM
4.1.1 EFFLEURAGE
4.1.2 COMPRESSÃO
5 HIDROTERAPIA
Nesta modalidade, o animal apresenta-se apenas com a cabeça fora d’água, não
possui apoio no piso, tendo que “nadar” para manter-se na superfície. Devido à pressão que a
água exerce na caixa torácica, este é um ótimo exercício cardiorrespiratório, além disso, os
outros benefícios da hidroterapia são a melhora do debito cardíaco e retorno venoso, manter o
tônus muscular, manter a amplitude dos movimentos das articulações e evitar a sobrecarga de
peso sobre estruturas do aparelho locomotor (MIKAIL, 2009).
6 TERMOTERAPIA
Bolsas de borracha com água quente em seu interior também podem ser utilizadas,
porém é mais difícil controlar a temperatura devido o isolamento de borracha. Deve ser
aplicada na área a ser tratada por 20 a 25 minutos, se o animal for muito sensível, pode-se
colocar uma toalha entre a bolsa e a pele (LEHMANN E LATEUR, 1994; SÁ, 2007).
Para Lehmann e Lateur (1994), é a modalidade mais efetiva de calor profundo, pois
causa um pequeno aumento da temperatura em tecidos superficiais e possui uma grande
profundidade de penetração no tecido muscular e outros tecidos moles (Anexo C).
Os efeitos terapêuticos que ocorrem são a otimização de todas as etapas do processo
inflamatório, agiliza o processo de reparação tecidual, melhorando a qualidade do tecido
cicatricial formado, fecha úlceras mais rapidamente, acelera a formação de calo ósseo em
fraturas, facilita o alongamento de tecidos conjuntivos, alivia a dor e reduz espasmos
musculares e auxilia a reabsorção de edemas e hematomas (MIKAIL, 2009). O US não deve
ser aplicado nos olhos, em útero gravídico, diretamente ao coração, em regiões com tumores
ou metástases e com pouca irrigação vascular (LEHMANN E LATEUR, 1994).
De acordo com Sá (2007), o aparelho de ultrassom nada mais é do que um gerador de
alta frequência conectado a um material piezelétrico, que é o transdutor (SÁ, 2007). Antes de
utilizar o aparelho, este deve ser ajustado, o contato entre o aplicador e a pele deve ser
adequado, além da utilização de meios que produzam transmissão adequada (p. ex. gel). Para
a aplicação, os movimentos devem ser curtos, cada um sobrepondo o outro, podem ser
perpendiculares ou circulares, assim o aumento da temperatura é homogêneo, com
pouquíssimas oscilações e é mais bem controlado (LEHMANN E LATEUR, 1994).
6.2.2 LASERTERAPIA
7 MAGNETOTERAPIA
Existem dois tipos de terapia através dos campos magnéticos, a que usa magnetos
estáticos e a que utiliza campo magnético pulsátil (MIKAIL, 2009).
8 ELETROTERAPIA
Conforme Mikail (2009), todos os equipamentos que produzem uma corrente através
de eletrodos colocados na pele são denominados de estimuladores elétricos transcutâneos.
Para o alívio da dor utilizam-se equipamentos que estimulem os nervos periféricos,
conhecidos como TENS (transcutaneal electrical nerve stimulation). Quando se deseja
trabalhar a musculatura, os equipamentos utilizados são o EENM (estimulação elétrica
neuromuscular) ou NMES (neuro muscular electrical stimulation), porém quando se deseja
produzir contrações musculares privadas do controle nervoso, deve-se utilizar o FES
(funtional electrical stimulation) (Anexo G).
O TENS é um importante método clínico para o alívio da dor. É indicado para alívio
da dor aguda onde amplia a terapia utilizada, e para tratamento da dor crônica (LAMPE,
1993).
Os impulsos elétricos de baixa voltagem e controlados passam através da barreira
cutânea (sem interrupção da continuidade desta) e atingem o nervo para uma neuromodulação
da dor, limitando sua transmissão para o cérebro (LAMPE, 1993; MIKAIL, 2009). O
equipamento necessário para o TENS é uma fonte de voltagem geradora de pulsos, cabos
interconectantes, eletrodos e gel transdutor (LAMPE, 1993).
Para Lampe (1993), o posicionamento correto dos eletrodos é crucial para o sucesso
e os benefícios do TENS, para isso devem-se levar em consideração o local selecionado, que
deve permitir que a estimulação seja rapidamente direcionada ao SNP e ao sistema nervoso
central (SNC); a região precisa ser condutiva, por isso áreas com proeminências ósseas ou
coberta de pelos devem ser descartadas; a área escolhida deve estar relacionada a fonte de dor,
anatômica ou fisiologicamente; sendo que as melhores regiões de estimulação ao utilizarmos
o TENS são em áreas superficiais de um nervo periférico importante ou nos pontos motores.
A sua utilização requer uma frequência alta de estímulos (40 a 150Hz) e uma baixa
intensidade (entre 10 a 30mA). A analgesia geralmente ocorre imediatamente ou em até 20
minutos, porém sua duração é curta, acabando logo após o término do estímulo (MIKAIL,
36
2009). Este tipo de TENS é preferencialmente utilizado para produzir analgesia de curta
duração, mas de ação rápida (PEIXOTO, 2007)
Este tipo de TENS utiliza uma frequência de 2 a 10Hz, sendo utilizado para produzir
analgesia de longa duração, mas de ação um pouco retardada. Além disso, este tipo de TENS,
por utilizar intensidades elevadas de corrente, é contra indicado em regiões que apresentem
espasmos musculares (PEIXOTO, 2007).
9 FOTOTERAPIA
10 CRIOTERAPIA
A utilização de sacos plásticos com gelo picado dentro, é a opção mais barata,
simples e eficaz de tratamento, pois o plástico é uma estrutura com boa condutibilidade entre
a pele e o gelo. Durante a confecção o ar do saco de gelo deve ser retirado para que ele possa
se acomodar corretamente na região desejada (MIKAIL, 2009). Está indicada para o
tratamento de lesões superficiais e profundas. A duração da terapia deve ser no máximo de 20
minutos, para evitar possíveis queimaduras (SÁ, 2007).
Consiste na imersão da área afetada em gelo e água, onde a temperatura ideal varia
entre 2 a 4ºC e 10 a 15ºC (MIKAIL, 2009).
39
11 OZONIOTERAPIA
12 ACUPUNTURA
13 MOXABUSTÃO
14 CONCLUSÃO
15 CONCLUSÃO DO ESTÁGIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, N.S. e SILVA, A.R.C. Acupuntura como opção para analgesia em veterinária.
PUBVET, Londrina, V. 6, N. 28, Ed. 215, Art. 1435, 2012.
CHRISMAN, C. XIE, H. Canine Classical Acupontos. In: XIE, H. et al. Xie’s Veterinary
acupuncture. 1ª ed. Ames. Iowa: Blackwell Publishing, 2007. cap. 6, p.217-234.
PREAST, V. XIE, H. Introduction to Acupuncture Points. In: XIE, H. et al. Xie’s Veterinary
acupuncture. 1ª ed. Iowa: Blackwell Publishing, 2007. cap. 2, p. 13-26.
Fonte: mundoaparte.com.br
Fonte: mundoaparte.com.br
Fonte: mundoaparte.com.br
49
Fonte: mundoaparte.com.br
Fonte: mundoaparte.com.br
53
Fonte: mundoaparte.com.br