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Projeto de subestações abaixadoras: Fornecimento de energia aos

prédios, Ramal de alimentação, Medição de energia


Alex S. Pereira, pereiraalexs@gmail.com

terceiros, em área urbana, entre a via pública e a propriedade


I. INTRODUÇÃO onde esteja localizada a unidade consumidora, caso em que o
ponto de entrega se situará no limite da via pública com a
P ARA realização de qualquer projeto, é imprescindível a
consulta aos padrões da Concessionária do local em que
ele será implantado. O limite de demanda para o atendimento
primeira propriedade tratar-se de condomínio horizontal,
onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da
de entradas de serviços coletivas, em baixa tensão, deverá ser Distribuidora, caso em que o ponto de entrega (PE) se situará
obtido previamente pelo responsável técnico pela instalação, no limite da via pública com o condomínio horizontal; tratar-
junto à Concessionária, que determinará a configuração se de um condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna
elétrica mais otimizada para o fornecimento, em função das seja de propriedade da Distribuidora, caso em que o ponto de
características da carga e da rede de distribuição local (aérea entrega (PE) se situará no limite da via interna com a
ou subterrânea). A alimentação geral das entradas coletivas propriedade onde esteja localizada a Unidade Consumidora;
será sempre trifásica, através de ramal aéreo ou subterrâneo. a Distribuidora deve adotar todas as providências com vistas
Em condições específicas de projeto, o fornecimento em a viabilizar o fornecimento, operar e manter o seu sistema
baixa tensão será efetivado a partir de unidade elétrico até o ponto de entrega (PE), caracterizado como o
transformadora, instalada pela Concessionária na parte limite de sua responsabilidade, observadas as condições
interna ao limite de propriedade com a via pública, em local estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis; a
cedido pelo cliente para essa finalidade. Distribuidora deve atender, gratuitamente, a solicitação de
Para os fins e efeitos com a Resolução n.° 414 da ANEEL, aumento de carga de Unidade Consumidora, desde que a
são adotadas as seguintes definições: carga instalada: soma carga instalada, após o aumento, não ultrapasse 50 kW e não
das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados seja necessário realizar acréscimo de fases da rede em tensão
na unidade consumidora, em condições de entrar em igual ou superior a 2,3 kV.
funcionamento, expressa em quilowatts (kW); consumidor é Ramal de entrada é o conjunto de condutores e acessórios
a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, instalados pelo consumidor. entre o ponto de entrega e a
legalmente representada, que solicite o fornecimento, a medição ou a proteção de suas instalações; Ramal de ligação
contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à é o conjunto de condutores e acessórios instalados pela
distribuidora. De acordo com a resolução no 414 da ANEEL, distribuidora entre o ponto de derivação de sua rede e o ponto
compete à distribuidora informar ao interessado a tensão de de entrega; tensão primária de distribuição: grupo A é o
fornecimento para a unidade consumidora, com observância grupamento composto de unidades consumidoras com
dos seguintes critérios: para tensão secundária em rede aérea, fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou
quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em
inferior a 75 kW; para tensão secundária em sistema tensão secundária, caracterizado pela tarifa binômia de
subterrâneo, até o limite de carga instalada, conforme padrão consumo e demanda.
de atendimento da distribuidora. Demanda é a média das Grupo A é o grupamento composto de unidades
potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior
elétrico pela parcela da carga instalada em operação na a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de
unidade consumidora, durante um intervalo de tempo distribuição em tensão secundária, caracterizado pela tarifa
especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt- binômia de consumo e demanda. Grupo B é o grupamento
ampère-reativo (kvar), respectivamente. composto de unidades consumidoras com fornecimento em
O conjunto de condutores e materiais instalados entre o tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia de
ponto de derivação da rede de distribuição da Concessionária consumo apenas; tensão disponibilizada no sistema elétrico
e o ponto de entrega, é conhecido como Ramal de Ligação. O da distribuidora, com valores padronizados iguais ou
ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da superiores a 2,3 kV; tensão secundária de distribuição: tensão
distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite disponibilizada no sistema elétrico da distribuidora, com
da via pública com a propriedade onde esteja localizada a valores padronizados inferiores a 2,3 kV.
unidade consumidora, exceto quando: existir propriedade de
II. FORNECIMENTO DE ENERGIA AOS PRÉDIOS atendimento por meio de transformador de distribuição
A solicitação de fornecimento de energia elétrica deve ser instalado no poste, é de 150 kVA. O ramal de ligação,
sempre precedida por prévia consulta à Concessionária, a fim dependendo da conveniência técnica, poderá ser aéreo ou
de que sejam informadas ao interessado as condições do subterrâneo.; (iii) Subterrânea: Quando existe rede
atendimento. Dependendo do tipo de sistema de distribuição subterrânea local, o atendimento será efetivado diretamente
na área do atendimento, as características da configuração por meio de ramal subterrâneo.
elétrica e do ramal de ligação a serem empregados podem ser O atendimento mediante ramal de ligação subterrâneo
diferentes. A prévia consulta definirá as características derivado diretamente da rede reticulada generalizada (malha)
elétricas padronizadas para o atendimento (ramal aéreo, ramal está limitado para demandas até 300 kVA. Unidades
subterrâneo, nível de tensão, tipo de padrão de ligação etc.) consumidoras com demanda superior a 300 kVA deverão ser
antes da elaboração do projeto e/ou da execução das submetidas previamente a estudo de viabilidade. No sistema
instalações. Para tanto, deve ser apresentada à Concessionária de distribuição subterrâneo radial, o atendimento será por
carta com solicitação de estudo de viabilidade de meio de ramal de ligação subterrâneo derivado diretamente da
fornecimento, constando detalhadamente a carga instalada e a rede sempre que a demanda for igual ou inferior a 150 kVA.
demanda, o endereço completo do local, croquis de Sempre que os limites estabelecidos relativos à demanda
localização, tipo de atividade (residencial, comercial ou avaliada da entrada coletiva forem extrapolados, será
industrial), bem como demais documentações e exigências necessária a instalação de unidade transformadora na parte
cabíveis. A Concessionária fornecerá os seguintes elementos: interna ao limite da propriedade com a via pública. Nesse
Cópia dos padrões de ligação; Formulários padronizados, caso, em comum acordo com a Concessionária, o cliente
que devem ser preenchidos pelo responsável técnico, deverá prover a cessão de espaço interno ao limite de
contendo todos os dados da instalação a serem apresentados à propriedade nas dimensões fixadas pela Concessionária para
Light, juntamente com diagrama unifilar, desenhos de a instalação do transformador, de equipamentos e acessórios
detalhes técnicos, memoriais técnicos descritivos e demais complementares.
exigências cabíveis.; Condições estabelecidas para o O sistema de medição de energia da Concessionária
atendimento; Tipo de atendimento; Tensão de fornecimento; contempla o medidor de energia e os dispositivos usados pelo
Níveis de curto-circuito no ponto de entrega (valores consumidor para garantir que a energia elétrica fornecida será
padronizados), quando necessário; Valor da participação medida dentro de arranjos elétricos preestabelecidos, e que a
financeira a ser pago pelo consumidor, quando existente. Nos sua inviolabilidade será alcançada, sendo acessível apenas
casos de ligações novas e aumentos de carga, deve ser alguns elementos restritos. As Caixas para medição são
apresentada cópia (3 vias no formato A3) do projeto elétrico destinadas para abrigar o equipamento de medição
da instalação, contendo: - Diagrama unifilar; - Planta de monofásico ou polifásico para medição direta ou indireta,
localização; - Planta baixa e cortes com detalhes dos além de outros acessórios. CTM – caixa transparente
agrupamentos de medição, da proteção geral de entrada, dos monofásica; CTP – caixa transparente polifásica; CM 200 –
trajetos de linhas de dutos e circuitos de energia elétrica não caixa para medição direta até 200 A; CSM 200 – caixa para
medida; - Quadro de cargas; - Avaliação da demanda; - seccionamento e medição direta até 200 A; CSM – caixa para
Tensão de atendimento; - Características técnicas dos seccionamento e medição indireta; CSMD – caixa para
equipamentos e materiais. seccionamento, medição indireta e proteção.
Ligações temporárias são estabelecidas para o atendimento As caixas para disjuntor – CDJ, devem abrigar o disjuntor
de cargas com prazo relativamente curto de funcionamento de proteção geral em entradas de energia elétrica individuais,
(ligações festivas, parques, circos, feiras, ou exposições). quando utilizada caixa de medição do tipo CTM, CTP. Devem
Ligações provisórias são estabelecidas a título precário e ser instaladas no muro ou na parede, na parte interna da
visam possibilitar o fornecimento de energia a instalações propriedade do Consumidor (não disponíveis ao acesso
que, não podendo ser construídas de acordo com os requisitos externo pela via pública): (i) Caixa para disjuntor monopolar
das entradas definitivas, destinam-se a finalidades transitórias – CDJ 1: Utilizada em ligação nova ou aumento de carga em
(construções de prédios, viadutos, ou edificações). entrada de energia elétrica individual monofásica, com
De acordo com a configuração da rede existente na área de demanda de até 8,0 kVA na tensão 127 V nas regiões urbanas
atendimento e da demanda avaliada da entrada de serviço, a e até 14,0 kVA na tensão 230 V nas regiões rurais; (ii) Caixa
unidade transformadora, com atendimento por meio de para disjuntor tripolar – CDJ 3: Utilizada em ligação nova ou
unidade transformadora externa dedicada, poderá ser aumento de carga em entrada de energia elétrica individual
instalada conforme rede: (i) Aérea sem previsão de conversão trifásica, com demanda de até 33,1 kVA na classe de tensão
para subterrânea: O limite de demanda da edificação, para (220/127 V).
atendimento por meio de transformador de distribuição As caixas para seccionador – CS, devem abrigar, em
instalado no poste, é de 300 kVA. O ramal de ligação, ambiente selado, um dispositivo para o seccionamento geral
dependendo da conveniência técnica, poderá ser aéreo ou da instalação, podendo ser um seccionador tripolar em caixa
subterrâneo; (ii) Aérea com previsão de conversão para moldada ou bases fusíveis tipo NH com barras de
subterrânea: O limite de demanda da edificação, para continuidade (sem fusíveis). De acordo com a carga, pode ser
aterramento, na qual deve estar contida a primeira haste da
malha de terra e a conexão do condutor de interligação do
neutro à malha de aterramento. As de alvenaria devem ter as
dimensões internas mínimas de 0,250 × 0,250 × 0,250 mm.
Para unidades consumidoras individuais sem viabilidade
técnica de instalação do padrão de entrada no recuo técnico,
em muro ou fachada, a instalação do respectivo padrão deve
ser em gabinete interno de alvenaria, empregando caixa
CSMD semiembutida, à distância máxima de 3 (três) m do
limite de propriedade com a via pública ou da porta de acesso
principal da edificação. Essas condições devem ser
previamente autorizadas pela Concessionária, a partir de
projeto apresentado para validação. Para unidades
consumidoras coletivas, o disjuntor de proteção geral deve ser
instalado em caixa específica, localizada a uma distância
máxima de 3 m da porta principal da edificação (sempre no
Figura 1. Rede subterrânea de distribuição. pavimento térreo).
A distribuidora deve atender, gratuitamente, à solicitação
utilizada uma chave seccionadora tripolar ou ainda um de fornecimento para unidade consumidora, localizada em
sistema de barras desligadoras formadas por seções de barras propriedade ainda não atendida, cuja carga instalada seja
de junção parafusadas, articuláveis ou removíveis. A menor ou igual a 50 kW, a ser enquadrada no grupo B, que
utilização de caixa para seccionador está obrigatoriamente possa ser efetivada: mediante extensão de rede, em tensão
associada ao atendimento de entradas individuais, devendo inferior a 2,3 kV, inclusive instalação ou substituição de
ser montada eletricamente antes e junto das caixas para transformador, ainda que seja necessário realizar reforço ou
medição direta (CTM, CTP, CM 200) que não dispõem de melhoramento na rede em tensão igual ou inferior a 138 kV;
seccionamento próprio, cujo atendimento seja mediante ramal ou em tensão inferior a 2,3 kV, ainda que seja necessária a
de ligação subterrâneo, mesmo quando derivado da rede extensão de rede em tensão igual ou inferior a 138 kV.
aérea. A caixa para proteção geral – CPG, deve abrigar o
disjuntor de proteção geral da instalação de entrada de energia III. SUBESTAÇÕES ABAIXADORAS DE TENSÃO
elétrica e dispositivos adicionais associados (barras de Cada concessionária estabelece a carga instalada, acima da
“neutro” e de “proteção” independentes). Ao Consumidor é qual torna-se inconveniente a alimentação de energia em BT,
permitido somente o acesso à alavanca de acionamento do devido ao custo da subestação em via pública e do cabo de
disjuntor, através de janela com travamento por cadeado entrada de grande capacidade dentro da propriedade
particular. Deve ser utilizada em ligação nova ou aumento de particular. Então, ela exige do interessado a montagem da
carga em entrada de energia elétrica individual ou ainda em subestação, e realiza o fornecimento em média tensão (13,8
entrada coletiva como proteção geral, bem como proteção das kV por exemplo). Em geral, abaixo de 75 kW, ela realiza a
unidades de medição direta e indireta (serviços e unidades alimentação em 380/220V ou 220/127V e, quando necessário,
consumidoras de grande porte). As caixas CPG devem possuir instala transformador em poste ou em cabine subterrânea
dimensões adequadas ao dispositivo de proteção utilizado, às próxima à entrada do cabo alimentador. Portanto, é
barras de neutro e de proteção. Na Fig. 1 é mostrado, para imprescindível que o projetista procure obter as normas,
orientação da metodologia de projeto, o desenho de um especificações e os desenhos padrões da concessionária local.
padrão de entrada com rede subterrânea de distribuição. A entrada de serviço compreende o ramal de ligação do ponto
de derivação da rede até o ponto de entrega, mais o ramal de
A caixa de passagem, em alvenaria, deve ser construída entrada até o quadro de medição e proteção. Para uma
pelo Consumidor sempre que necessária e exigida pela indústria de grande porte e elevado consumo, pode vir a ser
necessária a alimentação até mesmo em 69 kV, o que exigirá
Concessionária. No atendimento através de ramal de ligação
prolongamento da linha de alta tensão saindo de uma
subterrâneo, deve ser construída junto ao limite externo da
subestação adequada. A subestação pode ser aérea em poste,
propriedade, permitindo a terminação do banco de dutos, de
ou abrigada. Caso a rede seja aérea e a entrada subterrânea,
modo a possibilitar ponto acessível para instalação do ramal instala-se uma mufla no poste para a descida do cabo. O tipo
de ligação no interior da propriedade, sendo as dimensões de subestação simplificada é um arranjo simples com
mínimas de 0,80 × 0,80 × 0,80 m. As caixas para inspeção do proteção por fusíveis no primário, transformação em poste ou
aterramento podem ser de alvenaria ou material polimérico; em pedestal. Nesses arranjos, a potência nominal trifásica de
devem ser obrigatoriamente empregadas de maneira a transformação está limitada em 75 kVA e 300 kVA, podendo
permitir um ponto acessível para conexão de instrumentos ser utilizado um ou dois transformadores trifásicos, ou três
para ensaios e verificações das condições elétricas do sistema monofásicos. Esse tipo de subestação de consumidor não é
de aterramento. É necessária apenas uma caixa por sistema de permitido quando se tratar de sistema de distribuição
subterrâneo, e seu uso deve ser reduzido a instalações pública. Contudo, o consumidor deverá participar desse
temporárias para parques de eventos, ou a instalações custeio conforme disposto na legislação vigente. Os
provisórias de obra. Também se proíbe a medição única para condutores não devem passar sobre edificações e terrenos de
mais de uma unidade consumidora, conexão de gerador ou terceiros: abaixo de 6 m sob vias motorizadas, 5 m sob vias
banco de capacitores à rede, alteração das características de de pedestres, 1 m dentro do limite horizontal da propriedade
transformação ou da proteção de entrada, e a violação de de terceiros, parede de edificações, 1,5 m de janelas e
lacres sem aprovação da concessionária. Não é permitida similares, 3 m acima e 1 m abaixo da projeção vertical de piso
tanto a ligação de propriedades sem parede de delimitação e de sacadas e similares. No ponto de entrega, o afastamento
sem número de identificação, nem a utilização de TP e TC de mínimo entre os condutores de fase dever ser de 0,5 m, 0,3 m
medição com duplo enrolamento para outra aplicação. deles para qualquer ponto de neutro ou terra, e 1,5 m para
Indica-se como padrão de atendimento para instalações de circuitos de comunicação. Caso a rede de distribuição seja
caráter definitivo a subestação de categoria blindada. A subterrânea, o ramal de ligação será subterrâneo. Contudo, o
medição de faturamento será efetiva sempre no lado de média consumidor deverá participar desse custeio conforme
tensão, com medidor, TP, TC e bloco de aferição instalados disposto na legislação vigente. Vale ressaltar o uso apenas de
pela concessionária. Sendo instalado a montante da proteção, transformadores trifásicos e, mesmo que sejam instalados fora
em módulo (cubículo) metálico blindado, padronizado e do ambiente do conjunto blindado de medição, devem ser
homologado para esse fim. Abrindo essa categoria de acessíveis à concessionária.
subestação blindada, o tipo convencional é um arranjo A fabricação de uma subestação blindada deve seguir
eletromecânico previamente homologado pela arranjos básicos de montagem. Primeiramente, o arranjo de
concessionária, onde são montados, em compartimentos entrada simples com medição exclusiva é composto dos
blindados, elementos de manobra, medição e proteção, seguintes elementos em sequência: indicador de defeitos (ID)
podendo ser de fabricantes diferentes. Possui chaves isoladas luminoso, chave, medição de faturamento, chave, disjuntor de
a ar e disjuntor isolado a pouco volume de óleo (PVO), ou a proteção geral, e a quantidade de chaves conforme a
vácuo com relés de proteção secundários ou primários (direto quantidade de ramais do cliente. A diferença para o arranjo de
no mecanismo de manobra), dependendo da potência entrada simples com medição em estrutura compartilhada é
instalada. Por outro lado, a diferença para o tipo de subestação que após a chave geral de entrada, há um barramento de
blindada compacta é que além dos compartimentos serem derivação para uma quantidade de conjuntos completos de
compactos, todos os elementos do conjunto devem ser de um medições exclusivas, conforme a quantidade de ramais do
mesmo fabricante. Normalmente utiliza chaves isoladas a gás cliente. Por outro lado, o arranjo de entrada dupla com
ou a vácuo com relés de proteção secundários. Com exceção transferência manual de carga com medição exclusiva é
do módulo de medição com isolamento de ar, o restante do composto de ID tanto para a entrada preferencial quanto para
sistema é isolado a gás. Além disso, os transformadores de a entrada reserva, um dispositivo de transferência manual de
potência poderão ocupar o mesmo espaço físico do conjunto carga (DTMC) com 2 chaves intertravadas para operação sob
de manobra, medição e proteção. Finalizando a categoria de carga, e um conjunto completo de medição exclusiva. Esta
subestações blindadas, a diferença do tipo de subestação opção atende consumidores com até 1000 kVA em
intermediária para as demais é que nesta, os postos de transformadores. O arranjo de entrada dupla com
transformação ficam afastados do conjunto de manobra, transferência manual de carga com medição em estrutura
proteção e medição. compartilha é uma combinação dos 2 últimos arranjos
A subestação deve ser localizada junto do limite da anteriores. Por fim, a diferença do arranjo de entrada dupla
propriedade com a via pública, sendo admitido um com transferência manual de carga com medição exclusiva
afastamento interno desse limite de no máximo 3 m. É para o arranjo de entrada dupla com transferência automática
necessário que esteja localizada no pavimento térreo do nível de carga com medição exclusiva, é que ao invés do DTMC
da rua, em ambiente seco, e em condições que permitam o este arranjo possui um dispositivo de transferência automática
livre acesso da concessionária a qualquer tempo. Não deve ser de carga (DTAC).
instalada em subsolos ou em locais passíveis de inundação. Em edifícios, dá-se preferência a transformadores a seco,
Mediante avaliação da concessionária, poderá ser instalada pois não necessitam de manutenção específica, apenas
em primeiro andar (mezanino), desde que respeitada a medição, reaperto e limpeza. Porém, precisam de uma boa
distância máxima ao limite da propriedade. A fim de se ligar circulação de ar para resfriamento. Em locais de acesso, as
equipamentos de manutenção, pelo menos uma tomada BT partes energizadas devem ser protegidas contra contato
monofásica de 20 A deve ser instalada. Na solicitação de acidental. Eles devem operar em tensões de classe 15 kV. Os
serviço para intervenção física em subestação existente em para-raios devem ser de classe 10 kA, equipados com
subsolo, deverá ser removida em atendimento aos critérios desligador automático, com tensões: nominal de 15 kV,
citados. Se houver total impossibilidade da remoção, deverá máxima de operação contínua de 12,7 kV, suportável de
ser instalado no pavimento térreo, a 3 m do acesso principal impulso de 95 kV (crista). Seus terminais de terra devem ser
da edificação, um dispositivo de seccionamento sob carga, conectados às blindagens dos cabos, sendo todo o conjunto
com bobina comandada por pelo menos duas chaves-boia que aterrado por um único condutor, tão curto quanto possível.
estejam dentro da subestação existente. Não são exigidos internamente para rede externa subterrânea.
O ramal de ligação aéreo é fornecido pela concessionária até As chaves faca devem ter tensão máxima de operação de 15
o ponto de entrega junto ao limite de propriedade com a via kV e correntes nominais: mínima de 200 A, e 8 kA de curta
duração. Devem ser instaladas de forma que abertas, as
lâminas fiquem sem tensão. Em alguns casos, a
concessionária pode exigir comando à distância para a
abertura da chave geral. As chaves fusíveis devem ter tensão
máxima de operação de 15 kV, corrente nominal mínima de
100 A, e capacidade de ruptura mínima de 12 kA. A corrente
nominal dos elos fusíveis deve ser inferior a 200% da corrente
dos transformadores. Todos os acionamentos das chaves
deverão possuir bloqueio por chave ou cadeado. Os isoladores
para apoio do barramento e das derivações devem ter tensão
disruptiva a seco, a 60 Hz de 40 kV e distância de escoamento
de 220 mm. O barramento nunca deverá ter uma seção inferior
correspondente à de um vergalhão de 3/8”. As
concessionárias, atualmente, além de alterar o padrão das
subestações para o tipo blindada em cubículos metálicos,
também exigem que as grades de proteção, caso existam,
sejam do piso até o teto. A malha de aterramento deve ter no
mínimo 6 hastes espaçadas entre si, a uma distância maior ou
igual ao seu comprimento. Sua resistência deve ser sempre,
no máximo, 10 ohms. Em instalações com áreas de
concentração de carga, e distantes entre si, deve-se avaliar
caso seja vantagem montar uma subestação para cada área
dessa, separadas e alimentadas na mesma tensão da
subestação principal, em comparação com a economia de
redução da seção dos condutores. O sistema radial simples
primeiramente, entre os esquemas de distribuição de
subestações, é de baixo investimento inicial, mas se um cabo
na tensão primária for danificado, haverá paralisação em uma
ou mais subestações. Todavia pode ser muito usado, contato
que seja assegurada a proteção dos cabos primários. Por outro
lado, o sistema seletivo em baixa interconecta, de forma
normalmente aberta, um par de transformadores em BT. Isto
permite recorrer ao outro transformador, sempre que um deles
estiver desenergizado. Por fim, o sistema de interconexões em
BT opera com os secundários dos transformadores em
paralelo, o que aumenta a confiabilidade. Porém,
sobrecarrega a proteção, exigindo disjuntores com maior
capacidade de interrupção, e acréscimo nos cabos de baixa
tensão. Em alguns casos, faz-se alimentação de motores em
440 V para economizar em condutores e proteção. Caso a
iluminação seja em 220 V e as tomadas em 127 V, usam-se
autotransformadores de 440/220/127 V. A proteção elétrica
da subestação deve prever falhas internas e externas. Portanto,
deve-se consultar a concessionária previamente quanto à
capacidade de interrupção do dispositivo de proteção antes da
transformação. Também, na instalação do consumidor deve-
se proceder a uma análise de curto-circuito para o
dimensionamento dos dispositivos de proteção.

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