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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS
MANAUS/AM
2018
Alcilene do Carmo Ferreira
Alessandra Nascimento Oliveira
Ana Silvia Araújo Aparício
Isabela Canto Tavares
Robson Renan Ferreira Crispim
Thiago Ercilio Andrade dos Santos
MANAUS/AM
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
1.1 Anemia 7
1.8 Profilaxia 15
2. DIAGNÓSTICO 15
3. TRATAMENTO 17
5. CONCLUSÃO 22
6. REFERÊNCIAS 23
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1. INTRODUÇÃO
A deficiência de ferro na infância é originada através de diversos fatores.
Diagnosticada pela diminuição da concentração de ferro no sangue pode levar a gestante, a
criança e ao adolescente a desenvolverem um quadro anêmico. Segundo Souza et al. (2011), a
anemia ferropriva é definida como sendo uma síndrome que apresenta sintomas clínicos e
laboratoriais, onde são constatados a diminuição do hematócrito, concentração de
hemoglobina no sangue e concentração de hemácia por unidade de volume. Anemia é
resultante da falta de ferro suficiente para a síntese de hemoglobina sendo a doença
hematológica mais comum na infância. A frequência de deficiência de ferro anemia está
relacionada com certos aspectos básicos do ferro metabolismo e nutrição (MALOKU-CEKU
et al. 2010). O tipo mais comum de anemia com causas nutricionais é a ferropriva, no entanto,
deficiências de ácido fólico, vitamina B12 e C também podem levar a baixos níveis de
hemoglobina. Para Ailinger et al. 2009, as mulheres, especialmente gestantes, e crianças têm
maior risco de terem anemia em todo o mundo. Dentre as causas da anemia ferropriva,
destaca-se o aumento da demanda de ferro observado em gestantes e lactentes e a dieta pobre
em ferro, que ocorre principalmente nas classes sócio-econômicas de baixa renda,
acometendo principalmente as crianças (Souza et al. 2011). Aproximadamente 600 milhões de
crianças são anêmicas em todo mundo estas estimativas apresentam que 50% dos casos são
derivados da deficiência de ferro. Consequentemente a anemia ferropriva na infância causa
retardo do crescimento, reduz o rendimento escolar, dificulta o desenvolvimento motor e
cognitivo e aumenta a morbidade e mortalidade. Se a anemia não é tratada precocemente,
estes problemas podem persistir mais tarde na vida. Tomar suplementos que contenham ferro
(algumas vezes combinado com o ácido fólico e outras vitaminas e minerais) tem
demonstrado melhorar a saúde das crianças (De-Regil et al. 2011). Mas de acordo novamente
com De-Regil et al. 2011, o fornecimento desses suplementos diariamente é uma estratégia
que deve ser utilizada para maximizar os níveis de ferro, mas sua eficácia tem sido limitada
devido aos seus efeitos colaterais, que podem incluir náuseas, obstipação ou alteração da
coloração dos dentes. Segundo Black 2012, a anemia por deficiência de ferro é o principal
problema de saúde pública durante a gravidez e a infância na maioria dos países de baixa e
média renda. Embora as taxas de anemia ferropriva na infância tenham diminuído em países
de alta renda, a deficiência de ferro continua a ser uma preocupação durante a gravidez e na
infância. Porém na visão de Souza et al. 2011, no Brasil, a anemia ferropriva constitui a
carência nutricional mais prevalente em crianças com menos de três anos, superando até
mesmo a desnutrição energético-protéico. O que também engloba o curto tempo de
5
1.1 Anemia
Do ponto de vista de Jordão et al. 2009, a anemia é a diminuição dos glóbulos
vermelhos do sangue abaixo do nível considerado normal. Os glóbulos vermelhos são
responsáveis por transportar o oxigênio no sangue. A anemia leve geralmente não provoca
sintomas. Quando ocorre uma anemia leve, a pessoa tem problemas para transportar oxigênio,
mas o organismo tem mecanismos compensatórios que minimizam esses efeitos. À medida
que a anemia se agrava, o organismo não consegue mais compensar a falta de glóbulos
vermelhos e aparecem sinais como palidez principalmente na pele e nas mucosas.
Dependendo da gravidade, a pessoa pode apresentar ainda fraqueza, batimentos cardíacos
acelerados, falta de ar na realização de exercícios, entre outros sintomas. A anemia por
deficiência de ferro é a mais comum das carências nutricionais, com maior prevalência em
mulheres, crianças e idosos, principalmente nos países em desenvolvimento. Considerada um
sério problema de Saúde Pública, a anemia pode prejudicar o desenvolvimento mental e
psicomotor das crianças. Crianças entre 06 e 24 meses apresentam risco duas vezes maior
para desenvolver a doença do que aquelas entre 25 e 60 meses. E ainda para este mesmo o
autor a anemia é considerada um sério problema de Saúde Pública, pois pode prejudicar o
desenvolvimento mental e psicomotor, causar aumento da morbimortalidade materna e
infantil, além da queda no desempenho do indivíduo no trabalho e redução da resistência às
infecções.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a anemia é definida como a
condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como
resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa
deficiência. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como
ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência de ferro,
denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das
anemias sejam causadas por carência de Ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida e
atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte
do oxigênio para todas as células do corpo. Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão
amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos
mais afetados pela anemia, muito embora homens - adolescentes e adultos - e os idosos
também podem ser afetados pela anemia.
7
A anemia pode ser classificada em duas categorias: aquelas que nascem com o
indivíduo (neste caso temos uma anemia hereditária) ou podem ocorrer com o indivíduo por
algo que lhe acontece durante a vida (neste caso são as anemias adquiridas).
Anemias hereditárias: As anemias hereditárias geralmente se relacionam a alterações
genéticas na fabricação do glóbulo vermelho – seja da membrana que dá forma ao glóbulo
vermelho, seja das substâncias que estão em seu interior – hemoglobina e proteínas (enzimas).
Neste grupo de anemias hereditárias temos algumas causas comuns em nossa população como
as talassemias ou anemias do mediterrâneo, comuns em indivíduos com ascendência italiana,
portuguesa e libanesa; ou ainda a anemia falciforme, mais comum em indivíduos com
ascendência africana.
Anemias adquiridas: As anemias adquiridas podem acontecer por carência de
nutrientes, por alterações na medula óssea ou ainda por outra doença que leva a anemia por
outros mecanismos. Assim, nos quadros de carência de vitaminas podemos citar a falta de
ferro ou de vitamina B12; nas doenças da medula óssea podemos citar as leucemias ou a
síndrome mielodisplásica. Já nas doenças que levam a anemia por outros mecanismos citamos
as diversas doenças reumatológicas e infectocontagiosas, a insuficiência renal crônica ou as
alterações de tireoide.
considerada não uma doença, mas um sinal de doença, pois o início desta forma de anemia é
insidioso, gradual até a progressão dos sintomas evidentes.
Mattos (2007) explica que 40 a 50% das crianças menores de cinco anos são
afetadaspela anemia no Brasil, independentemente das condições socioeconômicas,
distúrbionutricional este que se encontra em expansão em diversas regiões brasileiras.
1.8 Profilaxia
Em alguns países já foi implantada a suplementação universal de ferro na farinha de
trigo, visando a reduzir as estatísticas de DF (Malfertheine et al. 2010). Além disso,
recomenda-se reposição profilática com ferroterapia oral durante a gestação, nas lactantes, e
nas crianças até cinco anos de idade (Governo do Estado de Pernambuco/HEMOPE; 1989).
Especificamente na gestação, as estratégias recomendadas pela OMS para prevenção de ADF
mostraram redução na prematuridade em até 50%, mortalidade neonatal em até 55%,
nascituros de baixo peso em 16% e mortalidade infantil em até 31%. A dose recomendada é
de 100 mg de ferro elementar/dia para gestantes e lactantes, 30 mg de ferro elementar/dia para
pré-escolares e 30-60 mg de ferro elementar/ dia para crianças em idade escolar, em períodos
de duas a três semanas, várias vezes ao ano.2
A redução da concentração de hemoglobina sanguínea compromete o transporte de
oxigênio para os tecidos e têm como consequências diversos sinais e sintomas, entre eles,
alterações da pele e das mucosas (palidez, glossite), alterações gastrointestinais (estomatite,
disfagia), fadiga, fraqueza, palpitação, redução da função cognitiva, do crescimento e do
desenvolvimento psicomotor, além de afetar a termorregulação e a imunidade da criança
(OLIVEIRA, 2005; CARDOSO; SANTOS; COLOSSI, 2008).
2. DIAGNÓSTICO
Conforme Munoz et al. 2011, o hemograma é um teste rápido, barato e amplamente
disponível no rastreio de anemia ferropriva, mas incapaz de detectar a deficiência de ferro
(DF) sem saber distinguir se há ou não anemia. Frequentemente se observa hipocromia,
microcitose, aumento do índice de Anisocitose Eritrocítica (RDW) e plaquetose, além da
presença de anisocitose, poiquilocitose, hemácias em charuto, eliptócitos e reticulocitopenia
ao exame microscópico. A avaliação dos estoques de ferro na medula óssea a partir da
coloração do tecido medular pelo corante de Perls é considerada padrão-ouro no diagnóstico
de DF. É exame invasivo, de reprodutibilidade e acurácia questionáveis, não tendo papel na
prática clínica diária. No mielograma observa-se hiperplasia eritroblástica com displasias
morfológicas na DF moderada até hipoplasia das três linhagens da DF grave prolongada.
Porém na visão de Cook et al. 1994, a dosagem da ferritina sérica está diretamente
relacionada com a concentração de ferritina intracelular e, portanto, com o estoque corporal
total. No entanto para Trost, (2006) fala que a deficiência de ferro é a única condição que gera
15
ferritina sérica muito reduzida, o que torna a hipoferritinemia bastante específica deste
diagnóstico. Entretanto, Northrop 2004, diz que valores normais ou elevados de ferritina não
excluem a presença de deficiência de ferro (DF), pois a ferritina é uma proteína de fase aguda,
tendo sua concentração sérica aumentada na presença de inflamação, infecção, doença
hepática e malignidade, mesmo na presença da deficiência de ferro (DF) mas grave.
E para Beard 2004, o ferro sérico é a fração do ferro corporal que circula
primariamente ligado à transferrina, e encontra-se reduzido no DF. Variando com o ritmo
circadiano e a alimentação e, por isso, a coleta de sangue para sua dosagem deve ter horário e
jejum padronizados. O que vem está reduzido na presença de inflamação, não devendo, desta
forma, ser utilizado isoladamente para avaliação de DF. E a Transferrina, proteína
transportadora específica de ferro, tem capacidade de ligar simultaneamente a duas moléculas
de ferro.
Elston, 2010, afirma que sua produção é regulada pelo ferro corporal, aumentando
quando os estoques estão exauridos. Pode ser dosada diretamente ou por meio da avaliação da
Capacidade Total de Ligação de Ferro (Total Iron Binding Capacity – TIBC), ensaio que
permite a estimativa dos sítios de ligação de ferro disponíveis.
Contudo para BEARD 2004, a transferrina sérica se eleva em condições como
gestação e uso de contraceptivos orais, estando reduzida na presença de inflamação, infecção,
malignidade, doença hepática, síndrome nefrótica e desnutrição. Transferrina ou TIBC,
juntamente com o ferro sérico, permitem o cálculo do Índice de Saturação de Transferrina
(IST). O IST é calculado a partir da razão Ferro sérico/TIBC ou [Ferro sérico/Transferrina
0,71], variando de 20 a 45%. E por último passo na síntese de Hb é a inserção de um átomo de
ferro na protoporfi rina para formação do heme. Na DF, zinco é incorporado no lugar do ferro,
formando a Zincoprotoporfi rina (ZPP). A taxa de elevação de ZPP é proporcional ao déficit
de ferro na medula em relação à eritropoese, e a elevação de ZPP é o primeiro marcador de
eritropoese defi ciente em ferro, embora não seja específico.
No entanto Munoz (2011); Beard (2004), especificam que o fragmento solúvel do receptor de
transferrina (STFR) é derivado do receptor de transferrina de todas as células, porém os
principais geradores desse fragmento são os eritroblastos e reticulócitos. Assim, a
concentração de STFR reflete a atividade eritropoética e se encontra elevada na DF.
A razão do STFR pelo logaritmo da ferritina sérica (STFR/log da
ferritina) mostrou-se útil na determinação de DF em pacientes com
anemia de doença crônica. O principal problema da dosagem de STFR
é a falta de padronização internacional que permita comparação entre
16
3. TRATAMENTO
Para combater e prevenir a anemia por carência de ferro há várias estratégias
importantes como: educação alimentar; suplementação medicamentosa profilática; fortificação
alimentar e melhoria da qualidade da dieta oferecida; incentivo ao aleitamento materno
exclusivo nos primeiros seis meses de vida, que é de fundamental importância; não utilização
do leite de vaca no primeiro ano de vida; fortificação dos alimentos; controle de infecções;
acesso a água potável e sistema de esgoto adequados; e o estímulo ao consumo de alimentos
que contenham ferro de alta biodisponibilidade na fase de introdução da alimentação
complementar (Queiroz; Torres, 2000; Silva; Camargos, 2006; Mattos, 2007).
O tratamento principal da anemia ferropriva envolve administração oral de ferro na
forma ferrosa e associado ao tratamento medicamentoso, deve-se orientar o consumo de
alimentos com quantidade e biodisponibilidade elevadas de ferro (Willians, 2002; Trindade et
al. 2009).
17
Osório (2002) explica que é preciso haver uma assistência especial às áreas rurais e de
risco onde as baixas condições socioeconômicas e as dificuldades de acesso ao alimento
agravam ainda mais o problema da anemia ferropriva.
Outra medida importante para diminuir a prevalência de anemia, principalmente entre
crianças pré-escolares, é a utilização de alimentos fortificados ou enriquecidos com ferro,
como as farinhas de trigo e de milho e o leite utilizado na alimentação infantil, além da
fortificação da própria água de beber, considerada um bom veículo para o carreamento de
ferro (Osório; 2002; Carvalho; Baracati; Sgarbieri, 2006).
O Ministério da Saúde tornou obrigatória a fortificação das farinhas de milho e trigo
com ferro e ácido fólico, por serem alimentos de fácil acesso a população e não terem
alterações de suas características organolépticas no processo de fortificação, além de ser
economicamente viável ao país implantando-se, assim, o Programa Nacional de Combate à
Anemia Carencial Ferropriva aos grupos de risco que compreendem crianças de seis a 18
meses, gestantes e mulheres no pós-parto (Osório, 2002; Jordão; Bernardi; Barros Filho,
2009).
O sulfato ferroso é recomendado para o tratamento e prevenção da anemia ferropriva cuja
absorção se torna melhor quando é administrado juntamente com uma fonte de vitamina C,
como o suco de laranja, associando-se ao tratamento o consumo de alimentos com quantidade
e biodisponibilidade elevadas de ferro (Monteiro et al. 2000; Moreira et al. 2004; Mattos
2007).
prescrito, já que algumas formulações estão menos associadas a efeitos colaterais (Elston,
2010). Recomenda-se manter doses terapêuticas por cerca de quatro meses após a resolução
da anemia.10 A persistência é a pedra angular no tratamento.
Parenteral
A reposição parenteral de ferro é efetiva, cara, trabalhosa, não isenta de efeitos
colaterais, e deve ser indicada em situações especiais (Demaeyer 1985, Munoz 2011).
Existem formulações para administração intramuscular, praticamente proscrita, e intravenosa.
A via intramuscular está associada à dor local, pigmentação irreversível da pele e
linfonodomegalia.10 A infusão venosa pode estar associada a irritação, dor e queimação do
sítio de punção, náuseas, gosto metálico na boca, hipotensão e reação anafilactoide, sendo que
o principal fator no aparecimento dessas reações é a velocidade de infusão (Malfertheiner
2010).
Resistência
Com doses adequadas de ferro suplementar observa-se recuperação rápida da anemia
por deficiência de ferro na maioria dos pacientes. O sinal mais precoce de resposta é o
aumento na contagem de reticulócitos, que atinge seu pico entre o 5 0 e o 10o dias de
tratamento. Observa-se, também, aumento médio de 1g/dL por semana na Hb.10 Considerável
proporção dos pacientes tratados apresenta má resposta, recaída precoce ou resistência.
Nesses casos, deve-se investigar: presença de fatores que interfiram na absorção intestinal,
persistência do sangramento, perda maior que a capacidade de absorção, má adesão e, se
constatada a impossibilidade de uso da via oral, partir para a reposição parenteral.
Várias metanálises mostraram que a erradicação do H. pylori associada à ferroterapia
oral é mais efetiva que a ferroterapia oral isolada, e há evidência de que a presença dessa
bactéria é causa de resistência à ferroterapia; assim, há correntemene recomendação de que se
investigue a presença e se trate a infecção pelo H. pylori após exclusão de sangramento pelo
trato gastro-intestinal.
19
comunidades ribeirinhas do Amazonas desde 2011, quando junto com outros parceiros criou o
PIR – Primeira Infância Ribeirinha. O PIR foi um projeto piloto que teve como objetivo final
o estabelecimento de uma política pública para a primeira infância no estado. O projeto
capacitou Agentes Comunitários de Saúde para que, durante as visitas domiciliares,
orientassem as famílias sobre cuidados básicos de saúde para gestantes e crianças pequenas.
Os resultados foram positivos e o governo criou, no ano passado, o Programa Primeira
Infância Amazonense (PIA) – lei 4.312, aprovada em 11 de março de 2016 –, que expande
esse atendimento para todos os municípios do Amazonas.
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5. CONCLUSÃO
A anemia quando não tratada de forma correta pode causar anormalidades, as quais a
dispersão ao ser descoberta desde o começo pode provocar danos e prejuízos irreparáveis na
fase de crescimento de uma criança, o que pode ocasionar problemas graves na fase adulta,
nas grávidas e nos idosos.
Entende-se que a anemia desenvolve nos indivíduos que possui uma dieta alimentar
deficiente em alimentos que contém ferro. Perante essas pesquisas realizada, esta patologia
aponta diversas causas, o que determina uma ação conjunta de inúmeras táticas para seu
combate, dentre elas ações de suplementação medicamentosa de ferro e fortificação com ferro
em alimentos.
No diagnóstico é executado levantamento da história, avaliação clínica e dos hábitos
alimentares, além da efetuação de exames laboratoriais para pesquisar a origem de prováveis
perdas de sangue, são pontos importantes para determinar o diagnóstico. Normalmente os
pacientes com ADF apresentam um distúrbio hematológico, que pode ser averiguado no
hemograma, contudo este exame não é indicado para efetuar o diagnóstico laboratorial,
somente aponta possíveis alterações que podem ser resultantes da deficiência de ferro no
organismo, com isso acarretando um retardo no crescimento da criança.
A principal medida no tratamento da ADF é definir e corrigir a causa da deficiência.
Uma vez averiguada a carência, é importante aconselhar uma dieta abundante nesse nutriente
e a adesão ao tratamento deve ser continuada durante mais ou menos seis meses depois de o
exame de sangue evidenciar níveis normais de ferro no organismo.
Portanto, a prevenção é a melhor maneira de evitar a doença garantindo uma melhor
qualidade de vida e saúde. Desta maneira, é importante procurar um médico quando tiver uma
suspeita de anemia, pois o diagnóstico e tratamento correto são de fundamental importância
para se evitar e reduzir os riscos à saúde.
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