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Caros camaradas e amigos;

Há cada vez mais paredenses a perceber que Celso Ferreira e o PSD


prometem muito, fazem muito pouco, mas são capazes de arruinar o
património financeiro da Câmara em muito pouco tempo.

Quatro (4) anos foram suficientes para o endividamento da Câmara chegar


aos 50 MILHÕES!

Mais um ano ou dois e chegará aos 100 MILHÕES.

A megalomania e o novo-riquismo, bem patentes na intenção de gastar


um milhão de euros na construção de um mastro, são extravagâncias
do presidente da Câmara.

Ele só tem uma ambição, ser recordado e idolatrado eternamente.

Se as razões para o recordarem são boas ou más, pouco importa. O que


importa mesmo é não ser esquecido!

Meus amigos, o que acabo de dizer não é novidade para nenhum de vós. A
novidade é haver um paredense que se libertou das trevas e que decidiu
acompanhar-nos na visão realista e desapaixonada sobre as promessas que
Celso Ferreira faz, mas que não cumpre.

A importância desse despertar é mais relevante se pensarmos que


também já está a acontecer no seio dos militantes do PSD/Paredes.

Na última edição de “O Progresso de Paredes”, único Jornal do concelho


que a Câmara “persegue”, vimos um cidadão, dirigente de base do PSD,
de nome Paulino Coelho, a fazer um balanço do último ano da
actividade do seu partido, na Câmara de Paredes.

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Diz sarcasticamente Paulino Coelho: “neste primeiro ano de mandato do
actual executivo camarário, assistimos ao consumar e concluir de uma
série de obras e projectos lançados no mandato passado e que, de facto,
vêm colocar Paredes no mapa (…)”, fim de citação.

O “esclarecido” militante do PSD/Paredes afirma que o Parque de


exposições de Rebordosa/Gandra foi concluído! Tem razão, a maqueta
existe e, se ela existe, mais tarde ou mais cedo poderemos ter parque. Aliás,
uma coisa terá sido concretizada, o pagamento ao maquetista!

O social-democrata dá nota de uma atracção notável em Paredes, a


construção de 2 Campos de Golfe (!). Buracos e relva não faltam na
região, os golfistas é que ainda não perceberam que uma e outra coisa
são elementos essenciais dos ditos campos de golfe.

A cidade desportiva é outra das obras notáveis que o paredense


referencia. Ao que parece, fruto de tantas ilusórias realizações, Paredes
ter-se-á tornado uma referência nacional, senão mesmo internacional para a
prática desportiva. Uma coisa podemos assegurar, ao nível das maquetas,
dificilmente encontraremos, no país ou fora dele, um complexo
desportivo tão fascinante.

Há mesmo quem pense que o novo estádio é uma verdadeira obra de arte (a
natureza que o rodeia, se bem tratada, poderia sê-lo!) e que o Boavista
Futebol Clube – que regressará ao seio dos «grandes» mais dia, menos
dia - já estará a dar bom uso ao centro de estágio que lhe tinha sido
oferecido pelo PSD de Celso Ferreira.

Mas, as grandes obras referenciadas pelo “esclarecido” paredense, apesar


de não passarem de simples ilusão, ajudam a desmascarar a intrujice com
que o PSD local envolve e adormece o povo de Paredes.

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Por isso, meus caros camaradas e amigos, sinto que devo, aqui e agora,
prestar ao cidadão Paulino Coelho, a justa e merecida homenagem,
pelo corajoso contributo que deu para que se conheça a verdade.

As promessas sem nexo ou sentido, feitas ao longo dos últimos 17 anos


pelo PSD, são inquantificáveis.

Elas são reveladoras da insensatez e da ausência de ideias para apoiar


a economia local e para ajudar uma população cada vez mais ameaçada
pela crise económica e financeira em que vivemos.

Aeródromo, pista de Formula 1, Parque de Campismo, entre tantas outras


promessas repetidamente anunciadas desde 1993, são outros dos projectos
que só os maquetistas conseguem ver e projectar.

Mas, no saneamento básico, mesmo com os melhores maquetistas do


Mundo, ninguém conseguirá enganar ou iludir os paredenses, porque os
maus cheiros continuam a contaminar o ambiente e a prejudicar as
suas vidas!

Por mais que a Câmara tente, acreditem, jamais conseguirá enganar os


que sofrem os efeitos de tão repugnante e intolerável situação.

Os socialistas e os seus eleitos, não se cansam de o afirmar e não se


conformam com a incapacidade do PSD e da Câmara para resolver o
problema.

A ausência de saneamento básico na maioria do concelho é


inadmissível e intolerável. Em pleno século XXI e ao fim de quase 20
anos de poder, o PSD continua a revelar-se incapaz de responder às
necessidades básicas dos paredenses.

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A ETAR de Paredes mantém o estatuto de ex-líbris mal cheiroso da
cidade e, por isso, é o “acessório” que mais devia envergonhar a Câmara e
o PSD paredense. Mas, isso seria pedir de mais.

Meus caros amigos e camaradas, durante a campanha eleitoral afirmámos


que se ganhássemos as eleições, alteraríamos a CARTA EDUCATIVA.

Hoje, mais do que nunca, mantemos essa ideia. Em apenas três Centros
Escolares, a Câmara gastou mais de 7 MILHÕES de euros e, com os
arranjos exteriores que já decidiu fazer, vai gastar quase 14
MILHÕES DE EUROS!

Os vereadores do Partido Socialista têm votado sistematicamente contra


ajustes directos e trabalhos a mais. E fazem-no, porque acreditam que o
dinheiro gasto, sem falar no que é desperdiçado na gestão diária da
Câmara, daria para construir Centros Educativos em quase todas as
freguesias do concelho.

O combate ao desperdício e a eliminação de certas vaidades ajudariam


a manter as crianças próximo das famílias, libertas de incómodos e
perdas de tempo em deslocações.

Na Educação, os socialistas de Paredes só têm uma motivação: dar às


crianças, aos jovens, aos professores e às famílias, o melhor.

O melhor em equipamentos escolares, com escolas novas ou renovadas;

O melhor no apoio social escolar, como forma de garantir igualdade de


tratamento no acesso ao ensino e de satisfazer necessidades básicas; O
melhor no combate ao insucesso e abandono escolares, vertente em que
Paredes tem um dos piores índices da região.

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A Carta Educativa é uma ideia dos socialistas. Um objectivo que o
governo propôs ao país e que introduziu efectivas melhorias no sistema de
ensino.

Nessas melhorias, destacamos as apostas em tecnologias de informação;


escola a tempo inteiro; iniciação ao inglês; expressão artística e
valorização do ensino tecnológico e profissional.

As teorias predominantes apontam a necessidade de se encerrarem as


escolas com menos de 21 alunos, essencialmente por poder haver prejuízo
grave para o desenvolvimento intelectual das crianças e jovens que as
frequentam.

O PS/Paredes na Câmara e Assembleia Municipal, quando confrontado


com a necessidade de assumir uma Carta Educativa que desse resposta a
essas preocupações, votou favoravelmente.

Mas, a Carta Educativa foi sustentada num estudo que não resistiu,
nem resiste a qualquer confronto de credibilidade.

Com o decorrer do tempo, prova-se que há desvios significativos em


relação às previsões desse mesmo estudo, ou seja, não correspondem à
realidade actual.

A título de exemplo diremos que os estudos de previsão apontavam, para a


freguesia de Vandoma, a matrícula de 94 alunos no 1º ciclo, mas a
DREN registou, no ano lectivo 2009/2010, 170 alunos;

Na freguesia da Madalena estava previsto a matrícula de 69 crianças


confirmando-se que, afinal, existem, actualmente, 129. Na de Parada de
Todeia confirma-se que há mais 20% dos alunos do que o previsto.

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Na altura, houve quem tivesse dito que tudo não passava de um embuste,
mas não foi ouvido e a Carta Educativa foi aprovada.

O nosso compromisso eleitoral era alterá-la. O povo não quis, ou não


acreditou em nós. Tal como dizia a ex-ministra da Educação, Maria de
Lurdes Rodrigues, nós acreditamos que “As responsabilidades na
educação devem ser partilhadas com autarquias, com os pais e com outros
agentes locais de proximidade”, porque a proximidade é essencial para o
sucesso do projecto educativo.

Os nossos opositores é que nunca o irão aceitar ou perceber.

O que já se gastou e o que a Câmara se prepara para gastar, não há dúvida,


daria para construir novas escolas em quase todas as freguesias e para
concretizar o projecto educativo, não só nos critérios de modernização
dos equipamentos, mas igualmente, na quantidade ideal de alunos por
estabelecimento de ensino.

Caros camaradas e amigos, passou mais um ano de “asfixia democrática”


em Paredes. A situação no país e no mundo é difícil, ninguém o ignora.

A nossa região é das mais castigadas em matéria de desemprego e exclusão


social, impondo-se, por isso, que todos, sem excepção, procurem
soluções para os problemas que afectam as empresas e as pessoas.

Os vereadores do PS na Câmara apresentaram propostas que visam


contribuir para a superação dos problemas identificados.

Facilitar a vida das empresas para aumentar, conservar e criar


emprego é razão suficiente para que se equacione a possibilidade de
reduzir a taxa da derrama.

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Oferecer terrenos para instalação de empresas, a preços controlados
será uma forma de incentivar a fixação de mais empresas, de aumentar a
oferta de trabalho e de promover a criação de emprego.

Diversificar a actividade económica e dar às políticas agrícola e


florestal novos horizontes e oportunidades é, também, contribuir para o
aumento do emprego e da riqueza.

Mas, as dificuldades dos paredenses estão para além do emprego, da


saúde e do ensino.

A habitação é um dos problemas que está aí à porta. A aquisição de


habitação própria está a passar por graves dificuldades e, por isso,
acreditamos que é preciso levar a Câmara a assumir outras políticas de
habitação social.

Sabemos bem que as receitas da Câmara são escassas, mas também


sabemos que se elas forem gastas com mais e maior rigor, será possível
responder às necessidades da população mais carenciada.

Combater o desperdício, atitudes de novo-riquismo e extinguir a


Agência Municipal para o Investimento, que serve apenas para consumir
recursos, estamos seguros, será suficiente para compensar a perda de
receitas que resulta das nossas propostas.

Da Câmara de Celso Ferreira, confesso, não esperamos uma atitude


séria, responsável e conforme com os deveres que a Lei lhe impõe, em
matéria de audição da oposição, para elaboração do Orçamento.

Nunca o fez e, acredito, não o vai fazer agora, porque já não tem
tempo.

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Mas, caros amigos e camaradas, uma coisa é certa. Nos próximos dias,
Celso Ferreira, as empresas a quem paga milhares de euros (o culto da
imagem tem os seus custos) e a “comunicação que está ao seu serviço,
não se cansarão de procurar desvalorizar as posições dos vereadores
do PS, de responsabilizar o governo e de insultar todos os que se lhe
opõem.

A nossa grande vaidade, acreditem, será sempre e só servir a


população o melhor que sabemos e podemos e não, como acontece com
os nossos opositores, servirmo-nos dela para favorecer o egocentrismo
bacoco e sem sentido de um qualquer eleito local.

Finalmente, caros amigos e camaradas, quero confessar-vos que continuo a


não aceitar que haja no poder local quem pratique a “asfixia
democrática” (como é o caso do PSD local) e dizer-vos que tenho uma
enorme e renovada esperança nos socialistas de Paredes.

Acreditem que mantenho a ideia de que JUNTOS VAMOS CONSEGUIR


dar aos paredenses uma vida melhor e a liberdade de serem parte
activa no nosso futuro colectivo.

Paredes, 6 de Novembro de 2010

O Vereador do PS

Artur Penedos

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