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Curso: Contabilidade Geral e Avançada p/ AFRFB

Teoria e Questões comentadas


Prof. Feliphe Araújo – Aula 04
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Aula 04 – 8. Ativos: estrutura, grupamentos e classificações,


conceitos, processos de avaliação, registros contábeis e
evidenciações. 21. Tratamento técnico dos ajustes a valor presente.
29. Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido. 31. Conjunto
das Demonstrações Contábeis, obrigatoriedade de apresentação e
elaboração de acordo com a Lei n. 6.404/76 e suas alterações e as
Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas. 32. Balanço
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Patrimonial: obrigatoriedade, apresentação; conteúdo dos grupos e


subgrupos.

1. Introdução .................................................................................. 3
2. Demonstrações Contábeis ........................................................... 4
2.1 Demonstrações Contábeis na Lei nº 6.404/76 ................................................................... 4
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2.2 Demonstrações Contábeis no CPC 26 (R1)......................................................................... 7


2.3 Regras sobre as Demonstrações Contábeis ....................................................................... 9
3. Balanço Patrimonial .................................................................. 11
3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial .................................................................................... 12
4. Ativo .......................................................................................... 13
4.1 Ativo Circulante ................................................................................................................ 15
4.1.1 Disponibilidades ....................................................................................................... 16
4.1.2 Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente ................................ 17
4.1.3 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte .................................... 58
4.2 Ativo Não Circulante ........................................................................................................ 59
4.2.1 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo ........................................................ 59
4.2.2 Investimentos ........................................................................................................... 63
4.2.3 Imobilizado ............................................................................................................... 63
4.2.4 Intangível .................................................................................................................. 64
4.2.5 Ativo Permanente Diferido (extinto pela Lei nº 11.941/09) .................................... 66
4.2.6 Classificação de acordo com o ciclo operacional ..................................................... 67
5. Passivo ...................................................................................... 68
5.1 Passivo Circulante e Passivo Não Circulante .................................................................... 68
5.2 Resultado de Exercícios Futuros....................................................................................... 69
6. Patrimônio Líquido .................................................................... 69
7. Resumo da Aula......................................................................... 71
8. Questões comentadas ............................................................... 79
CESPE ............................................................................................................................................ 79

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FCC................................................................................................................................................ 90
FGV ............................................................................................................................................. 111
ESAF ............................................................................................................................................ 120
Outras Bancas............................................................................................................................. 129
9. Lista de Exercícios ................................................................... 137
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10. Gabarito .................................................................................. 158

1. Introdução

Olá queridos alunos, tudo bem?


Sejam bem-vindos à aula 04 do nosso curso.
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Hoje, vamos tratar de assuntos importantes, pois sempre estão presentes


nas provas de concurso: Demonstrações Contábeis, Balanço Patrimonial e os
grupos de contas do ativo. Iremos utilizar bastante a Lei 6.404/76. Geralmente,
as bancas cobram a literalidade da norma. Procuramos abordar o assunto de
forma bem objetiva e direta, o que irá facilitar o seu aprendizado.
Não se preocupe com a quantidade de páginas da aula, porque
mais de 50% dessa aula é composta de exercícios, bem como o resumo
que disponibilizo ao final da aula teórica. Tudo isso para facilitar na
fixação da matéria e em futuras revisões.
Tenho certeza que você está se dedicando ao máximo em busca da sua
aprovação. Já passei por isso e sei como você está se sentindo. Continue
estudando FIRME, porque vale muito a pena todo o seu esforço. Vocês serão
recompensados.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso.
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários.
Treinar é preciso.
Cheios de alegria e bem motivados, vamos começar a nossa aula!
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

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2. Demonstrações Contábeis

Para atender aos diversos usuários da informação contábil, a entidade


deverá apresentar suas Demonstrações Contábeis (ou usualmente
denominada de Demonstrações Financeiras) de acordo com as normas
regulamentares. A elaboração das Demonstrações Contábeis constitui uma das
técnicas da contabilidade.
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As Demonstrações Contábeis são relatórios organizados e estruturados


para fornecer informação acerca da posição patrimonial e financeira, do
desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número
de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
As Demonstrações Financeiras obrigatórias estão previstas na Lei
6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), no caso das sociedades anônimas.
Essa Lei também se aplica à sociedade limitada, no que couber.
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Em relação às demonstrações, devemos observar ainda as disposições


dos pronunciamentos do CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações
Contábeis -, desde que aprovados pelas entidades reguladoras (CVM, CFC,
SUSEP etc.).
O CPC 26 (R1) foi aprovado pelo CFC, por meio da Resolução CFC nº
1.185/2009, e pela CVM, por meio da Deliberação CVM nº 676/2011.

2.1 Demonstrações Contábeis na Lei nº 6.404/76


Segundo a Lei 6.404/76:
Artigo 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA);
III - demonstração do resultado do exercício (DRE); e
IV – demonstração dos fluxos de caixa (DFC); e (Redação dada pela Lei
nº 11.638, de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (DVA).
(Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

Esquematizando:

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Demonstrações Contábeis
obrigatórias

Balanço DVA, se cia


DRE DLPA DFC
Patrimonial aberta
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De acordo com o § 6o, artigo 176, Lei 6.404/76: a companhia fechada


com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa.
Assim, são demonstrações contábeis obrigatórias para as Cia. fechadas:

Demonstrações Contábeis obrigatórias


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para as Cia. Fechadas

Balanço DFC, se PL ≥
DRE DLPA
Patrimonial R$ 2 milhões

As sociedades por ações (ou sociedades anônimas) podem ser:


1) Companhia aberta (ou empresa de capital aberto): são aquelas
que comercializam títulos e valores mobiliários no mercado (Ex.: bolsa de
valores), por meio de ações que podem ser livremente comercializadas junto ao
público. São fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
2) Companhia fechada (ou empresa de capital fechado): são
aquelas que não comercializam títulos e valores mobiliários no mercado. As
suas ações são negociadas de maneira privada.

A CVM é uma autarquia responsável por disciplinar, fiscalizar e


desenvolver o mercado de valores mobiliários. Por isso, a CVM tem competência
para normatizar procedimentos na elaboração de demonstrações contábeis para
as companhias abertas.
A normas expedidas pela CVM, no que se refere as demonstrações
financeiras, deverão ser elaboradas em consonância com os padrões
internacionais de contabilidade. (Lei 6.404/76, artigo 177, § 5o)
IMPORTANTE: a lei não exige a Demonstração de Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL) e a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA).
Ainda, com a edição da Lei 11.638/07, a Demonstração da Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória.

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O artigo 186, § 2º, da Lei 6.404/76, afirma que a demonstração dos


lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) poderá ser incluída na
demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se esta for
elaborada e publicada pela companhia. Assim, a DMPL é facultativa.
Hora de treinar!
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(ESAF/AFRFB/2009) Lei n. 6.404/76, com suas diversas


atualizações, determina que, ao fim de cada exercício social, com base na
escrituração mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do
patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as
seguintes demonstrações financeiras:
a) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; demonstração dos fluxos de caixa; e, se companhia aberta,
demonstração do valor adicionado.
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b) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;


demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e
demonstração do valor adicionado.
c) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; e demonstração das mutações do patrimônio líquido.
d) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração das origens e aplicações
de recursos; e, se companhia aberta, demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
e) balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
demonstração do resultado do exercício; demonstração dos fluxos de caixa; e,
se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Resolução:
De acordo com a Lei 6.404/76, as demonstrações contábeis obrigatórias são:

Demonstrações Contábeis

Balanço DVA, se cia


DRE DLPA DFC
Patrimonial aberta

A DOAR (demonstração de origem e aplicações de recursos) não mais é


obrigatória. Pegadinha de prova.

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Vejam que a banca não levou em consideração a seguinte informação: as


companhias fechadas, conforme previsto na Lei das S/A, só estão obrigadas
a elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) se,
na data do balanço, possuir patrimônio líquido igual ou superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais). Assim, a assertiva E estaria errada.
Contudo, a banca cobrou a literalidade do art. 176, da Lei 6.404/76.
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Gabarito: Letra E.

2.2 Demonstrações Contábeis no CPC 26 (R1)


De acordo com o CPC 26 (R1), o conjunto completo de demonstrações
contábeis inclui:
1. Balanço patrimonial (BP) ao final do período;
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2. Demonstração do resultado do período (DRE);


3. Demonstração do resultado abrangente (DRA) do período;
4. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) do
período;
5. Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) do período;
6. Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas
contábeis significativas e outras informações explanatórias;
7. Informações comparativas com o período anterior, conforme
especificado nos itens 38 e 38A do CPC 26 (R1);
8. Balanço patrimonial do início do período mais antigo,
comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil
retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das
demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas
demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e
9. Demonstração do valor adicionado (DVA) do período, conforme
Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

As informações comparativas a que se refere o item 7 não são uma


demonstração propriamente dita. Apenas quer dizer que, na elaboração das
demonstrações contábeis, a entidade deve apresentar, para todos os saldos
de contas de todas as demonstrações, os valores do período atual comparados
com os montantes do período anterior, conforme consta também no parágrafo
1º, artigo 176, da Lei das S/A.

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A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles


usados pelo CPC 26 (R1), desde que não contrarie a legislação societária
brasileira vigente.
A CVM, por meio da Deliberação CVM 676/2011, tornou obrigatória para
as companhias abertas as demonstrações exigidas pelo CPC 26 (R1).
De acordo com o CPC 26 (R1):
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ativos, passivos e patrimônio líquido


As
demonstrações receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas
contábeis
proporcionam
informações da alterações no capital próprio mediante
entidade acerca do integralizações dos proprietários e distribuições a eles
seguinte
fluxos de caixa
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Em regra, as bancas têm utilizado a Lei das S/A para formulação das
questões sobre demonstrações contábeis obrigatórias. Devemos ficar atentos
também para as demonstrações exigidas pela CVM, que acabam sendo as
mesmas exigidas pelo CPC 26 (R1).
Com a edição da Lei 11.638/07, a demonstração da origens e
aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória.
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas:
Cia. aberta Cia. Fechada Cia. Aberta
CPC 26 (R1)
Lei das S/A Lei das S/A CVM
BP BP BP BP
DRE DRE DRE DRE
DLPA* DLPA* DMPL DMPL
- - DRA DRA
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC
DVA - DVA DVA
* DMPL facultativa

As notas explicativas são informações que visam complementar as


demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela
empresa, a composição dos saldos de determinadas contas, os métodos de
depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc.

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2.3 Regras sobre as Demonstrações Contábeis


Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de
1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Assim, se a
companhia foi constituída regularmente e a data do término foi fixada em 31 de
maio, o exercício social terá a duração de 01 de junho a 31 de maio do ano
seguinte.
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Observar que não há exigência de que o exercício social coincida com


o ano civil (de janeiro a dezembro). Por isso, para concursos, o exercício
social pode começar e terminar em qualquer dia do ano. Contudo, na
prática, as sociedades adotam o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro.
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária. Se a sociedade foi instituída
em 01 de novembro de X0 e o estatuto estabelecer que o término do exercício
será em 31 de dezembro de cada ano, o primeiro exercício poderá ter a duração
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de apenas dois meses (novembro a dezembro de X0), ou opcionalmente, poderá


terminar apenas em dezembro de X1, tendo a duração de 14 meses.
Os exercícios seguintes ao da constituição ou alteração estatutária da
companhia serão iniciados em janeiro e encerrados em dezembro de
cada ano. Como a Lei 6.404/76 não determinou se os casos de duração do
exercício social diferente de um ano terão prazo superior ou inferior a um
ano, pressupõe que o prazo poderá ser maior ou menor que um ano.
Ao término do exercício, as companhias devem publicar as suas
demonstrações contábeis. Lembre-se que o exercício social tem duração
de 1 ano e não 12 meses. Essa é uma pegadinha constante em provas.
Segundo o artigo 176, § 1º, as demonstrações de cada exercício serão
publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações
do exercício anterior. Exemplo:
Ativo X2 X1
Circulante
Caixa 10.000,00 8.000,00

Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas;


os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua
natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas
contas" ou "contas-correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A).
Por exemplo, as disponibilidades, como as contas caixa e bancos, podem
ser agregadas, observado o limite de 10% do ativo circulante.

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Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras


registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei
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das S/A, art. 176, § 4º).


As notas explicativas fornecem uma série informações, que são
necessárias para o correto entendimento das demonstrações contábeis das
entidades. Assim, conforme Lei 6.404/76, artigo 176, § 5o, as notas explicativas
devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e
aplicadas para negócios e eventos significativos;
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II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas


no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação
adequada; e
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão,
de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender
a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247,
parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas
avaliações (art. 182, § 3o);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações
a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia.

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Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas


pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das
S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em
contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador).
Vamos praticar!!!!
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(CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) As


normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão ser
observadas pelas companhias abertas na elaboração das demonstrações
financeiras e esses relatórios serão submetidos à auditoria independente,
assinados pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Cobrou a literalidade da Lei nº 6.404/76.
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“Art. 177.
§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda,
as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e
serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados.
§ 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados.”
Gabarito: C.

3. Balanço Patrimonial

Nesta aula, vamos falar sobre o Balanço Patrimonial, principal


demonstrativo contábil e o mais cobrado em concursos.

quantitativa e
qualitativamente

Balanço demonstração contábil


numa determinada data
Patrimonial destinada a evidenciar

a posição patrimonial e
financeira da Entidade

Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua


posição financeira em um determinado momento, de maneira estática.

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O balanço patrimonial é um demonstrativo contábil obrigatório tanto


para as companhias abertas quanto para as companhias fechadas.
O balanço patrimonial está definido no artigo 178 da Lei 6.404/76,
transcrito a seguir:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento
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e a análise da situação financeira da companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de


liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,


investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
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I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,


ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de


compensar serão classificados separadamente.

O balanço patrimonial apresenta os ativos (bens e direitos),


passivos (exigibilidades e obrigações) e o patrimônio líquido.

3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial


A estrutura do balanço patrimonial é a seguinte:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)
Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

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Existem duas classes de contas que se apresentam no balanço


patrimonial: o ATIVO e o PASSIVO.
Os grupos de contas correspondem a subdivisões das classes de contas:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO (Classe) PASSIVO (Classe)
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Ativo Circulante Passivo Circulante

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Grupos de


Grupos de
contas Patrimônio Líquido contas

Grupos de Grupos de
contas Os grupos de contas são divididos em subgrupos de contas. contas
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Exemplo: Ativo Não Circulante (Grupo)


Realizável a Longo Prazo
Grupos de Grupos de
Investimentos Subgrupos
contas contas
Imobilizado de contas
Intangível

Grupos de Grupos de
Subgrupos
Por fim, temos as contas que correspondem aos elementos contas
contas
de contas
patrimoniais ou de resultado, e as subcontas que correspondem ao menor
detalhamento das contas.

Grupos de Grupos de
Exemplo: Ativo (Classe) Subgrupos contas
contas
Ativo Circulante (Grupo) de contas
Disponibilidades (Subgrupo)
Bancos – Conta Movimento (Conta) Grupos de
Grupos de
Banco do Brasil
Subgrupos contas
contas
Caixa Econômica
de Federal
contas Subcontas
Banco Itaú

Grupos de Grupos de
Subgrupos Subcontas
contas
contas 4. Ativo de contas

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos


passados Subcontas
e que se espera que resultem futuros benefícios econômicos Grupos
para a de
Grupos de
entidade. Subgrupos contas
contas
de contas
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: Subcontas

Grupos de I – ativo circulante; e Grupos de


Subgrupos contas
contas
de contas Subcontas
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Grupos de
Subgrupos contas
Subcontas
contas
de contas
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II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,


investimentos, imobilizado e intangível.

A liquidez refere-se à facilidade com a qual um ativo (bem ou


direito) pode ser convertido em dinheiro.
Assim, inicialmente, as contas no ativo devem ser classificadas pela
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maior conversibilidade em dinheiro, ou seja, pela conta caixa. Em seguida,


classificaremos a conta bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata e
assim por diante, até que uma conta tenha baixíssima liquidez, como terrenos.
Cuidado, pois no ativo, a afirmação de que as contas serão dispostas em
ordem decrescente de grau de liquidez tem o mesmo significado de afirmar
que as contas do ativo serão classificadas em ordem crescente dos prazos
de recebimento, ou seja, do menor para o maior prazo. Logo, quanto menor
o prazo de recebimento de um direito, maior sua liquidez.
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No ativo circulante, são classificados os bens e direitos que a companhia


espera que sejam realizados até doze meses após a data do balanço
patrimonial. Os demais bens e direitos com realização prevista acima de
doze meses da data do balanço patrimonial, são classificadas no Ativo Não
Circulante Realizável a Longo Prazo.
Explicando de forma gráfica:

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Exercício seguinte
Após o exercício seguinte
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

31/12/20X0 31/12/20X1 AÑC Realizável a Longo Prazo


Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Ativo Circulante
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

Data do balanço patrimonial

Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual

No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/20X0. Portanto,


todos os créditos que esperamos receber até 31/12/20X1 são créditos de
curto prazo. A partir deExercício
01/01/20X2, os créditos
imediatamente posterior a receber
a data são de
do balanço atuallongo
prazo. As considerações sobre o curto e longo prazo vistas aqui, também se
aplicam aos passivos.
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
Segundo o 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, temos:
“60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos
circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual
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patrimonial, de acordo com o CPC 26, exceto quando uma apresentação


baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando
essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados
por ordem de liquidez.”

Com isso, quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na


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liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá


apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada (por ordem de
liquidez), sem separá-los em circulante e não circulante.
Resumo de classificação das contas do ativo e do passivo com
base no CPC 26:
1. Regra: circulante e não circulante. De acordo com o CPC 26, este
modelo é o mais adequado quando a empresa possui um ciclo operacional
claramente identificável (por exemplo, comércio).
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2. Exceção: liquidez. Quando a liquidez proporcionar informação


confiável e mais relevante. De acordo com o CPC 26, este modelo é o mais
adequado quando a empresa não possui um ciclo operacional claramente
identificável (por exemplo, instituições financeiras).
Quando seguir a liquidez, todos os ativos e passivos devem ser
apresentados por ordem de liquidez.
Agora, vejamos o que diz o item 64 do CPC 26:
“64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus
ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e
outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar
informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base
mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações.”

Com isso, a base mista (liquidez e circulante e não circulante) pode ser
mais confiável quando a entidade tem diversos tipos de operações.

4.1 Ativo Circulante


O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante
quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do
balanço; ou

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(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após
a data do balanço.

Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.


Segundo o art. 179 da Lei 6.404:
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as disponibilidades;

Contas classificadas os direitos realizáveis no curso do exercício


no ativo circulante social subsequente; e

as aplicações de recursos em despesas do


exercício seguinte
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Vamos analisar cada item do ativo circulante.

4.1.1 Disponibilidades
São elementos do ativo que representam dinheiro ou nele possam ser
convertidos de forma imediata. As disponibilidades são também chamadas de
caixa e equivalentes de caixa.
Exemplos:
1. Caixa: valores em espécie de posse da entidade e todo o numerário
em trânsito. Numerários em trânsito são valores entre estabelecimentos da
entidade ou cheques que ainda não foram depositados.
2. Bancos conta movimento: valores depositados nas contas bancárias
da empresa.
3. Aplicações financeiras de liquidez imediata: aplicações com
resgate em períodos iguais ou menores que 90 dias.
As disponibilidades devem ser registradas pelo valor original (ou
custo histórico) das cédulas, documentos ou títulos que as representem.
No caso das Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, ao valor original
deve ser acrescido os juros.
Os juros obtidos nas aplicações financeiras devem ser registrados a
débito da conta aplicações financeiras e a crédito de receitas.
Lançamento contábil:
Aplicações Financeiras (ativo)
a Receita de juros (resultado)

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4.1.2 Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente


Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem
ser reais (bens) ou pessoais (direitos).

Representam os bens da empresa.


Reais Exemplos: matérias-primas, estoque de
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mercadorias e material de uso ou consumo;


Direitos
realizáveis
Representam os direitos (créditos) da
companhia.
Pessoais Exemplos: clientes, duplicatas a receber,
empréstimos a receber, adiantamento a
fornecedores e ICMS a recuperar;

Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social


subsequente nos seguintes grupos principais:
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1. Direitos a receber no curto prazo;


2. Instrumentos financeiros de curto prazo;
3. Estoques; e
4. Tributos a recuperar.

4.1.2.1 – Direitos a receber no curto prazo


São créditos ou direitos que a entidade tem perante a terceiros. São
contas representantes de direitos:
➢ Clientes;
➢ Duplicatas a receber;
➢ Notas promissórias a receber;
➢ Adiantamento a fornecedores; e
➢ Adiantamento a funcionários.

Por exemplo, na venda de mercadorias a prazo mediante a emissão de


duplicatas no valor de R$ 1.000,00, temos o seguinte lançamento na empresa
vendedora
D – Duplicatas a receber (Ativo)
C – Receita de venda (resultado) ................... 1.000,00

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Explicação do lançamento:
Quando uma empresa vende mercadorias a prazo ocorre um aumento da conta
duplicatas a receber (direito da empresa perante terceiro) e um aumento de receita
(venda).
Ativo → Natureza Devedora → Entrada de Direito → Debita
Receita de venda → Natureza Credora → Entrada de receita (venda) → Credita
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As contas Clientes e Duplicatas a Receber são contabilizadas pelo


valor original menos as estimativas de perdas para reduzi-las ao valor
provável de realização. As estimativas de perdas nessas contas continuam a
ser chamadas de "Provisão para Devedores duvidosos" (PDD), embora
esta não seja a denominação mais correta tecnicamente.
O nome mais apropriado para essa conta, de acordo com as normas
internacionais de contabilidade, é Perdas Estimadas com Devedores
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Duvidosos (PEDD).
De acordo com a Lei 6404/76, Art. 183, inciso VIII:

Não
serão ajustados a valor presente;
Circulante

Ativo

serão ajustados a valor presente quando


Circulante
houver efeito relevante;

ATENÇÃO: O artigo 183 da Lei nº 6.404/76, que trata dos critérios de


avaliação do ativo, é uma parte bem “decoreba”. A ideia é que você tente
assimilar cada conta, subgrupo ou grupo de contas de acordo com as suas
características, ou seja, cada item com a sua avaliação.
É importante lembrar: A Contabilidade é um “quebra-cabeça” que vai se
encaixando à medida que for estudando, porque muitos assuntos estão inter-
relacionados e precisamos explicar em aulas iniciais algumas expressões e
conceitos de forma resumida.
Ao longo do curso, vocês vão estudar os critérios de avaliação dos itens do
ativo e do passivo. Para melhor fixação, é importante fazer muitos exercícios.

Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas


decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Assim, os elementos
do ativo circulante devem ser ajustados a valor presente quando houver

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efeito relevante, ou seja, quando puderem influenciar as decisões tomadas


pelos usuários. Professor, e o que seria o Ajuste a Valor Presente? Vamos lá!!!

4.1.2.1.1 - Ajuste a Valor Presente


Valor presente (present value): é a estimativa do valor corrente de
um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Tal
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fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos.

demonstra o valor presente de um fluxo de caixa


futuro;

destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros


embutidos nos valores das compras e das vendas,
Ajuste a Valor quando feitas a prazo;
Presente (AVP)
registra na contabilidade as operações como de fato
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aconteceram, em atendimento a primazia da essência


sobre a forma;
auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro
do resultado realmente apurado com suas atividades
empresariais.

De acordo com o CPC 12, a quantificação do ajuste a valor presente


deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da
origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a
que se vinculam. Ou seja, no ajuste a valor presente, o correto é utilizar o
método exponencial (juros compostos).

A empresa Dedicados Ltda., em 31 de dezembro de 2015, vendeu mercadorias


a prazo, para a empresa Aprovados S/A, com as seguintes informações:
- Preço à vista: R$ 100.000,00.
- Preço a prazo de venda: R$ 121.000,00.
- Taxa de Juros: 10% ao ano.
- Data do pagamento: 31/12/2017.
- Desconsidere os impostos incidentes.

Método Exponencial: Juros compostos


1. Lançamento da venda a prazo em 31/12/15:

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D – Clientes (Ativo Não Circulante) ........................................ 121.000,00


C – Receita de Vendas (Resultado) ........................................ 100.000,00
C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Ret. do AÑC) .. 21.000,00

1.1. Cálculo do ajuste que deve ser feito pelo método exponencial:
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a) Receita de Vendas = 121.000 / (1,10)² = 121.000 / 1,21 = 100.000,00


b) Ajuste a Valor Presente = 121.000,00 - 100.000,00= 21.000,00
1.2. Registro da venda no livro razão:
Clientes Receita de Vendas AVP s/ Clientes
(1) 121.000 100.000 (1) 21.000 (1)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

1.3. O Balanço Patrimonial, em 31/12/2015, tem a seguinte estrutura:


ATIVO
Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo 100.000,00

Clientes 121.000,00
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (21.000,00)

2. Em 31/12/16, apropriação anual da receita financeira:


2.1. Receita financeira = 100.000,00 x 10% = 10.000,00.
D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AÑC)
C – Receita Financeira (Resultado) .................. 10.000,00

2.2. Registro do lançamento 2 no livro razão:


AVP s/ Clientes Receita Financeira
(2) 10.000 21.000 (1) 10.000 (2)
11.000

2.3. Pessoal, em 31/12/2016, as contas Clientes e AVP sobre Clientes


passam a ser de curto prazo. Assim, precisamos transferir o saldo para o ativo
circulante, conforme abaixo:
D – Clientes (Ativo Circulante) ...................................... 121.000,00
C – Clientes (Ativo Não Circulante) ................................ 121.000,00

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D – AVP sobre Clientes (Retificadora do AC) .................... 11.000,00


C – AVP sobre Clientes (Retificadora do AÑC) .................. 11.000,00

2.4. O Balanço Patrimonial, em 31/12/2016, tem a seguinte estrutura:


ATIVO
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Ativo Circulante 110.000,00

Clientes 121.000,00
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (11.000,00)
3. Em 31/12/17, apropriação anual da receita financeira:
3.1. Receita = 110.000,00 (100.000 + 10.000) x 10% = 11.000,00
D – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Retificadora do AC)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

C – Receita Financeira (Resultado) .................. 11.000,00

3.2. Registro do lançamento 3 no livro razão:


AVP s/ Clientes Receita Financeira
(3) 11.000 11.000 11.000 (3)
0

3.3. Em 31/12/17, o lançamento do recebimento é:


D – Caixa ........................... 121.000,00
C – Clientes ......................... 121.000,00

Apresentamos o quadro completo de controle dos juros:


Ano Valor inicial Taxa juros Valor juros Total
1 100.000,00 10% 10.000,00 110.000,00
2 110.000,00 10% 11.000,00 121.000,00
Total 21.000,00

Na prova, a questão deverá fornecer o quadro acima ou cobrar um


valor fácil de calcular, como os juros dos primeiros meses. Algumas
bancas podem, para facilitar, cobrar juros simples, embora o mais correto
seja o método exponencial, que usa juros compostos.

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ATENÇÃO: A conta Ajuste a Valor Presente sobre Clientes também pode


ser chamada de Juros ativos a transcorrer ou Receitas Financeiras a Apropriar,
etc.

Realizados os lançamentos, observem que o valor da receita de vendas


não foi afetado pelos juros embutidos no preço de venda. Ainda, os juros
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lançados em Ajuste a Valor Presente devem ser apropriados ao resultado,


em conta de receita, em atendimento ao regime de competência,
proporcionalmente ao período.
Nesse sentido, o pronunciamento técnico CPC 12 determina que a
mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento
inicial de ativos e passivos. Depois disso, as condições iniciais só podem ser
modificadas em casos excepcionais, como em uma renegociação de dívida.
Faz-se necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor
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presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por
isso, valor presente e valor justo não são sinônimos.
Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial
que, por causa dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse
financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a
taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no
comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece
contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por
representar melhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em
contrapartida o vendedor reconhece a contrapartida do ajuste a valor
presente do seu recebível como redução da receita, evidenciando que, nesse
caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado.
Conforme exemplo que fizemos neste tópico, o valor do ajuste a valor
presente do seu recebível é uma redução da receita.
Receita de Vendas = 121.000 – 21.000 = R$ 100.000,00
De acordo com o pronunciamento, valor justo é valor pelo qual um ativo
pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
Vamos ver como este assunto é cobrado em provas.

(CESPE/Contador - INMETRO/2009) O ajuste a valor


presente aplicar-se-á a todos os ativos e passivos de curto e longo prazo. Um
exemplo dessa aplicação é o registro de juros embutidos que não foram
contabilizados corretamente no momento da operação. ( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:

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Não
serão ajustados a valor presente;
Circulante
Ativo
serão ajustados a valor presente quando
Circulante
houver efeito relevante;
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Os ativos e passivos de longo prazo (não circulante) serão ajustados a


valor presente.
Os ativos e passivos de curto prazo (circulante) só serão ajustados a valor
presente se houver efeito relevante.
Gabarito: Errado.
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(FCC/Consultor Técnico-Legislativo - Categoria


Contador – CLDF/2018) A Cia. das Viradas realizou, durante o mês de
dezembro de 2017, as vendas nas condições apresentadas na tabela a seguir:

A taxa de juros compostos cobrada nas vendas a prazo é de 0,76% ao mês, que
equivale a uma taxa de juros de 20% para o prazo total da venda ocorrida em
01/12/2017. Os efeitos evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de
2017 da Cia. das Viradas, decorrentes especificamente das vendas efetuadas
durante o mês de dezembro de 2017, foram
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 8.500,00.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 170.000,00.
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 2.216.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 8.500,00.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 6.460,00.
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 2.420.000,00 e Receita Financeira no valor
de R$ 6.460,00.
Resolução:

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As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e


encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda
fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
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reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a


Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo).
Vamos fazer os lançamentos:
1. Venda à vista:
D – Caixa
C – Receita de Vendas ............ 1.400.000,00
2. Venda a Prazo:
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D - Clientes ....................................... R$ 1.020.000,00 (valor a receber)


C - Receita de Vendas¹ ......................... R$ 850.000,00
C - Receita de Juros a Apropriar² ........... R$ 44.435,53 (Ret. do ativo)
1. Valor Presente = Valor Futuro / (1 + i)n
Receita de Vendas = 1.020.000 / (1 + 20%) = 1.020.000 / 1,2 = 850.000
2. Valor de receita de juros que a empresa receberá dos clientes, sendo
apropriada de acordo com o regime de competência.
Receita de Juros a Apropriar = 1.020.000 – 850.000 = R$ 170.000,00

Portanto, a receita de vendas é igual a R$ 2.250.000,00 (1.400.000 +


850.000)
Como a Demonstração do Resultado do Exercício é elaborada em 31/12/2017,
a empresa deve reconhecer a receita financeira referente a um mês (dezembro
de 2017) mediante a multiplicação da taxa de juros de 0,76% pelo valor à vista
das vendas que foram realizadas a prazo. Assim, a receita financeira é igual a
R$ 6.460,00 (0,76% sobre 850.000,00).
D – Receita de Juros a Apropriar
C – Receita Financeira ............................. 6.460,00
Assim, o gabarito é a letra D.

Método turbo de resolução para o dia da prova:


O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de
venda à vista das mercadorias.
Receita de Vendas = (1.020.000/1,20) + 870.000 + 530.000

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Receita de Vendas = 850.000 + 1.400.000 = R$ 2.250.000,00


O valor da receita financeira do primeiro mês é calculado mediante a
multiplicação da taxa de juros de 0,76% pelo valor à vista das vendas que foram
realizadas a prazo.
Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Valor à vista das vendas a prazo = 1.020.000 / 1,20 = 850.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Receita Financeira = 850.000 x 0,76% = R$ 6.460,00


Gabarito: D.

Professor, quando uma empresa contabiliza Perdas Estimadas


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

com Devedores Duvidosos, ela está fazendo um Ajuste a valor


Presente?
Não, caro aluno.
A empresa registra PERDAS ESTIMADAS COM DEVEDORES DUVIDOSOS
para que o ativo esteja registrado por um valor que não supere o seu futuro
benefício econômico. Ou seja, não adianta ter 10.000 a receber de clientes, se
a empresa já sabe que, em média, 5% desse valor é perdido (clientes que não
pagam). Com isso, a empresa deve registrar uma perda estimada de 500 (5%
x 10.000).
Fundamento legal: Lei das S/A.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios:

I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e


títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

(……)

b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme


disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando
este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

Já o ajuste a valor presente é uma forma de segregar o que é receita


da venda do bem do que é juros da operação. Neste caso, estamos diante de
uma operação financeira para financiar a compra e a venda de um bem.
Fundamento legal: Lei das S/A.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios:

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados


a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

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4.1.2.2 - Aplicações em Instrumentos Financeiros


De acordo com o CPC 39, instrumento financeiro é qualquer contrato
que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo
financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.
Quanto à classificação, o CPC 48 simplifica a contabilização dos
instrumentos financeiros e, desta forma, contém 03 (três) categorias de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

mensuração do ativo financeiro e 02 (duas) para o passivo financeiro, a saber:


Ativo Passivo
Classificação dos instrumentos financeiros
Financeiro Financeiro
Custo Amortizado (CA) X X

Valor Justo por meio de Resultado (VJR) X X

Valor Justo por meio de Outros Resultados X Não se aplica


Abrangentes (VJORA)
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O nosso estudo será focado no ativo financeiro.


A entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente
mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com
base tanto:
(a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos
financeiros; quanto
(b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

Resumindo, os ativos financeiros são classificados em 3 categorias:

Ativos Financeiros

Mensurados ao Custo Mensurados ao Valor


Amortizado (CA) Justo

Por meio de Outros


Por meio de Resultado
Resultados Abrangentes
(VJR)
(VJORA)

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As classificações têm por base tanto o modelo de negócios da entidade para


a gestão desses ativos quanto as características de fluxos de caixa
contratuais do ativo.

✓ APRENDENDO CONCEITOS:
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É qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro


Instrumento (caixa, contas a receber, ações) para uma entidade e a
Financeiro um passivo financeiro (obrigação, por exemplo) ou
instrumento de capital próprio para outra entidade.

São Instrumentos Financeiros que têm seus preços


Derivativos derivados do preço de mercado de um bem ou de outro
Instrumento Financeiro; Ex: Mercado futuro de dólar.

É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou


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que seria pago pela transferência de um passivo em


Valor Justo
uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração (ou avaliação).

Segundo o CPC 48, valor contábil bruto de ativo financeiro é o custo


amortizado de ativo financeiro, antes do ajuste por qualquer provisão para
perdas.
De acordo com o CPC 39, ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
(a) caixa;
(b) instrumento patrimonial de outra entidade;
(c) direito contratual:
(i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou
(ii) de troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra
entidade sob condições potencialmente favoráveis para a entidade;

(d) um contrato que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade, e que:
(i) não é um derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada
a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria
entidade; ou
(ii) um derivativo que será ou poderá ser liquidado de outra forma
que não pela troca de um montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro,
por número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade.

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Pessoal, vamos detalhar qual a diferença entre ativo financeiro e


ativo não financeiro. Lembrando que essa parte é mais conceitual.
Ativo financeiro é caixa, título que representa o direito de receber caixa,
outros bens ou direitos de natureza financeira. Assim, não são ativos financeiros
bens como máquinas, mercadorias, imóveis e veículos.
Agora, vamos entender o que é um derivativo.
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Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros,


cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal
como o preço de um outro ativo (e.g. uma ação ou commodity), a inflação
acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer
outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta
denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro
ativo.
Em outras palavras, derivativo é um instrumento financeiro cujo
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valor deriva ou depende do preço, do desempenho de mercado de


determinado bem ou da taxa de referência. Assim, as aplicações em derivativos
se assemelham a uma aposta, porque há, de um lado, quem acredite que o
valor de certo bem, índice ou taxa etc., subirá e, do outro, quem ache que esse
preço cairá. Esse assunto está ligado muito a mercado financeiro e não cai no
nosso concurso. Fui bem resumido na minha explicação, pois este assunto é
extenso.
Um dos casos de mercados de derivativos é o mercado de opções. Vamos
fazer um exemplo com a opção de compra. Neste caso, as partes interessadas,
vendedor e comprador, especulam a cotação futura de uma determinada ação,
por exemplo, com base na cotação atual.
Exemplo: Em 01/01/2016, a entidade X adquire a opção de compra de 50
ações da Petrobrás a R$ 100,00 cada (total de R$ 5.000,00). A data de
vencimento é 31/01/2016, e o prêmio pago à entidade Y (lançador da opção)
pela entidade X é de R$ 50,00. O valor unitário da ação da Petrobrás, em
01/01/2016, é igual a R$ 90,00.
Assim, em 31/01/2016, a entidade X pode comprar ou não as ações, pois
ela adquiriu o direito quando pagou o prêmio. O valor do prêmio já está
garantido para a entidade Y, independente se as ações serem adquiridas ou não.
Caso 1: A empresa tem a opção de comprar a ação por R$ 100,00 no dia
31/01/2016, conforme acordado no dia 01/01/2016. Se, em 31/01/2016,
o valor unitário da ação da Petrobrás fosse, por exemplo, de R$ 120,00, é
melhor a empresa exercer a opção de compra e comprar a ação por R$ 100,00.
Observe que se ela comprasse por R$ 100,00, poderia vender depois por R$
120,00 e ter um lucro de R$ 20,00 por ação. A empresa vai comprar um bem
(ação) por R$ 100,00 e que vale no mercado R$ 120,00. Isso só foi possível,
pois ela fez um contrato futuro na data de 01/01/2016.

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Caso 2: Se, em 31/01/2016, o valor unitário da ação da Petrobrás fosse,


por exemplo, de R$ 90,00. Neste caso, a entidade X não exerceria a opção de
compra, pois o valor que ela pagaria para exercer a opção seria maior do que
efetivamente a ação está valendo. Assim, a despesa da entidade X seria
somente o valor do prêmio pago de R$ 50,00. Em outras palavras, não é lógico
a empresa adquirir por R$ 100,00, um bem que vale R$ 90,00. É melhor adquirir
por R$ 90,00. Neste caso, a empresa não exerce seu poder de compra, mas é
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obrigada a pagar o valor do prêmio acordado em 01/01/2016.

O ativo não derivativo é um instrumento financeiro cujo valor não deriva


ou não depende do preço, do desempenho de mercado de determinado bem
ou da taxa de referência. Por exemplo, no momento da compra de um título, já
se sabe o valor exato da compra.
Logo, o ativo financeiro não derivativo representa direitos financeiros
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a receber, como contas a receber de clientes e títulos adquiridos de instituições


financeiras, em que o montante não é calculado com base no valor assumido
por uma variável, mas sim no valor de aquisição ou valor a receber.
A partir de agora, vamos estudar instrumentos financeiros com foco em
aplicações financeiras (investimentos temporários) da empresa visando obter
rendimentos e lucros.
Porém, o assunto instrumentos financeiros é muito mais amplo e
complexo e engloba não somente o setor privado, mas também o setor público,
pois trata de ativos e passivos financeiros de forma geral. Esclarecemos que,
como o nosso foco é concurso, vamos abordar aquilo que pode ser cobrado em
provas.

Mensuração Inicial
Exceto no caso de contas a receber, a entidade deve mensurar o ativo
financeiro pelo seu valor justo. A melhor evidência do valor justo do instrumento
financeiro no reconhecimento inicial é normalmente o preço de transação (ou
custo de aquisição). Por isso, os ativos financeiros são mensurados inicialmente
pelo preço de transação ou custo de aquisição, exceto se houver na operação
algum componente significativo de financiamento.
Mensuração subsequente de ativo financeiro
Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo
financeiro conforme abaixo:
(a) ao custo amortizado;
(b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
(c) ao valor justo por meio do resultado.

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A entidade deve aplicar os requisitos de redução ao valor recuperável na


avaliação de ativos financeiros.

Instrumentos Financeiros mensurados ao Custo Amortizado


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Um ativo financeiro é classificado como mensurado ao custo amortizado


caso seja mantido em um modelo de negócio cujo objetivo seja obter fluxos de
caixa contratuais e seus termos contratuais deem origem a fluxos de caixa que
sejam pagamentos somente de Principal e Juros (o critério de pagamentos
“somente P&J”).
Ou seja, no critério de pagamentos “somente P&J”, não se espera obter
rendimentos pela valorização do ativo, mas sim para receber pela aplicação
financeira o valor do principal investindo mais os juros ganhos. A sigla P&J
significa Principal e Juros.
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Os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado são


registrados inicialmente pelo valor original (custo de aquisição ou preço de
transação) acrescido dos encargos ou rendimentos financeiros (juros),
resultando no valor do título “pelo custo amortizado” ou "pela curva do
papel".

CUSTO DE AQUISIÇÃO DO RENDIMENTO PELA


CUSTO AMORTIZADO
INSTRUMENTO FINANCEIRO TAXA EFETIVA

CURVA DO PAPEL
Com relação aos títulos RENDIMENTO
mensuradosPELAaoTAXA
custo amortizado,
RENDIMENTOa receita
PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
de juros, as perdas de crédito esperadas e os ganhos ou perdas cambiais
CURVA DOfora
(aplicação PAPEL
do país) são reconhecidos no resultado. No momento do
desreconhecimento, qualquer ganho ou perda
RENDIMENTO PELA éTAXA
reconhecido RENDIMENTO
no resultado.
PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL
Desreconhecimento – A retirada de ativo financeiro ou passivo
financeiro, anteriormente reconhecido, do balanço patrimonial da entidade.
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
Definição segundo o CPC 48.
CURVA DO PAPEL EFETIVA TAXA EFETIVA
Em outras palavras, desreconhecimento significa remoção (baixa) de um
ativo do balanço seja pela venda, pela transferência dos direitos
RENDIMENTO PELA TAXA
para outra
RENDIMENTO PELA
CURVA DO PAPEL
entidade ou pelo término do contrato.EFETIVA TAXA EFETIVA

Exemplo: A empresa Aprovados Ltda. adquiriu, em janeiro de 2016,


títulos doDO
CURVA PAPEL ao valor total
Governo, de R$ 10.000,00,
RENDIMENTO PELA TAXA que rendem juros de
RENDIMENTO 10%
PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
a.a., com vencimento em dezembro de 2017. Sabendo que o valor justo dos
títulos,
CURVAem DOdezembro
PAPEL de 2016, era de R$ 11.500,00 e que a empresa tem a
intenção de manter esses títulos até PELA
RENDIMENTO o vencimento,
TAXA realize os registros
RENDIMENTO PELA
contábeis de 2016: EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL
1) Registro da compra em janeiro de 2016:
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL
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RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
CURVA DO PAPEL EFETIVA TAXA EFETIVA
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D – Títulos do Governo “Custo Amortizado” (AC)


C – Caixa (AC) ......................................................... 10.000,00
Títulos do Governo Caixa
(1) 10.000 SI 10.000 (1)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Explicação do lançamento:
Quando uma empresa adquire uma aplicação financeira ocorre um
aumento da conta Títulos do Governo a receber (direito da empresa) e uma
diminuição da conta caixa (pela saída de bens numerários).
Ativo → Natureza Devedora → Entrada de Direito → Debita
Caixa → Natureza Devedora → Saída de bens numerários (caixa) → Credita
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2) Registro da taxa efetiva de juros de 10% a.a. em dezembro de 2016:


2.1) Juros ativos (Receita) = 10.000,00 x 10% = 1.000,00.
Títulos do Governo Juros Ativos
(1) 10.000 1.000 (2)

(2) 1.000

11.000

Em dezembro de 2016, o valor dos títulos pelo custo amortizado será de:
Títulos (Custo Amortizado) = Custo de aquisição + Juros Ativos.
Títulos (Custo Amortizado) = 10.000 + 1.000 = 11.000,00.
Títulos mensurados pelo “Custo Amortizado”
Custo Amortizado Valor Justo
Não tem ajuste
11.000,00 11.500,00

Neste caso, não há ajuste a valor justo. O título fica registrado “pela
curva do papel”, ou “pelo custo amortizado”, ou seja, pelo custo de
aquisição mais os rendimentos apropriados por competência.

Instrumentos Financeiros mensurados ao Valor Justo por meio de


Outros Resultados Abrangentes (VJORA)
Um ativo financeiro é classificado como VJORA caso ele satisfaça ao
critério “somente P&J” e seja mantido em um modelo de negócios cujo objetivo

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seja atingido tanto pela obtenção de fluxos de caixa contratuais quanto


pela venda do ativo financeiro.
Com relação aos títulos mensurados ao VJORA, a receita de juros, as
perdas de crédito esperadas e os ganhos ou perdas cambiais (aplicação fora do
país) são reconhecidos no resultado. Outros ganhos e perdas da mensuração
a valor justo são reconhecidos em Outros Resultados Abrangentes (ORA). No
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

momento do desreconhecimento (baixa ou venda do ativo), os ganhos e perdas


acumulados, anteriormente reconhecidos nos ORA, são reclassificados do
patrimônio líquido para o resultado.
Características dos instrumentos financeiros mensurados ao VJORA:
➢ Constituído pelos ativos financeiros não derivativos que serão mantidos
para recebimento dos fluxos de caixa contratuais ou negociados
no futuro (data não definida para alienação), a serem registrados
pelo custo amortizado;
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

➢ As contrapartidas do ajuste pela curva (encargos e rendimentos


financeiros) vão ao resultado. Ou seja, os rendimentos financeiros pela
taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado;
➢ Avaliados ao seu valor justo;
➢ Os ajustes a valor justo, referente a diferença para mais ou para
menos, entre o valor pela curva de papel (custo de aquisição + juros) e
o valor justo, são registrados na conta de Ajuste de Avaliação
Patrimonial (AAP), do PL, até que os ativos e passivos sejam
reclassificados ou efetivamente negociados, o que ocorrer primeiro.

Nos instrumentos financeiros mensurados ao VJORA, devemos considerar


o valor justo, ainda que o valor do custo amortizado seja maior ou menor.
Assim, depois de reconhecer os juros referente aos rendimentos, iremos ajustar
o valor do custo amortizado (custo de aquisição + juros) ao valor justo mediante
um ajuste.
No caso dos títulos mensurados ao VJORA, os ajustes a valor justo
devem ser feitos em uma conta do Patrimônio Líquido (Ajuste de Avaliação
Patrimonial).
Assim, a diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo
de aquisição + juros), no investimento mensurado ao VJORA, não altera o
resultado do exercício, porque é registrado em uma conta patrimonial (a
conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido). Quando o valor
da diferença é negativo, debitamos a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial
(PL). Quando o valor da diferença é positivo, creditamos a conta Ajuste de
Avaliação Patrimonial (PL).
A conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial é uma conta do PL que pode
ter saldo credor ou saldo devedor (neste caso, é uma conta retificadora do PL).

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A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial depende das variações


de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial faz parte dos Outros
Resultados Abrangentes.
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Instrumentos Financeiros mensurados ao Valor Justo por meio de


Resultado (VJR)
Todos os outros ativos financeiros são classificados ao VJR. Ou seja, aqui
temos todos os ativos financeiros que não são classificados ao custo amortizado
ou ao VJORA.
Com relação a ativos em categoria de mensuração subsequente ao VJR,
todos os ganhos e perdas são reconhecidos no resultado.
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Características dos instrumentos financeiros mensurados ao VJR:


➢ Os rendimentos são contabilizados no resultado;
➢ Avaliados ao seu valor justo (normalmente valor de mercado);
➢ Os ajustes ao valor justo são contabilizados diretamente no
resultado.
➢ Os outros ganhos e perdas também são contabilizados no
resultado.

No caso dos títulos mensurados ao VJR, os ajustes a valor justo devem


ser feitos em uma conta do resultado (receita ou despesa).
Resumindo a classificação:

Os fluxos de caixa contratuais


Sim dos ativos são somente P&J? Não

SIM
O objetivo do Os fluxos de caixa contratuais
O objetivo do
negócio é manter negócio é manter
Não
dos ativos são somente P&J?Não Valor Justo por
para receber fluxo de para receber fluxo de
meio do Resultado
caixa contratuais? caixa contratuais +
(VJR)
venda?
Sim
Os fluxos de caixa contratuais
O objetivo do dos ativosSim
são somente P&J?
Custo Amortizado Valor Justo por
negócio é manter
Valor Justo por meio de meio do Resultado
para receber fluxo de
Outros Resultados
O objetivo do (VJR)
caixa contratuais?
Os Abrangentes
fluxosnegócio
de caixa (VJORA)
contratuais
é manter
Custo Amortizado para receber fluxo de P&J?
dos ativos são somente
caixa contratuais +
Valor Justo por
O objetivo do venda?
Valor Justo por meio de meio do Resultado
negócio
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Custo
para Amortizado
receber fluxo de Outros Resultados (VJR)
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Os fluxos de caixa(VJORA)
contratuais
caixa contratuais? Abrangentes
dos ativos são somente P&J?
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Semelhanças e diferenças entre os instrumentos financeiros


mensurados ao VJORA e VJR:

Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros


mensurados pelo VJR mensurados pelo VJORA

• Todos os ativos financeiros que não • Um ativo financeiro é classificado


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são classificados ao custo como VJORA caso ele satisfaça ao


amortizado ou ao VJORA. critério “somente P&J” e seja
• Os rendimentos são contabilizados mantido em um modelo de negócios
no resultado; cujo objetivo seja atingido tanto pela
• Avaliados ao seu valor justo obtenção de fluxos de caixa
(normalmente valor de mercado); contratuais quanto pela venda do
ativo financeiro.
• Os ajustes ao valor justo são
contabilizados diretamente no • As contrapartidas do ajuste pela
resultado. curva (encargos e rendimentos
financeiros) vão ao resultado;
• Avaliados ao seu valor justo;
• Os ajustes ao valor justo ficam
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na conta de patrimônio líquido,


Ajuste de Avaliação Patrimonial,
até que os ativos e passivos sejam
reclassificados ou efetivamente
negociados, o que ocorrer primeiro.

Portanto, os instrumentos financeiros mensurados pelo Valor Justo


por meio de Resultado e Valor Justo por meio de Outros Resultados
Abrangentes estão sujeitos a duas atualizações:
1ª Atualização: Igual para os dois instrumentos financeiros. Os rendimentos
financeiros pela taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado.
2ª Atualização: Diferente para os dois instrumentos financeiros. Os ajustes
a valor justo, referente a diferença para mais ou para menos, entre o valor
pela curva de papel (custo de aquisição + juros) e o valor justo, são registrados:
✓ Nos investimentos mensurados pelo VJR, na conta de resultado
do exercício;
✓ Nos investimentos mensurados pelo VJORA, na conta de Ajuste
de Avaliação Patrimonial (AAP), do PL.

Exemplo: A empresa Aprovados Ltda. adquiriu, em janeiro de 2016, dois


títulos do Governo, que rendem juros de 10% a.a., com vencimento em
dezembro de 2018, com as seguintes características:
Título Classificação Valor (R$)
1 Valor Justo por meio de Resultado 10.000,00
2 Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes 10.000,00

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Sabendo que o valor justo dos títulos, em dezembro de 2016, era de


R$ 11.500,00, realize os registros contábeis de 2016.
1) Registro da compra em janeiro de 2016:
D – Título “VJR” ......................................... 10.000,00
D – Título “VJORA” ..................................... 10.000,00
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C – Caixa .................................................. 20.000,00

Título “VJR” Título “VJORA” Caixa

(1) 10.000 (1) 10.000 SI 20.000 (1)

Vamos agora fazer os registros separadamente para cada investimento:


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TÍTULO 1: VALOR JUSTO POR MEIO DE RESULTADO


2) Registro da taxa efetiva de juros de 10% a.a. em dezembro de 2016:
2.1) Juros ativos (Receita) = 10.000,00 X 10% = 1.000,00.
Título “VJR”
Juros Ativos
(1) 10.000
1.000 (2)
(2) 1.000
11.000

Explicação do lançamento:

Nesse lançamento, a empresa reconhece a receita de juros por causa do regime


de competência, bem como porque não houve o efetivo recebimento dos recursos
(dinheiro).

Quando uma empresa ganha os juros ocorre um aumento da conta do título a


receber (direito da empresa) e um aumento de receita (juros ativos).

Ativo → Natureza Devedora → Entrada de Direito → Debita


Receita de juros → Natureza Credora → Entrada de receita (juros) → Credita

3) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo
valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, precisamos reconhecer
uma receita financeira de 500, resultado da diferença entre o valor justo e o
valor pela curva do papel (custo de aquisição + juros):
Título “VJR” Receita de ajuste a
11.000 valor justo
500 (3)
(3) 500
11.500

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TÍTULO 2: VALOR JUSTO POR MEIO DE OUTROS RESULTADOS


ABRANGENTES
4) Registro da taxa efetiva de juros de 10% a.a. em dezembro de 2016:
4.1) Juros ativos (Receita) = 10.000,00 x 10% = 1.000,00.
Título “VJORA”
Juros Ativos
(1) 10.000
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1.000 (4)
(4) 1.000
11.000

5) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo
valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, os ajustes a valor justo,
resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo
de aquisição + juros) no valor de 500 (11.500 - 11.000), devem ser registrados
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

em uma conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial do PL:


Título “VJORA” Ajuste de Avaliação
11.000 Patrimonial
500 (5)
(5) 500
11.500

Professor, e porque debitamos a conta Título “VJORA”?

Título “VJORA” é um direito que a empresa tem perante a terceiros.


Sendo um direito, pertence ao ativo. As contas do ativo aumentam com o débito e
diminuem com o crédito. O título passou de 11.000 para 11.500, logo aumentou o
seu valor. Assim, devemos debitar a conta Título “VJORA” em contrapartida com um
crédito na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial do PL.

Pessoal, perfeito até aqui? Então, vamos continuar.


Devemos imaginar também que o valor justo pode ser menor que o
valor do título. Assim, para esse mesmo exemplo acima, vamos supor que o
valor justo, em dezembro de 2016, seja de 10.800,00.
Os lançamentos para registro da compra e da taxa de juros permanecem
os mesmos. Porém, temos que atualizar o valor do título ao valor justo.
TÍTULO 1: VALOR JUSTO POR MEIO DE RESULTADO
6) Avaliação a Valor Justo: Com o registro da taxa de juros, o título fica
contabilizado pelo valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 10.800,
precisamos reconhecer uma despesa financeira de 200, resultado da diferença
entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo de aquisição + juros):

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D – Despesa de ajuste a valor justo (resultado)


C – Título "VJR" ................................ 200,00

TÍTULO 2: TÍTULO 2: VALOR JUSTO POR MEIO DE OUTROS


RESULTADOS ABRANGENTES
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7) Avaliação a Valor Justo: Com o registro da taxa de juros, o título fica


contabilizado pelo valor de 11.000. Mas, como o valor justo é de 10.800, os
ajustes a valor justo, resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela
curva do papel (custo de aquisição + juros) no valor de 200 (10.800 - 11.000),
devem ser debitados em uma conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial:
D – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)
C – Título "VJORA" .............................. 200,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Quando o valor justo do título é igual ao valor da curva de papel (custos


+ encargos), nenhum registro será realizado. Ou seja, permanece o valor já
registrado pela curva de papel, porque os dois montantes são iguais.
Resumindo, os instrumentos financeiros avaliados pelo “Custo
Amortizado” não são avaliados a valor justo. Porém, devem ser reconhecidos
os rendimentos ganhos (juros) durante o período da aplicação financeira.
Ao contrário, os investimentos temporários mensurados pelo “VJR” e os
“VJORA” são avaliados pelo valor justo.
Segue um quadro que simplifica os cálculos:
Instrumentos Financeiros – Reconhecimento Critérios de Mensuração ao
Ativos Financeiros dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado¹
Valor Justo por meio de Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Resultado do Exercício
Valor Justo por meio de Ajuste na conta
Outros Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial
1 – Custo de aquisição mais os rendimentos.

Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as
questões deste assunto:
Valor registrado no Valor reconhecido no
Instrumentos Financeiros
Balanço Patrimonial Resultado do Exercício
Custo de aquisição + Rendimentos pela taxa de
Custo Amortizado
rendimentos juros

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Valor Justo por meio de Valor Justo (–) Custo de


Valor Justo
Resultado aquisição¹
Valor Justo por meio de
Outros Resultados Valor Justo Rendimentos²
Abrangentes
1 – Como os rendimentos e os ajustes a valor justo são contabilizados no
resultado, podemos calcular diretamente o impacto no resultado por meio da
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diferença valor justo do título pelo custo de aquisição.

2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são
registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este
título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros.

A entidade deve reconhecer provisão para perdas de crédito esperadas


em ativo financeiro mensurado em recebível de arrendamento, em ativo
contratual ou em compromisso de empréstimo, e em contrato de garantia
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

financeira aos quais devem ser aplicados os requisitos de redução ao valor


recuperável.
No reconhecimento e mensuração de provisão para perdas de
ativos a valor justo será aplicado os requisitos de redução ao valor
recuperável.
O IFRS 9 deve ser aplicado a partir de 1º de janeiro de 2018, de forma
retrospectiva. A aplicação retrospectiva significa que novos requisitos são
aplicados às transações, outros eventos e condições como se aqueles requisitos
tivessem sempre sido aplicados.

(FCC/Auditor Fiscal – SEFAZ-GO/2018) A Cia. Recursos


Disponíveis realizou três aplicações financeiras em 01/12/2017, cujas
características são apresentadas na tabela a seguir:

Com base nas informações acima, é correto afirmar que


(A) o valor apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para as três
aplicações financeiras em conjunto foi R$ 1.222.000,00.
(B) o impacto reconhecido na Demonstração do Resultado de dezembro de 2017
para as três aplicações financeiras em conjunto foi R$ 21.000,00 positivo.
(C) o valor apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para as três
aplicações financeiras em conjunto foi R$ 1.221.000,00.

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(D) o impacto reconhecido na Demonstração do Resultado de dezembro de 2017


para as três aplicações financeiras em conjunto foi R$ 19.000,00 positivo.
(E) o valor apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para as três
aplicações financeiras em conjunto foi R$ 1.219.000,00.
Resolução:
1. Balanço patrimonial:
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1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado


Este título não é avaliado a valor justo. Este título fica registrado pelo valor
aplicado mais os rendimentos apropriados segundo o regime competência.
Custo Amortizado = 300.000 + 300.000 x 1% = R$ 303.000,00

As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

“valor justo por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor
justo. Nestes títulos, o valor que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado = R$ 409.000,00
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes = R$ 507.000,00
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 303.000 + 409.000 + 507.000
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.219.000,00
Com isso, o gabarito é a letra E.

2. Demonstração do Resultado:
2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Este título não é avaliado a valor justo. Portanto, deve ser contabilizada uma
receita financeira para o mês de dezembro (01/12 à 31/12/2017).
Receita Financeira = 300.000,00 x 1% = R$ 3.000,00
2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado
pela diferença entre o valor justo e o valor aplicado, pois tanto os rendimentos
quanto o ajuste a valor juste são contabilizados no resultado.
Receita Financeira = 409.000 – 400.000 = R$ 9.000,00
2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes

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A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois


o valor é contabilizado em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, do
Patrimônio Líquido.
Nesta aplicação, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Receita Financeira = 2% x 500.000 = R$ 10.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro


de 2017, referente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro
de, em reais,
Receita Financeira Total (2.1) ............................ R$ 3.000,00
Receita Financeira (2.2) .................................... R$ 9.000,00
Receita Financeira (2.3) .................................. R$ 10.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

= Valor total que impactou o resultado .............. R$ 22.000,00

Método turbo para resolução no dia da prova:


Balanço Patrimonial = 507.000 + (300.000 + 300.000 x 1%) + 409.000 =
1.219.000
Resultado = 500.000 x 2% + 300.000 x 1% + (409.000 - 400.000) = 10.000
+ 3.000 + 9.000 = 22.000
Gabarito: E.

Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 6.404/76


De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do
ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e
em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo:
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas
à negociação ou disponíveis para a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior, no caso das
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

De acordo com o CPC 38 que foi revogado a partir de 01/01/2018, os


grupos de instrumentos financeiros eram os seguintes:

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➢ Empréstimos e Recebíveis;
➢ Mantidos até o Vencimento;
➢ Destinados à Negociação;
➢ Disponível para Venda.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Esta classificação está de acordo com o que vigora na Lei nº 6.404/76,


conforme artigo 183. A classificação acima diverge um pouco em relação ao
disposto no CPC 48 que entrou em vigor no dia 01/01/2018, principalmente em
relação às nomenclaturas.
Assim, peço que fiquem ligados nas duas nomenclaturas. Pode ser que a
Lei nº 6.404/76 seja alterada para se adaptar à nova redação dada pelo CPC
48. Fazendo o comparativo, temos o seguinte:
Classificação atual (CPC 48) Classificação antiga (Lei nº
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

6.404/76
Custo Amortizado Mantidos até o vencimento
Valor justo por meio do resultado Destinados à negociação imediata
Valor justo por meio de outros Disponíveis para venda futura
resultados abrangentes

Investimentos mantidos até o vencimento


São ativos financeiros não derivativos, como os Certificados de
Depósito Bancário (CDBs) e as debêntures, com pagamentos fixos ou
determináveis com vencimentos definidos e para os quais a entidade tem
intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento.
✓ APRENDENDO CONCEITOS:
é um título de captação de recursos emitido pelos bancos,
que funciona como um empréstimo que você faz à
CDB instituição financeira, recebendo uma remuneração em
troca. Ao final da aplicação, o valor investido é acrescido de
juros.

é um título de crédito representativo de empréstimo que


uma companhia faz junto a terceiros (Pessoas Físicas ou
Debênture
Jurídicas) e que assegura a seus detentores direito contra a
emissora, nas condições constantes da escritura de emissão.

Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados inicialmente


pelo valor original (custo de aquisição ou valor de transação) acrescido
dos encargos ou rendimentos financeiros, resultando no valor do título "pela
curva do papel" ou “pelo custo amortizado”.

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CUSTO DE AQUISIÇÃO DO RENDIMENTO PELA


CUSTO AMORTIZADO
INSTRUMENTO FINANCEIRO TAXA EFETIVA

CURVA DO PAPEL
RENDIMENTO
Caso haja diferença entre PELA
o valor do TAXApela "curva
título do papel"
RENDIMENTO PELAe o
EFETIVA TAXA EFETIVA
seu valor justo (valor de mercado), nenhum ajuste será feito, independente
CURVA
se para DO PAPEL
mais ou para menos. Assim, o título mantido até o vencimento
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permanece avaliado "pelo custo amortizado",


RENDIMENTO ou seja, peloRENDIMENTO
PELA TAXA valor do custo
PELA de
EFETIVA TAXA EFETIVA
aquisição
CURVA DO acrescido
PAPEL dos rendimentos financeiros.
Essa classificação corresponde no CPC 48 aos instrumentos financeiros
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
mensurados ao Custo Amortizado.EFETIVA
CURVA DO PAPEL TAXA EFETIVA

Investimentos
CURVA DO PAPEL Destinados à Negociação
RENDIMENTO e Disponíveis
PELA TAXA para Venda
RENDIMENTO PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
Estes investimentos também são chamados, respectivamente, de
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

destinados
CURVA DOàPAPEL
negociação imediata e disponíveis para venda futura, para melhor
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
diferenciá-los. EFETIVA TAXA EFETIVA
Aplicações destinadas à negociação: composta pelos ativos e
CURVA DO PAPEL
passivos financeiros destinados a serem PELA
RENDIMENTO negociados
TAXA e já RENDIMENTO
colocados PELA
nessa
condição de negociação. EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL
Aplicações disponíveis para venda: constituído pelos ativos
financeiros não derivativos RENDIMENTO
que serão PELA
negociados
TAXA no futuro, a PELA
RENDIMENTO serem
EFETIVA TAXA EFETIVA
registrados
CURVA DOpelo custo amortizado.
PAPEL

RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA


CURVA DO
Nos PAPEL
instrumentos financeiros destinados
EFETIVA à negociação eTAXA
disponível
EFETIVA para
venda, devemos considerar o valor justo, ainda que o valor da curva de papel
seja
CURVAmaior
DO ou menor. Assim,RENDIMENTO
PAPEL depois de PELA
reconhecer
TAXA
os juros referente aos
RENDIMENTO PELA
rendimentos, iremos ajustar o valor EFETIVA
da curva de papel (custoTAXA
de aquisição
EFETIVA +
juros) ao valor justo mediante um ajuste.
CURVA DO PAPEL
No caso dos títulos destinados à negociação
RENDIMENTO PELA TAXA imediata, os ajustes
RENDIMENTO PELA a
EFETIVA
valor justo devem ser feitos em uma conta TAXA
do resultado (receita ouEFETIVA
despesa).
CURVA DO PAPEL
No caso dos títulos disponíveis para venda futura, os ajustes a valor
justo devem ser feitos em uma RENDIMENTO
conta doPELA TAXA
Patrimônio RENDIMENTO
Líquido PELAde
(Ajuste
EFETIVA TAXA EFETIVA
Avaliação
CURVA DOPatrimonial).
PAPEL
Assim, a diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
de aquisição +
CURVA DO PAPEL juros), no investimento disponíveis para venda
EFETIVA TAXA futura,
EFETIVA não
altera o resultado do exercício, porque é registrado em uma conta patrimonial
(a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido). Quando o
CUSTO AMORTIZADO RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
valor da diferença é negativo, debitamos a conta Ajuste de Avaliação
EFETIVA Patrimonial
TAXA EFETIVA
(PL). Quando o valor da diferença é positivo, creditamos a conta Ajuste de
CURVA DO
Avaliação PAPEL
Patrimonial (PL).
RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA
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RENDIMENTO PELA TAXA RENDIMENTO PELA
EFETIVA TAXA EFETIVA
CURVA DO PAPEL
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A conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial é uma conta do PL que pode


ter saldo credor ou saldo devedor (neste caso, é uma conta retificadora do PL).
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial depende das variações
de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
Portanto, os instrumentos financeiros destinados à negociação
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

imediata e os disponíveis para venda futura estão sujeitos a duas


atualizações:
1ª Atualização: Igual para os dois instrumentos financeiros. Os rendimentos
financeiros pela taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado.
2ª Atualização: Diferente para os dois instrumentos financeiros. Os ajustes
a valor justo, referente a diferença para mais ou para menos, entre o valor
pela curva de papel (custo de aquisição + juros) e o valor justo, são registrados:
✓ Nos investimentos destinados à negociação imediata, na conta
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

de resultado do exercício;
✓ Nos investimentos disponíveis para venda futura, na conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP), do PL.

Quando o valor justo do título é igual ao valor da curva de papel (custos


+ encargos), nenhum registro será realizado. Ou seja, permanece o valor já
registrado pela curva de papel, porque os dois montantes são iguais.
Resumindo, os instrumentos financeiros “mantidos até o vencimento”
não são avaliados a valor justo. Porém, devem ser reconhecidos os rendimentos
ganhos (juros) durante o período da aplicação financeira.
Ao contrário, os investimentos destinados à negociação imediata e os
disponíveis para venda futura são avaliados pelo valor justo.
Segue um quadro que simplifica todo esse procedimento:
Reconhecimento Critérios de Mensuração ao
Instrumentos Financeiros
dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo de
Mantidos até o Vencimento Resultado Não tem ajuste
Aquisição¹
Destinados à Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Negociação do Exercício
Ajuste na conta
Disponível para Venda Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Patrimonial
1 - Custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

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Como o ajuste a valor justo dos instrumentos destinados à


negociação é feito em conta de resultado, os cálculos realizados em relação
aos juros e ajuste a valor justo das aplicações destinadas à negociação são os
mesmos para cálculo dos instrumentos financeiros mensurados ao Valor
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Justo por meio de Resultado.


Como o ajuste a valor justo dos instrumentos disponíveis para
venda é feito em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial (Pertence aos Outros
Resultados Abrangentes), os cálculos realizados em relação aos juros e ajuste
a valor justo das aplicações disponíveis para venda são os mesmos para cálculo
dos instrumentos financeiros mensurados ao Valor Justo por meio de
Outros Resultados Abrangentes.
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Relembrando:
Classificação atual (CPC 48) Classificação antiga (Lei nº
6.404/76
Custo Amortizado Mantidos até o vencimento
Valor justo por meio do resultado Destinados à negociação imediata
Valor justo por meio de outros Disponíveis para venda futura
resultados abrangentes

Para realizar os cálculos pela Lei nº 6.404/76, basta fazer a correlação


acima com o exemplo que fizemos para os instrumentos financeiros do CPC 48.
Vamos praticar!!!!

(FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - MA/2016) As aplicações


financeiras realizadas por uma empresa durante o ano de 2015 são
apresentadas na tabela abaixo, onde são encontradas as informações sobre os
valores aplicados, as taxas de juros compostos para remuneração, as datas das
aplicações e de vencimentos, a classificação feita pela empresa quanto ao
objetivo em relação a cada aplicação financeira e os valores justos de cada
aplicação em 31/12/2015.

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Ignorando os valores representativos de centavos, o valor total evidenciado no


Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para as três aplicações financeiras em
conjunto foi, em reais:
(A) 224.946.
(B) 225.150.
(C) 220.000.
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(D) 224.796.
(E) 225.300.
Resolução:
Questões do modelo antigo. A tendência é cobrar no modelo novo.
De acordo com a Lei das S/A, art. 183. No balanço, os elementos do ativo
serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e


em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo:
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas
à negociação ou disponíveis para a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior, no caso das
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

Método turbo para resolução no dia da prova:


O enunciado solicita o valor evidenciado das aplicações no balanço patrimonial.
Neste caso, não precisamos fazer os cálculos dos rendimentos e do ajuste a
valor justo das aplicações que serão avaliadas a valor justo, pois o valor
justo é o valor que vai para o balanço no caso das aplicações destinadas
para venda (ou negociação) imediata e disponíveis para venda futura.
1. APLICAÇÕES DISPONÍVEIS PARA VENDA FUTURA
Esta aplicação é avaliada pelo valor justo.
Portanto, as aplicações disponíveis para venda futura serão evidenciadas,
no Balanço Patrimonial de 31/12/2015, pelo valor de R$ 82.000,00.

2. APLICAÇÕES DESTINADAS PARA VENDA IMEDIATA:


Esse ativo será avaliado pelo valor justo.
Portanto, as aplicações destinadas para venda imediata serão evidenciadas,
no Balanço Patrimonial de 31/12/2015, pelo valor de R$ 51.800,00.

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3. APLICAÇÕES MANTIDAS ATÉ O VENCIMENTO:


Valor das aplicações em 01/12/2015 = R$ 90.000,00.
Valor Justo em 31/12/2015 = R$ 91.500,00
Esse título fica registrado pelo valor pago mais os encargos financeiros
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apropriados segundo o regime competência.


Os títulos “mantidos até o vencimento” não são avaliados a valor justo.
Portanto, os títulos mantidos até o vencimento serão evidenciados, no
Balanço Patrimonial de 31/12/2015, pelo valor de R$ 91.350,00 = 90.000,00
+ 1.350,00 (1,5% x 90.000,00).

O valor total das aplicações financeiras em conjunto evidenciadas, no Balanço


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Patrimonial de 31/12/2014, é igual a R$ 225.150,00 (82.000 + 51.800 +


91.350).
Gabarito: Letra B.

4.1.2.3 - Estoques
Estoques são contas que representam mercadorias ou produtos que a
entidade possui para revenda, industrialização ou uso. No entanto, para fins de
classificação de acordo com previsto no art. 179 da Lei das S.A., estoques são
considerados como direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente.
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:

Mantidos para venda no curso normal dos negócios


(estoques de mercadorias e produtos);

Em processo de produção para venda


(estoques de produtos em fabricação); ou
Estoques são
ativos Na forma de materiais ou suprimentos a serem
consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços
(estoques de matérias-primas e de bens mantidos em
almoxarifado).

As mercadorias adquiridas de terceiros para revenda por uma empresa


comercial, por não estarem envolvidas em atividade de transformação de
insumos em outros produtos em geral, são registradas à conta de Estoques de
Mercadorias.
Quanto ao custo de aquisição do estoque, o pronunciamento CPC 16
(R1) determina que:

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O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição


e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os
estoques à sua condição e localização atuais.
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os
impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto
ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
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diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e


serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Esquematizando o custo de aquisição dos estoques:

Custo de aquisição dos


Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

✓ Os tributos recuperáveis são:


a) Matéria-prima: IPI, ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na
modalidade não cumulativa).
b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na
modalidade não cumulativa).

valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-


obra ou outros insumos de produção

gastos com armazenamento, a menos que sejam


Exemplos de itens
necessários ao processo produtivo entre uma e outra
não incluídos no
fase de produção
custo dos estoques
e reconhecidos
como despesa do
período em que são despesas administrativas que não contribuem para
incorridos: trazer o estoque ao seu local e condição atuais

despesas de comercialização, incluindo a venda e a


entrega dos bens e serviços aos clientes

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Descontos comerciais ou incondicionais: são aqueles negociados no


momento da compra, sem nenhuma condição. Exemplo: Uma mercadoria
que custa R$ 200,00 a unidade, mas, na negociação, acaba saindo por R$
180,00. O vendedor concede um desconto de R$ 20,00 para realizar a venda.
Esse desconto deve ser deduzido do custo de aquisição do produto, pois
é um desconto comercial.
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Desconto financeiro ou condicional: São aqueles concedidos sob


condição. Por exemplo, numa determinada venda, com vencimento em 30
dias, o vendedor pode oferecer um desconto de 10% para pagamento em 10
dias. Esse desconto não deve ser deduzido do custo de aquisição do
produto e é contabilizado como Receita Financeira para o comprador.
Abatimento: Ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo,
uma loja fecha um pedido de cadeiras por R$ 50,00 a unidade e, quando recebe
as mercadorias, constata que estão com defeito. Nesse caso, o vendedor pode
conceder um abatimento para que a mercadoria não seja devolvida. O
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

abatimento deve ser deduzido do custo de aquisição do produto.


Por fim, já sabemos que o frete e a armazenagem integram o custo
das compras de estoque. Porém, em determinadas operações, o frete e a
armazenagem podem ser despesas. Segue esquematização para diferenciar
quando contabilizamos o frete e a armazenagem como custo ou despesa:

Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO


Frete sobre vendas DESPESA

Armazenagem de matéria-prima CUSTO


Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA

Desconto comercial Desconto Financeiro


Abatimento
(incondicional) (condicional)

• São aqueles • São aqueles • Ocorre num momento


negociados no concedidos sob posterior à compra.
momento da compra, condição. • O abatimento deve
sem nenhuma • Esse desconto não ser deduzido do custo
condição; deve ser deduzido do de aquisição do
• Esse desconto deve custo de aquisição produto.
ser deduzido do custo do produto e é
de aquisição do contabilizado como
produto. Receita Financeira
para o comprador.

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Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser


mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois
o menor. Com isso, os estoques não permanecem escriturados por
quantias superiores à sua respectiva realização pela venda ou uso.

dos custos estimados


para sua conclusão e
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Valor preço de venda estimado


realizável no curso normal dos
líquido é o negócios deduzido
dos gastos estimados
necessários para se
concretizar a venda.

Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

De acordo com o CPC 16 (R1), Valor Realizável Líquido é diferente


de valor justo.
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um
passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade
espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O
valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado
entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O
primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo
já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser
equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a
respectiva venda.
Vejamos como os critérios de avaliação dos estoques estão previstos no
artigo 183 da Lei das S/A:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo
os seguintes critérios:
(.......)
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do
comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em
fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de
mercado, quando este for inferior;
(.......)
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:
(.......)

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b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de


realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e
demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

Analisando as diferenças, constatamos que:


1) Pela Lei das S/A: Os conceitos de valor justo e preço líquido de
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realização são equiparados.


Preço líquido de venda = PV estimado - despesas estimadas de venda -
margem de lucro
2) Pelo CPC (R1): Os conceitos de valor justo e preço líquido de
realização são diferentes.
Preço líquido de venda = PV estimado - despesas estimadas de venda
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Perdas estimadas em Estoques


Os estoques podem perder seu valor pelos seguintes motivos:
1. Perda de valor dos estoques para ajustá-lo ao valor de mercado,
quando esta for inferior;
2. Perda de valor dos estoques por desaparecimento, obsolescência ou
constatação de diferenças físicas nos estoques, seja por erros ou roubos, que
deverão ser estimados ao término do exercício social.

Em ambos os casos, a perda de valor deverá ser constituída por meio de


um débito em conta de despesa (resultado) em contrapartida a crédito de uma
conta de perdas estimadas (retificadora da conta estoques, no ativo).
O inciso II, artigo 183, da Lei das S.A., fala em constituição de provisão
para ajuste ao valor de mercado do ativo. No entanto, considerando as recentes
normatizações por parte do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ajustes de
valores de ativos não se enquadram no conceito estabelecido de provisão.
Assim, utilizaremos a denominação Perdas Estimadas ou, ainda, Ajustes ao
Valor Provável, para representar tais situações em nosso curso. Contudo, em
prova, pode ser que vocês ainda encontrem o termo provisão para denominar
estes ajustes.
No caso do motivo 1, as mercadorias são avaliadas pelo custo ou valor
de mercado, dos dois o menor. Assim, devemos verificar se o custo de
aquisição dos estoques está desvalorizado em relação ao seu valor de
mercado (valor esperado de vendas).
Caso se verifique que o valor do custo de aquisição dos estoques está
desvalorizado, devemos lançar uma despesa com perda estimada em

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contrapartida com um crédito na conta Perdas estimadas com estoques ou


Ajuste ao Valor Provável de Realização (conta redutora de Estoques).
Exemplo: No período 1, a Empresa Aprovados Ltda. tem em seu estoque
100 unidades de um móvel para escritório adquirido por R$ 100,00 cada. Porém,
devido à crise no mercado de móveis, o valor de venda líquido de cada móvel é
de R$ 80,00. Vamos verificar e efetuar o lançamento do valor das perdas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Em cada unidade do estoque de móveis, a empresa está perdendo R$


20,00 (100 – 80) em relação ao valor líquido de realização (valor de mercado).
A perda total será de R$ 2.000,00 (100 unidades x R$ 20,00).
Lançamento no livro diário:
D – Despesa com perdas estimadas (Resultado)
C – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo) ......... 2.000,00
Ou
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

D – Despesa com perdas estimadas (Resultado)


C – Ajuste ao Valor Provável de Realização (Redutora do ativo) 2.000,00

Apresentação no Balanço Patrimonial no período 1:


ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00¹
(-) Perdas estimadas com estoques (2.000,00)
Total do Ativo = R$ 8.000,00
1 – Custo x quantidade = 100 x 100 unidades

Pessoal, a estimativa de perda com estoques não é uma perda efetiva,


mas sim temporária, logo, pode ser revertida caso o valor realizável líquido
supere novamente o valor de custo de aquisição (reversão é uma receita)
limitado ao valor da perda já registrada.
Aproveitando o mesmo exemplo, vamos supor que no período 2 o
valor de cada móvel para escritório é de R$ 90,00. Com isso, o valor realizável
líquido é de R$ 9.000,00 (90 x 1.000). Comparando este valor com o custo do
estoque de R$ 10.000,00, temos que registrar o estoque pelo menor montante,
que é de R$ 9.000,00. Para chegar a este valor, precisamos fazer uma reversão
de 1.000,00. Segue lançamento contábil:
D – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo) 1.000,00
C – Reversão de perdas estimadas com estoques (Receita) 1.000,00

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Apresentação no Balanço Patrimonial no período 2:


ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00¹
(-) Perdas estimadas com estoques (1.000,00)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Total do Ativo = R$ 9.000,00


1 – Custo x quantidade = 100 x 100 unidades

Professor, e caso o valor realizável líquido fosse de R$ 11.500,00


no período 3?
Neste caso, como o custo de R$ 10.000,00 é menor que o valor realizável
líquido, registramos pelo valor de custo, fazendo a reversão dos R$ 1.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

ainda registrados como perdas estimadas com estoques.


D – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo) 1.000,00
C – Reversão de perdas estimadas com estoques (Receita) 1.000,00

Apresentação no Balanço Patrimonial no período 3:


ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00

Professor, e quando a empresa faz a baixa no estoque?


A empresa baixa o estoque quando o bem é vendido, quando a perda é
efetiva (materiais vencidos ou destruição por incêndio, por exemplo) ou
quando a perda estimada é concretizada com a venda do estoque por um
valor menor que o custo.
Lançamento contábil de baixa no estoque:
D – Custo das Mercadorias Vendidas
C – Estoque
Ou
D – Perdas efetivas de estoques (Despesa)
C – Estoque
Ou
D – Perdas estimadas com estoques (Retificadora do Ativo)
C – Estoque

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É hora de ver como esse assunto é cobrado na prática!!!!

(CESPE/TRE - ES/2011) Uma grande empresa de comércio


varejista adquiriu um lote de mercadorias para revenda ao custo de R$
900.000,00. No encerramento do exercício, a empresa apurou que o valor
realizável líquido desse lote era avaliado em R$ 700.000,00. Nessa situação, a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

empresa deverá realizar uma contabilização, lançando o valor de R$ 200.000,00


em uma conta do ativo e em uma conta do patrimônio líquido.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Os estoques de mercadorias devem ser mesurados pelo valor de custo ou
pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Assim, como o valor realizável líquido é menor, devemos contabilizar uma
perda no valor de R$ 200.000,00 (900.000 - 700.000), mediante o seguinte
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

lançamento:
D - Despesa com Ajuste de Estoques (resultado)
C - Perdas Estimadas p/ Ajuste ao Valor de Mercado (Ret. do AC) 200.000,00
Gabarito: Errado.

Estoque de produtos acabados e em elaboração


Neste tópico, vamos ser bem objetivo, repassando apenas alguns
conceitos:
a) Os custos dos produtos fabricados incluem a alocação sistemática
de todos os custos, diretos e indiretos de produção, fixos e variáveis, que
sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.
b) A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades
produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção.

Para fins de reconhecimento, temos que:


✓ As perdas normais de produção são apropriadas aos custos;
✓ As perdas excepcionais são apropriadas como despesa, no
resultado do exercício;

Estoque das matérias-primas


Esquematização dos custos de aquisição das matérias primas:

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Custo de aquisição das


Matérias Primas

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
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Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

Os tributos recuperáveis (PIS e COFINS, desde que incluídos no regime


não cumulativo, IPI e ICMS) não integram o custo de aquisição do estoque de
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

matérias primas. Descontos comerciais e abatimentos também não integram


o custo.
Segundo a Lei 6.404/76, art. 183, II, as matérias primas serão
avaliadas pelo custo de aquisição deduzido de provisão para ajustá-la ao
valor de mercado (ou valor justo), quando este for inferior.
O § 1º do art. 183 da Lei 6.404/76, considera valor justo das matérias
primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser
repostos, mediante compra no mercado.
Em regra, os estoques de matérias primas não se destinam a venda.
São usadas na fabricação de produtos acabados. Por isso que o valor justo
é o preço de reposição. Este é o preço de venda das matérias primas pelo
fornecedor.

(Professor Feliphe Araújo/Inédita) O preço de mercado


de bens do almoxarifado e de matérias-primas é o preço pelo qual possam ser
repostos, mediante compra no mercado. ( ) certo ou ( ) errado.
Resolução:
Considera-se valor justo (preço de mercado) das matérias primas e dos
bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante
compra no mercado. (Lei 6.404/76, art. 183, § 1º)
Gabarito: Certo.

Estoque de produtos agrícolas e extrativos


Segundo o art. 183, § 4°, da Lei das S/A: Os estoques de mercadorias
fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado,
quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

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São mercadorias fungíveis aquelas que podem ser substituídas por


outras da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exemplo: trigo, soja,
café, petróleo, etc.
As mercadorias fungíveis são as commodities. Estas possuem
cotação na bolsa de mercadoria. Em regra, ficam registradas na contabilidade
pela cotação da bolsa. Repare que isso tira a necessidade de negociação. Esta
é a diferença entre as mercadorias fungíveis e as outras mercadorias. Se uma
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empresa possui um estoque de, por exemplo, 10 toneladas de soja, ela


conseguirá vender esse estoque pela cotação atual da soja na bolsa de
mercadorias.
Por exemplo, uma determinada empresa pode usar aço, borracha, tinta
e outras matérias primas que custaram R$ 20.000,00 e construir um carro que
será vendido por 35.000,00. Depois de construído, o carro continua avaliado na
contabilidade ao preço de custo de R$ 20.000,00.
E porque não podemos avaliar o carro em estoque pelo seu preço de
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venda, no caso, de 35.000? Afinal, a empresa já finalizou o esforço de fabricação


do produto.
Pessoal, cuidado, pois falta uma parte essencial, que é a validação do
mercado. Se a empresa conseguir vender o carro por R$ 35.000,00 irá
reconhecer uma receita de venda e um lucro, pois o mercado aceitou esse preço.
Contudo, se ninguém quiser comprar o carro por R$ 35.000,00, é necessário
negociar e eventualmente diminuir o preço.
Logo, por prudência, o carro, apesar de já construído, fica registrado pelo
custo, até que o mercado aceite o preço estabelecido pela empresa. Com as
commodities, não há necessidade de negociação. O preço já está estabelecido
pela cotação em bolsa.

(Professor Feliphe Araújo/Inédita) Os estoques de


mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
( ) certo ou ( ) errado.
Resolução:
Literalidade do § 4°, art. 183, da Lei 6.404/76.
Gabarito: Certo.

4.1.2.4 – Tributos a recuperar


O subgrupo de contas tributos a recuperar se enquadra no conceito de
direitos realizáveis no curso do exercício subsequente a que se refere o artigo
179, inciso I, da Lei 6.404/76.
O correto entendimento de tributos a recuperar necessita do
conhecimento de alguns pontos específicos do Direito Tributário. Porém, a fim

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de traçar uma visão sobre o tema, vou explicá-los de maneira resumida, apenas
para entendermos o funcionamento destas contas. Se tiver alguma dúvida, não
deixe de nos perguntar pelo Fórum.

representam o direito que a entidade tem de exigir do


governo a devolução de tributos, seja em razão de
retenções na fonte ou de antecipações realizadas pela
Tributos a entidade
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recuperar

também podem ser compensados com outros tributos


devidos pela entidade

Por exemplo, quando uma entidade comercial adquire mercadorias para


revenda, no valor total da nota fiscal, está incluído o Imposto sobre operações
relativas a Circulação de Mercadorias e sobre a Prestações de Serviços de
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transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS). Quando as


revende, fica obrigada a recolher aos cofres públicos o ICMS incidente sobre as
vendas.
Como o ICMS é um imposto não-cumulativo, evita a incidência em
cascata do imposto. Assim, o ônus relativo ao ICMS que a entidade arcou na
aquisição da mercadoria será descontado do imposto a pagar pela entidade
na venda desta mesma mercadoria.
O Princípio da não-cumulatividade está previsto na Constituição e na
legislação infraconstitucional. Por esse Princípio, os valores dos tributos
recuperáveis devidos em cada operação serão compensados com o montante
efetivamente cobrado nas operações anteriores.
Vamos exemplificar:
A empresa Aprovados Ltda. adquire à vista R$ 1.000,00 em peças de
vestuário, para revenda. Nestes R$ 1.000,00 estão embutidos R$ 200,00
referente ao ICMS (alíquota de 20%). No mês seguinte, a entidade revende
estas peças por R$ 2.500,00, também à vista, e neste valor também está
embutido o ICMS sobre as vendas, no valor de R$ 500,00.
Se o ICMS fosse um imposto cumulativo, o total que seria arrecado pelos
cofres públicos seria R$ 700,00 (R$ 200 pela compra e R$ 500 pela venda). No
entanto, por ser um imposto não-cumulativo, o valor a ser recebido de ICMS
pelo Estado será de R$ 500,00 (R$ 200 pela compra e R$ 300 pela venda).
Ou seja, aquilo que a entidade “pagou” (a entidade assumiu o ônus do
imposto) de ICMS na aquisição das mercadorias deverá ser registrado como
ICMS a Recuperar, pois a companhia aproveitará esse valor pago na aquisição
para abater do montante do imposto devido sobre as vendas de mercadorias.
O lançamento que registraria esse direito “a recuperar” no momento da
compra será:

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Lançamento 1:
D - ICMS a recuperar.......200,00
D – Estoques...................800,00
C – Caixa.....................1.000,00
Explicação do lançamento:
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Quando a entidade adquire mercadorias com a incidência de tributos não-


cumulativos, estes devem ser recuperados. O ICMS é um imposto por dentro, ou
seja, já está incluindo no preço de compra.
Assim, o registro da mercadoria no estoque deverá ser considerado sem estes valores
a recuperar. Vejam que a entidade pagou ao seu fornecedor (à vista) R$ 1.000,00
pela aquisição, no entanto, seus estoques foram registrados a débito de R$ 800,00,
pois este foi o custo efetivo das mercadorias adquiridas. A diferença de R$ 200,00
(1.000 – 800) é, justamente, o imposto que a empresa vai recuperar. Aproveitem
para fixar essa informação desde já, porém, esse tópico será detalhado quando
estudarmos as operações com mercadorias.
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Quando uma empresa adquire mercadorias à vista com incidência de tributos


recuperáveis (nesse caso, o ICMS) ocorre um aumento da conta estoques de
mercadorias (BEM da empresa), aumento da conta ICMS a recuperar (DIREITO da
empresa) e uma diminuição da conta caixa (saída de bens numerários).
Ativo → Natureza Devedora → Entrada de BEM (estoque) → Debita
Ativo → Natureza Devedora → Entrada de DIREITO (ICMS a recuperar) → Debita
Ativo → Natureza Devedora → Saída de bens numerários (caixa) → Credita

Quando da venda das mercadorias por R$ 2.500,00, no mês seguinte, a


entidade deverá registrar a venda normalmente. No entanto, como há incidência
de ICMS sobre a operação de venda, deverá ser registrado esta obrigação à
conta de ICMS a Recolher no montante de R$ 500,00, calculado sobre a venda.
A contrapartida de ICMS a Recolher é a conta de resultado Despesa de Imposto
sobre Vendas.
Lançamento 2 - registro das vendas:
Caixa
a Receita de vendas (resultado) ...... 2.500,00

Lançamento 3 - registro da baixa dos estoques vendidos:


Custo de mercadoria vendida (resultado)
a Estoques ............................. 800,00

Lançamento 4 – reconhecimento do ICMS sobre as vendas:


D - Impostos sobre Vendas – ICMS (despesa)
C - ICMS a recolher (passivo) ............. 500,00

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Vejam, então, que a entidade mantém escriturados ICMS a Recuperar no


valor de R$ 200,00 (pela compra das mercadorias) e ICMS a Recolher no valor
de R$ 500,00 (pela venda das mercadorias). Como há, em relação a um mesmo
imposto, direitos e obrigações, deverá ser realizado um lançamento de
conciliação, para que reste apenas uma conta de ICMS a recuperar ou a recolher
(vai depender de qual possuir o maior saldo).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Vamos transferir os registros para os razonete, com o objetivo de realizar


a conciliação:
ICMS a recuperar ICMS a recolher
(1) 200,00 500,00 (4)

Assim, como o valor do ICMS a recolher é maior que o ICMS a recuperar,


devemos transferir o saldo deste mediante o seguinte registro (5):
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

D - ICMS a recolher
C - ICMS a recuperar..........200,00

Contabilizando o lançamento 5 no livro razão, temos que:


ICMS a recuperar ICMS a recolher
(1) 200,00 200,00 (5) (5) 200,00 500,00 (4)
300,00

Portanto, o valor do ICMS a recolher (passivo) pela empresa é de R$


300,00.
Professor, então o governo só recebeu de ICMS o valor de R$ 300,00?
Não. O governo recebeu R$ 500 de ICMS. A empresa Aprovados Ltda.
recolheu ICMS no valor de R$ 300,00. Os outros R$ 200,00 de ICMS foram
pagos pela empresa que vendeu as mercadorias para a empresa Aprovados
Ltda.

4.1.3 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte


Também chamadas de despesas antecipadas, são despesas que seus
fatos geradores ocorrerão em momento futuro, mas que foram pagas pela
empresa com antecedência.

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Despesas do exercício
seguinte

Outras despesas
Aluguéis pagos Seguros pagos
pagas
antecipadamente antecipadamente
antecipadamente
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O exemplo mais comum é a conta seguros pagos antecipadamente. O


assunto das despesas antecipadas já foi estudado em aula anterior.

4.2 Ativo Não Circulante


O ativo não circulante é composto dos seguintes subgrupos:

Ativo Não Circulante


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Ativo não
circulante
Investimentos Imobilizado Intangível
realizável a
longo prazo

Pessoal, o estudo do Ativo Imobilizado e do Intangível será detalhado


em aula futura. Por ser extenso, teremos uma aula somente para tratar sobre
o Ativo Não Circulante Investimentos. Por enquanto, iremos abordar esses
assuntos de forma resumida.

4.2.1 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo


O ativo não circulante realizável a longo prazo é composto por:

Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte

Ativo Não derivados de vendas, adiantamentos ou


Circulante empréstimos
realizável a +
longo prazo
a sociedades coligadas ou controladas,
Direitos diretores (administradores em geral),
realizáveis acionistas (ou sócios), ou participantes no
lucro da companhia
+
que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto (atividade) da companhia

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O conceito de direitos realizáveis é o mesmo que foi visto no ativo


circulante. Os direitos realizáveis a longo prazo também podem ser reais
(bens) e pessoais (direitos).
Exceto o Caixa e equivalente de Caixa, todas as outras contas do Ativo
Circulante podem constar no Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP), desde que
o prazo de realização ocorra após o exercício seguinte em que as demonstrações
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financeiras são levantadas.


São exemplos de direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte: Duplicatas a Receber (Longo Prazo), Estoques (Longo Prazo),
Despesas Antecipadas (Longo Prazo), etc.
Vamos ver um caso prático para facilitar o aprendizado. Em 30/12/2015,
a empresa Aprovados Ltda. efetuou uma venda a prazo no valor de R$ 500,00,
emitindo duplicatas, dividido da seguinte forma:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Vencimento Valor das duplicatas (R$)


30/05/2016 200,00
30/11/2016 150,00
30/11/2017 100,00
30/11/2018 50,00

Em 31/12/2015, os valores do ativo apresentados no balanço foram:


ATIVO
Ativo Circulante Valores realizáveis em 2016
- Duplicatas a Receber 350,00 (200,00 + 150,00)

Ativo Não Circulante


Realizável a Longo Prazo Valores realizáveis em 2017 e
Valores realizáveis em 2012
-Duplicatas a Receber 150,00 2018 (100,00 + 50,00)
(200,00 + 150,00)

Quanto às operações não usuais com pessoas ligadas,


Valores para classificar
realizáveis em 2012 os
direitos como ativo não circulante realizável (200,00 a longo prazo, sendo
+ 150,00)
Valores realizáveis em 2013 e
irrelevante o prazo de realização do crédito, são necessários três requisitos
2014 (100,00 + 50,00)
cumulativamente:
- O direito é derivado de venda, adiantamento
Valores ou empréstimo;
realizáveis em 2012
- Operação não usual na exploração do objeto(200,00 + 150,00)
da companhia;
- O devedor deve ser sociedades coligadas ou realizáveis
Valores controladas,
emdiretores,
2013 e
administradores, sócios, acionistas ou participantes no
2014 realizáveis
(100,00 + em lucro
50,00) da
Valores 2012
companhia.
(200,00 + 150,00)
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Valores realizáveis
Valores realizáveis em
em 2013
2012 e
(200,00 + 150,00)
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Em uma companhia que tenha como objeto a compra e venda de bolsas


femininas, constitui operação não usual, por exemplo, a venda de bens de uso
permanente.
Por exemplo, a empresa concede um empréstimo a um de seus
acionistas para pagamento em 6 meses. Qual a classificação deste direito a
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receber? Neste caso, apesar de ser operação de curto prazo, o empréstimo ao


acionista é um negócio não usual da companhia. Assim, devemos classificar
esse direito no ARLP. Observem que os três requisitos foram cumpridos:
empréstimo, negócio não usual e acionista.
Por último, devemos alertá-lo que, apesar de não haver uma previsão
na Lei 6.404/76, as despesas antecipadas também podem ser classificadas
no ativo não circulante realizável a longo prazo.
IMPORTANTE: SE A BANCA COBRAR COM BASE NA LEI 6.404/76 OU A
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

LITERALIDADE DO ARTIGO DA LEI, AS DESPESAS ANTECIPADAS SÓ


EXISTEM NO CURTO PRAZO.
Exemplo: A empresa Aprovados Ltda. efetuou, em 01/10/14, o pagamento de
R$ 4.800,00, referente ao pagamento antecipado de aluguel, com vigência de
24 meses a partir dessa data.
- Vigência de 01/10/14 a 30/09/16 (24 meses);
- Despesa mensal de aluguel: R$ 200,00 (4.800/24).
Na data do pagamento, em 01/10/14, o lançamento será:
D – Aluguéis a Vencer (Ativo Circulante) .............................. 3.000,00
D – Aluguéis a Vencer (ANC Realizável a Longo Prazo) ........... 1.800,00
C - Caixa (Ativo circulante) ................................................. 4.800,00

Em 31/12/14, os três meses pertencentes ao exercício de 2014 foram


apropriados como despesa no resultado:
D – Despesa de aluguel (resultado)
C - Aluguéis a Vencer (Ativo Circulante) ............................. 600,00

Em 31/12/2014, os valores do ativo apresentados no balanço foram:

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ATIVO
Ativo Circulante Valores realizáveis em 2015
- Aluguéis a Vencer 2.400,00 (200,00 x 12 meses)

Ativo Não Circulante


Valores realizáveis em 2016
Realizável a Longo Prazo (200,00 x 9 meses)
Valores realizáveis em 2013
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- Aluguéis a Vencer 1.800,00


(200,00 X 12 meses)

É hora de praticar!!!
Valores realizáveis em 2013
Valores realizáveis em 2014
(200,00 X 12 meses)
(FCC/Analista – TRE - PR/2012) Os investimentos
(200,00 X 9 meses) em
ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses e os
empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são
Valores realizáveis
classificados, respectivamente, no Balanço Patrimonial, como em 2013
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

(200,00 X 12 meses)
a) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
Valores realizáveis em 2014
b) Ativo Circulante e Investimentos. (200,00 X 9 meses)
c) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido. Valores realizáveis em 2013
(200,00 X 12 meses)
d) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
e) Intangível e Realizável a Longo Prazo.
Resolução: Valores realizáveis em 2014
Valores realizáveis em 2013
(200,00 X 9 meses)
(200,00
Os investimentos em ações de outras empresas com X 12 meses)
perspectiva de resgate
em doze meses são investimentos temporários, por isso, são classificados
no ativo circulante.
Valores realizáveis em 2013
Os empréstimos a sócios ou acionistas constitui operação não usual
(200,00
Valores X 12 meses)
realizáveis em 2014
com pessoa ligada, classificada no ativo não circulante, independente
do prazo. (200,00 X 9 meses)

Gabarito: Letra D.
Valores realizáveis em 2013
(200,00 X 12 meses)
Continuando esse tópico, vamos ver os critérios de avaliação do ARLP.
Valores realizáveis em 2014
(200,00 X 9 meses)
Valores realizáveis em 2013
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
(200,00 X 12 meses)
seguintes critérios:

.................................................

VIII – os elementos do ativo decorrentes Valores


de operações de longo
Valores realizáveis
realizáveis em
em 2013
2014
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais
(200,00 X ajustados
12 meses)
(200,00 X 9 meses)
quando houver efeito relevante.

Valores realizáveis em 2013


Prof. Feliphe Araújo (200,00 X 1262meses)
de 158
Valores
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(200,00 X 9 meses)
Valores realizáveis em 2013
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Assim, os critérios de avaliação para o ARLP utilizam o ajuste a valor


presente, que já foi estudado nessa aula.

4.2.2 Investimentos
São Classificados no ativo não circulante investimentos:
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as participações permanentes em outras sociedades

Investimentos não classificáveis no Ativo


Circulante, e
os direitos de
qualquer natureza que não se destinem à
manutenção da atividade da
companhia ou da empresa
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

A primeira informação importante aqui é a seguinte: não é qualquer


participação em outras sociedades que se classifica como investimento, mas
apenas as participações em caráter permanente no capital de outras
sociedades.
Exemplos: Investimentos Permanentes em Coligadas, Investimentos
Permanentes em Controladas, Terrenos não utilizados, Imóveis para aluguel e
Obras de Arte, etc.
Também são classificados no Ativo Não Circulante Investimentos,
considerados como outros investimentos permanentes, "os bens
adquiridos e mantidos pela empresa sem a produção de renda e
destinados a uso futuro para expansão das atividades da empresa". A partir
do momento que esses bens forem destinados para as atividades da
companhia, eles deverão ser reclassificados, passando para o imobilizado.
Meus alunos, o assunto Investimentos é muito extenso, por isso, vamos
ter uma aula somente para tratar desse tópico. Por enquanto, preciso que vocês
fixem a informação acima.

4.2.3 Imobilizado
Segundo o art. 179, IV, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo
imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
Em síntese, são classificados no ativo imobilizado as contas do ativo que
têm existência física e que são utilizadas nas operações da entidade.

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São classificados no ativo imobilizado as edificações, os veículos


utilizados pela empresa, as máquinas e equipamentos, os móveis e utensílios e
o estoque de peças e partes de reposição.
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado), que está em perfeita
consonância com a Lei das S.A., ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
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serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e


(b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.

Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser
considerado despesa do período.
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é
considerado ativo imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

diretamente ligados à sua atividade operacional. Por exemplo, um edifício


alugado para os funcionários ou para alguma empresa do grupo, como está
servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como ativo
imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são
exemplos de imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros, esse
bem deve ser classificado como Ativo Investimento.
Esquematizando:

quando estiver vinculado a


ativo complementar na Ativo Não Circulante
produção ou no fornecimento Imobilizado
de bens ou serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
mesmo, com o objetivo de Investimento
obter renda

Por enquanto, preciso que vocês fixem a informação acima. Em aulas


posteriores, vamos tratar de forma mais detalhada sobre o ativo imobilizado
e a sua avaliação.

4.2.4 Intangível
Segundo o art. 179, VI, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo
intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à

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manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo


de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
Em síntese, os intangíveis são aqueles ativos que não têm existência
física.
Com a entrada em vigor da Lei 11.638/07, o subgrupo intangível
passou a existir, separando os bens corpóreos no imobilizado e os
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incorpóreos no intangível. Antes dessa Lei, tudo era classificado no


imobilizado.
Por exemplo, são classificados no intangível: softwares, marcas,
patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de
clientes, franquias, fidelidade de clientes, concessões obtidas.
De acordo com o CPC 04: Ativo intangível é um ativo não monetário
identificável sem substância física.
Ainda, segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível
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quando atender cumulativamente a três requisitos:


1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.

Nem todos os exemplos (marcas, patentes) descritos em item anterior


se enquadram na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis,
controláveis e geradores de benefícios econômicos futuros.
Caso um item abrangido pelo pronunciamento nº 04 não atenda à
definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração
interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido.

Por enquanto, preciso que vocês fixem o exposto acima, porque, em aula
futura, vamos aprofundar os estudos sobre o Ativo Intangível.
Vamos praticar!!!

(FCC/ICMS - SP/2009) São características necessárias para


a identificação de um ativo Intangível
a) apresentar a possibilidade concreta de reconhecimento futuro e ser
indivisível.
b) permitir a utilização de base confiável de controle, mesmo que a mensuração
de seu custo não possa ser feita em bases fidedignas, e ter indivisibilidade
patrimonial.
c) ser identificável, controlado e gerar benefícios econômicos futuros.

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d) ter indivisibilidade patrimonial e financeira e utilização econômica limitada.


e) ter indivisibilidade patrimonial e não resultar de direitos contratuais.
Resolução:
Fácil né? Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível
quando atender cumulativamente a três requisitos:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1º) Ser identificável;


2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Gabarito: Letra C.

4.2.5 Ativo Permanente Diferido (extinto pela Lei nº 11.941/09)


O diferido foi extinto com as modificações recentes ocorridas na
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

contabilidade (MP 449/08 convertida na Lei 11.941/09) e, desde então, as


entidades não podem mais apropriar custos pré-operacionais ao ativo diferido.
Porém, a lei permitiu que o saldo existente no subgrupo ao final de 2008 poderia
ser aí mantido até a sua completa amortização, sujeito ao teste de Impairment.
Segundo a redação anterior da Lei 6.404/76, o diferido era subgrupo do
ativo, nos seguintes termos:
V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de
reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do
resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão
somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional;
(Redação dada pela Lei nº 11.638 de 2007).

Eram contas classificadas no diferido:


- Gastos pré-operacionais;
- Gasto com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos;
- Gastos com reorganização societária;
- Gastos com reestruturação.

Condições para que os gastos com reestruturação fizessem parte do


diferido:
1) Contribuir para o aumento do resultado de dois ou mais exercícios; e
2) Não configurar tão somente uma redução de custos ou acréscimo na
eficiência operacional.

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Importante o que dispõe o art. 299-A da Lei 6.404/76:


“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo
diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o §
3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”
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Assim, os saldos porventura existentes deste grupo patrimonial


devem ser alocados a outro grupo no balanço patrimonial.
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua
completa amortização, sujeita ao teste de recuperabilidade:
Lançamento da amortização:
D – Despesa com amortização (Despesa)
C – Amortização Acumulada (Ativo Diferido - Retificadora)
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Ou, alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou


prejuízos acumulados, do patrimônio líquido, conforme CPC 13 – Adoção inicial
da Lei 11.638/2007 e 11.941/2009 (item 20), conforme lançamento:
D – Lucros acumulados (Patrimônio Líquido)
C – Ativo diferido (Ativo)

4.2.6 Classificação de acordo com o ciclo operacional


Segundo o parágrafo único do artigo 179 da Lei 6.404/76: “Na
companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que
o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base
o prazo desse ciclo.”
O disposto no parágrafo único do artigo 179 vale tanto para o ativo
quanto para o passivo.
O ciclo operacional de uma empresa industrial é o prazo que a empresa
leva para comprar matéria-prima, produzir, vender e receber. Para uma
empresa comercial, é o prazo médio entre a aquisição de mercadorias, venda e
recebimento dos clientes.
Exemplo: Se a empresa possui um ciclo operacional de 2 anos, serão
classificadas no passivo circulante (curto prazo) as obrigações com
vencimento em até 2 anos e serão classificadas no passivo não circulante
(longo prazo) as obrigações com vencimento após 2 anos, apesar do
exercício social ser o mesmo.
Assim, qualquer que seja o ciclo operacional, o exercício social continua
o mesmo, com duração de 1 ano.

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(CESPE/Contador – Petrobrás/2004) Para efeito de


classificação das contas no balanço, consideram-se de curto prazo os elementos
patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final do exercício subsequente e de
longo prazo aqueles que vencem após esse prazo. No entanto, caso a empresa
tenha um ciclo operacional maior que o exercício social, a definição desses
prazos terá por base a duração desse ciclo.
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Resolução:
A regra é o prazo de duração do exercício social de 1 ano. O ciclo operacional
somente a afeta a classificação das contas em curto ou longo prazo quando
superior a um ano, ou seja, maior que o exercício social.
Gabarito: certo.
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5. Passivo

No passivo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau


de exigibilidade, ou seja, quanto mais próximo do vencimento da obrigação,
maior seu grau de exigibilidade, classificadas nos seguintes grupos:
a) passivo circulante;
b) passivo não circulante;
c) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

5.1 Passivo Circulante e Passivo Não Circulante


De acordo com a Lei das S/A, art. 180. As obrigações da companhia,
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão
classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício
seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo
maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.
Exemplo de obrigações: Impostos a pagar, dividendos a pagar, provisão
para contingências, salários a pagar, ICMS a recolher, provisão para IR, FGTS a
recolher, duplicatas a pagar, adiantamento de clientes, fornecedores, etc.
Portanto, as regras para classificação em passivo circulante (curto
prazo) e não circulante (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo
circulante e ativo não circulante:
Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do
exercício seguinte ou até 12 meses.

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Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término


do exercício seguinte ou após 12 meses.

Vamos aprofundar o estudo sobre o passivo em aula posterior.


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5.2 Resultado de Exercícios Futuros


O grupo resultado de exercícios futuros foi extinto com a edição da MP
449/08, convertida na Lei 11.941/2009.
O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro
de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta
representativa de receita diferida.
O exemplo comum cobrado pelas bancas são os aluguéis recebidos
antecipadamente, sem hipótese de reembolso. Agora, no lugar de
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

resultado de exercícios futuros, devem ser classificados no passivo não


circulante, receita diferida.
Devemos lembrar que caso haja a possibilidade de devolução dos
valores recebidos antecipadamente, estes serão receitas antecipadas,
classificadas no passivo circulante ou não circulante, de acordo com o prazo
de vencimento. Assim, a receita diferida e a receita antecipada são
conceitos diferentes.

6. Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido, também conhecido como Capital Próprio,


corresponde a recursos originários dos sócios e os rendimentos auferidos
pela empresa. Somente constitui obrigação exigível da empresa em caso de
extinção da mesma ou retirada do sócio.
De acordo com a Lei das S/A, o patrimônio líquido é dividido em:
Capital Social
(-) Ações em Tesouraria
+ ou (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

Vamos aprofundar o estudo sobre Patrimônio Líquido em aula


futura.

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(FGV/Analista Legislativo - Contabilidade – Câmara


Municipal Caruaru PE/2015) De acordo com a Lei nº 11.638/07, que alterou
a Lei nº 6.404/76, assinale a opção que indica a correta composição do
patrimônio líquido.
a) Capital social, reservas de capital, reservas de lucros e prejuízos acumulados.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) Capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros


e prejuízos acumulados.
c) Capital social, reservas de capital, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.
d) Capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
e) Capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, ajustes de
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
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acumulados.
Resolução:
De acordo com a Lei nº 6.404/76, artigo 178, § 2º, inciso III, o patrimônio
líquido é dividido em: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Gabarito: D.

Por hoje é só. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na


nossa aula para futuras revisões. Bons estudos!!!

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7. Resumo da Aula

Demonstrações Contábeis
obrigatórias

Balanço DVA, se cia


DRE DLPA DFC
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Patrimonial aberta

Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas:


Cia. aberta Cia. Fechada Cia. Aberta
CPC 26 (R1)
Lei das S/A Lei das S/A CVM
BP BP BP BP
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

DRE DRE DRE DRE


DLPA* DLPA* DMPL DMPL
- - DRA DRA
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC
DVA - DVA DVA
* DMPL facultativa

Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de


1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária.
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas;
os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua
natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas
contas" ou "contas-correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A).
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras
registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei
das S/A, art. 176, § 4º).
Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas
pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das

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S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em


contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador).

quantitativa e
qualitativamente
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Balanço demonstração contábil


numa determinada data
Patrimonial destinada a evidenciar

a posição patrimonial
e financeira da
Entidade
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Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os


elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau
de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido (PL)
Investimentos
Imobilizado Capital Social
Intangível (-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

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as disponibilidades, os direitos realizáveis


no curso do exercício social subseqüente
Circulante e as aplicações de recursos em despesas
do exercício seguinte;

os direitos realizáveis após o término do


exercício seguinte, assim como os
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

derivados de vendas, adiantamentos ou


Realizável a empréstimos a sociedades coligadas ou
Longo Prazo controladas, diretores, acionistas ou
participantes no lucro da companhia, que
não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;

as participações permanentes em outras


Classificação sociedades e os direitos de qualquer
das contas no natureza, não classificáveis no ativo
ativo Investimentos circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia
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ou da empresa;.

os direitos que tenham por objeto bens


corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa
Imobilizado ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;

os direitos que tenham por objeto bens


incorpóreos destinados à manutenção da
Intangível companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio
adquirido.

Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem


ser reais (bens) ou pessoais (direitos).

Representam os bens da empresa.


Reais Exemplos: matérias-primas, estoque de
mercadorias e material de uso ou consumo;
Direitos
realizáveis
Representam os direitos (créditos) da
companhia.
Pessoais Exemplos: clientes, duplicatas a receber,
empréstimos a receber, adiantamento a
fornecedores e ICMS a recuperar;

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Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social


subsequente nos seguintes grupos principais:
1. Direitos a receber no curto prazo;
2. Instrumentos financeiros de curto prazo;
3. Estoques; e
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4. Tributos a recuperar.

demonstra o valor presente de um fluxo de caixa


futuro;

destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros


embutidos nos valores das compras e das vendas,
Ajuste a Valor quando feitas a prazo;
Presente (AVP)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

registra na contabilidade as operações como de fato


aconteceram, em atendimento a primazia da essência
sobre a forma;
auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro
do resultado realmente apurado com suas atividades
empresariais.

“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo


diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o §
3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”

1 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48

Os fluxos de caixa contratuais


Sim dos ativos são somente P&J? Não

SIM
O objetivo do O objetivo do
negócio é manter negócio é manter
Não Não Valor Justo por
para receber fluxo de para receber fluxo de
meio do Resultado
caixa contratuais? caixa contratuais +
(VJR)
venda?
Sim
Sim
Custo Amortizado
Valor Justo por meio de
Outros Resultados
Abrangentes (VJORA)

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Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros:


Instrumentos Financeiros – Reconhecimento Critérios de Mensuração ao
Ativos Financeiros dos rendimentos Avaliação valor justo
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado
Valor Justo por meio de Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Resultado do Exercício
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Valor Justo por meio de Ajuste na conta


Outros Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial

2 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº


6.404/76
Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as
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questões de Instrumentos Financeiros:


Valor registrado no Valor reconhecido no
Instrumentos Financeiros
Balanço Patrimonial Resultado do Exercício
Custo de aquisição + Rendimentos pela taxa de
Mantidos até o Vencimento
rendimentos juros
Destinados à Valor Justo (–) Custo de
Valor Justo
Negociação¹ aquisição
Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos²
1 – Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos
destinados à negociação imediata.
2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são
registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este
título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros.

3 – CPC 16 - Estoques
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:

Mantidos para venda no curso normal dos negócios


(estoques de mercadorias e produtos);

Em processo de produção para venda


(estoques de produtos em fabricação); ou
Estoques são
ativos Na forma de materiais ou suprimentos a serem
consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços
(estoques de matérias-primas e de bens mantidos em
almoxarifado).

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Custo de aquisição dos


Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
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Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte
compra Importação tributos manuseio atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis
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representam o direito que a entidade tem de exigir do


governo a devolução de tributos, seja em razão de
retenções na fonte ou de antecipações realizadas pela
Tributos a entidade
recuperar

também podem ser compensados com outros tributos


devidos pela entidade

Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO


Frete sobre vendas DESPESA

Armazenagem de matéria-prima CUSTO


Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA

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Critérios de avaliação dos estoques e aplicações financeiras:


Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados
segundo os seguintes critérios:

I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e


em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à


negociação ou disponíveis para a venda; e

b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado


conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável
de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações
e os direitos e títulos de crédito.

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio


da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e
bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for


inferior;

(.......)

§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:


(.......)

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de


realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais
despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

(......)
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil
aceito pela técnica contábil.

4 – Ativo Não Circulante

quando estiver vinculado a


ativo complementar na Ativo Não Circulante
produção ou no fornecimento Imobilizado
de bens ou serviços
Bens destinados
para aluguel
quando estiver vinculado a
um investimento em si Ativo Não Circulante
mesmo, com o objetivo de Investimento
obter renda

Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando


atender cumulativamente a três requisitos:

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1º) Ser identificável;


2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.

“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração


maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

terá por base o prazo desse ciclo.”

Não Os elementos serão ajustados a valor


Circulante presente;
Ativo
Os elementos serão ajustados a valor
Circulante
presente quando houver efeito relevante;
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Ficamos por aqui!!! Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de
exercícios de concursos anteriores. Em seguida temos as questões comentadas.
Se você preferir responder antes de olhar os comentários, vá direto para a lista
de exercícios e depois retorne para verificar os comentários das questões.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!

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8. Questões comentadas

CESPE
01. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018)
Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007,
determinada demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

abertas. A referida demonstração contábil é o(a)


A) balanço patrimonial.
B) demonstração de resultado do exercício.
C) demonstração dos fluxos de caixa.
D) demonstração de origens e aplicações de recursos.
E) demonstração do valor adicionado.
Resolução:
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Diante da alteração na Lei nº 6.404.76 pela Lei nº 11.638/07, a Demonstração


de Origens e Aplicações de Recursos perdeu a condição de obrigatoriedade que
conservava antes.
Gabarito: D.

02. (CESPE/Perito Criminal – SSP - MA/2018) Julgue os itens a seguir,


relativos à elaboração e apresentação de relatórios contábeis diversos.
I O conjunto completo de demonstrações contábeis das entidades comerciais
deve ser elaborado de acordo com o regime de competência.
II As demonstrações contábeis das entidades devem ser apresentadas ao menos
anualmente e de forma comparativa.
III Realizáveis a longo prazo, investimentos e intangível compõem o ativo não
circulante.
Assinale a opção correta.
(A) Apenas o item I está certo.
(B) Apenas o item II está certo.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos.
(E) Todos os itens estão certos.
Resolução:
I – Não são todas as demonstrações contábeis que devem ser elaboradas pelo
regime de competência. A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), por exemplo,
se dá pelo REGIME DE CAIXA. INCORRETO.
II – De acordo com o Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 26:

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“As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo menos


anualmente e devem apresentar apropriadamente a posição patrimonial e
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade. Em
praticamente todas as circunstâncias, a representação adequada conforme a
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro contida no Pronunciamento Conceitual Básico do CPC é conseguida
pela conformidade com as práticas contábeis brasileiras ensejadas pelos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.” CORRETO.


III – De acordo com a lei 6.404, Art. 178 § 1º, temos:
“No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
Não é porque a assertiva não indicou o imobilizado que ela está errada. Ela
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encontra-se incompleta, mas isso não significa que esteja incorreta, afinal não
há restrições nela como “só”, “apenas” e afins. CORRETO.
Gabarito: D.

03. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) A lei das sociedades por


ações aplica-se a todas as companhias ou sociedades anônimas,
independentemente de suas ações serem, ou não, comercializadas em bolsa de
valores.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
A Lei das Sociedades Anônimas, Nº 6.404/76, é aplicável tanto para as
companhias que comercializam suas ações em bolsa (capital aberto)
quanto para as que não comercializam (capital fechado).
Gabarito: Certo.

04. (CESPE/Auditor do Estado – SEFAZ RS/2018) A respeito do ciclo


contábil, julgue os itens a seguir.
I Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a
preparação do balancete após ajustes e os registros de encerramento.
II Elaborar os papéis de trabalho é parte inicial na programação do ciclo contábil,
momento em que são traçados os objetivos de todo o processo.
III As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação,
reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

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IV A elaboração das demonstrações financeiras relativas a cada exercício social


não necessariamente deve seguir o ciclo contábil.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e IV.
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(D) I, III e IV.


(E) II, III e IV.
Resolução:
Questão bem atípica e que quase não é cobrada em provas de concurso. O ciclo
contábil é um item bem específico da Teoria da Contabilidade.
O ciclo contábil apresenta 5 fases: a captação, o reconhecimento, o
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processo de acumulação, a sumarização e a evidenciação.


Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da
entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise
de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos
judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade”.
Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados
dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado,
consiste em se o dado captado deve ser reconhecido.
Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem
ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as
informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de
contabilidade.
Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis
úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios
contábeis.
Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus
usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade
ou qualquer outro meio.
Vamos analisar cada item:
I – Correta. O item trouxe diversas fases do ciclo contábil.
II – Incorreta. O momento inicial do ciclo contábil é a captação. Os papéis de
trabalho fazem parte da Auditoria. Dentro do ciclo contábil, estão relacionados
com a sumarização.
III – Correta. O item traz as cinco fases do ciclo contábil.

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IV – Incorreta. Devem, sim, seguir o ciclo contábil. Afinal, se não seguir o ciclo
haveria uma prática bastante equivocada, como por exemplo, fazer um
balancete sem ter lançado no livro Razão.
Gabarito: B.

05. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) A avaliação de instrumentos


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financeiros a valor justo, quando realizada em conta do patrimônio líquido, deve


ser evidenciada na demonstração do resultado abrangente.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
Os instrumentos financeiros avaliados a valor justo podem ser:
- pelo valor justo por meio de resultado; e
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- pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

Quando a avaliação dos instrumentos financeiros a valor justo for realizada em


conta de PL, registramos na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, que é um
item de outros resultados abrangentes. Este deve ser apresentado na
demonstração do resultado abrangente.
Gabarito: C.

06. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Derivativos são instrumentos


financeiros cuja avaliação a valor justo deve ser reconhecida em contas de
resultado e, quando o derivativo for utilizado como instrumento de hedge de
ativo financeiro designado como disponível para venda, essa avaliação poderá
ser reconhecida em conta do patrimônio líquido.
( ) Certo ou ( ) Errado.
Resolução:
A avaliação de instrumentos financeiros reconhecida no resultado ocorre para
aqueles “destinados para negociação”, atualmente denominados de valor justo
por meio de resultado. Eles têm como finalidade precípua a venda. Assim é feito
seu reconhecimento inicial.
Já o ativo financeiro “disponível para venda”, atualmente denominado de valor
justo por meio de outros resultados abrangentes, existe em um negócio não
usual da entidade. Nele, não se pensa primeiramente na venda dos
instrumentos financeiros, porém por algo extraordinário eles passam a ter essa
disponibilidade de alienação. Na mensuração referente a essa modalidade,
ocorre um ajuste de avaliação patrimonial no PL.
Gabarito: C.

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07. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Para fins de levantamento do


balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício social deve
ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de
alterações estatutárias, a duração do exercício poderá ser diferente.
( ) Certo ou ( ) Errado.
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Resolução:
Conforme a Lei 6.404/76, temos:
“Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término
será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa”.
Diante da literalidade, tem-se que a afirmativa está correta.
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Gabarito: C.

08. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – TCE - PB/2018) A Lei n.º


11.638/2007, que introduziu alterações na forma de elaboração e de
apresentação das demonstrações contábeis das companhias, determinou a
A) extinção da demonstração de origens e aplicações de recursos.
B) adoção do procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos.
C) segregação do ativo fixo no grupo físico e no grupo imaterial.
D) vedação de lançamentos em contas de ativo diferido.
E) proibição do uso da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Resolução:
As alterações promovidas pelas Leis nº 11.638/2007 e 11.941/2009 são
frequentemente cobradas em provas. Geralmente, são questões bem
“decorebas”. Respondendo à questão:
Vamos aproveitar para trazer um resumo sobre as principais alterações
promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09.
Principais alterações da Lei nº 11.638/2007:
1. A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as:
I. Companhias abertas; e
II. Companhias fechadas com PL igual ou superior a dois milhões de reais.
2. A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para as
companhias abertas.
3. A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser
obrigatória.

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4. Antes da Lei nº 11.638/07, o ativo era dividido em circulante, realizável a


longo prazo e permanente (dividido em investimento, ativo imobilizado e ativo
diferido).
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o ativo passou a ser dividido
em circulante, realizável a longo prazo e permanente (dividido em investimento,
imobilizado, diferido e intangível).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Assim, passamos a ter um novo ativo permanente, com a criação do


subgrupo intangível. Com isso, os bens corpóreos continuaram classificados
no imobilizado e os incorpóreos foram para o intangível.
5. Antes da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido era dividido em capital social,
reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou
prejuízos acumulados.
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido passou
a ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
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patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos


acumulados.
Consequências das alterações do item 5:
5.1. Extinção das reservas de reavaliação.
5.2. Criação do ajuste de avaliação patrimonial.
5.3. Criação da conta ações em tesouraria.
5.4. Proibição da retenção injustificada de lucros acumulados para as sociedades
por ações. Somente pode figurar no balanço final, a partir de Lei nº 11.638/07,
a conta de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados, mas esta
conta continua a existir transitoriamente.

6. Inclusão do teste de recuperabilidade para os bens do ativo imobilizado,


intangível e diferido.
7. As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de
debêntures não serão mais classificados como reservas de capital.
10. Criação do ajuste a valor presente para ativos e passivos de longo prazo e
de curto prazo (quando relevante).
11. As sociedades de grande porte, mesmo que não constituídas sob a forma
de sociedade por ações, estará submetida as disposições da Lei nº 6.404/76.
Considera-se sociedades de grande porte aquelas que tiverem, no exercício
anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a
300 milhões.

Principais alterações da Lei nº 11.941/2009:

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1. Antes da Lei nº 11.941/09, o ativo era dividido em circulante, realizável a


longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível).
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido
em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível).
Assim, passamos a ter um ativo não circulante em substituição ao ativo
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

permanente. O realizável a longo prazo foi para dentro do ativo não circulante.
O ativo diferido foi extinto.
2. Antes da Lei nº 11.941/09, o passivo era classificado nos seguintes grupos:
circulante, exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros.
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido
nos seguintes grupos: circulante e não circulante.
Assim, o passivo exigível a longo prazo foi incluído no passivo não circulante e
o resultado de exercícios futuros foi extinto. As receitas diferidas, que surgiram
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no lugar do resultado de exercícios futuros, foram para dentro do passivo não


circulante.
3. As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda passaram
a ser avaliadas a valor justo.

Vamos analisar cada alternativa:


a) incorreta. A demonstração de origens e aplicações de recursos não foi extinta,
mas apenas deixou de ser obrigatória com a Lei nº 11.638/07.
b) correta.
c) incorreta. Houve a distinção entre ativo imobilizado e intangível, mas o ativo
permanente continuou a existir dentro da Lei nº 11.638/07, sendo extinto pela
Lei nº 11.941/09.
d) incorreta. A vedação de lançamentos em contas do ativo diferido foi com a
Lei nº 11.941/09.
e) incorreta. Não houve proibição do uso da conta lucros ou prejuízos
acumulados. O que aconteceu foi a proibição da retenção injustificada de lucros
acumulados para as sociedades por ações. Somente pode figurar no balanço
final, a partir de Lei nº 11.638/07, a conta de prejuízos acumulados. Não pode
existir lucros acumulados, mas esta conta continua a existir transitoriamente.
Gabarito: B.

09. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN - 2018) Quando a


apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar
informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus

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grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não


circulante.
Resolução:
Da leitura do CPC 26, temos:
“60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos
circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma


apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem
ser apresentados por ordem de liquidez.”

Com isso, quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez


proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá
apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada (por ordem de
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liquidez), sem separá-los em circulante e não circulante.


Item correto.
Resumo de classificação das contas do ativo e do passivo com base no
CPC 26:
1. Regra: circulante e não circulante. De acordo com o CPC 26, este modelo
é o mais adequado quando a empresa possui um ciclo operacional claramente
identificável (por exemplo, comércio).
2. Exceção: liquidez. Quando a liquidez proporcionar informação confiável e
mais relevante. De acordo com o CPC 26, este modelo é o mais adequado
quando a empresa não possui um ciclo operacional claramente identificável (por
exemplo, instituições financeiras).
Quando seguir a liquidez, todos os ativos e passivos devem ser apresentados
por ordem de liquidez.

Item 64 do CPC 26:


64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus
ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e
outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar
informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base
mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações.
Com isso, a base mista (liquidez e circulante e não circulante) pode ser mais
confiável quando a entidade tem diversos tipos de operações.
Gabarito: C.

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10. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) A


respeito das notas explicativas e das demonstrações contábeis, assinale a opção
correta.
a) Os pressupostos relativos ao futuro, assim como outras fontes de incertezas,
por serem subjetivos, são objeto de relatório da administração, e não de notas
explicativas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) Os objetivos, políticas e processos de gestão de capital, por serem


informações sensíveis e, muitas vezes, restritas ao corpo diretivo da sociedade,
são de divulgação facultativa em notas explicativas.
c) Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos
são objeto de divulgação em notas explicativas.
d) As divulgações não financeiras, tais como as políticas de gestão do risco
financeiro, não são objeto de notas explicativas, mas, sim, de relatório da
administração.
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e) As bases de mensuração utilizadas nas demonstrações contábeis não são


objeto de notas explicativas.
Resolução:
Cobrou a literalidade de dispositivos do CPC 26.
Vamos analisar cada alternativa:
a) incorreta. A assertiva está incorreta, com base no item 125 do CPC 26:
125. A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação
acerca dos pressupostos relativos ao futuro e outras fontes principais
de incerteza nas estimativas ao término do período de reporte que possuam
risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos e
passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e
passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca:
(a) da sua natureza; e
(b) do seu valor contábil ao término do período de reporte.
b) incorreta. A entidade deve divulgar informações que permitam aos usuários
das demonstrações contábeis avaliar seus objetivos, políticas e processos de
gestão de capital. Portanto, o erro está em afirmar que é facultativa a divulgação
em notas explicativas.
c) correta. CPC 26:
114. Exemplos de ordenação ou agrupamento sistemático das notas
explicativas incluem:
(iv) outras divulgações, incluindo:
(1) passivos contingentes (ver Pronunciamento Técnico CPC 25) e
compromissos contratuais não reconhecidos; e

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(2) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e as políticas de


gestão do risco financeiro da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40).
d) incorreta. Conforme explicado na assertiva anterior, as divulgações não
financeiras, tais como as políticas de gestão do risco financeiro, são objeto de
notas explicativas.
e) incorreta. A entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que
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compreendem: (Alterado pela Revisão CPC 08)


(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das
demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a
compreensão das demonstrações contábeis.
Gabarito: C.
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11. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) Os


itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até
a área produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em
processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de
matérias-primas industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo.
Resolução:
Vamos analisar cada alternativa:
a) incorreta. As matérias-primas danificadas por queda são perdas anormais
do processo produtivo. Essas perdas são reconhecidas como despesa no
resultado e não como custo do estoque.
b) correta. O almoxarife é o responsável pela armazenagem das matérias e
produtos da empresa. Caso a empresa compre matérias-primas e necessite
armazená-las antes da utilização no processo produtivo, referidos gastos são
incluídos no custo da produção.
Resumo:
Armazenagem de matéria-prima* CUSTO
Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA
* Quando destinados a utilização em processo produtivo.

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c) incorreta. Os gastos administrativos da empresa, a exemplo custos de


telefonia e salários e encargos do departamento de compra de matérias-primas
industrializáveis, são reconhecidos como despesas.
d) incorreta. Resumo:
Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO
Frete sobre vendas DESPESA
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Os fretes e seguros sobre vendas são despesas.


e) incorreta. CPC 16 – Estoques:
18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a
prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento,
como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição
normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

como despesa de juros durante o período do financiamento.


Gabarito: B.

12. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCE-MG/2018) De acordo com


o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), para a apuração do valor
realizável líquido do estoque de produtos semiacabados em uma sociedade
empresária industrial, basta que sejam deduzidas da receita de venda estimada
no curso normal dos negócios as despesas estimadas para a venda e o
A) custo de oportunidade do negócio.
B) montante de custos gerais para acabamento.
C) custo total estimado para a conclusão do produto.
D) valor de mercado dos insumos envolvidos na produção.
E) valor dos custos diretos necessários à conclusão do estoque.
Resolução:
Conforme o CPC 16, temos:
“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos
negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos
estimados necessários para se concretizar a venda.”
Gabarito: C

13. (CESPE/Contador - FUB/2015) O balanço patrimonial é a demonstração


contábil estática que apresenta, em termos qualitativos, a posição financeira e
patrimonial da entidade em data determinada.
( ) Certo ou ( ) Errado.

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Resolução:

quantitativa e
qualitativamente

Balanço demonstração contábil


numa determinada data
Patrimonial destinada a evidenciar
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a posição patrimonial e
financeira da Entidade

Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição
financeira em um determinado momento, de maneira estática.
Gabarito: Certo.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

FCC
14. (FCC/Analista - Contadoria – TRF 3ª Região/2016) A empresa Tiro
Certo S.A. realizou, no dia 01/12/2013, vendas de mercadorias no valor total
de R$ 2.331.000,00, sendo que R$ 1.000.000,00 foram recebidos à vista e o
restante para ser recebido integralmente em 01/12/2015. Na data da venda a
empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de
0,797% ao mês que corresponde a 10% ao ano e a 21% em 2 (dois) anos.
Na Demonstração do Resultado do ano de 2013 a empresa reconheceu,
exclusivamente em relação às vendas efetuadas em 01/12/2013:
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 2.331.000,00, apenas.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00, apenas.
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 16.737,00.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 2.331.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 18.578,00.
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00 e Receita Financeira no valor
de R$ 8.767,00.
Resolução:
As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e
encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda
fosse realizada à vista.

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O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a
Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo). Vamos fazer os
lançamentos:
1. Venda à vista:
D – Caixa
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C – Receita de Vendas ..................................... 1.000.000,00

2. Venda a Prazo:
D – Clientes ....................................... R$ 1.331.000,00 (valor a receber)
C - Receita de Vendas¹ ........................ R$ 1.100.000,00 (valor presente)
C - Receita de Juros a Apropriar² ............. R$ 231.000,00 (Ret. do ativo)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

1. Dados para resolução:


Valor futuro das vendas = valor a receber = R$ 1.331.000,00
Taxa = 21% em 2 (dois) anos
O valor presente da receita de vendas é igual a:
Receita de Vendas = 1.331.000/1,21 = R$ 1.100.000,00

2. Valor da receita financeira a apropriar:


Receita de Juros a Apropriar = 1.331.000 – 1.100.000 = R$ 231.000,00

Assim, a receita de vendas é igual a R$ 2.100.000,00 (1.000.000 + 1.100.000)


Como a Demonstração do Resultado do Exercício é elaborada em 31/12/2013,
a empresa deve reconhecer a receita financeira referente a um mês (dezembro
de 2013) mediante a multiplicação da taxa de juros de 0,797% pelo valor à
vista das vendas que foram realizadas a prazo. Assim, a receita financeira é
igual a R$ 8.767,00 (0,797% x 1.100.000,00).
D – Receita de Juros a Apropriar
C – Receita Financeira ............................. 8.767,00
Assim, o gabarito é a letra E.

Método turbo de resolução para o dia da prova:


O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de
venda à vista das mercadorias.

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Receita de Vendas = 1.000.000 + (1.331.000/1,21)


Receita de Vendas = 1.000.000 + 1.100.000 = R$ 2.100.000,00

O valor da receita financeira do primeiro mês é calculado mediante a


multiplicação da taxa de juros de 0,797% pelo valor à vista das vendas que
foram realizadas a prazo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Valor à vista das vendas a prazo = total das vendas à vista – vendas efetivas à
vista
Valor à vista das vendas a prazo = 1.331.000/1,21 = 1.100.000,00
Receita Financeira = 1.100.000 x 0,797% = R$ 8.767,00
Gabarito: Letra E.
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15. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) No dia


31/12/2016 uma empresa realizou as seguintes vendas de mercadorias:
− Vendas à vista no valor de R$ 10.000.000,00
− Vendas a prazo no valor nominal de R$ 11.000.000,00 que será recebido
integralmente em 31/12/2017. − Na data da venda a empresa praticava a taxa
de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo.
Em relação às vendas efetuadas em 31/12/2016, é correto afirmar que a
empresa deveria reconhecer:
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2016.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita Financeira no valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de
2017.
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 10.000.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita de Vendas no valor de R$ 11.000.000,00 no resultado do ano
de 2017.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 21.000.000,00 no resultado do ano de
2016, apenas.
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita de Vendas no valor de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano
de 2017.
Resolução:
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda
fosse realizada à vista.

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O montante que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a
Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo), que será reconhecido
como receita financeira de acordo com o regime de competência.
Receita de Vendas em 2016= 10.000.000 + (11.000.000/1,1)
Receita de Vendas em 2016 = 10.000.000 + 10.000.000 = 20.000.000
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O valor da receita financeira do primeiro ano (2017) é calculado mediante a


multiplicação da taxa de juros de 10% pelo valor à vista das vendas que foram
realizadas a prazo.
Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Valor à vista das vendas a prazo = 11.000.000/1,1 = 10.000.000,00
Receita Financeira em 2017 = 10.000.000 x 10% = 1.000.000
Gabarito: B.
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16. (FCC/Auditor Fiscal – ISS Teresina/2016) As vendas realizadas por


uma empresa durante o mês de dezembro de 2015 totalizaram R$ 2.610.300,00
e as informações disponíveis são as seguintes:
Data Valores em Reais Data de vencimento
(R$)
01/12/2015 1.110.300,00 01/03/2017
10/12/2015 800.000,00 À vista
20/12/2015 700.000,00 À vista

Nas vendas a prazo, a empresa pratica a taxa de juros de 0,7% ao mês, o que
equivale a uma taxa de juros de 11,03% para o prazo total da venda ocorrida
em 01/12/2015.
Os efeitos evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2015 da
empresa, decorrentes especificamente das vendas efetuadas durante o mês de
dezembro de 2015 foram:
(A) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 17.500,00.
(B) Receita de Vendas = R$ 2.610.300,00 apenas.
(C) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 apenas.
(D) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 7.000,00.
(E) Receita de Vendas = R$ 1.500.000,00 e Receita Financeira = R$
110.300,00.
Resolução:
Método turbo de resolução para o dia da prova:

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O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de
venda à vista das mercadorias.
Receita de Vendas = (1.110.300/1,1103) + 800.000 + 700.000
Receita de Vendas = 1.000.000 + 1.500.000 = R$ 2.500.000,00
O valor da receita financeira do primeiro mês é calculado mediante a
multiplicação da taxa de juros de 0,7% pelo valor à vista das vendas que foram
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

realizadas a prazo.
Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Valor à vista das vendas a prazo = 1.110.300 / 1,1103 = 1.000.000,00
Receita Financeira = 1.000.000 x 0,7% = R$ 7.000,00
Gabarito: Letra D.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

17. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - MA/2016) No dia 01/12/2014, a empresa


comercial Facilito A Venda S.A. realizou vendas de mercadorias no valor total
de R$ 12.800.000,00, sendo que R$ 5.000.000,00 foram recebidos à vista e o
restante para ser recebido integralmente em 01/12/2016. Na data da venda, a
empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de
1,099% ao mês que corresponde a 30% em 2 anos.
No Balanço Patrimonial da empresa Facilito A Venda S.A. de 31/12/2014, o valor
evidenciado para o saldo a receber das vendas
(A) 6.065.940,00.
(B) 12.940.672,00.
(C) 7.800.000,00.
(D) 7.885.722,00.
(E) 6.000.000,00.
Resolução:
Método turbo de resolução para o dia da prova:
Esta questão poderia confundir um pouco os candidatos. O enunciado solicita o
saldo a receber das vendas líquido, ou seja, o valor presente destes valores.
As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e
encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda
fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a
Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo).

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Receita de Vendas = 5.000.000 + (7.800.000/1,30)¹


Receita de Vendas = 5.000.000 + 6.000.000 = R$ 11.000.000,00

1. Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n


Vendas a prazo = 12.800.000 – 5.000.000 = R$ 7.800.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Lançamento em 01/12/2014:
D – Caixa ........................................... R$ 5.000.000,00
D – Clientes ........................................ R$ 7.800.000,00 (valor a receber)
C - Receita de Vendas ......................... R$ 11.000.000,00
C - Receita de Juros a Apropriar* ........... R$ 1.800.000,00 (Ret. do ativo)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

* Valor de receita de juros que a empresa receberá dos clientes. Esta receita
será apropriada de acordo com o regime de competência.
Receita de Juros a apropriar = 12.800.000 – 11.000.000 = R$ 1.800.000,00

O valor da receita financeira do primeiro mês (dezembro de 2014) é calculado


mediante a multiplicação da taxa de juros de 1,099% pelo valor à vista das
vendas que foram realizadas a prazo.
Receita Financeira = 6.000.000 x 1,099% = R$ 65.940,00
Lançamento em 31/12/2014:
D – Receita de Juros a Apropriar
C – Receita Financeira ................................ 65.940,00
Receita Financeira a Apropriar
R$ 1.800.000 Saldo Inicial
Apropriação da
R$ 65.940
Receita Financeira
R$ 1.734.060 Saldo Final

Balanço Patrimonial
Conta 01/12/2014 31/12/2014
Clientes 7.800.000,00 7.800.000,00
(-) Rec. Fin. a Apropriar (1.800.000,00) (1.734.060,00)
= Valor Presente² 6.000.000,00 6.065.940,00
+ 65.940,00

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2. Valor evidenciado para o saldo a receber das vendas líquido.

No Balanço Patrimonial da empresa Facilito A Venda S.A. de 31/12/2014, o valor


evidenciado para o saldo a receber das vendas é igual a R$ 6.065.940,00.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Método turbo de resolução para o dia da prova:


O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de
venda à vista das mercadorias.
Receita de Vendas = 5.000.000 + (7.800.000/1,30)¹ = R$ 11.000.000,00

1. Valor à vista da venda a prazo = R$ 6.000.000,00


O valor da receita financeira do primeiro mês (dezembro de 2014) é calculado
mediante a multiplicação da taxa de juros de 1,099% pelo valor à vista das
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

vendas que foram realizadas a prazo.


Receita Financeira = 6.000.000 x 1,099% = R$ 65.940,00
Como não houve recebimento de valores referente à venda no mês de
dezembro, o valor evidenciado para o saldo a receber das vendas é igual a R$
6.065.940,00, conforme cálculo abaixo:
Saldo a receber das vendas = Valor presente em 01/12/2014 + Receita
Financeira – Recebimento referente à venda
Saldo a receber das vendas = 6.000.000 + 65.940 – 0 = R$ 6.065.940,00
Gabarito: Letra A.

18. (FCC/Consultor Técnico-Legislativo - Categoria Contador –


CLDF/2018) A empresa Dinheiro & Cia. realizou 3 aplicações financeiras em
01/12/2017 e as características de cada uma delas são apresentadas na tabela
a seguir:

O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2017,


e o efeito total apresentado na Demonstração do Resultado de 2017, para as
três aplicações em conjunto foram, respectivamente, em reais,
(A) 1.214.000,00 e 16.000,00

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(B) 1.216.000,00 e 16.000,00


(C) 1.214.000,00 e 14.000,00
(D) 1.217.500,00 e 17.500,00
(E) 1.216.000,00 e 18.000,00
Resolução:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Primeiro, vamos registrar os juros ganhos no período. Depois, temos que avaliar
as aplicações a valor justo. Por último, reconhecer o valor total apresentado no
Balanço e o efeito total apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE).
Vamos resolver, inicialmente, pelo método detalhado. Para aqueles que já
têm conhecimento avançado, podem ir direto para o método turbo de resolução.
Legenda:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

VJR: Valor Justo por Meio de Resultado


VJORA: Valor Justo por Meio de Outros Resultados Abrangentes
Método detalhado de resolução:
Registro na aquisição dos títulos:
D – Aplicação Financeira – VJORA (Ativo) ............... 500.000,00
D – Aplicação Financeira – Custo Amortizado (Ativo) 400.000,00
D – Aplicação Financeira – VJR (Ativo) ................... 300.000,00
C – Bancos ...................................................... 1.200.000,00

1 – Contabilização dos juros ganhos em dezembro (01 a 31) de 2017:


D – Aplicação Financeira – VJORA (Ativo)
C – Juros ativos (receita) ...................... 5.000,00 (1,0% x 500.000)

D – Aplicação Financeira – Custo Amortizado (Ativo)


C – Juros ativos (receita) ........................ 8.000,00 (2% x 400.000)

D – Aplicação Financeira – VJR (Ativo)


C – Juros ativos (receita) ...................... 4.500,00 (1,5% x 300.000)

Agora, vamos analisar cada aplicação individualmente.


2 - Aplicação Financeira – Custo Amortizado (Ativo)
A aplicação financeira pelo custo amortizado não é avaliada a valor justo.

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Logo, impactam o Balanço e o Resultado os seguintes valores:


Balanço = 400.000 + 8.000 = 408.000,00
Resultado = 8.000,00

3 – Avaliação a valor justo:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

3.1 – APLICAÇÃO FINANCEIRA – VALOR JUSTO POR MEIO DE


RESULTADO
Com o reconhecimento dos juros, o título fica contabilizado pelo valor de R$
304.500,00 (300.000 + 4.500). Mas, como o valor justo é de R$ 305.000,00,
precisamos reconhecer uma receita financeira de 500,00 (305.000 – 304.500),
resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo
de aquisição + juros):
D – Aplicação Financeira – VJR (Ativo)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

C – Receita de ajuste a valor justo (resultado) ….......... 5.000,00


Logo, impactam o Balanço e o Resultado os seguintes valores:
Balanço = 300.000 + 4.500 + 500 = 305.000,00
Resultado = 4.500 + 500 = 5.000,00

3.2 – APLICAÇÃO FINANCEIRA – VALOR JUSTO POR MEIO DE OUTROS


RESULTADOS ABRANGENTES
Devemos lembrar que o resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela
curva do papel (custo de aquisição + juros) é registrado em uma conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial, do PL. Este valor impacta o saldo da conta
aplicação financeira no balanço, porém, não altera o resultado do exercício.
Lançamento:
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) .... 2.000,00 (503.000 – 505.000*)
C – Aplicação Financeira – VJORA (Ativo)

* Valor antes da avaliação a valor justo = 500.000 (valor aplicado) + 5.000


(Juros ativos) = R$ 505.000,00
Os ajustes a valor justo das aplicações financeiras – VJORA - não são
contabilizados no resultado do exercício. Como o valor justo de 503.000 é menor
que o valor do custo de aquisição mais os rendimentos, temos um ajuste
negativo.
Logo, impactam o Balanço e o Resultado os seguintes valores:
Balanço* = 500.000 + 5.000 - 2.000 = 503.000,00

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Resultado = 5.000 = 5.000,00


* Saldo da conta aplicação financeira no balanço.

Agora, vamos encontrar o valor das aplicações financeiras evidenciado


no balanço patrimonial e na DRE:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Balanço Patrimonial
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 408.000 + 305.000 + 503.000
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.216.000,00
DRE
Receita Financeira Total (2) ............................... R$ 8.000,00
Receita Financeira (3.1) .................................... R$ 5.000,00
Receita Financeira (3.2) .................................... R$ 5.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

= Valor total que impactou o resultado .............. R$ 18.000,00


Com isso, o gabarito é a letra E.

Pessoal, no dia da prova, vocês precisam resolver mais rápido, pois não
podemos perder tempo. Assim, trago o método turbo de resolução para o
dia da prova.
1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Custo Amortizado = 400.000 + 400.000 x 2% = R$ 408.000,00
As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e
“valor justo por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor
justo. Nestes títulos, o valor que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado = R$ 305.000,00
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes = R$ 503.000,00
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 408.000 + 305.000 + 503.000
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.216.000,00
Com isso, ficamos entre as letras B e E.

2. Demonstração do Resultado:

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2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado


Receita Financeira = 400.000,00 x 2% = R$ 8.000,00
2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado
pela diferença entre o valor justo e o valor aplicado.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Receita Financeira = 305.000 – 300.000 = R$ 5.000,00


2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes
A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois
o valor é contabilizado em conta do Patrimônio Líquido.
Assim, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Receita Financeira = 1% x 500.000 = R$ 5.000,00


Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro
de 2017, referente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro
de, em reais,
Receita Financeira Total (2.1) ............................ R$ 8.000,00
Receita Financeira (2.2) .................................... R$ 5.000,00
Receita Financeira (2.3) .................................... R$ 5.000,00
= Valor total que impactou o resultado .............. R$ 18.000,00

Método TURBINADO para resolução no dia da prova:


Balanço Patrimonial = 503.000 + (400.000 + 400.000 x 2%) + 305.000 =
1.216.000
Resultado = 500.000 x 1% + 400.000 x 2% + (305.000 - 300.000) = 5.000 +
8.000 + 5.000 = 18.000

O valor é igual pelos dois métodos e o segundo é bem mais rápido hehehehehe.
Gabarito: E.

19. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) as


características das aplicações financeiras realizadas por uma empresa no dia
01/12/2016 são apresentadas na tabela a seguir

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O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2016,


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e o efeito total na Demonstração do Resultado de 2016, para as três aplicações


em conjunto foram, respectivamente, em reais,
(A) 2.438.000,00 e 35.000,00.
(B) 2.437.000,00 e 37.000,00.
(C) 2.442.000,00 e 42.000,00.
(D) 2.438.000,00 e 38.000,00.
(E) 2.438.000,00 e 40.000,00.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Este título não é avaliado a valor justo. Este título fica registrado pelo valor
aplicado mais os rendimentos apropriados segundo o regime competência.
Custo Amortizado = 800.000 + 800.000 x 2% = R$ 816.000

As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e


“valor justo por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor
justo. Nestes títulos, o valor que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado = 1.018.000
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes = 604.000
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2016 = 816.000 + 1.018.000 + 604.000
Aplicações financeiras em 31/12/2016 = 2.438.000,00

2. Demonstração do Resultado:
2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Este título não é avaliado a valor justo. Portanto, deve ser contabilizada uma
receita financeira para o mês de dezembro (01/12 à 31/12/2016).

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Receita Financeira = 800.000,00 x 2% = R$ 16.000,00


2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do
resultado
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado
pela diferença entre o valor justo e o valor aplicado.
Receita Financeira = 1.018.000 – 1.000.000 = R$ 18.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros


resultados abrangentes
A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois
o valor é contabilizado em conta do Patrimônio Líquido.
Assim, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Receita Financeira = 1% x 600.000 = R$ 6.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro


de 2016, referente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro
de, em reais,
Receita Financeira Total (2.1) ............................ R$ 16.000,00
Receita Financeira (2.2) .................................... R$ 18.000,00
Receita Financeira (2,3) ...................................... R$ 6.000,00
= Valor total que impactou o resultado ................ R$ 40.000,00
Gabarito: E.

20. (FCC/Julgador Administrativo – SEFAZ - PE/2015) Em 01/12/2014, a


Cia. Bull & Dog adquiriu 8 títulos no mercado financeiro para aplicar suas
disponibilidades de caixa. O valor pago foi R$ 2.000,00 por título e a Cia. os
classificou do seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro destinado para
negociação imediata e 5 títulos como ativo financeiro mantido até o vencimento.
Sabendo-se que a taxa de juros contratual de todos os títulos era 1% ao mês e
que o valor justo de cada título, em 31/12/2014, era R$ 2.010,00, a Cia. Bull &
Dog reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita relativa aos 8 títulos no
valor, em reais, de
(A) 110,00.
(B) 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial no valor de 80,00 (saldo devedor).
(C) 160,00.
(D) 130,00.
(E) 80,00.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:

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De acordo com os dados da questão, a Cia. Bull & Dog tem a seguinte estrutura
de aplicações:
Títulos destinados para negociação imediata = 2.000,00 x 3 = R$ 6.000,00
Títulos mantidos até o vencimento = 2.000,00 x 5 = R$ 10.000,00
1. Títulos mantidos até o vencimento: só reconhece a receita financeira.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Juros ativos = 1% x 10.000 = R$ 100,00

2. Títulos destinados para negociação imediata: o ajuste a valor justo é


reconhecido no resultado. Portanto, o cálculo será realizado conforme abaixo:
Valor Justo dos títulos = 2.010,00 x 3 = R$ 6.030,00
Receita Financeira = Valor Justo (–) Custo de aquisição do título
Receita Financeira = 6.030,00 – 6.000,00 = R$ 30,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Observação: se o valor justo fosse menor do que o custo de aquisição do


título, teríamos uma despesa financeira.

Portanto, a Cia. Bull & Dog reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita
relativa aos 8 títulos no valor, em reais, de R$ 130,00 (100,00 + 30,00).
Gabarito: Letra D.

21. (FCC/Técnico em Contabilidade – DPE – RR/2015) Uma empresa


realizou uma aplicação em títulos no dia 01/12/2014 e classificou-os como
Disponível para Venda Futura (available for sale). O valor aplicado foi R$
1.000.000,00, a data de vencimento dos títulos é 01/12/2018 e a taxa de juros
compostos contratada foi 1,5% ao mês. Sabe-se que estes títulos estavam
sendo negociados no mercado, em 31/12/2014, pelo valor de R$ 1.020.000,00.
Em relação a esta aplicação financeira, os valores que deveriam ser
evidenciados pela empresa como ativo no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 e
como receita na Demonstração do Resultado de 2014 são, respectivamente, em
reais,
(A) 1.020.000,00 e 20.000,00.
(B) 1.015.000,00 e 15.000,00.
(C) 1.015.000,00 e 20.000,00.
(D) 1.020.000,00 e 15.000,00.
(E) 1.000.000,00 e 0,00.
Resolução:

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Pessoal, os títulos disponíveis para venda futura são avaliados a valor justo.
Assim, o valor do título que é registrado no balanço patrimonial é o valor justo
(valor negociado no mercado), que, neste caso, é igual a R$ 1.020.000,00.
Com esta informação, podemos eliminar as alternativas B, C e E.
Contabilização da receita:
1. Registro da taxa efetiva de juros de 1,5% ao mês.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

1.1. Juros ativos (Receita) = 1.000.000,00 x 1,5% = 15.000,00.


Título disponível para venda Juros Ativos
1.000.000 15.000 (1)

(1) 15.000

1.015.000
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

2. Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo
valor de R$ 1.015.000,00. Mas, como o valor justo é de R$ 1.020.000,00, os
ajustes a valor justo, resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela
curva do papel (custo de aquisição + juros) no valor de R$ 5.000 (1.020.000 -
1.015.000), devem ser registrados em uma conta de Ajuste de Avaliação
Patrimonial do PL:
Título disponível para venda Ajuste de Avaliação
Patrimonial (PL)
1.015.000 5.000 (2)
(2) 5.000
1.020.000

O valor que deveria ser evidenciado pela empresa como receita no Resultado
de 2014 é igual a R$ 15.000,00.
Gabarito: Letra D.

22. (FCC/SEFAZ – SP/2013) NÃO é uma conta que deve ser ajustada a valor
presente:
a) Adiantamento em dinheiro para recebimento em bens.
b) Provisão para passivo previdenciário.
c) Contas a receber não circulante, com juros.
d) Contas a pagar não circulante, indexado.
e) Empréstimos concedidos com juros prefixados de longo prazo.
Resolução:

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As obrigações de curto prazo podem ser evidenciadas pelo seu valor presente,
mas, apenas se houver efeito relevante. Como a questão não foi clara, iremos
assumir que não há efeito relevante no adiantamento em dinheiro para
recebimento em bens, porque é a única conta que é de curto prazo. Todas as
demais são de longo prazo.
Portanto, Adiantamento em dinheiro para recebimento em bens NÃO é uma
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

conta que deve ser ajustada a valor presente nessa questão.


Gabarito: Letra A.

23. (FCC/Analista – Contabilidade – TRT 18ª Região/2013) A Cia. Vende


Água adquiriu mercadorias para serem revendidas, à vista, por R$ 80.000,00.
Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 13.000,00 e os
tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00. Adicionalmente, a Cia. Vende Água
pagou seguro no valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas
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mercadorias. Com base nestas informações, o valor reconhecido no estoque de


mercadorias referente a esta compra foi
a) R$ 59.000,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 67.000,00.
d) R$ 73.000,00.
e) R$ 65.000,00.
Resolução:
Pessoal, segue esquematização que resume o custo que deve ser reconhecido
no estoque de mercadorias referente a uma compra:

Custo de aquisição dos


Estoques

Descontos
Abatimentos
comerciais

Outros
Custo de
Preço de Impostos de Outros Seguro, custos
transporte manuseio
compra Importação tributos atribuíveis a
(frete)
aquisição

Exceto os
tributos
recuperáveis

Vamos calcular o valor do estoque com base nas seguintes informações:

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O Valor das mercadorias é igual a R$ 80.000,00. Neste valor, já estavam


inclusos os tributos recuperáveis de R$ 13.000,00 e os tributos não recuperáveis
de R$ 8.000,00. Assim, como os tributos recuperáveis não fazem parte do custo
de aquisição dos estoques, eles devem ser subtraídos do valor da compra.
Os tributos não recuperáveis fazem parte do custo de aquisição do estoque e,
por já estarem inclusos no valor da compra, não devem acrescidos ou subtraídos
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do valor da compra.
O valor de R$ 6.000,00 pago pelo seguro deve ser adicionado ao valor inicial
das compras.
Estoque de Mercadorias = Custo da compra – Tributos recuperáveis + Seguro
Estoque de Mercadorias = 80.000 – 13.000 + 6.000 = R$ 73.000,00
Gabarito: Letra D.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

24. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) A Cia. de


Águas Marítimas adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no valor de
R$ 500.000,00. A compra foi realizada no dia 30/12/2017, o prazo para
pagamento concedido pelo fornecedor foi de 300 dias e sabe-se que o preço das
mercadorias seria R$ 453.000,00 se a compra fosse efetuada à vista. A Cia. de
Águas Marítimas pagou, adicionalmente, R$ 7.000,00 referente a frete e seguro
para retirada das mercadorias junto ao fornecedor. A Cia. possui um estudo
estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este
modelo, que as perdas de estoque, em função do seu processo de armazenagem
e distribuição, representa 2% do valor total de cada compra. Com base nestas
informações, os valores líquidos reconhecidos pela Cia. de Águas Marítimas nas
demonstrações contábeis de 2017 foram:
(A) Estoque = 443.940,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com
Frete = 7.000,00; Despesa com Impairment = 9.060,00.
(B) Estoque = 507.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00.
(C) Estoque = 450.800,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com
Impairment = 9.200,00.
(D) Estoque = 460.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa
Financeira = 47.000,00.
(E) Estoque = 453.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa com
Frete = 7.000,00; Despesa Financeira = 47.000,00.
Resolução:
Meus amigos, vocês sabem que o preço das mercadorias reconhecido na conta
estoques é o valor presente do total a pagar na data do vencimento da
obrigação, ou seja, é o preço das mercadorias se a compra fosse efetuada com

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pagamento à vista. Portanto, o estoque será inicialmente reconhecido pelo valor


de R$ 460.000,00, conforme cálculo abaixo:
Preço da mercadoria à vista .................. 453.000,00
+ Frete ................................................. 7.000,00
= Estoque de Mercadorias .................... 460.000,00
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A diferença entre o valor a prazo e o valor à vista de R$ 47.000,00 (500.000 –


453.000) deve ser reconhecido, inicialmente, como encargos financeiros a
transcorrer (conta retificadora do passivo), devendo ser apropriado como
despesa financeira durante o período do financiamento, de acordo com o regime
de competência.
Lançamento de aquisição do estoque:
D – Estoque (Ativo) ............................................................ R$ 460.000,00
D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Retif. do Passivo) ........ R$ 47.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

C – Fornecedores (Passivo) .................................................. R$ 500.000,00


C – Caixa (Ativo) ................................................................... R$ 7.000,00

Pessoal, de acordo com o CPC 16 (R1), os estoques devem ser avaliados pelo
custo de aquisição ou valor realizável liquido, dos dois o menor.
Ainda, de acordo com o item 28 do CPC 16 (R1), temos que:
28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques
estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os
seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também
não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos
estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A
prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o
valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os
ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que
se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Assim, como o enunciado afirmou que as perdas com estoques decorrentes de
armazenagem e distribuição representa 2% do valor total adquirido em cada
compra, devemos contabilizar a perda da seguinte maneira:
D – Despesa com Impairment (Resultado) .......... R$ 9.200,00 (2% x 460.000)
C – Estoque¹ (Ativo) ....................................... R$ 9.200,00

1. A baixa foi realizada diretamente no estoque, porque é uma perda


permanente.
Agora, considerando os dois lançamentos, vamos verificar os impactos nas
contas patrimoniais e de resultado:

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Estoque = 460.000 – 9.200 = R$ 450.800;


Passivo (Fornecedores a Pagar) = 500.000 – 47.000 = R$ 453.000;
Despesa com Impairment = R$ 9.200.
Gabarito: C.
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25. (FCC/APO - SEAPI/2013) Uma empresa realizou, em 31/12/2012, venda


de mercadorias pelo valor de R$ 100.000,00 que será recebido em março de
2014. Se a venda fosse realizada à vista, o valor justo cobrado pela empresa
seria R$ 80.000,00. O registro contábil a ser realizado pela empresa, na data
da venda, será:
(A) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Débito: Juros a decorrer ................................................... R$ 20.000,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Crédito: Receita de Vendas .............................................. R$ 100.000,00


(B) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Receita de Vendas .............................................. R$ 100.000,00
(C) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Juros a decorrer .................................................. R$ 20.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 80.000,00
(D) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 80.000,00
Crédito: Receita de Juros .................................................. R$ 20.000,00
(E) Débito: Valores a Receber ............................................ R$ 80.000,00
Débito: Juros a decorrer .................................................... R$ 20.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 100.000,00
Resolução:
As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e
encargos financeiros referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor
presente da transação, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda
fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser
reconhecido como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a
Apropriar sobre Clientes (contas retificadoras do ativo).
Valor da venda a prazo = R$ 100.000,00
Valor da venda à vista = R$ 80.000,00

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Receita Financeira a Apropriar = 100.000 – 80.000 = R$ 20.000,00

O registro contábil a ser realizado pela empresa, na data da venda, será:


D – Valores a Receber (Ativo Não Circulante) .......................... 100.000,00
C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Ret. do AÑC) .. 20.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C – Receita de Vendas (Resultado) .......................................... 80.000,00

A banca chamou o Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes de Juros a


decorrer.
Gabarito: Letra C.

26. (FCC/Analista – Contabilidade - TRE – PR/2012) Os investimentos


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses e os


empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são classificados,
respectivamente, no Balanço Patrimonial, como
a) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
b) Ativo Circulante e Investimentos.
c) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido.
d) Ativo Circulante e Ativo não Circulante.
e) Intangível e Realizável a Longo Prazo.
Resolução:
Os investimentos em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em
doze meses não são participações permanentes, pois a empresa tem a intenção
de resgatar os recursos em curto prazo. Portanto, são investimentos
temporários e devem ser classificados no Ativo Circulante.
Os empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são operações
não usuais da empresa e, independente do prazo, são classificados no Ativo
Não Circulante Realizável a Longo Prazo.
Gabarito: Letra D.

27. (FCC/Analista – Contabilidade – TRF 2ª Região/2012) Numa


determinada empresa, o valor dos saldos das seguintes contas patrimoniais,
após o encerramento das contas de resultado, era, em R$, de
Disponível ............................................................................... 90.000,00
Perdas estimadas em recebíveis no curto prazo .............................. 25.000,00
Estoques ............................................................................... 130.000,00

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Móveis e Utensílios .................................................................... 50.000,00


Despesas do exercício seguinte.................................................... 35.000,00
Imóveis.................................................................................. 220.000,00
Ativos Intangíveis ..................................................................... 60.000,00
Amortização Acumulada ............................................................ 25.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Empréstimos de curto prazo a empresas coligadas ........................ 105.000,00


Depreciação Acumulada ............................................................ 40.000,00
Duplicatas a receber (curto prazo) ............................................. 180.000,00
O total do Ativo Circulante da referida empresa nesse exercício social,
correspondia, em R$, a
a) 410.000,00.
b) 375.000,00.
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c) 435.000,00.
d) 515.000,00.
e) 540.000,00.
Resolução:
Cálculo do Ativo Circulante:
Disponível ............................................................................... 90.000,00
Duplicatas a receber (curto prazo) ............................................. 180.000,00
(-) Perdas estimadas em recebíveis no curto prazo ...................... (25.000,00)
Estoques ............................................................................... 130.000,00
Despesas do exercício seguinte.................................................... 35.000,00
= Total do Ativo Circulante ....................................................... 410.000,00

Classificação das demais contas:


Móveis e Utensílios e Imóveis: contas do Ativo Não Circulante Imobilizado.
Ativos Intangíveis: conta do Ativo Não Circulante Intangível.
Amortização Acumulada: pode ser uma conta retificadora do Ativo Não
Circulante Imobilizado ou do Ativo Não Circulante Intangível.
Empréstimos de curto prazo a empresas coligadas: conta do Ativo Não
Circulante Realizável a Longo Prazo.
Depreciação Acumulada: conta retificadora do Ativo Não Circulante Imobilizado.
Gabarito: Letra A.

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FGV
28. (FGV/Técnico em Contabilidade – COMPESA/2018) Em 30/07/2017,
uma entidade pagou aluguel antecipado por três anos, a partir de agosto de
2017, no valor total de R$ 144.000.
Assinale a opção que indica a contabilização da despesa antecipada com aluguel
no Balanço Patrimonial da entidade, em 31/12/2017.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(A) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 28.000 no Ativo Realizável a Longo


Prazo.
(B) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
(C) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 96.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
(D) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 56.000 no Ativo Realizável a Longo
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Prazo.
(E) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
Resolução:
Vamos aplicar o método turbo de resolução:
Vigência do contrato = 3 anos = 36 meses
Despesa mensal de aluguel = 144.000/36 meses = R$ 4.000,00.
Despesa de 2017 (resultado) = 4.000 x 5 (agosto a dezembro) = R$ 20.000,00.
Despesas antecipada de 2018 (ativo circulante) = 4.000 x 12 meses = R$
48.000,00.
Despesas antecipada de 2019 e 2020 (ativo não circulante) = 4.000 x 19
meses = R$ 76.000,00.
Número de meses de longo prazo = 36 – 5 – 12 = 19 meses
Gabarito: B

29. (FGV/Auditor - MPE-AL/2018) Uma entidade apresentava, em


01/01/2018, uma conta no banco ABC com saldo de R$ 20.000. No mês de
janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam
em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco.
Assinale a opção que indica a evidenciação da conta no banco ABC, em
31/01/2018.
(A) No ativo circulante, R$ 20.000.
(B) Em conta redutora do ativo circulante, R$ 10.000.

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(C) Em conta redutora do ativo realizável a longo prazo, R$ 10.000


(D) Em conta do passivo circulante, R$ 10.000.
(E) Em conta do passivo não circulante, R$ 10.000.
Resolução:
Saldo da conta banco na Contabilidade da entidade = R$ 20.000
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Banco ABC
20.000

Com o pagamento do boleto pelo débito automático no banco, o saldo passou a


ser de R$ 10.000 credor.
Banco ABC
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

20.000 12.000
18.000
10.000

Como o saldo da conta banco ficou credor, a empresa deve ter utilizado limite
de cheque especial, que se assemelha a um empréstimo (obrigação). Com isso,
a conta banco ABC deve ser classificada no passivo circulante, R$ 10.000.
Gabarito: D.

30. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, na


elaboração do Balanço Patrimonial de uma sociedade empresária, o que deve
ser contabilizado como Disponibilidades.
(A) O numerário em trânsito decorrente de remessas para filiais.
(B) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
(C) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
(D) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
(E) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula
contratual de financiamento.
Resolução:
- Numerário em trânsito representa um valor que está em circulação. Por
exemplo, na transferência de valores por meio de empresa de valores. A
empresa X, situada em São Paulo, envia dinheiro para a filia Y, situada no Rio
de Janeiro. Este numerário está em trânsito. Portanto, numerário em trânsito
decorrente de remessa para filial entra no saldo das disponibilidades.
O gabarito é a letra A.

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Vamos analisar as demais alternativas:


(B) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
De forma resumida, liquidação é um instrumento jurídico que tem por intenção
proporcionar o equilíbrio das finanças daquelas empresas que por uma razão ou
outra se encontram próximas da falência. Assim, um banco em liquidação é
um procedimento de encerramento de uma instituição financeira que está
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passando por dificuldades. Nestes casos, ocorre uma intervenção para levantar
os bens e direitos da empresa para pagar as suas obrigações de acordo com a
Lei.
Como o Banco está em liquidação, o valor deve ser transferido para Contas a
Receber no Ativo Circulante ou no Ativo não circulante, a depender do
prazo de recebimento.
(C) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
Parecido com o explicado na letra B. Se o banco está sob intervenção, o valor
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deve ser transferido para Contas a Receber no Ativo Circulante ou no Ativo


não circulante, a depender do prazo de recebimento.
(D) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
O depósito vinculado à liquidação de empréstimo não entra no saldo de
disponibilidade, pois não está disponível para efetuar outros pagamentos pela
empresa enquanto o empréstimo não for liquidado.
(E) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula
contratual de financiamento.
Parecido com o explicado na letra D. O depósito com restrição de movimentação
por força de cláusula contratual de financiamento não entra no saldo de
disponibilidade, pois não está disponível para efetuar outros pagamentos pela
empresa enquanto houve a restrição de movimentação.
Gabarito: A.

31. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Em 31/12/2017,


uma entidade apresentava os seguintes ativos em seu balanço patrimonial:
Receita de venda recebida antecipadamente: R$ 40.000; Clientes com
vencimento em 90 dias: R$ 30.000; Perdas estimadas com crédito de liquidação
duvidosa: R$ 1.500; Estoques com previsão de venda de 60 dias: R$ 20.000;
Perdas estimadas com estoque: R$ 2.000; Empréstimo a sócio para
recebimento em 45 dias: R$ 9.000; Caixa e equivalente de caixa: R$ 23.000;
Empréstimo bancário para pagamento em 120 dias: R$ 10.000.
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o Ativo Circulante da
entidade, em 31/12/2017.
(A) R$ 69.500

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(B) R$ 71.500
(C) R$ 78.500
(D) R$ 109.500
(E) R$ 118.500
Resolução:
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Pessoal, o enunciado traz o saldo das contas do ativo e não fatos contábeis.
Cálculo do Ativo Circulante:
Caixa e equivalente de caixa: R$ 23.000;
Clientes com vencimento em 90 dias: R$ 30.000;
(-) Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa: (R$ 1.500);
Estoques com previsão de venda de 60 dias: R$ 20.000;
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

(-) Perdas estimadas com estoque: (R$ 2.000);


= Total do Ativo Circulante R$ 69.500
Com isso, o gabarito é a letra A.

Apesar de o examinador “falar” que são contas do ativo, as contas abaixo são
do passivo:
Receita de venda recebida antecipadamente: R$ 40.000;
Empréstimo bancário para pagamento em 120 dias: R$ 10.000.
A conta empréstimo a sócio para recebimento em 45 dias é classificada no Ativo
Realizável a Longo Prazo.
Gabarito: A.

32. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Algumas contas


classificadas como “Contas a receber” devem ter seu montante ajustado a valor
presente.
Assinale a opção que indica o(s) critério(s) para ajuste a valor presente.
(A) O ativo deve ser de curto prazo.
(B) O ativo deve ser de longo prazo.
(C) O ativo deve causar efeito relevante.
(D) O ativo deve ser de longo prazo com efeito relevante ou de curto prazo.
(E) O ativo deve ser de curto prazo com efeito relevante ou de longo prazo.
Resolução:
Contas a receber é uma conta do ativo.

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Não
serão ajustados a valor presente;
Circulante
Ativo
serão ajustados a valor presente quando
Circulante
houver efeito relevante;
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Os ativos de longo prazo (não circulante) serão ajustados a valor


presente.
Os ativos de curto prazo (circulante) só serão ajustados a valor presente
se houver efeito relevante.
Gabarito: E.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

33. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma sociedade de ações de capital


fechado apresentava, em 31/12/2017, os seguintes saldos em seu balanço
patrimonial:

Assinale a opção que indica, de acordo com a Lei nº 6404/64 e alterações, o


conjunto de demonstrações contábeis obrigatório para esta sociedade
empresária.
(A) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração dos fluxos de caixa e
demonstração do valor adicionado.
(B) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração dos fluxos de caixa.
(C) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
das mutações do patrimônio líquido e demonstração dos fluxos de caixa.
(D) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
das mutações do patrimônio líquido e demonstração do valor adicionado.
(E) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício e
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.
Resolução:
De acordo com a Lei 6.404/76, as demonstrações contábeis obrigatórias são:

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Demonstrações Contábeis

Balanço DVA, se cia


DRE DLPA DFC
Patrimonial aberta
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Assim, como trata-se de uma companhia fechada, a DVA não é obrigatória.


De acordo com o § 6o, artigo 176, Lei 6.404/76: a companhia fechada com
patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa.
Como a companhia é fechada e o seu PL é inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

milhões de reais), a DFC também não é obrigatória.


Diante disso, segundo a Lei nº 6.404/76, concluímos que são obrigatórias para
a empresa do enunciado as seguintes demonstrações contábeis: Balanço
Patrimonial, demonstração do resultado do exercício e demonstração dos lucros
ou prejuízos acumulados.
Gabarito: E.

34. (FGV/TNS II – Ciências Contábeis – Pref. Salvador - BA/2017) A Cia.


Pen revende canetas. Em 31/12/2016, a empresa possuía em seu estoque 20
unidades de canetas azuis, que foram compradas por R$ 10,00 e 30 unidades
de canetas vermelhas, que foram compradas por R$ 16,00.
Nessa data, as canetas azuis e vermelhas são vendidas por R$ 14 cada.
O valor do estoque total da Cia. Pen, em 31/12/2016, deve ser de
(A) R$ 500.
(B) R$ 620.
(C) R$ 680.
(D) R$ 700.
(E) R$ 760.
Resolução:
No caso da questão, o examinador quer saber o valor do estoque líquido
considerando as perdas estimadas.
Método turbo para resolução no dia da prova:
De acordo com o CPC 16 (R1), os estoques devem ser mensurados pelo valor
de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

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Para a caneta azul, o custo de R$ 10,00 é o menor valor.


Estoque da caneta azul = 20 unidades x R$ 10,00 = R$ 200,00.
Para a caneta vermelha, o valor realizável líquido de R$ 14,00 é o menor valor.
Estoque da caneta vermelha = 30 unidades x R$ 14,00 = R$ 420,00.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Portanto, o valor do estoque total da Cia. Pen, em 31/12/2016, deve ser de:
Estoque total da Cia. Pen = 200 + 420 = R$ 620,00
Com isso, o gabarito é a letra B.

Este foi o método de resolução rápido, porém, no balanço aparecerá da seguinte


forma:
Estoque da caneta azul R$ 200,00
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Estoque da caneta vermelha R$ 480,00 = 30 unidades x R$ 16,00


(-) Perdas Estimadas com Estoques (R$ 60,00) = 30x(16 – 14) caneta vermelha
= Estoque Líquido R$ 620,00
Gabarito: B.

35. (FGV/Auditor Fiscal - ISS Cuiabá - MT/2016) Em 31/12/2015, uma


entidade possuía as seguintes contas em seu ativo:

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Além disso, sabe-se que, na data, o Banco Beta estava em liquidação. Com base
nas contas acima, o saldo das Disponibilidades, em 31/12/2015, foi
(A) R$ 150.000,00.
(B) R$ 180.000,00.
(C) R$ 190.000,00.
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(D) R$ 220.000,00.
(E) R$ 250.000,00.
Resolução:
Vamos analisar cada conta:
- Caixa entra no saldo das disponibilidades.
- A conta bancária no Banco Alfa entra no saldo das disponibilidades.
- A conta bancária no Banco Beta não entra no saldo das disponibilidades. Como
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o Banco está em liquidação, o valor deve ser transferido para Contas a


Receber no Ativo Circulante ou no Ativo não circulante, a depender do
prazo de recebimento.

De forma resumida, liquidação é um instrumento jurídico que tem por


intenção proporcionar o equilíbrio das finanças daquelas empresas que por
uma razão ou outra se encontram próximas da falência. Assim, um banco
em liquidação é um procedimento de encerramento de uma instituição
financeira que está passando por dificuldades. Nestes casos, ocorre uma
intervenção para levantar os bens e direitos da empresa para pagar as suas
obrigações de acordo com a Lei.

- O depósito vinculado à liquidação de empréstimo de curto prazo não entra no


saldo de disponibilidade, pois não está disponível para efetuar outros
pagamentos pela empresa enquanto o empréstimo não for liquidado.
- Numerário em trânsito representa um valor que está em circulação. Por
exemplo, na transferência de valores por meio de empresa de valores. A
empresa X, situada em São Paulo, envia dinheiro para a filia Y, situada no Rio
de Janeiro. Este numerário está em trânsito. Portanto, numerário em trânsito
decorrente de remessa para filial entra no saldo das disponibilidades.
- Aplicações de curto prazo no mercado financeiro, prontamente conversíveis
em caixa e com risco considerável de mudança de valor não entram no saldo
das disponibilidades, pois para ser considerado disponibilidades, de acordo com
o CPC 03, as aplicações devem estar sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
Portanto, o saldo das Disponibilidades, em 31/12/2015, foi:
Caixa ............................................................................. R$ 100.000,00

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Conta bancária no Banco Alfa .............................................. R$ 50.000,00


Numerário em trânsito decorrente de remessa para filial ......... R$ 40.000,00
Total das Disponibilidade ................................................... R$ 190.000,00
Gabarito: Letra C.
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36. (FGV/Fiscal Tributário – Osasco SP/2014) A alternativa que contém


apenas relatórios que integram o conjunto completo de demonstrações
contábeis exigidas pelo Pronunciamento Técnico CPC – 26 (R1) - Apresentação
das Demonstrações Contábeis é:
a) balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e relatório dos
auditores independentes;
b) demonstração do valor adicionado, relatório de sustentabilidade e balanço
patrimonial;
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c) notas explicativas, demonstração do resultado abrangente e demonstração


das mutações do patrimônio líquido;
d) demonstração do resultado abrangente, relatório da administração e
demonstração dos lucros acumulados;
e) demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração do
resultado do exercício e relatório da administração.
Resolução:
De acordo com o CPC 26 (R1), o conjunto completo de demonstrações
contábeis inclui:
1. Balanço patrimonial (BP) ao final do período;
2. Demonstração do resultado do período (DRE);
3. Demonstração do resultado abrangente (DRA) do período;
4. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) do período;
5. Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) do período;
6. Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas
contábeis significativas e outras informações explanatórias;
7. Informações comparativas com o período anterior, conforme especificado
nos itens 38 e 38A do CPC 26 (R1);
8. Balanço patrimonial do início do período mais antigo,
comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil
retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das
demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas
demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e

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9. Demonstração do valor adicionado (DVA) do período, conforme


Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.
Gabarito: C.

ESAF
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37. (ESAF/AFRFB/2012) De conformidade com a legislação societária


atualizada, os saldos existentes em 31.12.2008, no Ativo Diferido, poderiam ser
a) integralmente baixados para as contas de Despesas Não Operacionais,
quando não apresentassem condições de recuperação e realocados a outros
ativos, quando fosse o caso.
b) realocados de acordo com a sua natureza e finalidade a outro grupo do ativo
e reclassificados como Ajustes de Exercícios Anteriores, caso não fosse possível
realizar esta realocação em bases confiáveis.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

c) reclassificados para uma conta transitória de Ajustes de Conversão, para


aqueles que pudessem ser identificados em bases confiáveis e o excedente, se
fosse o caso, estornados contra a conta de Ganhos/Perdas de itens
Descontinuados.
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo com a sua natureza, ou
permanecer no ativo sob esta classificação até a completa amortização, desde
que sujeito à análise de imparidade.
e) transferidos integralmente para a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial,
deduzido da avaliação do valor recuperável.
Resolução:
Cobrança literal do art. 299-A da Lei 6.404/76:
“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido
que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá
permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização,
sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)”
Gabarito: Letra D.

38. (ESAF/AFRFB/2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis


exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas,
compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a
todos os tipos de entidade.

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c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e


de Resultado Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido
do período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de
Impacto Ambiental.
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Resolução:
As demonstrações contábeis obrigatórias, de acordo com a Lei 6.404/76
(Lei das S/A), são:

Demonstrações Contábeis

Balanço DVA, se cia


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DRE DLPA DFC


Patrimonial aberta

Ainda, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em conformidade com


o CPC 26 (R1) – Apresentação das demonstrações contábeis – são
demonstrações contábeis obrigatórias, além das previstas na Lei das S/A, a
demonstração das mutações do patrimônio líquido – DMPL (substitui a
DLPA) e a demonstração dos resultados abrangentes - DRA.
Como as Normas Brasileiras de Contabilidade inclui os pronunciamentos
do CPC, são demonstrações contábeis exigidas por essa Norma:
✓ Balanço Patrimonial;
✓ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);

✓ Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);

✓ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

✓ Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e

✓ Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA).

Gabarito: Letra D.

39. (ESAF/AFRFB/2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos


com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias.

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d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são
realizados.
e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias.
Resolução:
Os gastos com transportes sobre compras (fretes), de responsabilidade do
comprador, compõem o custo de aquisição das mercadorias, aumentando o
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valor das mercadorias compradas.


Esquematizando:
Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO
Frete sobre vendas DESPESA

Gabarito: Letra A.
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40. (ESAF/ATRFB/2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas


contas, apresentou os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em
31/12/2011.
01 - Ações de Coligadas 10.000,00
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança 6.000,00
05 – Caixa 3.000,00
06 – Capital a Integralizar 12.000,00
07 – Capital Social 55.000,00
08 – Clientes 9.000,00
09 – Contas a Receber 11.000,00
10 – Depreciação Acumulada 3.500,00
11 – Despesa de Organização 2.500,00
12 – Despesas Pré-Operacionais 2.000,00
13 – Duplicatas a Pagar 25.000,00
14 – Duplicatas a Receber 15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas 8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas 6.500,00
17 – Empréstimos Bancários 32.000,00
18 – Endosso para Desconto 8.000,00
19 – Móveis e Utensílios 21.000,00
20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa 1.000,00
21 – Provisão para Férias 3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda 4.500,00
23 – Reserva Legal 2.000,00
24 – Seguros a Vencer 1.800,00
25 – Títulos Endossados 8.000,00

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26 – Títulos a Receber 13.000,00


Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante
no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
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c) R$ 69.800,00.
d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.
Resolução:
São contas do Ativo Circulante:
Ativo Circulante
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente ..................... 1.200,00
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

03 – Bancos c/Movimento .................................... 20.000,00


04 – Bancos c/Poupança ........................................ 6.000,00
05 – Caixa ........................................................... 3.000,00
08 – Clientes ........................................................ 9.000,00
09 – Contas a Receber ......................................... 11.000,00
14 – Duplicatas a Receber .................................... 15.000,00
20 – (-) Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa .... (1.000,00)
24 – Seguros a Vencer ........................................... 1.800,00
26 – Títulos a Receber .......................................... 13.000,00
Total ................................................................. 79.000,00

Veja que a banca considerou nessa questão Duplicatas Descontadas como


conta do passivo, que é o entendimento correto e de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade.

As contas Endosso para Desconto e Títulos Endossados são de


compensação e não alteram o patrimônio da empresa, ou seja, não são
lançadas como ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas ou despesas.
Gabarito: Letra E.

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41. (ESAF/AFRFB/2012) Os bens adquiridos e mantidos pela empresa, sem


a produção de renda e destinados ao uso futuro para expansão das atividades
da empresa, são classificados no balanço como
a) Imobilizado em Andamento.
b) Realizável a Longo Prazo.
c) Propriedades para Investimentos.
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d) Investimentos Temporários.
e) Outros Investimentos Permanentes.
Resolução:
Também são classificados no Ativo Não Circulante Investimentos,
considerados como outros investimentos permanentes, "os bens
adquiridos e mantidos pela empresa sem a produção de renda e
destinados a uso futuro para expansão das atividades da empresa". A partir
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

do momento que esses bens forem destinados para as atividades da


companhia, eles deverão ser reclassificados, passando para o imobilizado.
Gabarito: Letra E.

42. (ESAF/Analista Mercado de Capitais – CVM/2010) Ao fim do exercício


social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para
venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de aquisição:
Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00;
Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00;
Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00.
As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O
preço de venda em vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item
ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e R$ 20,00 para o item ZETA.
Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias
ao cumprimento das normas, a empresa levará a balanço, como saldo
representativo desses três estoques, o valor de
a) R$ 7.780,00
b) R$ 7.880,00
c) R$ 8.500,00
d) R$ 8.750,00
e) R$ 8.700,00
Resolução:
Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados
pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

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Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos


negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos
estimados necessários para se concretizar a venda.
Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.
Comparando os valores por produto, temos:
Produto Alfa:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Custo = 500 x 3,00 = 1.500,00.


Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.
Valor realizável líquido = 3,5 x 500 – 10% x 1.500
Valor realizável líquido = 1750 – 150 = 1.600,00.
Deve ser avaliado pelo custo, que é menor.
Produto Beta
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Custo = 100 x 12,00 = 1.200,00.


Valor realizável líquido = 10 x 100 – 10% x 1.200
Valor realizável líquido = 1.000 – 120 = 880,00.
Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, que é menor.

Produto Zeta
Custo = 300,00 x 20,00 = 6.000,00.
Valor realizável líquido = 20 x 300 – 10% x 6.000
Valor realizável líquido = 6.000 – 600 = 5.400,00.
Deve ser avaliado pelo valor realizável líquido, que é menor.

Assim, a empresa levará a balanço, como saldo representativo desses três


estoques, o valor de
Estoques = 1.500 + 880 + 5.400 = R$ 7.780,00.
Gabarito: Letra A.

43. (ESAF/Adaptada/ATRFB/2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de


dezembro de 2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos:
Ações em Tesouraria 100,00
Caixa 696,00
Despesas Pré-Operacionais 95,00
Mercadorias 1.293,00

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Empréstimos Bancários 120,00


Provisão para Devedores Duvidosos 35,00
Custo dos Produtos Vendidos 5.582,00
Fornecedores 437,00
Capital Social 4.591,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Duplicatas a Receber 1.302,00


Vendas de Produtos 7.675,00
Duplicatas Descontadas 280,00
Despesas Gerais e Administrativas 1.141,00
Máquinas e Equipamentos 3.106,00
Juros Passivos a Vencer 48,00
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Depreciação Acumulada 225,00


Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa
certamente encontrará um Ativo total no valor de
a) R$ 5.625,00.
b) R$ 6.137,00.
c) R$ 5.905,00.
d) R$ 5.720,00.
e) R$ 6.100,00.
Resolução:
Vamos analisar antes algumas contas:
1 - Quanto a conta Despesas Pré-Operacionais, do subgrupo Ativo Diferido,
do qual fazia parte, foi extinto pela MP 449/08, convertida na Lei 11.941/09.
Porém, conforme “Art. 299-A, o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no
ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o
§ 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”.
Atualmente, esta conta é classificada como despesa no resultado.
2 - A conta duplicatas descontadas, tecnicamente, hoje, é classificada no
passivo circulante. Este posicionamento encontra-se de acordo com as
normas internacionais e com o Manual de Contabilidade Societária emitido pelo
FIPECAFI.
3. De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, os Juros
Passivos a Vencer ou os Juros Pagos Antecipadamente (ou Juros a
Transcorrer) são classificados como conta Retificadora do Passivo, quando

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acompanhando o valor principal do empréstimo. Observem que o valor dos juros


(acessório) acompanha o empréstimo (principal). Este é o posicionamento
correto.
Atualmente, o valor correto do ativo dessa questão é:
Caixa ................................................................................. 696,00
Mercadorias ..................................................................... 1.293,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(-) Provisão para Devedores Duvidosos (Redutora do Ativo) ...... (35,00)


Duplicatas a Receber ......................................................... 1.302,00
Máquinas e Equipamentos .................................................. 3.106,00
(-) Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) .................... (225,00)
Total do Ativo .................................................................... 6.137,00
Gabarito: B
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44. (ESAF/ATRFB/2009) Em relação ao encerramento do exercício social e à


composição dos grupos e subgrupos do balanço, assinale abaixo a opção falsa.
a) No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos realizáveis
no curso do exercício social e as aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte.
b) No intangível, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
c) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base
o prazo desse ciclo.
d) Em investimentos, serão classificadas as participações permanentes em
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou
da empresa.
e) No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens.
Resolução:
Analisando as alternativas, temos que:
a) falsa. No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos
realizáveis no curso do exercício social subsequentes e as aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte.

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b) verdadeira. No intangível, serão classificados os direitos que tenham por


objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos
com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
c) verdadeira. Conforme parágrafo único, do art. 179, da Lei 6.404/76. Na
companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o
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prazo desse ciclo.


d) verdadeira. Em investimentos, serão classificados as participações
permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa.
e) verdadeira. No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham
por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
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decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e


controle desses bens.
Gabarito: Letra A.

45. (ESAF/AFRFB/2009) A firma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu


um bem de uso por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e
financiando o restante em três parcelas mensais e iguais. A operação foi
tributada com ICMS de 12%.
Ao ser contabilizada a operação acima, o patrimônio da firma Alvorada
evidenciará um aumento no ativo no valor de:
a) R$ 6.720,00.
b) R$ 4.500,00.
c) R$ 5.220,00.
d) R$ 5.280,00.
e) R$ 3.780,00.
Resolução:
Questão fácil. Essa você não pode errar.
O bem foi adquirido por R$ 6.000,00.
Não temos ICMS a recuperar, porque conforme a Lei Complementar 87/96: I –
somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo
do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020. Assim, O
ICMS integrará o custo de aquisição.
Lançamento:

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D – Bem de uso (aumento do ativo) .................. 6.000,00


C – Caixa (Reduz o ativo) ................................ 1.500,00 (25% X 6.000)
C – Financiamentos a pagar (aumenta o passivo) 4.500,00 (6.000 - 1.5000)

Assim, ocorreu um aumento no ativo no valor de R$ 4.500,00:


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Variação do ativo = Aumentos – diminuições


Variação do ativo = 6.000,00 – 1.500,00 = R$ 4.500,00.
Gabarito: Letra B.

Outras Bancas
46. (Cesgranrio/Técnico do BACEN/2010) A empresa comercial GLOBAL
S/A apresentou a seguinte posição de estoques de mercadorias destinadas à
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venda, em 31/12/2008:
Tipo de Mercadoria Valor de aquisição Valor de mercado
P 12.500,00 12.300,00
Q 18.900,00 18.100,00
R 35.250,00 36.850,00
S 17.430,00 17.455,00

Considerando exclusivamente os dados acima, o registro de ajuste nos


estoques que a empresa deve realizar em 31/12/2008, em reais, será
(A) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado ......... 825,00
(B) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Estoque de mercadorias ............................................... 1.000,00
(C) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado ........ 1.000,00
(D) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Estoque de mercadorias ................................................ 825,00
(E) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Receita com ajuste de estoque ao valor de mercado ....... 1.825,00
Resolução:

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Os estoques de mercadorias são avaliados pelo custo de aquisição ou valor de


mercado, dos dois o menor.
Assim, quando o valor de mercado for menor que o valor de aquisição,
contabilizamos uma Perda Estimada p/ Ajuste ao Valor de Mercado (PEAVM)
pela diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado.
Cálculo na tabela abaixo:
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Tipo de Mercadoria Valor de aquisição Valor de mercado PEAVM


P 12.500,00 12.300,00 200,00
Q 18.900,00 18.100,00 800,00
R 35.250,00 36.850,00 Não
S 17.430,00 17.455,00 Não
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Assim, como o valor de mercado é menor nos tipos de mercadorias P e Q,


devemos contabilizar uma PEAVM no valor de R$ 1.000,00 (200 + 800),
mediante o seguinte lançamento:
Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
a Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado ........ 1.000,00
Gabarito: Letra C.

47. (AOCP/Auditor – ISS Juiz de Fora/2016) O balanço patrimonial de uma


entidade é um relatório contábil que evidencia
(A) receitas obtidas durante um certo período.
(B) despesas financeiras e de capital da empresa em um determinado período.
(C) resultados acumulados desde o início da operação da empresa.
(D) valores dos bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido em determinada
data.
(E) lucros obtidos durante certo período.
Resolução:
O balanço patrimonial apresenta os valores dos ativos (bens e direitos),
dos passivos (exigibilidades e obrigações) e do patrimônio líquido em
determinada data.
Gabarito: Letra D.

48. (FEPESE/Fiscal de Rendas - ISS Criciúma/2017) Analise o texto


abaixo:

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“As contas do Balanço Patrimonial devem ser classificadas segundo os


elementos do patrimônio que registram, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.”
Sobre as contas, grupos de contas e classes de contas do Balanço Patrimonial,
assinale a alternativa correta de acordo com a Lei 6.404, de 15 dezembro de
1976, e suas alterações vigentes.
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a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez


dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante e ativo
não circulante.
b. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante; ativo
realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos, ativo
imobilizado e ativo diferido.
c. Em investimentos, são registradas as participações permanentes em outras
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sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo


circulante, e que se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa.
d. No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos realizáveis após
o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
e. No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: passivo
circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e lucros acumulados.
Resolução:
A questão cobrou a literalidade da Lei nº 6.404/76.
a) correta.
Vejamos o trecho da Lei nº 6.404/76 que trata sobre o ativo no Balanço
Patrimonial:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de
grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes
grupos:
I – ativo circulante; e

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II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo


prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
b) incorreta.
Conforme assertiva anterior, no Balanço Patrimonial, o ativo possui apenas dois
grupos: ativo circulante e ativo não circulante. A nomenclatura de Ativo
Permanente foi alterada para Ativo Não Circulante após a edição da Lei nº
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

11.941/09. Além disso, o Ativo Diferido foi extinto com a edição da mesma lei.
c) incorreta.

Participações Ações
permanentes
em outras Investimentos em
sociedades Controladas e Coligadas

Investimentos
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Diretos não AC Ouro, Jóias e Obras de


e Bens não Arte
destinados à
Terrenos
manutenção
das atividades Imóveis para locação

Portanto, os direitos de qualquer natureza registrados no ANC-Investimentos


não se destinam à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
d) incorreta.

Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte

Ativo Não derivados de vendas, adiantamentos ou


Circulante empréstimos
realizável a +
longo prazo
a sociedades coligadas ou controladas,
Direitos diretores (administradores em geral),
realizáveis acionistas (ou sócios), ou participantes no
lucro da companhia
+
que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto (atividade) da companhia

No ANC-RLP são registrados somente os direitos derivados de vendas,


adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
e) incorreta.
Vejamos o trecho da Lei nº 6.404/76 que trata sobre o passivo no Balanço
Patrimonial:
Art. 178.

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§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:


I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
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Desta feita, o nome da última conta do Patrimônio Líquido (Prejuízos


Acumulados) está errado.
Gabarito: A.

49. (VUNESP/Agente da Fiscalização – TCE SP/2017) Conforme consta no


§ 1º do art. 178 da Lei nº 6.404/76, as contas no Ativo devem ser registradas
em ordem decrescente, considerando o grau de liquidez.
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Para tanto, e obedecendo a legislação, os estoques de produtos acabados


devem ser apresentados
a) após o ativo realizável a longo prazo.
b) em despesas de exercício seguinte.
c) antes das contas de duplicatas a receber.
d) antes das aplicações financeiras de liquidez imediata.
e) após as contas a receber de vendas a prazo.
Resolução:
Vamos analisar as contas apresentadas nas assertivas, em comparação à conta
de estoques de produtos acabados, os quais precisam de ser vendidos para se
tornarem líquidos. Vejamos:
a) incorreta. Os estoques pertencem ao ativo circulante, devendo ser
apresentados antes do ativo realizável a longo prazo.
b) incorreta. As despesas de exercício seguinte são pagamentos antecipados
cujo fato gerador ainda não ocorreu. Elas já foram recebidas no passado,
portanto não serão convertidas em espécie no futuro, e sim apenas baixadas
contra a respectiva conta de despesa no período de competência. Desta feita,
elas são menos líquidas que os estoques de produtos acabados.
c) incorreta. As duplicatas a receber são mais fáceis de serem transformadas
em dinheiro que os estoques de produtos acabados, pois aquelas necessitam
apenas do pagamento do devedor das duplicatas, enquanto estes ainda
necessitam de conseguir um comprador para o que está sendo vendido.
Portanto, os estoques de produtos acabados devem ficar após as duplicatas.
d) incorreta. As aplicações financeiras de liquidez imediata são muito mais fáceis
de serem transformadas em dinheiro que os estoques de produtos acabados,

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pois aquelas necessitam apenas de serem sacadas do agente financeiro,


enquanto estes ainda necessitam de conseguir um comprador para o que está
sendo vendido. Portanto, os estoques de produtos acabados devem ficar após
as aplicações financeiras de liquidez imediata.
e) correta. Da mesma forma que as duplicatas a receber, as contas a receber
de vendas a prazo também são mais fáceis de serem transformadas em dinheiro
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que os estoques de produtos acabados, pois aquelas necessitam apenas do


pagamento do devedor, enquanto estes ainda necessitam de conseguir um
comprador para o que está sendo vendido. Portanto, os estoques de produtos
acabados devem ficar após as contas a receber de vendas a prazo.
Gabarito: E

50. (VUNESP/Agente da Fiscalização – TCE SP/2017) São demonstrações


obrigatórias para quaisquer empresas de sociedades por ações:
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a) demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e demonstração do


resultado do exercício.
b) demonstração do valor adicionado e demonstração dos lucros ou prejuízos
do exercício.
c) balanço patrimonial e demonstração do valor adicionado.
d) demonstração do resultado do exercício e demonstração dos fluxos de caixa.
e) demonstração do valor adicionado e demonstração dos fluxos de caixa.
Resolução:
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas:
Cia. aberta Cia. Fechada Cia. Aberta
CPC 26 (R1)
Lei das S/A Lei das S/A CVM
BP BP BP BP
DRE DRE DRE DRE
DLPA* DLPA* DMPL DMPL
- - DRA DRA
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC
DVA - DVA DVA
* DMPL facultativa

Como o enunciado traz a expressão sociedades por ações, devemos observar o


que diz a Lei nº 6.404/76, que é a Lei das S/A.
Desta feita, as demonstrações obrigatórias para quaisquer empresas de
sociedades por ações são, entre outras, a Demonstração dos Lucros e

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Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração do Resultado Do


Exercício (DRE) – resposta letra A.
Contudo, para fins didáticos, vejamos quais são os erros das demais assertivas:
b) demonstração do valor adicionado (é obrigatória somente para
sociedade aberta) e demonstração dos lucros ou prejuízos do exercício
acumulados.
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c) balanço patrimonial e demonstração do valor adicionado (é obrigatória


somente para sociedade aberta).
d) demonstração do resultado do exercício e demonstração dos fluxos de caixa
(não obrigatória para companhias fechadas e com PL < R$ 2 milhões).
e) demonstração do valor adicionado (é obrigatória somente para sociedade
aberta) e demonstração dos fluxos de caixa (não obrigatória para
companhias fechadas e com PL < R$ 2 milhões).
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Gabarito: A

51. (Prof. Feliphe Araújo/Inédita/2018) Assinale a alternativa que traz


o conceito de instrumento financeiro:
a) É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos.
b) Provisões para passivos contingentes ou obrigações construtivas.
c) Um contrato que dá origem a um ativo financeiro para uma entidade e um
passivo financeiro ou instrumento de patrimônio para outra entidade.
d) Valores que serão registrados na contabilidade somente no pagamento ou
recebimento de caixa em data futura.
e) É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração (ou avaliação).
Resolução:
De acordo com o CPC 39, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê
origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou
instrumento patrimonial para outra entidade.
Com isso, o gabarito é a letra C.
Vamos analisar as demais alternativas:
a) incorreta. Conceito de ativo.
b) incorreta. Não há relação de provisões com instrumentos financeiros.
d) incorreta. Serão registrados na contabilidade quando ocorrer o fato gerador,
independentemente de recebimento ou pagamento.

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e) incorreta. Conceito de Valor Justo.


Gabarito: C

52. (Prof. Feliphe Araújo/Inédita/2018) São exemplos de ativos


financeiros:
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a) Ativos intangíveis que podem ser vendidos em data futura, pois são cotados
em um mercado ativo.
b) Contas a receber, caixa, equivalentes de caixa e instrumentos financeiros
derivativos ativos.
c) Um item do ativo imobilizado prontamente conversível em caixa.
d) Licença adquirida para companhia que permitem venda de ativos de
curtíssimo prazo em determinadas jurisdições.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

e) veículos utilizados pela empresa.


Resolução:
Ativo financeiro é caixa, título que representa o direito de receber caixa, outros
bens ou direitos de natureza financeira. Exemplos: Contas a receber, caixa,
equivalentes de caixa e instrumentos financeiros derivativos ativos.
Com isso, o gabarito é a letra B.
Assim, não são ativos financeiros bens como máquinas, mercadorias, imóveis e
veículos.
As outras alternativas trazem exemplos de ativos não financeiros.
Gabarito: B

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9. Lista de Exercícios

01. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018)


Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007,
determinada demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias
abertas. A referida demonstração contábil é o(a)
A) balanço patrimonial.
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B) demonstração de resultado do exercício.


C) demonstração dos fluxos de caixa.
D) demonstração de origens e aplicações de recursos.
E) demonstração do valor adicionado.

02. (CESPE/Perito Criminal – SSP - MA/2018) Julgue os itens a seguir,


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

relativos à elaboração e apresentação de relatórios contábeis diversos.


I O conjunto completo de demonstrações contábeis das entidades comerciais
deve ser elaborado de acordo com o regime de competência.
II As demonstrações contábeis das entidades devem ser apresentadas ao menos
anualmente e de forma comparativa.
III Realizáveis a longo prazo, investimentos e intangível compõem o ativo não
circulante.
Assinale a opção correta.
(A) Apenas o item I está certo.
(B) Apenas o item II está certo.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos.
(E) Todos os itens estão certos.

03. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) A lei das sociedades por


ações aplica-se a todas as companhias ou sociedades anônimas,
independentemente de suas ações serem, ou não, comercializadas em bolsa de
valores.
( ) Certo ou ( ) Errado.

04. (CESPE/Auditor do Estado – SEFAZ RS/2018) A respeito do ciclo


contábil, julgue os itens a seguir.
I Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a
preparação do balancete após ajustes e os registros de encerramento.

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II Elaborar os papéis de trabalho é parte inicial na programação do ciclo contábil,


momento em que são traçados os objetivos de todo o processo.
III As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação,
reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.
IV A elaboração das demonstrações financeiras relativas a cada exercício social
não necessariamente deve seguir o ciclo contábil.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Estão certos apenas os itens


(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.
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05. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) A avaliação de instrumentos


financeiros a valor justo, quando realizada em conta do patrimônio líquido, deve
ser evidenciada na demonstração do resultado abrangente.
( ) Certo ou ( ) Errado.

06. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Derivativos são instrumentos


financeiros cuja avaliação a valor justo deve ser reconhecida em contas de
resultado e, quando o derivativo for utilizado como instrumento de hedge de
ativo financeiro designado como disponível para venda, essa avaliação poderá
ser reconhecida em conta do patrimônio líquido.
( ) Certo ou ( ) Errado.

07. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Para fins de levantamento do


balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício social deve
ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de
alterações estatutárias, a duração do exercício poderá ser diferente.
( ) Certo ou ( ) Errado.

08. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – TCE - PB/2018) A Lei n.º


11.638/2007, que introduziu alterações na forma de elaboração e de
apresentação das demonstrações contábeis das companhias, determinou a
A) extinção da demonstração de origens e aplicações de recursos.
B) adoção do procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos.
C) segregação do ativo fixo no grupo físico e no grupo imaterial.

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D) vedação de lançamentos em contas de ativo diferido.


E) proibição do uso da conta de lucros ou prejuízos acumulados.

09. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN - 2018) Quando a


apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus


grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não
circulante.

10. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) A


respeito das notas explicativas e das demonstrações contábeis, assinale a opção
correta.
a) Os pressupostos relativos ao futuro, assim como outras fontes de incertezas,
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por serem subjetivos, são objeto de relatório da administração, e não de notas


explicativas.
b) Os objetivos, políticas e processos de gestão de capital, por serem
informações sensíveis e, muitas vezes, restritas ao corpo diretivo da sociedade,
são de divulgação facultativa em notas explicativas.
c) Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos
são objeto de divulgação em notas explicativas.
d) As divulgações não financeiras, tais como as políticas de gestão do risco
financeiro, não são objeto de notas explicativas, mas, sim, de relatório da
administração.
e) As bases de mensuração utilizadas nas demonstrações contábeis não são
objeto de notas explicativas.

11. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) Os


itens que podem ser reconhecidos como custo dos estoques incluem
a) lote de matérias-primas danificado por queda durante seu deslocamento até
a área produtiva.
b) salários e encargos do almoxarife responsável pelo estoque de produtos em
processamento.
c) custos de telefonia e salários e encargos do departamento de compra de
matérias-primas industrializáveis.
d) fretes e seguros relativos aos produtos acabados comercializados.
e) encargos financeiros cobrados em aquisição de matérias-primas a prazo.

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12. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCE-MG/2018) De acordo com


o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), para a apuração do valor
realizável líquido do estoque de produtos semiacabados em uma sociedade
empresária industrial, basta que sejam deduzidas da receita de venda estimada
no curso normal dos negócios as despesas estimadas para a venda e o
A) custo de oportunidade do negócio.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

B) montante de custos gerais para acabamento.


C) custo total estimado para a conclusão do produto.
D) valor de mercado dos insumos envolvidos na produção.
E) valor dos custos diretos necessários à conclusão do estoque.

13. (CESPE/Contador - FUB/2015) O balanço patrimonial é a demonstração


contábil estática que apresenta, em termos qualitativos, a posição financeira e
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patrimonial da entidade em data determinada.


( ) Certo ou ( ) Errado.

14. (FCC/Analista - Contadoria – TRF 3ª Região/2016) A empresa Tiro


Certo S.A. realizou, no dia 01/12/2013, vendas de mercadorias no valor total
de R$ 2.331.000,00, sendo que R$ 1.000.000,00 foram recebidos à vista e o
restante para ser recebido integralmente em 01/12/2015. Na data da venda a
empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de
0,797% ao mês que corresponde a 10% ao ano e a 21% em 2 (dois) anos.
Na Demonstração do Resultado do ano de 2013 a empresa reconheceu,
exclusivamente em relação às vendas efetuadas em 01/12/2013:
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 2.331.000,00, apenas.
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00, apenas.
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 16.737,00.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 2.331.000,00 e Receita Financeira no
valor de R$ 18.578,00.
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 2.100.000,00 e Receita Financeira no valor
de R$ 8.767,00.

15. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) No dia


31/12/2016 uma empresa realizou as seguintes vendas de mercadorias:
− Vendas à vista no valor de R$ 10.000.000,00

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− Vendas a prazo no valor nominal de R$ 11.000.000,00 que será recebido


integralmente em 31/12/2017. − Na data da venda a empresa praticava a taxa
de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo.
Em relação às vendas efetuadas em 31/12/2016, é correto afirmar que a
empresa deveria reconhecer:
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 e Receita Financeira no
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valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2016.


(B) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita Financeira no valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de
2017.
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 10.000.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita de Vendas no valor de R$ 11.000.000,00 no resultado do ano
de 2017.
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 21.000.000,00 no resultado do ano de
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

2016, apenas.
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano de
2016 e Receita de Vendas no valor de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano
de 2017.

16. (FCC/Auditor Fiscal – ISS Teresina/2016) As vendas realizadas por


uma empresa durante o mês de dezembro de 2015 totalizaram R$ 2.610.300,00
e as informações disponíveis são as seguintes:
Data Valores em Reais Data de vencimento
(R$)
01/12/2015 1.110.300,00 01/03/2017
10/12/2015 800.000,00 À vista
20/12/2015 700.000,00 À vista

Nas vendas a prazo, a empresa pratica a taxa de juros de 0,7% ao mês, o que
equivale a uma taxa de juros de 11,03% para o prazo total da venda ocorrida
em 01/12/2015.
Os efeitos evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2015 da
empresa, decorrentes especificamente das vendas efetuadas durante o mês de
dezembro de 2015 foram:
(A) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 17.500,00.
(B) Receita de Vendas = R$ 2.610.300,00 apenas.
(C) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 apenas.
(D) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 7.000,00.

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(E) Receita de Vendas = R$ 1.500.000,00 e Receita Financeira = R$


110.300,00.

17. (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ - MA/2016) No dia 01/12/2014, a empresa


comercial Facilito A Venda S.A. realizou vendas de mercadorias no valor total
de R$ 12.800.000,00, sendo que R$ 5.000.000,00 foram recebidos à vista e o
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

restante para ser recebido integralmente em 01/12/2016. Na data da venda, a


empresa estava praticando, para as suas vendas a prazo, a taxa de juros de
1,099% ao mês que corresponde a 30% em 2 anos.
No Balanço Patrimonial da empresa Facilito A Venda S.A. de 31/12/2014, o valor
evidenciado para o saldo a receber das vendas
(A) 6.065.940,00.
(B) 12.940.672,00.
(C) 7.800.000,00.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

(D) 7.885.722,00.
(E) 6.000.000,00.

18. (FCC/Consultor Técnico-Legislativo - Categoria Contador –


CLDF/2018) A empresa Dinheiro & Cia. realizou 3 aplicações financeiras em
01/12/2017 e as características de cada uma delas são apresentadas na tabela
a seguir:

O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2017,


e o efeito total apresentado na Demonstração do Resultado de 2017, para as
três aplicações em conjunto foram, respectivamente, em reais,
(A) 1.214.000,00 e 16.000,00
(B) 1.216.000,00 e 16.000,00
(C) 1.214.000,00 e 14.000,00
(D) 1.217.500,00 e 17.500,00
(E) 1.216.000,00 e 18.000,00

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19. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) as


características das aplicações financeiras realizadas por uma empresa no dia
01/12/2016 são apresentadas na tabela a seguir
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2016,


e o efeito total na Demonstração do Resultado de 2016, para as três aplicações
em conjunto foram, respectivamente, em reais,
(A) 2.438.000,00 e 35.000,00.
(B) 2.437.000,00 e 37.000,00.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

(C) 2.442.000,00 e 42.000,00.


(D) 2.438.000,00 e 38.000,00.
(E) 2.438.000,00 e 40.000,00.

20. (FCC/Julgador Administrativo – SEFAZ - PE/2015) Em 01/12/2014, a


Cia. Bull & Dog adquiriu 8 títulos no mercado financeiro para aplicar suas
disponibilidades de caixa. O valor pago foi R$ 2.000,00 por título e a Cia. os
classificou do seguinte modo: 3 títulos como ativo financeiro destinado para
negociação imediata e 5 títulos como ativo financeiro mantido até o vencimento.
Sabendo-se que a taxa de juros contratual de todos os títulos era 1% ao mês e
que o valor justo de cada título, em 31/12/2014, era R$ 2.010,00, a Cia. Bull &
Dog reconheceu, no mês de dezembro de 2014, receita relativa aos 8 títulos no
valor, em reais, de
(A) 110,00.
(B) 160,00 e ajustes de avaliação patrimonial no valor de 80,00 (saldo devedor).
(C) 160,00.
(D) 130,00.
(E) 80,00.

21. (FCC/Técnico em Contabilidade – DPE – RR/2015) Uma empresa


realizou uma aplicação em títulos no dia 01/12/2014 e classificou-os como
Disponível para Venda Futura (available for sale). O valor aplicado foi R$
1.000.000,00, a data de vencimento dos títulos é 01/12/2018 e a taxa de juros
compostos contratada foi 1,5% ao mês. Sabe-se que estes títulos estavam
sendo negociados no mercado, em 31/12/2014, pelo valor de R$ 1.020.000,00.

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Em relação a esta aplicação financeira, os valores que deveriam ser


evidenciados pela empresa como ativo no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 e
como receita na Demonstração do Resultado de 2014 são, respectivamente, em
reais,
(A) 1.020.000,00 e 20.000,00.
(B) 1.015.000,00 e 15.000,00.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(C) 1.015.000,00 e 20.000,00.


(D) 1.020.000,00 e 15.000,00.
(E) 1.000.000,00 e 0,00.

22. (FCC/SEFAZ – SP/2013) NÃO é uma conta que deve ser ajustada a valor
presente:
a) Adiantamento em dinheiro para recebimento em bens.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

b) Provisão para passivo previdenciário.


c) Contas a receber não circulante, com juros.
d) Contas a pagar não circulante, indexado.
e) Empréstimos concedidos com juros prefixados de longo prazo.

23. (FCC/Analista – Contabilidade – TRT 18ª Região/2013) A Cia. Vende


Água adquiriu mercadorias para serem revendidas, à vista, por R$ 80.000,00.
Neste valor estavam inclusos os tributos recuperáveis de R$ 13.000,00 e os
tributos não recuperáveis de R$ 8.000,00. Adicionalmente, a Cia. Vende Água
pagou seguro no valor de R$ 6.000,00 referente à aquisição dessas
mercadorias. Com base nestas informações, o valor reconhecido no estoque de
mercadorias referente a esta compra foi
a) R$ 59.000,00.
b) R$ 80.000,00.
c) R$ 67.000,00.
d) R$ 73.000,00.
e) R$ 65.000,00.

24. (FCC/Analista de Gestão – Contabilidade – SABESP/2018) A Cia. de


Águas Marítimas adquiriu um estoque de mercadorias para revenda no valor de
R$ 500.000,00. A compra foi realizada no dia 30/12/2017, o prazo para
pagamento concedido pelo fornecedor foi de 300 dias e sabe-se que o preço das
mercadorias seria R$ 453.000,00 se a compra fosse efetuada à vista. A Cia. de
Águas Marítimas pagou, adicionalmente, R$ 7.000,00 referente a frete e seguro
para retirada das mercadorias junto ao fornecedor. A Cia. possui um estudo

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estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este


modelo, que as perdas de estoque, em função do seu processo de armazenagem
e distribuição, representa 2% do valor total de cada compra. Com base nestas
informações, os valores líquidos reconhecidos pela Cia. de Águas Marítimas nas
demonstrações contábeis de 2017 foram:
(A) Estoque = 443.940,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com
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Frete = 7.000,00; Despesa com Impairment = 9.060,00.


(B) Estoque = 507.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00.
(C) Estoque = 450.800,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com
Impairment = 9.200,00.
(D) Estoque = 460.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa
Financeira = 47.000,00.
(E) Estoque = 453.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa com
Frete = 7.000,00; Despesa Financeira = 47.000,00.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

25. (FCC/APO - SEAPI/2013) Uma empresa realizou, em 31/12/2012, venda


de mercadorias pelo valor de R$ 100.000,00 que será recebido em março de
2014. Se a venda fosse realizada à vista, o valor justo cobrado pela empresa
seria R$ 80.000,00. O registro contábil a ser realizado pela empresa, na data
da venda, será:
(A) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Débito: Juros a decorrer ................................................... R$ 20.000,00
Crédito: Receita de Vendas .............................................. R$ 100.000,00
(B) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Receita de Vendas .............................................. R$ 100.000,00
(C) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Juros a decorrer .................................................. R$ 20.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 80.000,00
(D) Débito: Valores a Receber .......................................... R$ 100.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 80.000,00
Crédito: Receita de Juros .................................................. R$ 20.000,00
(E) Débito: Valores a Receber ............................................ R$ 80.000,00
Débito: Juros a decorrer .................................................... R$ 20.000,00
Crédito: Receita de Vendas ............................................... R$ 100.000,00

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26. (FCC/Analista – Contabilidade - TRE – PR/2012) Os investimentos


em ações de outras empresas com perspectiva de resgate em doze meses e os
empréstimos de curto prazo concedidos a sócios ou acionistas são classificados,
respectivamente, no Balanço Patrimonial, como
a) Investimentos e Realizável a Longo Prazo.
b) Ativo Circulante e Investimentos.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) Ativo Circulante e Patrimônio Líquido.


d) Ativo Circulante e Ativo não Circulante.
e) Intangível e Realizável a Longo Prazo.

27. (FCC/Analista – Contabilidade – TRF 2ª Região/2012) Numa


determinada empresa, o valor dos saldos das seguintes contas patrimoniais,
após o encerramento das contas de resultado, era, em R$, de
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Disponível ............................................................................... 90.000,00


Perdas estimadas em recebíveis no curto prazo .............................. 25.000,00
Estoques ............................................................................... 130.000,00
Móveis e Utensílios .................................................................... 50.000,00
Despesas do exercício seguinte.................................................... 35.000,00
Imóveis.................................................................................. 220.000,00
Ativos Intangíveis ..................................................................... 60.000,00
Amortização Acumulada ............................................................ 25.000,00
Empréstimos de curto prazo a empresas coligadas ........................ 105.000,00
Depreciação Acumulada ............................................................ 40.000,00
Duplicatas a receber (curto prazo) ............................................. 180.000,00
O total do Ativo Circulante da referida empresa nesse exercício social,
correspondia, em R$, a
a) 410.000,00.
b) 375.000,00.
c) 435.000,00.
d) 515.000,00.
e) 540.000,00.

28. (FGV/Técnico em Contabilidade – COMPESA/2018) Em 30/07/2017,


uma entidade pagou aluguel antecipado por três anos, a partir de agosto de
2017, no valor total de R$ 144.000.

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Assinale a opção que indica a contabilização da despesa antecipada com aluguel


no Balanço Patrimonial da entidade, em 31/12/2017.
(A) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 28.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
(B) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(C) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 96.000 no Ativo Realizável a Longo


Prazo.
(D) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 56.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
(E) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo
Prazo.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

29. (FGV/Auditor - MPE-AL/2018) Uma entidade apresentava, em


01/01/2018, uma conta no banco ABC com saldo de R$ 20.000. No mês de
janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam
em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco.
Assinale a opção que indica a evidenciação da conta no banco ABC, em
31/01/2018.
(A) No ativo circulante, R$ 20.000.
(B) Em conta redutora do ativo circulante, R$ 10.000.
(C) Em conta redutora do ativo realizável a longo prazo, R$ 10.000
(D) Em conta do passivo circulante, R$ 10.000.
(E) Em conta do passivo não circulante, R$ 10.000.

30. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, na


elaboração do Balanço Patrimonial de uma sociedade empresária, o que deve
ser contabilizado como Disponibilidades.
(A) O numerário em trânsito decorrente de remessas para filiais.
(B) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
(C) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
(D) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
(E) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula
contratual de financiamento.

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31. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Em 31/12/2017,


uma entidade apresentava os seguintes ativos em seu balanço patrimonial:
Receita de venda recebida antecipadamente: R$ 40.000; Clientes com
vencimento em 90 dias: R$ 30.000; Perdas estimadas com crédito de liquidação
duvidosa: R$ 1.500; Estoques com previsão de venda de 60 dias: R$ 20.000;
Perdas estimadas com estoque: R$ 2.000; Empréstimo a sócio para
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recebimento em 45 dias: R$ 9.000; Caixa e equivalente de caixa: R$ 23.000;


Empréstimo bancário para pagamento em 120 dias: R$ 10.000.
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o Ativo Circulante da
entidade, em 31/12/2017.
(A) R$ 69.500
(B) R$ 71.500
(C) R$ 78.500
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

(D) R$ 109.500
(E) R$ 118.500

32. (FGV/Técnico em Contabilidade - ALE-RO/2018) Algumas contas


classificadas como “Contas a receber” devem ter seu montante ajustado a valor
presente.
Assinale a opção que indica o(s) critério(s) para ajuste a valor presente.
(A) O ativo deve ser de curto prazo.
(B) O ativo deve ser de longo prazo.
(C) O ativo deve causar efeito relevante.
(D) O ativo deve ser de longo prazo com efeito relevante ou de curto prazo.
(E) O ativo deve ser de curto prazo com efeito relevante ou de longo prazo.

33. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma sociedade de ações de capital


fechado apresentava, em 31/12/2017, os seguintes saldos em seu balanço
patrimonial:

Assinale a opção que indica, de acordo com a Lei nº 6404/64 e alterações, o


conjunto de demonstrações contábeis obrigatório para esta sociedade
empresária.

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(A) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração


dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração dos fluxos de caixa e
demonstração do valor adicionado.
(B) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração dos fluxos de caixa.
(C) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
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das mutações do patrimônio líquido e demonstração dos fluxos de caixa.


(D) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração
das mutações do patrimônio líquido e demonstração do valor adicionado.
(E) Balanço Patrimonial, demonstração do resultado do exercício e
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

34. (FGV/TNS II – Ciências Contábeis – Pref. Salvador - BA/2017) A Cia.


Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

Pen revende canetas. Em 31/12/2016, a empresa possuía em seu estoque 20


unidades de canetas azuis, que foram compradas por R$ 10,00 e 30 unidades
de canetas vermelhas, que foram compradas por R$ 16,00.
Nessa data, as canetas azuis e vermelhas são vendidas por R$ 14 cada.
O valor do estoque total da Cia. Pen, em 31/12/2016, deve ser de
(A) R$ 500.
(B) R$ 620.
(C) R$ 680.
(D) R$ 700.
(E) R$ 760.

35. (FGV/Auditor Fiscal - ISS Cuiabá - MT/2016) Em 31/12/2015, uma


entidade possuía as seguintes contas em seu ativo:

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Além disso, sabe-se que, na data, o Banco Beta estava em liquidação. Com base
nas contas acima, o saldo das Disponibilidades, em 31/12/2015, foi
(A) R$ 150.000,00.
(B) R$ 180.000,00.
(C) R$ 190.000,00.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(D) R$ 220.000,00.
(E) R$ 250.000,00.

36. (FGV/Fiscal Tributário – Osasco SP/2014) A alternativa que contém


apenas relatórios que integram o conjunto completo de demonstrações
contábeis exigidas pelo Pronunciamento Técnico CPC – 26 (R1) - Apresentação
das Demonstrações Contábeis é:
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a) balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e relatório dos


auditores independentes;
b) demonstração do valor adicionado, relatório de sustentabilidade e balanço
patrimonial;
c) notas explicativas, demonstração do resultado abrangente e demonstração
das mutações do patrimônio líquido;
d) demonstração do resultado abrangente, relatório da administração e
demonstração dos lucros acumulados;
e) demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração do
resultado do exercício e relatório da administração.

37. (ESAF/AFRFB/2012) De conformidade com a legislação societária


atualizada, os saldos existentes em 31.12.2008, no Ativo Diferido, poderiam ser
a) integralmente baixados para as contas de Despesas Não Operacionais,
quando não apresentassem condições de recuperação e realocados a outros
ativos, quando fosse o caso.
b) realocados de acordo com a sua natureza e finalidade a outro grupo do ativo
e reclassificados como Ajustes de Exercícios Anteriores, caso não fosse possível
realizar esta realocação em bases confiáveis.
c) reclassificados para uma conta transitória de Ajustes de Conversão, para
aqueles que pudessem ser identificados em bases confiáveis e o excedente, se
fosse o caso, estornados contra a conta de Ganhos/Perdas de itens
Descontinuados.
d) alocados a outro grupo de contas, de acordo com a sua natureza, ou
permanecer no ativo sob esta classificação até a completa amortização, desde
que sujeito à análise de imparidade.

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e) transferidos integralmente para a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial,


deduzido da avaliação do valor recuperável.

38. (ESAF/AFRFB/2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis


exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas.


b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a
todos os tipos de entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e
de Resultado Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido
do período.
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e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de


Impacto Ambiental.

39. (ESAF/AFRFB/2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos


com transportes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
c) diminuem o valor dos estoques de mercadorias.
d) não geram efeitos no custo das mercadorias vendidas quando estes são
realizados.
e) não afetam o valor dos estoques de mercadorias.

40. (ESAF/ATRFB/2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas


contas, apresentou os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em
31/12/2011.
01 - Ações de Coligadas 10.000,00
02 - Aluguéis pagos Antecipadamente 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança 6.000,00
05 – Caixa 3.000,00
06 – Capital a Integralizar 12.000,00
07 – Capital Social 55.000,00
08 – Clientes 9.000,00
09 – Contas a Receber 11.000,00
10 – Depreciação Acumulada 3.500,00
11 – Despesa de Organização 2.500,00

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12 – Despesas Pré-Operacionais 2.000,00


13 – Duplicatas a Pagar 25.000,00
14 – Duplicatas a Receber 15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas 8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas 6.500,00
17 – Empréstimos Bancários 32.000,00
18 – Endosso para Desconto 8.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

19 – Móveis e Utensílios 21.000,00


20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa 1.000,00
21 – Provisão para Férias 3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda 4.500,00
23 – Reserva Legal 2.000,00
24 – Seguros a Vencer 1.800,00
25 – Títulos Endossados 8.000,00
26 – Títulos a Receber 13.000,00
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Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante


no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
c) R$ 69.800,00.
d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.

41. (ESAF/AFRFB/2012) Os bens adquiridos e mantidos pela empresa, sem


a produção de renda e destinados ao uso futuro para expansão das atividades
da empresa, são classificados no balanço como
a) Imobilizado em Andamento.
b) Realizável a Longo Prazo.
c) Propriedades para Investimentos.
d) Investimentos Temporários.
e) Outros Investimentos Permanentes.

42. (ESAF/Analista Mercado de Capitais – CVM/2010) Ao fim do exercício


social, a empresa Mel & Doces Ltda., ao inventariar três dos seus produtos para
venda, apurou a seguinte situação em quantidades e custos de aquisição:
Item ALFA = 500 unidades ao custo unitário de R$ 3,00;
Item BETA = 100 unidades ao custo unitário de R$ 12,00;
Item ZETA = 300 unidades ao custo unitário de R$ 20,00.

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As despesas estimadas com a venda equivalem a 10% do preço de custo. O


preço de venda em vigor no dia do balanço era o seguinte: R$ 3,50 para o item
ALFA; R$ 10,00 para o item BETA e R$ 20,00 para o item ZETA.
Em face da situação descrita, após registrar os ajustes e provisões necessárias
ao cumprimento das normas, a empresa levará a balanço, como saldo
representativo desses três estoques, o valor de
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a) R$ 7.780,00
b) R$ 7.880,00
c) R$ 8.500,00
d) R$ 8.750,00
e) R$ 8.700,00
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43. (ESAF/Adaptada/ATRFB/2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de


dezembro de 2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos:
Ações em Tesouraria 100,00
Caixa 696,00
Despesas Pré-Operacionais 95,00
Mercadorias 1.293,00
Empréstimos Bancários 120,00
Provisão para Devedores Duvidosos 35,00
Custo dos Produtos Vendidos 5.582,00
Fornecedores 437,00
Capital Social 4.591,00
Duplicatas a Receber 1.302,00
Vendas de Produtos 7.675,00
Duplicatas Descontadas 280,00
Despesas Gerais e Administrativas 1.141,00
Máquinas e Equipamentos 3.106,00
Juros Passivos a Vencer 48,00
Depreciação Acumulada 225,00
Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa
certamente encontrará um Ativo total no valor de
a) R$ 5.625,00.
b) R$ 6.137,00.

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c) R$ 5.905,00.
d) R$ 5.720,00.
e) R$ 6.100,00.

44. (ESAF/ATRFB/2009) Em relação ao encerramento do exercício social e à


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

composição dos grupos e subgrupos do balanço, assinale abaixo a opção falsa.


a) No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos realizáveis
no curso do exercício social e as aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte.
b) No intangível, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
c) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior
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que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base
o prazo desse ciclo.
d) Em investimentos, serão classificadas as participações permanentes em
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou
da empresa.
e) No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens.

45. (ESAF/AFRFB/2009) A firma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu


um bem de uso por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e
financiando o restante em três parcelas mensais e iguais. A operação foi
tributada com ICMS de 12%.
Ao ser contabilizada a operação acima, o patrimônio da firma Alvorada
evidenciará um aumento no ativo no valor de:
a) R$ 6.720,00.
b) R$ 4.500,00.
c) R$ 5.220,00.
d) R$ 5.280,00.
e) R$ 3.780,00.

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46. (Cesgranrio/Técnico do BACEN/2010) A empresa comercial GLOBAL


S/A apresentou a seguinte posição de estoques de mercadorias destinadas à
venda, em 31/12/2008:
Tipo de Mercadoria Valor de aquisição Valor de mercado
P 12.500,00 12.300,00
Q 18.900,00 18.100,00
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R 35.250,00 36.850,00
S 17.430,00 17.455,00

Considerando exclusivamente os dados acima, o registro de ajuste nos


estoques que a empresa deve realizar em 31/12/2008, em reais, será
(A) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)

C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado ......... 825,00


(B) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Estoque de mercadorias ............................................... 1.000,00
(C) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado ........ 1.000,00
(D) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Estoque de mercadorias ................................................ 825,00
(E) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado
C: Receita com ajuste de estoque ao valor de mercado ....... 1.825,00

47. (AOCP/Auditor – ISS Juiz de Fora/2016) O balanço patrimonial de uma


entidade é um relatório contábil que evidencia
(A) receitas obtidas durante um certo período.
(B) despesas financeiras e de capital da empresa em um determinado período.
(C) resultados acumulados desde o início da operação da empresa.
(D) valores dos bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido em determinada
data.
(E) lucros obtidos durante certo período.

48. (FEPESE/Fiscal de Rendas - ISS Criciúma/2017) Analise o texto


abaixo:

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“As contas do Balanço Patrimonial devem ser classificadas segundo os


elementos do patrimônio que registram, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.”
Sobre as contas, grupos de contas e classes de contas do Balanço Patrimonial,
assinale a alternativa correta de acordo com a Lei 6.404, de 15 dezembro de
1976, e suas alterações vigentes.
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a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez


dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante e ativo
não circulante.
b. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante; ativo
realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos, ativo
imobilizado e ativo diferido.
c. Em investimentos, são registradas as participações permanentes em outras
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sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo


circulante, e que se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa.
d. No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos realizáveis após
o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
e. No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: passivo
circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e lucros acumulados.

49. (VUNESP/Agente da Fiscalização – TCE SP/2017) Conforme consta no


§ 1º do art. 178 da Lei nº 6.404/76, as contas no Ativo devem ser registradas
em ordem decrescente, considerando o grau de liquidez.
Para tanto, e obedecendo a legislação, os estoques de produtos acabados
devem ser apresentados
a) após o ativo realizável a longo prazo.
b) em despesas de exercício seguinte.
c) antes das contas de duplicatas a receber.
d) antes das aplicações financeiras de liquidez imediata.
e) após as contas a receber de vendas a prazo.

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50. (VUNESP/Agente da Fiscalização – TCE SP/2017) São demonstrações


obrigatórias para quaisquer empresas de sociedades por ações:
a) demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e demonstração do
resultado do exercício.
b) demonstração do valor adicionado e demonstração dos lucros ou prejuízos
do exercício.
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c) balanço patrimonial e demonstração do valor adicionado.


d) demonstração do resultado do exercício e demonstração dos fluxos de caixa.
e) demonstração do valor adicionado e demonstração dos fluxos de caixa.

51. (Prof. Feliphe Araújo/Inédita/2018) Assinale a alternativa que traz


o conceito de instrumento financeiro:
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a) É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos


passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos.
b) Provisões para passivos contingentes ou obrigações construtivas.
c) Um contrato que dá origem a um ativo financeiro para uma entidade e um
passivo financeiro ou instrumento de patrimônio para outra entidade.
d) Valores que serão registrados na contabilidade somente no pagamento ou
recebimento de caixa em data futura.
e) É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração (ou avaliação).

52. (Prof. Feliphe Araújo/Inédita/2018) São exemplos de ativos


financeiros:
a) Ativos intangíveis que podem ser vendidos em data futura, pois são cotados
em um mercado ativo.
b) Contas a receber, caixa, equivalentes de caixa e instrumentos financeiros
derivativos ativos.
c) Um item do ativo imobilizado prontamente conversível em caixa.
d) Licença adquirida para companhia que permitem venda de ativos de
curtíssimo prazo em determinadas jurisdições.
e) veículos utilizados pela empresa.

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10. Gabarito

1 D 14 E 27 A 40 E
2 D 15 B 28 B 41 E
3 C 16 D 29 D 42 A
4 B 17 A 30 A 43 B
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5 C 18 E 31 E 44 A
6 C 19 E 32 E 45 B
7 C 20 D 33 E 46 C
8 B 21 D 34 B 47 D
9 C 22 A 35 C 48 A
10 C 23 D 36 C 49 E
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11 B 24 C 37 D 50 A
12 C 25 C 38 D 51 C
13 C 26 D 39 A 52 B

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