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na ortografia brasileira
No Brasil, usamos 84 grafemas para representação de fonemas:
Alguns logogramas também estão presentes em nosso sistema de escrita como é o caso dos
algarismos:
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Com o uso da informática, os ideogramas e pictogramas também tiveram sua presença ampliada
como complemento da escrita:
Correspondências entre grafemas e fonemas
Em função das diferenças entre oralidade e escrita em nenhum sistema ortográfico existe uma
correspondência biunívoca entre todos os grafemas e fonemas, ou seja, existem alguns casos em
que um grafema representa apenas um fonema e vice-versa, mas há muitos outros casos que
fogem a essa regra. Na língua portuguesa podemos encontrar diferentes formas de
correspondências entre fonema e grafema:
Fonemas
Grafema Nome que Características Exemplos
representa
Representa biunivocamente o
b bê /b/ baba, bilhar
fonema /b/.
c cê
casa, canto, cobertura,
Normalmente c representa /k/
cova, conto, cume,
/k/ quando seguido de /a/, /ã/, /o/,
cumprir, cratera,
/ó/, /õ/, /u/, /ũ/ ou consoante.
clavícula.
Normalmente usado antes de
/a/, /ã/, /o/, /ó/ ou /u/. Nunca açafrão, ação, poço,
ç cê-cedilha /s/
inicia palavra e representa /s/ poça, açúcar.
univocamente.
Representa biunivocamente o
d dê /d/ dado, dúvida.
fonema /d/.
Representa biunivocamente o
f efe * /f/ fígado, farofa.
fonema /f/.
Representa biunivocamente o
p pê /p/ pato, pipoca
fonema /p/
O grafema q representa
univocamente /k/ em algumas
quadrilha, queijo,
ocorrências do fonema. Q
quimera, quorum,
q quê /k/ sempre ocorre seguido
arqui, eloquente,
de u. Com u, forma dígrafo
loquaz.
quase sempre, mas em alguns
casos u representa /w/.
r erre
O fonema /R/ é representado
/R/ por r quando está no início de rato, ripa
palavras.
s esse
O grafema s representa /z/ no
meio das palavras, entre
/z/ casa, acaso
vogais. S nunca representa /z/
em início de palavra.
Representa biunivocamente o
t tê /t/ trator, tarântula
fonema /t/
Representa biunivocamente o
v vê /v/ viveiro, vereda.
fonema /v/.
z zê
Representa /s/ em alguns casos,
/s/ basicamente quanto este ocorre voraz, rapaz
no final de palavra.
Nos estados da região Nordeste esses grafemas recebem outra denominação: fê, lê, mê, nê.
As relações acima se referem à fala padrão do Português do Brasil. A fala popular apresenta
um conjunto distinto de regras, configurando outras relações não listadas. Por exemplo, o
fonema /r/ pode corresponder ao fonema /w/ na língua padrão e ao grafema l na escrita
(como em carça - calça).
Também existem variantes regionais (sotaques) que alteram essas relações. Por exemplo, o
grafema t em São Paulo representa o dífono /tx/ quando está diante de /y/. No Rio de Janeiro,
o grafema s no final das palavras é pronunciado como /x/. Há inúmeros outros exemplos.
Isso mostra que essas relações entre grafemas e fonemas não são simples e precisam ser
estudadas cuidadosamente pelos alfabetizadores para que possam explicar aos alunos e
elaborar exercícios adequados para assegurar seu domínio.