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A DRE apresentada na forma completa é exigida por Lei 6404/76, a Lei das
Sociedades por Ações, onde descreve de forma detalhada todos os grupos de contas das
receitas, despesas e custos que contemplam a apuração do resultado.
Não há dúvidas que a razão de uma empresa comercial é auferir lucro ao final do
exercício social, de forma a remunerar dignamente o capital investido pelos sócios da
organização.
A avaliação da eficiência da administração é constatada através desta
demonstração (DRE) que possibilita aos sócios medir o grau de eficiência de sua
administração ou permitir ao analista de mercado financeiro avaliar o resultado do
exercício com anos anteriores da própria empresa e / ou comparar com organizações do
mesmo porte e segmento econômico.
A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE é apresentado na seguinte
forma:
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Empresa:”..............................................................................”
Em $ mil (se for o caso)
Exercício Exercício
Discriminação Atual Anterior
Receita Bruta ................... ....................
(-) Deduções .................... ....................
Receita Líquida
................... ....................
(-) Custo das Vendas ou Serviços
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facultativa, porém caso tenha investimento em empresas coligadas ou controladas, e
venha auferir rendimentos o mesmo deve ser incorporado ao lucro operacional.
Assim por exemplo, uma empresa industrial venha a ter participação em uma
outra sociedade de capital aberto ou fechado, mesmo não tendo como objetivo social a
participação em capital de terceiros, a empresa industrial deverá incorporar ao lucro
bruto dos investimentos obtidos na outra sociedade.
Sendo assim o lucro operacional evidência o desempenho no negócio da
entidade, e é obtido pela diferença entre o lucro bruto e as despesas operacionais.
Despesas Operacionais – São as despesas necessárias para a obtenção das receitas,
sendo os gastos indispensáveis para realizar a vendas de seus produtos, para administrar
o seu negócio e financiar suas operações.
Concluindo, são todas as despesas que contribuem para o funcionamento da
organização.
Os principais grupos de despesas operacionais são:
Despesas de Vendas – Constituídas de todas as despesas desde a promoção do produto
até a sua colocação para distribuição e comercialização. São as despesas com o pessoal
da área de vendas, comissão sobre vendas, propaganda, publicidade, gastos com
marketing, gastos com viagens o pessoal de vendas, diárias para o pessoal de vendas,
provisão para devedores duvidosos, etc.
Despesas Administrativas – São aquelas pertinentes na administração dos negócios. De
uma forma geral, são os gastos nos escritório visando à direção ou à gestão da empresa.
Neste grupo estão incluídos os honorários administrativos, salários e os encargos sociais
do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de
escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais e revistas.
Despesas Financeiras – São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros
pagos ou incorridos, comissão bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos,
etc.
No caso de exercício financeiro a empresa venha a obter receitas financeira tais
como: descontos obtidos, juros obtidos de aplicação financeira, juros de mora recebidos,
etc., o mesmo deve ser deduzidas das despesas financeiras. Portanto, se o montante das
receitas financeiras for maior que das despesas financeiras, a receita será redutora de
outras despesas operacionais.
Variações Monetárias – A legislação Brasileira equipara a variação monetária como
variação cambial e deve ser incorporada a Despesas Operacionais.
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Neste caso, se uma empresa contrair um empréstimo em moeda estrangeira, por
exemplo, $ 100.000 dólares, com a cotação de 1 dólar por R$ 2,30, apresenta uma
dívida inicial de R$ 230.000,00. Porém ao final de exercício o real apresente uma
desvalorização ficando na casa de 2,50 (dólar por real), sua divida passa a ser de R$
250.000,00, demonstrando um prejuízo de R$ 20.000,00, que deverá ser apresentado na
DRE. A mesma lógica deve ser usada para o caso de apreciação da moeda nacional, só
que resultará em um saldo positivo para a empresa.
Outras Despesas / Receitas Operacionais – Embora seja um titulo inadequado, pois nada
define, deve ser utilizado para outras despesas operacionais não enquadradas no grupo
de vendas, administrativas e financeiras.
Receitas e Despesas Não Operacionais – Esta despesa e a receita se referem as
atividades não objeto da atividade da empresa, por isso é classificados com não
operacionais.
Normalmente, trata-se de ganhos ou perdas em atividades não habituais, são
exemplos: Venda de um ativo permanente com lucro ou prejuízo; venda de um
equipamento (imobilizado) com lucro ou prejuízo, etc.
Lucro Antes do Imposto de Renda – Representa todo o lucro auferido pela empresa,
incluindo diferença entre as receitas e despesas operacionais e não operacionais.
Provisão para Imposto de Renda – A provisão para o pagamento do Imposto de Renda
varia de acordo como o regime de tributação adotado pela empresa, podendo ser:
Regime Simples (Super-simples): Legislação especifica para as pequenas e
microempresas. Lucro Presumido: Aplica-se sobre a receita bruta o percentual fixado
pela legislação de acordo com atividade da pessoa jurídica. Lucro Arbitrado: o
arbitramento do lucro é um privilégio concedido, em geral, a autoridade fiscal. Lucro
Real: É o lucro calculado pela contabilidade e ajustado de acordo com o regulamento do
Imposto de Renda. A alíquota é de 15% em regra geral, porém para organizações que
obtenham lucro superior a R$ 240.000,00 / ano, existe um adicional de 10%.
Atenção - A base de cálculo para o Imposto de Renda não é exatamente o lucro apurado
pela contabilidade, mas o lucro ajustado a luz da legislação do Imposto de Renda que é
denominado de lucro real. Este lucro é apurado em um livro extracontábil conhecido
como LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real.
Além do valor da provisão do Imposto de Renda é necessário calcular o valor do CSLL
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (alíquota de 9,0% - art. 37 Lei nº
10.637/2002).
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Lucro após do Imposto de Renda – Representa todo o lucro auferido pela empresa,
deduzindo a provisão para Imposto de Renda e CSLL.
Lucro Líquido (ou Prejuízo) – Representa a sobra líquida depois de deduzidas as
participações e contribuições à disposição dos sócios ou acionistas.
Lucro Líquido por Ação do Capital Social – Constitui a razão entre o lucro líquido e
quantidade de ações em que está dividido o Capital Social.