Вы находитесь на странице: 1из 6

ESTUDOS DE RECEPÇÃO PARA

Estudos de Recepção propõem uma abordagem diferenciada


dos meios de comunicação, vendo-os no processo de interação social

Pensar a comunicação a partir da recep- Essa postura revela-se com uma força cuja
ção permite-nos entender melhor o papel dos conseqüência é a continuidade do status quo,
meios de comunicação na vida da sociedade a perda da perspectiva da mudança resultan-
contemporânea, como eles atuam no cotidiano te de um conjunto de atitudes que devem ser
dos grupos sociais, nas diferentes comunidades tomadas e assumidas pelo profissional ver-
e culturas. Permite-nos também sair da oposi- dadeiramente crítico. Ou seja, ela exime o
ção emissor todo-poderoso versus receptor pas- sujeito de qualquer responsabilidade por
sivo ou, por outro lado, emissor neutro versus aquilo que está fazendo, forma o futuro
receptor/consumidor todo-poderoso. comunicador compromissado apenas com os
Essas posturas têm se reproduzido de interesses do mercado, sem qualquer noção
maneira muito interessante, por exemplo, no de responsabilidade com a sociedade civil.
discurso dos jovens estudantes de Comuni- Pensar a comunicação a partir da recep-
cação. Num primeiro momento, é comum ção possibilita-nos, no campo comunicação/
ouvi-los criticar ferrenhamente, a partir do educação, tentar desconstruir tal discurso, bus-
senso comum, o poder dos meios de comuni- cando compreender o processo de comunica-
cação, ou seja, a mídia deturpa, aliena etc. ção como interação social.
Feita a crítica, vem a prostração: diante dessa
realidade nada mais lhes resta senão assimi-
lar os tais procedimentos técnicos de produ- COMUNICAÇÃO VERSUS
ção com as mesmas características criticadas, TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES
abandonando completamente a perspectiva
crítica que adotavam e passando então a in- Para colocarmos essa discussão no seu
corporar a postura hegemônica na edição de devido lugar temos de retomar, mesmo que ra-
suas peças publicitárias, de seus filmes, en- pidamente, a crítica à idéia de comunicação
fim de todos os produtos culturais que sua
profissão lhes permitirá executar.
Vivi essa experiência muitas vezes e oseli Fígai
costumo dizer que eles, os alunos, têm a ca- ~fessorad e de Comunicação da Funda-
pacidade de ser, utilizando os termos de
A----A , & .---
u nnriariuu íi~viiit;srGIlltXdUU - 1FAAP. D O U L U I~
eiii
a-

Umberto Eco', apocalípticos e integrados ao omunicação pela ECP tora de Cor


mesmo tempo. Parece paradoxal, mas não é.

1. Pensador italiano, autor, entre outros, de Apocalípticos e integrados, publicado no Brasil, em 1976, pela Editora Perspectiva.
38 Estudos de recepção para a crítica da comunicação

apenas como transmissão de informações. Essa Se analisarmos todo o fetiche, toda a


é uma postura que ganha força na virada do mística que há em torno das tecnologias vamos
século XIX para o XX com a ideologia do observar ainda que elas nos são apresenta-
progresso linear da sociedade, a partir ape- das como a possibilidade mágica de resolução
nas do desenvolvimento tecnológico. A Teo- de todos os problemas da contemporanei-
ria Matemática da Comunicação2, importan- dade: a democratização, a liberdade de aces-
te avanço científico para a invenção de novas so etc. Como se essas tecnologias falassem
máquinas, computadores, da inteligência ar- por si mesmas, autonomizando-se do corpo
tificial, passa a ser apropriada para pensar as ideológico, político, econômico, cultural do
relações humanas, as relações sociais, e im- conjrinto que é a sociedade. Como se essas
pulsiona então uma corrente de pensamento, máquinas não fossem projetadas, progra-
ainda hoje hegemônica, que pensa a socieda- madas e acionadas por pessoas que pensam
de, e portanto a comunicação, como uma re- e programam as estratégias de seu uso, que
lação similar à transmissão de informações representam empresas, institutos científicos
de uma máquina para outra, com todo o de- que, a partir de determinados objetivos, ela-
terminismo que tal postura acarreta. boram os discursos dos quais essas máqui-
A eficácia do esquema informaciona13 nas fazem parte.
para explicar a transmissão de informações
entre emissor e receptor foi de tal maneira na-
turalizada que passou a ser adotada tanto pe- Essas idéias, que, assim enunciadas, pa-
los críticosJ quanto pelos funcionalistas5. recem tão claras e tão obviamente refutáveis, têm
Os estudos de recepção vêm no senti- construções bastante elaboradas. Inclusive um
do de procurar desconstruir esse pensamen- autor que respeitamos bastante, Pierre Lévy, cha-
to, adotando uma abordagem diferenciada mou nossa atenção num artigo para Folha de S.
do que seja a comunicação, extrapolando sua Paulo, em 1998, com o título Revolução virtual.
explicação como transmissão linear de in- A cibercultura é hoje herdeira legítima das idéi-
formação, baseada no reflexo, ainda muito as progressistas do Iluminismo. No citado arti-
apoiada numa compreensão da Psicologia go, o autor alerta para uma nova era tecnológica
Behaviorista6, comportamental, para pro- que permitiria a todo mundo desenvolver novos
blematizá-Ia como um fenômeno sociológi- acessos, pois os meios de comunicação nos re-
co e cultural. meteriam a um momento pleno, onde os ideais
Ressaltamos esse aspecto da discussão do Iluminismo, ou seja, os ideais de liberdade,
porque é assim que hegemonicamente a co- fratemidade e igualdade, seriam retomados como
municação é abordada ainda hoje. o manifesto da cibercultura. Se fecharmos os o-

2. É basicamente uma teoria sobre o rendimento ótimo da transmissão das mensagens, criada por engenheiros de telecomunicações
na década de 20.
3. O esquema informacional foi proposto por C. Shannon, engenheiro da Bell System, em 1949, e trata da passagem do sinal
(mensagem) da fonte de informação para o transmissor e daí para um canal. Do canal, o sinal é captado por um receptor que
decodifica a mensagem para o destinatário.
4. São chamados de críticos os teóricos da comunicação da Escola de Frankfurt: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjarnim
entre outros. Ver mais sobre o assunto: MAlTELART, Armand. História das teorias de comunicação. São Paulo: Loyola, 1998.
5. A escola funcionalista, de origem norte-americana, teve como seus fundadores H. Lasswell, P. Lazarsfeld, entre outros. Ver mais
sobre o assunto: MATTELART, Armand. História ... op.cit.
6. Essa corrente da Psicologia defende que se podem estudar os conteúdos psicológicos através das suas manifestações obsemáveis,
colocando o comportamento humano como representação da adaptação do homem ao ambiente, que pode ser decomposto em
seqüências explícitas: o estímulo, a resposta, o reforço.
Comunicação & Educação, São Paulo, [17]: 37 a 42, jan./abr. 2000 39

lhos para a realidade, podemos assinar embaixo pensar esse processo e a forma como temos
do que ele diz, mas, se sairmos à rua de olhos abordado os meios de comunicação - como
abertos para enxergar a realidade, temos de pôr todo-poderosos em relação a sujeitos passivos,
vários pontos de interrogaçãonesse tipo de dis- absolutamente passivos, sem nenhum poder
curso, porque sabemos da diversidade que é a sobre eles.
nossa realidade. Essa é a teologia que se faz
das técnicas, da tecnologia. No entanto, isso
não quer dizer que tenhamos de jogar o com- DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS
putador pela janela ou fazer a mesma coisa com
a televisão. Não sejamos nem apocalípticos Mas podemos questionar de fato empre-
nem integrados, nem naturalizemos todos es- sas poderosas, como a Rede Globo ou a Folha
ses novos meios e, principalmente, as formas de S. Paulo? A resposta é afirmativa.
pelas quais eles nos chegam, nem mesmo par-
tamos para a crítica, uma crítica por si mesma, Esse poder tem de ser questionado
que não leva a lugar nenhum. via democratização da posse dos meios de
Então qual é a postura que podemos ado- comunicação, via participação das comu-
tar para pensar esse processo de comunicação? nidades na elaboração das políticas e da le-
Temos de resgatar a cultura, a idéia de gislação que regulam a concessão e a posse
sujeito. Se não retomarmos a idéia de relações dos meios de comunicação, não só discu-
sociais, o conceito de cultura e mesmo o con- tindo sobre o direito das comunidades ao
ceito do que é o sujeito não conseguiremos pen- espaço da radiodifusão, mas sobretudo
sar no processo de comunicação. questionando qual é o compromisso legal
Para fazer a crítica, precisamos desven- das empresas com a sociedade civil ao uti-
dar, desconstruir, mostrar como essas lingua- lizarem um serviço público.
gens são construídas, dar a conhecer, tornar a
informação conhecimento7. A experiência, Pouco preparo existe e pouca importân-
essa é a maior qualificação que podemos ter cia se dá para essa discussão concreta, objeti-
para estarmos antenados ou aptos à leitura va. É difícil encontrá-la nas salas de aula. Sem
dos diferentes discursos que são construídos, questionar a concentração do poder econômi-
as diferentes formas, maneiras de se editar a co, ou seja, o porquê de sete ou oito grandes
realidade. Sem pensar a comunicação como empresas transnacionais no mundo mandarem
processo de inter-relação não poderemos enten- em tudo o que se produz em termos de difusão
der o que se passa na atualidade, principalmen- cultural, desde as artes plásticas até CDs e
te devido à velocidade com que nos chegam novelas, não podemos pensar em ampla liber-
todos os símbolos que circulam na sociedade, dade de expressão.
e atuar elou transformar a realidade. Na sociedade contemporânea, emi-
A escola pode recuperar seu lugar de nentemente tecnológica, todas as informa-
importância nessa discussão. Para isso, temos ções, da simples ligação telefônica à trans-
de retomar o conhecimento e a formação missão de sinais para o vídeo, são transmiti-
humanística que ela já nos forneceu para re- das através das telecomunicações. Como,

7. Ver sobre o tema: BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento. informação e recnologia. Comunicação & Educação.
São Paulo: CCA-ECA-USP/Modema, n. 1I , jan./abr. de 1998. p.7-16.
3s de recepção para a crítica da comunicação

então, nesse jogo de forças entre os merca- É preciso entender os meios de comu-
dos e os blocos econômicos, abrir mão da nicação a partir das mediações. Eles são media-
posse do controle de empresas que trabalham dores entre nós e a realidade. Mas não só eles.
com essas tecnologias? A resposta a essa per- Temos os grupos sociais, temos o nosso coti-
gunta foi dada, por exemplo, pelo pequeno diano concreto, real, vividos como outros me-
interesse demonstrado na privatização do sis- diadores, porque não existe só a televisão ou o
tema Telebrás. Ou seja, é aí que as coisas co- jornal ou o rádio, nessa composição do que seja
meçam. Pensar no poder de manipulação da a realidade. Recebemos a todo momento uma
linguagem, do gênero telenovela ou de qual- série de discursos sociais, e eles estão aí se cru-
quer outro produto cultural como se fosse a zando, se batendo, e é a partir deles que for-
origem de todo o problema apenas desvia o mamos nosso ponto de vista, que podemos ser
foco da questão principal. Precisamos come- mais ou menos críticos.
çar a focar as coisas onde elas precisam ser O discurso da religião, o discurso do
focadas, essa é a questão. poder dos partidos, o discurso da família, da
escola, eles estão aí, não são só os meios de
Para clarear um pouco mais essa discus- comunicação. Eles não passaram a existir a
são, concentremo-nos agora no problema partir do momento que se usou a televisão. Sem
das empresas de mídia enquanto produto- dúvida, eles foram ampliados, estilizados, cria-
ras. Aí a importância dos estudos de recep- ram uma outra linguagem, outra forma. Mu-
ção em entender que os produtos culturais, daram de roupa. Agora a mídia está fazendo
resultantes de uma série de contradições que também a mediação desses discursos.
se instalam dentro das próprias empresas
de comunicação que os produziram, são
polissêmicos. ESCOLA COMO MEDIADORA

Estas não têm, necessariamente, um Mas nós, enquanto professores, também


discurso homogêneo, porque também exis- somos mediadores, também constituímos e
tem as contradições dentro do próprio meio. podemos ter o poder de constituir, de dar ao
Se continuarmos a pensar em termos de te- discurso escolar essa força de ser um media-
lenovela, produto cultural de maior penetra- dor diferenciado, porque nele há potencial para
ção no Brasil, podemos citar a experiência isso. O professor está a todo momento rece-
do início dos anos 70, período mais duro da bendo o retomo do seu discurso e vê quanto é
ditadura militar, quando dramaturgos como diferente esse retomo. Se tem alguém que no
Lauro César Muniz, Benedito Ruy Barbosa, seu dia-a-dia recebe essa multiplicidade de uma
Dias Gomes foram para a Rede Globo. A forma ampla, somos nós, no nosso cotidiano
censura os impedia de produzir para o teatro profissional, talvez até muito mais que o jor-
e eles passaram a escrever telenovelas, e, nalista, porque o jornalista está lá sob uma
dentro do espaço que possuíam, questiona- pauta, sob uma chefia, sob um discurso, diga-
vam o que a própria ditadura estava fazen- mos, hegemônico, ao qual tem de responder.
do. Tentaram e conseguiram criar uma nova Os professores também são representantes do
linguagem para a telenovela, muitas vezes discurso da instituição escolar, mas as contra-
questionando, por meio de metáforas, o mo- dições, a diversidade de realidades que vem
mento político. do aluno, estão muito mais próximas.
Comunicação & Educação, São Paulo, [ 171: 37 a 42, jan./abr. 2000 41

Valorizar isso é atuar para podermos ser dão às informações, às mensagens que recebem
um pólo importante de mediação. A escola pode dos meios de comunicação. Descobri que, en-
recuperar seu papel de importante mediadora tre os meios de comunicação mais importantes
social, principalmente em relação aos meios de para os trabalhadores saberem dos problemas,
comunicação. E não é jogando fora esse discur- das informações úteis para o seu dia-a-dia, es-
so da mídia, não é ignorando sua força que con- tão seus colegas de trabalho. Apesar de todo o
seguiremos atuar como mediação na formação discurso em contrário, as relações interpessoais
de um ponto de vista crítico. são muito importantes. No confronto de pontos
de vista expressos pelos diferentes mediadores
Temos de questionar nossa prática em é que se confirmam ou se repudiam os discur-
geral e, para fazê-lo, devemos abandonar o sos. Estes são concluídos, concertados dentro
discurso pouco proveitoso de ou sacramentar dos grupos sociais. Não é só a dona-de-casa que
a mídia como ótima e trazê-la para a sala de conclui e confirma o que ela entendeu da tele-
aula sem nenhum senso crítico, isto é, sem novela nas suas discussões na feira, no merca-
vinculá-la a realidade mais geral da socieda- do ou no portão, com alguma amiga. O mesmo
de, usando-a apenas como instrumento, como se passa com qualquer trabalhador quando se
ferramenta, ou, ao contrário, não levar nada encontra com os amigos. No caso dos jovens,
disso para a sala de aula, baseados na prer- conhecer uma nova música e saber tudo a res-
rogativa de que os meios de comunicação são peito dela, por exemplo, não é para uso próprio
instrumentos de alienação. diletante, mas para relacionar-se com seu gru-
po, pois é nesse espaço social que esse signifi-
É preciso ampliar o campo de visão. Ver cado se completa, que os signos têm sentido.
os meios de comunicação também como pro- Então é lá que temos de atuar.
dutos do trabalho social. Por isso uma outra dis- A minha preocupação, nesse sentido, é
cussão que se faz necessária na atualidade é buscar a reflexão para mostrar o quanto a es-
sobre a categoria trabalho; pois é ela a catego- cola, espaço da educação, pode estar sendo
ria norteadora do que acontece no mundo con- importante para a construção dos valores soci-
temporâneo, apesar de todos os discursos con- ais. Esse estreitamento entre comunicação e
trários ao reconhecimento disso. Nós construí- educação nos permite repensar se estamos dis-
mos e somos construídos no processo cultural. pondo dos instrumentais analíticos e teóricos
Somos produtores de cultura e somos produtos adequados para a nossa prática diária enquan-
da cultura. É pensando num sujeito assim, é to comunicadores e educadores. Temos pro-
pensando num sujeito com essa responsabili- curado discutir como resgatar a crítica, deixan-
dade, é resgatando esse papel do sujeito que do de lado as posturas maniqueístas. Estou
podemos ter uma visão crítica de fato para com- certa de que, para retomarmos a crítica, preci-
preender como são construídos os discursos samos resgatar o papel do sujeito e a impor-
veiculados pelos meios de comunicação. tância da cultura, entendendo a comunicação
Recentemente, estudando o mundo do como processo de inter-relação social para
trabalho8, a fábrica, o chão de fábrica, percebi podermos compreender melhor o momento que
quão importantes eles são como mediadores na estamos vivendo. Os estudos de recepção têm
construção dos significadosque os metalúrgicos muito a contribuir para isso.
8. Sobre o assunto ver: PAULINO, Roseli A. Fígaro. Estudo de Recepção:o mundo do trabalho como mediação da comunicação.
São Paulo, ECA-USP, 1999. (Tese doutorado.)
42 Estudos de recepção para a crítica da comunicaçáo

Resumo: A autora propõe pensar a comunicação a Abstract: The author proposes thinking commu-
partir da recepção para entender melhor o papel nication from reception in order to better understand
dos meios de comunicação na vida da sociedade the role of the means of communication in
contemporânea, como eles atuam no cotidiano dos contemporary society's life, how they work on social
grupos sociais, nas diferentes comunidades e cul- group day-to-day life, in the different communities and
turas, deixando também de lado a oposição emis- cultures, alço leaving to the side the all-powerful
sor todo-poderoso versus receptor passivo ou, por emitter opposition versus passive receptor or, on the
outro lado, emissor neutro versus receptor/consu- other hand, neutra1emitter versusall-powerful recep-
midor todo-poderoso.Critica as posturas que se re- tor/consumer. It criticizes the posture that reveals to
velam ao mesmo tempo apocalíticas e integradas be both apocalyptic and integratedin the analysis of
na análise do poder dos meios de comunicação e the power of the means of communication and
defende a quebra da eficácia informacional pelo defends the break of international efficacy by
resgate da cultura, pela democratização da posse recovering culture, by democratizing the ownership
dos veículos de comunicação. Aborda a comunica- of the means of communicationvehicles. It considers
ção como processo de mediações sociais e cultu- communication as a social and cultural mediation
rais. Conclui situando a escola como mediadora process. The article concludes situating the school
social, principalmente em relação aos meios de co- as a social mediator, especially relative to the means
municação, o que lhe confere grande importância of communication, which gives great importante to
no processo de recpção. the reception process.

Palavras-chave: mediações, escola, estudos de re- Key words: mediation, school, reception studies,
cepção, cultura, sujeito culture, subject

Вам также может понравиться