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fls.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE SANTOS
FORO DE SANTOS
VARA DO JÚRI/EXECUÇÕES
PRAÇA JOSÉ BONIFÁCIO, S/N, Santos-SP - CEP 11013-910
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1500849-65.2017.8.26.0562 e código 40DB6F5.
SENTENÇA

Processo Digital nº: 1500849-65.2017.8.26.0562


Classe – Assunto: Ação Penal de Competência do Júri - Homicídio Qualificado
Documento de Origem: BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO,
BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO,
BO, PORT, BO, BO, IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO -
4/2017/003 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 272/2017/200 -
DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 4/2017/003 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS,
272/2017/200 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 4/2017/003 -
DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 272/2017/200 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS,
4/2017/003 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 272/2017/200 -
DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 4/2017/003 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS,
272/2017/200 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 4/2017/003 -
DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS, 272/2017/200 - DEL.INV.EX.SEQ.SANTOS

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALEXANDRE BETINI, liberado nos autos em 31/07/2019 às 20:22 .
Autor: Justiça Pública
Réu e Averiguado: Renato Mariano e outro
Réu Preso

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Alexandre Betini

VISTOS.

RENATO MARIANO, qualificado nos autos, foi


denunciado e pronunciado como incurso nos artigos 121, § 2º, III, IV, V, VI e § 7º, 211 e
217-A, caput, todos do Código Penal porque, segundo a denúncia e aditamento, no dia 29
de janeiro de 2017, em horário incerto, no interior de um cômodo do imóvel situado na
Rua Amador Bueno, 385, Bairro Centro, nesta cidade e comarca de Santos, com emprego
de meio cruel (asfixia mecânica), mediante recurso que tornou impossível a defesa
(surpresa), para assegurar a impunidade de outro crime (estupro de vulnerável), com
animus necandi, causou os ferimentos descritos no laudo de exame necroscópico de fls.
37/40 contra a vítima Carla Roberta Barbosa, que foram a causa de sua morte, praticando
o crime contra mulher por razões dessa condição do sexo feminino da vítima, menor que
contava à época com 9 (nove) anos de idade, tendo com ela mantido conjunção carnal
quando ainda estava viva, ocultado o cadáver logo após o cometimento desses crimes na
Rua da Constituição, em frente ao número 49, Bairro Encruzilhada, nesta cidade e
comarca de Santos, envolvido o corpo da vítima em um lençol e ali o abandonado.

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Nesta data, submetido a julgamento pelo Egrégio
Tribunal do Júri desta comarca, o corpo de jurados acolheu a tese de ter o réu praticado
homicídio qualificado com emprego de meio cruel, mediante recurso que tornou
impossível a defesa, para assegurar a impunidade de outro crime praticado contra a vítima
Carla Roberta Barbosa, praticando o crime contra mulher por razões dessa condição do
sexo feminino da vítima, menor que tinha à época 9 (nove) anos de idade, bem como
estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
Atento à decisão do Conselho de Sentença, passo à
fixação da pena da ré.

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Na primeira fase da aplicação da pena, o juiz deve
observar a regra prevista no artigo 59 do Código Penal, ou seja, a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, as circunstâncias e
consequências dos crimes, de modo que haja reprovação e prevenção dos delitos. Além
disso, deve observar o mínimo e o máximo da pena cominada a cada delito.
No caso dos autos, apurou-se que a vítima tinha por
hábito recolher latas de alumínio para vendê-las e obter dinheiro para comprar doces,
aproveitando-se o réu dessa circunstância com o fim de dissimular presenteá-la com tais
artigos e atrai-la para seu cômodo, onde imediatamente a sufocou, empregando força
mecânica em suas vias aéreas (laudo de fls. 37/40), levando-a a perder os sentidos, sem
qualquer chance de defesa, seja pela diferença de porte físico, tendo em vista que o
acusado tinha trinta e sete anos à época dos fatos enquanto a vítima tinha somente nove,
seja pela surpresa da conduta empreendida pelo réu.
Além disso, o acusado demonstrou absoluto
desprezo à condição de mulher da vítima ao ser ouvido em seu primeiro interrogatório,
uma vez que sugeriu que essa condição permitia que ela fosse subjugada, sendo isso
inerente ao sexo feminino.
De outra banda, a vítima contava com apenas 9
(nove) anos de idade na data dos fatos, fato atestado na certidão de nascimento de fls.
2068/2069, e essa condição foi primordial para que o réu, aproveitando-se da inocência
inerente à idade de Carla, a atraísse para seu cômodo, já ciente do desejo dela em recolher

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latas de alumínio para poder comprar doces com sua venda. Nas palavras do próprio
acusado em seu primeiro interrogatório, assim que Carla entrou no cômodo, agarrou-a
pelo pescoço e a asfixiou até que ela desmaiasse, pois ela até tentou se defender, mas
segundo o réu ela não teve chance.
Diante da agressão, a criança acabou por evacuar, o
que levou o acusado a limpar o corpo da vítima antes de introduzir seu pênis na vagina de
Carla, onde ejaculou.
O acusado não esboçou nenhum remorso ou
arrependimento pelo que fez. Ao contrário, praticou os crimes com extrema perversidade e

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violência segundo o laudo de fls. 37/40, submeteu a vítima a sofrimento desmedido, pois o
perito que subscreveu o laudo constatou rotura completa do hímen da vítima, laceração da
parede vaginal e sangramento no útero e ovários (fls. 39/40). A despeito disso, o acusado
somente se lamentou de sua própria situação em seu primeiro interrogatório, sem qualquer
referência ao sofrimento a que submeteu a vítima ou as consequências de seu ato perante a
família de Carla e a sociedade, declarando somente se preocupar porque permanecerá
preso ou será morto por uma facção criminosa que atua nos estabelecimentos prisionais e
não tolera delitos de tal natureza.
Por outro lado, a autoria do crime somente foi
descoberta em razão da dedicação dos policiais civis que atuaram no caso e porque o
acusado se submeteu no dia seguinte aos crimes ao exame para detecção do vírus HIV,
uma vez que o ex-marido de sua ex-companheira era portador desse vírus, o que
possibilitou a realização do exame de confronto de material genético de fls. 352/357, que
atestou coincidirem o material genético obtido a partir do sêmen do acusado encontrado
no ânus e na vagina da vítima (fls. 356/357). Alie-se a isso a análise pela polícia de
imagens obtidas por meio de câmeras de monitoramento, onde foi possível constatar que o
cadáver da vítima foi transportado em um carrinho de supermercado até o local onde foi
abandonado.
Por sua vez, a testemunha sigilosa asseverou que o
acusado retirou todos os seus pertences do interior do cômodo onde habitava após voltar
do Distrito Policial onde foi ouvido, lavando-os com cloro, limpando o ambiente

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justamente para dificultar o encontro de vestígios naquele ambiente, o que demonstra que
após o cometimento dos crimes o réu agiu de modo a dificultar o esclarecimento da
verdade com o intuito de não ser descoberto.
Destarte, se não tivessem sido apurados todos esses
fatores, o réu não teria sido descoberto e provavelmente estaria livre e impune,
notadamente porque ainda agiu para tentar modificar a cena e o local do crime. Anote-se
que foi realizado teste com Luminol, que constatou a presença de sangue no colchão
existente no cômodo onde habitava o acusado e ao longo do piso do quarto, bem como no
corredor externo defronte ao quarto do acusado, ou seja, no piso de concreto e pedra

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(laudo de fls. 259/268).
Portanto, o acusado atuou depois da prática dos
crimes de modo a dificultar ao máximo sua apuração e buscou apagar vestígios visando
não ser ligado aos delitos. Além disso, fugiu inicialmente para a cidade de São Paulo e
depois para a cidade de Campinas, onde foi preso e deu nome falso aos policiais que o
prenderam para tentar fugir à responsabilidade que pesava sobre ele em razão do
cometimento dos delitos.
Aliás, no tocante à apuração dos crimes, restou
consignado que os delitos causaram comoção e revolta mesmo aos policiais civis
experientes que atuaram para desvendar a autoria e gerou desassossego aos familiares,
demais parentes e vizinhos da vítima e de sua mãe.
No tocante ao crime sexual, o Instituto Médico Legal
constatou que a vítima foi estuprada quando ainda estava viva (fl. 2206).
Após estuprar e matar a criança, o acusado a
envolveu em um lençol, nua, e a transportou em um carrinho de supermercado até a Rua
da Constituição, onde a abandonou em frente ao imóvel de n. 49, deixando-a ao alento em
plena via pública sem se preocupar com a dignidade da vítima, sua família ou transeuntes
que passassem pelo local e se deparassem com o corpo, inclusive crianças.
Nesse ponto, o relatório de recognição visuográfica
de fls. 242/257, elaborado pela equipe de homicídios da Delegacia de Polícia de
Investigações sobre Extorsão Mediante Sequestro de Santos, traz imagens da forma

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lastimável como o corpo da vítima foi encontrado, após ter sido morta sem chance de
defesa, sem roupa, abandonado, ao alento, com marcas de sangue nas partes íntimas,
descartado pelo acusado no local após saciar de forma bárbara e ultrajante sua volúpia
sexual contra uma criança de apenas nove anos de idade.
Por fim, o laudo psiquiátrico de fls. 2230/2234
apurou que o réu era totalmente capaz de entendimento e determinação na data do fato (fl.
2233), ou seja, cometeu cada um dos crimes com plena consciência, conhecimento e
autodeterminação, de modo que sabia plenamente o que estava fazendo, o que denota a
perversidade utilizada para a consecução dos crimes.

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A vítima, uma criança de apenas nove anos de idade
que vivia com sua mãe em estado de vulnerabilidade social em um cortiço habitado por
pessoas de baixa renda não pode mais brincar, teve ceifada sua dignidade, sua vida e a
chance de progredir ao longo dos anos e quem sabe evoluir para condições mais
favoráveis, tudo porque desejava amealhar latas de alumínio e vendê-las para comprar
doces, acreditando com sua pureza e inocência de menina nas boas intenções do acusado,
que lhe prometera presentear com tais objetos para atrai-la, mas já com a intenção hostil
de dela abusar sexualmente e matá-la, para depois abandoná-la em plena via pública sem
as vestes e sem qualquer dignidade.
Assim, com base em tais fundamentos,
circunstâncias, consequências do crime e a culpabilidade do réu, tais elementos servem
não apenas para definir a pena-base, mas também para apurar a causa de aumento de pena
do artigo 121, § 7º do Código Penal, e tais elementos não apenas indicam, mas impõem
que referidas penas sejam inicialmente fixadas no máximo legal, ou seja, em 30 anos de
reclusão para o crime artigo 121, § 2º, III, IV, V e VI, em 15 anos de reclusão para o crime
do artigo 217-A, caput, e em três anos de reclusão e ao pagamento de 360 dias-multa para
o crime do artigo 211, todos do Código Penal. Tais critérios atendem o disposto no já
citado artigo 59 do Código Penal e servem para reprovar e prevenir os crimes praticados
pelo réu.
Sobre essas penas faço incidir a circunstância
atenuante prevista no artigo 65, II, d do Código Penal, haja vista que o acusado confessou

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a prática dos crimes, motivo pelo qual diminuo a pena-base na razão de 1/6, alcançando
uma pena de 25 anos para o crime de homicídio, 12 anos e seis meses para o crime de
estupro de vulnerável e 2 anos e seis meses, além do pagamento de 300 dias-multa para o
crime de ocultação de cadáver.
Sobre a pena do crime de homicídio faço incidir a
causa de aumento de pena prevista no § 7º, II do artigo 121 do Código Penal, tendo em
vista que o feminicídio foi praticado contra pessoa menor de 14 anos, eis que a vítima
Carla Roberta Barbosa tinha 9 anos de idade (fls. 2068/2069) e pelas razões acima
expostas o faço até a metade, totalizando uma pena de 37 anos e seis meses de reclusão

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para esse delito.
Por força do artigo 69 do Código Penal, as penas
devem ser somadas, alcançando uma pena total de 52 anos e seis meses de reclusão e o
pagamento de 300 dias-multa. Os dias multa serão calculados, cada dia, em 1/30 avos do
salário mínimo vigente à época dos fatos, atualizados pelos índices de correção do
Tribunal de Justiça de São Paulo até a data do pagamento, nos termos do artigo 49, § 2º do
Código Penal.
O crime de homicídio qualificado-feminicídio e o
crime de estupro de vulnerável possuem natureza hedionda, motivo pelo qual o réu
iniciará o cumprimento das penas de todos os crimes em razão da somatória, inclusive a
ocultação de cadáver, em regime fechado, nos termos dos artigos 33, § 2º a e § 3º, 59, III
do Código Penal e artigos 1º, I, VI e 2º, § 1º da Lei n. 8.072/90.
Ante o exposto, condeno RENATO MARIANO à
pena de cinquenta e dois anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado e
ao pagamento de 300 dias-multa, calculados, cada dia, em 1/30 avos do salário mínimo
vigente à época dos fatos, atualizados pelos índices de correção do Tribunal de Justiça de
São Paulo até a data do pagamento, nos termos do artigo 49, § 2º do Código Penal, como
incurso nos artigos 121, § 2º, III, IV, V, VI e § 7º, II, 211 e 217-A, caput, na forma do
artigo 69, todos do Código Penal.
Condeno o réu ao pagamento da taxa judiciária de
100 UFESPs, na forma do art. 4º, § 9º, alínea “a” da Lei Estadual nº 11.608/03. Em razão

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da justiça gratuita que lhe foi concedida anteriormente para possibilitar a ampla defesa, as
custas não serão exigidas enquanto não se comprovar a superveniência da capacidade
econômica.
Tendo em vista a gravidade dos delitos, a violência
empregada, as lesões causadas na vítima e o clamor público, a quantidade de pena
aplicada e as tentativas do réu de apagar os vestígios dos crimes visando não ser
descoberto, deve ser garantida a ordem pública e a conveniência da instrução criminal,
assim como a aplicação da lei penal, notadamente, sob esse último aspecto, diante da fuga
do réu para a cidade de São Paulo e depois para a cidade de Campinas, motivo pelo qual se

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faz necessária a manutenção de sua custódia cautelar, razão pela qual não poderá recorrer
em liberdade, nos termos dos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, restando
justificada em concreto essa manutenção do réu no cárcere.
Após o trânsito em julgado, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados e cumpra-se o Provimento 733/2000 do Egrégio Conselho Superior da
Magistratura.
Recomende-se o réu na prisão onde se encontra.
Publicada em plenário, às 20 horas, saindo intimados
os presentes.
Registre-se, comunique-se e cumpra-se.
Santos, 31 de julho de 2019.

ALEXANDRE BETINI
Juiz Presidente

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,


CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

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