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Universidade Federal de Roraima

Centro de Ciências e Tecnologia


Departamento de Química
Disciplina Química Geral Básica – QA250

EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO

MESSIAS, RAONI BATISTA1

O saber questionar, usado como ferramenta é essencial para o desenvolvimento de um trabalho científico.
É a partir dos resultados desses questionamentos e observações da natureza que se elabora as teorias sobre
o mundo e os fenômenos que o rege.
A palavra átomo se remete a Grécia antiga, em meados de 450 a.C., os filósofos Demócrito e Leucipo
formulavam o conceito de que a matéria se desintegrava em unidades cada vez menores e indivisíveis, a
essas subunidades da matéria eles deram o nome de átomo (“a” – não e “tomo” – partícula).
A descoberta do primeiro modelo atômico não foi por mero acaso. Em 1806, o químico, meteorologista e
físico inglês – John Dalton – postulava que o átomo era uma minúscula esfera maciça, impenetrável,
indestrutível e indivisível e sem carga, ou seja, neutro. Dalton acreditava que os átomos de determinado
elemento se diferem dos átomos de outro elemento e o que o os diferenciam são seus pesos relativos, ou
seja, átomos de diferentes elementos possuem massas diferentes. Esse modelo ficou conhecido
comumente como “bola de bilhar”. Foi um passo importante para elaboração de futuros modelos
atômicos.
Em 1904, J.J. Thomson, através do experimento com raios catódicos, concluiu que eram feixes de
partículas com carga negativa e que possuíam massas de pequenas dimensões e faziam parte de qualquer
átomo, posteriormente denominado de elétrons.
O modelo de Thomson ficou conhecido como “pudim de passas”, onde a massa esférica do pudim é
formada por cargas positivas e as “uvas passas” são os elétrons, de carga negativa.
Em 1908, Ernest Rutherford, professor de física da Universidade de Manchester – na Inglaterra,
investigava a estrutura atômica, se indagava se a matéria era densa ou cheia de espaços vazios. Com a
ajuda de seus dois melhores alunos, Hans Geiger e Ernest Masden, Rutherford propôs um experimento
com raios alfas de carga positiva emitidos pelo elemento químico polônio a matéria. Algumas partículas
alfa, ao colidirem com a matéria eram ricocheteadas. Foi, portanto, baseado nesses resultados que
Rutherford escreveu um artigo em 1911 com o título “O espalhamento das partículas alfas e beta na
matéria a estrutura do átomo”. É nesse artigo que surge a ideia de átomo nucleado com carga positiva e de
proporções relativamente pequena circundado por elétrons de igual número às unidades positivas contidas
no núcleo. O modelo de Rutherford ficou conhecido como modelo planetário, em alusão ao sistema solar,
ou seja, os elétrons ficam dispostos na eletrosfera orbitando ao redor do núcleo.
Rutherford concluiu que, embora os prótons contivessem toda a carga do núcleo, eles sozinhos não
podem compor sua massa. O problema da massa do núcleo foi resolvido quando em 1932, o físico inglês
J. Chadwick descobriu uma partícula que tinha aproximadamente a mesma massa de um próton, porém
sem carga elétrica. Por ser eletricamente neutra, Chadwick a denominou de nêutron.
A partir do século XX, o modelo atômico foi sendo aprimorado em intervalos cada vez menores. Em
1909, ao investigar as propriedades físicas dos metais, Niels Bohr encontrou uma série de inconsistência
no modelo atômico de Thomson e Rutherford, principalmente no que se refere a instabilidade dos
elétrons.
De acordo com o modelo atômico planetário, os elétrons em órbita radiavam e perdiam energia, sendo
assim a trajetória deles seria uma espiral suicida em direção ao núcleo. Diante disso e com a ajuda de
Max Planck e seus estudos de física quântica Bohr percebeu que as regras da física clássica não se
aplicavam no mundo das partículas subatômicas. Segundo Planck, a matéria não emitia radiação de modo
contínuo, mas que ela liberava discretos feixes de energia chamados de quantum. Um elétron num átomo
só pode ter certas energias específicas, e cada uma destas energias corresponde a uma órbita particular.
Em geral, quanto maior a energia do elétron, mais afastada do núcleo se localiza a sua órbita. Os elétrons
podem adquirir ou perder energia somente em unidades discretas chamadas quanta. Quando um elétron

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Aluno de graduação do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Roraima
Professor: Gilmar Prado DQUI/UFRR
Universidade Federal de Roraima
Centro de Ciências e Tecnologia
Departamento de Química
Disciplina Química Geral Básica – QA250

absorve certa quantidade de energia ele salta para uma órbita mais externa e como tem a tendência de
retornar à sua órbita original, essa energia extra é liberada na forma de luz. O comprimento de onda da luz
emitida depende da quantidade de energia liberada, ou seja, a cor de uma luz é determinada pelo tipo de
átomo excitado. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis de energia.
Com essas conclusões Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford e chegou ao modelo do átomo
como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na eletrosfera na forma de camadas ( K L M N O P
Q). É importante ressaltar que as ideias sobre o que compõe o átomo continuam progredindo e existem
outros modelos atômicos mais modernos. Entretanto, o modelo de Rutherford-Bohr explica a grande
maioria dos comportamentos do átomo de forma mais simplista e genérica.
Desde o tempo de Rutherford, os físicos têm aprendido muito sobre a composição detalhada do núcleo
atômico. No curso dessas descobertas, a lista de partículas que compõem o núcleo tem crescido muito e
continua a crescer. Para a química é mais adotar uma visão do átomo mais elementar porque apenas três
partículas subatômicas - próton, nêutron e elétron - influenciam o comportamento químico.

Referências Bibliográficas

RUSSEL, J. B. Química Geral, 2ª edição, vol. 1, Makron Books, 1994.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.

FELTRE, RICARDO. Química, 6ª edição, vol. 1, Moderna, 2004.

Professor: Gilmar Prado DQUI/UFRR

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