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Contabilidade – Parte 1
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Edital
BANCA: Cespe
CARGO: Agente de Polícia
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Contabilidade
CONTABILIDADE – PARTE 1
1. Conceito
2. Campo de Aplicação
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3. Finalidade
4. Técnicas Contábeis
São os procedimentos utilizados pelo contabilista para pôr a ciência Contábil em prática.
São elas:
•• escrituração (registra os fatos contábeis);
•• demonstração (expõe a situação do patrimônio e suas variações em determinado
momento);
•• auditoria (verifica se a escrituração e as demonstrações observam as normas brasileiras de
Contabilidade);
•• análise das demonstrações contábeis. (interpreta as informações demonstradas)
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5. Objeto da Contabilidade
Quando falamos em objeto de uma ciência, estamos nos referindo ao assunto que esta ciência
estuda. Toda ciência tem um objeto de estudo, um assunto a ser tratado. Assim, o objeto de
estudo da Contabilidade é o patrimônio.
6. Patrimônio
Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica que
possam ser avaliados em moeda.
Os bens podem ser corpóreos (materiais – tangíveis) ou incorpóreos (imateriais- intangíveis).
Exemplo de bens corpóreos (materiais – tangíveis):
•• Dinheiro (disponibilidade)
•• Imóveis
•• Computadores (hardware)
•• Veículos
•• etc.
Exemplo de bens incorpóreos (imateriais – intangíveis):
•• Linha telefônica
•• Ponto comercial
•• Programas de computador (software)
São direitos os valores a receber que uma determinada pessoa possui.
Ex.: Venda a prazo
Os bens e direitos representam o aspecto positivo do patrimônio.
São obrigações os valores a pagar que uma determinada pessoa possui.
Ex.: Compra a prazo.
As obrigações representam o aspecto negativo do patrimônio.
6.1 Ativo
Dentro do patrimônio, a soma dos bens e direitos constitui o ativo da empresa.
O ativo será sempre igual ou superior a zero.
São expressões sinônimas de ativo:
•• patrimônio bruto
•• capital total aplicado
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De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 00), ativo é um recurso
controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
6.2 Passivo
Dentro do patrimônio, a soma das obrigações constitui o passivo da empresa.
O passivo será sempre igual ou superior a zero
São expressões sinônimas de passivo:
•• capital de terceiros
•• capital alheio
PASSIVO = OBRIGAÇÕES
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P A
A A P P
SL SL
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6.5 Origens e aplicações de recursos.
Origens (fontes) – São os recursos próprios (PL) mais os recursos de terceiros (P) que a empresa
conta para manter suas atividades. Assim, as origens estão representadas pelo P + PL (capital
total a disposição)
Aplicações – As aplicações representam o destino dado aos recursos próprios e aos obtidos
junto a terceiros. Esses recursos são alocados no ativo da empresa.
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Questões
EXERCÍCIOS – FIXAÇÃO
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6. A Cia Gama apresenta no seu Balanço Pa- b) valores a receber – fonte, empréstimos
trimonial em 31.12.x0 saldo de R$ 900 em a pagar – fonte, situação líquida fonte;
Capital Social, R$ 600 em Imóveis e R$ 300 c) dinheiro em caixa – aplicação, valores a
em Disponibilidades. Pode-se afirmar que a receber – aplicação, situação liquida –
equação fundamental do patrimônio dessa aplicação;
empresa é: d) dívidas a pagar – fonte; empréstimo a
pagar – fonte, situação líquida – fonte
a) Ativo = PL;
b) Ativo = Passivo; 10. Num dado momento, seja A o valor do ati-
c) Ativo = Passivo + PL; vo, P do passivo e PL o valor do patrimônio
d) Ativo +PL = Passivo; líquido de uma entidade. Sejam as equa-
e) PL = Passivo. ções:
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b) se o passivo exigível for maior do que a 14. Sendo o ativo o dobro do passivo exigível,
situação líquida, caracteriza-se o cha- se aumentarmos aquele em 40% e dimi-
mado passivo a descoberto nuirmos este em 20%,o capital próprio irá
c) se o ativo e o passivo exigível tiverem aumentar em:
valores iguais, a situação líquida terá
valor negativo a) 100%
d) se o ativo tiver valor igual a zero, a situ- b) 60%
ação líquida também o terá c) 20%
e) se a ordem decrescente de valores for d) 50%
ativo, passivo exigível e situação líqui- e) 200%
da, a situação líquida será positiva
Gabarito: 1. E 2. C 3. D 4. E 5. A 6. A 7. B 8. B 9. D 10. D 11. B 12. E 13. C 14. A
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RESULTADO: RECEITAS X DESPESAS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Até o presente momento, vimos o que são bens, direitos e obrigações, ou seja, elementos que
compõem o patrimônio de qualquer entidade.
Entretanto, durante suas atividades, uma entidade é capaz de gerar, além dos elementos acima
mencionados, receitas e despesas que contribuirão para a formação de seu resultado.
Este resultado traduz o desempenho da entidade em um determinado período e é resultante
do confronto entre receitas obtidas e despesas realizadas nesse período.
IMPORTANTE:
O patrimônio de uma entidade é constituído pelo conjunto de bens, direitos e
obrigações. Estes elementos estarão organizados no Balanço Patrimonial (BP),
demonstração contábil que expõe a situação patrimonial da empresa.
As Receitas e Despesas NÃO irão compor esta demonstração (BP).
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), que veremos mais adiante, é a peça
em que encontraremos demonstradas as receitas e despesas.
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Os elementos do patrimônio são representados por contas. Contas são títulos, nomenclaturas
ou rubricas que os registram.
No Balanço Patrimonial, por exemplo, só teremos as contas que registram os bens, os
direitos, as obrigações e a situação líquida da empresa. São chamadas, portanto, de CONTAS
PATRIMONIAS.
As receitas e despesas, assim como os elementos do patrimônio, também serão representadas
por contas. Estas recebem o nome de CONTAS DE RESULTADO.
As CONTAS PATRIMONIAIS são consideradas contas permanentes. Seus saldos vão acumulando
valores ao longo dos períodos de atividade da empresa (Exercício Social).
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será
fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.
As CONTAS DE RESULTADO são consideradas contas transitórias. Estas contas acumulam saldos
apenas em um determinado período pois ao final deste procede-se a apuração do resultado
confrontando-se as contas de receitas com as contas de despesas. Durante este procedimento,
estas contas são zeradas, encerradas. Por isso, chamamos as contas de resultado de contas
transitórias.
RECEITAS
Sabemos que a Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio tanto
das entidades com fins lucrativos como daquelas que não objetivam o lucro. Entretanto,
a Contabilidade Geral é o ramo da Contabilidade que tem como objeto o patrimônio das
empresas comerciais, que são entidades que objetivam o lucro.
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Ora, se para alcançarmos o lucro deveremos ter receitas superiores às despesas, podemos dizer
que receitas são variações patrimoniais positivas que, portanto, aumentarão a situação líquida
da empresa.
DESPESAS
Para gerarmos receitas, é necessário que sejam realizados esforços, sacrifícios. Assim, despesas
são os sacrifícios patrimoniais realizados por uma empresa objetivando a obtenção de receitas.
Ao contrário da receita, a despesa diminui o resultado do período, sendo considerada uma
variação negativa da situação líquida da empresa.
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Exemplos:
•• Despesa com Salários
•• Despesa de Juros
•• Despesa de Aluguel
•• Despesa de Seguros
•• Etc.
As despesas são consideradas aplicações de recursos.
REGIMES DE CONTABILIZAÇÃO
REGIME DE CAIXA:
REGIME DE COMPETÊNCIA:
Receitas e despesas serão contabilizadas no momento em que ocorrerem seus fatos geradores,
independentemente de recebimentos ou pagamentos.
No regime de competência, uma receita de venda, por exemplo, será considerada na apuração
do resultado no período em que esta venda acontecer, mesmo que a transação seja feita para
recebimento futuro.
O fato gerador de uma venda é a entrega das mercadorias ao cliente. Se esse fato aconteceu,
deve-se reconhecer a receita na apuração de resultado do período em que o fato ocorreu, pois
tal receita compete àquele período (por isso competência), independente de ter ocorrido o
recebimento.
O mesmo tratamento é dado às despesas. Se um funcionário de uma determinada empresa
trabalhou os 31 dias do mês de janeiro, o Contador desta empresa deve reconhecer a referida
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despesa em janeiro, mesmo que seja a política da empresa pagar os salários de funcionários
em no mês seguinte ao trabalhado, conforme legislação trabalhista.
No regime de competência, o recebimento ou pagamento podem até coincidir com o fato
gerador da receita e a da despesa, mas o que é determinante para a sua contabilização é a
ocorrência do fato gerador.
É o regime adotado pelas empresas.
Exemplo prático:
Uma prestadora de serviços apresentava os seguintes saldos em 31/12/X0.
Antes de iniciarmos esse novo tópico, é importante lembrar que ESCRITURAÇÃO é a técnica
contábil utilizada para registrar os fatos contábeis de uma entidade.
Fato contábil é todo evento que provoca uma mutação no patrimônio, qualitativa ou
quantitativa. O registro de um fato contábil é realizado através das contas, utilizando-se o
método das partidas dobradas que veremos mais adiante.
CONTA:
Como já vimos anteriormente, contas são títulos, nomenclaturas, rubricas que registram
tanto os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) quanto os
elementos que colaboram para a formação do resultado de uma entidade (receitas e despesas).
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Vimos também que as contas que registram os elementos patrimoniais são chamadas de
CONTAS PATRIMONIAIS, enquanto que as contas que registram receitas e despesas são
chamadas de CONTAS DE RESULTADO.
A demonstração contábil que em um determinado momento expõe a situação patrimonial de
uma empresa é o Balanço Patrimonial.
É nesta demonstração que estarão expostos, através das CONTAS PATRIMONIAS, os bens e
direitos (ativo), obrigações (passivo) e situação líquida (patrimônio líquido) de uma entidade.
Assim, o Balanço Patrimonial é composto somente de CONTAS PATRIMONIAIS, vez que as
CONTAS DE RESULTADO estarão organizadas em outra demonstração contábil, a Demonstração
do Resultado do Exercício.
As contas, quanto aos elementos que registram, são classificadas da seguinte maneira:
OBS: O quadro acima, que separa as Contas Patrimoniais das Contas de Resultado,
está de acordo com o que versa a TEORIA PATRIMONIALISTA. É esta teoria que
prevalece na Contabilidade atual.
PLANO DE CONTAS:
Já sabemos que a função de uma conta é a de registrar um elemento patrimonial, ou então,
registrar uma receita ou uma despesa.
Plano de Contas é um elenco de contas com suas respectivas funções.
Consiste numa relação de contas (nomenclaturas, rubricas) que deverão ser utilizadas pelos
profissionais de Contabilidade na hora em que estes forem realizar um registro.
Uma empresa pode ser industrial, comercial, financeira ou de outro ramo qualquer. Cada uma
exerce um tipo de atividade. Logo, de acordo com suas atividades é que seu Plano de Contas
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será elaborado. Desta forma, podemos concluir que cada empresa possuirá o seu próprio Plano
de Contas.
Vale ressaltar que as questões cobradas em concursos públicos são, geralmente, referentes às
empresas comerciais. Estas, ainda que inseridas na mesma atividade, podem apresentar plano
de contas diferentes.
EXEMPLO:
•• No Plano de Contas de uma determinada empresa comercial, os valores a
receber provenientes de vendas a prazo serão registrados na conta “Clientes”.
Entretanto, uma outra empresa do mesmo ramo pode registrar o mesmo fato na
conta “Duplicatas a receber”.
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CONTAS RETIFICADORAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
capital social a realizar e/ou
devedora
capital social a integralizar
ajustes (negativos) da avaliação patrimonial devedora
ações em tesouraria devedora
prejuízos acumulados devedora
CONTAS DE RESULTADO – RECEITAS
receita de vendas e/ou
credora
vendas
receita de prestação de serviços e/ou
credora
prestação de serviços
receita de juros e/ou
credora
juros ativos
receita de alugueis e/ou
credora
alugueis ativos
descontos obtidos credora
CONTAS DE RESULTADO – DESPESAS
despesa com impostos sobre vendas e/ou
devedora
impostos sobre vendas
despesa com impostos sobre serviços e/ou
devedora
impostos sobre serviços
despesa com impostos e/ou
devedora
impostos
descontos concedidos devedora
devolução de vendas devedora
vendas canceladas devedora
abatimentos concedidos devedora
custo da mercadoria vendida (CMV) devedora
despesa com salários e/ou
devedora
salários
despesa de 13º salário e/ou
devedora
13º salário
despesa com férias e/ou
devedora
férias
encargos trabalhistas devedora
despesa de juros e/ou
devedora
juros passivos
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Observação:
Toda conta, seguida da expressão “a receber” é uma conta do ativo;
Toda conta, seguida de expressão “a pagar” é uma conta do passivo.
Exemplo:
Salários a pagar – Conta do Passivo.
Salários – Conta de resultado – despesa.
Juros a receber – Conta do Ativo
Juros ativos – Conta de resultado – receita (vide o plano de contas acima).
Para entendermos como funciona o método das partidas dobradas, ventilaremos alguns
conceitos contábeis.
Para toda aplicação haverá uma origem correspondente.
Aplicação é o destino dado ao recurso.
Origem é de onde o recurso veio, podendo ser próprio ou obtido junto a terceiros.
Considerando a estrutura patrimonial de uma entidade, podemos afirmar que as aplicações
feitas em bens e direitos no Ativo têm como origens a soma do Passivo com o PL.
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As despesas são aplicações de recursos (pra onde o recurso foi).
As receitas são origens de recursos (de onde o recurso veio)
Assim, temos:
ATIVO APLICAÇÃO
PASSIVO ORIGEM
PL ORIGEM
DESPESAS APLICAÇÃO
RECEITAS ORIGEM
A movimentação de uma conta contábil se dá por meio de débito e crédito. O débito representa
uma aplicação e o crédito a sua origem. Assim, o registro de um fato contábil vai envolver no
mínimo duas contas. Uma para registrar para onde o recurso foi (Débito) e a outra para registrar
de onde o recurso veio (Crédito).
Se para cada aplicação existe uma origem, então, para cada débito haverá um crédito
correspondente. Assim funcionará o método das partidas dobradas.
Ao registrar um fato contábil, o contador indicará a conta que está sendo debitada e a conta
que está sendo creditada, sendo que o total debitado será sempre igual ao total creditado.
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Note-se que o fato contábil acima representou um aumento no ativo e no passivo. O primeiro
porque houve um acréscimo de um bem. O segundo porque gerou uma obrigação de pagar
fornecedores. Quando houve um aumento no ativo, fizemos um débito na conta móveis e
utensílios. Mas para registrar o aumento do passivo, fizemos um crédito na conta fornecedores.
Nesta linha de raciocínio, a movimentação das contas será da seguinte forma:
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Portanto, normalmente, as contas do ativo terão saldos devedores. Se houver no ativo contas
com saldo credor é porque estamos diante de uma conta retificadora do ativo (conta que reduz
o valor do ativo).
No passivo e no pl, as contas terão, normalmente, saldos credores. Se houver no passivo ou no
pl, contas com saldo devedor é porque estamos diante de uma conta retificadora do passivo ou
do pl (conta que reduz o valor do passivo ou do pl).
Antes de serem encerradas, as receitas terão saldo credor e as despesas saldo devedor.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO:
Quanto ao seu saldo, uma conta pode ser classificada como devedora (saldo do lado do débito)
ou credora (saldo do lado do crédito).
Sabemos que, pelo método das partidas dobradas, para todo débito haverá um ou mais créditos
correspondentes, em igual valor (a recíproca é verdadeira !!!). Com isso, concluímos que o total
das contas devedoras será igual ao total das contas credoras. E é essa a finalidade do balancete
de verificação, qual seja, verificar se o total dos saldos devedores é igual ao total dos saldos
credores.
O levantamento do balancete de verificação ajuda ao contador apurar determinados erros de
escrituração, entretanto, não são todos os erros que serão identificados neste procedimento.
Ao inverter um lançamento, debitando a conta que seria creditada e creditando a conta
que seria debitada, a igualdade entre saldo devedores e credores é mantida. Há um erro no
lançamento que pode não ser identificado no balancete de verificação.
Exemplo de um balancete de verificação em 31/12/x0 antes da apuração de resultado do
exercício:
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LIVROS CONTÁBEIS
São nos livros contábeis que uma empresa mantém os seus registros, ou seja, sua escrituração.
OBRIGATÓRIOS E FACULTATIVOS
Obrigatórios: São os livros exigidos pela legislação vigente. Ex.: Livro Diário – Exigido pelo
Código Civil.
Facultativos: São os livros que não são exigidos pela legislação. Sua adoção fica a critério da
entidade.
COMUNS E ESPECIAIS
Comuns: São os livros exigidos das empresas em geral, independentemente das atividades por
elas praticadas ou sua forma jurídica. Ex.: Livro Diário.
Especiais: São os livros que são exigidos apenas de determinadas empresas em razão de sua
forma jurídica ou de suas atividades.
PRINCIPAIS E AUXILIARES
Principais: São os livros que contém todos os registros de todos os fatos contábeis ocorridos
numa empresa. Ex.: Livro Diário.
Auxiliares: São os livros que contém os registros dos fatos contábeis de apenas um determinado
componente patrimonial. Ex.: Livro Caixa.
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CRONOLÓGICOS E SISTEMÁTICOS
Cronológicos: São os livros que obedecem tão-somente a ordem de dia/mês/ano dos registros
contábeis. Ex.: Livro Diário.
Sistemáticos: São os livros que se preocupam em sistematizar, organizar as informações ali
registradas de modo a facilitar o trabalho do Contador, sendo assim uma ferramenta mais útil
ao Contabilista. Ex.: Livro Razão.
FORMALIDADES
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Lançamentos:
Os registros dos fatos contábeis ocorridos em uma empresa se dão através dos lançamentos
contábeis. Ao conjunto desses lançamentos dá-se o nome de ESCRITURAÇÃO.
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O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial
relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em
elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da transação.
Exemplos:
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FÓRMULAS DE LANÇAMENTO
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FATO CONTÁBIL
Fato permutativo
Também conhecido como fato qualitativo ou compensativo, o fato permutativo é aquele que
provoca mutação entre elementos do patrimônio (ATIVO, PASSIVO, PL) sem que haja variação
na situação líquida da entidade.
São exemplos:
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Fato modificativo
Fato modificativo é aquele que não provoca permuta entre elementos do patrimônio gerando
uma variação, positiva ou negativa, na situação líquida da empresa.
Quando a conseqüência de um fato modificativo for um aumento da situação líquida, estamos
diante de um fato modificativo aumentativo. Se, ao contrário, houver uma redução da situação
líquida, estamos diante de um fato modificativo diminutivo.
São exemplos de fatos modificativos aumentativos:
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2 – Apropriação de salários a pagar no valor de R$ 35.000,00
D – Despesa de salários (↓ SL)
C – Salários a pagar ------------------- 35.000,00 (↑ PASSIVO)
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