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Julho/2018
Resumo
Este estudo busca demonstrar como o planejamento financeiro pessoal, através da educação
financeira, pode influenciar diretamente no comportamento de um indivíduo perante
financiamentos, dívidas, investimentos e aplicações, dentro do cenário econômico atual.
Organizar-se financeiramente, investindo as sobras pode ser garantia da realização de
sonhos, projetos e qualidade de vida? A alteração dos hábitos de consumo pode conduzir a
uma vida com melhores condições, conforto e bem-estar e é necessário entender a
importância de se planejar como obtenção de uma reserva financeira e maximização da
riqueza, além da segurança em possíveis situações imprevisíveis. Inicialmente foi feita uma
pesquisa bibliográfica através de títulos de autores especialistas em educação em finanças,
após, realizado o método de pesquisa survey junto a 50 pessoas. Os dados foram coletados
através de questionários que demonstraram percentualmente a importância do planejamento
financeiro pessoal, observando o atual cenário econômico brasileiro, a fim de identificar as
opções de uso dos recursos financeiros, e de forma analítica, demonstrar oportunidades e
brechas para aplicações e maximização do dinheiro, diante das principais opções de
investimentos no mercado brasileiro e por fim, apresentar a importância do planejamento
financeiro pessoal para potencializar a renda, realizar sonhos, proporcionar qualidade de
vida e garantir a aposentadoria.
1. Introdução
É perceptível que nos últimos anos houve um aumento do interesse da população brasileira
em adquirir conhecimento na área de finanças com o intuito de se educar financeiramente.
Existem diversos estudos que buscam esclarecer o comportamento dos consumidores diante
de comprar, vendar, consumir, poupar investir e endividar.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018
Planejamento financeiro pessoal: A importância de poupar e investir para ter qualidade de vida
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Como nos últimos anos, o acesso ao crédito ficou mais fácil, houve um consumo desenfreado
por parte da população brasileira, surgindo então uma preocupação com o quesito
inadimplência. O cenário político e econômico do país muito influenciaram, e o futuro de
muitos se tornou uma “terra de incertezas”.
O tema voltado para educação financeira foi escolhido para este estudo com o intuito de
informar ao leitor que é possível reorganizar suas finanças em prol de uma melhor qualidade
de vida. O planejamento financeiro pode proporcionar a realização de sonhos, objetivos e
deve ser abordado pelo simples motivo de que o assunto não é normalmente tratado na escola.
O nível de inadimplência e endividamento do brasileiro pode nos mostrar que a sociedade
carece de instrução sobre como de cuidar do seu dinheiro.
Para Domingos (2013), a educação financeira é a abordagem do consumo consciente, que
possibilita o alcance de objetivos e que tem como intenção, fazer com que um indivíduo faça
sua renda se adequar ao seu sonho e não o sonho se adequar à sua remuneração.
É necessário entender através de vários acontecimentos no país, como o brasileiro aprendeu a
administrar as finanças e o melhor cenário para explicar é o político-econômico. Pode-se
verificar que a população e o governo brasileiro vêm se comportando de forma inadequada ao
longo dos anos e quão grande é a influência das variáveis externas e internas para o histórico
do planejamento financeiro pessoal da população brasileira.
As escolas não contribuem para a educação financeira e as pessoas tiveram que aprender de
forma dolorosa como administrar sua renda.
Dentre os acontecimentos principais, onde as primeiras manifestações em relação a finanças
aconteceram, pode-se destacar o plano real de 1994, que foi o programa brasileiro que
estabilizou de forma econômica o Brasil e colocou fim a alta da inflação. Apesar do grande
avanço do país, a população partiu para um consumo desenfreado, adquirindo dívidas e
elevando a inadimplência.
Logo em outubro de 2008, a saúde econômica de diversos países foi afetada pela crise
mundial, quando os mais desenvolvidos passaram por um período de recessão, em que
grandes instituições financeiras vieram à falência.
Neste momento, o caixa do governo brasileiro estava equilibrado, devido a grande exportação
de commodities, entretanto, como forma de escapar desta recessão, neste mesmo período, o
presidente Luíz Inácio Lula da Silva que estava à frente do governo, adotou medidas para
estimular o consumo no Brasil, reduzindo taxas de juros, eliminando alguns impostos,
aliviando alguns setores de pagamentos fiscais, impulsionando a liberação de crédito ao
consumidor por parte das instituições financeiras e financiando programas de infraestrutura
para desenvolvimento do país.
Inesperadamente a crise mundial perdurou mais tempo do que previsto, afetando diretamente
nas exportações do Brasil, que no momento eram essenciais para o equilíbrio da economia.
Em 2011 a inflação no país voltava e o aumento da taxa base de juros foi utilizado para
controle da inflação, diminuindo o consumo e investimentos por parte da população. Em
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seguida, o governo como o intuito de melhorar a economia diminui a taxa de juros no país,
mesmo com os sinais de inflação.
A presidenta Dilma Vana Rousseff assumiu a liderança do país, e no ano de 2012 com o
intuito de estimular a atividade econômica, anunciou uma redução no preço da energia
elétrica, que consequentemente aumentou o custo de produção, fazendo com que as
concessionárias não conseguissem fechar suas contas (GUIA DO ESTUDANTE, 2016:
88,89).
Esse contexto impactou diretamente na indústria e comércio no país e causou demissões em
massa em diversas empresas que não conseguiram permanecer no mercado, ou que para
continuar, diminuíram drasticamente o quadro de funcionários.
O cenário demonstra que a renda de muitos brasileiros foi comprometida por diversos
acontecimentos. Poderia o brasileiro ter previsto estes acontecimentos ao longo dos anos para
ter sido menos afetado financeiramente? E se existisse uma reserva ou algumas aplicações em
investimentos, seria talvez mais fácil conduzir sua vida financeira? O dinheiro guardado na
poupança ajudaria?
Em 2016, após o impeachment da Presidenta Dilma, o atual presidente Michel Miguel Elias
Temer Lulia, utiliza de medidas que podem alterar significativamente o sistema
previdenciário brasileiro, distanciando o momento da aposentadoria de muitos. Seria a hora de
investir na previdência privada?
Para Macedo (2013:61) não é possível afirmar se o dinheiro traz felicidade ou não, mas é
possível dizer que a falta dele e as dívidas correspondem à infelicidade, acredita que guardar
dinheiro é bom, mas não se deve guardar demais e quem poupa muito deixa de viver e apenas
carrega preocupações com o amanhã, ou seja, pode ser que quem poupa muito, talvez não
esteja vivo para usufruir de suas economias. Cerbasi (2009:11) acredita que é necessário
organizar as finanças para que haja um controle maior do dinheiro. Se o indivíduo se encontra
equilibrado financeiramente, pode fazer escolhas mais conscientes e utilizar melhor sua renda.
Quanto mais controle financeiro, mais o indivíduo terá organização e disciplina em busca de
uma vida sucedida.
Os altos níveis de endividamento têm afetado de modo considerável a vida das pessoas,
distanciando-as cada vez mais do alcance dos projetos e realização de seus sonhos. Para se
livrar deste desequilíbrio financeiro existem alguns comportamentos a serem alterados e as
decisões eficazes, que serão capazes de direcionar a um consumo consciente, que poderão
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Planejar suas finanças é entender o máximo que podemos gastar hoje sem
comprometer esse padrão de vida no futuro. É fazer escolhas como viver bem o
presente, mesmo que isso signifique adiar o sonho de comprar determinado carro ou
um apartamento mais confortável. É optar por mais anos de aluguel, viabilizando a
formação de uma poupança que seria inviável durante um pesado financiamento
(CERBASI, 2005).
Gitman (2001: 434) acredita que o planejamento financeiro pessoal é de extrema importância
nas atividades financeiras das empresas e famílias, pois é fundamental para indicar os
caminhos para controle das ações das empresas e das famílias em busca de atingir seus
objetivos.
3. Controle de Gastos
Cerbasi (2009) contrapõe que, as ações no planejamento financeiro podem ser comparadas à
práticas habituais de atividades e alimentação saudáveis das famílias e associa a gordura do
corpo às dívidas, afirma que um pouco de gordura não fará mal a ninguém, mas indica que
esta família possui uma vida mais enxuta, entretanto, mais prazerosa. O autor possibilita
entender que quanto menos dinheiro comprometido com obrigações, maiores as
possibilidades de se viver uma vida com maior conforto.
O controle de gastos é o passo inicial para analisar as entradas e saídas. A simples ferramenta
pode ser criada através do Excel e indica onde os recursos estão sendo aplicados e demonstra
clareza nos gastos mensais para que o indivíduo dê o primeiro passo para destinar melhor o
dinheiro. O que sobrar todo o mês poderá ser guardado ou investido.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
RECEITAS
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Salário
Outras receitas
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Total
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
DESPESAS
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Alimentação
Moradia
Faculdade
Combustível
Seguro
Conta de luz
Conta de água
Roupas
Calçados
Impostos
Prestação do carro
Lazer
TOTAL
O QUE SOBROU? 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tabela 1 – Controle de Gastos (entradas e saídas)
Fonte: Dados produzidos pelo autor (2017)
De acordo com Calixto (2013: 36), para que exista o controle e diminuição de gastos é
necessário resguardar o orçamento pessoal, evitando:
Cerbasi (2009:76, 79) destaca alguns hábitos comuns e errôneos na administração do crédito
pessoal que podem comprometer a renda e direcionar a má qualidade de vida:
• Evitar o uso do crédito por acreditar que ele possa complicar a vida financeira.
• Emprestar o nome.
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Organizar as contas também mostra a real dimensão de sua saúde financeira e quais
são seus hábitos de consumo. Possibilita que você diminua seus gastos aos cortar
desperdícios e pagamento de juros e poupe para investir em você. Ao colocar tudo no
papel você poderá ter uma agradável surpresa e descobrir que tem mais dinheiro do
que imagina.
4. Investimentos e Aplicações
Existem diversos investimentos que movimentam o mercado financeiro no Brasil e podem ser
divididos em renda fixa ou variável. Estas aplicações implicam em risco, entretanto existe a
possibilidade de bons retornos.
Halfeld (2007) define que as aplicações de renda fixa como poupança, CDB e fundos, são
investimentos previsíveis. O mercado de ações e imóveis podem ser classificados como renda
variável. O autor ainda defende que, as aplicações de renda fixa podem ser mais seguras,
entretanto pode ser um investimento em que não seja possível alcançar os objetivos em longo
prazo. A renda variável, apesar de mais volátil, oferece rendimentos superiores, podendo
maximizar os rendimentos e ser uma ferramenta utilizada para contribuir com a
aposentadoria.
Os brasileiros buscam segurança investindo em poupança, pois acreditam ser um investimento
que garante a estabilidade e possui menor risco de perda financeira, estes correspondem a
56,1% da população, os que investem em imóveis 59,8% e os que apostam na previdência
privada representam 39,2% (SPC BRASIL, 2016).
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Macedo Junior (2013:150) acredita que o ideal é diversificar as aplicações mesclando-as entre
títulos públicos, ações, imóveis e outros. Defende que alguns pontos devem ser pré-definidos
antes de iniciar os investimentos, são eles: em quanto tempo recuperar o valor investido,
estipular metas, definir o perfil de risco do investidor e como será a distribuição dos
investimentos.
Segundo o site Brasil Econômico (2016) os investidores podem ser classificados em perfis
diferentes, sendo eles:
• Conservador: É o investidor que não gosta de arriscar suas finanças. Normalmente não
fazem investimentos arriscados e costumam poupar mais do que investir. Orgulham-se
por ter esse perfil e reconhecem os pontos negativos.
• Moderado: É o nível de investidor considerado intermediário. Costumam levar tempo
para tomar decisões e preferem planejar muito sem movimentar os recursos com
exagero. Prezam pela cautela e gostam de estar em sua zona de conforto. Esse cuidado
implica em boas escolhas e normalmente alcançam bons resultados.
• Arrojado: Costumam se apropriar de riscos elevados, investimento em renda variável.
São investidores que devem dispor de muita técnica e tempo.
4.1 Poupança
A poupança é um investimento normalmente destinado às pessoas que possuem recursos
limitados e aversão ao risco. Esse mínimo risco possui como paradoxo o fato de o dinheiro ao
longo do tempo perder o seu valor, já que sua rentabilidade não acompanha o índice
inflacionário do país.
Frankenberg (1999) afirma que “a reserva de emergência é a formação de uma poupança a
partir da decisão de não gastar tudo o que se ganha”.
O risco da poupança é considerado porque conta com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC),
que se compromete com as aplicações de até R$ 250 mil, no caso de falência da instituição
financeira. A rentabilidade mensal é de 0,5% podendo ser acrescida pela taxa do governo, TR
(taxa referencial), além das possíveis variações baseadas na taxa de juros do Banco Central
(Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC). Pode-se destacar entre as vantagens
do investimento a ausência de tributação e taxas administrativas, o fato de ser um
investimento simples e seguro, e que não possui valor mínimo para aplicação e pode ser
resgatado sem burocracia a qualquer momento. Para investir é necessário procurar um banco
comercial munido apenas dos documentos pessoais (MEU BOLSO FELIZ, 2017).
As muitas pessoas que aplicam em poupança, normalmente possuem menos conhecimento e
disposição para buscar investimentos com melhor rentabilidade. São investidores que
dificilmente fazem grandes movimentações de seus recursos (MACEDO JUNIOR, 2013:152).
Segundo Frankenberg (1999:140),
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fácil acesso. Como pré-requisitos é necessário possuir cadastro de pessoa física (CPF) e
procurar a agência de preferência. (MACEDO JUNIOR, 2013:156).
4.6 Imóveis
Uma casa própria não pode ser considerada um investimento, pois mesmo que esta casa venha
a ser valorizada, fará pouca diferença, visto que não proporciona boa liquidez. Os casos mais
comuns são de pessoas que vendem o imóvel valorizado para adquirir uma casa maior,
aumentando seu consumo. As pessoas que decidem vender um imóvel valorizado para morar
em uma casa menor, normalmente estão passando necessidades financeiras (CEBARSI,
2013).
O site UOL Economia (2016) destaca os investimentos em imóveis, onde especialistas
afirmam não ser um bom momento para investir, visto que há liquidez e rentabilidade baixa, o
risco é maior, uma vez que há possibilidade de desvalorização do imóvel. É um investimento
que não pode ser fragmentado, além do alto custo nas transações, como impostos e outros.
Luquet (2007: 27) afirma que,
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5. Metodologia
A pesquisa quantitativa abrange que qualquer coisa pode ser quantificável, usando de
informações adquiridas de acordo com diversos pontos de vista. Compreende a utilização de
métodos e ferramentas estatísticas. Na elaboração da pesquisa quantitativa devem-se
questionar hipóteses e relacioná-las de forma a assegurar a qualidade dos dados, resguardando
a pesquisa de contradições nas análises e interpretações. É um método utilizado para diversos
tipos de pesquisas, principalmente nas de descrição, buscando a melhor análise e leitura do
problema ou hipótese, além de classificar os dados adquiridos em diversos grupos sociais,
permitindo uma melhor interpretação nos comportamentos dos participantes (FREITAS e
PRODANOV, 2013: 69).
O método de pesquisa survey foi utilizado neste estudo e de acordo com Prodanov e Freitas
(2013: 57), se refere ao tipo de pesquisa onde existe a interrogação de forma direta a
entrevistados, cujos hábitos dos indivíduos podem ser identificados através das respostas. Em
resumo, um questionário é disposto a um grupo de pessoas a respeito do problema estudado,
para que assim, através da análise quantitativa seja possível adquirir conclusões.
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Gil (2008) acredita que o método possui importantes vantagens como, veracidade dos fatos,
economia e agilidade, além de possuir dados facilmente mensuráveis. Dentre suas limitações
é possível destacar a pouca profundidade nos estudos, procedimentos sociais e também a
limitação do aprendizado do processo de mudança.
O levantamento das informações foi feito com 50 pessoas através de questionário, aplicado a
pessoas que residem na cidade de Goiânia, Goiás e foram respondidas de acordo com a
realidade atual. O perfil dos entrevistados pode ser visto logo abaixo.
15 a 19 anos 6 12,00%
20 a 29 anos 19 38,00%
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Dentre os entrevistados, a maioria possui entre 20 e 29 anos, sendo que 56% correspondem a
pessoas do sexo feminino. Em relação ao estado civil, 50% são solteiros e 74% residem com pais ou
família.
A renda média mensal está entre R$ 1.100,00 e R$ 2.700,00 (68%) e apenas 16% aplicam ou
investem acima de 20% do seu salário. A maior parte dos entrevistados que são 38%, estão
comprometidos entre 21% e 30% de seu salário com parcelamentos, financiamentos ou
empréstimos.
Variáveis Alternativas Quantidade Percentual
No geral, os entrevistados alegam não seguir controle algum sobre suas finanças, e alguns
até afirmam não precisar registrar, pois têm tudo na “cabeça”. Apenas 30% utilizam cadernos de
anotações, demonstrando o quanto as outras opções de controle podem ser desconhecidas.
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Não 31 62,00%
Caderno de anotações 15 30,00%
Possui algum tipo de controle
financeiro? Programas como Excel 03 6,00%
Software financeiro 01 2,00%
Não 09 18,00%
1a2 32 64,00%
Possui algum financiamento,
parcelamento ou empréstimo? 3a4 06 12,00%
Acima de 4 03 6,00%
Tabela 4 - Controle das finanças
Fonte: Dados da pesquisa (2017)
6. Conclusão
O estudo apresentado teve como objetivo demonstrar a importância do controle financeiro
pessoal para que o indivíduo alcance objetivos, realize sonhos e consiga garantir uma renda
que lhe permita aposentar. O presente artigo demonstrou como a manutenção do orçamento
pessoal pode garantir tranquilidade, pois as contas estarão em dias, eliminando preocupações.
As sobras que serão aplicadas poderão servir como renda no futuro, possibilitando qualidade
de vida. Através do planejamento pessoal é possível se organizar financeiramente, ajustando
os gastos mensais para que as sobras sejam aplicadas em reservas financeiras ou
investimentos. A pesquisa demonstrou que as pessoas têm consciência da necessidade de se
organizar financeiramente e devem sempre estudar as opções para não perder dinheiro. Foi
possível constatar que o planejamento financeiro e o controle de gastos são fatores essenciais
para poupar, investir e em seguida ter qualidade de vida. É importante verificar se o mesmo
está correspondendo às expectativas e propósitos iniciais. Pode-se afirmar que o descontrole
financeiro e endividamento são consequências da falta de organização e planejamento
financeiro. Entre as limitações para execução deste trabalho existe a escassa fonte
bibliográfica que esteja especificamente relacionada com o planejamento financeiro pessoal.
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Referências
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CERBASI, Gustavo P. Dinheiro - os segredos de quem têm: como conquistar e manter sua
independência financeira. São Paulo: Editora Gente, 2003.
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FRANKENBERG, Louis. Seu futuro financeiro. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Campus,
1999.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas,
2008.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas,
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HALFELD, Mauro. Investimentos: Como administrar melhor seu dinheiro. São Paulo:
Editora Fundamento, 2007.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018
Planejamento financeiro pessoal: A importância de poupar e investir para ter qualidade de vida
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MACEDO JÚNIOR, Jurandir Sell. A árvore do dinheiro: Guia para cultivar a sua
independência financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SPC BRASIL, Poupança ainda é o investimento mais utilizado pelos brasileiros, mostra
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<https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/release_educacao_financeira_investiment
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UOL ECONOMIA, Especialistas listam 5 motivos para não investir em imóveis neste
momento.
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2016/03/09/confira-5-
otimos-motivos-para-nao-investir-em-imoveis-neste-momento.htm Acesso em: 27 ago. 2017.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018