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1
REALE, Giovanni; ANTISERI, Diário. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. São Paulo: Paulus,
1991. p. 593. (Coleção filosofia).
2
KIERKEGAARD, Sören. A. O conceito de angústia. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 48.
Ao mesmo tempo em que adquire a posse dela na ação
pela qual se decidiu, o indivíduo adquire verdadeiramente
a posse de si mesmo”. Por certo, quando falamos de
liberdade humana, nos deparamos diante da mais
profunda das categorias da condição humana: a
possibilidade. O ser humano ao se perceber inserido
dentro dessa categoria, ele automaticamente se vê diante
da mais angustiante das experiências existenciais, pois, se
encontra diante de um conflito interior e exterior da
imprevisibilidade, no reino onde tudo é possível.
3
ABBAGNANO, Nicola. Introdução ao existencialismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 11.
O conceito de angustia é a mais importante das
categorias"; e quem foi educado por meio da possibilidade
compreendeu tambem seu lado terrivel e sabe "que ele nao
pode pretender da vida absolutamente nada e que o lado
terrivel, a perdicao, a aniquila o habitam com cada homem
de porta em porta". A existência e possibilidade,
possibilidade como ameaca do nada, possibilidade,
portanto, como angustia. A angústia caracteriza a situacao
humana. Mas o importante e aprender na escola da
angustia, compreender que a angustia forma. Ela de fato
destroi todas as finitudes descobrindo todas as suas
ilusdes. E deste modo anota Kierkegaard que "Deus, que
quer ser amado, desce com o auxilio da inquietacao em
busca do homem". 4
4
FARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Petrópolis: Vozes, 2006.
5
Idem
e que, levado ao mais alto grau de tedio da vida", esta
pronto a sustentar de modo cristão a prova da vida,
maduro para a eternidade.