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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
2012 – 2014
Equipa Técnica:
Domingos Couto
Hersilia Carvalho
Olga Damas
Olga Teixeira
Susana Barros
Célia Teixeira
Elsa Pinto
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
I – Diagnóstico Social
1 – Demografia777777777777777777777777777777......12
2.3. Deficiência:::::::::::::::::::::::::::::::::::.53
2.3.1. Equipamentos e Respostas
2.3.2. Alunos com Necessidades Educativas Especiais
2.4. Saúde::::::::::::::::::::::::::::::::::::....57
2.4.1. Situação actual/ACES/Indicadores de Saúde
2.4.2. Saúde Mental
2.4.3. Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados – RNCCI
2.4.4. Toxicodependência
2.4.4.1. Projectos de Apoio à Toxicodependência
2.4.5. HIV
3.1.CPCJ:::::::::::::::::::::::..::::::::::.::..:.73
3.1.1.Os Níveis de Intervenção Comunitária na Protecção das Crianças e Jovens
3.1.2. A Intervenção das CPCJ
3.2. RSI:::::::::::::::::::::::::::::::::::::.....83
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Infância e Juventude
Terceira Idade
Deficiência
Saúde
Rendimento Social de Inserção
Núcleos Locais de Inserção do R.S.I.
Siglas77777777777777777777777777777777...777151
Glossário7777777777777777777777777777777777.153
Bibliografia777777777777777777777777777777...77..155
Anexos7777777777777777777777777777777.777...163
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
INTRODUÇÃO
A Rede Social de Vila Nova de Gaia foi constituída a 28 de Fevereiro de 2000, como projecto-piloto, nos
termos da resolução de Conselho de Ministros nº 197/97 de 18 de Novembro e restruturada pelo
Decreto-lei nº 115 de 14 de Junho de 2006, que instituiu a Rede Social enquanto uma medida de política
social, que procura impulsionar um trabalho de parceria assente na planificação estratégica da
intervenção social local, visando a promoção do desenvolvimento social.
O trabalho da Rede Social, enquanto espaço privilegiado de conjugação de esforços entre os diferentes
parceiros sociais, pode de forma concertada e articulada, contribuir para garantir as condições e
oportunidades para uma efectiva inclusão.
A Rede Social de Gaia é constituída por um Conselho Local de Acção Social, composto por vinte e três
Comissões Sociais de Freguesia, englobando Instituições Públicas e Privadas, atravessando os vários
quadrantes sectoriais do território municipal, com responsabilidade na acção social do concelho. Na
Constituição das Comissões Sociais de Freguesia foram elaborados planos operacionais, seguindo a
técnica “Árvore de Problemas”, que permitiu o levantamento, discussão e identificação dos principais
problemas sociais das freguesias pelos parceiros presentes, o que conduziu à definição das primeiras
prioridades de intervenção com a respectiva calendarização das acções.
O Plano de Desenvolvimento Social de 2004/07 de Vila Nova de Gaia assumiu-se como um instrumento
orientador das actividades desenvolvidas no âmbito da Rede Social, definido em função dos problemas e
necessidades diagnosticados, bem como, das respostas sociais existentes.
A sua estrutura passou por definir vectores críticos da realidade social designados de eixos estratégicos
das grandes áreas problemáticas: comunidade educativa, empregabilidade e acção social.
A articulação dos parceiros e a convergência de recursos permitiu concretizar alguns dos objectivos e
propostas estratégicas anunciadas. A meta proposta na valência das creches (atingir o dobro das
respostas existentes) foi alcançada na sua totalidade (20%). No âmbito da 3ª idade as novas respostas
criadas nas IPSS foram significativas na valência lar (100 lugares), centro de dia (70 lugares) e apoio
domiciliário (155 lugares).
Também foram desenvolvidas parcerias entre instituições públicas e privadas, que de forma articulada e
integrada, encontraram respostas conducentes ao desenvolvimento social das populações mais
vulneráveis, tais como:
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- 4 Projecto Escolhas:
- CEF, RVCC e EFAS criado em escolas do ensino regular da rede pública para dar resposta ao
abandono, absentismo e insucesso escolar;
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METODOLOGIA DO PDS
Nesta etapa da conjuntura em que vivemos, o presente PDS, regulamentado pelo Decreto-Lei 115/2006
de 14 de Junho, deverá ser o instrumento de criação da adaptação e resposta da intervenção social do
concelho à nova situação. Assim, a lógica de planeamento que lhe está subjacente, baseia-se na
definição de quatro grandes orientações estratégicas:
- Definir as prioridades estratégicas para a intervenção nas problemáticas sociais mais relevantes no
concelho, concertando um conjunto de estratégias como referencial para a acção dos parceiros da rede
social de Vila Nova de Gaia.
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1- Actualização estatística
A actualização estatística do anterior PDS, que dista já cinco anos é uma componente metodológica
essencial. Os dados apresentados foram aqueles que foram possíveis recolher, por se tratarem dos
dados disponibilizados pelo INE e outras instituições, ao longo do tempo que decorreu a elaboração
deste estudo. Para muitas instituições parceiras da rede, a actualização estatística é fundamental para o
planeamento das suas respostas e intervenções no concelho. A análise estatística é necessária para as
instituições dimensionarem a capacidade existente, para a reorientarem de acordo com novas
necessidades e para a avaliação da sustentabilidade de algumas das suas opções.
Foram pesquisadas as fontes disponíveis com a colaboração activa das instituições do concelho:
Instituto Nacional de Estatística, Centro de Emprego de Gaia – IEFP, APAV, Ministério Público, ACES –
ARS, Carta Social do MTSS – GEP, DREN – Agrupamentos escolares, Departamentos Municipais da C.
M. G. – Educação e Acção Social, Banco Alimentar Contra a Fome, Projecto Escolhas, APDES,
Associação Abraço, CRI – IDT, IPSS de Vila Nova de Gaia, NLI 1 e 2 do Rendimento Social de Inserção
de Vila Nova de Gaia, ISS, I.P, CPCJ, AMI, EUROSTAT.
Nos cinco anos que distam do anterior PDS foram efectuados muitos investimentos na área social,
nomeadamente na criação de creches, lares de idosos e outras respostas sociais. Foi necessário
actualizar a dimensão da rede, de modo a verificar as taxas de cobertura por segmento de utentes e
pelos respectivos territórios de implantação.
Relevante para o planeamento do território em termos de respostas sociais foi também cruzar esta
informação com as variações demográficas, que definem potenciais orientações de investimento e
criação de novas respostas.
No actual contexto, torna-se imperativo racionalizar a rede de respostas existentes e a sua distribuição
equitativa no território, pelo que, a actualização das taxas de cobertura foi efectuada no presente PDS.
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A garantia da participação dos parceiros da rede social nas suas decisões fundamentais foi desde
sempre um requisito metodológico chave, em todos os processos de planeamento. No presente PDS a
participação dos parceiros foi organizada em sessões temáticas por eixos, com a presença de todas as
instituições do concelho que se disponibilizaram a estar presentes. Os objectivos destas sessões foram
sobretudo criar um consenso sobre as prioridades e possibilidades de intervenções ou acções nestas
temáticas. Foram produzidos quadros síntese com as respectivas prioridades de intervenção.
- Reuniões com as equipas e coordenadoras do RSI e coordenadoras dos NLI,s, com vista a uma
reflexão sobre a inserção social dos beneficiários do RSI;
- Grupos de trabalho com as instituições da área da Deficiência. Reunião com os técnicos das CSF no
sentido de definir os indicadores sociais das freguesias a constar no diagnóstico social do concelho;
- Sessão de trabalho para o planeamento do diagnóstico dos sem-abrigo em Gaia com os técnicos das
CSF e associações intervenientes nesta área, enquadradas na Estratégia Nacional para a Integração
dos Sem- Abrigo;
- Workshop’s sobre as respostas sociais na área da Deficiência, 3ª Idade e Infância (Creches e ATL);
- Reunião com o Director do Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia para discussão da questão do
Emprego, Qualificação e Formação;
- Apresentação em plenário do CLAS dos principais indicadores do Diagnóstico Social do Concelho para
discussão com os parceiros.
A leitura comparativa das problemáticas por território do concelho (freguesias) foi uma inovação
metodológica deste PDS. A leitura espacial das problemáticas territoriais pretendeu responder à
necessidade de “territorialização” das intervenções que também há muito foi traduzida na lógica da
criação das redes sociais como ferramenta territorial de intervenção.
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A sistematização destes indicadores, por freguesia, passou por definir os territórios com maior ou menor
grau de vulnerabilidade, através da concentração de problemáticas por território, o que permitiu definir as
tipologias de vulnerabilidade social em Vila Nova de Gaia.
Por cada tipologia identificada foi definida uma estratégia de intervenção, com níveis de prioridade social:
elevada, tendencialmente elevada, mais baixa e tendencialmente oscilante.
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I – DIAGNÓSTICO SOCIAL
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1 – DEMOGRAFIA
As mulheres vivem mais do que os homens, o que se traduz na feminização do envelhecimento, e que
se reflecte na significativa parcela de mulheres em grupos de idade mais avançada.
Desta forma, a mudança demográfica é acompanhada de mudanças que atingem a composição das
famílias e traduz-se, designadamente, num número crescente de idosos que vivem sós. O aumento do
número de pessoas muito idosas e dependentes funcionalmente levanta novas preocupações de ordem
económica, social e mesmo ética.
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Na União Europeia, com um aumento da população com idade igual ou superior a 65 anos e uma
diminuição da taxa da natalidade, as projecções apontam para 2060, a existência de 2 pessoas em idade
activa por cada pessoa com mais de 65 anos.
Portugal apresenta a este nível valores muito próximos da média europeia. A projecção da população
portuguesa aponta para um crescimento efectivo ligeiramente superior, mas a taxa de dependência
funcional dos idosos será igualmente superior em 2060, de 53,47% para a EU27 e de 54,76% para
Portugal.
Com a diminuição das taxas de natalidade e um aumento das taxas de mortalidade, o saldo natural da
população será negativo e o factor de crescimento da população será a imigração. Esta será um factor
determinante no crescimento populacional em Portugal e na Europa em particular, junto da população
em idade activa.
A demografia estuda a dinâmica populacional, isto é, o seu objecto de estudo engloba a dimensão, a
estrutura e a distribuição da população humana num determinado território e período de tempo. As
estruturas demográficas não são estáticas, pois variam devido à natalidade, mortalidade, migrações e
envelhecimento.
O devir de cada região e as suas respectivas potencialidades parecem estar dependentes da intensidade
e direcção das migrações. O papel fundamental passa para as migrações internas e para a imigração.
A análise das estruturas demográficas do concelho de Vila Nova de Gaia, teve como referência a sua
integração aos seguintes níveis: Local (Grande Porto), Regional (Região Norte), Nacional (Portugal).
O Concelho de Vila Nova de Gaia é constituído por 24 freguesias, com uma área total de 168,4 Km2 e
1
com uma população residente , em 2009, de 315 382 Habitantes, dos quais 151 986 Homens e 163 396
Mulheres, apresentando uma densidade populacional de 1 872,9 Hab/Km2.
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A População residente total inclui a população com nacionalidade portuguesa, com nacionalidade estrangeira, dupla
nacionalidade e apátridas (sem nacionalidade).
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Densidade
População Área Total
Homens % Mulheres % populacional
Residente Km2
Hab/KM2
Ao analisar o Quadro n.º 1, constatamos que a população feminina continua a ter maior peso na
população total, com 51,8%, embora a diferença percentual em relação à população masculina seja
pouco significativa.
1 600 000
1 370 657
1 400 000 1395751
1 200 000
1 000 000
800 000
600 000
400 000 263 131
315382
288 749
210558
200 000
0
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Trofa
Santo Tirso
Póvoa de Varzim
Porto
15,1
19,2
Matosinhos
Maia
Gondomar
Espinho
2009
2001
Em 2009, Vila Nova de Gaia é o Município que detém, no Grande Porto, o maior volume populacional,
com 315382 habitantes (gráfico n.º 1), o que representa 22,6% da população total (gráfico n.º2). O
Concelho do Porto situa-se na segunda posição, com 210558 habitantes (gráfico n.º1), apresentando um
peso percentual em termos de população de 15,1% (gráfico n.º2).
Entre 2001 e 2009, a representatividade de V.N. de Gaia aumentou, de 21,1% para 22,6% (gráfico n.º2),
assim como a diferença percentual na representatividade, quando comparada com o Município do Porto,
de 1,9% (em 2001) para 7,5% (em 2009).
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Gráfico 3 - População residente em Vila Nova de Gaia por grupo etário, em 2001 e 2009
57 58
60
50
40
30
17,1 15,7
14,1 15,3
20 11,9
11
10
0
0-14 anos 15-24 25-64 65 ou 0-14 anos 15-24 25-64 65 ou
anos anos mais anos anos mais
2001 2009
O perfil etário da população residente em Vila Nova de Gaia tem vindo a envelhecer, tanto a nível da
base como do topo da pirâmide etária. Como se pode verificar no gráfico n.º 3, registou-se um
envelhecimento na população residente em Vila Nova de Gaia, entre 2001 e 2009, visível na diminuição
da camada jovem (dos 0-24 anos) e no aumento da população activa (dos 25-64 anos) e da população
idosa (65 ou + anos). Em 2001, a população dos 0-14 anos representava cerca de 17, % da população
residente, valor que reduz para 15,7%, em 2009, decorridos 8 anos. No outro extremo da escala etária, a
proporção de residentes com 65 e mais anos de idade passou de 11,9% para 15,3%. Tal significa que o
índice de envelhecimento demográfico, que mede precisamente a relação entre a população idosa (65 +
anos) e a população jovem (0-14 anos), aumentou entre 2001 e 2009. O número de idosos quase
suplanta o de jovens, 15,3% por relação a 15,7%.
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Gráfico 4 - População residente em Portugal, Região Norte, Grande Porto e Vila Nova de Gaia,
por grupo etário, em 2009
15,3
65 ou mais 15,6
25-64 anos 58
58 Vila Nova de
2009
Gaia
11
15-24 anos Grande Porto
11
15,7 Norte
0-14 anos 15,4
Portugal
Em comparação com o Grande Porto, Vila Nova de Gaia encontra-se na mesma tendência, em todos os
grupos etários.
Gráfico 5 - Taxa de variação da população residente nos Municípios do Grande Porto, entre
2001/2009
25
20 19,4
15 14,6
10 9,2 9,2
6,6
5 5,4 4,3
1,8 1,4
0
-5 -4,2
-10
-15 -14,3
-20 -20
-25
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Ao analisar, o gráfico n.º 5, verificamos que V. N. Gaia no contexto do Grande Porto, apresenta um
crescimento significativo entre 2001/2009, registando o maior crescimento populacional em termos de
valores absolutos, na ordem das 26 633 pessoas, e um dos concelhos com valor relativo superior, 9,2%.
50 40,3
40
30
20 11,2
9,2
10 0,8
0
0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65e + anos Total
-10
-14,9
-20
É de realçar que em Vila Nova de Gaia o grupo etário que cresceu mais foi a população idosa, na ordem
dos 40,3% (gráfico n.º6), o que comprova o envelhecimento da população. No entanto, registou-se em
Vila Nova de Gaia um crescimento de 0,8% na camada mais jovem, dos 0-14 anos, o que não aconteceu
no Grande Porto, que revelou um valor negativo, -4,6% (gráfico n.º7).
60
40
20
0
-20
-40
anos anos anos anos
0-14 15-24 25-64 65e + Total
Grupos Etários
Grande Porto -4,6 -22,4 5,3 22 1,8
Vila Nova de Gaia 0,8 -14,9 11,2 40,3 9,2
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Rede Social
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97,2
Vila Nova de Gaia
Vila do Conde 86,3
81,7
Valongo
81,5
Trofa
Santo Tirso 108
74,7
Póvoa de Varzim
160,2
Porto
102,5
Matosinhos
84,3
Maia
Gondomar 94,4
Espinho 117,1
101,8
Grande Porto
102,6
Norte
Portugal 117,6
97,2
69,78
100 47,62
80
60
40
20
0
1991 2001 2009
Índice de envelhecimento
19
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
50 44,9
40,7 42,6
40
28,8
30 23 22,1 24
16,7
20 13,7
10
0
IDT IDJ IDI IDT IDJ IDI IDT IDJ IDI
2008/2009 2001 1991
Vila do Conde
Valongo
Trofa
S. Tirso
Póvoa de Varzim
Porto 51,5 19,6 31,7
Matosinhos
Maia
Gondomar
Espinho
Grande Porto 45,3 22,5 22,9
Região Norte 45,2 22 22,9
Portugal 49,4 22,8 26,7
0 20 40 60 80 100 120
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Quando comparamos V.N. de Gaia com o Grande Porto, no que respeita aos índices de dependência
total e de idosos, verificamos que apresenta valores inferiores. O mesmo não se verifica no índice de
dependência jovem, que apresenta um valor ligeiramente superior à média do Grande Porto.
2
0,84 0,21
1 0,63
0,12
0,15 0,03
-1
-2
-3
Taxa de crescimento efectivo Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento migratório
Fonte: INE, Censos 2001 e Estimativas 2009 – Ver Tabela 6, Anexos.
Vila Nova de Gaia apresenta um crescimento efectivo superior ao Grande Porto, 0,84% em relação a
0,15%. A taxa de crescimento natural segue a mesma tendência, 0,21% por relação a 0,12%. A taxa de
crescimento migratório, 0,63%, é superior à taxa de crescimento natural, 0,21%.
1,6
1,49
1,4
1,2
1,08
1
0,8 0,84
0,6 0,63
0,4 0,41
0,2 0,21
0
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de
crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento
efectivo natural migratório efectivo natural migratório
2001 2009
21
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Sendo assim, pode-se constatar que o processo de crescimento populacional em V.N. de Gaia é devido
sobretudo ao contributo positivo do saldo migratório, tanto em 2001 como em 2009. No entanto, a taxa
de crescimento natural é igualmente favorável. Neste sentido, é importante o fluxo migratório na
dinâmica populacional.
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
Fonte: INE, Censos 2001 e Estimativas 2009 – Ver Tabela 7, Anexos.
Pode-se constatar no gráfico n.º 14, um declínio da natalidade e da fecundidade, entre 2001 e 2009,
constituindo factores determinantes para o acentuar do envelhecimento da população, em
consonância com o prolongamento da vida até idades muito avançadas.
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
12 233
14 000 10 647
12 000
10 000
8 000
6 000 2 872 2 929 2 254
4 000 1 962
2 000
0
Nados-vivos Óbitos
A taxa de natalidade tem decaído desde 1991, o que representa um decréscimo de nados vivos. No
entanto, o número de nascimentos tem sido superior ao número de óbitos, pelo que o crescimento
natural (medido pela diferença entre as duas variáveis) se apresenta positivo, com repercussões sobre a
vitalidade demográfica do município de Vila Nova de Gaia.
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Rede Social
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Gráfico 16 - População estrangeira com estatuto legal de residente e que solicitou estatuto
de residente nos Municípios do Grande Porto, em 2009
5 171
Vila Nova de Gaia
588
Vila do Conde
Valongo
Trofa
Santo Tirso
Póvoa de Varzim
8 703
1 564 Porto
Matosinhos
Maia
Gondomar
Espinho
24 828
Grande Porto
3 595
No que respeita à população estrangeira com estatuto legal de residente e que solicitou estatuto de
residente, verificamos que no Grande Porto, Vila Nova de Gaia apresenta representações significativas,
com 20,8% e 16,4% respectivamente, só superado pelo Município do Porto, com 35,1% e 43,5%.
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Organização das Nações Unidas considera que as
crianças, devido á sua vulnerabilidade física, psíquica e social têm direito a cuidados especiais.
2
A Declaração sobre os Direitos da Criança define um conjunto de direitos (civis, políticos, sociais,
económicos e culturais), assentes em quatro princípios basilares:
“Não descriminação” na medida em que toda a criança tem direito a desenvolver o seu potencial;
“O interesse superior da criança” deve ser consideração prioritária em todas as acções e
decisões;
“A sobrevivência e desenvolvimento” sublinham a importância vital da garantia de acesso a
serviços básicos e á igualdade de oportunidades;
“A opinião da criança” deve sempre ser tida em conta em todos os assuntos que se relacionem
em direitos.
As estratégias que se colocaram a nível nacional têm em atenção os seguintes indicadores globais:
2
Declaração dos Direitos da Criança adoptado pela Assembleia das Nações Unidas em 20/11/59
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
- As alterações relativas a novas formas de viver a conjugalidade, tais como, a coabitação sem
casamento ou os agregados familiares monoparentais acarretam implicações nas condições de
vida e desenvolvimento das crianças/jovens;
- Maior dificuldade por parte de famílias monoparentais em equilibrar vida pessoal/familiar com a
vida profissional.
3
O Plano Nacional de Acção para a Inclusão apresenta orientações para uma política articulada e
transversal, que favoreça e constitua um instrumento central de promoção da conciliação entre a
actividade profissional e a vida pessoal e familiar, bem como um mecanismo de reforço da igualdade de
oportunidades e igualdade de género.
Os equipamentos sociais de apoio a crianças e jovens têm um papel essencial na medida em que devem
responder às necessidades específicas de cada criança e jovem e respectivas famílias. Proporcionam
condições de retaguarda e complemento de funções parentais e/ou familiares, sendo inequívoca a sua
importância tanto no plano quantitativo, dando resposta ao mais alargado numero de crianças, como
qualitativamente, prestando um serviço de qualidade, ajustado às necessidades de crianças e jovens,
contribuindo para o seu crescimento nas diferentes dimensões: educativa e psicossocial.
3
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (2006), Plano Nacional para a Inclusão 2006-2008, Lisboa.
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Rede Social
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2.1.1 – Creches
Vila Nova de Gaia dispõe de uma taxa de cobertura de equipamento de creche, para o grupo etário dos
0 aos 2 anos, de 20,5%.
A população estimada para este grupo etário é 9382 crianças e o concelho dispõe de 1925 lugares
criados para dar resposta. Estas pertencem ao sector de solidariedade social e ao privado, sendo o
primeiro o responsável pelo maior número das mesmas, 1.010 funcionam em equipamentos das IPSS,
330 respostas estão aprovadas, ao abrigo dos vários Programa de Apoio para criação de equipamentos
sociais (PARES, QREN-POPH, ON) e 126 estão entregues a Amas, da responsabilidade do ISS-IP, e o
sector privado é responsável por 383 lugares.
A meta proposta no PDS da Rede Social de 2004-2007 apontava para o dobro do número de respostas
de creche, meta que foi atingida, tendo passado de 10,6% (2004) para 20,5% (2010), correspondendo a
um aumento de 9,1%. Apesar deste aspecto positivo da dinamização e esforço das IPSS do concelho na
concretização desta meta, existem ainda, 5 freguesias que não dispõem de qualquer tipo de
equipamento criado para este grupo etário, são elas: Lever, S. Pedro da Afurada, Seixezelo, Sermonde,
Serzedo.
Por outro lado, existem freguesias com taxas superiores ao valor da meta indicada pelo PNAI para 2013,
4
ou seja de 33% , destacando-se nesta situação, por ordem decrescente, as freguesias de Madalena
47%, Crestuma 46,6%, Avintes 38,7%, Olival 36,3 e Stª Marinha 37,3%.
Todas as instituições do concelho, com esta valência, têm lista de espera, representando isso um
indicador da carência desse equipamento.
Como foi referido antes, a meta do PNAI (2008-2010) aponta para um aumento de 33% na taxa de
cobertura até 2013, o que significa que Vila Nova de Gaia precisa de mais 12,5% de respostas para
este grupo.
4
Considerada a taxa de cobertura satisfatória para o grupo etário
27
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
3%
Tx.
5 Percentagem
FREGUESIA População IPSS Privados Amas Pares Total
Grupo
cobertura
Etário**
Arcozelo 13.417 402,5 35 35 8,70%
Avintes 12.478 374,3 140 5 145 38,70%
Canelas 13.323 399,7 63 63 15,80%
Canidelo 25.707 771,2 15 33 4 33 85 11,00%
Crestuma 3.221 96,6 45 45 46,60%
Grijó 11.134 334 19 19 5,70%
Gulpilhares 10.508 315,2 25 25 7,90%
Lever 3.284 98,5 0,00%
Madalena 10.133 304 95 48 143 47,00%
Mafamude 42.189 1.265,70 210 173 9 392 31,00%
Olival 6.067 182 33 33 66 36,30%
O.Douro 25.332 760 45 15 25 99 176 23,20%
Pedroso 19.984 599,5 44 17 61 10,20%
Perosinho 6.442 193,3 45 45 23,30%
Sandim 6.849 205,5 35 35 17,00%
Stª Marinha 33.307 999,2 255 41 18 59 373 37,30%
S.Feix Marinha 12.103 363,1 27 27 7,40%
S.Pedro Afurada 3.722 111,6 0 0,00%
Seixezelo 1.876 56,3 0 0,00%
Sermonde 1.314 39,4 0 0,00%
Serzedo 8.163 244,9 0 0,00%
Valadares 9.851 295,5 4 4 1,40%
5 A população por freguesia foi calculada a partir do valor da população do concelho, de acordo com as estimativas provisórias do
INE 2008, tendo sido aplicado o peso da população por freguesia segundo os censos 2001.
28
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Em Vila Nova de Gaia temos 9 freguesias com Centro de Actividades de Tempos Livres para crianças do
1º e 2º ciclo do ensino básico da responsabilidade de Instituições de Solidariedade Social, com
6
capacidade para 1120 crianças, mas só 750 frequentam esta valência; as AEC funcionam em 102
escolas do 1º ciclo e correspondem a 600 turmas. O Inglês e Educação Física são actividades que
funcionam em todas as turmas, do 1º ciclo da rede pública, com horário até às 17h30m.
Tanto a nível das IPSS como do sector privado, há uma oferta superior à procura para este tipo de
equipamento, não sucedendo o mesmo na rede pública.
6
Criadas por legislação da responsabilidade do Ministério da Educação em parceria com a Autarquia e geridas pela empresa
municipal GAIAANIMA
29
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Avintes - - 2 x - -
Canelas 50 48 - x - -
Canidelo 64 - 4 x - -
Crestuma 50 40 1 x - -
Grijó - - - x - -
Gulpilhares - - 1 x - -
Lever - - - x - -
Madalena - - 1 x - -
Olival - - 1 x - -
O.Douro 125 - 4 x 46 17
Pedroso 107 53 - x - -
Perosinho - - - x - -
Sandim 60 60 3 x - -
S. Feix Marinha - - - x - -
S. Pedro Afurada - - - x - -
Seixezelo - - - x - -
Sermonde - - - x - -
Serzedo - - - x - -
Valadares - - 3 x - -
V. Andoriinho - - - x - -
V. Paraíso - - 3 x - -
7
Os ATL funcionam nas salas do 1º ciclo e são da responsabilidade das Associações de Pais.
8
AECs (Actividades Extra Curriculares).
30
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
2.1.3 Educação
O PDS da Rede Social de V N Gaia definiu a Comunidade Educativa como um dos eixos estratégicos do
concelho. A educação escolar constitui um dos pilares estruturantes da vida dos indivíduos em
sociedade, sendo considerada um dos vértices fundamentais ao desenvolvimento do concelho e à
melhoria da qualidade de vida e bem-estar da sua população, crucial para a sua inclusão social. O PNAI
(2008-2010) defende que o acesso à educação apresenta-se como uma condição básica de
desenvolvimento do país, como também menciona que os fenómenos de insucesso e abandono escolar
estão frequentemente associados a situações de exclusão social.
Foram traçados vectores dentro do eixo estratégico da Comunidade Educativa do PDS, cujos objectivos
estratégicos foram implementados, tendo sido alcançados algumas metas propostas.
Ano
Taxa de pré- 9
57 59,6
escolarização
Taxa bruta de
10
escolarização no 102,8 100,6
Ensino básico
Taxa bruta de
11
escolarização 78,5 77,7
Ensino Secundário
Taxa da retenção e Total 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo Total 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo
desistência no
ensino básico 11,612 4,5 12,6 20,5 7,6 3,5 7,3 14,3
9
Dentro dos municípios do Grande Porto encontra-se 9º lugar - Tx GP- 73,8%9
10
Também neste indicador se encontra em 9º lugar Grande Porto - Tx GP- 119,6%
11
Encontra-se em 6º lugar nos municípios do Grande Porto -Tx GP- 93%
12
Neste está em 4 lugar face aos municípios do Grande Porto . Tx GP - 7,4%
31
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Ano
2005/2006** 2007/2008**
Percentagem
Relação de
feminidade no 62,9 58,8
ensino secundário
Taxa de ocupação
dos edifícios >100%*** __
13
escolares
Fonte: *Censos 2001; **Dados do INE I.P, 2009 Indicadores de educação por município, 2001/2008; *** Carta Educativa V N Gaia
2007.
2.1.3.1- Pré-escolar
No concelho, 6211 crianças do grupo etário dos 3-5 anos frequentam este nível de ensino, distribuídos
pelos vários equipamentos existentes com esta valência. Das várias respostas criadas, 3155 pertencem
à rede pública, com salas em todas as freguesias, 2153 são da responsabilidade de Instituições de
Solidariedade Social, que estão implantadas em 16 freguesias do concelho, e 925 pertencem ao sector
14
particular. A componente de apoio à família , nos jardins-de-infância da rede pública abrange 1795
crianças, o que significa que cerca de 57% das crianças que frequentam os equipamentos da rede
pública dispõem deste tipo de apoio.
A população estimada, para o grupo etário dos 3 aos 5 anos, em Vila Nova de Gaia é de 9382
15
crianças , o que corresponde a uma percentagem de 3% da população do concelho, sendo que a taxa
de cobertura de equipamentos para este grupo etário de 66,2%.
15
O cálculo para obtenção deste valor foi obtido a partir do mesmo valor que este grupo etário representava no peso da população
dos censos de 2001, ou seja de 3% e aplicado ao valor estimado da população do concelho de Vila Nova de Gaia, das Estimativas
Provisórias do INE 2008.
32
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Dispondo o concelho de uma taxa de cobertura considerável, existem, no entanto, freguesias, com taxas
de cobertura abaixo dos 50%, nomeadamente, Vilar de Paraíso e Vilar de Andorinho, com as taxas mais
baixas, respectivamente de 23,8% e 35%, seguidas das freguesias de Serzedo, S. Felix da Marinha,
Seixezelo, Gulpilhares, Canelas e Grijó. Em contraste, com esta situação existem outras com taxas
16
acima dos 90% , como Stª Marinha, Sandim, Arcozelo e Crestuma.
Quadro 5 - Relação de Alunos no Ensino Pré- Escolar, 3-5 anos em Vila Nova de Gaia
Comparando os dados apresentados no PDS de 2004-2007, para este grupo etário, observa-se uma
20
diminuição de 251 crianças , em relação aos valores actuais. Este decréscimo reflecte-se ao nível da
rede pública e das instituições de solidariedade social, só superada pela rede lucrativa, responsável pelo
aumento de 2% da taxa de cobertura, tendo esta, passado de 64,3% para 66,2%.
16
Meta PNAI- Alargar e racionalizar a rede de equipamentos pré-escolar, até 2008, aumentando as taxas de cobertura para: 95%
- 5 anos;85%- 4 anos; 85%- 3 anos.
17
Percentagem do grupo etário de 3%
18
Número de crianças a frequentar os Jardins de Infância
19
Número de crianças abrangidas pela Componente de Apoio à Família
20
Em 2004 havia 9633 crianças, dos 3-5 anos, de acordo com os Censos de 2001- INE
33
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
No concelho de Vila Nova de Gaia, no ano lectivo de 2008/09, 13341 alunos encontravam-se a
frequentar o 1º ciclo do ensino básico, sendo 12031 da rede pública, distribuídos por 103 escolas,
ocupando 566 salas, o que representa uma média de aluno/sala de 21 alunos e 1308 alunos da rede
privada, distribuídos pelos 11 estabelecimentos de ensino existentes pelo concelho.
1º Ciclo
Freguesias
Público Nº Salas Med.al/sala Privado Total publ e priv.
Avintes 539 27 20 - -
Seixezelo 79 4 19,8 - -
Sermonde 64 3 21,3 - -
V. Paraíso 575 24 24 - -
Comparando com os dados apresentados no PDS anterior, houve uma diminuição de 179 alunos neste
nível de ensino.
34
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A Carta Educativa do Município de Vila Nova de Gaia (2007) aponta como “propostas de ordenamento:
Neste seguimento, e tendo como objectivo geral “ Modernizar o Parque Escolar” apresenta 8 propostas
21
de intervenção – construção para o 1º ciclo e pré-primário, hoje designados campus escolares .
Entretanto, e mais recentemente, foi acrescentado a esta lista, mais a construção de outro campo,
totalizando 9 campos escolares. A saber:
• Campus escolar da Serra do Pilar – EB1 e JI -em construção a abrir no ano lectivo
2011/012;
• Campus escolar Rego do Pinheiro – Avintes – EB1 e JI (com autorização para construir);
• Campus escolar da Lavandeira - O. Douro - EB1 e JI (com autorização para construir);
• Campus escolar Crasto - Madalena - EB1 e JI;
• Campus escolar Guardal – Mafamude - EB1 e JI;
• Campus escolar Pisão – Pedroso - EB1 e JI;
• Campus escolar Aldeia - Arcozelo - EB1 e JI;
• Campus escolar Juncal – S. Felix da Marinha - EB1 e JI;
• Campus escolar Arcos – Vilar de Andorinho- EB1 e JI.
21
Os campus escolares são um equipamento composto de salas de EB1 e JI , com salas de professores, cantina e cozinha, centro
de recursos, instalações sanitárias alunos, instalações sanitárias professores, instalação sanitárias pessoal, instalações sanitárias
deficientes, sala de atendimento, Biblioteca, recreio coberto, arrumos balneários, polivalente e instalações desportivas. , “Programa
Nacional da Requalificação do 1º ciclo do ensino Básico e Pré- Escolar “visa garantir a igualdade de oportunidade de acesso a
espaços educativos de dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo, através da prioridade à reorganização da rede de
escolas, em colaboração com as autarquias”
35
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Ciclos e Cursos
Freguesias TOTAL
2º 3º Secundário CEF Efa Profissionais
Crestuma - - - - - - -
Gulpilhares - - - - - - -
Lever - - - - - - -
Perosinho - - - - - - -
Sandim - - - - - - -
S. Félix Marinha - - - - - - -
S.P. Afurada - - - - - - -
Seixezelo - - - - - - -
Sermonde - - - - - - -
Serzedo - - - - - - -
V. Paraíso - - - - - - -
Sobre estes níveis de ensino, verificamos que no existem 6397 alunos no 2º ciclo, 8538 no 3ºciclo e
583 alunos em CEF (Curso de Educação e Formação) num total de 15518, que juntamente com o 1º
ciclo representa 27549 alunos no ensino básico. O ensino secundário tem 3905 alunos, sendo 1332
dos cursos tecnológicos, dando um total de 5237 alunos.
Nas várias escolas do concelho, neste ano lectivo de referência, 722 alunos frequentam cursos EFA
(Educação e Formação de Adultos). Seguindo a mesma tendência de decréscimo da população em
Vila Nova de Gaia, estes níveis de ensino são igualmente atingidos de decréscimo da população. E
novamente, por comparação com os dados do PDS anterior, verifica-se uma diminuição de 907
36
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Em Vila Nova de Gaia existem em funcionamento 11 estabelecimentos de ensino privado, dos quais,
10 com o 1º ciclo, 5 com o 2º ciclo e 3º ciclo, 6 com o secundário regular e 1 com ensino recorrente.
Frequentam este tipo de ensino, 1308 alunos do 1º ciclo, 1407 alunos do 2º e 3º ciclo, 2385 alunos no
22
ensino secundário , e 34 alunos no ensino recorrente.
Avintes - - - - - -
Canelas - - - - - -
Canidelo - - - - - -
Crestuma - - - - - -
Grijó - - - - - -
Gulpilhares - - - - - -
Lever - - - - - -
Madalena - - - - - -
Mafamude 350 245 284 1123 34 2036
Olival - - - - - -
O. Douro 333 59 40 - - 372
Pedroso - 268 390 1144 - 1802
Perosinho - - - - - -
Sandim - - - - - -
Stª. Marinha 354 47 74 42 - 517
S.FélixMarinha - - - - - -
S.P. Afurada - - - - - -
Seixezelo - - - - - -
Sermonde - - - - - -
Serzedo - - - - - -
Valadares 91 - - - - 91
V. Andorinho - - - - - -
V. Paraíso - - - - - -
22
Não é feito descriminação dos cursos.
37
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Também o ensino privado foi atingido pela diminuição de alunos, acompanhando a tendência
demográfica já atrás apresentada. Assim, no ano lectivo 2008/ 2009, há menos 237 alunos no 2º e 3º
ciclo e 277 no secundário, do que em 2004.
Quadro Síntese
Equipamentos 103 11 15 5 9 6 - 2 1 4
Nº de alunos 12031 1281 14305 1407 5237 2419 - 965 2200 3987
No ano lectivo de 2008/2009, a taxa média de insucesso escolar nas escolas do concelho de Vila Nova
23
de Gaia foi de 7,6% e a taxa de abandono de 1,5%, (a taxa insucesso do GP- 6,7% ).
23
Fonte: Dados do INE,I.P.,2009 “Indicadores de educação por município, 2007/2008”
24
Na área das Científicas Naturais
38
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Os Territórios de Intervenção Prioritária (TEIP) foram instituídos pelo Despacho Normativo nº 55/2008,
de 23 de Outubro de 2008, têm por base o princípio da igualdade de oportunidades e da equidade social
com vista á promoção da dignidade do individuo e do sucesso escolar das crianças e jovens,
nomeadamente as que se encontram em situações de risco.
Pretendem reforçar a dupla função da escola, ou seja, o estabelecimento escolar como responsável pela
promoção do sucesso educativo e como instituição central do processo de desenvolvimento comunitário.
39
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
1- Rumo ao Sucesso
APPACDM (Assoc.
(Disciplina de oferta de
Portuguesa de pais e
escola; Matemática em
amigos do cidadão
acção; Sala de estudo;
deficiente mental);
acções de
Coordenador de
sensibilização; Turma
Educação para a
mais:).
Saúde; Câmara
Municipal de Vila
2- (Com) viver com saber
Nova de Gaia;
em segurança
Comissão de
(Grupos de
Combate à indisciplina Freguesia de
Indisciplina; desenvolvimento de
e comportamentos Canidelo e Afurada;
"Acolher, Hiperactividade e competências; Acção
desajustados; Conselho Local de
Formar e desconcentração; tutorial; Conhece-te;
Combate á Acção Social;
Prepara para a Dificuldades de Segurança na escola;
desmotivação e ao Contrato de
Vida" (Escola aprendizagem; Gabinete de apoio ao
abandono e 1083 desenvolvimento 2 ANOS
Secundária Inês Problemas de ordem aluno:). Canidelo e S.
absentismo escolar; Ensino básico e Alunos. Social de Canidelo; (2009/2011).
de Castro). familiar; Instabilidade Pedro Afurada.
Sucesso educativo; secun- Assoc. Portuguesa de
psicológica; 3-Valoriza-te pela escola
Relação escola, Dário. Apoio á Vitima SOS
Comportamentos (Certifica-te para o
família, comunidade; Racismo; Bombeiros
desajustados; futuro; Orienta-te; clubes;
Comunicação interna. Sapadores de Gaia;
Absentismo. Qualific@ESIC;;
Escola Segura/PSP;
Semanas temáticas:).
Unidade de saúde
familiar de Canidelo;
4-ESIC em família (Rede
Autoridade de Saúde
Social concelhia; Apoio
de Gaia; Associação
psicossocial; Educação
de pais (APESCA);
parental/acções de
Associação recreativa
sensibilização; Visitas
de Canidelo.
domiciliárias; Luta contra
a pobreza:).
40
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Fomentar hábitos de
AMI (Centro Porta Amiga de
estudo nos alunos e a sua
Vila Nova de Gaia);
participação cívica.
Falta de acompanhamento APAV (Associação de Apoio
familiar. 1-Agir pelo à Vítima);
Incentivar a participação
Sucesso Associação de
da família na vida dos
Atitudes Comportamentais. (Matem@agir; Solidariedade Social dos
seus filhos.
Linguas em Idosos de Canidelo;
Má gestão de recursos. @cção; Projecto Educativo D. Pedro
Prosseguir na política de
Diversificação da @gir 2011;
inclusão sócio-escolar das
Falta de formação/educação. oferta educativa; Associações de Pais das
minorias culturais e sociais
@acção inclusiva; Escolas do Agrupamento de
ou dos que têm problemas
Várias dependências. Saúde em Escolas D. Pedro I;
de aprendizagem,
@acção:). Câmara Municipal de Vila
emocionais ou outros.
Desemprego. . Nova de Gaia; GaiaSocial;
Freguesia de
2-VIV@gir GaiAnima; Rede Social);
Criar ofertas educativas Canidelo e S. Pedro 2 ANOS (2009/2011).
Violência doméstica. (Anim@ação; Casa de Santa Isabel;
D. Pedro @Agir" destinadas à comunidade. da Afurada
@GIR;Info@gir; CerciGaia;
(Agrupamento de (EB1/JI Afurada de
Falta de recursos financeiros da Anim@ção:). Centro de Saúde Barão do
escolas D. Pedro Melhorar a segurança na Cima; EB1/JI de
comunidade e das famílias. Alunos do pré- Corvo;
I). comunidade escolar. Afurada de
3-Re--agir escolar, 1º ,2º, e 3º 2.264 Comissão de Protecção de
Baixo;EB1/JI do
Baixa auto- estima. (Gabinete de Ciclo. Alunos dos Alunos. Crianças e Jovens em
Diminuir o número de Meiral; EB1/JI do
Intervenção social; cursos CEF. Perigo de Vila Nova de
alunos por turma. Viso; EB1/JI de S.
Atitudes Comportamentais. Plano de acção Gaia;
Paio; Escola Básica
tutorial; @gir em Escola Secundária Inês de
Assegurar a articulação de Canidelo; JI de
Alunos com necessidades família; Gabinete Castro;
curricular e de atitudes Canidelo; EB1/JI de
educativas especiais. de medi@ção Escola Superior de
entre os ciclos e unidades Chouselas).
comportamental; Educação do Porto;
do Agrupamento.
Dificuldade no domínio do Serviço de IDT (Instituto da Droga e
Português e Matemática. Psicologia e Toxicodependência);
Favorecer o trabalho em
orientação...). Junta de Freguesia de
equipa.
Existência de emigrantes e Canidelo;
dificuldade na língua 4-Agir em Junta de Freguesia de S.
Alargar e qualificar os
Portuguesa. cidadania! Pedro da Afurada;
recursos humanos e
(Parlamento Pastelaria Mira Sol.
materiais.
jovem; Atitudes e
trabalho em
Catalisar a simplificação e
acção; Padrinhos
a optimização de
em acção...).
procedimentos.
41
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
.
Biblioteca Municipal de Gaia
1:Agarra o sucesso
e Almeida Garrett;
(Plano Nacional da Leitura;
Hospital de Gaia;
Programa Nacional do
Centro de Saúde;
Ensino de Português,
Porto Editora;
Plano de Matemática,
Edições Asa;
Plano Tecnológico; Sala de
Centro de Formação Gaia
Estudo;
Oeste; Junta de
Plano Acção Tutorial:).
freguesia Canidelo;
Gaiurb - Habitação E.M.;
2: Marca a tua presença
Gaianima, E.M.; 2009/2011
(Diversificação da oferta
Associações Culturais .
educativa; laboratório de
Freguesia de Locais; Câmara Municipal
música; Desporto Escolar;
Vilar de de Vila Nova de Gaia;
"Intervir para Actividades externas; População
Insucesso escolar; Alunos do Andorinho Comissão de Crianças e
Progredir" Assegurar uma Clube de artes, Diferenciar alvo directa:
Abandono e pré - (E.B. 1 de Vila Jovens em Perigo;
(Agrupamento Educação de para integrar; Cientistas 1.100 alunos;
absentismo escolar; escolar, 1º d'Este; E.B.1 de Equipas Multidisciplinares
Vertical de base com XXI; Dimensão humana e População
Indisciplina física e ciclo, 2º e S. Lourenço; E.B. de Acessoria aos Tribunais;
Escolas de Vila qualidade para cultural; Animação de indirecta:
verbal; 3º ciclo. 1 de Balteiro; Projecto Escolhas;
D'este). todos; Dinamizar espaços e apoio ao 3.000
Carência de Hábitos de E.B. 2/3 de Vila Fundação Padre Luís;
e promover o aluno:.). famílias.
Higiene; d'Este). Projecto Agir XXI;
estudo.
Famílias Instituto de Segurança
3: Indisciplina? Violência?
monoparentais. Social - Vila Nova de Gaia;
Comportamentos de risco?
Centro de Saúde Soares
Estou Fora! (Sala de Apoio
dos Reis;
cívico, Estou seguro na
Universidade Católica
escola; Clube de
Portuguesa;
prevenção e protecção
Instituto de Ciências da
civil; Plano de acção
Saúde; Centro Hospitalar de
tutorial:
Vila Nova de Gaia;
Santa Casa de Misericórdia
5: Pela Nossa Saúde!
de Vila Nova de Gaia;
(Educação para a saúde;
Instituto Português do
SPO e ES - Escola mais
Sangue; Instituições Apoio
saudável).
Social (AMI,
Samaritanos...).
42
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Programa Escolhas
Desde o seu início, o programa tem demonstrado uma capacidade de intervenção no domínio da
inclusão social, assumindo um carácter transversal que permite criar igualdade de oportunidades
para as crianças e jovens em risco de exclusão. Assume especial importância a articulação com
diversos programas e organismos, como acontece no Concelho de Vila Nova de Gaia onde
existem quatro projectos inseridos no Programa Escolhas, distribuídos pelas freguesias de
Sandim, Oliveira do Douro, Olival e Vilar de Andorinho, abrangendo 1125 crianças, jovens e
famílias da comunidade em situação de vulnerabilidade.
- Actividades
Lúdico/Pedagógicas.
- Ludoteca.
Junta Freguesia
de Vilar de
Contrariar - Atelier’s de expressão
Andorinho.
processos de plástica, culinária,
exclusão de intercultural.
Gaiurb.
crianças,
jovens e Vilar de - Animação desportiva.
Crianças e 6 aos Agrupamento
"Escolhe famílias. Andorinho (Vila
Jovens 18 Vertical de Vila
Vilar" D'este e - Orientação Escolar e
(Total: 250). anos. D'Este.
Promover a Balteiro). vocacional.
inclusão Social
Comissão Local
das crianças, - Apoio escolar.
de
jovens e
Aconselhamento
famílias.
II.
- Apoio psicossocial.
- Acções de
sensibilização.
43
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Freguesias
População Grupo
Projecto Objectivo de Actividades Parceiros
alvo etário
Intervenção
- Escola e Projectos de
Vida (apoio escolar,
mediação escolar,
Promover
acções educativas,
Sucesso
orientação vocacional).
Escolar. Junta de Freguesia
de Olival.
Crianças e - Vida Saudável
Jovens (desporto, colónia de
Agrupamento
férias, promoção da
Aumentar as Vertical das
(Total:820). saúde e da higiene,
competências Escolas de Olival.
Freguesia de quinta pedagógica).
pessoais e
Olival - Bairro
“Mais sociais das Escola Secundária
6 aos Social D. - Sócio- cultural (espaço
Jovem”. crianças, jovens e do 3º Ciclo.
16 Armindo lúdico-pedagógico,
e famílias.
anos. Lopes Coelho. expressão artística,
Gaiurb -Urbanismo
hora da leitura, visitas e
e Habitação
Famílias passeios, animação
EEM.
comunitária).
Promover a
(Total: 196).
Iniciativa, Comissão
- Cidadania e
Participação e Protecção de
empreendedorismo
Cidadania dos Crianças e Jovens.
(serviço comunitário,
Jovens.
voluntariado, orçamento
participativo.
- Intervenção familiar
(educação familiar,
formação de adultos,
apoio e informação).
44
Rede Social
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Freguesias
População Grupo
Projecto Objectivo de Actividades Parceiros
alvo etário
Intervenção
Gaiurb -
Urbanismo e
Promover o Sucesso Habitação
escolar e Apoiar a EEM.
Definição de
- Acompanhamento
Projectos de Vida Associação de
psicopedagógico.
das Crianças e Socorros
Jovens. Mútuos de
- Atelier de
Nossa
Expressão Plástica
Sensibilizar para o Senhora da
e Artística.
Processo de Co- Esperança de
responsabilização Sandim e
-Atelier de
Parental e Promoção freguesias
imaginação e
da Estilos Educativos circunvizinhas.
criatividade.
mais Funcionais.
Junta de
-Apoio ao estudo.
Promover a Inclusão Freguesia de
Social das Crianças e Sandim.
-Gabinete de
Jovens, assim como
Crianças e mediação social.
"Olhar dos seus familiares. 6 aos Agrupamento
Jovens Freguesia de
Mais Educação Parental. 24 Vertical de
Sandim. - Ludoteca.
Positivo". anos. Olival.
(Total: 150).
Banco de
- Orientação
Voluntariado. Escola
vocacional e em
Secundária
grupo.
Clube dos Diogo de
Descobridores. Macedo.
- Gabinete de apoio
ao adolescente.
Actividade de Teatro
Simulação Amador de
- Educação para a
Profissional. Sandim.
saúde.
Ateliers de Música e Centro Social
- Educação
Sociodrama. de Sandim.
ambiental.
Actividades de Comissão de
Intercâmbio. Protecção de
Crianças e
Jornal do Projecto. Jovens de Vila
Nova de Gaia
- Sul.
45
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Freguesias
População Grupo
Projecto Objectivo de Actividades Parceiros
alvo etário
Intervenção
Junta de
Freguesia de
Oliveira do
Douro.
- Apoio
Psicopedagógico e
Cooperativa
Escolar.
de
Solidariedade
- Oficina de
Social Sol
Competências de
Maior.
Diminuir Situações estudo.
de Insucesso,
CRL;
Absentismo, - Grupos de
Fundação
Abandono escolar. Transição 1º/2º
Padre Luís.
Ciclo.
Agrupamento
Promover a - Mediação Escola
Escolas de
Inclusão em Família.
Oliveira do
alternativas de
Oliveira do Douro.
Formação/Emprego Crianças, -
Douro.
dos destinatários, jovens 6 aos Acompanhamento
Colégio
Projecto sem a escolaridade 24 Alunos.
Adventista de
"Desafios". Obrigatória. (Total: 130) e anos.
(Bairro Guarda Oliveira do
famílias. - C.E.F.
Livros). Douro.
Promover a - Clube de
Igreja
cidadania e o Formação,
Adventista de
desenvolvimento Emprego e
Oliveira do
de competências Orientação.
Douro.
pessoais, sociais
relacionadas com - Espaço Lúdico e
Associação
as crianças e Pedagógico.
Oliveirense de
jovens envolvidos.
Socorros
- Equipa de Rua.
Mútuos.
- Desporto.
Centro de
Novas
-Espaço Cid Net.
Oportunidades
- Escola
Secundária/3
Oliveira do
Douro.
Duração do projecto: Janeiro/2010 a Dezembro de 2012 - Fonte: Técnico responsável pelo projecto .
25 Despacho Conjunto nº 948/2003 de 26/09 dos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho
46
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A Entidade Gestora dos Projectos tem sido a FEDAPGAIA, a Entidade Formadora a EB2/3 de
Santa Marinha, fazendo parte outros parceiros nomeadamente a Câmara Municipal Vila Nova de
Gaia, enquanto coordenadora do CLAS da Rede Social, estrutura donde saiu o Plano Operacional
da CSF.
47
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
É de salientar como aspectos positivos do PIEF da Escola de Santa Marinha, o facto de estar em
funcionamento há 7 anos, e simultaneamente constituir uma aposta no plano de continuidade para
o 3º ciclo, para os alunos que concluem com aproveitamento o 2º ciclo.
A equipa técnica como a própria Direcção da Escola apostaram nesse percurso educativo e
formativo, por possuírem um prévio conhecimento das fragilidades e das debilidades dos alunos
que o frequentam, e das dificuldades que se lhes colocariam caso regressassem ao sistema de
ensino regular. Outro aspecto que tiveram em consideração foi a necessidade de dar continuidade
às aprendizagens alcançadas e terem a noção, de que se não for este o caminho a seguir, o que
se perspectiva para esses jovens é um horizonte sem futuro.
26
Fundamentação dos Objectivos dos Projecto de Constituição do PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação)
das EB2/3 Teixeira Lopes e Pe. Luís Moreira e Santa Marinha para o ano lectivo de 2019/2011.
48
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A Comissão Europeia face aos desafios que o envelhecimento da população representa propõe
uma abordagem intergeracional orientada para as necessidades das diferentes gerações ao longo
do seu ciclo de vida activa.
Os Princípios Postulados pela ONU para Terceira Idade, baseiam-se em 5 grandes vertentes:
- Independência;
- Participação;
- Assistência;
- Auto realização;
- Dignidade.
Também Portugal está atento a esta tendência, e assume prioridades de intervenção com os
idosos, como por exemplo através do PNSPI (Plano Nacional de Saúde para Idosos). Este plano,
inclui diferentes sectores como:
No que diz respeito à 3ª Idade, Vila Nova de Gaia dispõe de 3536 respostas sociais para este
grupo etário, das quais 513 pertencem a Centro de Convívio, 916 a Centros de Dia, 1072 a Apoio
Domiciliário e 1102 a Lares. Destas, 325 correspondem a novas respostas a criar (no âmbito do
programa Pares, ON-QREN- Eixo 3, POPH Med.6.12) com a seguinte distribuição: 70 CD, 155 AD
e 100 Lares. Do equipamento social para a 3ª idade existente no concelho, 2860 pertence a IPSS,
responsável pelo maior número de respostas criadas, e 376 ao sector privado lucrativo, que tem
vindo a crescer na oferta de respostas e serviços para este grupo etário.
49
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Arcozelo 20 - - 45 - - 45 - - 10 - - 120
Avintes 50 - - 30 - - 30 - - 40 - - 150
Canelas 15 - - 35 - - - 25 - - - - 75
Canidelo 35 - - - - 25 - - - - 11 71
Crestuma - - - 20 - - 25 - - - - - 45
Grijó - - - 40 - - 40 - - 42 - 112
Lever - - - 30 - - 30 - - - - - 60
Madalena 30 - - 20 30 - 30 35 - 60 - 47 252
Olival - - - 50 - - - - - - - - 110
O. Douro 60 - - 50 40 - 75 65 - - 75 - 365
Pedroso - - - 60 - - 85 - - 23 - - 168
Perosinho - - - 30 - - - - - - - 30
Sandim - - - 70 - - 50 - - - - - 120
St. ª
148 - - 155 - - 157 30 238 25 32 785
Marinha
S. Félix - - - 60 - - 75 - - - - 17 152
S.P.
- - - - - - - - - - - - -
Afurada
Seixezelo - - - - - - - - - - - - -
Sermonde - - - - - - - - - - - - -
Serzedo - - - - - - - - - - - - -
Valadares - - - 20 - - - - - 14 - 17 51
V.
- - - 30 - - - - - - - - 30
Andorinho
20 - - - - - - - - - - 40 60
V. Paraíso
TOTAL 513 - - 835 70 11 907 155 10 605 142 355 3603
Fonte: DMASS da CM Gaia e Carta Social - Segurança Social 2010
Segundo as Estimativas Provisórias do INE de 2008, Vila Nova de Gaia apresenta uma
percentagem de 14,45% de população com mais de 65 anos de idade, tendo-se registado um
aumento de 2,55% de população deste grupo etário, em relação ao valor dos Censos 2001. O
27
mesmo aconteceu com o Índice de Envelhecimento situando-se agora nos 93,4% , quando
28
anteriormente era de 69,78% .
27
INE – Estimativas Provisórias 2008
28
INE – Censos 2001
50
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
29
No Quadro n.º 18 é apresentado a população idosa por freguesia , de acordo com as estimativas,
e foram considerados dois cenários quanto à taxa de cobertura de respostas sociais para o grupo
etário em análise. Num cenário foram consideradas todas as respostas sociais, sendo a taxa de
cobertura de 8%. O outro cenário, não inclui a resposta do Centro de Convívio, e neste caso a
taxa de cobertura no concelho é de 7%.
Dentro das seis freguesias mais populosas do concelho, designadamente Mafamude, Stª Marinha,
Oliveira do Douro, Pedroso, Vilar de Andorinho e Canidelo, esta ultima é a freguesia com a menor
cobertura de respostas sociais, não ultrapassando 0,2%.
Só 6 freguesias apresentam uma taxa de cobertura acima dos 10%, são elas: Madalena, Stª
Marinha, Olival, Lever, Sandim e Oliveira do Douro. As freguesias S. Pedro da Afurada, Serzedo,
Seixezelo e Sermonde não possuem nenhum tipo de equipamento criado.
Na lista de espera de pessoas para admissão em Lares de 3ª idade (IPSS e lucrativos) de Vila
Nova de Gaia, por freguesia, Mafamude aparece em 1º lugar com 161 pessoas inscritas, seguida
de Santa Marinha com 101 e Canidelo com 71. Ao todo existem 877 pessoas em lista de espera,
para admissão em Lar, em Vila Nova de Gaia.
29
Os valores aqui apresentados foram calculados a partir do peso da percentagem do grupo etário estimada para o
concelho, e aplicados ao peso da população por freguesia, usando o mesmo modelo seguido para o cálculo dos grupos
etários.
51
Rede Social
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Freguesias Pop Estimada %Grupo etário Resp.soc30 Taxa cobertura Resp.sociais31 Taxa cobertura
30
Neste total de respostas sociais enquadram-se todo o tipo, incluindo o centro de convívio.
31
Neste total de respostas sociais não é considerada a resposta centro de convívio.
52
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2.3 DEFICIÊNCIA
O 1.º Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006/2009
(elaborado com base na lei 38/2004 de 18 de Agosto e nas Grandes Opções do Plano 2005-2009
– “Mais e Melhor Política de Reabilitação”) consubstancia um conjunto de propostas de actuação
tendo como principais objectivos: “Promoção dos direitos humanos e do exercício da cidadania”,
“Integração das questões da deficiência e da incapacidade nas políticas sectoriais”,
“Acessibilidade a serviços, equipamentos e produtos”, “Qualificação, formação e emprego das
pessoas com deficiência ou incapacidade” e “Qualificação dos recursos humanos/formação dos
36
profissionais e conhecimento estratégico” .
32
SASSAKI, 1997; VIEIRA; PEREIRA, 2003; ARANHA, 2004; BRUNO, 2006.
Fonte: www.webartigos.com/articles/33351/1/OS-VARIOS-PARADIGMAS-QUE-PERMEIAM-A-HISTORIA-DA-PESSOA-
COM-DEFICIENCIA-EM-NOSSA SOCIEDADE/pagina1.html#ixzz1ITXZwHCW.
33
1.º Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006/2009, Portugal.
34
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
35
Lei n.º 38/2004 de 18 de Agosto “Lei de Bases da Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação das Pessoas com
Deficiência.
36
1.º Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006/2009, Portugal.
53
Rede Social
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Vila Nova de Gaia tem sete instituições ligadas à deficiência: APPPACDM (Associação
Portuguesa Para As Perturbações Do Desenvolvimento E Autismo), APPDA (Associação
Portuguesa do Desenvolvimento do Autismo), CERCIGAIA (Cooperativa de Educação
Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Gaia), CRPG (Centro de Reabilitação Profissional de
Gaia), CRG (Centro Reabilitação da Granja), CEFPI (Centro de Educação e Formação Profissional
Integrado) e APD (Associação Portuguesa de Deficientes), das quais 6 estão ligadas à Deficiência
Mental e com equipamento social implantado. Estes equipamentos dão resposta a 1231 clientes,
conforme quadro nº 19.
Ao abrigo de programas financiados, 72 novas respostas sociais vão ser criadas, nomeadamente
CAO e Lar. Nos vários equipamentos, existe uma lista de espera de 433 pedidos de ingresso para
as várias respostas sociais.
54
Rede Social
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Em Vila Nova de Gaia, 832 alunos com NEE frequentam os 15 Agrupamentos Verticais,
representando 3,1% da população estudantil do ensino básico público. O Agrupamento Drº. Costa
Matos, o que tem maior número (em termos absolutos) 90 alunos, mas o Agrupamento Adriano
Correia de Oliveira é o que tem maior percentagem,5,2%.
Alguns Agrupamentos têm acordos celebrados com o Centro de Reabilitação da Granja e com a
APPACDM de Gaia para a componente prática de apoio pré- profissional. Deste modo, os alunos
frequentam a componente lectiva nas escolas, e integram as diferentes ofertas de formação de
componente prática nessas instituições.
A Câmara Municipal de Gaia tem um serviço de transporte adaptado, com oito carrinhas e
Auxiliares de Acção Educativa para realizar o transporte dos alunos com NEE de suas casas para
as escolas.
55
Rede Social
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Fonte: DMASS e Agrupamentos Verticais de Vila Nova de Gaia, ano lectivo 2010/2011.
56
Rede Social
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2.4 SAÚDE
Na mesma linha, considera-se que a estratégia do sector da saúde passa também pela estratégia
do desenvolvimento económico e social do país, o que visa canalizar apoios para os cidadãos e
famílias, através de determinadas políticas que sejam geradoras de riqueza e de elevar o nível de
qualidade de vida, assim como envolver a participação das pessoas.
Toda esta estratégia implica acções, cujo objectivo é de promover a inclusão, diminuindo as
desigualdades e permitir que todos possam ter acesso a todos os tipos de serviço na área da
saúde.
No campo da saúde, o concelho de V.N. de Gaia dispõe de vários equipamentos tais como:
57
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
39
e Unidades de Cuidados Personalizados . Os Centros de Saúde têm associadas 18
Extensões de Saúde.
De acordo com os dados fornecidos pelos ACES Gaia, existe na totalidade 160 498 pessoas
inscritas, das quais 16.176 não possuem médico de família, o que corresponde a 10% da
população inscrita, por outro lado, 144.332 das pessoas inscritas tem atribuído médico,
representando 89% dos inscritos.
Dos vários centros de saúde, o Centro de Saúde de Oliveira do Douro é aquele que tem o maior
número de utentes sem médico de família.
39
Agrupamento de Centros de Saúde Grande Porto VII – Gaia, com três prestadores associados:
Centro de Saúde Soares dos Reis/Oliveira do Douro – Unidade Soares dos Reis;
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Barão do Corvo (ACES- Grande Porto VII-Gaia);
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Oliveira do Douro (ACES- Grande Porto VII-Gaia).
Agrupamento de Centros de Saúde Gaia/Espinho, com três prestadores associados:
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Boa Nova (ACES Espinho/Gaia);
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados dos Carvalhos (ACES Espinho/Gaia).
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Espinho (ACES Espinho/Gaia)
40
Existe um numero residual de Utentes Inscritos que não têm médico de família por opção e que não estão, por isso,
considerados, pelo que o total de inscritos (162.293) ser superior ao valor dos totais (160.498), ( in Relatório ACES Gaia).
58
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À semelhança do ACES Gaia, também no ACES Gaia/Espinho, nem todos os utentes inscritos
têm médico de família atribuído. Assim, dos 140.146 utentes inscritos (só utentes do concelho de
41
Vila Nova de Gaia ) 9.178 utentes (6,5% do total dos inscritos) não têm médico de família
atribuído; 130.968 utentes (93,4% dos inscritos) possuem médico de família. O Centro de Saúde
dos Carvalhos é o equipamento deste ACES onde se regista o maior número de utentes inscritos
sem médico de família.
TOTAL C/ TOTAL S/
UCSP / USF
Médico Família Médico
T OT AIS
Carvalhos 20.796 3.492 24.288
Crestuma 5.478 725 6.203
Lever 4.545 - 4.545
Olival 2.290 - 2.290
Perosinho 4.822 10 4.832
CS CARVALHOS 37.931 4.227 42.158
Arcozelo 3.185 100 3.285
Grijó 8.368 1.146 9.514
Gulpilhares 4.653 578 5.231
Serzedo 3.607 205 3.812
USF Aguda 8.970 - 8.970
USF Canelas 12.722 - 12.722
USF S. Félix da Marinha 12.892 - 12.892
USF S. Miguel 11.125 - 11.125
CS ARCOZELO 65.522 2.029 67.551
Boa Nova 4.802 806 5.608
Madalena 5.066 2.116 7.182
USF Nova Via 17.647 - 17.647
CS BOA NOVA 27.515 2.922 30.437
Total_ACES 130.968 9.178 140.146
Fonte: ACES Gaia/Espinho (21-04-2011).42
41
O número total de inscritos deste ACES é de 197.056 (está incluído o CS de Espinho e duas unidades do concelho de
Gondomar (Pedemoura e USF Além D’Ouro).
42 Dos dados fornecidos pelo ACESGE foram retiradas as freguesias que não pertencem ao concelho de Gaia, mas que no
59
Rede Social
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Este quadro apresenta os indicadores de saúde a três escalas: nacional (continente), por região
(Norte) e por ACES do concelho de Vila Nova de Gaia. Da sua análise, podemos dizer o seguinte,
no que se refere a Gaia:
60
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
No que se refere à saúde mental e, de acordo com a informação fornecida pelo Centro Hospitalar
Gaia/Espinho (2010) apresentam-se os seguintes dados:
Foi apresentada pela equipa técnica do referido Centro Hospitalar a necessidade de implementar
algumas respostas sociais para este grupo alvo, sendo prioritário o fórum sócio ocupacional que
61
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
constitui, uma das prioridades identificadas pelo CLAS da Rede Social e que consta no Plano de
Prioridades da Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto.
Trata-se, acima de tudo, de uma dinâmica de desenvolvimento organizacional dos sistemas para a
implementação de novos serviços para a promoção da continuidade dos cuidados de saúde e
apoio social promovida, em parceria, pelo Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e
Solidariedade Social e por um número indeterminado de prestadores de cuidados.
A prestação dos cuidados de saúde e de apoio social é assegurada pela R.N.C.C.I. através de
unidades de internamento, de ambulatório e de equipas domiciliárias. Neste sentido, é importante
distinguirem-se as seguintes tipologias de Cuidados Continuados:
62
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Montepio
Vila Nova de Gaia Média 40 40 0
Residências
Montepio
Vila Nova de Gaia Longa 40 40 0
Residências
A.C.E.S. Grande 1 Equipa de apoio
E.C.C.I.
Relativamente ao Apoio Domiciliário (E.C.C.I.) existe 1 Equipa no ACES Gaia, que presta apoio a
20 pessoas e 4 Equipas no ACES Gaia/Espinho, que apoiam 80 indivíduos.
Vila
Nova
71 ----- 71 82 63 -1 204 85 89 10 ----- 10
de
Gaia
Fonte: CDSS, Porto – ISS, IP, 2010.
A meta definida pelos promotores da R.N.C.C.I. para Vila Nova de Gaia é criar, 71 camas em
Unidades de Convalescença, 82 camas em Unidades de Média Duração e Reabilitação e 204
camas em Unidades de Longa Duração e Manutenção, bem como alcançar mais 10 camas para
Cuidados Paliativos.
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2.4.4 Toxicodependência
O grupo etário com maior número de casos é o de > = 45 anos com 211 casos, registando-se esta
situação em 9 freguesias do concelho, Avintes, Canidelo, Madalena, Mafamude, Oliveira do
Douro, Pedroso, Stª. Marinha, Valadares e Vilar de Andorinho.
64
Rede Social
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900 871
824
800 813 755
762
700 Total
697
600
Feminino
500
400 Masculino
300
200
100 58 62 58
0
2009 2008 2007
Fonte: INEE, estimativas 2009.
Nas cinco freguesias com maior número de casos, Santa Marinha é a freguesia que, nos anos de
2007 e 2008, apresentava o maior número de situações. Em 2009, Mafamude passa a ser a
freguesia com maior incidência de casos.
Do mesmo modo, a variação por freguesia no que se refere ao género, comporta-se de forma
idêntica, ou seja, verifica-se uma alteração de um ano para o outro, sem no entanto isso
corresponder a um aumento constante. Assim de 2007 para 2008 há um acréscimo de 62 casos
do género masculino e o feminino diminuir em 2009 para 58 casos.
APOIOS
300
250
200
150
APO IOS
100
50
0
ALIMENTAÇ ÃO MEDIC AM ENTOS
Fonte: Serviço de Acção Local Gaia, ISS,IP 2010 - Ver Tabela 12, Anexos.
65
Rede Social
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Em termos de apoios sociais, a pessoas toxicodependentes foram abrangidas pelo serviço local
do I.S.S, I.P 182 famílias, das quais 250 indivíduos, receberam ajuda alimentar e 141 apoio para
medicamentos.
A APDES desenvolveu os Projectos GIRUGaia e Arriscar. O projecto GIRUGaia tem uma equipa
multidisciplinar, está em funcionamento desde Outubro de 2003 e prevê manter-se, até final de
2012.
Desde o início da sua intervenção contactou mais de 1500 pessoas diferentes e passaram pelo
seu Programa de Metadona mais de 250 pessoas e, desta população, cerca de 40% passou para
um programa de tratamento mais estruturado. No ano de 2009 e 2010 cerca de 150 pessoas
realizaram o rastreio da tuberculose, 21 pessoas estão a ser acompanhadas no serviço de
infecciologia, 70 pessoas realizaram análises de sangue e 12 iniciaram medicação para
perturbações psiquiátricas, graças à intervenção desta equipa, verificando-se aqui a sua
relevância em termos de saúde pública.
Esta equipa encontra-se a promover, em parceria com a Câmara de Gaia, o ISS,I.P, a AMI, a
Associação Abraço e o Centro Social de São Félix da Marinha o diagnóstico da população sem-
abrigo no concelho. Este levantamento baseia-se no elevado número de indivíduos nesta situação
com quem se tem entrado em contacto e na ausência de respostas para esta população no
concelho.
66
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67
Rede Social
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68
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O projecto Arriscar está previsto terminar em Novembro de 2012. Até ao final do projecto
prevêem-se abranger sensivelmente 151 indivíduos através das diferentes acções em curso e
programadas
Este projecto, iniciou em Janeiro de 2009 e esteve em funcionamento até Dezembro de 2010 (1.ª
Fase). Dados os resultados positivos alcançados pela equipa multidisciplinar do projecto, o mesmo
irá continuar em funcionamento por um período de mais dois anos (2011/2012).
Ao longo do tempo de execução do projecto, não houve situações de alta social ou psicológica. A
existência do trabalho de grupo foi permitindo um acompanhamento regular e de proximidade
69
Rede Social
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junto dos utentes, ajustando os atendimentos individuais às necessidades dos mesmos, havendo
alturas de maior estabilidade em que se puderam suspender as consultas psicológicas e/ou
atendimentos de serviço social durante esses períodos, mas mantendo sempre a retaguarda da
instituição e intervenção grupal.
70
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2.4.5 HIV
Relativamente aos portadores de HIV dispomos de dados fornecidos pelo Centro Distrital de
Segurança Social que prestou apoio a 189 pessoas infectadas, sendo o grupo masculino o de
maior incidência, nomeadamente a faixa etária dos 35 - 44 anos.
Fonte: Serviço de Acção Local Gaia, ISS,IP 2010 – Ver Tabela 13, Anexos.
72
Rede Social
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3.1 CPCJ
Ao abordar a temática das crianças em risco será necessário fazer uma distinção entre dois
conceitos que, frequentemente, são considerados sinónimos, mas que no entanto não o são. O
conceito de risco em crianças e jovens é mais amplo e abrangente do que o de situações de
perigo, que se encontram definidas na Lei, podendo ser difícil a demarcação entre os dois
conceitos. As situações de risco dizem respeito ao perigo potencial para o exercício dos direitos da
criança, no que se refere à sua segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento.
Entende-se que a evolução negativa de determinados contextos de risco condiciona, na maior
parte das vezes, o aparecimento das situações de perigo. A diferenciação entre os dois conceitos
é que determina os níveis de responsabilidade e legitimidade de intervenção.
Nas situações de risco, a legitimidade da intervenção reduz-se aos esforços para a extinção do
mesmo, tendo em vista evitar o perigo, através de medidas, políticas, estratégias e acções
dirigidas à população, em geral, ou intervenções mais específicas para crianças e jovens em
situações familiares, habitacionais, ambientais, escolares, sanitárias, sociais, culturais e
económicas que, pela sua precariedade, criem condições de especial vulnerabilidade.
O sistema de protecção português focaliza a acção nas situações de perigo, dado que nem todas
as formas de risco legitimam a intervenção do Estado e da Sociedade na vida, na autonomia e
43
família da criança ou do jovem .
43
Para efeitos da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, considera-se criança ou jovem a pessoa com menos
de 18 anos ou com menos de 21 anos que solicite a continuação da intervenção iniciada antes de atingir os 18 anos.
44
Um dos princípios consagrados na Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro no seu Art.º 4º alínea j.
45
Art.º 7º da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro.
73
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• No segundo nível, quando não seja possível às entidades acima mencionadas actuar de
forma adequada e suficiente para remover o perigo, toma lugar a acção das Comissões de
Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), nas quais a Saúde, participa também;
Limitam-se, assim, as situações que envolvam perigo para a segurança, saúde, formação,
educação e/ou desenvolvimento da criança ou jovem, conforme o art. 3º da Lei n.º 147/99 de 1 de
Setembro, à intervenção das CPCJ e dos tribunais, reservando-se as restantes à intervenção
comunitária local e próxima das populações.
74
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Tal como referido, a CPCJ tem legitimidade para intervir em situações de perigo, pelo que se
considera que uma criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra
46
numa das seguintes situações :
A CPCJ de Vila Nova de Gaia foi constituída em 1995, e desde a sua constituição, tem tido, de
uma forma constante, um número significativo de sinalizações de crianças e jovens em perigo,
apresentando uma média anual de 429 processos.
46
Art.º 3º da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro.
75
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47
No ano de 2009 existiam na CPCJ de Vila Nova de Gaia 2028 processos de promoção e
protecção, o que representava 23% dos processos movimentados no Grande Porto.
De acordo com o quadro 31, a comparação deste valor com a população residente estimada na
faixa etária dos 0-19 anos, as situações de perigo em que se encontravam as crianças e jovens
sinalizados na CPCJ, têm uma representação situada nos 3%, só superada pelo Porto, Espinho e
Vila do Conde.
Em relação ao número total de processos, as situações de perigo representam 23%, sendo este
número só superado pelo Porto.
% Processos por
N.º total de População residente
CPCJ % relação à população
processos estimada 0-19 anos
residente
Espinho 219 2,5 5657 3,9
Gondomar 1010 11,5 36443 2,8
Maia 672 7,6 31900 2,1
Matosinhos 900 10,2 34493 2,6
Porto 2046 23,2 37483 5,5
Póvoa de Varzim 375 4,3 15830 2,4
Santo Tirso 303 3,4 13742 2,2
Trofa 221 2,5 8911 2,5
Valongo 461 5,2 21737 2,1
Vila do Conde 581 6,6 17299 3,4
Vila Nova de Gaia 2028 23 66593 3
Grande Porto 8816 100 267435 3,3
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
47 Os dados referentes ao Grande Porto do ano de 2010 brevemente irão estar disponíveis.
76
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77
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Da leitura do quadro 34, constata-se que são os estabelecimentos de ensino as entidades que
mais sinalizam as situações de risco à CPCJ.
Os grupos etários mais significativos situam-se nas faixas etárias entre os 11 e os 14 anos,
seguido da faixa etária com mais de 15 anos. No entanto, destaca-se o facto de haver quase uma
homogeneidade entre os vários grupos etários, que se situam acima das 500 sinalizações, (gráfico
21).
78
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576 511
0-5
6-10
11-14
+15
503
599
Negligência
Absentismo escolar
768
301
M aus-tratos Físicos
141
110 PFQC
98
Exposição a modelos
27 comportamento desviante
14 Abuso sexual
14
M endicidade
79
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Fazendo desta forma a análise das problemáticas das situações sinalizadas com os grupos etários
(Quadros 35, 36, 37 e 38), verifica-se que predominam as situações de negligência no grupo etário
dos 0 aos 5 anos, assim como no grupo seguinte (6 aos 10-anos), enquanto nos grupos etários
seguintes encontramos o absentismo escolar como preponderante.
Problemática %
Negligência 59,8
Maus-tratos psicológicos /Abuso emocional 22,5
Maus-tratos físicos 8,2
Exposição modelos comportamento desviante 4,6
Abuso sexual 2
Mendicidade 1,4
Abandono 1
PFQC 0,4
Uso estupefacientes 0,2
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
Problemática %
Negligência 49,4
Maus-tratos psicológicos /Abuso emocional 18,7
Maus-tratos físicos 9,8
Abandono escolar 3
PFQC 2,4
Exposição modelos comportamento desviante 1,7
Mendicidade 0,8
Abuso sexual 0,5
Pornografia infantil 0,2
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
80
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Problemática %
Abandono escolar 36,2
Negligência 24,8
Maus-tratos psicológicos /Abuso emocional 11,7
PFQC 10,1
Exposição modelos comportamento desviante 5,7
Maus-tratos físicos 5,7
Abuso sexual 1,8
Abandono 1,2
Uso estupefacientes 1,2
Ingestão bebidas alcoólicas 0,7
Mendicidade 0,5
Pornografia infantil 0,3
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
Problemática %
Abandono escolar 36,7
Negligência 26,2
Maus-tratos psicológicos /Abuso emocional 8,7
Maus-tratos físicos 6,2
Abuso sexual 6
Exposição modelos comportamento desviante 3,6
Corrupção de menores 2,2
Abandono 2
Ingestão bebidas alcoólicas 0,4
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
Para além das situações de absentismo escolar, mais relevantes nos grupos etários a partir dos
11 anos, encontramos como principais comportamentos desviantes assumidos pelos adolescentes
a agressividade junto dos pares e figuras de autoridade, o não cumprimento de regras, as fugas
constantes de casa, vandalismo e o consumo de bebidas alcoólicas e estupefacientes (quadros 37
e 38).
48
englobam crime de violência doméstica e de maus-tratos , sendo esta classificação efectuada de
acordo com as participações policiais e queixas dos cidadãos, abrangendo um leque de situações,
que ocorrem na família e também na relação conjugal.
659 Instaurados
299 Transitados
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
97 Acusação
427 Arquivamento
84 Outros motivos
350 Transitados
Fonte: CPCJ de Vila Nova de Gaia.
Em Vila Nova de Gaia existem 5 Instituições de apoio a Crianças e Jovens em Perigo, sendo 5
lares de Infância e Juventude, que albergam 212 crianças e jovens e, um Centro de
Acolhimento Temporário, para crianças dos 0-6 anos, que acolhe 11 crianças. Ao todo, estão
institucionalizadas 223 crianças e jovens, em equipamentos distribuídos por seis freguesias do
concelho.
48
Dados fornecidos pela Procuradoria da República do Círculo Judicial de Vila Nova de Gaia.
82
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Actualmente o valor da prestação por pessoa adulta é de €189,52 e de €94,76 por cada criança
(2011), embora estes valores estejam sujeitos a cálculos ponderados.
Vila Nova de Gaia tem dois Núcleos Locais de Inserção (NLI) constituídos por representantes das
seguintes entidades: Instituto de Segurança Social, Câmara de Vila Nova de Gaia, Centro de
Emprego de Gaia, Saúde/ARS e DREN.
- NLI1: Oliveira do Douro, Mafamude, Santa Marinha, Canidelo, Afurada, Avintes e Vilar de
Andorinho;
- NLI2: Grijó, Arcozelo, Canelas, São Félix da Marinha, Serzedo, Pedroso, Perosinho,
Sermonde, Seixezelo, Crestuma, Lever, Olival, Sandim, Vilar do Paraíso, Gulpilhares,
Valadares, Madalena.
- NLI1: Associação de Escolas Torne e Prado, Cooperativa Sol Maior, Fundação Joaquim
Oliveira Lopes e Fundação Padre Luís;
- NLI2: Centro Social de Grijó, Associação Solidariedade Social Madalena, Olival Social,
Associação Sandim.
49
Lei 13/2003 de 21 de Maio, alterada pela lei 45/2005 de 29 de Agosto.
83
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N.º % N.º % %
Fonte: - INE (estimativas provisórias da população residente, 2009 – CDSS-Porto, ISS-IP, 2010.50
Em Janeiro de 2010, Vila Nova de Gaia era o município do Grande Porto com maior número de
beneficiários do RSI, com 26607 pessoas, o que representava 22,6% do total da população
beneficiária do RSI do Grande Porto.
50
O Município de Espinho não está representado por pertencer ao CDSS-Aveiro.
84
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Gráfico 23 - Beneficiários do RSI de Vila Nova de Gaia, por freguesia, Junho 2010
Vilar do Paraíso
Vilar de Andorinho
Valadares
Serzedo
Sermonde
Seixezelo
S. Pedro da Afurada
S. Félix da Marinha
Santa Marinha
Sandim
Perosinho
Pedroso
Oliveira do Douro
Olival
Mafamude
Madalena
Lever
Gulpilhares
Grijó
Crestuma
Canidelo
Canelas
Avintes
Arcozelo
-0,50% 0,50% 1,50% 2,50% 3,50% 4,50% 5,50% 6,50% 7,50% 8,50% 9,50% 10,50% 11,50%
Em Junho de 2010 Vila Nova de Gaia tinha 27947 beneficiários do RSI, distribuídos pelas 24
freguesias.
Quanto à sua distribuição geográfica por freguesia, verifica-se que Santa Marinha apresenta a
taxa mais elevada (10,5%), seguido de Mafamude (10,1%) e Vilar de Andorinho (9,3%).
Com menor taxa de beneficiários surgem as freguesias de Seixezelo (0,5%), Crestuma (0,5%) e
Sermonde (0,6%).
85
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Comparando a população residente em Vila Nova de Gaia com a população beneficiária de RSI,
constata-se que esta representa 8,9% da população total. As freguesias de Vilar de Andorinho
(14,2%), Sermonde (13,7%) e Serzedo (12,8%) apresentam a maior percentagem de beneficiários
do RSI.
51
A população por freguesia foi calculada a partir do valor da população do concelho, de acordo com as estimativas
provisórias do INE 2008, tendo sido aplicado o peso da população por freguesia segundo os censos de 2001.
86
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Em relação à caracterização dos beneficiários por escalão etário, verifica-se uma predominância
no escalão com <18 anos (35,6%), o que significa que o número de crianças e jovens abrangidos
pela medida do RSI é o mais significativo.
É também relevante a percentagem de beneficiários no escalão etário 40-54 anos (24,2%). São
sobretudo pessoas que ficam em situação de desemprego e com dificuldade em integrar
novamente o mercado de trabalho.
O reduzido número de beneficiários com mais de 65 anos, deve-se ao facto destes passarem a
usufruir de outro tipo de prestações sociais.
87
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Bens
Maternidade,
mobiliários/ Bolsa de Direito a Outros Pensão Outras Subsidio de Subsidido Trabalho Trabalho Não Outras
AREA GEOGRÁFICA CSI Paternidade e TOTAL
Imobiliários/ Formação Alimentos Rendimentos CNP Pensões Desemprego de Doença Dependente Dependente Situações
Adopção
Rendimentos
Arcozelo 0,03% 0,10% 0,02% 0,29% 0,05% 0,74% 0,45% 0,09% 0,17% 0,01% 0,67% 0,01% 0,41% 3,40%
Avintes 0% 0,07% 0,04% 0,25% 0,01% 0,81% 0,54% 0,07% 0,35% 0,01% 0,98% 0,01% 1,18% 4,30%
Canelas 0% 0,14% 0% 0,24% 0,05% 0,94% 0,57% 0,08% 0,31% 0,01% 1,04% 0% 1,35% 4,70%
Canidelo 0% 0,06% 0,02% 0,76% 0,05% 1,89% 0,89% 0,16% 0,59% 0,07% 1,63% 0% 2,25% 8,40%
Crestuma 0% 0,03% 0% 0,07% 0% 0,08% 0,04% 0,02% 0,03% 0,02% 0,12% 0% 0,15% 0,60%
Grijó 0% 0,10% 0,04% 0,22% 0,02% 0,77% 0,45% 0,06% 0,31% 0,01% 0,76% 0,01% 0,71% 3,50%
Gulpilhares 0% 0,06% 0,01% 0,25% 0,03% 0,52% 0,30% 0,06% 0,14% 0,03% 0,51% 0,01% 0,69% 2,60%
Lever 0% 0,03% 0,02% 0,03% 0,01% 0,12% 0,14% 0,03% 0,05% 0% 0,15% 0% 0,18% 0,80%
Madalena 0% 0,03% 0,01% 0,21% 0,02% 0,56% 0,29% 0,04% 0,26% 0,02% 0,55% 0% 0,69% 2,70%
Mafamude 0,02% 0,20% 0,05% 1,22% 0,06% 1,93% 0,78% 0,12% 0,67% 0,06% 2,07% 0,02% 2,53% 9,70%
Olival 0% 0,12% 0,02% 0,12% 0,03% 0,45% 0,27% 0,04% 0,23% 0,01% 0,35% 0% 0,48% 2,10%
Oliveira do Douro 0,01% 0,12% 0% 0,62% 0,03% 2,01% 0,97% 0,17% 0,71% 0,03% 1,83% 0,03% 2,44% 9%
Pedroso 0,01% 0,17% 0,05% 0,57% 0,02% 1,39% 0,96% 0,23% 0,38% 0,05% 1,43% 0,01% 1,74% 7%
Perozinho 0% 0,05% 0,01% 0,11% 0% 0,46% 0,92% 0,05% 0,09% 0,01% 0,42% 0,01% 0,45% 1,89%
Sandim 0% 0,16% 0,02% 0,11% 0% 0,47% 0,23% 0,01% 0,18% 0,01% 0,49% 0,01% 0,60% 2,30%
Santa Marinha 0,02% 0,27% 0,05% 0,96% 0,06% 2,05% 0,78% 0,21% 0,68% 0,03% 2,09% 0,03% 2,66% 9,80%
S. F´lix da Marinha 0% 0,07% 0,03% 0,31% 0,04% 1,02% 0,57% 0,09% 0,30% 0,02% 0,71% 0,01% 0,93% 4,10%
S. Pedro da Afurada 0,02% 0,02% 0,03% 0,14% 0% 0,31% 0,29% 0,09% 0,10% 0% 0,25% 0,01% 0,40% 1,67%
Seixezelo 0,01% 0,02% 0,02% 0% 0% 0,11% 0,08% 0% 0,04% 0,01% 0,10% 0,01% 0,15% 0,55%
Sermonde 0% 0,02% 0% 0,04% 0% 0,14% 0,09% 0% 0,06% 0,01% 0,11% 0,01% 0,11% 0,59
Serzedo 0,01% 0,05% 0,03% 0,28% 0,01% 0,78% 0,59% 0,08% 0,27% 0,05% 0,73% 0,01% 0,95% 3,84%
Valadares 0,01% 0,14% 0,02% 0,40% 0,09% 0,80% 0,48% 0,11% 0,28% 0,03% 0,62% 0,02% 0,64% 3,64%
Vilarer de Andorinho 0,01% 0,30% 0,08% 0,84% 0,06% 1,71% 1,03% 0,19% 0,57% 0,04% 1,77% 0,01% 2,41% 9,03%
Vilar do Paraíso 0% 0,09% 0,04% 0,30% 0,05% 0,75% 0,44% 0,09% 0,25% 0,04% 0,84% 0,08% 1,03% 4%
TOTAL 0,15% 2,40% 0,60% 8,40% 0,70% 21% 12% 2,10% 7% 0,60% 20,20% 0,30% 25,10% 100,00%
Fonte: ISS 2010.
88
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Existem 12269 agregados familiares que beneficiam do RSI. As freguesias de Santa Marinha com
11,3%, Mafamude 10,5% e Vilar de Andorinho 9,2%, apresentam os valores de taxa mais
elevados, tal como se verifica na percentagem de Beneficiários do RSI por Freguesia. Com menor
percentagem surgem as freguesias de Sermonde (0,7%), Crestuma (0,5%) e por fim Seixezelo
(0,4%).
11,30%
Isolados
30,50%
F. Alargada
19,40%
F. Nucle ar C/ Filhos
F. Nucle ar S/ Filhos
2,00% F. Monoparental
7,70%
Outra s
29,20%
Quanto à caracterização dos agregados familiares, por tipo de família, constata-se que,
maioritariamente são indivíduos “Isolados” (30,5%), seguidos de “Famílias Nucleares com Filhos”
(29,2%) apresentando igualmente valor relevante, as “Famílias Monoparentais” (19,4%).
89
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 – Ver Tabela 20, Anexos.
90
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 – Ver Tabela 21, Anexos.
91
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 – Ver Tabela 22, Anexos.
Relativamente á distribuição dos beneficiários do RSI, com acordos de inserção, verifica-se que a
área com maior incidência se concentra na “Acção Social” (19 324 pessoas). Destacam-se as
“Acções de Apoio á Organização da Vida Quotidiana” (12516 pessoas), seguida do “Apoio ao
Exercício da Cidadania” (2896 pessoas) e “Apoio Pessoal em Situação de Perca de Auto-estima e
Autonomia” (1243 pessoas), sendo ainda de salientar o “Acompanhamento e Educação Sócio -
Familiar” (1093 pessoas). Trata-se de acções que revelam a existência de um elevado número de
beneficiários com falta de competências sociais e parentais, assim como dificuldades na gestão
financeira, doméstica, familiar e de conflitos (gráficos 31 e 32).
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 - Ver Tabela 22, Anexos.
92
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A saúde aparece como segunda área prioritária (11 361 pessoas), sendo de destacar as
“Consultas de Medicina Familiar (5508 pessoas) e “Outras” (3502 pessoas) no âmbito da medicina
familiar. Este resultado denúncia, por um lado, a necessidade de serem efectuados despistes e
/ou confirmações respeitantes a problemas de saúde apresentados pelos beneficiários, por outro,
o acompanhamento pelo médico de familiar face a doenças crónica, principalmente de foro
psiquiátrico/neurológico (gráficos 31 e 33).
Gráfico 33 – Saúde
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 - Ver Tabela 22, Anexos.
93
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Gráfico 34 – Educação
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 - Ver Tabela 22, Anexos.
Gráfico 35 - Emprego
Informação e Orientação
Profissional
Mercado Social Emprego
Criação de Emprego
Criação Empresas
Formação e Emprego
Colocação em Mercado de
Traboalho-1.º
Reabilitação Profissional
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 - Ver Tabela 22, Anexos.
94
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Fonte: NLI 1 e 2 do RSI de Vila Nova de Gaia, 2010 - Ver Tabela 22, Anexos.
O RSI tem funcionado desta forma como agente proporcionador do acesso desta população com
necessidades a regalias sociais, através dos programas de inserção, sem os quais dificilmente
conseguiriam alcançar.
95
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A vulnerabilidade social das famílias a nível económico e social, encontra-se, na maioria das
vezes, associada á realidade da Violência Doméstica.
Neste concelho constata-se a existência desta problemática social, como comprovam os dados
fornecidos pela Associação de Apoio á Vitima e pelo Ministério Público de Vila Nova de Gaia.
Outros Transitaram
2009 2010 Acusação Arquivamento motivos
Suspensos
para 2011
TOTAIS
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
299 31,2 659 68,7 97 10,1 427 44,5 84 8,7 3 0,3 350 36,5 958 100
O número de processos de violência doméstica, relativos a Vila Nova de Gaia em 2009 e 2010 e,
registados pelo Ministério Público é significativo num total de 958. Do total de processos
registados, apenas 10,1% foram encerrados com acusação efectiva e 44,5% foram arquivados,
tendo transitado para 2011 36,5%.
Masculino 23 13,6
Total 169 100
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
96
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A Associação Portuguesa de Apoio á Vítima registou em Vila Nova de Gaia 169 crimes de
violência doméstica em 2009/2010. As vítimas de violência doméstica são maioritariamente do
género feminino, representando 86,4 % dos crimes sinalizados face a 13,6 % da população
masculina.
A maioria das vítimas tem uma relação conjugal (64,5%) pelo matrimónio ou em união de facto
com o seu agressor. Apenas 16% são solteiras e 10,7% são divorciadas/separadas. É no seio
doméstico, nomeadamente na relação entre pares que ocorre o maior número de crimes.
97
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
60% 52,70%
50%
40%
30%
20% 12,40%
11,20%
10% 5,90% 7,10% %
0,60% 1,80% 2,40%
0%
O tipo de família onde prevalece a violência doméstica é na família nuclear c/ filhos, com 52,7%, e
nas famílias nucleares sem filhos com 11,2%, com menor representatividade situam-se as famílias
reconstruídas com 0,6%.
98
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
4,7
21,9
[0-17]
35,5 [18-41]
7,1 [42-64]
[65- ….[
N.s./N.r.
30,7
Os grupos etários das vítimas com maior relevância são dos 18 aos 41 anos (35,5%) e dos 42 aos
64 anos (30,7%). A faixa etária da população idosa (mais de 64 anos) é de 7,1%. Saliente-se que
outro grupo vulnerável é dos 0 aos 17 anos a que corresponde 4,7%.
0,60%
13,00%
Feminino
Masculino
N.s. / N.r.
86,40%
99
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
90% 82,20%
80%
70%
60%
50%
%
40%
30%
20%
5,90%
10% 1,80% 1,80% 2,40% 2,40% 3,60%
0%
Não sabe 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Ensino Ensinio N.s. / N.r.
ler Secundário Superior
16,80%
17-35
36-45
49,70% 46-55
16,20%
56-65
66-…
n.s / n. r
8,40%
1,80% 7,80%
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio á Vitima – Ver Tabela 30, Anexos.
Os autores do crime de violência doméstica são 86,4% do sexo masculino, e por grupo etário dos
17-45 anos com 33%, realçando-se o facto de a partir dos 56 anos a taxa diminuir para 7,8%
(gráficos 42 e 44). Relativamente ao nível de ensino saliente-se que a maioria dos agressores não
sabe ler e escrever (5,9%) e, 3,6% possuem habilitações ao nível do ensino superior (gráfico 43).
100
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Reformado/a 8 4,7
Incapacitados para o trabalho 3 1,8
Outra 1 0,6
N.s/N.r. 67 39,7
TOTAL 169 100
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio á Vitima.
Segundo a condição perante a actividade económica, 34,9% dos autores dos crimes são
empregados, 18,3% desempregados e 4,7% reformados.
101
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40 35,3
35 30,2
30 Crime
25 19,8
20
15 11,6
10
5 0,3 0,5 1,3 0,3 0,8
0
Comprova-se que é em ambiente doméstico e familiar que ocorre o maior número de actos de
violência doméstica conforme quadro 48, nomeadamente nas relações conjugais (58%) e nas
relações entre namorados e ex-namorados (4,2%). No que respeita, ao tipo de crime praticado,
destacam-se os maus tratos psíquicos (35,3%), maus tratos físicos (30,2%), ameaça/coacção
(19,8%), difamação/injúria (11,6%) (gráfico 46 e tabela 31, anexos).
102
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O tipo de bens alimentares a distribuir anualmente (em Outubro), depende dos produtos agrícolas
provenientes dos excedentes dos países membros da União Europeia. Podem ser beneficiários do
PCAAC aqueles que residam em território nacional e todas as famílias/pessoas e
instituições/utentes, cuja situação de dependência social e financeira for considerada e
reconhecida com base nos critérios de elegibilidade aprovados, nomeadamente as famílias mais
carenciadas com baixo rendimento familiar. Deste modo, são priorizadas as situações de
desemprego prolongado, prisão, morte, doença, separação e abandono, pensionistas do regime
não contributivo, dimensão do agregado familiar, situações de catástrofe, entre outras.
A Delegação Norte da AMI e o Banco Alimentar Contra a Fome (pólos de recepção) são as
entidades responsáveis pela gestão do PCAAC no distrito do Porto e que abastecem/distribuem
por todas as IPSS, do distrito onde está incluído o concelho de Vila Nova de Gaia.
52
Instituições Mediadoras 5
Nº de famílias apoiadas 896
Nº de beneficiários 2577
Fonte: AMI, 2010.
52
Instituições Mediadoras são as instituições que recebem os apoios e distribuem pelas famílias e pessoas sinalizadas.
103
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Quadro 50 – Instituições Apoiadas pelo Banco Alimentar contra a Fome em V.N. de Gaia
Nºs
Absoluto 1738 1323 3691 6.752 2021 974 1528 74 4523
s
Neste âmbito, as Instituições Mediadoras de Vila Nova de Gaia apoiaram 1738 famílias,
abrangendo 6752 pessoas (quadro 50). As Instituições Beneficiárias prestaram apoio a 4523
utentes, sendo as valências da infância as mais apoiadas, representando 44% do total de pessoas
apoiadas (quadro 50).
Canelas 65 21
Valadares 38 0
Serzedo 125 25
Gulpilhares 81 27
Perosinho 90 0
Arcozelo 52 31
S. Pedro da Afurada 62 37
Sandim 160 0
Sermonde 19 8
Avintes 50 60
Grijó 19 2
Canidelo 85 10
104
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
105
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
O emprego que se destrói tem características substancialmente diferentes do que aquele que
diariamente emerge.
Os novos empregos, transversalmente nas profissões e nas áreas de actividade económica onde
são criados, tem perfis diferenciados e mais exigentes, mesmo que sejam criados nos mesmos
sectores onde outros se extinguiram.
A expectativa de que possa ocorrer uma inversão da actual situação, com criação liquida de
emprego, terá de ter um conta este novos paradigmas, e qualificar ou requalificar, evoluindo no
sentido de ajustar às actuais realidades e exigências do mercado de trabalho.
106
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A existência de um mercado global de emprego, que pode passar pelo local, pelo metropolitano,
pelo regional, nacional ou mesmo transnacional, exige uma estratégia de investimento na
educação/formação mais dirigida ao mercado, mais orientada para o potenciamento da
empregabilidade numa clara selecção das qualificações orientadas para as profissões
emergentes, certo de que a qualificação é também geradora de maior igualdade de oportunidades
e de redução das taxas de desemprego significando para quem a possui, oportunidade e
benefícios económicos efectivos.
A formação profissional tem que ser definitivamente vista como um meio ao serviço do aumento e
da promoção da empregabilidade, e não como um fim em si mesmo. O mercado, os
empregadores são os principais interessados na potencialização dos modelos formativos que
encaixam nos conhecimentos, nas necessidades e nas expectativas dos investidores e agentes
económicos.
A Formação Profissional tem que ser cada vez mais próxima das realidades existentes ou
expectáveis, prosseguir a qualidade e a eficácia, sintonizar-se com a realidade socioeconómica
próxima, com os constrangimentos financeiros, com as expectativas, mas acima de tudo com as
oportunidades.
107
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De acordo com os censos de 2001 Vila Nova de Gaia, era o segundo concelho da área
53
Metropolitana do Porto com a taxa maior de actividade de cerca de 52,80%, estando a Maia em
1º lugar com 54%. Pelos dados provisórios de 2008 do INE, Vila Nova de Gaia aparece como o
concelho do Grande Porto com a maior taxa de actividade 22,6%, aparecendo o Porto em 2º
lugar com 14,4%.
Se da mesma forma compararmos a taxa de actividade do concelho de 2001 com a actual (dados
Provisórios 2008), verificamos que também esta difere, tendo passado de 71,05% para 68,9%.
Quando analisamos a população em idade activa por escalões etários, entre 2001 e 2008,
verificamos uma diminuição dos grupos dos 15 aos 39 anos em relação a 2001 e um movimento
inverso dos 45 aos 64 anos.
53
Taxa de Actividade: é a relação da população activa com 15 anos ou mais anos com a população total residente x 100
(em 2001).
108
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Entre 2001 e 2009 há uma diminuição da população activa em todos os grupos etários.
109
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4.3 DESEMPREGO
O número de desempregados inscritos no Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia é de 27925
(Dez, 2010) pessoas. Deste universo, 56% são do género feminino e 44% são do género
masculino.
60
50 56
40
44
30
20
10
0
F M
Fonte: Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP, 2010 – Ver Tabela 32, Anexos.
O género feminino apresenta uma taxa de incidência superior ao género masculino em todas as
freguesias do concelho, com excepção de S. Pedro de Afurada.
70 63,1 63,4
62,1
60 54,2
50
45,8
40
37,9 36,9 36,6
30
F
20
10 M
0
OLIVEIRA DO…
VILAR DE…
VILAR DO…
SÃO PEDRO DA…
CANELAS
LEVER
MAFAMUDE
CRESTUMA
MADALENA
SERMONDE
VALADARES
SANDIM
SEIXEZELO
ARCOZELO
CANIDELO
GRIJÓ
OLIVAL
PEROZINHO
SERZEDO
PEDROSO
AVINTES
GULPILHARES
SANTA MARINHA
Fonte: Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP, 2010 - Ver Tabela 32, Anexos.
A distribuição geográfica revela que a freguesia de Mafamude é a freguesia com maior taxa de
desempregados inscritos, de 12%, seguida das freguesias de Santa Marinha, Oliveira do Douro e
de Canidelo com 11%, 8% e 8%, respectivamente.
110
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
14
12
12 11
10
8 8
8
6
4
2
0
Fonte: Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP, 2010 - Ver Tabela 32, Anexos.
A taxa de distribuição dos desempregados inscritos no concelho de Vila Nova de Gaia por
habilitações, apresenta uma maior incidência no nível escolar do 1º ciclo com uma taxa de
31,50%, seguido do 2º ciclo (20,30%) e do 3º ciclo com 18,80%. A taxa de representatividade dos
desempregados inscritos com formação superior é de 8,10%, menor apenas os desempregados
inscritos com escolaridade inferior ao 1º ciclo, 3,90%.
8,1 3,9
2º CICLO EB
3º CICLO EB
SECUNDÁRIO
SUPERIOR
18,8
20,3
Fonte: Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP, 2010 – Ver Tabela 33, Anexos.
111
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
60 50,04
50
40
30 21 18,16
20 10,28
10
0
25 - 34 Anos < 25 Anos 35 - 54 Anos 55 Anos e +
Fonte: Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP, 2010 – Ver Tabela 34, Anexos.
Relativamente à taxa da população desempregada inscrita por faixa etária no concelho de Vila
Nova de Gaia, o gráfico 50 demonstra que a maior incidência verifica-se no grupo etário dos 35
aos 54 anos com 50,04% enquanto os grupos etários dos 25 aos 34 e mais de 55 anos,
encontram-se com taxas na ordem dos 21% e dos 18,16% respectivamente.
100%
21 19 16 21 22 19 17 19 21 19 16 19 19 18 18 20 14 16 16 17 18 20 15 19
80%
49 32
60% 51 53
51 47 49 52 50 48 49 52 50 47 53 53 54 55 52 49 50 52 49
53
40% 8
11 9 10 9 12 12
7 12 10 13 11 12 9 12 9 14 10 10 11 12 9 12 8
20% 24
21 17 22 24 15 22 22 16 21 22 19 20 22 20 17 18 24 17 21 21 22 21 23
0%
SANDIM
SERMONDE
VALADARES
LEVER
MADALENA
CANIDELO
GRIJÓ
OLIVEIRA DO DOURO
PEDROSO
PEROZINHO
SEIXEZELO
SERZEDO
VILAR DE ANDORINHO
VILAR DO PARAÍSO
OLIVAL
AVINTES
CANELAS
GULPILHARES
MAFAMUDE
CRESTUMA
SANTA MARINHA
Verifica-se que a percentagem de desempregados inscritos no grupo etário dos 35-54 anos, é a
que predomina em todas as freguesias do concelho, destacando-se a freguesia de Sermonde que
apresenta uma percentagem de 55% nesse grupo etário.
112
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Investir na educação e formação é contribuir para conquistas nos domínios de organização da vida
social das pessoas, pois a educação é um factor determinante para o desenvolvimento pessoal.
Daí a importância do investimento em formação. A Iniciativa Novas Oportunidades do Ministério
da Educação e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, apresentada publicamente no
dia 14 de Dezembro de 2005, tem como objectivo alargar o referencial mínimo de formação até ao
12º ano de escolaridade para jovens e adultos. A estratégia da Iniciativa Novas Oportunidades tem
dois pilares fundamentais: ensino profissionalizante de nível secundário para jovens; elevar a
54
formação de base dos activos. Em Vila Nova de Gaia estão implementados e reconhecidos 15
Centros de RVCC.
No quadro 54, constata-se que se inscreveram, desde 1 de Janeiro de 2007 até Janeiro de 2011,
6.127 pessoas no ensino básico, tendo sido certificados 2. 474 alunos. No ensino secundário
inscreveram-se 2.661 pessoas e saíram certificados 986 alunos.
Inscritos Certificados
Básico
Total
6.127 2.474
Secundário
Total
2.661 986
Nota: Estes valores correspondem ao período de 1 de Janeiro de 2007 a Janeiro de 2011. Fonte: Escola Secundária Inês
de Castro, Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, Escola Profissional do Infante, CNO - Toyota Caetano, CNO –
Delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa, CNO – Escola Secundária António Sérgio.
54
Novas Oportunidades - Iniciativa no âmbito do Plano Nacional de Emprego e do Plano Tecnológico (2005-2010.
113
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
O ensino profissional em V.N. de Gaia funciona nas escolas públicas e privadas do concelho, com
cursos profissionais (são um dos percursos do nível secundário de educação) e os CEF (Cursos
de Educação e Formação) para conclusão do 9º ano de escolaridade ou equivalente. O ensino
profissional é um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho.
Os Cursos Profissionais funcionam nas escolas secundárias da rede pública, nas Escolas
profissionais públicas ou privadas. Os Cursos de Educação e Formação (CEF) permitem concluir a
escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajustado aos interesses dos alunos e
possibilitam prosseguir os estudos ou formação, que lhes permite uma entrada qualificada no
mundo do trabalho.
55
Os cursos profissionais em Gaia funcionam em 8 Escolas Secundárias da rede pública , com uma
frequência de 1107 alunos, e em 2 escolas profissionais da rede privada com 965 alunos.
Os CEF funcionam em 18 estabelecimentos públicos com 855 alunos. Este tipo de ensino é um
dos percursos do nível secundário de educação após a conclusão do 9.º ano de escolaridade ou
equivalente.
Público Privado
Estabelecimentos Número Alunos Estabelecimentos Número Alunos
Cursos profissionais 8 1107 2 965
CEF 18 855 - -
Fonte: Escola Secundária Inês de Castro, Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, Escola Profissional do Infante, CNO
- Toyota Caetano, CNO – Delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa, CNO – Escola Secundária António Sérgio
55
CAE e DME VNG Ano lectivo 2008-2009.
56
NOTA: Tipologia de cursos profissionais do concelho (oferta de 2008 / 2009).
A oferta de cursos profissionais é diversificada no concelho de Gaia. Cobre todos os sectores de actividade. A
empregabilidade é desigual e mereceria a concertação com o IEFP e empresas na actualização da oferta pelos
agrupamentos. Muitas das áreas profissionais em que os cursos se inserem estão em recessão (apoio psicossocial,
multimédia, animação sócio cultural e outras como exemplo) ou ficam rapidamente saturadas no concelho: Animador
Sociocultural; Contabilidade; Construção Civil - condução de obra (edifícios) Construção Civil - Medições e Orçamentos;
Design; Electrónica, Automação e Instrumentação Energias Renováveis Gestão de sistemas solares; Gestão do Ambiente;
Gestão e Programação de Sistema Informático; Mecatrónica; Multimédia; Recepção; Secretariado; Turismo; Análises
Laboratoriais; Comunicação; Marketing; Relações Públicas e Publicidade; Apoio Psicossocial; Design Gráfico; Informática
de Gestão; Restaurante e Bar; Técnico de Design de Interiores e de Exteriores; Técnico de Apoio à Infância; Técnico
auxiliar de saúde; Técnico de Apoio à Gestão desportiva; Técnico de Vitrinismo; Técnico de Processo e Controlo da
Qualidade. Alimentar.
114
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
115
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Dispositivo institucional
A rede de instituições do concelho de Gaia representa um forte potencial estratégico para o seu
desenvolvimento social. A evolução contínua e sustentada das instituições de solidariedade social
do concelho, tornou-o uma referência em termos da cobertura e qualificação do tecido
institucional. Esta evolução é sobretudo visível na área da deficiência, da rede escolar (na primeira
e segunda infância) e na área dos idosos. Esta rede institucional representa um potencial a ser
activado em futuras intervenções orientadas para as novas necessidades sociais, enquadrável em
projectos de desenvolvimento social e local.
116
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
117
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Empreendedorismo avançado
Com um significado social muito diferente mas com um impacto determinante na empregabilidade
está o empreendedorismo gerado por recém-licenciados ou estudantes graduados e altamente
qualificados. Em associação com o tecido empresarial é possível criar oportunidades de
investimento e emprego a partir da inovação em produtos e serviços com viabilidade no mercado.
O concelho de Gaia poderá potenciar a sua infra-estrutura tecnológica e empresarial, tornando-se
um centro de inovação e empreendedorismo, gerador de investimento e emprego qualificado.
Empreendedorismo institucional
Tal como referido, a existência de um grande número de instituições de solidariedade social nos
mais variados domínios, poderá tornar-se na alavanca para a criação de um ambiente e espaço
incentivador do empreendedorismo. Assistimos a crescente pressões para a sustentabilidade
financeira das IPSS, vistas como “entidades” prestadoras de serviços que poderão gerar as suas
próprias receitas em sectores lucrativos para o reinvestimento social nas suas respostas e
iniciativas solidárias. Identificar oportunidades de empreendedorismo e criação de negócios
sociais na sua área de actividade e na criação de mercados para as novas necessidades sociais,
deverá transformar-se numa nova prioridade estratégica para estas instituições.
118
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
INFÂNCIA E JUVENTUDE
Apresentada que está a situação do concelho, no âmbito da infância e juventude e tendo em conta
as necessidades e problemas identificados, definiram-se duas estratégias de intervenção que têm
como objectivo promover o desenvolvimento equilibrado das crianças e jovens de forma
pluridimensional (físico, psicológico, social, emocional, cognitivo e cultural) e que visam enquadrar
as acções para as operacionalizar.
119
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
- Criação de respostas
sociais para jovens do
2.º e 3.º ciclo (ATL,
OTJ, etc.).
120
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
TERCEIRA IDADE
O envelhecimento activo torna-se uma estratégia importante como forma promotora de novas
práticas e respostas que contribuam para adopção de estilos de vida mais saudáveis, emergindo
também com o intuito de afastar a imagem de dependência das pessoas idosas e da situação de
solidão e isolamento, de forma a possibilitar a frequência em actividades físicas e de lazer onde se
sintam bem e lhes ofereça qualidade de vida.
Com o acentuar do envelhecimento surgiu a denominada “4ª Idade”, sobretudo ligada às questões
de saúde, quer pelo aumento do nível de dependência, pela perda acentuada de autonomia e
sobretudo pela emergência das doenças neurodegenerativas, cuja importância é crescente quer
nas pessoas já institucionalizadas quer nas que ainda têm algum suporte familiar cada vez mais
precário e em situação de extrema precariedade.
As respostas sociais existentes nomeadamente os Lares e Centros de Dia, pelo seu carácter
generalista e vocacionado para o acolhimento, segurança e cuidados básicos não respondem já a
este quadro que implica uma especialização e profissionalização muito exigente.
Na tentativa de alcançar uma melhoria na qualidade de vida das pessoas com mais idade, propõe-
se colocar em prática as seguintes propostas de acção.
121
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Problemas
Estratégias de Acção Acções Meta
Identificados
122
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DEFICIÊNCIA
- Acessibilidade e Informação;
123
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
57
Quadro 58 – Deficiência
Necessidades /
Estratégias de
Problemas Propostas de Acção Meta
Intervenção
Comunidade Educativa
- Incremento da inclusão
de pessoas com
deficiência/incapacidade
nas estruturas regulares de
formação, quer através da
flexibilização de requisitos,
quer da articulação estreita
com as estruturas de
formação especializada.
57
Ver anexo tabela 44 – “ Resposta destinadas a Pessoas com Deficiências e Incapacidades".
124
Rede Social
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125
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SAÚDE
Quadro 59 – Saúde
Estratégias de
Problemas identificados Propostas de acção
intervenção
126
Rede Social
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Os perfis de vulnerabilidade social exigem uma abordagem que assente em treinar competências
pessoais, parentais, comportamentais e sociais das pessoas e famílias. Isto implica uma prática
intra e inter-institucional, bem como, a criação de respostas e acompanhamento de proximidade.
As estratégias de intervenção que se apresentam baseiam-se nos objectivos dos planos de acção
dos Núcleos Locais de Inserção de Vila Nova de Gaia.
127
Rede Social
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- Actividades lúdicas.
- Outros.
- Sessões de sensibilização /
divulgação de ofertas de
formação.
- Ateliers de manualidades.
- Orientação motivacional,
- Promover a vocacional e profissional. Feira do
empregabilidade. emprego - Empregabilidade
- Sensibilização / informação
junto dos empregados locais.
- Rastreio.
Protocolo de
- Banco de alimentos: recolha, Parceria: NLI,
gestão de validade e IPSS e
distribuição pela população População farmácias
- Criar novas desfavorecida. desfavorecida
respostas sociais. Protocolo de - Bem-estar social
- Banco de ajudas técnicas. Parceria:
IPSS, saúde e
- Loja social a dinamizar pelas segurança
freguesias. social CSF`s
128
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Uma forma de identificar uma pessoa pobre ou uma pessoa socialmente excluída consiste em
avaliar as suas condições de vida objectivas. É o aspecto mais visível da pobreza. A alimentação,
as condições habitacionais, o estado de saúde, o acesso aos equipamentos sociais, o rendimento,
entre outras denunciam a condição da maior parte das pessoas pobres e excluídas.
A pobreza como privação significa que a pessoa não tem satisfeitas as suas necessidades
humanas básicas, tais como de alimentação, vestuário, transportes, água, energia, habitação, etc.
O limiar de pobreza traça a fronteira entre a população que está ou não em risco de pobreza a
partir de um critério monetário, definido de acordo com o volume dos rendimentos anuais líquidos
verificados em cada unidade geográfica. Neste sentido, as condições de vida decorrentes de uma
situação de risco de pobreza variam de país para país e dentro do mesmo espaço geográfico.
58
Em 2007, e em Portugal, este limiar correspondia a 407 euros mensais por adulto equivalente .
Por exemplo, o limiar de pobreza para uma família com dois adultos e duas crianças correspondia
a cerca de 850€ (Eurostat, SILC 2008).
Com este limiar, a taxa de pobreza em Portugal em 2007 ascendia a 18% (após as transferências
sociais), superior à registada em termos médios nos países da EU-25 em dois pontos percentuais,
16%.
A incidência do risco de pobreza tende a variar de acordo com algumas variáveis de
caracterização sociográfica, tais como sexo, idade, escolaridade ou tipo de agregado doméstico.
As mulheres, os mais velhos e a população até aos 17 anos, os menos escolarizados e as famílias
monoparentais são os grupos mais afectados.
58
Cálculo: rendimentos do agregado familiar: 1,0 para 1.º adulto, 0,5 restantes adultos, 0,3 cada criança (com menos 15
anos).
129
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
As mais altas taxas de risco de pobreza tendem a concentrar-se na faixa etária mais nova (dos 0-
17 anos) e mais velha (dos 65 ou mais anos), respectivamente 23% e 22% (Eurostat, SILC 2008).
As famílias com crianças, são as que têm uma maior incidência de privação, sendo precisamente
estas, as que constituem os principais beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
Existem formas de resolver a privação sem resolver a pobreza. O procedimento mais corrente
consiste no apoio monetário ou em espécie que permita satisfazer as necessidades básicas, o que
não tem impacto sobre a falta de recursos. O problema da falta de recursos só fica resolvido
quando a pessoa os obtém de uma das fontes que a sociedade considera como fonte «corrente»
de recursos. O pobre mesmo que tenha apoio monetário, a sua situação de dependência de meios
extraordinários mantém-se.
Pelo facto de a pobreza implicar falta de recursos, representa uma forma de exclusão social, ou
seja, não existe pobreza sem exclusão social.
Existem formas de exclusão social que não implicam pobreza, como por exemplo na situação dos
idosos. Um problema específico dos idosos pode não ser a pobreza mas sim o isolamento. Os
idosos são socialmente excluídos da sociedade, independentemente do seu nível de rendimento.
Esta forma de exclusão resulta das várias formas de discriminação e preconceitos que excluem as
minorias da sociedade. Esta situação também pode coexistir com a pobreza.
Os factores de natureza social são aqueles que conduzem à exclusão, afectando grupos que,
devido ao modelo de organização da sociedade e dos estilos de vida dominantes, não têm lugar
na sociedade em geral.
Por sua vez a sociedade (local, nacional, regional ou global) é constituída por um conjunto de
sistemas sociais, alguns deles considerados básicos ou essenciais: o social (as redes de
sociabilidade na família, vizinhança, amigos), o económico (acesso ao mercado de trabalho,
segurança social, mercado de bens e serviços, educação/formação, aos serviços de saúde,
130
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
A impossibilidade de, por insuficiência de recursos (pobreza), não satisfazer essas necessidades
configura uma forma de privação, mas também um factor de exclusão da sociedade. Neste
contexto, o acesso aos meios geradores de rendimento e ao mercado de bens e serviços
representa outro factor de inclusão social.
Para a maioria das famílias, a principal fonte de rendimento é o mercado de trabalho. Para outros,
como os reformados, o principal recurso financeiro de que dispõem é a pensão de velhice ou
invalidez.
Outro factor essencial de inclusão é a existência das redes de sociabilidade (família, vizinhança
territorial, profissional, amizade) e de um suporte familiar, que permitem um processo de
ancoragem social.
131
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Uma pessoa pode estar excluída em relação a alguns sistemas e não relativamente a outros.
Neste contexto, a exclusão pode ser considerada como um processo, que vai de formas mais
superficiais de exclusão para formas e graus mais profundos e abrangentes de exclusão.
A exclusão também pode ter uma base territorial, isto é, atinge não apenas as pessoas e as
famílias, mas também as áreas geográficas onde vivem. A inclusão das pessoas e famílias requer
que o espaço onde vivem também seja integrado no espaço que o rodeia.
Para uma caracterização / análise e proposta de intervenção nos territórios mais vulneráveis do
concelho de Vila Nova de Gaia, foram seleccionados sete itens, determinantes para a sua
identificação e distribuição:
- Apoio social escolar (% das crianças com escalão A e B / crianças do grupo etário 3-10
anos por freguesia);
Estes indicadores revelam a fragilidade das diferentes problemáticas sociais, como se distribuem
no concelho, como se concentram, como se agregam, permitindo criar pistas para futuras
intervenções.
A sistematização dos indicadores seleccionados revela a incidência de cada problema social nas
freguesias, o que permite uma aproximação ao retrato das vulnerabilidades sociais, existentes no
concelho.
132
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-2%
+2-4%
+4%
133
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-5%
+5-10%
+10%
Olival, Sermonde, Serzedo, São Pedro da Afurada, Valadares e Vilar de Andorinho são as
freguesias que apresentam uma maior incidência de beneficiários de RSI, (ver tabela 37).
134
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-40%
+40-60%
+60%
As freguesias com maior apoio social escolar são Canelas, Olival, Pedroso, Sermonde, Serzedo e
S. Pedro da Afurada, (ver tabela 38).
135
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Mapa 04 –Toxicodependência
0-4%
+4-8%
+8%
136
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-6%
+6-10%
+10-16%
As freguesias de Canidelo e Oliveira do Douro são as que apresentam o maior número de pedidos
de habitação social no concelho, (ver tabela 40).
137
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-4%
+4-8%
+8%
138
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-1%
+1-2%
+2%
As freguesias que apresentam maior distribuição de subsídios de precariedade pelo concelho são,
Santa Marinha e Vilar de Andorinho, (ver tabela 42).
139
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
0-3%
+3-6%
+6%
As freguesias de Mafamude, Santa Marinha, Vilar de Andorinho, Canidelo e Oliveira do Douro (exo
quo) apresentam o maior número de desempregados inscritos no Centro de Emprego de Gaia.
Verifica-se, predominância do género feminino enquanto grupo mais afectado pelo desemprego,
(ver tabela 43).
140
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Mapa 09 – Geral
CPCJ RSI
TOX HAB
141
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
ASE
PREC / SUBS
DESEM
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Rede Social
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Rede Social
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144
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Menos Mais
Arcozelo 3 0
Avintes 0 2
Canelas 0 1
Canidelo 0 4
Crestuma 6 0
Grijó 1 0
Gulpilhares 1 0
Lever 6 0
Madalena 1 0
Mafamude 2 4
Olival 1 3
Oliveira do Douro 1 4
Pedroso 0 2
Perosinho 1 1
Sandim 3 0
Santa Marinha 0 3
S. Félix da Marinha 0 0
S. Pedro da Afurada 1 3
Seixezelo 7 0
Sermonde 4 3
Serzedo 2 4
Valadares 1 3
Vilar de Andorinho 0 6
Vilar do Paraíso 1 0
Fonte: DMASS, 2010 (cálculos próprios).
A metodologia para definir a tipologia de vulnerabilidade social em Vila Nova de Gaia, foi a
seguinte: seleccionam-se as 6 freguesias com os indicadores mais elevados, as 6 freguesias com
59
os indicadores mais baixos, as freguesias com indicadores tendencialmente elevados ; as
60
freguesias com indicadores tendencialmente oscilantes e as freguesias com indicadores
61
medianos .
59 O número de indicadores elevados que apresentam é superior ao número de indicadores mais baixos que possuem.
60 Apresentam o mesmo número de indicadores mais elevados e mais baixos, ou então, os mais elevados são
ligeiramente superiores aos mais baixos.
61 Trata-se da única freguesia cujo os indicadores não se apresentam nem nos indicadores mais elevados, nem nos
indicadores mais baixos, todos os seus indicadores são intermédios.
145
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Arcozelo 3 0
Avintes 0 2
Canelas 0 1
Canidelo 0 4
Crestuma 6 0
Grijó 1 0
Gulpilhares 1 0
Lever 6 0
Madalena 1 0
Mafamude 2 4
Olival 1 3
O. Douro 1 4
Pedroso 0 2
Perosinho 1 1
Sandim 3 0
Stª Marinha 0 3
S. Feix
0 0
Marinha
S. Pedro
1 3
Afurada
Seixezelo 7 0
Sermonde 4 3
Serzedo 2 4
Valadares 1 3
V. Andorinho 0 6
V. Paraíso 1 0
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Prioridades sociais
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Rede Social
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Nos territórios tendencialmente oscilantes com indicadores que alternam entre o mais alto e
mais baixo, nomeadamente, Madalena, Canelas, Gulpilhares, Perosinho, Sermonde e Grijó, a
intervenção passa por reforçar as competências de inserção no território, promovendo o
trabalho em rede e motivando os parceiros sociais:
• Dinamizar as CSF´S;
150
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SIGLAS
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
GLOSSÁRIO62
Diagnóstico Social – Instrumento dinâmico que permite uma compreensão da realidade social,
inclui a identificação das necessidades e a detecção dos problemas prioritários e respectivas
causalidades, bem como dos recursos e potencialidades locais, que constituem reais
oportunidades de desenvolvimento. Por ser um instrumento resultante da participação dos
diversos parceiros, é facilitador da interacção e da comunicação entre eles e parte integrante do
processo de intervenção, criando as condições sociais e institucionais para o seu sucesso. O
Diagnóstico Social pode ter uma incidência territorial concelhia, ou retratar a realidade de uma
freguesia ou várias freguesias.
62
Fonte: www.seg-social.pt, 2011.
153
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Indicadores – São elementos observáveis a partir dos quais se pode recolher informação para
efeitos de verificação empírica. Por exemplo, para a avaliação sobre a integração profissional dos
beneficiários de um projecto, poderiam deferir-se como indicadores: o número de pessoas
integradas no mercado de emprego, o tipo de contratos, a efectuação de descontos para a
Segurança Social, etc.
154
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
de Longa duração.
- Núcleos Locais de Inserção do Rendimento Social de Vila Nova de Gaia.
- Paul, M (1992), Satisfação de vida dos idosos, Psycologia, 8:69-80.
- Plano de desenvolvimento social 2009-2015 Rede Social de Vila Nova de Famalicão.
- Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2008-2010.
- Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (Resolução do Conselho de Ministros nº 9/2007).
- Políticas sobre Envelhecimento do Estado de Providência – ECFIN – Comissão Europeia,
22/05/2009.
- Proposta de resolução do Parlamento Europeu sobre o Futuro Demográfico da Europa
(2007/2156 (INI), de 11/10/2007, Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.
- Secretariado Nacional para a Reabilitação e integração das Pessoas com Deficiência (s.d.) 1º
Plano de Acção para a integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade, Lisboa: IEFP.
Internet:
-http://europa.eu/legislation_summaries/employment_and_social_policy/index_en.htm
-www.webartigos.com/articles/33351/1/OS-VARIOS-PARADIGMAS-QUE-PERMEIAM-
a.HISTORIA-DA-PESSOA-COM-DEFICIENCIA-EM-NOSSA-
SOCIEDADE/pagina1.html#ixzz1iTXZwHCW
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QUADROS
I – Diagnóstico Social
Quadro 1 -População residente no M. VNG, por género, área total e densidade populacional, em 20097777...714
Quadro 2 - Nº de respostas sociais creches 0 – 2 Anos77777777777777777777...777777728
Quadro 3 - Centro de Actividades de Tempos Livres7777777777777777777777777777730
Quadro 4 - Indicadores de Educação777777777777777777777777777777777777.31
Quadro 5 - Relação de Alunos no Ensino Pré- Escolar, 3-5 anos em Vila Nova de Gaia7777777777777.33
Quadro 6 - Relação de Alunos no 1º Ciclo do Ensino Público e Privado em V N Gaia7777777777777734
Quadro 7 - Relação de alunos do 2º, 3º ciclo, Secundário, CEF, EFA. E. Profissional no E. Público em VN77...7..36
Quadro 8 - Relação de alunos no 1ª, 2ª, 3º ciclo do EB e Secundário E E. Profissional no E. Privado77.777..737
Quadro 9 - Quadro Síntese777.7777777777777777777777777777777777777...38
Quadro 10 - Projecto TEIP “Acolher, Formar e Preparar para a Vida"777777777777777777777..40
Quadro 11 - Projecto TEIP “"D. Pedro @Agir"77777777777777777777777777777777.41
Quadro 12 - Projecto TEIP "Intervir para Progredir"7777777777777777777777777777.7.42
Quadro 13 - Projecto Escolhas "Escolhe Vilar"777777777777.7777777777777777777.43
Quadro 14 - Projecto Escolhas “Mais Jovem”77777777777777777777777777777777.44
Quadro 15 - Projecto Escolhas “Olh@r Mais Positivo"7777777777777777777777777777.45
Quadro 16 - Projecto Escolhas "Desafios"777777777777777777777777777777777...46
Quadro 17 - Respostas sociais por valência em instituições públicas e privadas777777777777777...50
Quadro 18 - Taxa de cobertura de equipamentos de Terceira Idade777777777777777777777.752
Quadro 19 - Respostas Sociais por Valências77777777777777777777777777777777.55
Quadro 20 - Alunos com NEE777777777777777777777777777777777777777...56
Quadro 21 - Utentes inscritos C/e S/Médico de família, por Centro de Saúde – ACES GAIA77777777777.59
Quadro 22 - Utentes inscritos C/e S/Médico de família, por Centro de Saúde – ACES GAIA/Espinho777777....60
Quadro 23 - Indicadores de Saúde ACES Gaia/Espinho777777777777777777777777777...63
Quadro 24 - Unidades de Convalescença777777777777777777777777777777777.....63
Quadro 25 - Unidades de Convalescença por Tipologia77777777777777777777777777...764
Quadro 26 - As sete freguesias com maior número de casos de toxicodependentes7777777777777....67
Quadro 27 - Projecto GIRUGaia77777777777777777777777777777777777.777..67
Quadro 28 - Projecto Arriscar777777777777777777777777.77777777777777..768
Quadro 29 - Projecto “Passo a Passo”77777777777777777777777777777777777..71
Quadro 30 - Processos instaurados por ano de funcionamento77777777777777777777777775
Quadro 31 - Crianças e Jovens sinalizados nas CPCJ do Grande Porto, 20097777777777777777.7.76
Quadro 32 - Movimento processual por freguesia, 2009777777777777777777777777777..77
Quadro 33 - Movimento processual por freguesia, 2010777777777777777777777777777..77
Quadro 34 - Entidades sinalizadoras777777777777777777777777777777777777.78
Quadro 35 - Problemáticas sinalizadas por grupos etários 0-5 anos777777777777777777777...80
Quadro 36 - Problemáticas sinalizadas por grupos etários 6 - 10 anos 77777777777777777777..80
Quadro 37 - Problemáticas sinalizadas por grupos etários 11 - 14 anos7777777777777777777.781
Quadro 38 - Problemáticas sinalizadas por grupos etários + 15 anos777777777777777777777.81
Quadro 39 - Inquéritos-Criminais na Procuradoria da República, ano de 20107.777777777777777...82
Quadro 40 - Estado dos Inquéritos-Criminais, ano de 20107777777777777777777777777782
Quadro 41 - Equipamentos para Crianças e Jovens em Perigo77777777777777777777777.782
Quadro 42 - População beneficiária do RSI no grande Porto, 20097777777777777777777777...84
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
GRÁFICOS
Gráfico 1 - População residente nos Municípios do Grande Porto, em 2001 e 2009 7777777...77777714
Gráfico 2 - Peso percentual da população residente por Município no Grande Porto, em 2001 e 2009777777..15
Gráfico 3 - População residente em Vila Nova de Gaia por grupo etário, em 2001 e 2009777777777777..16
Gráfico 4 - População residente em Portugal, Região Norte, Grande Porto e VNG, por grupo etário, em 200977...17
Gráfico 5 - Taxa de variação da população residente nos Municípios do Grande Porto, entre 2001/200977777.17
Gráfico 6 - Taxa de variação da população residente em VNG, por grupo etário, entre 2001/200977777777..18
Gráfico 7 - Taxa de variação da população residente em VNG e no G P, por grupo etário, entre 2001/20097777.18
Gráfico 8 - Índice de Envelhecimento em Portugal, Região Norte e nos Municípios do G P, 200977777777..19
Gráfico 9 - Índice de Envelhecimento em Vila Nova de Gaia, em 1991, 2001 e 2009777777777777777.19
Gráfico 10 - Índice de dependência total, idosos e jovens em VNG, em 1991, 2001 e 200977777777777720
Gráfico 11 - Índice de dependência total, idosos e jovem em Portugal, Região Norte e nos M G P, em 2009777..20
Gráfico 12 - Taxa de crescimento efectivo, natural e migratório, nos M G P, em 20097777777777777721
Gráfico 13 - Taxa de crescimento efectivo, natural e migratório de VNG, em 2001 e 2009777777777777.21
Gráfico 14 - Indicadores demográficos de VNG, em 2001 e 200977777777777777777777777...22
Gráfico 15 - Nados-vivos e óbitos nos M G P, em 20097777777777777777777777777777.23
Gráfico 16 - População estrangeira com estatuto legal de residente e que solicitou estatuto de residente nos
M GP, em 200977777777777777777777777777777777777..77...7724
Gráfico 17 - Distribuição de Toxicodependência por faixa etária por nove freguesias do concelho77777.77..64
Gráfico 18 - Evolução do Número de Toxicodependentes por Ano e Género77777777777777777....65
Gráfico 19 - Apoios a Toxicodependentes77777777777777777777777777.7777777...65
Gráfico 20 - Portadores de HIV por grupo etário7777777777777777777777777777777.72
Gráfico 21 - Grupos etários7777777777777777777777777777777777777777...79
Gráfico 22 - Problemáticas sinalizadas / Total de processos77777777777777777777..7777779
Gráfico 23 - Beneficiários do RSI de Vila Nova de Gaia, por freguesia, Junho 201077777777777777....85
Gráfico 24 - Caracterização dos Beneficiários do RSI por Idade, Junho de 20107777777777777777..87
Gráfico 25 - Beneficiários do RSI com / sem rendimentos, Junho 201077777777777777777777..87
Gráfico 26 - Número de Agregados Familiares Beneficiários do RSI, por Freguesias, Junho 201077777777.89
Gráfico 27 - Caracterização dos Agregados Familiares Beneficiários do RSI por Tipo de Família, Junho 201077..89
Gráfico 28 - Valor Médio da Prestação de RSI, por Freguesia, Junho 2010777777777777777777790
Gráfico 29 - Agregados familiares com processos activos77777777777777777777777777.90
Gráfico 30 - Caracterização dos beneficiários por idade e género a frequentar acções de inserção 7777777.91
Gráfico 31 - Distribuição de todos os Beneficiários do RSI por Áreas de Inserção (com acordo de inserção)77...92
Gráfico 32 - Acção Social777777777777777777777777777777.77777777777.92
Gráfico 33 - Saúde7777777777777777777777777777777777777..77777.7793
Gráfico 34 - Educação77777777777777777777777777777777777777777.7794
Gráfico 35 - Emprego77777777777777777777777777777..7..77777777777.7.94
Gráfico 36 - Regularização da situação habitacional7777777777777.777777777777777...95
Gráfico 37 - Estado Civil da Vítima7777777777777777777777777777777777777..97
Gráfico 38 - Nacionalidade da Vítima777777777777777777777777777777777777.97
Gráfico 39 - Tipo de Família da Vítima7777777777777777777777777777777777..7.98
Gráfico 40 - Condição Perante a Actividade Económica da Vítima7777777777777777777777...98
Gráfico 41 - Idade da Vítima por Grupos Etários77777777777777777777777777777..7..99
Gráfico 42 - Género do Autor do Crime77777777777777777777777777777..77777...99
Gráfico 43 - Nível de Ensino do Autor do Crime777777777777777777777777....77777..100
Gráfico 44 - Idade do Autor do Crime7777777777777777777777777777777.7777.100
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
MAPAS TERRITORIAIS
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Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
ANEXOS
1 - DEMOGRAFIA
Tabela 01
Área Geográfica 2001 2009 % no GP % no GP Densidade Pop. 2009 Superfície Km2 2009
2001 2009
Tabela 02
2001 2009
Grupos Etários Grupos Etários
Zona Geográfica
0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65 ou mais 0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65 ou mais
% %
Portugal 16.0 14,3 53,4 16,4 15,2 11,1 56 17,9
Norte 17,5 15,1 53,4 14 15,4 12 56,9 15,8
Grande Porto 16,4 14,5 56,1 13 15,4 11 58 15,6
Espinho 15,2 14,5 55,7 14,5 14,3 10,8 58 17
Gondomar 17,3 14,4 57,3 11 15,4 11 58 14,5
Maia 17,4 14 58,1 10,5 17 10,7 59 14,4
Matosinhos 16 14,4 57,4 12,3 15 10,9 58 15,4
Porto 13,1 14 53,5 19,4 13 9,8 59 21
Póvoa de Varzim 19 16,1 53,6 11,2 17,4 12,4 56 13
Santo Tirso 16,9 14,8 55,4 13 14,1 11,9 57 15,2
Trofa 19,2 15,6 55,3 10 15,5 12,9 59 12,7
Valongo 17 13,1 57,2 9,8 16,5 11,3 59 13,5
Vila de Conde 18 15,2 55,2 11,7 16,5 12 57,3 14,2
Vila Nova de
17,1 14,1 57 11,9 15,7 11 58 15,3
Gaia
Fonte: INE: Censos 2001, Estimativas 2009.- Gráfico 3,4.
163
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 03
Grupos Etários
Tabela 04
164
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 05
Índice de Dependência total, jovem e de idosos em Portugal, Região Norte e nos Municípios
do Grande Porto, em 1991/2001/2008/2009
Grande Porto 45,3 22,5 22,9 41,8 23,1 18,6 44 28,8 15,2
Gondomar 42,7 22,2 20,7 39,4 24,1 15,3 42,2 19,7 12,4
Maia 45,8 24,8 20,9 38,8 24,2 14,6 43,3 30,5 12,8
Matosinhos 43,7 21,6 22,1 39,4 22,3 17,1 42,1 29,3 12,8
Porto 51,5 19,6 31,7 72,8 29,4 43,4 46,5 24,8 21,7
Póvoa de Varzim 43,9 25,5 18,8 43,4 27,3 16,1 49,6 35,7 14
S. Tirso 41,4 20,4 21,5 42,7 23,9 18,8 45,8 31,3 14,5
Trofa 39,3 22,3 17,6 41,3 26,5 14,8 45,7 33,5 12,2
Valongo 42,8 23,6 19,2 38,2 24,7 13,5 41,5 31,4 10,1
Vila do Conde 44,4 24 20,6 42,1 25,5 16,6 46,6 32,7 13,9
Tabela 06
2001 2009
Taxa de
Área Geográfica Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de crescime
cresciment crescimento crescimento crescimento crescimento nto
o efectivo natural migratório efectivo natural migratóri
o
165
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 07
Taxa Taxa
Taxa Taxa
Taxa Taxa bruta Taxa de Taxa Taxa bruta Taxa de
bruta bruta
bruta de bruta de de fecundid bruta de bruta de de fecundid
de de
mortalid nupcialid divór ade mortalid nupcialid divór ade
natalid natalid
Área ade ade cio geral ade ade cio geral
ade ade
Geográfica (PO) (PO)
‰ ‰
2009 2001
Portugal 9,4 9,8 3,8 2,5 38,7 11,0 10,2 5,7 1,8 43,2
Norte 8,7 8,5 4,1 2,4 34,4 11,3 8,7 6,2 1,4 42,6
Grande
9,5 8,3 3,9 2,9 38,3 11,3 8,5 5,7 1,9 42,0
Porto
Espinho 7,7 10,7 7,7 3,4 32,1 11,6 8,7 7,6 1,9 44,6
Gondomar 8,7 7,0 3,0 2,5 34,5 12,0 7,4 5,1 1,4 43,6
Maia 10,1 6,0 3,4 2,9 40,2 12,8 6,3 5,3 2,1 45,9
Matosinhos 10,0 8,5 3,6 3,3 40,8 10,8 7,6 5,0 2,0 39,7
Porto 9,2 13,5 4,9 3,2 38,9 9,3 12,5 5,5 2,4 36,9
Póvoa de
10,8 7,4 4,9 2,6 40,9 13,6 8,3 7,2 1,9 49,2
Varzim
Santo Tirso 7,2 9,1 4,3 2,4 28,1 11,0 8,2 9,6 1,6 40,6
Trofa 7,8 5,7 4,5 2,3 29,2 11,7 6,4 0,3 41,7
Valongo 10,0 6,1 3,5 3,0 38,7 12,2 6,8 6,3 1,3 43,1
Vila do Conde 10,0 7,7 4,7 2,9 39,5 11,4 8,0 7,2 1,4 42,0
Vila Nova de
9,3 7,2 3,3 2,9 37,3 11,6 7,5 5,7 1,7 42,5
Gaia
Fonte: INE: Censos 2001, Estimativas 2009 - Gráfico 14.
166
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 08
Movimento da população em Portugal, Região Norte e nos Municípios do Grande Porto, 2009
Nados-vivos Óbitos
Total Fora do casamento Total Com
Área Geográfica menos
Com
HM H M Total coabitação HM H M de 1
dos pais ano
Portugal 99 491 50 873 48 618 37 928 30 088 104 434 53 310 51 124 362
Norte 32 760 16 588 16 172 9 148 6 709 31 729 16 148 15 581 107
Grande Porto 12 233 6 175 6 058 4 528 3 292 10 647 5 360 5 287 45
Espinho 226 120 106 93 74 312 142 170 1
Gondomar 1 521 783 738 556 400 1 227 642 585 7
Maia 1 435 700 735 413 329 855 447 408 7
Matosinhos 1 689 846 843 662 486 1 438 746 692 2
Porto 1 962 991 971 974 639 2 872 1 379 1 493 12
Póvoa de Varzim 718 368 350 171 127 496 238 258 2
Santo Tirso 501 252 249 109 79 636 338 298 2
Trofa 318 151 167 71 53 234 128 106 0
Valongo 979 510 469 321 235 598 318 280 2
Vila do Conde 774 392 382 198 155 595 323 272 1
Vila Nova de Gaia 2 929 1 465 1 464 1 140 847 2 254 1 125 1 129 11
Fonte: INE, Estimativas 2009 - Gráfico 15.
Tabela 09
HM H M HM H M
Portugal 61 445 29 549 31 896 451 742 233 280 218 462
Norte 7 331 3 340 3 991 49 240 25 226 24 014
Grande Porto 3 595 1 570 2 025 24 828 12 515 12 313
Espinho 108 52 56 671 332 339
Gondomar 120 47 73 1 577 771 806
Maia 328 157 171 2 329 1 147 1 182
Matosinhos 503 211 292 3 219 1 552 1 667
Porto 1 564 700 864 8 703 4 497 4 206
Póvoa de Varzim 135 61 74 962 473 489
Santo Tirso 55 22 33 472 234 238
Trofa 75 33 42 694 383 311
Valongo 120 50 70 994 534 460
Vila do Conde 129 58 71 1 202 622 580
Vila Nova de Gaia 588 234 354 5 171 2 587 2 584
Fonte: INE, Estimativas 2009 - Gráfico 16, PDS.
167
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 10
Oliv.
Avintes Canidelo Madalena Mafamude Pedroso Stª. Marinha Valadares V Andorinho
Douro
0 - 14 1
15 - 19 1 1
20 - 24 2 2 4 6 4 8 1
25 - 29 7 1 9 1 6 2 2 4
30 - 34 7 13 2 20 14 5 16 3 13
35 - 40 13 14 15 33 17 19 30 20 21
40 - 44 14 10 10 22 18 7 17 14 8
>=-
20 24 17 38 27 5 36 17 19
45
Fonte: CRI Central – IDT, 2010 – Ver gráfico 17.
Tabela 11
168
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 12
Apoios a Toxicodependentes
ALIMENTAÇÃO MEDICAMENTOS
250 141
Fonte: Serviço de Acção Local Gaia, ISSP.IP, 2010 - Ver gráfico 19.
Tabela 13
Género
Grupo Etário M F Total
<15 anos 1 1 2
15-24 - 3 3
25-34 19 19 38
35-44 69 18 87
45-54 35 14 49
55-64 1 5 6
≥ 65 1 3 4
Total 126 63 189
Fonte: Serviço de Acção Local Gaia, ISS,IP 2010 - Ver gráfico 20.
169
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 14
% de Beneficiários do RSI
Arcozelo 3,7%
Avintes 4,4%
Canelas 4,2%
Canidelo 7,7%
Crestuma 0,5%
Grijó 3,6%
Gulpilhares 2,6%
Lever 0,7%
Madalena 2,9%
Mafamude 10,1%
Olival 2,3%
Oliveira do Douro 8,2%
Pedroso 6,6%
Perosinho 2,0%
Sandim 2,1%
Santa Marinha 10,5%
S. Félix da Marinha 4,0%
S. Pedro da Afurada 1,5%
Seixezelo 0,5%
Sermonde 0,6%
Serzedo 3,8%
Valadares 4,0%
Vilar de Andorinho 9,3%
Vilar do Paraíso 4,0%
Fonte: ISS 2010 - Ver gráfico 23.
170
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 15
Tabela 16
Caracterização dos Rendimentos dos Beneficiários do RSI, V.N. Gaia, Junho 2010
28,4% 71,6%
Fonte: ISS 2010 - Ver gráfico 25.
Tabela 17
Freguesias de V. N. Gaia %
Arcozelo 3,7%
Avintes 4,3%
Canelas 4,2%
Canidelo 7,9%
Crestuma 0,5%
Grijó 3,3%
Gulpilhares 2,6%
Lever 0,7%
Madalena 3,3%
Mafamude 10,5%
Olival 2,1%
Oliveira do Douro 8,2%
Pedroso 6,1%
Perosinho 1,9%
Sandim 1,90
Santa Marinha 11,3%
S. Félix da Marinha 4,0%
S. Pedro da Afurada 1,5%
Seixezelo 0,4%
Sermonde 0,7%
Serzedo 3,5%
Valadares 4,0%
Vilar de Andorinho 9,2%
Vilar do Paraíso 4,1%
Fonte: ISS 2010 - Ver gráfico 26.
171
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 18
F. F. Nuclear C/ F. Nuclear S/ F.
Isolados Outras
Alargada Filhos Filhos Monoparental
30,5% 2,0% 29,2% 7,7% 19,4% 11,3%
Fonte: ISS 2010 - Ver gráfico 27.
Tabela 19
Freguesias %
Arcozelo 241,07 €
Avintes 236,35 €
Canelas 222,66 €
Canidelo 234,92 €
Crestuma 205,41 €
Grijó 241,54 €
Gulpilhares 228,77 €
Lever 227,33 €
Madalena 235,00 €
Mafamude 231,86 €
Olival 253,52 €
Oliveira do Douro 229,82 €
Pedroso 226,45 €
Perosinho 255,78 €
Sandim 224,56 €
Santa Marinha 234,53 €
S. Félix da Marinha 218,25 €
S. Pedro da Afurada 220,83 €
Seixezelo 196,34 €
Sermonde 255,43 €
Serzedo 227,39 €
Valadares 242,09 €
Vilar de Andorinho 257,43 €
Vilar do Paraíso 233,09 €
Valor médio da prestação RSI no concelho 232,51 €
Fonte: ISS 2010 - Ver gráfico 28.
172
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 20
Tabela 21
0-5 anos 6-18 anos 19-24 anos 25-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55-64 anos >65 Total
M F M F M F M F M F M F M F M F M F
NLI 1 492 420 1173 1015 363 392 355 561 550 620 523 566 358 386 129 136 3943 4096
NLI 2 413 453 1113 1003 241 338 353 531 675 798 858 584 321 390 130 148 4101 4245
TOTAL 905 873 2286 2018 604 730 708 1092 1225 1418 1381 1150 679 776 259 284 8047 8341
173
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 22
N.º acções
Recursos de inserção
contratualizadas
Pré-escolar/Jardim de Infância 684
Escolaridade Obrigatória 4469
Ensino Secundário 263
Ensino Especial 12
Educação
Ensino Técnico Profissional 17
Ensino Superior 41
Ensino Recorrente 98
Educação Extra-Escolar 362
Empresas Inserção 5
Emprego
Rede-Ajuda 2
Emprego Protegido 2
Prog. Estimulo Oferta
Criação de Emprego Emprego 5
Criação Empresas 5
Estágios Profissionais 2
Formação e Emprego
Bolsas Individuais /Formação 2 5 585
174
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Saúde Materna 28
Prevenção Primária
Saúde Infantil 48
Plano Nacional de Vacinação 23
Outros 528
Consultas de Medicina
Saúde Familiar---1.º 5508
Estomatologia 482
175
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Obras de Adaptação 10
Regularização da situação
habitacional 1841 2 398
TOTAL 47 885
Fonte: NLI 1 e 2 2010 - Ver gráfico 31, 32, 33, 34, 35, 36.
176
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Tabela 23
Estado Civil da Vitima
Tabela 24
Nacionalidade da Vitima
Nacionalidade Frequência %
N.s. / N.r. 37 21,9
Angolana 1 0,6
Boliviana 1 0,6
Brasileira 2 1,2
Cubana 1 0,6
Portuguesa 127 75,1
TOTAL 169 100
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio á Vitima. Ver gráfico 38.
Tabela 25
177
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 26
Actividades Frequência %
Empregado/a 66 39,1
Desempregado/a 28 16,6
Estudante 10 5,9
Doméstico/a 4 2,4
Reformado/a 17 10,1
Incapacitados para o trabalho 7 4,1
Outra 3 1,8
N.s/N.r. 34 20,1
TOTAL 169 100
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio á Vitima. Ver gráfico 40.
Tabela 27
Tabela 28
Género Frequência %
Feminino 22 13
Masculino 146 86,4
N.s. / n.r. 1 0,6
Total 169 100
Fonte: Associação Portuguesa de Apoio á Vitima. Ver gráfico 42.
178
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 29
Nível de Ensino do Autor do Crime
Tabela 30
Tabela 31
179
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 32
Freguesia F M Total
ARCOZELO 657 522 1179
AVINTES 679 591 1270
CANELAS 727 530 1257
CANIDELO 1259 1073 2332
CRESTUMA 154 97 251
GRIJÓ 644 395 1039
GULPILHARES 443 338 781
LEVER 192 117 309
MADALENA 458 392 850
MAFAMUDE 1899 1513 3412
OLIVAL 328 242 570
OLIVEIRA DO DOURO 1200 1028 2228
PEDROSO 948 746 1694
PEROZINHO 294 228 522
SANDIM 335 196 531
SÃO FÉLIX DA MARINHA 634 549 1183
SÃO PEDRO DA AFURADA 135 160 295
SEIXEZELO 92 53 145
SERMONDE 71 64 135
SERZEDO 452 365 817
VALADARES 489 400 889
VILA NOVA DE GAIA (FREG.N/CODIFICADA) 28 27 55
SANTA MARINHA 1652 1327 2979
VILAR DE ANDORINHO 1130 945 2075
VILAR DO PARAÍSO 634 493 1127
Vila Nova de Gaia 15534 12391 27925
Fonte: INEE – Instituto Nacional de Estatística – Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP.
Ver gráfico 46,47,48.
180
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 33
< 1º 1º 2º 3º
Freguesia CICL CICLO CICL CICL SECUNDÀRIO SUPERIOR Total
O EB EB O EB O EB
SEIXEZELO 5 53 29 22 21 15 145
SERMONDE 5 65 30 12 17 6 135
VILA NOVA DE GAIA (SANTA MARINHA) 90 814 638 601 568 268 2979
181
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 34
25 - 34
< 25 Anos 35 - 54 Anos 55 Anos e + Total
Anos
Freguesias
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
FREG.N/CODIFICADA 16 29 3 5 28 51 8 15 55 0,20
Total 5881 21 2867 10,28 13981 50,04 5196 18,16 27925 100
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística – Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia – IEFP. Ver gráfico 50 e 51.
182
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Tabela 35 – Distribuição de alimentos no concelho de Vila Nova de Gaia pelo Banco Alimentar contra a Fome - Porto
Conf. Mista SVP Santo André de Canidelo 14.891 16.332 __ 84 80 137 217 __ __ __ __ __ __ __ __
184
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Olhar o Futuro - Associação de Solidariedade Social 22.154 28.625 __ 112 141 232 378 __ __ __ 4 __ __ __ 25
185
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
Total 674.430 829.324 78 1.738 1.323 3.691 5.014 718 807 496 207 767 1.528 74 4.523
Fonte: Banco Alimentar Contra a Fome, 2010. Ver quadro 50.
186
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
ARCOZELO 1,50%
AVINTES 3,50%
CANELAS 2,80%
CANIDELO 2,70%
CRESTUMA 1,90%
GRIJÓ 3,60%
GULPILHARES 2,95%
LEVER 1,10%
MADALENA 3,60%
MAFAMUDE 2,80%
OLIVAL 5,80%
OLIVEIRA DO DOURO 2,50%
PEDROSO 2,70%
PEROZINHO 3,70%
SANDIM 1,50%
SEIXEZELO 1,00%
SERMONDE 4,40%
SERZEDO 3,70%
S. FELIX DA MARINHA 2,60%
S. PEDRO DA AFURADA 3,60%
VALADARES 4,50%
VILA NOVA DE GAIA (SANTA MARINHA) 2,90%
VILAR DE ANDORINHO 4,00%
VILAR DO PARAÍSO 2,90%
187
Rede Social
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE VILA NOVA DE GAIA
PERCENTAGEM DE BENEFECIÁRIOS
DE RSI NO CONCELHO (Junho) 2010
ARCOZELO 7,60%
AVINTES 9,90%
CANELAS 8,80%
CANIDELO 8,30%
CRESTUMA 4,50%
GRIJÓ 8,90%
GULPILHARES 6,90%
LEVER 6,00%
MADALENA 8,00%
MAFAMUDE 6,60%
OLIVAL 10,60%
OLIVEIRA DO DOURO 9,00%
PEDROSO 9,10%
PEROZINHO 8,50%
SANDIM 8,50%
SEIXEZELO 7,00%
SERMONDE 13,70%
SERZEDO 12,80%
S. FELIX DA MARINHA 9,30%
S. PEDRO DA AFURADA 11,40%
VALADARES 11,20%
VILA NOVA DE GAIA (SANTA MARINHA) 8,80%
VILAR DE ANDORINHO 14,20%
VILAR DO PARAÍSO 7,90%
Concelho de Vila Nova de Gaia 8,90%
Ver mapa de vulnerabilidade social nº 2.
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Rede Social
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Tabela 04 –Toxicodependência
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