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COMPLEXO EÓLICO SERRA DA BABILÔNIA

OUROLÂNDIA / VÁRZEA NOVA / MORRO DO CHAPÉU - BA

ESTUDO DE COORDENAÇÃ O DE ISOLAMENTO 34,5KV E 230KV

Re sp. T écni co:


F ábi o F aqui n Nº CREA:

Engen hei ro El et ri ci st a 0608 39-7 SC

OPÇÃO Engenharia e Consultoria


ENERGIA E SISTEMAS ELÉTRICOS

Rev . Dat a De scri t iv o El aborado


0A 22/ 02/ 20 17 Emi ssão i ni ci al FFQ
00 13/ 06/ 20 17 CERT I F I CADO FFQ
99 10/ 03/ 20 19 CO NF O RME CO NST RUÍ DO FFQ
100 26/ 06/ 20 19 REVI SÃO CO NFO RME CO NST RUÍ DO FFQ
Nº W EG . :
-
Nº CLI ENT E :
SDB-E00-EE-EL -ES-04 07
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO E OBJETIVO .............................................................................. 5


2 CONCLUSÕES ................................................................................................... 6
3 PREMISSAS, DADOS E CRITÉRIOS ................................................................. 6
3.1 DADO S ..................................................................................... 9
3.2 CRITÉRIO S E PREMI SSA S ....................................................... 19
3.2.1 MARGEM DE PROTEÇÃO D O S ISOL AMENTOS .................... 19
3.2.2 CONFIGURAÇÃO SI MULAD A ............................................... 19
4 RESULTADOS DOS CASOS SIMULADOS ..................................................... 22
4.1 CASO 1: INCIDÊNCI A D E SURTO NA LINHA DE 34,5KV PRÓXI MO
A SUBESTAÇÃO: ...................................................................... 22
4.2 CASO 2: INCIDÊNCI A DE SURTO NA LINHA DE 34,5KV PRÓXI MO
AO CABO SUBT ERRÂNEO (TRAVESSI AS) ................................. 24
4.3 CASO 3: INCIDÊNCI A D E SURTO NA LINHA DE 34,5KV PRÓXI MO
DA ENTRADA DO AEROGERADO R ............................................ 24
4.4 CASO 4: INCIDÊNCI A D E SURTO NA LINHA DE 230KV PRÓXI MO
A SUBESTAÇÃO ....................................................................... 27
5 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 28
6 ANEXO - OSCILOGRAMAS. ............................................................................ 30

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LISTA DE TABELAS
TABELA 1. REPRESENTAÇÃO DOS BARRAMENTOS E INTERLIGAÇÕES ENTRE EQUIPAMENTOS – SETOR 230KV ........16
TABELA 2. REPRESENTAÇÃO DOS BARRAMENTOS E INTERLIGAÇÕES ENTRE EQUIPAMENTOS – SETOR 34,5KV .......16
TABELA 3. DADOS DOS PARA – RAIOS 192KV ..............................................................................................................................17
TABELA 4. DADOS DOS PARA – RAIOS 34,5KV .............................................................................................................................17
TABELA 5. CAPACITÂNCIAS PARASITAS DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................................17
TABELA 6. AMPLITUDE DO SURTO ..................................................................................................................................................18
TABELA 7. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 1 ...................................................................................22
TABELA 8. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 1: PARA-RAIOS ADICIONAL .....................................23
TABELA 9. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 2 ...................................................................................24
TABELA 10. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 3 – SEM PARA-RAIOS PRÓXIMO AO TRF.........25
TABELA 11. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 3: COM PARA-RAIOS PRÓXIMO AO TRF ..........26
TABELA 12. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO. CASO 3: CHAVE ABERTA .................................................27
TABELA 13. TENSÕES MÁXIMAS E MARGENS DE PROTEÇÃO – CASO 4: SETOR 230KV ...................................................27

LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – DIAGRAMA ELETRO GEOGRÁFICO DA REGIÃO. .............................................................................................................5
FIGURA 2 – CORTE DOS BARAMENTOS DE 34,5KV E SAÍDA DO ALIMENTADOR DE 34,5KV (RMT) – INDICAÇÃO DE PARA-
RAIOS ADICIONAL, TIPO DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................................................6
FIGURA 3 – REDE MODELADA PARA INCIDÊNCIA DE SURTO PRÓXIMO AO AEROGERADOR (LOCALIZAÇÃO DO PR) ...........8
FIGURA 4 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA – DIAGRAMA UNIFILAR. ..............................................................................9
FIGURA 5 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA – CORTE DO BAY DE LINHA DE 230KV PARA MORRO DO CHAPÉU E
TRANSFORMADOR – SETOR 230KV ......................................................................................................................................................10
FIGURA 6 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA – CORTE DO BAY DE TRANSFERÊNCIA E TRANSFORMADOR -
SETOR 230KV ............................................................................................................................................................................................11
FIGURA 7 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA - PLANTA SETOR DE 230KV .....................................................................12
FIGURA 8 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA - PLANTA SETOR DE 34,5KV ....................................................................13
FIGURA 9 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA - CORTE DETALHE TRANSFORMADOR – SETOR 34,5KV ...................13
FIGURA 10 – SUBESTAÇÃO DE SERRA DA BABILÔNIA - CORTE DETALHE SAÍDA DO ALIMENTADOR – SETOR 34,5KV ......14
FIGURA 11 – ESTRUTURA 34,5KV - ENTRADA CABO ........................................................................................................................15
FIGURA 12 – FORMA DE ONDA DO SURTO - 2.162KV. .......................................................................................................................18
FIGURA 13 – FORMA DE ONDA DO SURTO - 16.000KV. .....................................................................................................................18
FIGURA 14 – DESENHO ESQUEMÁTICO DA CONFIGURAÇÃO SIMULADA – SETOR DE 230KV. .................................................20
FIGURA 15 – DESENHO ESQUEMÁTICO DA CONFIGURAÇÃO SIMULADA – SETOR DE 34,5KV - SUBESTAÇÃO. ....................21
FIGURA 16 – DESENHO ESQUEMÁTICO DA CONFIGURAÇÃO SIMULADA – SETOR DE 34,5KV – RAMAL DE MÉDIA TENSÃO
E ENTRADA DOS AEROGERADORES....................................................................................................................................................21
FIGURA 17 – SETOR DE 34,5KV – LOCALIZAÇÃO PARA-RAIOS TIPO ESTAÇÃO ADICIONAL ......................................................23
FIGURA 18 – REDE MODELADA PARA INCIDÊNCIA DE SURTO PRÓXIMO AO CABO SUBTERRÂNEO (TRAVESSIAS)............24
FIGURA 19 – REDE MODELADA PARA INCIDÊNCIA DE SURTO PRÓXIMO AO AEROGERADOR (SEM PARA-RAIOS PRÓXIMO
AO AEG)......................................................................................................................................................................................................25
FIGURA 20 – REDE MODELADA PARA INCIDÊNCIA DE SURTO PRÓXIMO AO AEROGERADOR (PARA-RAIOS ANTES DA
CHAVE (CH) ...............................................................................................................................................................................................25
FIGURA 21 – REDE MODELADA PARA INCIDÊNCIA DE SURTO PRÓXIMO AO AEROGERADOR (AEROGERADOR
DESCONECTADO, PARA-RAIOS DEPOIS DA CHAVE (CH) .................................................................................................................26
FIGURA 22 - CASO 1: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE PARA-RAIOS DA LINHA (PR-L), O TRANSFORMADOR DE CORRENTE
(TC1), CHAVE SECCIONADORA (CH1) E DISJUNTOR (DJ1) DO BAY DA LINHA DE 34,5KV. .........................................................30
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FIGURA 23 - CASO 1: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O DISJUNTOR (DJ2), TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC2),
CHAVES SECCIONADORAS (CH2 E CH3), TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP2) DO BAY DO TRANSFORMADOR 34,5KV.
.....................................................................................................................................................................................................................30
FIGURA 24 - CASO 1: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O PARA-RAIOS (PR-T) E TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA (TRAFO),
DO BAY DO TRANSFORMADOR. ............................................................................................................................................................30
FIGURA 25 - CASO 1: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE OS BARRAMENTOS. ....................................................................................30
FIGURA 26 – CASO 1: COM PARA-RAIOS ADICIONAL. TENSÃO FASE-TERRA SOBRE PARA-RAIOS DA LINHA (PR-L), O
TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC1), CHAVE SECCIONADORA (CH1) E DISJUNTOR (DJ1) DO BAY DA LINHA DE
34,5KV. ........................................................................................................................................................................................................31
FIGURA 27 - CASO 1: COM PARA-RAIOS ADICIONAL. TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O DISJUNTOR (DJ2),
TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC2), CHAVES SECCIONADORAS (CH2 E CH3), TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
(TP2) DO BAY DO TRANSFORMADOR 34,5KV. .....................................................................................................................................31
FIGURA 28 - CASO 1: COM PARA-RAIOS ADICIONAL. TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O PARA-RAIOS (PR-T) E
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA (TRAFO), DO BAY DO TRANSFORMADOR. ..............................................................................31
FIGURA 29 – CASO 1: COM PARA-RAIOS ADICIONAL. TENSÃO FASE-TERRA SOBRE OS BARRAMENTOS. ............................31
FIGURA 30 – CASO 2: TENSÃO NOS CABOS. .......................................................................................................................................32
FIGURA 31 – CASO 3: SEM PARA-RAIOS PRÓXIMO AO TRAFO. TENSÃO NOS CABOS, CHAVE E TRANSFORMADOR ..........32
FIGURA 32 – CASO 3: COM PARA-RAIOS PRÓXIMO AO TRAFO. TENSÃO NOS CABOS, CHAVE ................................................32
FIGURA 33 – CASO 3: COM PARA-RAIOS PRÓXIMO AO TRAFO. TENSÃO NO TRANSFORMADOR ............................................32
FIGURA 34 – CASO 3: CHAVE SECCIONADORA PRÓXIMA AO TRANSFORMADOR ABERTA. COM PARA-RAIOS APÓS A
CHAVE. TENSÕES NOS CABOS E CHAVES. .........................................................................................................................................33
FIGURA 35 – CASO 4: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE PARA-RAIO DA LINHA (PR-L), O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIAL
(TP1), TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC1), CHAVES SECCIONADORAS (CH11, CH12, CH13) E DISJUNTOR (DJ1) DO
BAY DA LINHA. ..........................................................................................................................................................................................33
FIGURA 36 – CASO 4: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O DISJUNTOR (DJ2), TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC0),
CHAVES SECCIONADORAS (CH21) E (CH22) DO BAY DE INTERLIGAÇÃO DE BARRAS...............................................................34
FIGURA 37 – CASO 4: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC0), TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL (TP0), CHAVE SECCIONADORA (CH01, CH02, CH03), DISJUNTOR (DJ0), DO BAY DO TRANSFORMADOR.........34
FIGURA 38 – CASO 4: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE O PARA-RAIOS (PR-T) E TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA (TRAFO),
DO BAY DO TRANSFORMADOR. ............................................................................................................................................................34
FIGURA 39 – CASO 4: TENSÃO FASE-TERRA SOBRE OS BARRAMENTOS. ...................................................................................35

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1 INT RODUÇÃO E OBJ ET IVO

Este relatório apresenta os resultados dos estudos de incidências de Surto


At mo sférico na SE Serra da Babilônia , setores de 230kV e 34,5kV, visando
dar subsídios a elaboração do projeto básico do Co mplexo Eólico Serra da
Babilônia.

O Co mple xo Eólico Serra da Babilônia, localizado no estado da Bahia


deverá entrar e m operação no início de 2018 e se conectar á na subestação
Morro do Chapéu . O diagra ma eletro geográfico mostra o siste ma d e
transmissão da região analisada.
Figura 1 – Diagrama Eletro geográfico da região.

O objetivo deste trabalho é aferir a coordenação de isolamento da


subestação de Serra da Babilônia , com base nas solicitações do siste ma,
identificadas por meio dos estudos de transitórios eletromagnétic os.

O presente relatório apresenta os resultados dos seguintes estudos d e


transitórios eletromagnéticos associados a surtos at mosféricos:

 De incidência de surtos atmosféricos nas instalações d a subestação;

 Análise das sobretensões decorrentes de surtos at mo sféricos e


aferição dos níveis de suportabilidade de isolamento dos
equipamentos, NBI (Nível Básico de Isola mento a Surtos
At mo sféricos).

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 Verificação das características dos para-raios e suas localizações, de
modo à melhor proteger os equipamentos da subestação.

2 CONCLUSÕ ES

Caso 1: Incidênc ia de surto no a limentador de 34,5kV p róximo a


subestação

Considerando a in jeção de um surto n a subestação , entrando pela linha de


34,5 kV, os equipa mentos do vão do t ransfor mador (CH3, DJ2, TC2 , TP2)
e o transfor mador de Potência, te m u ma marge m de proteção superior a
20%, e m relação ao Nível Básico de Isolamento (NBI) definidos para os
equipamentos de 34,5kV, que no caso é de 200kV.

Poré m, vários equipamentos (TC1, DJ1, CH1 e Barra mento) ficara m


sub metidos a u ma marge m de proteção inferior a 20%.

A solução apresentada foi a inclusão de u m para -raios tipo distribuição


próxi mo da chave 1, adicional aos para -raios tipo estação instalados na
subestação, confor me figura a seguir:
Figura 2 – Corte dos baramentos de 34,5kV e saída do alimentador de 34,5kV (RMT) – Indicação de Para-raios
adicional, tipo distribuição

Para-raios adicional
Tipo Distribuição

Considerando a inclusão de um para -raios tipo distribuição, adicional aos


para-raios tipo estação já considerados, todos os equipa mentos ficara m
sub metidos a sobretensões inferiores 160 kV (80% da Tensão Suportável
No minal de Impulso At mosférico – TSNIA, considerado de 200 kV.

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Para o transfor mador de potência 230/34,5kV a marge m de p roteção foi de
56%, para u ma distância de 2,0 metro s entre o para -raios tipo estação e o
transfor mador.

Caso 2: Incidência de surto n o alime ntador de 34,5kV próximo ao cabo


subterrâ neo (tra vessias)

O valor máxi mo de sobretensão foi de 144kV na entrada do c abo, mais


próxi mo à incidência do surto.

A marge m de proteção e m relação a su portabilidade normalizada de 200kV


foi superior a 20% e m todos os pontos do cabo.

Caso 3: Incidê ncia de surto no al imentador de 34,5kV próximo da


entrada do aerogerador

A simulação foi realizada com o para -raios tipo distribuição na entrada dos
cabos e com para -raios 300SA-10-45N (confor me informado pelo fabricante
dos aerogeradores) instalado próxi mo ao transfor mador elevador
34,5/0,40kV.

Na condição em que o circuito do transfor mador está fechado e o para -raios


300SA-10-45N inserido no circuito, a sobretensão foi de 142kV para a
entrada do cabo, mais próxi mo ao su rto, co m u ma marge m de proteção
superior a 20%, e m relação a sup ortabilidade de 200kV, para todos
equipamentos, incluindo o transformad or.

Se o para-raios for instalado após a chave seccionadora, e esta estiver


aberta, o para -raios será desconectado do sistema, e a proteção não será
efetiva.

Portanto, o para -raios 300SA-10-45N (de forneci mento do fabricante do


aerogerador) a ser instalado próxi mo ao transfor mador 34,5/0,4kV dos
aerogeradores, deverá ser instalado antes da chave, de forma que o mesmo
fique conectado ao siste ma de média tensão, caso o aerogerador esteja
fora de operação, e a chave este ja ab erta, gara ntindo assim a proteção a o
cabo e aos equipamentos instalados no cubículo próximo ao transfor mador,
independente de manobras no aerogerador.
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Figura 3 – Rede modelada para incidência de surto próximo ao aerogerador (Localização do PR)

PR-1 Distribuição Entrada


PR-2 do PR-3
Distrib. Distribuição
SURTO

A B C
336-Tulip 336-Tulip
2,5m 2,5m 250m 2,5m
Chave Faca CAB2 Chave Faca CAB3 Chave Seccion
PR-4
300SA-10-45N

CH
100m 100m CAB4

Cabo1 Subterrâneo Cabo2 Isolado TRAFO


Chave
AERO
Terra

Em todos casos analisados, a energia dissipada má xi ma nos para -raios tipo


distribuição considerados na entrada do s cabos foi da orde m de 46kJ. Para
u m para-raios de 30kV no minal, resulta e m u ma dissipação d a ordem de
1,5kJ/kVno m.

A capacidade de dissipação de energia do para -raios tipo distribuição


informada pelo fabricante é de 1,8kJ/kV, portanto, a adoção de para-raios
tipo distribuição é adequada.

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3 PREMISSAS, DADOS E C RIT ÉRIO S

3.1 DADOS

Nas Figuras a seguir, é apresentada a configuração da subestação Serra


da Babilônia nos setores de 230kV e 34,5 kV, co m corte latera l e a planta
da subestação.
Figura 4 – Subestação de Serra da Babilônia – Diagrama unifilar.

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Figura 5 – Subestação de Serra da Babilônia – Corte do bay de linha de 230kV para Morro do Chapéu e transformador – setor 230kV

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Figura 6 – Subestação de Serra da Babilônia – Corte do bay de transferência e transformador - setor 230kV

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Figura 7 – Subestação de Serra da Babilônia - Planta setor de 230kV

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Figura 8 – Subestação de Serra da Babilônia - Planta setor de 34,5kV

Figura 9 – Subestação de Serra da Babilônia - Corte Detalhe Transformador – setor 34,5kV

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Figura 10 – Subestação de Serra da Babilônia - Corte Detalhe Saída do alimentador – setor 34,5kV

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Figura 11 – Estrutura 34,5kV - Entrada Cabo

 IMPEDÂNCIAS DE SURT O E T EMPOS DE PROPAG AÇÃO DA ONDA


As si mulações deste estudo foram efetuadas representando -se os
barramentos e interligações entre equipamentos da subesta ção por suas
respectivas impedâncias de surto e te mpo de propagação , supondo a
velocidade de propagação da luz de 300 m/ μs.

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Tabela 1. Representação dos Barramentos e Interligações entre Equipamentos – setor 230kV
TRECHO Impedância de Tempo de
DE PARA Surto (Ω) Propagação (s)
A PR-L 353 4. 0E- 8
A B 379 1. 5E- 8
B C 353 4. 0E- 8
C TP1 309 5. 0E- 9
C TC1 309 5. 0E- 9
TC1 CH11 309 1. 2E- 8
CH11 CH12 309 1. 3E- 8
CH12 DJ1 309 1. 5E- 8
DJ1 CH13 309 2. 0E- 8
CH13 D 309 7. 3E- 8
D BI- L 328 2. 0E- 8
BI- I E 328 2. 0E- 8
E CH22 309 6. 0E- 8
CH22 TC2 309 1. 3E- 8
TC2 DJ2 309 2. 0E- 8
DJ2 CH21 309 1. 5E- 8
CH21 F 309 1. 3E- 8
F G 353 4. 0E- 8
G H 379 7. 7E- 8
H BII-I 367 2. 0E- 8
BII-T I 367 2. 0E- 8
I J 379 7. 8E- 8
J CH03 353 4. 0E- 8
CH03 DJ0 309 2. 0E- 8
DJ0 CH02 309 1. 5E- 8
CH02 CH01 309 1. 3E- 8
CH01 TC0 309 1. 2E- 8
TC0 TP0 309 1. 0E- 8
TP0 PR-T 309 1. 3E- 8
PR-T TRAFO 309 6. 7E- 9
BI- L BI- I 353 5. 3E- 8
BII-I BII-T 353 5. 3E- 8

Tabela 2. Representação dos Barramentos e Interligações entre Equipamentos – setor 34,5kV


TRECHO Impedância de Tempo de
DE PARA Surto (Ω) Propagação (s)
A PR-L 487. 5. 0E- 9
A TC1 459. 2. 5E- 8
TC1 DJ1 398. 1. 7E- 9
DJ1 PR-X 433. 6. 7E- 9
PR-X CH1 445. 6. 7E- 9
CH1 B1- L 470. 1. 2E- 8
B1- L TP1 470. 1. 2E- 8
B1- L B1-T 302. 1. 2E- 9
B1-T B 298. 5. 3E- 8
B CH2 470. 1. 2E- 8
CH2 B2-T 285. 8. 7E- 9
B2-T CH3 398. 1. 2E- 8
CH3 DJ2 257. 1. 7E- 8
DJ2 TC2 215. 1. 7E- 9
TC2 TP2 236. 8. 3E- 9
TP2 C 273. 1. 0E- 8
C D 293. 1. 7E- 8
D E 306. 4. 7E- 8
E F 285. 2. 5E- 8
F PR-T 268. 1. 0E- 8
PR-T TRAFO 268. 6. 7E- 9

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 PÁRA-RAIOS DE ZNO

Tabela 3. Dados dos Para – Raios 192kV


Vn = 192kV (V P i c o ) Amp e re Pi co
438.000 5.000
461.000 10.000
502.000 20.000

Tabela 4. Dados dos Para – Raios 34,5kV


Vn = 30kV (V P i c o ) T i p o Di stri b u i ção (Ap ) T i p o Estação (Ap )
0.001 45330 42500
125 77300 55000
250 78900 60000
500 80220 63200
1000 83520 74000
2000 87100 80000
5000 95050 85000
10000 101370 91000
20000 112640 107000

No setor de 34,5kV, dentro da subestação de Serra da Babilônia, foram


utilizados para -raios do tipo Estação. Nos alimentadores de média tensão,
fora m utilizados para-raios do tipo Distribuição.

 CAPACIT ÂNCIAS PARASIT AS


Na modelage m da subestaç ão para as si mulações de injeção de surto,
fora m considerados os seguintes valores de capacitâncias parasitas para
os diversos equipamentos [6]:
Tabela 5. Capacitâncias Parasitas dos Equipamentos
EQUIPAMENTO CAPACITÂNCIA PARASITA
Transformador de Corrente 680 pf
Transformador de Potencial 500 pF
Chave Seccionadora 200 pF
Disjuntor 150 pF
Transformador de Potência 2700 pF

 AMPLIT UDE DO SURT O AT MOSFÉRICO E FRENT E DE ONDA


As descargas diretas são as que atinge m direta mente os cabos fases da s
linhas de transmissão e se caracterizam por ser de a mplitude mais baixa ,
além de baixa probabilidade de ocorrência, devido à blindagem da linha.

As descargas indiretas ocorrem quand o os surtos at mosféricos atinge m os


cabos para-raios ou o topo da torre da linha de t ransmissão, provocando a
sua elevação de potencial e resultando e m de scarga entre os condutores
de u ma fase da linha e a torre, através da cadeia de isoladores da linha.

- 17 -

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O valor má xi mo de sobretensão que po de atingir a subestação está limitado
pela suportabilidade da cadeia de isoladores. Foram consideradas as
seguintes características:
Tabela 6. Amplitude do Surto
V50% = 2.040 kV V3σ = 2.162 kV σ = 2%
O circuito analisado foi representado por seu equivalente Thévenin, e m
série com a fonte de tensão. A figura a seguir, mostra a for ma de onda
utilizada no estudo.
Figura 12 – Forma de Onda do Surto - 2.162kV.
2.5
[MV]

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-LIV3.pl4; x-v ar t) v : FONTE

As linhas aéreas de distribuição em 34,5kV não possue m blindagem, dest a


for ma, poderá ocorrer u ma descarga direta sobre o condutor de uma da s
fases, que neste caso foi considerada de 45kA.

O circuito analisado foi representado por seu equivalente Thévenin, e m


série com a fonte de tensão. A figura a seguir, mostra a for ma de onda
utilizada no estudo.
Figura 13 – Forma de Onda do Surto - 9.000kV.

9
[MV]

-1
0 10 20 30 40 [us] 50
(f ile surto-RMT34-CABO.pl4; x-v ar t) v : FONTE

- 18 -

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3.2 CRIT ÉRIO S E PREMISSAS

Todo o estudo será realizado co m o progra ma de transitórios


eletromagnéticos ATP ( Alternative Transients Program) .

3.2.1 MARG EM DE PROT EÇÃO D OS ISOL AMENT OS


As margens de proteção dos isolamentos são usadas para prevenir
possíveis erros nas estimativas de distâncias entre o para-raios e os
equipamentos protegidos, na corrente má xi ma do surto, no valor da taxa de
crescimento da frente de onda, envelhecimento dos isola mentos, alé m de
outras eventuais imprecisões nos dados utilizados.

A Nor ma Brasileira NBR 8186 -set/1983 (03.094) Guia de Aplicação de


Coordenação de Isolamento , docu men to fornecido pela ABNT , reco menda
utilizar um fator de segurança mí nimo de 1,20 para proteção dos
equipamentos contra surtos at mosféricos.

Desta for ma, nesta análise será considerada uma marge m de proteção de
20% entre a solicitação e a suportabilidade desses equipamentos.

Para o setor de 34,5 kV fora m con siderados NBI de 200 kV para o s


equipamentos e para o transfor mador de potência e cabos subterrâneos .

3.2.2 CONFIG URAÇÃO SIMUL AD A


O surto incidente, ao chegar à subest ação sofre reflexões, e quanto maior
o nú mero de circuitos conecta dos, men ores as sobretensões resultantes na
subestação, devido a estas reflexões. Em estudos conservativos deve m -se
trabalhar sempre co m o menor nú mero de circuitos na subestação para se
obter sobretensões maiores.

Trata-se de uma configuração de operação pessimista, bastante


conservativa, utilizada para a análise de sobretensões at mosféricas.

- SET OR DE 230KV

O caso si mulado considera a incidência de um surto at mosférico na linha


de 230 kV para Morro do Chapéu, próxi mo da SE Serra da Babilônia, e
apenas u m dos transfor madores 230/3 4,5 kV e m operação.
- 19 -

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A seguir, apresenta -se um diagrama esque mático da configuração
analisada.
Figura 14 – Desenho Esquemático da configuração Simulada – Setor de 230kV.

Vão do Interligador de Barras


G 23m H
Desce
6m
Sobe Barra I-I
12m Barra II-I
Desce
6m
4m 4,5m 6m 4m 18m
F E
CH21 DJ2 TC2 CH22

16m
A 4,5m B I 23,5m J
Entrada Vão do Traf o
do
Sobe
SURTO Desce
6m Barra I-L
Desce Desce Barra II-T 12m
12m 12m
Sobe
6m
1,5m 1,5m 3,5m 4m 4,5m 6m 22m 6m 4,5m 4m 3,5m 3m 4m 2m
C D
TP11 TC11 CH11 DJ11 CH13 CH03 DJ0 CH02 CH01 TC0 TP0 TRAFO
CH12
PR-L PR-T
3m Vão da Linha

O surto incidente, ao chegar à subest ação sofre reflexões, e quanto maior


o nú mero de circuitos conectados, men ores as sobretensões resultantes na
subestação, devido a estas reflexões. Em estudos conservativos deve m-s e
trabalhar sempre co m o menor nú mero de circuitos na subestação para se
obter sobretensões maiores.

- SET OR DE 34,5KV

O caso si mulado considera a incidência de u m surto at mosférico e m u m dos


ra mais de 34,5kV, pró xi mo da SE Se rra da Babilônia , e apenas u m do s
transfor madores 230/ 34,5 kV e m opera ção .

A seguir, apresenta -se um diagrama esque mático da configuração


analisada para incidência de surto na subestação, no setor de 34,5kV .

- 20 -

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Figura 15 – Desenho Esquemático da configuração Simulada – Setor de 34,5kV - Subestação.

B1-T 16m B2-T


B D 14m E
3x954-Rail 3x954-Rail
3,5m 2,6m 5m
3,5m C 7,5m Vão do Traf o
CH2 3m
Tubo 5’ CH3 TP2
Barramento 36,8m 5m
Tubo 5’ 2,5m
0,5m F 3m 2m
DJ2 TC2 Tubo 5’
TRAFO
PR-L
Entrada
do Estação PR-T
SURTO Estação
336-Tulip A
B1-L

3,5m
Desce
7,5m CH1

4m
0,5m

TC1 DJ1

Ent rada do Al i m ent ador


(RMT )

Figura 16 – Desenho Esquemático da configuração Simulada – Setor de 34,5kV – Ramal de Média tensão e entrada
dos aerogeradores

Entrada PR-1 PR-2


Distribuição PR-3
do Distribuição Distribuição
SURTO
336-Tulip
A B 250m C
336-Tulip
2,5m 2,5m 2,5m
Chave Faca Chave Faca Chave Seccion

CH
100m 100m
Cabo Subterrâneo Cabo Isolado
Chave TRAFO
Terra AERO

- 21 -

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4 RESULT ADOS DO S CASO S SIMUL ADOS

A configuração da simulação de incidência de descarga atmosférica nas


entradas de linha da subestação foi concebida a partir do arranjo físico da
instalação. As distâncias envolvidas entre os equipamentos e a localização
dos para-raios, també m, fora m deter minadas a partir dos desenhos do
arranjo físico da subestação fornecidos.

Os resultados da s simulações estão a presentados a seguir:

4.1 CASO 1: INCIDÊNCIA D E SURT O NO AL IMENT ADO R DE 34,5 KV


PRÓXIMO A SUBEST AÇÃO :

Os resultados da simulação encontra m -se a seguir:


Tabela 7. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 1
T ensão Marge m de
Ponto de Medição Figura
Máx ima (kV) Proteçã o (% ) *
VÂO DA LI NHA
TC1 194 3,0%
DJ 1 192 4,0% Fi g . 2 2
CH1 192 4,0%
CH2 134 33,0%
CH3 123 38,5%
DJ 2 118 41,0% Fi g . 2 3
TC2 118 41,0%
TP2 117 41,5%
TRAFO 87 56,5% Fi g . 2 4
Ba r r am en t o 1 ( Ram a is 3 4 , 5) 202 -
Fi g . 2 5
Ba r r am en t o 2 ( Tr a f o) 127 36,5%
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV para os equipamentos, reatores e transformador
de potência.

Considerando a in jeção de um surto n a subestação , entrando pela linha de


34,5 kV, os equipa mentos do vão do t ransfor mador (CH3, DJ2, TC2, TP2)
e o transfor mador de Potência, te m u ma marge m de proteção superior a
20%, e m relação ao Nível Básico de Isolamento (NBI) definidos para os
equipamentos de 34,5kV, que no caso é de 200kV.

Poré m, vários equipamentos (TC1, DJ1, CH1 e Barra mento) ficara m


sub metidos a u ma marge m de proteção inferior a 20%.

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A solução apresentada foi a inclusão de u m para -raios tipo distribuição
próxi mo da chave 1, adicional aos para -raios tipo estação instalados na
subestação, confor me figura a seguir:

Figura 17 – Setor de 34,5kV – Localização para-raios tipo estação adicional

Para-raios adicional
Tipo Distribuição

Os resultados da simulação, considerando o para -raios tipo distribuição


adicional aos para-raios tipo estação , encontra m-se a seguir:
Tabela 8. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 1: Para-raios Adicional
T ensão Marge m de
Ponto de Medição Figura
Máx ima (kV) Proteção (% ) *
VÂO DA LI NHA
TC1 131 34,5%
DJ 1 130 35,0% Fi g . 2 6
CH1 94 53,0%
CH2 134 33,0%
CH3 115 42,5%
DJ 2 104 48,0% Fi g . 2 7
TC2 104 48,0%
TP2 102 49,0%
TRAFO 87 56,5% Fi g . 2 8
Ba r r am en t o 1 ( Ram a i s 3 4 , 5 ) 153 23,5%
Fi g . 2 9
Ba r r am en t o 2 ( Tr a f o ) 127 36,5%
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV para os equipamentos, reatores e transformador
de potência.

Considerando a inclusão de um para -raios adicional tipo distribuição, a


injeção de u m surto na subestação , pel o alimentador de 34,5 kV, todos os
equipamentos ficara m sub metidos a sobretensões inferiores à
suportabilidade má xi ma ad mitida de 160 kV (80% da Tensão Suportável
No minal de Impulso At mosférico – TSNIA, considerado de 200 kV), valor
este utilizado para os equipamen tos de 34,5 kV da subestação,

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transfor madores de potencial, transfor madores de corrente, chaves
seccionadoras, disjuntores e transfor mador de potência .

Para o transfor mador de potência a marge m de proteção foi de 56 %, para


u ma distância de 2,0 metros entre o para-raios tipo estação e o
transfor mador .

4.2 CASO 2: INCIDÊNCIA D E SURT O NO AL IMENT ADO R DE 34,5 KV


PRÓXIMO AO CABO SUBT ERRÂNEO (T RAVESSIAS)

A configuração si mulada encontra -se na figura a seguir, considerando a


injeção de u m surto próxi mo ao ponto A.
Figura 18 – Rede modelada para incidência de surto próximo ao cabo subterrâneo (travessias)

Entrada PR-1 PR-2


Distribuição PR-3
do Distribuição Distribuição
SURTO
336-Tulip
A B 250m C
336-Tulip
2,5m 2,5m 2,5m

CAB1 Chave Faca CAB2 Chave Faca CAB3 Chave Seccion

CH
100m 100m CAB4
Cabo1 Subterrâneo Cabo2 Isolado
Chave TRAFO
Terra AERO
Os resultados da simulação encontra m -se a seguir:
Tabela 9. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 2
Te ns ã o M a r gem de
Pont o de M e di ç ã o Fi gur a
M á x im a( k V) Pr ot e ç ã o ( %) *
VÂO DA LI NHA
En t r a d a Ca b o 1 ( CAB1 ) 144 28,0%
Sa í d a Ca b o 1 ( CAB2 ) 103 48,5% Fi g . 3 0
En t r a d a Ca b o 2 ( CAB3 ) 80 60,0%
Sa í d a Ca b o 2 ( CAB4 ) 107 46,5%
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV.

A marge m de proteção é superior a 2 0% para todos os pontos analisados


dos cabos.

4.3 CASO 3: INCIDÊNCIA D E SURT O NA LINHA DE 34,5 KV PRÓ XIMO DA


ENT RADA DO AEROG ERADOR

A configuração si mulada encontra -se na figura a seguir, considerando a


injeção de u m surto próxi mo ao ponto C.

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Figura 19 – Rede modelada para incidência de surto próximo ao aerogerador (sem para-raios próximo ao AEG)

PR-1 PR-2 PR-3


Distribuição Distribuição Entrada Distribuição
do
SURTO
A B C
336-Tulip 336-Tulip
2,5m 2,5m 250m 2,5m
Chave Faca CAB2 Chave Faca CAB3 Chave Seccion

CH
100m CAB4
100m
Cabo1 Subterrâneo Cabo2 Isolado
Chave TRAFO
Terra AERO
Os resultados da simulação encontra m -se a seguir:
Tabela 10. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 3 – Sem para-raios próximo ao TRF
T ensão Marge m de
Ponto de Medição Figura
Máx ima (kV) Proteção (% ) *
VÂO DA LINHA
Sa í d a Ca b o 1 ( CAB2 ) 122 39,0%
En t r a d a Ca b o 2 ( CAB3 ) 143 28,5%
Sa í d a Ca b o 2 ( CAB4 ) 245 -
Fi g . 3 1
Ch a v e T er r a ( CHT) 237 -
Ch a v e ( CH) 237 -
Tr a n s f o rm a d o r ( TRAFO ) 243 -
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV.

Considerando a in jeção de u m surto n o alimentador aéreo de 34,5 kV,


próxi mo da entrada do aerogerador, o cabo e equipa mentos ficara m
sub metidos a sobretensões superiores a 200kV, que é o Nível Básico de
Isolamento dos equipa mentos.

Na simulação a seguir, fo i considerada a inclusão de um para -raios 300SA-


10-45N (confor me infor mado pelo fabricante dos aerogeradores) próximo
ao transfor mador do aerogerador (em ver melho), confor me figura a seguir.
Figura 20 – Rede modelada para incidência de surto próximo ao aerogerador (para-raios antes da chave (CH)

PR-1 Entrada
PR-2 PR-3
Distribuição Distribuição do Distribuição
SURTO

A B C
336-Tulip 336-Tulip
2,5m 2,5m 250m 2,5m
Chave Faca CAB2 Chave Faca CAB3 Chave Seccion
PR-4
300SA-10-45N – 30kV – 10kA
CH
100m 100m CAB4

Cabo1 Subterrâneo Cabo2 Isolado


Chave TRAFO
Terra AERO
- 25 -

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Os resultados da simulação encontra m -se a seguir:

Tabela 11. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 3: Com Para-raios próximo ao TRF
T en são Marg em d e
Po n to d e Med i ção F i g u ra
Máxi ma(kV) Pro teção ( %) *
VÂO DA LI NHA
Sa í d a Ca b o 1 ( CAB2 ) 122 39,0%
En t r a d a Ca b o 2 ( CAB3 ) 142 29,0%
Sa í d a Ca b o 2 ( CAB4 ) 128 36,0% Fi g . 3 2
Ch a v e T er r a ( CHT) 108 46,0%
Ch a v e ( CH) 94 53,0%
Tr a n s f o rm a d o r ( TRAFO ) 101 49,5% Fi g . 3 3
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV.

A marge m de proteção é superior a 20% para todos equipamentos incluindo


transfor mador e cabos .

O para-raios 300SA-10-45N a ser instalado próxi mo ao transfor mador


34,5/0,4kV dos aerogeradores, deverá ser instalado antes da chave, de
for ma que o mesmo fique conectado ao siste ma de média tensão, caso o
aerogerador esteja fora de operação, e a chave esteja aberta , garantindo
assim a proteção ao cabo e aos eq uipamentos instalados no cubículo
próxi mo ao transfor mador.

Se o para-raios for instalado após a chave seccionadora, e esta estiver


aberta, o para -raios será desconectado do sistema, e a proteção não será
efetiva.

Na si mulação a seguir, foi considerada a chave aberta, co m o transfor mado r


e o aerogerador fora de operação, confor me figura a seguir
Figura 21 – Rede modelada para incidência de surto próximo ao aerogerador (aerogerador desconectado, para-raios
depois da chave (CH)

PR-1 Entrada
Distribuição PR-2 PR-3
Distribuição do Distribuição
SURTO

A B C
336-Tulip 336-Tulip
2,5m 2,5m 250m 2,5m
Chave Faca CAB2 Chave Faca CAB3 Chave Seccion 300SA-10-45N – 30kV – 10kA
PR-4
CH
Aberta
100m CAB4
100m
Cabo1 Subterrâneo Cabo2 Isolado
Chave TRAFO
Terra AERO

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Neste caso, foi considerada a instalação do para -raios 300SA-10-45N após
a chave seccionadora, de for m a que a abertura da chave isole o para -raios
do restante do siste ma de média ten são. Os resultados encontra m -se a
seguir:
Tabela 12. Tensões Máximas e Margens de Proteção. Caso 3: Chave Aberta
T en são Marg em d e
Po n to d e Med i ção F i g u ra
Máxi ma(kV) Pro teção ( %) *
VÂO DA L I NHA
Sa í d a Ca b o 1 ( CAB2 ) 122 39,0%
En t r a d a Ca b o 2 ( CAB3 ) 184 8,0%
Sa í d a Ca b o 2 ( CAB4 ) 244 - F i g. 34
Ch a v e T er r a ( CHT) 243 -
Ch a v e ( CH) 248 -
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 200kV.

Considerando a chave aberta, com o para -raios conectado ao terminal


aberto, os cabos e equipa mentos ficam sub metidos a sobretensões aci ma
de 200kV, NBI considerado para estes equipamentos.

4.4 CASO 4: INCIDÊNCIA DE SURT O NA LINHA DE 230KV PRÓ XIMO A


SUBEST AÇÃO

Os resultados da simulação estão apresentados na tabela a seguir:


Tabela 13. Tensões Máximas e Margens de Proteção – Caso 4: Setor 230kV
T en são Marg em d e
Po n to d e Med i ção F i g u ra
Máxi ma(kV) Pro teção ( %) *
VÂO DA L I NHA
TP1 495 47,9%
TC1 497 47,7%
CH1 1 507 46,6%
DJ 1 521 45,2% Fi g . 3 5
CH1 2 515 45,8%
CH1 3 514 45,9%
VÃO TRANSFERENCI A
CH2 2 588 38,1%
TC2 594 37,5%
DJ 2 585 38,4% Fi g . 3 6
CH2 1 573 39,7%
VÃO DO TRAFO
CH0 3 502 47,2%
DJ 0 501 47,3%
CH0 2 494 48,0% Fi g . 3 7
CH0 1 483 49,2%
TC0 469 50,6%
TP0 468 50,7% Fi g . 3 8
TRAFO 439 53,8%
* Margem em relação a tensão suportável nominal de impulso atmosférico de 950kV para os equipamentos, reatores e transformador
de potência.

Considerando a in jeção de um surto na subestação , pela linha de 230 kV,


todos os equipamentos ficara m sub metidos a sobretensões inferiores à

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suportabilidade má xi ma ad mitida de 760 kV (80% da Tensão Suportável
No minal de Impulso At mosférico – TSNIA, considerado de 950 kV), valor
este utilizado para os equipame n tos de 230 kV da subestação,
transfor madores de potencial, transfor madores de corrente, chaves
seccionadoras, disjuntores e transfor mador de potência.

Para o transfor mador de potência a ma rge m de proteção foi de 53,8 %, para


u ma distância de 2,0 metros en tre o para-raios e o transformador.

5 REFERÊNCIAS

[1] Transmission Line Reference Book – EPRI;

[2] ATP – Rule Book;

[3] Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento – Aplicação e m


sistema s de alta tensão. Rio de Janeiro. FURNAS ;

[5] Sobretensões e m Siste mas Elétricos – FUPAI;

[6] Modeling Guidelines for Fast Front Transients – IEEE Transactions on


Po wer Delivery, Nº 1, January 1996;

[7] Electrical Transients in Power Syst e ms – Allan Greenwood;

[8] Estudo de In jeção de Surtos At mo sf éricos nas Sube stações de 230 kV


do Tronco de Itaipu – Cláudio Fonseca;

[9] Traveling W aves on Transmission Syste ms – L.V. Be wley;

[10] Transitórios Eletromagnéticos e m Siste mas de Potência – Luis Cera


Zanetta Júnior.

[11] NBR 8186-set/1983 (03.094) Guia de Aplicação de Coordenação de


Isolamento, docu mento fornecido pela ABNT.

[12] Descargas At mosféricas u ma ab ordagem de engenharia – Silvério


Viscaro Filho

CESB-E00-SE-DU-DI-0001 - Unifilar SE Serra da Babilônia

- 28 -

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SDB- E00-SE- AG-DE-0002 – Arranjo Eletro mecânico - Planta

SDB- E00-SE- AG-CT-0003 – Arran jo Eletromecânico – Cortes

CESB-E01- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia II

CESB-E02- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia VI

CESB-E03- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilôn ia VII

CESB-E04- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia VIII

CESB-E05- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia VIII

CESB-E06- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia X

CESB-E07- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia XI

CESB-E08- MT-DU-DI-0001 – Unifilar Parque Eólico Serra da Babilônia XII

SDB- E00-LT-EL-RT-0007-R0A – LT 2 30kV Serra da Babilônia –Morro do


Chapéu–Parâ metros Elétricos

Livro de Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico – ONS: Estudo s


Elétricos, Especificação das Instalações de Equipa mentos e Linhas de
Transmissão

Procedimento s de Rede - Sub módulo 23.3 Diretrizes e critérios para


estudos elétricos

- 29 -

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6 ANEXO - OSCILOGRAMAS.
Figura 22 - Caso 1: Tensão fase-terra sobre Para-raios da Linha (PR-L), o Transformador de Corrente (TC1), Chave
Seccionadora (CH1) e Disjuntor (DJ1) do bay da linha de 34,5kV.
200
[kV]

150

100

50

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(file surto-babilonia34-novo-lugar-pr - sem pr.pl4; x-var t) v: PR-L v: TC1 v: DJ1 v: CH1

Figura 23 - Caso 1: Tensão fase-terra sobre o Disjuntor (DJ2), Transformador de Corrente (TC2), Chaves
Seccionadoras (CH2 e CH3), Transformador de Potencial (TP2) do Bay do transformador 34,5kV.
150
[kV]
120

90

60

30

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(file surto-babilonia34-novo-lugar-pr - sem pr.pl4; x-var t) v: CH2 v: CH3 v: DJ2 v: TC2 v: TP2

Figura 24 - Caso 1: Tensão fase-terra sobre o Para-raios (PR-T) e Transformador de Potência (TRAFO), do Bay do
Transformador.
90
[kV]
75

60

45

30

15

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(file surto-babilonia34-novo-lugar-pr - sem pr.pl4; x-var t) v: PR-T v: TRAFO

Figura 25 - Caso 1: Tensão fase-terra sobre os barramentos.


250
[kV]
200

150

100

50

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(file surto-babilonia34-novo-lugar-pr - sem pr.pl4; x-var t) v: B1-L v: B2-T

- 30 -

Rua: Jornalista Manoel Menezes, 115– sala 404, Itacorubi - Florianópolis – SC e-mail:opcaoeng@terra.com.br
Tel: (48) 3224-1079
Figura 26 – Caso 1: Com para-raios adicional. Tensão fase-terra sobre Para-raios da Linha (PR-L), o Transformador
de Corrente (TC1), Chave Seccionadora (CH1) e Disjuntor (DJ1) do bay da linha de 34,5kV.
150
[kV]

120

90

60

30

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA34-nov o-lugar-PR.pl4; x-v ar t) v : PR-L v: TC1 v: DJ1 v: CH1

Figura 27 - Caso 1: Com para-raios adicional. Tensão fase-terra sobre o Disjuntor (DJ2), Transformador de Corrente
(TC2), Chaves Seccionadoras (CH2 e CH3), Transformador de Potencial (TP2) do Bay do transformador 34,5kV.
140
[kV]
120

100

80

60

40

20

-20
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA34-nov o-lugar-PR.pl4; x-v ar t) v : CH2 v: CH3 v: DJ2 v: TC2 v: TP2

Figura 28 - Caso 1: Com para-raios adicional. Tensão fase-terra sobre o Para-raios (PR-T) e Transformador de Potência
(TRAFO), do Bay do Transformador.
90
[kV]
75

60

45

30

15

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA34-nov o-lugar-PR.pl4; x-v ar t) v : PR-T v : TRAFO

Figura 29 – Caso 1: Com para-raios adicional. Energia dissipada nos Para-raios (PR-L e PR-T tipo estação, PR-X
adicional tipo distribuição)
50
[kA]

40

30

20

10

0
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 [ms] 0.10
(f ile surto-BABILONIA34-nov o-lugar-PR.pl4; x-v ar t) c: PR-X- c: PR-L- c: PR-T-

- 31 -

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Tel: (48) 3224-1079
Figura 30 – Caso 2: Tensão nos cabos.
150
[kV]

120

90

60

30

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile caso2_RMT34_CABO.pl4; x-v ar t) v : CAB1 v : CAB2 v : CAB3 v : CAB4

Figura 31 – Caso 3: Sem para-raios próximo ao Trafo. Tensão nos cabos, Chave e Transformador
250
[kV]
200

150

100

50

-50
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile caso3_RMT34_CABO.pl4; x-v ar t) v : CAB2 v : CAB3 v : CAB4 v: CHT v: DJ v : TRAFO

Figura 32 – Caso 3: Com para-raios próximo ao Trafo. Tensão nos cabos, Chave
150
[kV]

120

90

60

30

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile caso3_RMT34_CABO-cPR.pl4; x-v ar t) v : CAB2 v : CAB3 v : CAB4 v: CHT v: DJ v : TRAFO

Figura 33 – Caso 3: Com para-raios próximo ao Trafo. Tensão no transformador


100
[kV]

80

60

40

20

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-cabo-CABO-C1.pl4; x-v ar t) v : PR-4 v : TRAFO

- 32 -

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Figura 33 – Caso 3: Com para-raios próximo ao Trafo. Energia dissipada nos para-raios

50
[kA]
40

30

20

10

0
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 [ms] 0,10
(file caso3_rmt34_cabo-cpr.pl4; x-var t) c: PR-1- c: PR-2- c: PR-3- c: PR-4-

Figura 34 – Caso 3: Chave seccionadora próxima ao transformador aberta. Com para-raios após a chave. Tensões
nos cabos e chaves.

250
[kV]
200

150

100

50

-50
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile caso3_RMT34_CABO-chABR.pl4; x-v ar t) v : CAB2 v : CAB3 v : CAB4 v: CHT v: DJ

Figura 35 – Caso 4: Tensão fase-terra sobre Para-raio da Linha (PR-L), o Transformador de Potêncial (TP1),
Transformador de Corrente (TC1), Chaves Seccionadoras (CH11, CH12, CH13) e Disjuntor (DJ1) do bay da linha.

600

[kV]

500

400

300

200

100

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA.pl4; x-v ar t) v : PR-L v: TP1 v: TC1 v : CH11 v: DJ1 v: DJ1 v : CH13

- 33 -

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Tel: (48) 3224-1079
Figura 36 – Caso 4: Tensão fase-terra sobre o Disjuntor (DJ2), Transformador de Corrente (TC0), Chaves
Seccionadoras (CH21) e (CH22) do Bay de Interligação de Barras.

600

[kV]

500

400

300

200

100

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA.pl4; x-v ar t) v : CH22 v: TC2 v: DJ2 v : CH21

Figura 37 – Caso 4: Tensão fase-terra sobre o Transformador de Corrente (TC0), Transformador de Potencial (TP0),
Chave Seccionadora (CH01, CH02, CH03), Disjuntor (DJ0), do Bay do Transformador.

600

[kV]

500

400

300

200

100

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA.pl4; x-v ar t) v : CH03 v: DJ0 v : CH02 v : CH01 v: TC0 v: TP0

Figura 38 – Caso 4: Tensão fase-terra sobre o Para-raios (PR-T) e Transformador de Potência (TRAFO), do Bay do
Transformador.

500
[kV]

400

300

200

100

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(f ile surto-BABILONIA.pl4; x-v ar t) v : PR-T v : TRAFO

- 34 -

Rua: Jornalista Manoel Menezes, 115– sala 404, Itacorubi - Florianópolis – SC e-mail:opcaoeng@terra.com.br
Tel: (48) 3224-1079
Figura 39 – Caso 4: Tensão fase-terra sobre os barramentos.

600

[kV]

500

400

300

200

100

0
0 5 10 15 20 [us] 25
(file surto-BABILONIA.pl4; x-var t) v: BI-L v: BI-I v: BII-I v: BII-T

7 ANEXO B - MODEL AGEM AT P – CASO BASE

C 230KV
BEGIN NEW DATA CASE
1.E-9 .000025
100 1 1 1
TP1 8.1E-4
TC1 1.4E-3
CH11 6.E-4
DJ1 8.3E-4
CH12 6.E-4
CH13 6.E-4
CH22 6.E-4
TC2 1.4E-3
DJ2 8.3E-4
CH21 6.E-4
CH03 6.E-4
DJ0 8.3E-4
CH02 6.E-4
CH01 6.E-4
TC0 1.4E-3
TP0 8.1E-4
TRAFO 3.0E-3
FONTE A 379. 4
-1 A PR-L 353. 4.0E-8 2 0
-1 A B 379. 1.5E-8 2 0
-1 B C 353. 4.0E-8 2 0
-1 C TP1 309. 5.0E-9 2 0
-1 C TC1 309. 5.0E-9 2 0
-1 TC1 CH11 309. 1.2E-8 2 0
-1 CH11 CH12 309. 1.3E-8 2 0
-1 CH12 DJ1 309. 1.5E-8 2 0
-1 DJ1 CH13 309. 2.0E-8 2 0
-1 CH13 D 309. 7.3E-8 2 0
-1 D BI-L 328. 2.0E-8 2 0
-1 BI-I E 328. 2.0E-8 2 0
-1 E CH22 309. 6.0E-8 2 0
-1 CH22 TC2 309. 1.3E-8 2 0
-1 TC2 DJ2 309. 2.0E-8 2 0
-1 DJ2 CH21 309. 1.5E-8 2 0
-1 CH21 F 309. 1.3E-8 2 0
-1 F G 353. 4.0E-8 2 0
-1 G H 379. 7.7E-8 2 0
-1 H BII-I 367. 2.0E-8 2 0
-1 BII-T I 367. 2.0E-8 2 0
-1 I J 379. 7.8E-8 2 0
-1 J CH03 353. 4.0E-8 2 0
-1 CH03 DJ0 309. 2.0E-8 2 0
-1 DJ0 CH02 309. 1.5E-8 2 0
-1 CH02 CH01 309. 1.3E-8 2 0
-1 CH01 TC0 309. 1.2E-8 2 0

- 35 -

Rua: Jornalista Manoel Menezes, 115– sala 404, Itacorubi - Florianópolis – SC e-mail:opcaoeng@terra.com.br
Tel: (48) 3224-1079
-1 TC0 TP0 309. 1.0E-8 2 0
-1 TP0 PR-T 309. 1.3E-8 2 0
-1 PR-T TRAFO 309. 6.7E-9 2 0
-1 BI-L BI-I 353. 5.3E-8 2 0
-1 BII-I BII-T 353. 5.3E-8 2 0
99 PR-L 4
0.001 281000.00
125. 367000.00
250. 375000.00
500. 385000.00
1000. 399000.00
2000. 415000.00
5000. 438000.00
10000. 461000.00
20000. 502000.00
9999
99 PR-T PR-L 4
99 PR-R PR-L 4
BLANK
BLANK
13 FONTE 2162.E3 .0000010 -1.9E6 .00019 0.0 5.00000
BLANK
PR-T
TRAFO
BLANK
BLANK
BEGIN NEW DATA CASE
C
-----------------------------------------------------------------------------
C 34,5KV
BEGIN NEW DATA CASE
1.E-9 .000025
TC1 6.8E-4
DJ1 1.5E-4
CH1 2.0E-4
TP1 5.0E-4
CH2 2.0E-4
CH3 2.0E-4
DJ2 1.5E-4
TC2 6.8E-3
TP2 5.0E-4
TRAFO 2.7E-3
FONTE A 487. 4
-1 A PR-L 487. 5.0E-9 2 0
-1 A TC1 459. 2.5E-8 2 0
-1 TC1 DJ1 398. 1.7E-9 2 0
-1 DJ1 PR-X 433. 6.7E-9 2 0
-1 PR-X CH1 445. 6.7E-9 2 0
-1 CH1 B1-L 470. 1.2E-8 2 0
-1 B1-L TP1 470. 1.2E-8 2 0
-1 B1-L B1-T 302. 1.2E-7 2 0
-1 B1-T B 298. 5.3E-8 2 0
-1 B CH2 470. 1.2E-8 2 0
-1 CH2 B2-T 285. 8.7E-9 2 0
-1 B2-T CH3 398. 1.2E-8 2 0
-1 CH3 DJ2 257. 1.7E-8 2 0
-1 DJ2 TC2 215. 1.7E-9 2 0
-1 TC2 TP2 236. 8.3E-9 2 0
-1 TP2 C 273. 1.0E-8 2 0
-1 C D 293. 1.7E-8 2 0
-1 D E 306. 4.7E-8 2 0
-1 E F 285. 2.5E-8 2 0
-1 F PR-T 268. 1.0E-8 2 0
-1 PR-T TRAFO 268. 6.7E-9 2 0
99 PR-X 4
C DISTRIBUICAO
0.001 42500.00
125. 62400.00
250. 73900.00
500. 80000.00
1000. 85000.00
2000. 89000.00
5000. 93300.00
10000. 99000.00
20000. 112800.00
9999
99 PR-L 4
c ESTACAO
0.001 42500.00
125. 55000.00
250. 60000.00
500. 63200.00
1000. 75000.00
2000. 85000.00
- 36 -

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Tel: (48) 3224-1079
5000. 89000.00
10000. 90000.00
20000. 107000.00
9999
99 PR-T PR-L 4
BLANK
BLANK
13 FONTE 16000.E3 .0000010 -1.9E6 .00019 0.0 5.00000
BLANK
PR-T
TRAFO
BLANK
BLANK
BEGIN NEW DATA CASE

- Cur va ten são x cor r en te d o P R tip o distr ib uição ( F ab r icante Balestr o ) :

- 37 -

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Valo r de Cr ista d a Cor r en te d e Discar ga: ( Ref. Descar gas Atmo sfér icas uma
ab o r dagem d e eng en h ar ia – Silvér io Viscar o F ilho )

- 38 -

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