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Classe Trematoda

•  Ventosa anterior e posterior (acetábulo)

•  Unisegmentados

•  Corpo recoberto por uma cutícula lisa ou com espinhos

•  Fina camada muscular

•  Tubo digestivo presente

•  Endoparasitos de vertebrados

•  Heteroxênicos

•  Ex.: Schistosoma mansoni


Gênero Schistosoma

•  Sexos separados com dimorfismo sexual nítido

•  Poro genital posterior ao acetábulo (ventosa ventral)

•  Ovos não operculados

•  Cercária com cauda bifurcada

•  Parasitos de vasos sanguíneos (S. mansoni: Plexo mesentérico)

•  Heteroxênico: 


Homem - definitivo


Moluscos aquáticos - intermediário


Gênero Schistosoma

CLASSE † Trematoda
ORDEM † Digenea
FAMÍLIA † Schistosomatidae
GÊNERO † Schistosoma
ESPÉCIE † Schistosoma mansoni África, América do Sul e Caribe
† Schistosoma haematobium
Con$nente Africano
† Schistosoma intercalatum
† Schistosoma japonicum
Oriente
† Schistosoma mekongi
Esquistossomose ou barriga-d'água:

•  Schistosoma mansoni
•  Difundida por todo o mundo
•  Ocorrência relacionada à ausência ou
precariedade de saneamento básico.

•  No Brasil:
ü  6 milhões de indivíduos infectados.
ü  25 milhões, expostos aos riscos de contrair a doença.

•  Endêmico: Norte/Nordeste, MG e serra do ES


•  Maior prevalência: Pernambuco, Alagoas, Sergipe e
Minas Gerais
Epidemiologia da esquistossomose

(Ainda) não conseguimos eliminar!!


Ciclo de vida do S. mansoni
Como acontece a infecção?

OVO:

–  110 a 180 µm de comprimento


–  Duplo envoltório:
•  a casca: escleroproteínas e espinho lateral
•  o corium: envoltório
–  Contém o embrião formado, quando
eliminado com as fezes
–  No meio externo, o ovo pode sobreviver
por 2 a 5 dias (umidade + sombra)
–  Não suporta a dessecação
–  Imaturos (precisam de 6-7 dias)
Como acontece a infecção?
Eclosão do ovo: 30 °C + Meio hipotônico à Liberação do Miracídio

Miracídio:

–  Epitélio ciliado + camada muscular =


natação circular
–  Glândulas adesivas e de penetração
–  Expecta$va de vida é curta (1 dia)
(deve penetrar um molusco no
mesmo dia da eclosão)
–  Fototropismo( +):
natação na superbcie
Como acontece a infecção?

HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
Biomphalaria sp.
(B. glabrata, B. tenagophila e B. Straminea)
Como acontece a infecção?
Como acontece a infecção?

Cercária:
–  Corpo piriforme.
–  Cauda bifurcada (furcocercária)
–  Geotropismo nega$vo
–  Ventosas (oral e acetabular)
–  Glândulas de penetração / es$letes
–  Saída das cercárias:
•  Temperatura da água: 25-30 °C
•  Regulado pela luz (9-12 h da manhã)
–  Período infectante dura cerca de 8
horas.
Como acontece a infecção?

Porta de entrada:
pele, mucosas ou
conjun$va
No hospedeiro definiSvo
Esquistossômulo (metacercária)

Diferenciação sexual e cópula


Vermes adultos

Macho:
•  1 cm
•  Cilíndrico
•  Canal ginecóforo
•  Tegumento revestido de espinhos e
tubérculos.

Fêmea:
Canal ginecóforo •  Delgada e cilíndrica
•  Mais longa que o macho
•  Tegumento praticamente liso
A esquistossomose mansônica

Manifestações clínicas: cercárias, verme adulto e ovos


Primeiro período: Dermatite Cercariana

-  Quadro assintomá$co
-  Derma$te ur$cariforme - erupção papular, eritema, edema e prurido
-  Duração de até 05 dias após a infecção
Primeiro período: Febre de Katayama

Reação do sistema imune à migração e à produção de ovos.

•  2-8 semanas após a exposição.

•  Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente

•  Sintomas: febre, calafrios, dor muscular, dor nas articulações, tosse


seca, diarreia, perda do apetite e dor de cabeça.

•  Pode haver aumento de linfonodos (gânglios) e hepatomegalia.

•  Em raros casos, se houver uma invasão maciça de parasitas e a


reação imunológica for muito intensa, o paciente pode evoluir para
o óbito.
Primeiro período: vermes adultos

•  Ação patogênica relativamente discreta

•  Obstrução de vasos

•  Ação irritativa do endotélio vascular

•  Ação espoliadora (2,5 mg de Fe/dia)

•  Ação tóxica e alergizante das secreções à AC e hipersensibilidade

•  Produção de hematina à acúmulo nos tecidos

•  Vive em média cinco anos (relatos de pacientes eliminando ovos até 30

anos depois de sair da área endêmica)


Segundo período: postura de ovos

Oovos re$dos nos tecidos

Infiltração leucocitária e
eosinoblica

Granuloma com infiltração


de plasmócitos e
gigantócitos

Invasão de fibrócitos e
formação de cicatrizes
Terceiro período: Granulomas

•  Ovos retidos geram granulomas nos tecidos:



- Intestino, gânglios linfáticos do abdomen, fígado, baço, pulmões…

•  Causam tanto lesões fibróticas quanto hiperplasia da mucosa


(inflamação)

•  Fibrose da parede intestinal e calcificação dos ovos à à à


estreitamento do lúmem e alterações de motridade
Comprometimento hepato-esplênico

•  Ovos que ganham a veia porta à capilares hepáticos à focos


inflamatórios peri-portais

•  Evolução para focos fibróticos (cirrose) e estreitamento da luz dos


vazos à impedimento da circulação periportal

•  Congestão passiva do baço

•  Varizes e circulação colateral

•  Transudação peritoneal e ascite


Esquistossomose mansônica:
Formas clínicas

•  Tipo 0: Toxêmica Inicial ou Aguda:


-  Manifestações cutâneas, urticária
-  Surtos febris (Febre de Katayama) , fenômenos
pulmonares e manifestações alérgicas
Leucocitose e eosinofilia acentuada
Intradermoreação (+), fezes (-)
Manifestações clínicas da
Esquistossomose:

Esquistossomose Crônica:
-  A par$r dos 06 meses após a infecção
-  Os sintomas e a morbidade dependem do número de ovos
depositados.

Ação espoliadora:
consomem 2,5
mg de Fe/dia
Esquistossomose mansônica:
Formas clínicas
•  Tipo I: Forma Intestinal (mais frequente)

- Perda de apetite

- Desconforto e dor abdominal

- Diarréias repetidas/intercaladas com ou sem sangue
-  Cólicas intestinais

Eosinofilia variável (leve até grande), função hepática normal

Exame de fezes (+), Intradermoreação (+)

•  Tipo II: Forma Hepatointestinal



- Sintomas semelhantes ao tipo I

- Fígado aumentado

Esquistossomose mansônica: Formas clínicas

•  Tipo III: Forma Hepatoesplênica Compensada: Fase de cirrose



- Hepato-esplenomegalia

- Transtornos na circulação portal (hipertensão) = congestão passiva do baço,
circulação colateral e varizes esofagogastricas.

* Rompimento = hemorragia grave!

- comprometimento do estado geral do paciente. 

Fezes pode ser negativo! Eosinofilia, Intradermoreação (+)

•  Tipo IV: Forma Hepatoesplênica Descompensada


- Fígado volumoso ou já contraído pela fibrose perivascular
-  Ascite, circulação colateral, varizes do esôfago
-  Anemia acentuada, desnutrição e hiperesplenismo
Fezes pode ser negativo! Anemia, Intradermoreação (+)
Diagnóstico da doença

•  MÉTODOS COPROSCÓPICOS: busca de ovos nas fezes.


ü  3 rodadas com separação de 10 dias
ü  40 dias após infecção

•  EXAME HISTOPATOLÓGICO: em amostra de biópsia retal ou
hepá$ca (situações especiais).
Diagnóstico: Métodos imunológicos

•  Pouco usados na rotina

•  Estudos epidemiológicos

•  (+) por muitos anos após a cura

•  Todas as formas liberam substâncias antigênicas

•  Imunofluorescência (soro + cercárias)

•  ELISA (antígenos solúveis + soro do paciente)


Tratamento
•  Praziquantel:
-  Tratamento de escolha!
-  Atua alterando a homeostasia do cálcio nas células do verme
-  Afeta também as formas imaturas e as cercárias

•  Oxamniquine:
Bloqueio do aparato reprodutor e da ovoprodução
-  Efeito maior em machos
-  Fêmeas ficam estéreis

é Eficácia e ê Toxicidade
Controle da esquistossomose

•  Diagnóstico e tratamento dos portadores humanos do


parasita (ou tratamento em massa)

•  Combate aos caramujos com moluscicidas

•  Educação sanitária

•  Realização de obras, como aterros e canalização de


coleções hídricas
Classe Cestoda

•  Heteroxênicos

•  Endoparasitas de vertebrados na fase adulta (Intestino)

•  Hospedeiro intermediário: Forma larvária

•  Hermafroditas
Classe Cestoda

•  Corpo em fita e segmentado


- Escólex: órgão de fixação = ventosas


- Colo / Pescoço : zona de crescimento (proglotogênica)


- Estróbilo: conjunto de proglotes

•  Não possuem trato digestivo: absorção de nutrientes

•  Ovovivíparos
Taenia sp.
•  Família: Taeniidae

•  Espécies infectantes ao homem: Taenia solium e T. saginata

•  Doenças: Teníase (verme adulto) e Cisticercose (larva)


Taenia sp.
Vermes adultos:

•  4 ventosas musculares
•  A$ngem cerca de 8 - 10 metros!

•  Hermafroditas

•  Órgãos sexuais se abrem no


poro genital
Taenia sp.

Escólex

Vermes adultos:

•  4 ventosas musculares
•  A$ngem cerca de 10 metros!

~ 1mm diâmetro
•  Hermafroditas

•  Órgãos sexuais se abrem no


poro genital
Taenia sp.

•  Órgãos sexuais formados


•  Protandria

•  Taenia solium: 800 – 1000 proglotes


•  Taenia saginata: 1000 – 2000 proglotes
Taenia sp. •  Proglotes jovens
ESTRÓBILO •  Proglotes maduras
•  Proglotes grávidas

úteros bem desenvolvidos


repletos de ovos
Teníase e CisScercose:
Um agente, duas doenças...
Teníase
•  Agente causador:
- Taenia solium (Tênia-do-porco)
- Taenia saginata (Tênia-do-boi)

•  Forma larvária no hospedeiro intermediário (cis$cerco)


Boi: T. Saginata
Porco: T. solium

•  Vermes adultos: Intes$no delgado do hospedeiro


defini$vo (Homem)

Vermes adultos
Ciclo de vida: Taenia sp.
Hospedeiro humano
infectado com o verme
adulto: Elimina proglotes

Pode eliminar
até 500 mil
ovos/dia
OVO:
30 a 40 µm
Embrião hexacanto

Extremamente resistentes!
Até 12 MESES em ambiente
úmido
HOSPEDEIROS INTERMEDIARIOS

T. saginata

T. solium
HOSPEDEIROS INTERMEDIARIOS

Bile + colesterol
+ tripsina

T. saginata

Embrião hexacanto:
Intes$no – S. porta –
coração – sangue arterial
à músculos

T. solium
CisScerco: Aloja-se nos
músculos
•  Masseter
Cis$cerco no tecido! •  Lingua
•  Coração
Cisticercos nos tecidos

•  Masseter, língua, coração e cérebro


•  Embrião se fixa, perde os ganchos e sofre maturação (3 – 4 meses)
para formar o cisticerco (= larva cística)
•  10-12 semanas após a infecção

•  Cysticercus cellulosae (T. solium)


•  Cysticercus bovis (T. saginata)

•  Sobrevivem até 2 anos no hospedeiro intermediário


*  Calor > 56°C
*  Frio < 10 °C (10 dias) – congelamento total
*  Salmoura: 3 semanas (Charque)
Hospedeiro definitivo: homem!

Suco duodenal: alcalino


Desenvaginação do cis$cerco
Ingestão de carne crua ou
mal cozida com cisScerco

Fixação na mucosa intes$nal


Desenvolvimento do verme adulto

*  A par$r da fixação do escólex: 2-3 para começar a eliminar


proglotes grávidas
*  Eliminação a$va (T. saginata) ou passiva (T. solium)
Teníase
•  Ocasionada por 1 único indivíduo adulto (“Solitária”)

•  Parasitismo múltiplo : 2-12%: (Raro em T. saginata)

•  Incubação: 2 a 3 meses

•  Costuma ser assintomática

•  Efeito tóxico de secreções: sintomas nervosos e neuropsíquicos

•  Obstrução intestinal

•  Atrito com a parede intestinal – sintomas de TGI e nervoso

•  Apendicite (deslocamento de proglotes - T. Saginata)

•  Eosinofilia (entre 5 e 35%)


SINTOMAS - Teníase
•  Associados ao TGI:

-  Diarréias intercaladas com cons$pação

-  Dores abdominais e epigástricas

-  Ape$te excessivo x anorexía

-  Náuseas

-  Vômito

•  Associados ao sistema nervoso:

-  Excitabilidade

-  Insônia

-  Tontura

-  Alterações visuais e até convulsões


Diagnóstico da teníase

•  Busca por proglotes ou ovos nas fezes e região perianal


(ou nas roupas íntimas e de cama)

T. solium T. saginata
Ovos com embrião hexacanto
7 a 16 ramificações 15 a 30 ramos uterinos
Parede grossa e radiada
Epidemiologia da teníase

•  Hábitos alimentares e de higiene da população

•  Maior entre 15 – 19 anos

•  Maior em mulheres

•  Meio rural: 

- Homem contamina pasto

- Venda de carne fresca, sem fiscalização
Estou livre de Teníase?
Estou livre de cisScercose?
Cisticercose
OhalmocisScercose

NeurocisScercose
OhalmocisScercose

NeurocisScercose
A human brain overrun with cysts from Taenia solium, a tapeworm that normally
inhabits the muscles of pigs.

Theodore E. Nash , M.D. – NIH, USA.
Cisticercose
Homem como hospedeiro intermediário
•  Taenia solium: homem pode tornar-se ocasionalmente o hospedeiro

da forma larvária (cisticercos nos tecido)

•  Não há cisticercose humana atribuível à Taenia saginata.

•  Ciclo oral-fecal

•  Cisticerco vive de 4-6 anos no tecido

•  Quando morrem: liberação de antígenos = processo inflamatório!!

•  11 - 29 milhões de pessoas tem neurocisticercose na América Latina


Mecanismos envolvidos na infecção:

•  Heteroinfecção:

Ingestão acidental de ovos; água e alimentos contaminados

•  Autoinfecção externa:

Hábitos precários de higiene

Crianças, doentes mentais

•  Autoinfecção interna

Proglote grávida chega ao estômago!

Movimentos anti-peristálticos ou vômitos intensos
Sintomatologia
•  Depende do número de larvas, localização, idade...

•  Compressão mecânica 

Ex.: obstrução da circulação liquórica, produzindo hidrocefalia

•  Neurocisticercose: Convulsões e hipertensão craniana

•  Alteração da forma – Cysticercus racemosus = invasão do tecido


cerecral, com ramificações que impedem retirada cirúrgica.

•  Liberação de produtos tóxicos e irritativos.

•  Morte da larva à Calcificação e exacerbação das lesões ao redor,


intensa reação inflamatória
SINTOMAS - CisScercose
•  Cefaléias persistentes
•  Tonturas
•  Ataques epiléticos
•  Desordens mentais
•  Alucinações
•  Hipertensão craniana
•  Demência
•  Palpitações cardíacas Dupla infecção (15-25%)
•  Falta de ar Teníase + Neurocis$cercose
•  Rompimento ou deslocamento da retina
•  Oftalmia e perda da visão
•  Dor e câimbras
DiagnósSco

•  Sinais clínicos

•  Raio X

•  Dificuldade de diagnos$car a cis$cercose em animais vivos e humanos

•  Inspeção sanitária em animais aba$dos

Exames laboratoriais:

•  Eosinofilia sanguínea e liquórica

•  Imunoensaios: fixação do complemento com Ag específico (extrato do


cis$cerco) no sangue ou líquor; Reação de precipitação com Ag.

•  Intradermoreação com Ag específico (+ em 50%)


Tratamento

•  Teníase:
–  Niclosamida : 90% NENHUM TRATAMENTO
–  Praziquantel: 96% É OVICIDA.

•  Cisticercose: 

Eliminação cirúrgica

•  Neurocisticercose: Praziquantel + corticóide


Apesar de serem doenças distintas, a
prevenção e erradicação da teníase e da
cisticercose se complementam!

É necessário quebrar o ciclo do parasita


em todas as suas fases.
Profilaxia da TENÍASE

•  Exames, diagnóstico e tratamento de portadores.

•  Saneamento básico

•  Inspeção de carnes, fiscalização da higiene dos criadouros

•  Educação sanitária
Profilaxia da CISTICERCOSE

•  Prevenção, tratamento e controle das teníases

•  Banho e lavagem frequente das mãos depois de


evacuar e antes das refeições

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