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07/08/2019 Saúde Mental - Secretaria da Saúde - Governo do Estado de São Paulo

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Saúde Mental
O SUS, instituído pelas Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/1990, tem o horizonte do Estado
democrático e de cidadania plena como determinantes de uma “saúde como direito de todos e dever de
Estado”, previsto na Constituição Federal de 1988.

Esse sistema alicerça-se nos princípios de acesso universal, público e gratuito às ações e serviços de
saúde; integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um amontoado de
partes; eqüidade, como o dever de atender igualmente o direito de cada um, respeitando suas
diferenças; descentralização dos recursos de saúde, garantindo cuidado de boa qualidade o mais
próximo dos usuários que dele necessitam; controle social exercido pelos Conselhos Municipais,
Estaduais e Nacional de Saúde com representação dos usuários, trabalhadores, prestadores,
organizações da sociedade civil e instituições formadoras.

A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na lei 10.216/02, busca consolidar um modelo de
atenção à saúde mental aberto e de base comunitária. Isto é, mudança do modelo de tratamento: no
lugar do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.

Garante a livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos serviços, comunidade e cidade, e
oferece cuidados com base nos recursos que a comunidade oferece. Este modelo conta com uma rede
de serviços e equipamentos variados tais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção
integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III). O Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para
egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos, também faz parte desta Política.

Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua
integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes
atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente
social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a
vida cotidiana de usuários e familiares. Os CAPS constituem a principal estratégia do processo de
reforma psiquiátrica.

Vamos aos poucos construindo a convicção de que vale a pena investir nos CAPS, que vêm se
mostrando efetivos na substituição do modelo hospitalocêntrico, como componente estratégico de uma
política destinada a diminuir a ainda significativa lacuna assistencial no atendimento a pacientes com
transtornos mentais mais graves.

O Governo brasileiro tem como objetivos:


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07/08/2019 Saúde Mental - Secretaria da Saúde - Governo do Estado de São Paulo

- reduzir de forma pactuada e programada os leitos psiquiátricos de baixa qualidade,


- qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar formada pelos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em
Hospitais Gerais (UPHG),
- incluir as ações da saúde mental na atenção básica,
- implementar uma política de atenção integral voltada a usuários de álcool e outras drogas,
- implantar o programa "De Volta Para Casa",
- manter um programa permanente de formação de recursos humanos para reforma psiquiátrica,
- promover direitos de usuários e familiares incentivando a participação no cuidado,
- garantir tratamento digno e de qualidade ao louco infrator (superar o modelo de assistência centrado
no Manicômio Judiciário),
- avaliar continuamente todos os hospitais psiquiátricos por meio do Programa Nacional de Avaliação
dos Serviços Hospitalares - PNASH/ Psiquiatria.

Cenário atual

• Tendência de reversão do modelo hospitalar para uma ampliação significativa da rede extra-
hospitalar, de base comunitária;
• Entendimento das questões de álcool e outras drogas como problema de saúde pública e como
prioridade no atual governo;
• Ratificação das diretrizes do SUS pela Lei Federal 10.216/01 e III Conferência Nacional de Saúde
Mental.

Dados importantes

• 3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes;


• mais de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e
outras drogas;
• 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual;
• 2,3% do orçamento anual do SUS é destinado para a Saúde Mental.

Desafios

• Fortalecer políticas de saúde voltadas para grupos de pessoas com transtornos mentais de alta
prevalência e baixa cobertura assistencial;
• Consolidar e ampliar uma rede de atenção de base comunitária e territorial promotora da reintegração
social e da cidadania;
• Implementar uma política de saúde mental eficaz no atendimento às pessoas que sofrem com a crise
social, a violência e desemprego;
• Aumentar recursos do orçamento anual do SUS para a Saúde Mental.

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