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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL

MESTRADO EM GEOTECNIA

PROPRIEDADES DAS
PARTÍCULAS SÓLIDAS

ALFRAN SAMPAIO MOURA, D.Sc.


Universidade Federal do Ceará - UFC
 Natureza das Partículas

Os solos são constituídos por grãos minerais podendo


conter, ou não, matéria orgânica:

 Solos grossos:

Grãos silicosos, carbonatos, óxidos, etc.

 Solos finos:

Argilo-minerais.
O solo é uma massa que inclui ambos, sólidos e vazios

Os vazios podem estar preenchidos com água ou ar

Desta forma, o solo é inerentemente multifásico

Sólido  partículas sólidas


Liquido  água

Gás  ar
O ESQUELETO MINERAL

Partículas sólidas

Volume

Vazios
O DIAGRAMA DE FASES

Ar

Água

Sólidos

Idealização:
Esqueleto O diagrama
mineral de três fases
Tamanho das Partículas do Solo

Tipos de solos: Fração Limites (ABNT)


-Pedregulho Matacão 25cm a 1m
-Areia
Areia P d
Pedra 76
7,6cm a 25
25cm
-Silte Pedregulho 4,8mm a 7,6cm
-Argila
Argila Areia grossa 2mm a 4,8mm
4 8mm
Areia média 0,042mm a 2mm
Areia fina 0,05mm a 0,042mm
Silte 0,005mm a 0,05mm
Argila inferior a 0,005mm

A denominação depende do tamanho predominante das


partículas
pa cu as de so
solo
o
1ª característica
t í ti p// diferenciar
dif i os solos:
l ttamanho
h partículas
tí l

1ª aproximação: olho nú (granulares) e água (finos/plasticidade)


1

Características gerais:
-Diversidade
Diversidade de tamanhos
-Difícil identificação p/ tato (há aglomerações)
-Com umedecimento: fração ç argila
g (p(pasta)) e areia ((identificada
p/ tato)

Tipos de solos:
-Pedregulho
-Areia
-Silte
-Argila
Bloco de rocha matacão
Coduto 1999
Coduto,
P d
Pedregulho
lh grosso Pedregulho fino

Coduto, 1999
Areia grossa Areia média Areia fina

Coduto, 1999
Caulinita ilita clorita

Argilas

Coduto, 1999
Areia fina, siltosa, vermelha Areia fina, amarela Argila arenosa, vermelha

Silte argiloso, cinza escuro Areia média a grossa,


Areia fina a média, siltosa, marron
a o claro
ca o
marron
Peneira no 200 ((0,075mm):
, ) separa
p frações
ç silte e areia
(mais fina)

F ã de
Fração d fifinos: silte
ilt + argila
il

Fração grossa: areia + pedregulhos


Cl
Classificação
ifi ã granulométrica
l ét i dosd solos:
l
 Peso Específico dos Grãos

Relação entre a massa de solo e o volume de sólidos (solo)

Vs

Ps ms .g
ms
g   (kN / m3 )
Vs Vs

VALORES TÍPICOS:

MAIORIA DOS SOLOS: 26,5 kN/m³ < g < 28,5 kN/m³


QUARTZOS: g  26,7 kN/m³
SOLOS LATERÍTICOS: g  30,0
30 0 kN/m
kN/m³
 Massa
assa Específica
spec ca e Densidade
e s dade Relativa
e at a dos G
Grãos
ãos

ms
g   (kg
k / m3 ) Massa específica
Vs
g
 Densidade relativa
W
Obs:

g e g – c/ dimensão

 - adimensional (= g /w)
Ex: quartzo g = 26,7 kN/m3
 - 2,67

Valores característicos de  - 2,65 a 2,85

Determinação de  : Método do Picnômetro


 Forma das Partículas

- Importante, influencia nas propriedades de um solo


Importante
- Difícil medição

Tipos de formas:

-Volumosa;

-Laminar;

-Fibrilar.
Partículas Volumosas
 Formadas pelo intemperismo físico das rochas e minerais

Típico de areias, pedregulhos e siltes


Tipos: próximo às suas origem
ms
Forma influencia: emax,min, parâmetros de
resistência, compressibilidade, etc
- Angular;

- Subangular;
Areias transportadas
- Subarredondada; (vento e água)

- Arredondada.
Angularidade (A)

Raio.médio(canto.e.bordas )
A
Raio.da.esfera.máxima.inscrita

Esfericidade (S)

Onde:
O
3 6V
De De = diam. equiv. da partícula = 
S V = volume
Lp Lp = comprimento
i t
Partículas Laminares
 Formadas por intemperismo químico

- Predominantes nos argilominerais


- Esfericidade (S) muito pequena (< 0,01)

- Influencia a compressibilidade e a plasticidade das argilas

Partículas Fibrilares

- Muito menos comum


- Característica de solos turfosos e depósitos de coral
Caulinita ilita clorita
 Atividade da Superfície dos Solos Finos

 Medida da intensidade da carga elétrica negativa


negativa,
presente na superfície das partículas sólidas dos solos
finos

moléculas polarizados
(íons + atraídos)
 Solos grossos: em geral são inertes;
 Solos finos: têm atividade de superfície;
 As intensidades das cargas elétricas negativas dos solos
finos depende das suas características mineralógicas;
 As caulinitas são as menos ativas e as montmorilonitas as
mais ativas;
 A carga elétrica superficial (atividade) influencia no
comportamento dos solos.
Atividade dos solos (p
(proposição
p ç de SKEMPTON))

IP
A
%  0,002mm
ONDE:
IP = ÍNDICE DE PLASTICIDADE, EM %
% 0,00 mm = PERCENTAGEM
%<0,002 C G DOS
OS G
GRÃOS
OS COM
CO DIMENSÕES
SÕ S
MENORES QUE 0,002 mm

Em função
ç de A,, as argilas
g classificam-se em:

 A < 0,75, argilas sem atividade de superfície


 0,75 < A < 1,25, argilas normais
 A > 1,25,
1 25 argilas ativas
ativas.
Obs: Argilas: d < 0,005mm (< 0,001 – argila coloidal)
Limites de consistência
quebradiço

Índice de Plasticidade (IP)


IP = LL - LP

(faixa de umidade em que o solo se apresenta


no estado plástico)
Classificação qualitativa do IP (Burmister, 1949)
Fenômeno da Adsorção de Água

- As partículas sólidas atraem os íons positivos (H+) da água


- Formam uma película de água adsorvida (camada
adsorvida)
ÍÍons atraídos pela carga elétrica existente
na superfície do grãos
+H +H
+H - - -
- - - +H
- - Partícula
+H - - - - - +H
+H - - -
+H +H
+H +H
água livre

água adsorvida
Água no solo

partículas água de constiuição


de solo
 BENTONITAS

 Argilas ultra-finas formadas na sua maioria por


alterações de rochas vulcânicas.

 Compostas predominantemente por montmorilonita;

 São expansivas na presença de água, utilizas em


injeções para vedação de barragens e escavações.
 TIXOTROPIA
O O

 Fenômeno de perda e ganho de resistência dos solos


finos, quando manuseados, que ocorre pela destruição
e reordenamento da estrutura molecular.

- A bentonita exibe propriedades tixotrópicas

- Lamas tixotrópicas são empregadas em perfurações


 GRANULOMETRIA DOS SOLOS
Solo: conjunto de partículas que apresentam composição química,
mineralógica e dimensões variadas.

Tipos de solos:

-Pedregulho;
-Areia;
Areia;
-Silte;
-Argila.
Argila.

A denominação depende do tamanho predominante das


partículas de solo
Areia fina, siltosa, vermelha Areia fina, amarela Argila arenosa, vermelha

Silte argiloso, cinza escuro Areia média a grossa,


Areia fina a média, siltosa, marron
a o claro
ca o
marron
Análise Granulométrica
G

 Determinação das faixas de tamanhos dos grãos e de sua


distribuição em um solo.

Fração Limites (ABNT)


Matacão 25cm a 1m
P d
Pedra 7,6cm
6 a2
25cm
Pedregulho 4,8mm a 7,6cm
Areia grossa 2mm a 4,8mm
4 8mm
Areia média 0,42mm a 2mm
Areia fina 0,05mm a 0,42mm
Silte 0,005mm a 0,05mm
Argila inferior a 0,005mm
Curva Granulométrica

 Representação
p ç gráfica
g da análise granulométrica.
g

( abertura das peneiras) esc logarítmica


 Graduação contínua (bem graduado), apresenta
todos os tamanhos de grãos.
 boa resistência;

 boa trabalhabilidade;

 baixa permeabilidade.

 Graduação uniforme, todas as partículas apresentam


o mesmo tamanho.
 solos arenosos: elevadas permeabilidades;

 utilização como material drenante.

 Graduação descontínua, tem deficiência de


partículas de um determinado tamanho.
 poded acarretar
t problemas
bl nas obras,
b como por
exemplo, fuga de material fino;
A – contínua e bem graduada
g

B – descontínua

C – uniforme e mal graduada


Parâmetros da Curva Granulométrica

Diâmetro Efetivo (D10 = Def):


É o diâmetro,
diâ t na curva granulométrica,
l ét i correspondente
d t a 10% de
d todas
t d as
partículas menores que ele

Coeficiente de uniformidade (Cu):


Relação entre os diâmetros correspondentes a 60% e a 10%, tomados na
curva granulométrica,
l é i assim: i

Cu Classificação
D60 <5 Muito uniforme
Cu 
D10 5 a 15 Uniformidade média
>15 Desuniforme
Coeficiente de curvatura (Cc):
2
D30
Cc 
D60 .D
D10

Obs:
D30 é o diâmetro correspondente a 30%
Solos bem graduados: Cc varia de 1 a 3

100

em que passa
a
90
80
70
60
50
Porcentage

40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetros das partículas (mm)
Etapas da Granulometria:

- Peneiramento (fração granular,


granular >0,075mm);
>0 075mm);
- Ensaio de sedimentação (fração fina, <0,075mm);.

PENEIRAMENTO
 Consiste em agitar uma amostra de solo por um conjunto de
peneiras de abertura progressivamente menores
Peneiramento Grosso Peneiramento Fino
Abertura Abertura
(pol) (mm) Abertura Abertura
(pol) (mm)
N° 4 4,8
3/8” 9,5 N° 10 20
2,0
3/4" 19,1 N° 40 0,42
1” 25,4
N° 100
N 0,15
1 1/2" 38,1
N° 200 0,075
2” 50,8
SEDIMENTAÇÃO

 Consiste na consideração da relação entre o diâmetro das


partículas e sua velocidade de sedimentação em um meio líquido
de viscosidade e peso específico conhecidos.

 g w 2
v .D (Lei de Stokes)
18

Onde:
v = velocidade de sedimentação
D = diâmetro das partículas de solo
g = peso específico das partículas de solo
w = peso específico da água
 = viscosidade da água

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