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*Os desafios do professor diante das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TICs)
Por Teresa Jordão
26 março 2009

Diante da facilidade e ampliação no acesso às informações, cabe à escola o


papel de orientar os jovens sobre como utilizar tais informações para que se
transformem em conhecimento. O uso das TICs pode contribuir com o professor para
criar espaços agradáveis e interessantes de aprendizagem, tornando suas aulas
momentos adequados para o processo de gestão do conhecimento.

O acesso às informações está cada vez mais fácil para um maior número
de pessoas. Os meios de comunicação de massa informam de maneira muito
rápida, e, da mesma forma, a diversidade de acontecimentos, de novas
descobertas faz com que as pessoas fiquem desatualizadas muito mais
rapidamente do que antes. Os jovens são bombardeados pelas informações
vindas das mídias. Na maioria das vezes as recebem sem saber como lidar com
elas, desta forma, tornam-se um amontoado de dados inúteis que não colaboram
com seu desenvolvimento. Assim, entende-se que saber como lidar com estas
informações e transformá-las em conhecimento, estimular o capital intelectual,
compartilhá-lo, tornou-se a tarefa mais importante para as pessoas, ou seja,
deve-se promover a gestão do conhecimento.
Cabe então à escola, espaço formal de aprendizagem, orientar os jovens
sobre como transformar as informações relevantes em conhecimento. Informar
não é papel do professor, pois as mídias de comunicação fazem isto utilizando
recursos bem atrativos. Cabe então ao professor o papel de “cuidar da
aprendizagem”, pois aprender está muito mais relacionado ao saber onde e
como encontrar informações e o que fazer com elas.
Conforme Demo (2007, p. 11), “professor é quem, estando mais adiantado
no processo de aprendizagem e dispondo de conhecimentos e práticas sempre
renovados sobre aprendizagem, é capaz de cuidar da aprendizagem na
sociedade...”.
O professor deve assumir então o papel de mediador da aprendizagem,
alguém que motiva e orienta seus alunos para que busquem a construção do
conhecimento. Mas todo este apoio deve prever a atuação do aluno como autor
do seu próprio processo de aprendizagem, deve promover a autonomia,
reflexão, crítica. Cabe ao professor ser criativo para pensar, planejar e propor
atividades que envolvam os alunos, que os instigue para a pesquisa. e
aprofundamento.
As TICs podem contribuir com o professor neste seu caminho criativo de
buscar maneiras mais atrativas de trabalhar com seus alunos. Mas as TICs não
são a solução de todos os problemas do professor, pelo contrário, se utilizadas
sem um planejamento adequado, tornam-se instrumentos para a repetição de
modelos tradicionais.
Kenski (2007, p. 18) nos lembra de que existe hoje o “duplo desafio da
educação: adaptar-se aos avanços tecnológicos e orientar o caminho de todos
para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios”.
E o professor não precisa de um grande aparato tecnológico para
desenvolver atividades interessantes com os alunos utilizando as TICs. Com
uma câmera digital ou mesmo com a câmera do celular, ótimas imagens podem
ser registradas para compor o blog do projeto em que todos estão envolvidos.
Da mesma forma, entrevistas relevantes para o assunto ou outros tipos de
informações podem ficar disponíveis para toda a comunidade escolar apenas
com alguns cliques do mouse.
O mais importante destas atividades é que os alunos sejam atuantes,
tomem decisões diante das dificuldades que se apresentam, busquem
alternativas, façam pesquisa, ou seja, que estejam engajados e comprometidos
com a construção de seu saber.
Atualmente, o uso de redes sociais na internet é frequente, principalmente
entre os jovens. Porém, estes devem ser preparados para serem “ativos” dentro
das redes sociais em que participam. Não devem ser somente observadores ou
receptores, mas devem gerar conteúdo para compartilhamento nestes
ambientes.
E para passar a gerar conteúdo para disponibilizar nas redes, os alunos
devem estar preparados para os momentos de reflexão, de discussão. Devem
querer e saber como se aprofundar na pesquisa de um determinado assunto,
para que, a partir disto tenham condições de publicar suas contribuições de
forma consistente.
O professor deve atuar como um facilitador deste processo, um mediador
das ideias apresentadas e um incentivador de novas pesquisas. Deve ser um
orientador da aprendizagem, aquele que mostra caminhos e possibilidades para
que o aluno faça suas próprias escolhas.
E, para que o professor esteja preparado para lidar com esta inovação, a
formação permanente é essencial, pois estes momentos de formação são
importantes para que reflita e tenha um olhar crítico sobre sua prática e para que
realmente tome contato com estes recursos de forma produtora e criativa.
Existem diversos recursos na internet que podem auxiliar o professor
nesta sua tarefa: Blog, Twitter, Webquest, Podscat, dentre outros. E tudo isto
pode ser facilmente desenvolvido pelo professor, sem que precise de um
treinamento específico. Geralmente o uso de tais recursos são descobertos por
meio da exploração, ou então, os próprios alunos é que apresentam estes
recursos para o professor, fato de extrema importância.
Além destes recursos disponíveis, existem outros recursos que exigiriam
maior capacitação do professor se quisessem ser seus produtores. Existem, na
internet, diversas iniciativas de portais que disponibilizam tais recursos, como é
o caso do Portal do Professor do MEC (http://portaldoprofessor.mec.gov.br), do
Labvirt da USP ou de alguns portais da iniciativa privada como é o caso do Portal
Klickeducação e agora do Portal da Claro.
Estes portais disponibilizam recursos tais como, ideias de projetos para
serem desenvolvidos com os alunos, planos de aulas utilizando as TIC como
apoio ao ensino, e também oferecem bancos de recursos digitais de
aprendizagem.
Estes recursos fazem uso da multimídia para abordar diversos assuntos.
Podem ser simulações, histórias em quadrinhos, jogos, desenhos animados,
vídeos, imagens, figuras, gráficos, áudios, apresentações multimídia, enfim,
recursos que podem apoiar o professor em suas aulas e que não são tão fáceis
de serem desenvolvidos pelo professor.
Utilizar tais recursos digitais, que estão disponíveis na internet muitas vezes
gratuitamente, pode ser um facilitador para o professor que busca ampliar seus
recursos para tornar suas aulas mais atrativas e melhorar a qualidade do ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estamos passando por um momento onde o acesso às informações está


cada vez mais fácil e mais amplo. Só que informação não significa conhecimento.
A informação só torna-se conhecimento quando ganha um sentido para o
indivíduo.
Portanto, cuidar da aprendizagem e se preocupar com a gestão do
conhecimento dos jovens passa a ser papel da escola, ou seja, do professor.
Diante do uso crescente de recursos tecnológicos no dia-a-dia dos jovens,
torna-se papel do professor também se apropriar deles e ser criativo no seu uso
para promover um ensino de qualidade.
O professor necessita ampliar os olhares para contribuir com o
desenvolvimento de projetos com as TICs, incentivando o espírito crítico e
reforçando nos alunos o prazer em aprender.
É frente a esta nova realidade em radical transformação que a educação
deve refletir sobre a identidade de seu papel e propor novos rumos, de forma a
contribuir no desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que
solucionem problemas em contextos imprevistos, que questionem e transformem
sua própria sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

 DEMO, Pedro. Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento. 5ª edição.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

 KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação.


Campinas, SP: Papirus, 2007.

*https://www.institutoclaro.org.br/.../os-desafios-do-professor-diante-das-
tecnologias de-informação-e-comunicação.

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