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Shinpiden – O Mestrado
Orientações
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Assuntos abordados nesta apostila por ordem de importância:
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Os Símbolos do Terceiro Grau – O Mestrado
Pouco antes e depois da morte da Sra. Takata, durante certo tempo, pensava-
se que só a Grã-Mestra pudesse iniciar no Mestrado. Quando os instrutores
compreenderam que também podiam iniciar mestres/shihans, várias foram as
iniciações após aquele fato.
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não existem duas pessoas com uma mesma caligrafia. Entretanto, quase todos
podem entender a caligrafia de outras pessoas, embora sejam diferentes.
Devemos nos lembrar de que esse sistema de cura foi desenvolvido na Índia e
no Tibet, alcançando a China com o Budismo e, então, espalhou-se pelo resto
da Ásia, indo para os Estados Unidos depois de passar pelo Japão. As
fórmulas escritas são anteriores à época cristã, pelo menos por mil anos. Elas
têm pelo menos três milênios. O Reiki passou por um longo processo de
adaptação e mudanças durante milhares de anos.
Alguns alunos de Reiki III foram ameaçados por essas pessoas quando
anunciaram seus trabalhos. Alunos não tradicionais podem até ouvir que "eles
não conhecem realmente o Reiki", ou que "aprenderam de forma errada". Nada
disso é verdade. Essas atitudes certamente vão contra qualquer ética reikiana
e certamente destituídas da palavra mais importante dentro do Reiki: amor.
Entretanto, como o mundo hoje não é mais o mesmo desde os dias de Usui na
Terra, o treinamento para Mestre em Reiki não pode ser limitado apenas às
pessoas que podem dedicar sua vida ao Reiki. O mundo não funciona mais
dessa forma. Poucas pessoas podem passar anos sendo treinadas, ou gastar
muita pecúnia para receber o treinamento.
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dois graus, especialmente para uma pessoa dedicada e com talentos
excepcionais para a cura.
O Reiki deve obedecer a uma ética para cada um dos três graus. A ética
simples do Reiki primeiro grau e segundo grau é a de praticá-lo tanto direta
quanto a distância somente para as pessoas que a queiram, e nunca violar o
livre-arbítrio.
O iniciado Mestre é quem determina se está pronto para o Reiki e em que grau
está o seu preparo e vontade interna de ensinar.
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Símbolo do Mestre – Dai Ko Myo
Este símbolo faz parte do Sistema Usui de Cura Natural. É também chamado
de o Símbolo dos Mestres, umas das energias de cura mais poderosa
disponível no planeta e certamente a mais positiva. Sua cor é o dourado.
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Na cura a distância, frequentemente se usa os cinco símbolos. Como primeiro
recurso, use o Daí Ko Myo; então, envie o Hon Sha Ze Sho Nen. Em seguida,
adicione o Cho Ku Rei, então o Sei He Ki e, finalmente, repita o Dai Ko Myo. O
Raku só deve ser usado quando houver suspeita de obsessões astrais, ou
mesmo assim, apenas para garantir que as energias deletérias irão se
dissolver. O Dai Ko Myo ao ser enviado, esse símbolo assume a cor dourada
fulgurante. A transmissão não é estática, mas se move, gira e vibra. Essa é a
energia de cura mais poderosa disponível no planeta Terra, e certamente a
mais positiva.
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O símbolo da Finalização / Concretização - RAKU
O outro símbolo do Mestrado é o Raku. A Sra. Takata não usava esse símbolo
sânscrito, mas foi incorporado, pelas escolas modernas, a exemplo da Ryoho
Reiki Gakkai, entretanto a maioria dos Mestres parece ter pouca informação
sobre ele, e não compreendem a sua importância.
Este símbolo, no budismo, é usado dos pés até o chakra Coronal para afastar
um espírito, entidade obsessora ou ser de um corpo.
O Mestre que realiza o processo capta o que é liberado através do contato das
auras e realiza a integração; em geral, ele é totalmente inconsciente disso. O
Raku ainda separa as auras no final da iniciação. Também deixa o Mestre e o
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aluno com muito mais energia do Ki original do que dispunham antes. Essa
liberação kármica durante a iniciação explica a purificação e a reorganização
do corpo físico e do emocional que se seguem à iniciação.
Com todas as variações dos símbolos hoje em dia, é interessante notar que há
apenas uma variação para o Raku.
Esta simplesmente suaviza as curvas do raio luminoso, que forma uma linha
tortuosa. Usado dessa forma, o símbolo se transforma no Poder da Serpente
Kundalini. Entretanto, o raio luminoso é a Vajra do Budismo Vajrayana — o
símbolo do caminho de diamante do Budismo Mahayana no Tibet, porém, a
forma em ziguezague do símbolo original parece ser a mais correta.
Então, quando houver uma dúvida razoável sobre o que acontece com alguém
num tratamento, jogue TODOS os símbolos, não importa a sequência, mas
sempre termine com um Cho Ku Rei final, para fixar a energia contida nos
outros símbolos, mesmo que no decurso do tratamento, o terapeuta já tenha
traçado o Cho Ku Rei. Deve também ter em conta que depois de CADA
símbolo desenhado, reforce-o com o Cho Ku Rei, mesmo que seja o próprio
Cho Ku Rei.
Argumentação
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Diz-se que: “Quando chegar a hora de o Ocidente e de o Reiki terem esses
símbolos de volta, ser-nos-ão dados de tal forma que poderão ser
imediatamente reconhecidos como os autênticos símbolos do Reiki”. O futuro
dirá.
Apesar de que Reiki não é uma religião e sim uma manifestação, o grande
problema com a religião/manifestação são as pessoas. Uns grandes números
de pessoas, na atualidade, querem dar a impressão de serem os novos
“Mikaos Usuis”, haja vista o grande número de símbolos “canalizados” e que
são absorvidos pela massa e usados imediatamente, à parte do longo processo
de estudo que Mikao Usui empreendeu para chegar ao ponto que hoje
estamos.
A diferença entre o Reiki e outros sistemas de cura pela imposição das mãos é
a sintonização. Outros sistemas podem usar a imposição das mãos sobre os
chakras e trabalhar com a energia do Ki, mas só o Reiki tem o benefício
extraordinário da sintonização. Nas sintonizações tradicionais do Reiki, existem
quatro sintonizações para o primeiro grau e duas únicas sintonizações para o
segundo grau e o Mestrado.
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fluindo através dele. O ego não é envolvido. O Mestre simplesmente faz os
movimentos físicos, e tudo o mais se segue.
O processo iniciático pode ser considerado hoje uma das coisas mais sagradas
na Terra. Desde o momento da iniciação, um novo curador é criado — ou
melhor, despertado. A capacidade de curar faz parte do código genético
humano impresso no nosso DNA. A iniciação Reiki acende uma luz numa casa
escura, reativando dons que um dia foram universais, mas que hoje estão
praticamente esquecidos. O Reiki é uma das maiores forças deste planeta na
evolução das pessoas. As iniciações curam o nosso DNA, ligando-nos
novamente à Luz.
Qualquer pessoa que queira transmitir o Reiki aos outros recebe toda a ajuda
necessária. Faça o máximo. Quando se tem a intenção de ensinar o Reiki,
recebe-se a ajuda.
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Novamente, o aluno passa por um período de adaptação, à medida que
aumenta sua capacidade de canalizar o Ki. No Mestrado, o nível de energia se
expande novamente, a partir do ponto atingido no Reiki segundo grau. O
processo é semelhante ao primeiro e segundo grau, num nível energético mais
expandido, pois o reikiano pode manipular uma maior quantidade de energia.
Ao tomar-se Mestre, comece a fazer iniciações para uma pessoa de cada vez.
Não inicie os cursos enquanto não tiver aprendido corretamente a forma de
fazer a sintonização. O primeiro grupo deve ser pequeno — no máximo, quatro
pessoas; aumente o número delas à medida que se tomar mais forte.
Imagina-se que até dez pessoas seria adequado, pois o desgaste físico grande
e muitos Mestres só o sentem posteriormente. Durante as sintonizações,
ocorre apenas uma grande elevação da energia. A pessoa ignora o excesso de
tempo despendido; portanto, deve dar ouvidos à sua intuição para saber se
está indo longe demais.
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Seria de grande importância fazer sintonizações para pessoas que estejam à
beira da morte, gravemente doentes ou passando por grandes crises. Se a
pessoa for capaz de usar o Reiki primeiro grau para se curar, isso seria ótimo,
mas a sintonização, em si, já é uma grande cura. Não importa que essas
pessoas não se tomem reikianos, chamados de agentes de cura, embora
algum dia talvez o sejam. O que importa é a cura e o grande benefício que uma
sintonização proporciona no momento em que tanto se necessita.
A maioria dos iniciados Mestres se pergunta: "Como sei que alguém se abriu à
energia depois de ter recebido a sintonização?". A resposta é muito simples:
olhe para o rosto deles depois da iniciação e saberá. Melhor ainda seria fazer o
teste dos cinco pontos para se verificar se efetivamente houve sucesso
naquela sintonização.
De vez em quando, um entre oito ou dez alunos diz que não sentiu nada.
Primeiramente, pedir para sentir as mãos da pessoa — se elas estiverem
quentes, ela definitivamente se abriu à energia, quer ela compreenda ou não.
Entretanto, a rigor, mãos quentes não denunciam por si só, a abertura à
energia Rei.
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Perguntar o que ela sentiu ou viu durante a sintonização — alguns alunos
esperam acontecimentos grandiosos, em vez de sensações sutis, de quietude.
Em geral, quase todos os problemas são resolvidos dessa forma. Se as mãos
continuarem frias e o aluno não sentiu nada durante a sintonização, perguntar
se ele tem alguma dúvida em relação à energia. Os alunos que tiveram
educação fundamentalista, embora possam tê-la rejeitado, podem ter
dificuldade ou medo de aceitar a cura psíquica. Porém, isso não importa, pois a
sintonização é para sempre e não pode ser desfeita.
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Ao receber a abhiseka — uma iniciação ou fortalecimento — poderes sagrados
entram no corpo e aí permanecem. No Budismo Tântrico Vajrayana, uma
iniciação sempre precede o início de um nível de ensinamento. Os quatro
níveis do fortalecimento budista refletem exatamente os três graus do Reiki.
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que são. Ele apenas realiza a sintonização. Os guias e a energia Reiki tomam
conta de tudo o que se segue.
Pedir aos alunos que coloquem as palmas das mãos, uma contra a outra, na
altura do peito, e diga que manipulará suas mãos. Se o mestre tiver de procurar
pelas mãos do aluno durante a sintonização, toma-se muito difícil uma linha
única de trabalho.
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forma agradável. Mas não importa o estilo; a sintonização, em si, é um
acontecimento sagrado.
Durante nossa vida temos muitos mestres. Por exemplo, os pais, irmãos,
parentes, professores, instrutores, conhecidos casuais, conselheiros, colegas,
coordenadores de seminários e autores que nos falam através de livros, artigos
de revistas, filmes e obras teatrais. Alguns deles também nos transmitem
ensinamentos espirituais ou pelo menos algo que nos ajuda a seguir nosso
caminho espiritual, ou seja, nosso caminho para a luz e para o amor. Ouvimos
atentamente alguns deles, quando nos transmitem algo realmente importante.
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universal de vida. Contudo, qualquer mestre de Reiki pode tornar-se um guia
espiritual, na medida em que se preocupe com seu desenvolvimento pessoal.
Pode acontecer de um mestre de Reiki, com muito pouco tempo de exercício
da profissão, ensinar de maneira muito espiritual. Do mesmo modo ocorre que
outro com muitos anos de prática em sessões e seminários de Reiki, apesar de
tudo, entenda muito pouco das dimensões espirituais do sistema Usui de cura
natural.
Um guia espiritual não tenta atrair seus alunos com preços baixos ou com
falsas inovações, mas sim com aquilo que ele é e com a mensagem que
oferece. Um professor, por melhor que seja não consegue nada se seu aluno
não se compromete e este, por sua vez, deve duvidar com seriedade do
caminho e do seu mestre, pois a duração da relação entre eles depende de
quão longe queira chegar o aluno. A tarefa essencial de um guia espiritual não
é oferecer respostas, mas sim, formular perguntas.
O Reiki vem sendo oferecido em toda parte como um curso rápido. Chamamos
isso de método de “acrescentar-água”, destinado a criar um maravilhoso
cardápio de Reiki dentro do mínimo tempo possível. Podemos entender que
estamos todos com pressa e sempre desejamos que as coisas aconteçam com
a maior rapidez, mas acho que é melhor levar o tempo que for possível na
abordagem dos vários níveis de Reiki. Esse espaço de tempo é diferente para
cada pessoa.
Já ouvimos dizer que não se deve passar mais de dois dias entre as iniciações
do primeiro grau, uma vez que, de outra forma, a energia virará fumaça.
Antigamente, no Japão, as pessoas reuniam-se uma vez por mês durante seis
meses a fim de aprender o primeiro grau. Nós o ensinamos em um ou dois
dias, podendo haver entre eles um intervalo de uma semana.
Também poderá ser necessário ensinar a uma pessoa todo o sistema do Reiki
ou uma grande parte dele em pouco tempo, especialmente se a pessoa estiver
seriamente enferma.
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Reiki significa energia, por isso não pode ser ensinado. Ele se revela se
estivermos atentos. E é essa atenção que o professor promove no aluno.
Professor ou Mestre?
Aprender e Ensinar
Existem apenas duas exigências para qualquer pessoa que queira aprender a
arte do Reiki:
• O desejo de fazer isso com a mente aberta, uma mente pronta para
aprender. Acho importante que a intenção de aprender Reiki seja
aprender para você mesmo, como um investimento no seu próprio
crescimento espiritual. Possíveis aulas futuras ou oportunidades de
negócio devem ser, na melhor das hipóteses, considerações
secundárias.
Obviamente, o sistema Reiki não pode ser ensinado em poucos dias, semanas
ou meses; com o tempo, o próprio Reiki ensina sobre si mesmo ao professor
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de Reiki de coração e mente aberto. É aconselhável que novos professores de
Reiki comecem a ensinar apenas depois de terem entendido o que
aprenderam.
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• - nunca usar meios que tornem seus alunos dependentes de você
• - estimular seus alunos a se conectarem com seu próprio poder e
liberdade de escolha
• - a dignidade, porque o que você cria para os outros volta para você
• - atuar enriquecendo pessoas, porque assim você será enriquecido
• - ser um bom exemplo e um representante autêntico da energia Reiki
• - desenvolver e expressar qualidades como compaixão, amor,
sabedoria, justiça, cooperação, humildade, persistência, bondade,
coragem, força e abundância. O Reiki é tudo isso e muito mais
As Armadilhas do Reiki
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Apenas o Reiki existe, e o chão subitamente lhes foge dos pés. O Reiki é uma
ferramenta maravilhosa, mas não é a única. Na análise final, sempre depende
da pessoa que o está usando e, acima de tudo, de como o está usando. Se o
Reiki não nos ajuda a ter mais alegria, mais intensidade, mais harmonia, mais
amor, mais sabedoria, mais abertura e mais integridade, talvez seja a
“ferramenta” errada ou esteja sendo usada “inadequadamente”. Não quero
dizer “errada” de uma forma técnica, mas no sentido espiritual. Se o Reiki torna
o canal (o praticante) arrogante e teimoso, então esse canal está no caminho
errado.
Como geralmente é muito difícil para nós fazermos uma autoavaliação, sugiro
que, ocasionalmente, você peça a seu companheiro ou a um bom amigo que
faça uma “avaliação” completamente clara e honesta de sua atuação: em que
você precisa trabalhar, quais as suas áreas problemáticas, onde você
encontrou seu caminho, como pode desenvolver-se mais, que mudanças
positivas ocorreram e se ainda existe algum obstáculo em algum ponto.
Se você não conhece uma pessoa em quem possa ter tanta confiança, espero
que logo encontre alguém ao lado de quem possa crescer como pessoa. A fim
de preparar-se para isso, imagine tão precisamente quanto possível o tipo de
pessoa que gostaria de conhecer, incluindo aparência, traços de caráter e
assim por diante. Com este método, é possível abrir a mente em certa direção
e a pessoa esperada poderá entrar em sua vida.
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A expressão condição negativa tem sido utilizada por pessoas que praticam
cura, por gente que se entrega à meditação e por pesquisadores do espírito em
geral para designar diferentes formas de energia negativa: rancor, medo,
autopiedade, vícios comuns, crenças perniciosas, ideologias alienantes e assim
sucessivamente. Condição negativa nos dá a noção de que isto não faz parte
do que realmente somos, e de que estas experiências não são, de fato,
negativas; elas são simplesmente várias formas da nossa resistência à
experiência da Luz. Representam as nossas próprias impurezas espirituais,
mentais, físicas e emocionais, à parte do estojo geral da condição humana que
aqui pretendemos experimentar e transformar.
Sendo tão populares, essas crenças não apresentam nenhuma validade. Eis
um exemplo de uma experiência entre as várias que dão origem a esses mitos:
suponhamos que o terapeuta reikiano esteja em meio a uma sessão de cura
com alguém doente. Se ele já trouxer comigo boa quantidade de dores
reprimidas e mágoas ainda não resolvidas, só o fato de ele tornar-se
consciente das dores e mágoas dessa pessoa despertará nele emoções
semelhantes, antes adormecidas no fundo do seu ser, trazendo-as à superfície.
No final da sessão, é possível que ele se sinta entristecido ou perturbado, e
ache que adquiriu a mágoa ou a dor da pessoa; mas isso não passa de um
engano; os sofrimentos que ele traz em si, pois os únicos a que ele tem acesso
são exclusivamente do terapeuta.
Contudo, o que dizer dessas poucas pessoas que acabam se sentindo tristes e
melancólicas todo o resto da noite e até mesmo nos dias posteriores? Causou-
Ihes o filme tanta tristeza e depressão? Parecerá claro que elas possuem como
que uma condição individual, relacionado à tristeza que o filme despertou e
trouxe à luz e, quanto mais bem-feito o filme, mais propícias pessoas estarão a
ser apanhadas na trama das suas próprias emoções.
O que acontece quando o terapeuta presencia uma pessoa dar vazão a toda a
sua tristeza, durante uma sessão de Reiki, não difere muito de assistir a um
personagem vivendo suas desventuras numa tela. Quanto mais profunda e
sincera a emoção sofrida pelo receptor, mais possibilidades o terapeuta tem de
ver despertadas as suas. É importante lembrar que, seja qual for à experiência
a que ele se entregue emocionalmente, tudo deve ser considerado apenas
como a própria resposta emocional - ele não está adquirindo estas emoções de
outra pessoa.
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Tudo aquilo a que alguém se opõe (ou melhor, aquilo que o faz reagir) em
outra pessoa sempre será o que você dissimula e tem medo de aceitar em si
mesmo. A recíproca também é verdadeira: tudo aquilo que você não aceita
dentro de si é o mesmo a que você se opõe em outra pessoa. A
responsabilidade por seu próprio estado de espírito é inteiramente sua; a única
condição negativa que constitui a sua personalidade só pode ter origem em
você mesmo.
Mesmo quando as nossas emoções são provocadas por outra pessoa, o que
realmente consegue obstruir a energia, durante a sessão de Reiki, são as
nossas próprias reações a essas emoções. Quando sentimos ou reagimos às
emoções latentes em nós mesmos, acabamos travando uma batalha contra
nós próprios, bloqueando o fluxo da energia e impondo um cerco a nós
mesmos.
Isso significa que, você, terapeuta reikiano, se uma emoção surgir em si (ou em
outra pessoa), você não deve opor a ela, nem expulsá-la de si mesmo, nem se
identificar com ela, nem alimentá-la; antes, aceite essa emoção e permita-lhe
continuar no lugar onde está. Você deve se manter distante, deixando-a
isolada. Assuma a postura do observador passivo diante de qualquer súbita
emoção que possa sentir, em vez de tornar-se cativo dela ou de lutar contra ela
e, inevitavelmente, acabar dominado.
Reproduzir essa imagem não implica fazer despertar sua própria condição e
nem adquirir a condição de outra pessoa. Apenas significa pôr-se
temporariamente no lugar do outro para compreender como ele está se
sentindo. Mas se você tiver sua condição despertada, pode voltar ao seu
devido lugar. Algumas vezes, o agente de cura reproduz em si essa condição
inconscientemente. Se o fizer, quando a aura da pessoa se, tomar clara, a sua
também se tomará. Reproduzir a condição de outra pessoa é um ótimo
instrumento. E não altera a linha mestra do trabalho; a condição negativa que
você carrega consigo tem origem em você mesmo.
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verdadeiramente é você também precisa permitir a si mesmo ser exatamente
como é. De outro modo, toda vez que resistir a algo que começa a tomar vulto
dentro de você, como uma forma de negar a si mesmo, você acabará resistindo
à pessoa que, involuntariamente, desperta, de maneira semelhante, a emoção
dentro de você.
Para sentir genuinamente amor incondicional por mais alguém, é preciso que
você o sinta por si mesmo. Esse é um dos mais fascinantes aspectos de
aprender como curar a outra pessoa; você aprende a curar a si mesmo.
Há uma estranha ironia no que diz respeito à questão: ainda que você não
possa se envolver diretamente com a condição negativa de alguém, se for
grande o seu receio ou se você puder acreditar com toda a sua força, ser-Ihe-á
possível recriar dentro de si mesmo um estado psíquico muito semelhante a
real condição da outra pessoa. Você tem esse poder, pois a energia
acompanha o pensamento e, dessa forma, você tende a incorporar tudo a que
você mais se opõe ou que tem medo. Mas, se isso acontecer, a outra pessoa
não terá sido responsável por sua condição; você a terá criado por si mesmo,
mediante suas reações e temores. Novamente: tudo o que constitui a sua
personalidade é sua própria condição.
Duas coisas que se tornam um veneno letal para a alma quando se misturam
são, certamente, poder e dinheiro. É desagradável saber que no Ocidente o
Reiki não foi separado deste veneno. No Japão, o Reiki nada tem a ver com
dinheiro, que não desempenha, absolutamente, nenhum papel. A dinâmica da
luta pelo poder que cerca o legado do Dr. Usui — legado que na verdade todos
nós compartilhamos uns com os outros, independentemente da família mundial
reikiana à qual pertençamos — precisa ser entendida.
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Na verdade, não é uma questão de quem está lutando com quem ou contra
quem, pois quem são os protagonistas desta batalha é um ponto insignificante.
Não adiantaria tratar as pessoas que tentam se apossar do Reiki como bodes
expiatórios e como a causa de todo o mal. Patentear o Reiki não é idéia de
uma só pessoa, mas uma loucura coletiva que finalmente encontrou um veículo
adequado para sua realização. Se a Senhora Fulana de Tal não o tivesse feito,
alguma outra pessoa certamente pensaria em fazê-lo. Certa vez perguntaram a
um santo indiano, chamado Nisargadatta Maharaj, por que ele nunca falava
sobre a terrível guerra entre a Índia e o Paquistão. “Porque”, respondeu ele,
“vocês (os ouvintes) são tanto os assassinos como os assassinados”. Osho
disse que apenas uma pessoa iluminada não faz parte de todo o mal que existe
no mundo, porque somente um ser iluminado tem consciência de suas ações.
O poder é, em sua forma primitiva, nada mais do que energia, nada mais do
que força. Ele sempre depende da forma como é utilizado. O mesmo,
naturalmente, aplica-se ao dinheiro. Quando ambos são empregados apenas
para a vantagem de um indivíduo ou de um pequeno grupo, o resultado é
sempre uma catástrofe para o resto da humanidade.
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Não achamos que o Reiki deva ser ensinado gratuitamente. O dinheiro é
apenas uma ferramenta que tem por fim organizar mais facilmente a troca de
coisas ou serviços. O problema é de natureza psicológica e não está ligado ao
dinheiro em si, o qual é completamente livre de valores. Entretanto, nós o
associamos a certos sentimentos, idéias e ideologias.
Uma quantia inacreditável de dinheiro está sendo ganha em toda parte com o
Reiki, resultando em uma grande quantidade de poder. Muitos professores que
costumavam ganhar muito com o Reiki devem agora repartir esses lucros com
outros professores. Obviamente, isso dói. Mas como muitos de nós não
estamos dispostos a tratar com os outros de um modo civilizado surge um
conflito que, infelizmente, prejudica a questão em si. Neste caso, a questão é o
Reiki. Como há tantos mestres de Reiki, aonde tudo isso vai nos levar?
Desde a infância, todos nós temos, de uma forma ou de outra, contato com os
problemas financeiros de nossos pais. O fato de nossa família ter dinheiro de
mais ou de menos não faz a menor diferença. As emoções ligadas ao dinheiro
fazem com que seja muito difícil lidar com ele. Sugiro que devolvamos ao
dinheiro seu propósito original de ferramenta, separando dele nossos
sentimentos. Isto não quer dizer que não devamos ficar felizes ou nos
aborrecermos em relação ao dinheiro. Entretanto, é aconselhável nos
tornarmos tão conscientes quanto possível a respeito de nossos próprios
motivos para ganhar dinheiro e de nossas reações em relação a ele. O
dinheiro, em si, não é bom nem mau.
Em nossa cultura ocidental, geralmente não valorizamos aquilo que nos chega
com pouco ou nenhum gasto de energia. A situação, contudo, poderá ser
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totalmente diferente em outra cultura. Por exemplo: na Nova Zelândia, uma
anciã maori ensinou Reiki a seu povo durante muitos anos sem cobrar nada.
Na Áustria há um maravilhoso curador que é pago com orações. Na Finlândia,
a professora de Reiki Leila Anderssen afirma que é costume “pagar” parte do
que é devido ao professor de Reiki com trabalhos sociais em vez de dinheiro. O
motivo é, simplesmente, o fator mais importante. Assim, um aluno de Reiki
pode aplicar tratamentos de Reiki gratuitamente em um asilo de velhos ou doar
dinheiro a uma organização beneficente. Em um caso assim, não há limites
para a imaginação.
Um equívoco muito comum sobre os preços é que alguma coisa muito cara, ou
mais cara, deve ser melhor que algo mais barato. Isso pode se aplicar aos itens
expostos numa prateleira de supermercado, mas certamente não ao Reiki.
Energia é energia: ela não tem nada a ver com a pessoa (sem mencionar o
preço) que a está transmitindo.
Por outro lado, os seres humanos parecem ser incapazes de aceitar e dar valor
ao que é dado de graça. O melhor exemplo é o nosso corpo, a nossa vida: é
surpreendente como nós o apreciamos pouco...
Em alguns casos, o Reiki pode ser passado adiante sem compensação. Dentro
da própria família ou círculo de amigos próximos, por exemplo, o fluxo de
energia está presente de qualquer jeito. Pode ser uma bela experiência para
um praticante transmitir o Reiki aos seus pais ou aos parentes. A meu ver, a
única condição para uma sessão ou iniciação de graça deve ser se a outra
pessoa realmente quer entrar em contato com o Reiki ou não.
Muito mais importante que o dinheiro é o aluno aprender por si mesmo que a
relação energética entre ele e o professor é equilibrada, e que ambos se sintam
bem a respeito da troca combinada, seja ela qual for.
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Iniciações
A palavra iniciação provém de uma raiz latina que significa começar. Pode
também ser compreendida como uma ação de início ou como início de uma
ação. A iniciação pode ser considerada um novo começo, a transformação para
uma nova forma de ser. Uma analogia utilizada pelo mestre Djwhal Khul é que
uma iniciação seria como a passagem através de um portal.
Existem duas maneiras pelas quais podemos definir uma iniciação espiritual -
em termos do seu significado ou de sua mecânica subjacente. Se olharmos
para o significado interno de uma iniciação, uma boa maneira de defini-la seria
dizer que é um processo que nos torna “mais conscientes de nós mesmos
como almas encarnadas” segundo Djwhal Khul. A iniciação pode aumentar
diretamente esse estado consciente, ou pode fazer com que esse estado
evolua diretamente melhorando algum traço ou característica, como por
exemplo, a capacidade de experimentar o amor incondicional.
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Uma vez que você percebe que a evolução espiritual não tem fim, se torna
claro o que cada um pode ganhar ao receber iniciações de seres que estão
bem mais adiante na caminhada espiritual. Por exemplo, o mestre tibetano
Djwhal Khul: nos escritos canalizados por Alice Bailey, ele fala sobre o seu
relacionamento com seu mestre, Kuthumi, de quem recebeu ensinamentos e
iniciações.
Não somente nós seres humanos estamos recebendo iniciações, mas também
a Terra as está recebendo. As iniciações da Terra correspondem às iniciações
que a humanidade, como um todo, está recebendo. E ambas (iniciações da
Terra e da humanidade) estão interligados com as iniciações que o nosso sol
está recebendo e este está interligado com as iniciações que outras estrelas
recebem. O universo por inteiro pode ser visto como uma gigantesca rede de
sistemas de iniciação interconectados. A imensidão e a grandeza dessa rede
são somente igualadas por sua beleza.
Isso não quer dizer que é essencial que todos recebam iniciações. Você pode
trabalhar sozinho e evoluir espiritualmente, mas cabe salientar que todos estão
juntos nessa egrégora. Essa é a grande lição que o Amor tem para nos dar.
Não significa que você não possa fazê-lo sem ajuda, mas sim, que isso
demandaria muito mais tempo.
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espontaneamente à medida que a pessoa esta realizando práticas espirituais
específicas.
Sem as iniciações, qualquer pessoa poderia doar energia, mas estaria doando
a sua própria energia, podendo chegar à debilitação orgânica e espiritual, pois
estaria também exposta às energias perturbadoras ou negativas, provenientes
do receptor.
Iniciada a pessoa, a Energia Vital passa pelo indivíduo (canal reikiano) direto
para o receptor. Não há retorno de energias do receptor ao doador e este se
supre da Energia Vital.
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As Sintonizações
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Reiki – Primeiro Grau- Iniciações / Sintonizações
Procedimentos Gerais
-Pedir para o iniciante sentar na cadeira com os pés bem plantados no chão,
afastados de um palmo.
-Pedir para ficar com a coluna bem reta.
-Colocar as mãos em forma de prece na altura do coração.
-Pedir para fechar os olhos e só torná-los a abrir após nosso pedido.
-Agradecer a confiança.
-Ao terminar a iniciação, bater as mãos nas coxas (ou tocar um sininho) e pedir
para abrir os olhos.
Primeira Iniciação
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Segunda Iniciação
Terceira Iniciação
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-Segurar com a mão esquerda as mãos do iniciante, envolvendo-as
-Desenhar em cima dos dedos um CR + 3 x CR
-Encaixar as pontas dos dedos entre os dedos do iniciante + 3 x Mantra (HS +
DKM + CR) e contar até 10
-Envolver com polegar e mão os dedos do iniciante até os polegares + 3 x
Mantra (HS + DKM + CR) e contar até 10
-Desenhar um CR em cima dos dedos + 3 x CR
-Conduzir as mãos do iniciante até o chakra frontal do mesmo
-Desenhar um CR na altura do coração + 3 x CR
-Desenhar um CR dentro da boca com a língua + 3 x CR
-Colocar a mão esquerda no plexo solar e assoprar com força 1 x o topo da
cabeça, 1 x o coração e novamente 1 x no topo da cabeça
-Desenhar um CR grande indo da cabeça ao fim do tronco + 3 x CR
-Repor delicadamente as mãos do iniciante na altura do coração
-Desenhar o Raku do chakra da coroa até os pés ao longo da coluna vertebral
+ 3 x Raku
-Agradecer
-Ir ao próximo iniciante
Quarta Iniciação
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-Agradecer
-Ir ao próximo iniciante
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-Agradecer
-Ir ao próximo iniciante
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-Desenhar um CR na altura do coração + 3 x CR
-Desenhar um CR dentro da boca com a língua + 3 x CR
-Colocar a mão esquerda no plexo solar e assoprar com força 1 x o topo da
cabeça, 1 x o coração e novamente 1 x no topo da cabeça
-Desenhar um CR grande indo da cabeça ao fim do tronco + 3 x CR
-Repor delicadamente as mãos do iniciante na altura do coração
-Desenhar o Raku do chakra da coroa até os pés ao longo da coluna vertebral
+ 3 x Raku
-Agradecer
-Ir ao próximo iniciante
Cuidados gerais
Preparação do ambiente
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Tarde do Primeiro Dia
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Sugestão de Desenvolvimento de Curso/Iniciação Segundo Grau
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maior. Seguir intuição). Todos devem passar pela experiência de doar e
receber Reiki à distância. Considerar o tempo necessário para não
ultrapassar o horário de almoço/lanche.
Deve-se considerar uma entrevista com o candidato a mestre, para saber quais
seus objetivos, metas, qual o impulso que o leva a querer o mestrado. Seguir
sua Intuição quanto à honestidade de propósitos do candidato.
Caso o candidato a mestre não possa frequentar os seus cursos, deve dar uma
pequena demonstração dos seus conhecimentos.
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• Pedir para o(s) candidato(s) o nome completo, profissão e,
principalmente num breve relato, como chegou até o Reiki e quais as
suas motivações.
• Pedir para o(s) candidato(s) relatar suas experiências com o Reiki
primeiro grau e segundo grau
• Perguntas do(s) candidato(s) relativas ao mestrado, avisar que estará no
conteúdo.
• Revisar em poucas palavras o reiki primeiro e segundo grau. Responder
às dúvidas. Não se delongar. Não atribuir mediunismo nem entidades ao
Mestrado.
• Revisar e explicar os símbolos Cho - Ku - Rei, Sei - He - Ki e Hon - Sha -
Ze - Sho - Nen.
• Explicar os símbolos Daí Ko Myo e Raku
• Pedir para praticar os cinco símbolos. Primeiro em papel, depois em
vários tamanhos, incluindo: cabeça, palma das mãos (principalmente).
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Técnicas e Adendos sobre o Reiki
2. auditivo
3. visual
Se você não sabe bem a que grupo pertence, feche rapidamente os olhos e
pergunte a si mesmo com qual sentido você percebe o seu meio ambiente de
modo mais intenso. Por exemplo: você percebe como o seu parceiro está se
sentindo ouvindo a voz dele, ou você percebe isso ao olhar para ele? Talvez
você o sinta também bastando que ele entre em casa? Você pode usar esse
conhecimento no trabalho com os símbolos do reiki.
Se o seu sentido da audição não foi favorecido, imagine certos ruídos que
goste de ouvir. Passemos então à lista das diversas técnicas: Escreva o
símbolo com uma mão e repita-o três vezes no seu íntimo (emotivo). Escreva o
símbolo com a sua visão interior e repita-o três vezes no seu íntimo (visual).
Escreva o símbolo com a sua cabeça ou com todo o corpo e repita-o três vezes
no seu íntimo (emotivo).
Projete o símbolo com a sua visão interior como uma tela e repita-o três vezes
no seu íntimo (visual). Escreva o símbolo no céu da boca com a ponta da
língua e repita-o três vezes no seu íntimo (emotivo). Escreva o símbolo com
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sua mão ou com um dedo na parte do corpo a ser tratada e repita-o três vezes
no seu íntimo (emotivo). Escreva o símbolo de algum dos modos descritos
acima e deixe-o fluir das suas mãos durante o tratamento (emotivo). Projete o
símbolo com os seus olhos para a parte desejada do corpo e repita-o três
vezes no seu íntimo (visual).
Quando você trabalhar com alguém já iniciado no segundo grau de reiki, você
também pode dizer o mantra em voz alta. Caso contrário, repita-o três vezes no
seu íntimo (auditivo). Vale sempre a mesma regra: escrever o símbolo uma vez
e repeti-lo três vezes no seu íntimo. No Reiki japonês, segundo o dr. Mikao
Usui e o dr. Chujiro Hayashi, os mantras de intensificação da força dos
símbolos e dos símbolos de cura mental não são pronunciados. Eles são vistos
despretensiosa e simplesmente no nome do símbolo.
A palavra hábito, na língua alemã bem como na inglesa, tem um sabor ruim,
porque na maioria das vezes nós a associamos às ações negativas. Seja como
for, essa não é toda a verdade. Também podemos cultivar hábitos positivos.
Quanto mais você trabalhar com os símbolos, tanto mais sucesso você terá
com a sua ajuda. Diz um antigo ditado: “A prática faz o mestre.” Assim como
você tem de treinar um músculo para que ele fique em ótima forma, e assim
possa ser útil no seu trabalho, você também tem de treinar o trabalho com os
simbolos do reiki. As possibilidades são ilimitadas.
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Adendo / Fotos
Procedimentos Gerais
-Pedir para o iniciante sentar na cadeira com os pés bem plantados no chão,
afastados de um palmo
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-Pedir para fechar os olhos e só torná-los a abrir após nosso pedido
-Agradecer a confiança
-Ao terminar a iniciação, bater as mãos nas coxas e pedir para abrir os olhos
Primeira Iniciação
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-Desenhar DKM perpendicular ao chakra coronal + 3 x DKM
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-Apoiar mão no chakra coronal, repetir três x Mantra (HS + DKM + CR) e
contar até 20
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-Encaixar as pontas dos dedos entre os dedos do iniciante + 3 x Mantra (HS +
DKM + CR) e contar até 10
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-Desenhar um CR em cima dos dedos + 3 x CR
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-Desenhar um CR grande indo da cabeça ao fim do tronco + 3 x CR
-Agradecer
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Segunda Iniciação
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Terceira Iniciação
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Quarta Iniciação
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Reiki – Segundo Grau – Iniciação / Sintonização
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-Desenhar o SHK na palma da mão + 3 x SHK
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-Bater na mão suavemente e deixar aposta uma em cima da outra
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Reiki – Mestrado- Iniciação / Sintonização
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-Desenhar um CR grande indo da cabeça ao fim do tronco + 3 x CR
-Repor delicadamente as mãos do iniciante na altura do coração
-Desenhar o Raku do chakra da coroa até os pés ao longo da coluna vertebral
+ 3 x Raku
-Agradecer
-Ir ao próximo iniciante
Cuidados gerais
Preparação do ambiente
Orientações
60
Reiju
61
O Reiju
Algumas vertentes sugerem conectar-se ao Reiki desenhando o DKM e
repetindo seu mantra três vezes para ativar a energia do símbolo. Estando na
frente do receptor, executa-se o Gassho e curva-se uma vez. Toca-se no
receptor levemente no ombro para indicar que você está a ponto de começar a
compartilhar da experiência do Reiju e que devem colocar suas mãos no mudra
do Gassho (posição de oração).
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Trazer suas mãos para baixo e descansá-las horizontalmente acima da coroa
do receptor. Os toques dos dedos indicadores devem se basear nas segundas
junções, enquanto os outros dedos permanecem relaxados.
Em uma ação contínua, mover suas mãos para baixo na frente do receptor,
com a intenção consciente, visualizando uma linha da energia (uma linha da
luz) que entra através da coroa, e fluindo para baixo através do centro do corpo
à base da coluna, bem na abertura e centro de cada chakra. (Coronal e Básico)
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Suas mãos devem agora estar no nível dos joelhos do receptor. Separando
suas mãos, movê-las para fora em torno dos lados dos joelhos e para baixo
nos lados dos pés, vindo para as plantas dos pés, perto – contudo, não
tocando - do assoalho.
Formar arcos lentamente e alisando suas mãos para trás em uma posição
acima da cabeça do receptor mais que uma vez, estando em linha reta na
frente do receptor.
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Permitir que Reiki flua na coroa do receptor por aproximadamente 10 - 15
segundos ou mais se você intuir.
Quando você está pronto, consciente do esboço da aura, abaixar suas mãos
para fora e para um e outro lado da cabeça do receptor (aproximadamente o
nível das têmporas) – com as palmas das mãos frente a frente, tendo a cabeça
do receptor no meio.
Outra vez, permitir que Reiki flua na cabeça do receptor por aproximadamente
10 - 15 segundos ou mais, como você intuir.
Outra vez, permitir que Reiki flua na testa do receptor por aproximadamente 10
- 15 segundos ou mais como você intuir.
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Mover-se para o lado do receptor, colocar uma mão na parte dianteira e outra
atrás ao nível de sua garganta.
Uma vez mais, permitir que o Reiki flua na garganta do receptor por
aproximadamente 10 - 15 segundos ou mais como você intuir.
Mover suas mãos para baixo atrás e na frente da região do coração/timo do
receptor.
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Permitir que Reiki flua nas mãos do receptor por aproximadamente 10 - 15
segundos ou mais como você intuir.
Trazer as mãos juntas, as palmas para cima, com as palmas e pontas dos
dedos fazendo forma como se fosse uma colher.
Em uma ação contínua, mover rapidamente suas mãos para cima à frente do
receptor (como se escavando a energia e retornando-a a fonte) - com a
intenção consciente, visualizando uma linha de energia que funciona da base
da coluna acima e através do centro do corpo, passando através da coroa em
direção ao céu/infinito e estabelecendo firmemente a conexão do receptor com
a energia Reiki.
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Quando você terminar o movimento, abra suas mãos e seus braços.
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Técnica para verificação se a iniciação foi completada
Primeiro Ponto
-Visualizar ou desenhar com a mão que está por cima (levantá-la e desenhar) o
símbolo Hon Sha Ze Sho Nen e repetir o seu mantra três vezes seguido.
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- Visualizar ou desenhar com a mão que está por cima (levantá-la e desenhar)
o símbolo Daí Ko Myo e repetir o seu mantra três vezes seguido levando a mão
de novo ao lugar.
Segundo Ponto
-Visualizar ou desenhar com a mão que está por cima (levantá-la e desenhar) o
símbolo Hon Sha Ze Sho Nen e repetir o seu mantra três vezes seguido.
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-Visualizar ou desenhar com a mão que está por cima (levantá-la e desenhar) o
símbolo Daí Ko Myo e repetir o seu mantra três vezes seguido levando a mão
de novo ao lugar.
Terceiro Ponto
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-Visualizar ou desenhar retirando uma das mãos (levantá-la e desenhar) o
símbolo Daí Ko Myo e repetir o seu mantra três vezes seguido, levando a mão
de novo ao lugar.
Quarto Ponto
Quinto Ponto
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-Visualizar ou desenhar retirando a mão (levantá-la e desenhar) o símbolo Daí
Ko Myo e repetir o seu mantra três vezes seguido, levando a mão de novo ao
lugar.
-Esperar pela pulsação.
Obs:
-nos Quarto e Quinto pontos, segurar a mão do iniciado, com a mão que sobra.
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Bibliografia
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