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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS – CCT


DEPARTAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
PÓS-GRADUAÇÃO EM GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

CAIO CESAR PAZ COELHO

COMPARATIVO DE CUSTOS: CONSTRUÇÃO DE DUPLEX UTILIZANDO LAJE


PRÉ-FABRICADA UNIDIRECIONAL TRELIÇADA DE LAJOTA CERÂMICA E DE
EPS EM CRATO-CE

JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ.


2019
CAIO CESAR PAZ COELHO

COMPARATIVO DE CUSTOS: CONSTRUÇÃO DE DUPLEX UTILIZANDO LAJE


PRÉ-FABRICADA UNIDIRECIONAL TRELIÇADA DE LAJOTA CERÂMICA E DE
EPS EM CRATO-CE

Monografia apresentada como


requisito parcial para obtenção do grau
de Especialista em Gerenciamento da
Construção Civil pela Universidade
Regional do Cariri - URCA

Orientador: Prof. Me. Tatiane Lima Batista

JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ


2019
CAIO CESAR PAZ COELHO

COMPARATIVO DE CUSTOS: CONSTRUÇÃO DE DUPLEX UTILIZANDO LAJE


PRÉ-FABRICADA UNIDIRECIONAL TRELIÇADA DE LAJOTA CERÂMICA E DE
EPS EM CRATO-CE

Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Pós-


Graduação em Gerenciamento da Construção Civil pela Universidade Regional do
Cariri

Monografia defendida e aprovada, em (___ / ___ / 2019), pela banca examinadora:

_____________________________________________________________
Profª. Me. Tatiane Lima Batista
Orientador

_____________________________________________________________
Prof. Me. Jefferson Luiz Alves Marinho
Examinador Interno
3

COMPARATIVO DE CUSTOS: CONSTRUÇÃO DE DUPLEX


UTILIZANDO LAJE PRÉ-FABRICADA UNIDIRECIONAL
TRELIÇADA DE LAJOTA CERÂMICA E DE EPS EM CRATO-CE

Caio Cesar Paz Coelho1


Tatiane Lima Batista2

Resumo: O engenheiro civil lida constantemente com situações em que sua tomada de decisão é algo decisivo para o
bom funcionamento de uma obra. Tal fato não se limita apenas à execução, mas também na fase de projeto em que deve
ser pensado que tipo de material deve ser usado, sua disponibilidade na região e o impacto financeiro que essa escolha
pode causar. Como estudo de caso, foi analisado o projeto de um duplex com 175,42m² de área construída, e como a
opção entre utilizar blocos de enchimento cerâmicos ou de EPS afeta o custo global da obra. Toda estrutura foi
dimensionada de duas formas distintas, cada uma simulando uma das situações supracitadas, e seus quantitativos foram
levantados. Depois foi realizada uma pesquisa de preços entre os fornecedores locais com o objetivo de obter o preço
médio de cada insumo usado na execução da estrutura em cada um dos casos. Com isso foi possível elaborar uma tabela
e comparar a diferença de custos entre ambas as situações. Verificou-se que a estrutura dimensionada com blocos de
EPS apresentou uma leve economia, mas de pequeno impacto no custo global da obra.
Palavras-chave: Custos; EPS; lajes pré-moldadas; lajotas cerâmicas; treliça.

1. INTRODUÇÃO
Em qualquer etapa de uma obra o construtor é, acima de tudo, alguém que lida com
recursos financeiros, sejam estes próprios ou de terceiros. Por conta disso, é essencial que tais
atividades consumam o mínimo possível desses recursos, e mantenham um satisfatório padrão
de qualidade. Mattos (2006) considera que uma obra é “eminentemente uma atividade
econômica, independente da sua localização, recursos, prazo, cliente e tipo de projeto e, como
tal, o aspecto custo reveste-se de especial importância”.
Com as crescentes inovações tecnológicas, o construtor ocasionalmente se depara com
um grande leque de alternativas e técnicas construtivas e cabe a ele escolher, dentre estas, as
que melhor se aplicarem à sua realidade. Pesa na tomada de decisões aspectos como preço,
tempo de execução, necessidade de mão de obra especializada, disponibilidade de fornecedores,
entre outros.
No entanto, grande parte dessas decisões já devem ser tomadas previamente, na etapa
de concepção e planejamento da obra, e são apenas repassadas ao construtor em forma de
projetos para que sejam executadas. Logo, infere-se que os projetistas estão diretamente ligados
ao custo final de um empreendimento.

1
Pós-graduando em Gerenciamento da Construção Civil - URCA. Engenheiro Civil. Email: caio-
paz@hotmail.com
2
Mestra em Engenharia Civil – Recursos Hídricos – UFC. Engenheira Civil. Email: tatianelima.eng@gmail.com
4

Segundo Mattos (2010) “planejar é pensar, aplicar, controlar e corrigir a tempo”. E para
ser feito um bom planejamento é essencial que o gestor tenha conhecimento dos custos
associados a cada etapa da obra. A Premonta (2015) estima que de 20% a 30% dos recursos de
uma obra são despendidos durante a execução da estrutura, fazendo com que as decisões do
engenheiro responsável pelo projeto estrutural tenham um considerável impacto no custo global
da construção.
O presente trabalho tem como objetivo dimensionar uma estrutura de concreto armado
e comparar o custo associado a uma escolha técnica de projeto, feita pelo engenheiro projetista
de estruturas: optar entre a execução de laje pré-fabricada treliçada unidirecional de lajota
cerâmica ou de EPS na construção de um duplex na cidade de Crato-CE.

2. LAJES PRÉ-FABRICADAS TRELIÇADAS


A técnica de construção utilizando lajes pré-fabricadas treliçadas difundiu-se no início
da década de 90, sendo as lajotas cerâmicas o elemento de enchimento usado na maioria das
aplicações. Apenas em 2002 a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou a NBR
14859-1, com o objetivo de fixar os requisitos para o recebimento e utilização de componentes
de lajes pré-fabricadas (vigotas, elementos de enchimento e demais complementos adicionados
na obra) a serem empregados na execução de estruturas laminares nervuradas unidirecionais,
para qualquer tipo de edificação, de acordo com as NBR 6118, NBR 7197 e NBR 9062.
A NBR 14859-1 (ABNT, 2002) define a laje pré-fabricada unidirecional como “uma
laje nervurada constituída por nervuras principais longitudinais dispostas em uma única
direção”. Define também a vigota pré-moldada:
Elemento constituído por concreto estrutural, executado industrialmente fora do local
de utilização definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas
condições de controle de qualidade. Engloba total ou parcialmente a armadura inferior
de tração, integrando parcialmente a seção de concreto da nervura longitudinal.
(ABNT NBR 14859-1, 2002)
As vigotas pré-moldadas podem ser de três tipos: de concreto armado, de concreto
protendido ou treliçadas.
Por elementos de enchimento deve-se entender que estes são componentes da laje que
tem a função de somente preencher o espaço entre as vigotas e servir de forma para o concreto.
Não possuem função estrutural e foram criados como uma alternativa para reduzir o volume de
concreto na laje e, consequentemente, o peso próprio da estrutura.
5

2.1 TRELIÇAS
O Manual Técnico de Lajes Treliçadas da ArcelorMittal (2010) define treliça como
“uma estrutura metálica espacial prismática em que se utilizam fios de aço CA60, soldados por
eletrofusão ou caldeamento, de modo a formar um elemento rígido”. É constituída por um
vergalhão na sua parte superior, chamado de banzo superior, que atua como armadura de
compressão durante a montagem e concretagem da laje treliçada, e pode colaborar na resistência
ao momento fletor negativo (em regiões de apoio central); dois vergalhões inferiores (banzo
inferior), que tem a função de resistir aos esforços de tração; as diagonais ou sinusoides, e o
concreto do capeamento, que pode ser moldado in loco ou no local de fornecimento. Quanto às
dimensões, ela possui altura, base, passo, saliência inferior, comprimento e diâmetro dos
vergalhões. A altura (h) é a distância entre a superfície limite inferior e a superfície limite do
banzo superior, perpendicular à base e no eixo da seção treliçada. A base (b) é a distância entre
as faces externas entre os vergalhões que compõem o banzo inferior. A saliência inferior é a
distância entre a face inferior do banzo inferior e a superfície limite inferior da armação
treliçada.
Os tipos de treliça mais comuns no mercado podem ser vistos na Tabela 1.
Tabela 1 - Tipos de treliça

Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas, ARCELORMITTAL (2010)

2.1.1 VIGOTAS TRELIÇADAS


Vigotas treliçadas é o conjunto formado pela treliça e uma base de concreto, podendo
ser adicionado a ele uma ferragem acessória, conforme solicitação em projeto. É este o elemento
usualmente encontrado no mercado e utilizado na execução das lajes.
6

Figura 1 - Vigotas pré-moldadas

Fonte: O autor (2019)

2.2 LAJOTA CERÂMICA


É o elemento de enchimento mais tradicional na indústria da construção civil. Com o
surgimento de novas tecnologias, a lajota cerâmica aos poucos vem sendo substituída por outros
materiais, como o EPS. Entretanto, ela ainda é a preferida dos construtores devido a sua
satisfatória eficiência, facilidade de montagem, baixo custo e por ser um material de fácil acesso
no mercado.
Os modelos mais comuns de lajota cerâmica e suas respectivas dimensões podem ser
vistos da Figura 2:
Figura 2 – Tipos de lajotas cerâmicas

BLOCO L (cm) H (cm) C (cm)


1 25 ou 30 7 ou 8 18, 19 ou 20
2 25 ou 30 10 18, 19 ou 20
3 25 ou 30 12 18, 19 ou 20
Fonte: Souza Engenharia, 2019
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2.3 EPS
Os blocos de EPS (poliestireno expandido) vem se consolidando como o substituto das
tradicionais lajotas cerâmicas. O material conhecido como “isopor”, diferentemente das lajotas
cerâmicas, é considerado totalmente impermeável e seu uso colabora na cura do concreto, pois
não absorve parte da água a ser utilizada no processo. Dentre suas principais vantagens,
destacam-se:
a) É extremamente leve (reduzindo o peso total da estrutura).
b) Seu material funciona como bom isolante térmico.
c) Proporciona um melhor conforto acústico e colabora com a diminuição de ruídos
gerados no trânsito de pessoas nas lajes superiores.
d) Maior facilidade de transporte e manuseio.
e) Proporciona uma redução na perda por quebra de material, se comparado com as
lajotas convencionais de cerâmica.
Sua maior desvantagem ainda é sua baixa disponibilidade no mercado e a resistência
que alguns construtores apresentam com algumas inovações.

3. METODOLOGIA
O presente trabalho consiste em um estudo de caso que tem como objeto uma obra de
construção de um duplex (Figura 3) com 175,42m² de área construída na cidade de Crato, no
sul do estado do Ceará. A obra foi executada no início de 2018 e os projetos foram elaborados
em meados de 2017. Porém, para efeito de estudo, toda estrutura foi redimensionada e foram
utilizados valores de mercado referentes ao mês de janeiro de 2019.
No redimensionamento, foi adicionada uma laje de cobertura no segundo pavimento e
foi desconsiderada a estrutura da garagem, com o intuito de direcionar o estudo para análise da
casa, isoladamente. Os demais elementos estruturais permanecem como no projeto original.
8

Figura 3 - Duplex

Fonte: O autor (2019)

3.1 FLUXOGRAMA DE ESTUDO


Na Figura 4 é apresentado um fluxograma contendo todas as etapas do processo de
orçamentação, utilizadas no presente trabalho.

Figura 4 - Fluxograma de estudo

Fonte: O autor (2019)


9

3.2 MATERIAIS E MÉTODOS


Como ferramenta de auxílio no dimensionamento da estrutura foi utilizado o software
AltoQi Eberick V8 Gold. A estrutura foi lançada no programa de duas formas diferentes: a
primeira, considerando todas as lajes pré-fabricadas unidirecionais treliçadas com lajota
cerâmica, e a segunda com blocos de EPS. Espera-se que, após os dimensionamentos, o restante
da estrutura (pilares, vigas e fundações) apresente resultados distintos nas duas situações.
Após realizados os dimensionamentos, foi feito um levantamento do consumo de
concreto, aço, forma, comprimento das vigotas treliçadas e quantidade de lajotas em ambos os
casos.
Foi realizada uma pesquisa de preço no mercado local, de pelo menos dois fornecedores
para cada tipo de insumo citado, a fim de obter uma estimativa do preço médio local. Por fim,
os resultados foram comparados.

3.2.1 LANÇAMENTO DA ESTRUTURA


A estrutura foi inicialmente lançada de forma padrão em ambos os casos, com os
mesmos elementos, cargas e parâmetros, alterando-se somente o tipo de material de enchimento
utilizado nas lajes. Os principais parâmetros considerados foram:
a) Materiais e durabilidade: foi considerado na elaboração do edifício concreto com
resistência a compressão igual a 25 MPa, com agregado de 19mm e cobrimentos
correspondentes à Classe de Agressividade II (moderada).
b) Solo: foi considerado um solo de tipo arenoso e com pressão admissível de
1,50kgf/cm².
c) Dimensionamento: os critérios utilizados no projeto foram os padrões do programa,
dentro dos limites impostos pela NBR 6118:2003.
d) Ações e combinações: a fim de simplificar a análise e pela estrutura ser de pequeno
porte, não foram consideradas cargas de vento e imperfeições globais.
e) As dimensões mínimas consideradas para pilares e vigas foram de, respectivamente,
14x30cm e 14x20cm.
f) O tipo de treliça utilizado foi a TR08644.
g) O tipo de lajota cerâmica utilizado foi o B8/30/20.
h) O tipo de bloco de EPS utilizado foi o B8/30/125.
A Figura 5 ilustra a estrutura, após realizado o lançamento dos seus elementos, e a
Figura 6 mostra a divisão dos pavimentos considerada em projeto.
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Figura 5 - Estrutura lançada

Fonte: Adaptado do Eberick V8 Gold (2019)

Figura 6 - Divisão dos pavimentos

Fonte: Adaptado do Eberick V8 Gold (2019)


3.2.2 DIMENSIONAMENTO
Definidos todos os parâmetros iniciais e lançada a estrutura, foi feito o seu
dimensionamento. Todos os elementos foram dimensionados levando-se em conta os esforços
de momento fletor, momento torsor e cortante. Para os pilares também foi feita uma verificação
de flambagem e para as vigas e lajes foram verificados também o deslocamento vertical e o
aparecimento de flechas.
11

Espera-se que, após o processo, o programa aponte erros em alguns elementos


estruturais, por conta das pequenas dimensões consideradas inicialmente (14x30cm para os
pilares e 14x20cm para as vigas). Nesses elementos foi feito um redimensionamento com
aumento de suas seções. Tal processo é repetido até que toda estrutura seja calculada sem a
presença de erros.
Para tornar projeto final mais fiel à realidade, convenciona-se que todos os lados do
elemento redirecionado terão medidas múltiplas de 5cm.
Analisando os esforços, observa-se que a estrutura dimensionada com lajotas cerâmicas
apresenta maiores solicitações. As Figuras 7 e 8 comparam os esforços de momento fletor e
axiais entre essa e a estrutura dimensionada com EPS, respectivamente.
Figura 7 - Momentos fletores no pórtico espacial

Fonte: Adaptado do Eberick V8 Gold (2019)

Figura 8 - Esforços axiais no pórtico espacial

Fonte: Adaptado do Eberick V8 Gold (2019)


12

Tal fato ocorre devido à redução do peso próprio da estrutura, proporcionando uma
menor solicitação dos elementos estruturais do edifício.

3.2.3 COLETA DE PREÇOS


Para o estudo comparativo de custos foi realizada uma média de preços coletados em
pelo menos dois fornecedores diferentes para cada material (aço, forma, vigota, lajota cerâmica,
lajota de EPS e concreto). Tais fornecedores são da cidade de Crato e proximidades, a fim de
representar o preço médio do mercado local. A pesquisa tem como período de referência o mês
de janeiro de 2019.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 RESULTADO DO DIMENSIONAMENTO


Corrigidos os erros, as estruturas encontram-se dimensionadas e todas as armaduras,
detalhadas. As tabelas a seguir apresentam o levantamento dos quantitativos para a estrutura
com lajotas cerâmicas. Os resultados nas primeiras colunas representam o peso calculado
referente a cada seção de aço. As últimas representam o volume de concreto, a área de forma e
a quantidade de lajotas e vigotas.
Tabela 2 – Lajotas cerâmicas: quantitativos do pavimento fundação

PAVIMENTO FUNDAÇÃO
CONCRETO FORMA LAJOTAS
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0
(m³) (m²) (un)
Comp. (m) 158,40 198,00 89,00
FUNDAÇÃO 4,66 13,27
Peso (kg) 42,60 85,90 60,40
Comp. (m) 123,80 79,40 122,60 4,80
PILARES 0,81 16,34
Peso (kg) 21,00 53,90 130,00 8,40
Comp. (m) 273,60 1,80 103,10 60,10 16,00
VIGAS 1,5 28,5
Peso (kg) 46,40 0,50 44,70 40,80 17,00
TOTAL DO Comp. (m) 397,40 160,20 301,10 228,50 138,60 4,80
6,97 58,11 0
PAVIMENTO Peso (kg) 67,40 43,10 130,60 155,10 147,00 8,40
Fonte: O autor (2019)
13

Tabela 3 – Lajotas cerâmicas: quantitativos do pavimento térreo

PAVIMENTO TÉRREO
CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0
(m³) (m²) (un) (m)
Comp. (m) 357,70 198,20 222,20 15,40
PILARES 2,2 44,13
Peso (kg) 60,70 134,40 235,40 26,70
Comp. (m) 401,40 90,90 205,00 77,20
LAJES 4,89 611 277,4
Peso (kg) 68,00 24,40 88,90 52,40
Comp. (m) 5,40 68,50 25,90 32,80 19,30
ESCADA 1,46 15,16
Peso (kg) 0,90 18,40 11,20 22,30 20,50
Comp. (m) 440,80 114,00 115,80 89,40 92,60 22,00
VIGAS 4,71 79,04
Peso (kg) 74,70 30,70 50,30 60,70 98,10 38,30

TOTAL DO Comp. (m) 1205,30 273,40 346,70 397,60 334,10 37,40


13,26 138,33 611 277,4
PAVIMENTO Peso (kg) 204,30 73,50 150,40 269,80 354,00 65,00

Fonte: O autor (2019)

Tabela 4 – Lajotas cerâmicas: quantitativos do pavimento superior

PAVIMENTO SUPERIOR
CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0
(m³) (m²) (un) (m)
Comp. (m) 340,20 153,20 163,70
PILARES 2,12 42,49
Peso (kg) 57,70 103,90 173,40
Comp. (m) 328,90 2,20 119,60 311,70
LAJES 4,21 636 269
Peso (kg) 55,80 0,60 51,90 211,40
Comp. (m) 435,50 5,30 129,30 23,00 38,30 25,10
VIGAS 2,88 49,22
Peso (kg) 73,80 1,40 56,10 15,60 40,50 43,60
TOTAL DO Comp. (m) 1104,60 7,50 248,90 487,90 202,00 25,10
9,21 91,71 636 269
PAVIMENTO Peso (kg) 187,30 2,00 108,00 330,90 213,90 43,60

Fonte: O autor (2019)

Tabela 5 – Lajotas cerâmicas: quantitativos do pavimento caixa d'água

PAVIMENTO CAIXA D'ÁGUA


CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0
(m³) (m²) (un) (m)
Comp. (m) 76,20 44,50
PILARES 0,49 9,8
Peso (kg) 12,90 30,20
Comp. (m) 21,00
LAJES 0,36 80 19,7
Peso (kg) 9,10
Comp. (m) 168,50 74,30 15,30
VIGAS 0,68 13,09
Peso (kg) 28,60 32,30 16,20

TOTAL DO Comp. (m) 244,70 0,00 95,30 44,50 15,30 0,00


1,53 22,89 80 19,7
PAVIMENTO Peso (kg) 41,50 0,00 41,40 30,20 16,20 0,00

Fonte: O autor (2019)


14

Tabela 6 - Lajotas cerâmicas: resumo dos quantitativos

TOTAL - LAJES DE LAJOTAS CERÂMICAS


5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
Comp. (m) 2952,00 441,10 992,00 1158,50 690,00 67,30
30,97 311,04 1327 566,1
Peso (kg) 500,50 118,60 430,40 786,00 731,10 117,00
GERAL (kg) 2683,60
Fonte: O autor (2019)

Tabela 7 - EPS: quantitativos do pavimento fundação

PAVIMENTO FUNDAÇÃO
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS
Comp. (m) 197,80 174,50 60,20
FUNDAÇÃO 4,32 12,96
Peso (kg) 53,20 75,70 40,90
Comp. (m) 123,80 86,50 107,60 4,80
PILARES 0,81 16,34
Peso (kg) 21,00 58,70 114,00 8,40
Comp. (m) 271,20 1,80 103,10 60,20 16,00
VIGAS 1,53 28,52
Peso (kg) 46,00 0,50 44,70 40,80 17,00
TOTAL DO Comp. (m) 395,00 199,60 277,60 206,90 123,60 4,80
6,66 57,82 0
PAVIMENTO Peso (kg) 67,00 53,70 120,40 140,40 131,00 8,40
Fonte: O autor (2019)

Tabela 8 - EPS: quantitativos do pavimento térreo

PAVIMENTO TÉRREO
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
Comp. (m) 348,80 246,40 167,80 15,40
PILARES 2,2 44,13
Peso (kg) 59,10 167,10 177,80 26,70
Comp. (m) 401,70 101,50 209,70 1,90
LAJES 4,63 156 243,6
Peso (kg) 68,10 27,30 91,00 1,30
Comp. (m) 5,40 68,50 25,90 32,80 19,30
ESCADA 1,46 15,16
Peso (kg) 0,90 18,40 11,20 22,30 20,50
Comp. (m) 509,60 115,40 129,30 69,20 55,70 60,40
VIGAS 4,62 77,66
Peso (kg) 86,40 31,10 56,10 47,00 59,00 104,90

TOTAL DO Comp. (m) 1265,50 285,40 364,90 350,30 242,80 75,80


12,91 136,95 156 243,6
PAVIMENTO Peso (kg) 214,50 76,80 158,30 237,70 257,30 131,60

Fonte: O autor (2019)


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Tabela 9 - EPS: quantitativos do pavimento superior

PAVIMENTO SUPERIOR
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
Comp. (m) 349,70 180,40 142,10
PILARES 2,12 42,49
Peso (kg) 59,30 122,40 150,60
Comp. (m) 511,60 162,80 17,00
LAJES 4,77 160 258,2
Peso (kg) 86,70 70,60 11,50
Comp. (m) 294,50 5,30 147,70 80,90
VIGAS 2,68 46,37
Peso (kg) 49,90 1,40 64,10 85,80
TOTAL DO Comp. (m) 1155,80 5,30 310,50 197,40 223,00 0,00
9,57 88,86 160 258,2
PAVIMENTO Peso (kg) 195,90 1,40 134,70 133,90 236,40 0,00

Fonte: O autor (2019)

Tabela 10 - EPS: quantitativos do pavimento caixa d'água

PAVIMENTO CAIXA D'ÁGUA


5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
Comp. (m) 76,20 44,50
PILARES 0,49 9,8
Peso (kg) 12,90 30,20
Comp. (m) 21,00
LAJES 0,36 16 19,7
Peso (kg) 9,10
Comp. (m) 168,50 74,30 15,30
VIGAS 0,68 13,09
Peso (kg) 28,60 32,30 16,20

TOTAL DO Comp. (m) 244,70 0,00 95,30 44,50 15,30 0,00


1,53 22,89 16 19,7
PAVIMENTO Peso (kg) 41,50 0,00 41,40 30,20 16,20 0,00

Fonte: O autor (2019)

Tabela 11 - EPS: resumo de quantitativos

TOTAL - LAJES DE EPS


5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA EPS VIGOTAS
Comp. (m) 3061,00 490,30 1048,30 799,10 604,70 80,60
30,67 306,52 332 521,5
Peso (kg) 518,90 131,90 454,80 542,20 640,90 140,00
GERAL (kg) 2428,70
Fonte: O autor (2019)

Tabela 12 - Comparativo de quantitativos: lajotas cerâmicas x EPS

DIFERENÇA LAJOTAS CERÂMICAS x EPS


5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
Peso (kg) 1,80% 5,31% 2,76% -18,36% -6,57% 8,95% -0,49% -0,73% -59,98% -4,10%
GERAL (kg) -4,99%
Fonte: O autor (2019)
Na Tabela 12 observa-se que a alteração no tipo de enchimento usado nas lajes
efetivamente resultou em redução na quantidade de materiais usados na estrutura. Houve uma
redução de 254,90 kg no peso total de aço (correspondente a uma economia de 5%); redução
de 0,30 m² no volume total de concreto (correspondente a uma economia de 0,49%) e
consequente redução na área das formas, de 4,52 m² (economia de 0,73%). Houve também
16

redução de 44,60m no comprimento total de vigotas (economia de 4,10%) e na quantidade de


blocos. Tais reduções já eram esperadas, pois os blocos de EPS são maiores que os cerâmicos,
aumentando o espaço entre as vigotas.
Analisando individualmente o peso de aço a cada seção de barra, observa-se que, na
estrutura com lajes de EPS, houve um ligeiro aumento na quantidade de barras menores
(6,3mm² e 10,0mm²) ao passo que a quantidade de barras maiores sofreu um crescimento
considerável. A exceção fica para as barras de 16,0mm², que sofreram um aumento de quase
9%. No entanto, observando o comprimento total destas, o acréscimo foi de apenas 13m. Por
ser o insumo de menor volume, o pequeno aumento absoluto representou um grande aumento
relativo.

4.2 RESULTADO DA COLETA DE PREÇOS


A pesquisa de preços foi realizada entre os dias 18 e 22 de janeiro de 2019 em lojas e
empresas de Crato e Juazeiro do Norte (cidade conurbada). Usualmente os fornecedores
trabalham com dois preços distintos: um para pagamento parcelado (a prazo) e outro para
pagamento à vista, que é ligeiramente menor. No presente estudo foi considerado o preço de
pagamento à vista.
Não foi considerado valor de transporte de mercadoria, pois seu impacto seria nulo no
estudo, levando-se em conta que ambas as obras seriam realizadas no mesmo lugar.
Na coleta de preços das lajotas e vigotas, observou-se que o mercado local
costumeiramente realiza o orçamento baseado na área da laje, por meio de análise de projeto, e
a partir daí eles aplicam o preço por metro quadrado, alterando somente o tipo de treliça,
podendo esta ser “leve” ou “pesada”. No projeto, a escolhida foi a TR08644, correspondendo à
treliça “pesada”, e a área de laje considerada foi de 159,3m² conforme a arquitetura.
Os resultados da coleta de preços e seus comparativos podem ser vistos nas tabelas
abaixo.
Tabela 13 - Resultados da coleta de preço para estrutura de lajotas cerâmicas

LAJOTAS CERÂMICAS
5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA LAJOTAS VIGOTAS
2952,00 441,10 992,00 1158,50 690,00 67,30
Quantitativos 30,97 311,04 1327 566,1
500,50 118,60 430,40 786,00 731,10 117,00
Fornecedor R$/m² - - - - - - - - R$ 24,00 Preço médio (R$/m²)
Lajes 1 Total - - - - - - - - R$ 3.823,20
Fornecedor R$/m² - - - - - - - - R$ 24,00
R$ 23,67
Lajes 2 Total - - - - - - - - R$ 3.823,20 Média total
Fornecedor R$/m² - - - - - - - - R$ 23,00
Lajes 3 Total - - - - - - - - R$ 3.663,90
R$ 3.770,10
Fornecedor R$/Kg R$ 5,06 R$ 4,61 R$ 4,54 R$ 4,32 R$ 4,22 R$ 4,15 - - - -
Média total
Aço 1 Total R$2.532,53 R$546,75 R$1.954,02 R$3.395,52 R$3.085,24 R$485,55 - - - -
Fornecedor R$/Kg R$ 5,19 R$ 4,88 R$ 4,72 R$ 4,61 R$ 4,49 R$ 4,21 - - - -
Aço 2 Total R$2.597,60 R$578,77 R$2.031,49 R$3.623,46 R$3.282,64 R$492,57 - - - -
R$ 12.303,06
Fornecedor R$/m³ - - - - - - R$ 300,00 - - - Preço médio (R$/m³)
Concreto 1 Total - - - - - - R$9.291,00 - - - R$ 295,00
Fornecedor R$/m³ - - - - - - R$ 290,00 - - - Média total
Concreto 2 Total - - - - - - R$8.981,30 - - - R$ 9.136,15
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 19,01 - - Preço médio (R$/m²)
Formas 1 Total - - - - - - - R$5.912,33 - -
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 18,18 - -
R$ 19,01
Formas 2 Total - - - - - - - R$5.655,27 - - Média total
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 19,83 - -
Formas 3 Total - - - - - - - R$6.169,39 - -
R$ 5.912,33

Fonte: O autor (2019)


18

Tabela 14 - Resultado da coleta de preços para estrutura de EPS

TOTAL - LAJES DE EPS


5.0 6.3 8.0 10.0 12.5 16.0 CONCRETO FORMA EPS VIGOTAS
Comp. (m) 3061,00 490,30 1048,30 799,10 604,70 80,60
30,67 306,52 332 521,5
Peso (kg) 518,90 131,90 454,80 542,20 640,90 140,00
Fornecedor R$/m² R$ 25,00 Preço médio (R$/m²)
Lajes 1 Total - - - - - - - - R$ 3.982,50
Fornecedor R$/m² R$ 24,00
R$ 24,50
Lajes 2 Total - - - - - - - - R$ 3.823,20 Média total
Fornecedor R$/m² R$ 24,50
Lajes 3 Total - - - - - - - - R$ 3.902,85
R$ 3.902,85
Fornecedor R$
R$/Kg 5,06 R$ 4,61 R$ 4,54 R$ 4,32 R$ 4,22 R$ 4,15 - - - -
Média total
Aço 1 R$2.625,63
Total R$608,06 R$2.064,79 R$2.342,30 R$2.704,60 R$581,00 - - - -
Fornecedor R$/Kg R$ 5,19 R$ 4,88 R$ 4,72 R$ 4,61 R$ 4,49 R$ 4,21 - - - -
Aço 2 Total R$ 2.693,09 R$643,67 R$2.146,66 R$2.499,54 R$2.877,64 R$589,40 - - - -
R$ 11.188,19
Fornecedor R$/m³ - - - - - - R$ 300,00 - - - Preço médio (R$/m³)
Concreto 1 Total - - - - - - R$9.201,00 - - - R$ 295,00
Fornecedor R$/m³ - - - - - - R$ 290,00 - - - Média total
Concreto 2 Total - - - - - - R$8.894,30 - - - R$ 9.047,65
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 19,01 - - Preço médio (R$/m²)
Formas 1 Total - - - - - - - R$5.826,41 - -
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 18,18 - -
R$ 18,46
Formas 2 Total - - - - - - - R$5.573,09 - - Média total
Fornecedor R$/m² - - - - - - - R$ 18,18 - -
Formas 3 Total - - - - - - - R$5.573,09 - -
R$ 5.657,53

Fonte: O autor (2019)


Tabela 15 - Comparativo de preços

LAJOTAS CERÂMICAS LAJES DE EPS DIFERENÇA


R$ 31.121,64 R$ 29.796,23 R$ 1.325,42 -2,18%
Fonte: O autor (2019)
Analisando a Tabela 15 observa-se que do ponto de vista financeiro a diferença é
bastante sutil: economia de cerca de 2% no uso de lajes com blocos de enchimento de EPS.
Aplicando essa economia ao custo global da obra (levando em conta que a estrutura representa
de 20% a 30% do total), tem-se uma economia de apenas 0,4% a 0,6%.

5. CONCLUSÃO
Mesmo representando uma redução considerável na quantidade de insumos, as lajes pré-
moldadas de EPS são mais caras que as tradicionais de lajota cerâmica, fazendo com que seu
impacto nos custos da obra seja praticamente nulo. Tal escolha, então, não deve ser feita
considerando apenas os custos ou em uma eventual economia, outros fatores passam a ser mais
relevantes.
Do ponto de vista estrutural, a única vantagem das lajes de EPS é a redução do peso
próprio da edificação, mas tal redução mostrou-se pequena a ponto de representar um baixo
percentual de economia de concreto e aço.
Apesar disso o uso de blocos de enchimento de EPS ainda trazem consigo grandes
vantagens para a maioria das obras, como melhor conforto térmico e acústico, facilidade de
transporte, redução de perdas, facilidade de montagem e praticamente anula o risco de acidentes
de trabalho. Portanto, cabe ao projetista analisar as vantagens e desvantagens de cada opção e,
considerando o contexto local, escolher a que melhor se adeque ao seu projeto.
A grande dificuldade encontrada na elaboração do estudo foi a coleta de preços junto
aos fornecedores locais, pois estes têm como política de atendimento a não elaboração imediata
de orçamento para o eventual cliente, exigindo em alguns casos dados da obra, como nome da
construtora, local, nome do proprietário e projeto arquitetônico. Em alguns casos foram
solicitadas visitas à obra para que os quantitativos fossem levantados in loco. Tal fato
inviabilizou alguns contatos iniciais, fazendo com que a busca por fornecedores se tornasse mais
restrita.
O presente trabalho deixa como recomendação o uso de outros tipos de lajes para
complementares o estudo comparativo, como lajes nervuradas, maciças ou protendidas. Esta
última é especialmente interessante pois permite à estrutura vencer maiores vãos, o que pode
ocasionar na eliminação de alguns elementos estruturais, como vigas ou pilares.
20

Outra recomendação seria a inclusão de outros fatores que foram desconsiderados no


trabalho, como cargas de vento e imperfeições globais.

6. REFERÊNCIAS

ALTOQI EBERICK V8. Sistema AltoQi Eberick v8 – Conteúdo. Florianópolis, Santa Catarina,
2012.

ARCELORMITTAL. Manual técnico de lajes treliçadas. 2010.. Disponível em:Disponível em:


<http://longos.arcelormittal.com.br/pdf/produtos/construcao-civil/outros/manual-tecnico-
trelicas.pdf> Acesso em 12/01/19.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-1: Laje pré-fabricada


- Requisitos. Parte 1: Lajes unidirecionais. Rio de Janeiro, 2002.

________________________________________________. NBR 6118: Projeto de estruturas


de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

FLÓRIO, Márcio Cardozo. Projeto e execução de lajes unidirecionais com vigotas de concreto
armado. São Carlos. 2004. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, 2003.
Disponível em <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/4630/DissMCF.pdf>.
Acesso em 11/01/19.

MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras. 1ª ed. São Paulo, SP. PINI. 2010.

___________________. Planejamento e controle de obras. 1ª ed. São Paulo, SP. PINI. 2006.

PREMONTA. Custo por etapa de obra. 2015. . Disponível em:Disponível em:


<http://premonta.com.br/custo-por-etapa-da-obra/> Acesso em 11/01/2019.

SOUZA ENGENHARIA. Lajota cerâmica para lajes pré-moldadas. 2018. Disponível


em:Disponível em: <souzaengenharia.blogspot.com/2018/05/lajota-ceramica-para-lajes-pre-
moldadas.html> Acesso em 14/01/19.

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