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Adicional de Periculosidade - Aspectos Legais

Melissa Laus Mattos


502301

Florianópolis, Fevereiro de 1999

Índice

Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Bibliografia
Anexos

Introdução

O dicionário define:

Periculosidade sf. Qualidade ou estado de perigoso.


Perigoso (ô) adj. Em que há perigo
Perigo sm 1. Circunstância, estado ou situação que prenuncia um mal para
alguém ou algo. 2. Aquilo que provoca.

Baseados nessas definições poderíamos considerar, então, que atividades ou


operações perigosas são quaisquer atos que apresentem algum risco. Sendo "risco" um conceito
bastante relativo e variável de acordo com o indivíduo, concluiríamos que qualquer ação,
pensamento, etc, seria uma operação perigosa e atribuiríamos a toda a humanidade um adicional
por estar vivo!

Felizmente, ou infelizmente, não é assim que funciona. Vivemos numa sociedade


que necessita de "linhas de procedimento". Atitudes que estejam dentro dos padrões morais,
éticos, etc da maioria, e que proporcione uma convivência, por assim dizer, mais cordial. Nem
sempre entra-se num consenso e é preciso que se determine oficialmente essas normas de
comportamento. Sem entrar em questões históricas, políticas, etc., e simplificando a um nível
quase infame, pode-se dizer que daí surgiram as leis.

Das leis surgiram mais leis, milhões de derivações e entre elas o Direito do
Trabalho. Este trataria por definir os direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores.

Por certo filho da revolução industrial, o direito trabalhista instituiu além dessas
"linhas de comportamento", os direitos humanos no trabalho. Não +se pode afirmar que os
trabalhadores estão cobertos em todos os pontos de sua segurança física, financeira, etc., mas a
instituição de normas nesse sentido é um passo fundamental.
Um de seus "braços" zela pela saúde do trabalhador, e define normas que
garantam sua segurança e bem estar físico. Dentro dessa óptica está o conceito legal de
Periculosidade, que em muito difere do conceito leigo apresentado acima.

Em linhas gerais, podemos dizer que do ponto de vista legal atividades ou


operações perigosas são as que "por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado."

A legislação prevê ainda o pagamento do adicional de periculosidade a


trabalhadores expostos a estes ambientes. Poderia então um domador de leões receber adicional
de periculosidade? Sem dúvida que sua atividade é arriscada, mesmo perigosa, no entanto, mais
uma vez precisamos nos apoiar nos princípios legais. É sobre os aspectos legais que
discursaremos no trabalho que segue.

Sentimos que não cabe aqui a definição legal perfeita de periculosidade, haja
visto que para isto basta a leitura das definições legais da CLT, Normas Regulamentadoras e etc.

O trabalho que segue trará, então, uma explanação generalizada, baseada nos
princípios da lei, mas demostrando ocorrências práticas e resoluções de algumas dessas questões,
e não a cópia de leis e decretos.

Desenvolvimento

As atividades e operações perigosas são definidas pela NR 16 e seus anexos.

"São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2


desta Norma Regulamentadora (NR)" [NR 16, item 16.1]

Define como atividades e operações perigosas as realizadas com explosivos,


inflamáveis e substâncias radioativas. Em seus anexos especifica essas atividades, suas áreas de
risco, mensura quantidades e distâncias, etc. No entanto, seguindo este caminho, estaríamos nos
direcionando para a simples cópia da lei, o que além de desnecessário foge a intenção do trabalho.
Seguiremos, então, comentando alguns itens, mas atentando para a definição legal e não física da
periculosidade. Quantidades, distâncias, áreas de risco e etc, não serão discutidas aqui.

A NR 16 fixa também a remuneração devida ao empregado que


comprovadamente exercite sua função em ambiente de risco, sob os moldes da lei, sendo este um
adicional de 30% sobre o salário.

"16.2 O Exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a


percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa."

O pagamento do adicional de periculosidade, assim como o de insalubridade, é


considerado por muitos um meio de "comprar a saúde" do trabalhador. Opta-se pelo pagamento do
adicional quando deveria-se adotar medidas que diminuíssem, ou mesmo eliminassem, o risco.
Vemos que no caso da insalubridade a redução do tempo de exposição do trabalhador ao agente
insalubre já é de grande valia, fato este que não se caracteriza quando tratamos da periculosidade.
A exposição ao perigo não se configura de forma qualitativa. Não existe perigo
parcial. Corre-se o risco ou não.

Antônio Carlos Fonseca Vendrame, engenheiro químico, engenheiro de


segurança do trabalho, e perito em insalubridade e periculosidade da Justiça do Trabalho, afirma
em esclarecimento a leitor na revista Proteção (nº 79, julho 98 Ano XIX, pag 71):

"(...)Ao contrário da insalubridade, que age insidiosa e cumulativamente no organismo do


trabalhador, o efeito da periculosidade se faz emitir de forma instantânea e fulminante, sendo que
maioria dos acidentes resultam em fatalidade.(...)"

Seguindo este raciocínio ainda há quem defenda o pagamento do adicional de


periculosidade segundo uma análise do tempo de exposição ao risco. O argumento utlizado é o de
que um empregado que realiza sua tarefa por um período mais longo já está preparado e seguro,
reduzindo o risco. Ao que parece ignoram nessa definição o fator emocional. É inegável que a
tensão causada pela exposição demasiada ao risco provoca erros, e por conseguinte, acidentes.

Ainda pautando a questão do pagamento do adicional, encontramos uma parcela


de profissionais que defende o cálculo de pagamento da insalubridade sobre o salário do
empregado. Entre eles está o juiz do trabalho Sebastião Geraldo de Oliveira, autor do livro
Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador.

Pós graduado em direito de empresa pela Universidade Gama Filho e em direito


do trabalho pela fundação Getúlio Vargas, e presidente da 16ª junta de conciliação e julgamentos
de Belo Horizonte; o juiz afirmou, em entrevista em maio de 97, a respeito do cálculo do adicional
de insalubridade sobre o salário, que está forma de cálculo acarretaria banalização do problema. A
princípio por ser o adicional uma forma de se tentar encobrir o risco real a que está exposto o
trabalhador, e porque a taxa torna-se irrisória, já sendo considerada parte da folha de pagamento e
cegando para a primeira intenção quando da criação do adicional, que é zelar pela segurança do
empregado.

Tratamos aqui, porém, da periculosidade, esta tendo seu valor incidente sobre o
salário do empregado. Ainda sim podemos encontrar acordos que, de certa forma, atenuam o
"prejuízo" da empresa, ou mesmo garantem aos empregados direitos mais abrangentes do que
aqueles previstos em lei.

Um exemplo é o acordo coletivo de 98 entre a Telemig - Telecomunicações das


Minas Gerais e o Sinttel - Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais, em
sua cláusula sétima:

"A TELEMIG fará computar no 13º salário e nas férias a média das horas extras, dos adicionais de
periculosidade e de insalubridade."

No acordo coletivo entre Furnas - Centrais Elétrica S/A e seu Sindicato


encontramos outros ajustes no caso da reabilitação profissional.

"Nos casos de Readaptação Profissional, o Adicional de Periculosidade percebido pelo empregado


no momento de seu afastamento será pago à razão de 50% (cinqüenta por cento) no primeiro ano,
25% (vinte e cinco por cento) no segundo ano e 12,5% (doze e meio por cento) no terceiro ano.

§ 1º - Em caso de ser a Readaptação Profissional decorrente de acidente do trabalho, no efetivo


exercício da atividade, devidamente constatada pelo Departamento de Saúde de Furnas, a
Empresa se compromete a manter o pagamento dos adicionais percebidos no momento do
afastamento do empregado.
§ 2º - O pagamento ora ajustado constitui-se em vantagem pessoal identificada, não podendo dele
resultar reivindicações nem o seu beneficiado se constituir em paradigma."

Citando novamente a questão da insalubridade, Oliveira defende o pagamento da


insalubridade para cada agente agressor, visto que é comprovado cientificamente que um agente
não exclui a ação de outro.

Baseados nessa análise podemos concluir, também, que a presença de um


agente não só não exclui a ação de outro, como a presença desse agente agressor não exclui a
exposição ao perigo, devendo portanto ser considerado o pagamento dos dois adicionais nesse
caso. No entanto a legislação é clara em seu item 16.2.1.

"O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que por ventura lhe seja devido" [NR
16, item 16.2.1]

Discutidos os valores, entramos na questão da caracterização da periculosidade.


Está será feita através de perícia realizada no campo de exercício do trabalhador.

"É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem
ao Ministério do Trabalho, através das delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia
em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
determinar atividade perigosa" [NR 16, item 16.3]

Mais adiante, num caso de pedido legal de pagamento do adicional de


periculosidade, o juiz responsável nomeia um perito de confiança que lhe fará um laudo sobre as
condições de trabalho do empregado, e, é claro, a procedência do pedido.

A atividade de perito só pode ser realizada por profissionais habilitados,


entenda-se profissionais de nível universitário devidamente inscritos no órgão de classe
competente (artigo 145 do CPC), e graduados em Engenharia de Segurança do Trabalho ou
Médicos do Trabalho (Médico especializado em medicina do trabalho em nível de pós graduação
ou título equivalente, conforme prevê o item 4.4.1 "b", da NR), ou Engenheiro ou Arquiteto
especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho em nível de pós graduação (artigo 1º da
lei 7.410/85).

Além dos quesitos legais os juizes levam em consideração outras características


ao nomear um perito:

"(...) Ainda que seja serventuário excepcional e temporário, precisa reunir os conhecimentos
técnicos e científicos indispensáveis à elucidação dos problemas fáticos da questão, devendo ser
substituído se não reunir bagagem técnica ou científica sobre a matéria investigada(...)" - Antônio
Carlos Fonseca Vendrame - Perito em insalubridade de periculosidade.

"(...) O perito, como auxiliar qualificado do juízo, deve ser alguém que transmita as mesmas
qualidades que se espera de um juiz. Considero também a qualidade do laudo pericial. Um laudo
pericial bem feito, com conclusões bem fundamentadas tecnicamente e dados irrefutáveis dá mais
segurança na hora de proferir a sentença e uma melhor aceitação da parte que perdeu. (...)" -
Sebastião Geraldo de Oliveira - Juiz do Trabalho.

Além do perito oficial, nomeado pelo juiz, as partes tem o direito de chamar
assistentes técnicos, profissionais de confiança e credibilidade de quem os indicou, que
acompanham as perícias. Estes assistentes não precisam ser profissionais de nível universitário.
Confeccionado o laudo, este é encaminhado a apreciação do juiz, e cabe a ele
determinar a procedência ou não dos pedidos. Entram aí embates entre interpretações técnicas e
jurídicas, e mesmo de interpretação da legislação. É freqüente que casos muito parecidos
apresentem resultados distintos. Cabem aí inúmeras questões.

O entendimento por parte do perito de uma norma pode mudar os rumos


de todo um processo. Da mesma forma divergências de interpretação de legislação por
parte dos juizes são freqüentes. No caso da periculosidade é notória a discussão sobre o
adicional devido aos trabalhadores em eletricidade.

Para ilustrar a questão segue matéria publicada na revista Proteção nº 76 de


Maio de 1998.

Direito Discutível
Juizes divergem ao interpretar legislação sobre periculosidade

O pagamento de adicional de periculosidade para empregados do setor de


energia elétrica, devido aos riscos inerentes às atividades destes trabalhadores, está
previsto na Lei 7.369 de 20 de setembro de 1985. Esta lei foi regulamentada pelo decreto
93.412, de 14 de outubro de 1986. Sua aplicação a trabalhadores que atuam em redes de
baixa tensão -abaixo de 100 Volts (inclusive) é objeto de controvérsia. Segundo o advogado
trabalhista Élio Englert, de Porto Alegre/RS, "é Discutível" o direito à periculosidade para
eletricistas comuns - não os estritamente eletricitários, que atuam na área de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. "O entendimento prevalente é de que não
cabe o adicional", informa Englert. Dependeria da perícia esta determinação, afirma.
De acordo com o consultor jurídico paulista José Dias Campos, no entanto, grande
parte dos julgamentos de casos sobre concessão de adicional de periculosidade que tramitam no
Tribunal Superior do Trabalho (TST) manifestam a orientação de que o pagamento deve ser
integral, inclusive para trabalhadores que estão expostos à eletricidade de modo geral. "É quase
que isolada a orientação, junto ao TST, no sentido de que o pagamento deva ser proporcional ao
período de exposição nas áreas de risco", ressalta Campos. Ele explica que a alegação mais
freqüente para esta interpretação é a de que apenas alguns momentos em contato com o
perigo são suficientes para acarretar acidente com sérias lesões ao trabalhador.
Porém, remeter ao Poder executivo a decisão sobre pagar ou não o adicional de periculosidade
previsto na lei 7.369/85 a trabalhadores que operam em redes de baixa tensão é a resposta de
alguns juizes encarregados de lidar com esse tipo de causa. Em Porto Alegre, foi esta a
orientação considerada pelo juiz Paulo Caruso, do tribunal regional do Trabalho (TRT) da 4ª
Região. Ele julgou improcedente o pedido de adicional de periculosidade de um eletricista que
atuava em serviços de manutenção de rede elétrica em uma universidade gaúcha.
Os resultados do julgamento foram publicados em 5 de junho de 1995 e estão
disponíveis via Internet, na Revista Eletrônica de Jurisprudência do TRT.
De acordo com o texto da revista, o eletricista fazia ligações de reatores, máquinas
lava jato, trocava interruptores e tomadas, instalava redes telefônicas e para microcomputadores,
sentava tubulações para rede elétrica antes da concretagem, executava manutenção de redes
novas e em uso. O laudo do perito encarregado do caso apontou que o reclamante "não entrava
na estação de transformadores e também não trabalhava entre o relógio controlador de consumo e
a rede CEEE (na época única empresa responsável pela distribuição de energia no Estado). O
perito considerou que o decreto que regulamentou a lei 7369/85, que institui a periculosidade para
serviços em eletricidade nas faixas de alta tensão, estabeleceu como condição principal que o
trabalho em energia elétrica, para ser considerado periculoso, deve ser realizado em sistema de
potência, em qualquer uma de suas fases.
O juiz reconheceu que "o trabalho com eletricidade, de modo geral, é
perigoso, ainda que não seja elevada a voltagem do sistema elétrico". Reconheceu também
que "esta periculosidade existe não só para os eletricitários, mas também para os
eletricistas de manutenção, que lidam com linhas de baixa voltagem, normalmente". No
entanto, entendeu que "a caracterização da periculosidade e da insalubridade, em nosso
sistema legal, é matéria que depende de regulamentação do Poder Executivo", optando pela
não concessão do benefício.
No que diz respeito ao adicional de insalubridade, Campos lembra que o simples
fornecimento de EPI não exime o empregador do pagamento deste benefício. Conforme detalha,
este é o entendimento prevalente, que elimina as divergências quanto à questão, e está amparado
através do Enunciado 289 do TST - embasado, por sua vez, nos artigo 8, 9, 157, 158, 191 e 192
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); nos artigos 476 a 479 do Código de Processo Civil; e
no artigo 179 do Regimento Interno do TST. O advogado destaca também o direito à
aposentadoria especial, previsto na lei 8.213/91, regulamentada pelo Decreto 611/92 e, mais
recentemente, pelo Decreto 2.172/97, que aprovou o regulamento dos benefícios da Previdência
Social.

A matéria demonstrou algumas peculiaridades de um julgamento de processo de


pedido de periculosidade, e a função da perícia. Neste caso o juiz discordou do perito, no entanto
baseou-se na legislação para dar seu parecer que vem ao encontro do concluído na perícia.

Um exemplo da importância da perícia que pode ser citado se deu em Brasília,


quando dois funcionários do aeroporto da referida cidade entraram com pedidos de recebimentos
de adicionais de periculosidade, baseados no Anexo 2 da NR16 item 1 "c".

"1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se
dedicam a essas atividades ou operações, bem como àqueles que operam na área de risco
adicional de 30% (trinta por cento) as realizadas:

Atividades Adicional de 30%


C. nos pontos de reabastecimento de aeronaves todos os trabalhadores da área de operação"

onde um caso foi julgado procedente e outro não.

Seguem em anexo as Atas de audiência, relatórios e sentenas.

Mesmo demostrada a importância da perícias nos processos de periculosidade,


hoje em dia, existe uma tendência a se acreditar que em breve elas não mais existirão. Não que se
espere uma mudança na legislatura, mas uma mudança de atitude. Espera-se que esses
adicionais não sejam mais pagos, mas substituídos pela saúde do trabalhador. A cultura que se
tenta disseminar nos tempos de hoje é a de que saúde não se vende.

Observações finais:

Cabe ainda lembrar que a eliminação ou neutralização da periculosidade


caracterizada por perícia oficial de órgão competente, comprovando a inexistência de risco à saúde
à segurança do empregado, determinará a cessação do pagamento adicional, logo, não existe o
direito adquirido, pois trata-se de salário à existência do fator de risco, que uma vez eliminado faz
desaparecer o motivo do adicional.
Há entendimentos divergentes na jurisprudência sobre incidência dos adicionais
de insalubridade e periculosidade em horário extraordinário.

A reforma da previdência, aprovada pela Câmara em 01/12/98 definiu em seu


artigo 7º, XXXIII:

"proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho


a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;"

Conclusão

Neste trabalho comentamos alguns aspectos legais da periculosidade, sua


caracterização, perícias, remuneração e processos legais. Comentamos sobre a questão principal
do pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade: a venda da saúde.

Sebastião Geraldo de Oliveira, Juiz do trabalho, mestre em direito Administrativo


da UFMG e professor de direito do Trabalho do curso de especialização em Direito de Empresa da
PUC/MG, em seu livro Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador, afirma:

"Apesar dos avanços ocorridos, lamenta-se o reforço dado ao pensamento ultrapassado da


monetização do risco, tornando a Constituição Brasileira a única do mundo que prevê adicionais de
remuneração para trabalhos penosos, insalubres ou periculosos."

Terminamos com as palavras do já citado profissional de segurança, Antônio


Carlos Vendrame, em entrevista a revista Proteção. [nº82 out/98]

"(...)O Brasil é um dos poucos, ou talvez, o único país onde persiste a existência dos adicionais de
risco. Não acredito que tal situação se perdurará para sempre, pelo menos é esta minha
esperança, de que se levantem as bandeiras, e se diga o mesmo que foi dito na Itália: Saúde não
se vende!"

Bibliografia

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda - Mini Dicionário, 3ª edição revista e ampliada - ed. Nova
Fronteira, 1993.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo - Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador, 2ª edição, ed LTr, 1998.

PROTEÇÃO, Revista. Nº 65, maio 97 Ano XVIII - ed MPF Publicações


PROTEÇÃO, Revista. Nº 76, maio 98 Ano XIX - ed MPF Publicações

PROTEÇÃO, Revista. Nº 79, julho 98 Ano XIX - ed MPF Publicações

PROTEÇÃO, Revista. Nº 81, setembro 98 Ano XIX - ed MPF Publicações

PROTEÇÃO, Revista. Nº 82, outubro 98 Ano XI - ed MPF Publicações

PROTEÇÃO, Revista. Nº 83, novembro 98 Ano XI - ed MPF Publicações

CIPA, Revista. Nº 222, ano XIX - 1998

CIPA, Revista. Nº 223, ano XIX - 1998

CIPA, Revista. Nº 224, ano XIX - 1998

CIPA, Revista. Nº 226, ano XIX - 1998

MANUAIS DE LEGISLAÇÃO - Segurança e Medicina do Trabalho - 38ª edição, ed. Atlas.

ACORDO COLETIVO - Telecomunicações das Minas Gerais S/A (Telemig) , Sindicato dos
trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel)

ACORDO COLETIVO - Furnas - Centrais Elétricas S.A, Sindicato.

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - sindicato dos empregados em estabelecimentos


bancários e financiários de São Paulo, Osasco e região - 1996/1997

JORNAL DA SEGURANÇA

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS

DIÁRIO OFICIAL -02/12/98

Http://www.adforce.imgis.com/portoperi.htm

http://www.solar.com.br/ ~anery.html

http://www.solar.com.br/ 01961261.html

http://www.solar.com.br/ 01961300.html

http://www.mtb.gov.br

http://www.cipanet.com.br

http://www.protecao.com.br

http://www.jseg.net

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/4045/
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/2616/

http://www.sebes.com.br/pericu.htm

www.trt4.gov.br/frevista.htm

Anexos

Ata de Audiência

Aos 11 dias do mês de maio do ano de 1998, reuniu-se a Egrégia primeira Junta de Conciliação e
Julgamento de Brasília-DF, sob a presidência do Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Alexandre Nery
Rodrigues de Oliveira e presente(s) o(s) Ilmo(s). Sr(s). Juiz(es) Classista(s) que ao final assina(m),
para a audiência de julgamento relativa ao Processo nº 1261/96, entre partes Wagner Pinheiro
Lustosa, Reclamante, e Transbrasil, Reclamada.

Às 13:51 horas, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Sr. Juiz Presidente, apregoadas as
partes, ausentes. Vistos, relatados e discutidos os autos, proposta a solução pelo Exmo. Sr. Juiz
Presidente, e colhido(s) o(s) voto(s) do(s) Ilmo(s) Sr(s). Juiz(es) Classista(s), a Egrégia Junta
proferiu a seguinte

sentença:

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. AEROPORTO DE BRASÍLIA. SERVIÇO DE PÁTIO.


INEXISTÊNCIA DE MANIPULAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS. MÉTODO. FALTA DE RISCO DE
EXPLOSÃO. RISCO LIMITADO DE INFLAMABILIDADE NO DENOMINADO CÍRCULODE FOGO
(RAIO DE 7,5 METROS DO BOCAL DE ABASTECIMENTO DA AERONAVE).
O método de bombeamento de combustível querosene às aeronaves estacionadas no pátio do
Aeroporto de Brasília, quando em abastecimento ou reabastecimento, não permite presença de
elemento comburente necessário a explosões, não colocando em risco os passageiros que
permanecem no interior da aeronave em tal ocasião, nem, ainda, o pessoal de apoio, ainda que na
área próxima, além do raio de 7,5 metros a partir do bocal de abastecimento, por não
estarem a laborar diretamente com o bombeamento, estando, assim, fora das áreas de risco
regulamentares, inclusive por exigência das autoridades aeroportuárias. Mesmo o pessoal de
bombeamento está sujeito apenas ao risco decorrente de inflamabilidade pelo jato de combustível
que possa eventualmente espirrar após o trancamento a vácuo das mangueiras, ou seja, impedido
o risco de explosão, apenas o pessoal dentro da área de bombeamento inserido no raio de 7,5
metros a partir do bocal de abastecimento pode receber jato de combustível e correr o risco de
inflamar-se, sem explosões, por já ausente a necessária câmara cominadora de pressão para tanto
— este risco particular, contudo, enseja o adicional. Procedência dos pedidos.

RELATÓRIO:

WAGNER PINHEIRO LUSTOSA ajuizou ação trabalhista contra TRANSBRASIL S/A LINHAS
AÉREAS pretendendo adicional de periculosidade e reflexos. Dado à causa o valor de R$
20.000,00.

A Reclamada contestou, refutando a pretensão deduzida (fls. 29/34).


Juntaram-se documentos, inclusive laudos periciais como prova emprestada, sem oposição, tendo
este Juízo também determinado a juntada, ainda, de laudo pericial produzido em caso similar
apreciado pela Junta, com manifestação das partes, após desconsideração do laudo do perito
oficial, dadas as contradições
surgidas após os esclarecimentos, o que acarretou inclusive a destituição do mesmo, sem prejuízo
para a prova dada a aceitação das partes aos laudos apresentados.

Ouvidos depoimentos pessoais e testemunhais, inclusive em repetição, para melhor


esclarecimento do Juízo, dada a necessidade de detalhamentos para adequação com
questionamentos de ordem técnica.

Conciliação recusada.

Razões finais apresentadas.

É o relatório.

FUNDAMENTOS: - Voto do Juiz Presidente:

Diz o obreiro que atuava no pátio do aeroporto, na hora de abastecimento e embarque das
aeronaves, sujeitando-se a contato permanente com inflamáveis e explosivos, por risco de
incêndios e explosões, sem que, a par disto, percebesse o adicional de periculosidade que seria
devido. A empresa, por sua vez, salienta que o obreiro não estava sujeito a atividade perigosa, eis
que como tal não qualificado o (re)abastecimento de aeronaves, e que o serviço do Autor era de
ordem burocrática, longe da área pertinente.

Inicialmente, cabe acolher a prejudicial para declarar prescritas as parcelas anteriores a 17.10.91,
observado o qüinqüênio anterior à propositura da demanda, quanto às mesmas extinguindo o
processo, com julgamento de mérito, nos termos do artigo 269, IV, do CPC, aplicável à espécie.

O Juízo já apreciou casos similares (Processos 1193/95, 221/96 e 1300/96), em que acolhendo as
conclusões do laudo pericial do Perito Oficial desta Junta, Engenheiro Haroldo Mäder, ora
emprestado como prova sem oposição das partes (fls. 194/203), entendera inexistir o risco
assinalado na exordial, ante o sistema de abastecimento utilizado no aeroporto, em relação às
aeronaves, inclusive registrando que aos passageiros é permitida a sua permanência a bordo
porque se caracteriza permanência eventual e esporádica, e por inexistência de riscos de
explosão, houve por descaracterizado risco aos Reclamantes.

No caso presente, contudo, aproveitando-se as mesmas conclusões de tal laudo, e verificando-se


pelos depoimentos testemunhais (fls. 190/192) que o obreiro adentrava com regular freqüência no
denominado círculo de fogo, tenho por configurada a periculosidade ao Autor, eis que, embora não
envolvido no (re)abastecimento, laborava junto à asa e perto do bocal de combustível, em apoio
técnico, ou noutras ocasiões passando constantemente por cima da mangueira de ligação do
caminhão-tanque à aeronave, aquém do raio de 7,5 (sete e meio) metros do bocal de
abastecimento. É certo inexistir, pelo método de (re)abastecimento utilizado no Aeroporto de
Brasília riscos a explosões, porquanto assim fosse as aeronaves haveriam de ser (re)abastecidas
vazias e em pátio especial, distante das áreas de embarque e desembarque de passageiros, o que
incorre, ante a segurança e rapidez do sistema de bombeamento de combustível enclausurado,
realizado em regra em não mais e dez minutos. No entanto, dentro do denominado círculo de fogo
há a possibilidade de jato de combustível entre as câmaras de vácuo da mangueira e do bocal da
aeronave espirrar após o fechamento de segurança, jato este que não atingirá mais do que a área
de segurança (raio de 7,5 metros a partir do bocal de combustível), mas que, nesta, pode causar
risco de incêndio a eventual trabalhador atingido, notadamente por possibilidade de fagulhamento
decorrente do constante giro das turbinas das aeronaves enquanto estacionadas no pátio, caso
configurado no exame concreto, eis que o Autor, embora não envolvido com a atividade em si de
(re)abastecimento, constantemente tinha que averiguar na área de risco as ordens pertinentes,
além de constantemente passar perto do bocal de combustível, ainda quando para executar outras
atividades de pátio.

Neste sentido, resulta procedente o pedido de adicional e reflexos, por configurado, por todo o
período imprescrito do pacto laboral, ante as atividades descritas e os detalhamentos obtidos a
partir da prova oral, aliadas às conclusões do laudo do Perito deste Juízo em relação ao
denominado círculo de fogo. Os laudos, por emprestados como prova, não acarretam condenação
em honorários.

Resultado:

Por todo o exposto, resolve a Egrégia Primeira Junta de Conciliação e Julgamento de Brasília/DF, à
unanimidade, aprovar o relatório e, nos termos do voto do Exmo. Sr. Juiz Presidente: EXTINGUIR
O PROCESSO, COM JULGAMENTO DE MÉRITO, quanto às parcelas atingidas pela prescrição
declarada, nos termos do artigo 269, IV, do CPC, e, no mais, JULGAR PROCEDENTES os pedidos
contidos na exordial, consoante os fundamentos que ficam integrando este dispositivo.

Incidem juros e c.m., na forma legal.

Custas, pela Reclamada, de R$ 340,00, calculadas sobre R$ 17.000,00, valor arbitrado à


condenação para os devidos fins.

Publique-se o dispositivo, para ciência das partes, por seus procuradores.

As partes providenciarão os recolhimentos fiscais e previdenciários que couberem, na forma e


prazos legais. Comunique-se à Receita Federal e à Previdência, na forma regular, operado o
trânsito em julgado.

Nada mais havendo a ser registrado, encerrou-se a audiência (às 13:52 horas).

Alexandre Nery Rodrigues de Oliveira


Juiz do Trabalho Presidente

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Ata de Audiência

Aos 23 dias do mês de abril do ano de 1997, reuniu-se a Egrégia 1ª Junta de Conciliação e
Julgamento de Brasília-DF, sob a presidência do Exmo. Sr. Juiz do Trabalho ALEXANDRE NERY
RODRIGUES DE OLIVEIRA e presente(s) o(s) Ilmo(s). Sr(s). Juiz(es) Classista(s) que ao final
assina(m), para a audiência de
julgamento relativa ao Processo nº 1300/96, entre partes Sebastião José Marques Leal,
Reclamante, e Argus, Reclamada.

Às 13:54 horas, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Sr. Juiz Presidente, apregoadas as
partes, ausentes.
Vistos, relatados e discutidos os autos, proposta a solução pelo Exmo. Sr. Juiz Presidente, e
colhido(s) o(s) voto(s) do(s) Ilmo(s) Sr(s). Juiz(es) Classista(s), a Egrégia Junta proferiu a seguinte

sentença:

EMENTA: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. AEROPORTO DE BRASÍLIA. SERVIÇO DE


PÁTIO. INEXISTÊNCIA DE MANIPULAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS. MÉTODO.
O método de bombeamento de combustível querosene às aeronaves estacionadas no pátio do
Aeroporto de Brasília, quando em abastecimento ou reabastecimento, não permite presença de
elemento comburente necessário a explosões ou incêndios, não colocando em risco os
passageiros que permanecem no interior da aeronave em tal ocasião, nem, ainda, o pessoal de
apoio, ainda que na área próxima, além do raio de 7,5 metros a partir do bocal de abastecimento,
por não estarem a laborar diretamente com o bombeamento, estando, assim, fora das áreas de
risco regulamentares, inclusive por exigência das autoridades aeroportuárias. Mesmo o pessoal de
bombeamento está sujeito apenas ao risco decorrente de inflamabilidade pelo jato de combustível
que possa eventualmente espirrar após o trancamento a vácuo das mangueiras,
ou seja, impedido o risco de explosão, apenas o pessoal de bombeamento dentro da área de raio
de 7,5 metros a partir do bocal de abastecimento pode receber jato de combustível e correr o risco
de inflamar-se, mas não explodir, por já ausente a necessária câmara cominadora de pressão para
tanto. Improcedência dos pedidos.

RELATÓRIO:

SEBASTIÃO JOSÉ MARQUES LEAL ajuizou ação trabalhista contra ARGUS SERVIÇOS
AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO LTDA. pretendendo adicional de periculosidade e
reflexos. Dado à causa o valor de R$ 2.500,00. Emendada a exordial (fls. 24/25) ante comando
judicial (fl. 22).

A Reclamada contestou, refutando a pretensão deduzida (fls. 34/42).

Juntaram-se documentos, inclusive laudos periciais como prova emprestada, por ambas as partes,
sem oposição (fls. 81/89 e 92/108), tendo este Juízo também determinado a juntada, ainda, de
laudo pericial produzido em caso similar apreciado pela Junta (fls. 134/148), com manifestação das
partes (fls. 151/153).

Ouvido o depoimento pessoal do Reclamante, esclarecendo em que tipo de aeronave trabalhava


(fl. 155).

Conciliação recusada.

Razões finais apresentadas.

É o relatório.

FUNDAMENTOS: - Voto do Juiz Presidente:

Diz o obreiro que atuava no pátio do aeroporto, na hora de abastecimento e embarque das
aeronaves, sujeitando-se a contato permanente com inflamáveis e explosivos, por risco de
incêndios e explosões, sem que, a par disto, percebesse o adicional de periculosidade que seria
devido. A empresa, por sua vez, salienta que o obreiro não estava sujeito a atividade perigosa, eis
que como tal não qualificado o (re)abastecimento de aeronaves, inclusive não realizado em pátios
distantes ou especiais do setor de embarque e desembarque, e que o sistema de combustível
enclausurado nunca ocasionou qualquer incidente, por plenamente segura.
O Juízo já apreciou casos similares (Processos 1193/95 e 221/96 — fls. 146/148), em que
acolhendo as conclusões do laudo pericial do Perito Oficial desta Junta, Engenheiro Haroldo
Mäder, ora emprestado como prova sem oposição das partes (fls. 134/145), entendendo inexistir o
risco assinalado na exordial, ante o sistema de abastecimento utilizado no aeroporto, em relação
às aeronaves, inclusive registrando que aos passageiros é permitida a sua permanência a bordo
porque se caracteriza permanência eventual e esporádica, e por inexistência de riscos de
explosão, não se configurando a periculosidade ao Autor, também por não se poder admitir que
aos passageiros permanecidos na aeronave seja inexistente risco enquanto para o funcionário não
envolvido no (re)abastecimento, laborando seja dentro da aeronave ou junto à mesma, em apoio,
além do raio de 7,5 (sete e meio) metros além do bocal de abastecimento, haja qualquer
periculosidade. Decerto, se houvesse riscos a explosões, as aeronaves haveriam de ser
(re)abastecidas vazias e em pátio especial, distante das áreas de embarque e desembarque de
passageiros, o que incorre, ante a segurança e rapidez do sistema de bombeamento de
combustível enclausurado, realizado em regra em não mais e dez minutos. O Autor, inclusive, resta
impedido de laborar perto dos caminhões-tanque e máquinas de bombeamento por exigência das
autoridades aeroportuárias, que exige para tal apenas o pessoal restrito qualificado, este sim,
sujeito ao risco de incêndio, e ainda assim
apenas na eventualidade de jato de combustível entre as câmaras de vácuo da mangueira e do
bocal da aeronave espirrar após o fechamento de segurança, jato este que não atingirá mais do
que a área de segurança (raio de 7,5 metros a partir do bocal de combustível).

No caso concreto, o Autor confessa no depoimento pessoal que laborava junto a aeronaves Boeing
737 e DC-10 (Jumbos) (estes aviões de grande porte similares aos Boeings 747 e 767), e a
exordial salienta que o mesmo atuava na boca dos porões dianteiro e traseiro e no interior da
aeronave. Ocorre que o laudo do digno Perito Oficial demonstra que os porões dos aviões 737 e
767 (equivalente ao DC-10) se encontram bastante distantes dos respectivos bocais de
abastecimento e fora do raio de 7,5 metro respectivo (fls.142/143), não havendo, assim, como
situar o obreiro na admitida área de risco de mero incêndio por jorramento de combustível.

Neste sentido, resulta improcedente o pedido de adicional, por não configurado, por todo o período
do pacto laboral, ante as atividades descritas na exordial e as conclusões do laudo do Perito deste
Juízo, em caso similar e abrangente para as diversas aeronaves em atuação no aeroporto de
Brasília, ou similar), qualquer atividade de risco a incêndio ou a explosão por parte do Autor. Os
laudos, por emprestados como prova, não acarretam condenação em honorários.

Resultado:

Por todo o exposto, resolve a Egrégia Primeira Junta de Conciliação e Julgamento de Brasília/DF, à
unanimidade, aprovar o relatório e, nos termos do voto do Exmo. Sr. Juiz Presidente: JULGAR
IMPROCEDENTEs os pedidos contidos na exordial, deles absolvendo a Reclamada, consoante os
fundamentos que ficam integrando este dispositivo.

Custas, pela parte Autora, de R$ 50,00, calculadas sobre R$ 2.500,00, valor dado à causa e
acolhido para os devidos fins.

Publique-se o dispositivo, para ciência das partes, por seus procuradores.

Nada mais havendo a ser registrado, encerrou-se a audiência (às 13:55 horas).

Alexandre Nery Rodrigues de Oliveira

Juiz do Trabalho Presidente

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