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CABOS DE AÇO

Definição- são fios trançados em forma de pernas e estas, enroladas em torno de um núcleo
central, chamado de alma.

Funções

Em mecânica os cabos são utilizados para o elevação, transporte ou reboque, transmitindo


forças mecânicas por tracção.

História

Cabo de aço

O cabo como o conhecemos hoje foi inventado pelo alemão Wilhelm August Julius Albert em
1834 tendo por tanto quase 180 anos.

Precisava-se na época um substituto para as correntes utilizadas nas minas de carvão. Como o
aumento de profundidade das minas acarretava aumento no comprimento das correntes, o peso
próprio das mesmas tornava-se tão grande que eram impraticáveis. Teve então Wilhelm Albert
a idéia de trançar arames, o que resultou em pesos bem mais baixos com alta resistência. O
cabo é formado então por fios de aço, obtidos por um processo de esticamento, chamado de
trefilação. Um conjunto desses fios forma uma perna. Essa é apenas uma parte do cabo, pois
um conjunto delas é novamente trançado em volta de uma alma, formando então o cabo final. O
primeiro cabo de aço era formado por 3 pernas, cada uma por 4 arames sem uma alma. Seria,
na linguagem usada hoje, um 3x4 compacto.

Os arames tinham um diâmetro de 3,5mm e uma resitência à tração de 520N/mm². Para


padrões de hoje seriam arames fracos pois trabalha-se com quase 4 vezes esse valor mas os
cabos cumpriram sua obrigação muito bem e mostravam-se perfeitamente capazes de substituir
correntes neste uso. Os arames e as pernas eram torcidos para o mesmo lado. Hoje
chamaríamos de torção “Lang”
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Evolução

Cabo de Aço e Alma

Evoluiu o cabo com a descoberta que o número ideal de pernas seria 7, sendo uma delas a
alma, porque poderiam ser todas do mesmo diâmetro e mesma formação (número de
arames).Mais tarde descobriu-se que a alma poderia ser substituida por uma corda de fibra
natural (canhamo, sisal, juta e algodão) que por sua vez poderia ser lubrificada. A fibra +
lubrificante aumentavam consideravelmente a flexibilidade e performance do cabo. Estava-se,
ao mesmo tempo, colocando mais camadas de arame nas pernas. A formação clássica de 7
fios era coberta com mais 12 dando uma perna que chamaríamos hoje de 19 fios “standard” ou
“M “ (múltiplas operações), muito mais flexível e fácil de usar.

Até então os cabos eram feitos com pernas de mesmo diâmetro, assim como cada perna de
arames de mesmo diâmetro. Para aumentar a flexibilidade punha-se camada em cima de
camada: 7+12+18 etc...

Foi aí então que os norte-americanos começaram a melhorar os métodos de produção e


descobriram que poderiam usar arames de diferentes diâmetros e torce-los de uma só vez com
o mesmo passo ( comprimento do hélice que forma o arame depois de torcido). Descobriram
também serem esses cabos muito melhores, uma vez que o cruzamento dos arames nas
torções M com diversos passos não existia mais e os mesmos não se auto-destruiam. Daí
apareceram as formações Seale, Warrington e Filler, que existem e são usadas até hoje. As
modernas, são praticamente todas combinações dessas três.
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Utilizações

Matéria Prima

Cabos de aço são feitos de arames, que por sua vez são obtidos por um processo de
esticamento ou trefilação. O produto siderúrgico de partida é o fio máquina; alambrón
(espanhol), wire rod (inglês), Walzdraht (alemão); que por sua é produzido pela laminação a
quente de palanquilhas ou palancas, um lingote de aço na qualidade e peso desejdos.

Os teores de carbono variam e cada fabricante escolhe de seu jeito. De 0,3% a 0,8% usa-se
tudo, sendo que o forte está entre 0,60% a 0,80%.

O teor de manganes gira ao redor de 0,60% e Fósforo + Enxofre juntos não deveriam exceder
0,03 para termos um arame maleável.

Alguns fios-máquinas podem conter pequenos percentuais de cobre. Os cabos Inox são feitos
de arames austeníticos das ligas Aisi que começam com o nº 3 e são em consequência todos
de baixo carbono.

Construções ou Formações

Elos indicam o número de pernas, o número de fios (e como estão distribuídos nas pernas), o
tipo de alma (a parte de dentro do cabo, que não se vê) e eventuais compactações de perna ou
cabo assim como eventuais plastificações. Exemplo: 6 x 25F X AF

O primeiro número indica o número de pernas do cabo no exemplo são 6, que é o mais usual. O
2º número indica o nº de fios que compõe a perna, no cabo são 25. A letra F vem do inglês
“FILLER” que significa enchimento e indica a maneira como os arames estão distribuidos nas
pernas. No caso, indica a existência de arames “filler” ou de enchimento. Os 25 arames estão
então dispostos neste caso:

01 arame central
06 arames em volta do central
06 arames filler
12 arames formando a capa da perna
_______
25

O último caracter define a alma AF significa alma de fibra, que pode ser fibra natural ou artificial.

Exemplo 2: 8 x 36 WS x AACi Serão oito pernas, cada uma com 36 arames, distribuídos de
forma “WARRINGTON SEALE” ou 1 + 7 + (7+7) + 14 e mais uma “alma de aço, cabo
independente “. A alma é então um cabo feito à parte.

Exemplo 3: 1 x 19M Aqui é fácil, uma perna somente formada com torção cruzando os arames.
No Brasil chama-se CORDOALHA a este produto. Existem inúmeras construções, sendo cada
uma inidicada para determinado uso. Na parte de cabos não rotativos ou anti-giratórios temos
19 x 7 = 24 x 7 = 35 x 7 entre outras mais modernas que são cabos com grande número de
pernas, torcidos em uma ou mais operações.
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Flexibilidade e Rigidez

Quanto mais pernas e quanto mais fios tem um cabo, mais flexível ele é e vice-versa. 8 x 25 é
mais flexível que 6 x 25, que é mais flexível que uma cordoalha 1 x 19. Existem situações que o
exigem mais rígido. Não é certo, portanto ser um cabo mais flexível “melhor” que um mais
rígido. Tudo depende do que se quer fazer com ele. Cabos que enrolam e desenrolam todo o
tempo em talhas, pontes-rolantes e guinchos costumam ser dos mais flexíveis, tipo 6 x 36 e
similares. Cabos que sofrem grande abrasão tem que ter os arames da capa mais espessos,
por exemplo do tipo Seale. Cabos estáticos duram mais quando são mais rígidos. A maior parte
deles, no entanto, vai acabar tendo uma função dinâmica, enrolando e desenrolando. Aqui
diâmetros de tambores tem influência grande na longevidade. Se tornarmos “d” como diâmetro
do cabo e “D” como diâmetro do tambor, admite-se hoje como D/d = 30 um fator confortável
para as construções 6 x 36 e similares. O mesmo vale para polias em que o cabo fará 180º ou
mais. Exagerar o diâmetro das polias acarreta em grande aumento de custos. Exagerar na
flexibilidade do cabo idem. Trabalha-se na prática com um ótimo entre custo de fabricação e
durabilidade dos cabos.

Aplicações:

Impossível imaginar-se a vida moderna sem o cabo de aço. Edifícios não existiriam, pois são os
cabos que nos levam aos andares mais altos. Carros teriam que ser totalmente repensados
pois cabos aceleram, debreiam, freiam, abrem e fecham janelas, abrem e fecham capô e porta-
molas, fixam cintos de segurança no chassis, medem nível de óleo no cárter, movem
retrovisores entre outros. A indústria petroleira sem cabos para, pois seus enormes pesos
jamais poderiam sem eles ser içados ou movidos. Portos parariam suas operações e industrias
ficariam impossibilitados de mover seus cada vez mais pesados materiais. Operações médicas
sofisticadas (instalação de catéter, manipulação robótica) não seriam mais realizadas, inclusive
algumas fixações protéticas. A agricultura sofreria (irrigadores, silos e escovas) e a construção
civil com gruas, elevadores de todos os tipos não seria a mesma.

Transportes: Em transportes por cabo, são utilizados em teleféricos e funiculares e elevadores.

Terminal norte do Teleférico do Parque das Nações em Lisboa, Portugal.


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Funicular (Elevador) da Nazaré, Portugal.

[] Elevação e reboque

Guinchos, gruas e guindastes, em funções de levantamento e reboque;

[] Construção civil

Como tirantes de pontes penseis e outras estruturas suspensas.

[] Outras utilizações

Em navios, em substituição das cordas de fibra.


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COMPOSIÇÃO:

Materiais de Construção- Aço


Aço Galvanizado
Aço inox -302;304
Monel
Bronze – fosforoso tipo A

IDENTIFICAÇÃO- identifica-se o cabo: Primeiro – diâmetro


Segundo- no de pernas
Terceiro – no de fios por pernas
Quarto - tipo da alma

6x7 ⇒ maior resistência ao desgaste - reboques e transmissões

6x19⇒
⇒ bom compromisso flexibilidade x resistência – usos gerais

⇒ extremamente flexível – utiliza-se quando o desgaste por atrito não é rigoroso


6x37⇒
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TIPOS DE ALMA

-Alma de Fibra (AF) e Alma de Fibra Artificial (AFA)


Mais flexível e não recomendado para alta temperatura.

-Alma de Aço (AA)


Menos flexível e mais resistente.

-Alma de Cabo Aço(AACI)


Mais flexibilidade e mais resistente

A alma de aço de cabo independente é, literalmente, um cabo independente que funciona como
alma do cabo principal.

A maioria dos cabos denominados “com alma de aço” têm uma alma de cabo independente.

TIPOS DE CABO

Pela Categoria -Tensão ( MPa)

TS- traction steel 1.200 / 1.400


MPS mild plow steel (aço brando) 1.400 / 1.600
PS plow steel (aço médio) 1.600 / 1.800
IPS improved plow steel ( aço alta resist. ) 1.800 / 2.000
EIPS extra improved plow steel 2.000 / 2.200
EEIPS extra extra improved plow steel 2.200 / 2.400

Pela Composição

Warrington- Ex.: 6 x 19 AF – 1+6+(6+6)


Seale Ex.: 6 x 19 AF - 1+9+9
Filler (cheio) Ex.: 6 x 25 - 1+6+6+12
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Perna SEALE Perna FILLER

É aquela construção que, na Caracteriza-se por ter fios mais finos entre duas
última camada tem arames de camadas de arames, ocupando o espaço
grande diâmetro, adquirindo existente entre elas. Esse tipo de perna
grande resistência à abrasão. é utilizado quando são necessários cabos
A composição mais comum é: com uma secâo metálica maior e boa
1 + 9 + 9 = 19 resistência ao esmagamento. A composição
mais comum é: 1+ (6 + 6) + 12 = 2

Perna Warrington

Caracteriza-se por ter uma camada exterior formada por arames de dois diâmetros
diferentes, alternando a sua colocação dentro da coroa. Projetados para aplicações
que exigem pernas extremamente circulares.
O tipo de perna mais usado é: 1+ 6 + (6 + 6) = 19.

TIPOS TORÇÃO : Regular- sentido de encordoamento dos cabos é diferente do sentido de


encordoamento das pernas.

Lang - encordoamento das pernas e o do cabo, são iguais.

-Os cabos tipo LANG admitem polias com menores diâmetros por serem mais flexíveis, assim
como são mais resistentes a fadiga e a abrasão.
Tendem a distorcerem.

Matéria Prima

Cabos de aço são feitos de arames, que por sua vez são obtidos por um processo de
esticamento ou trefilação. O produto siderúrgico de partida é o fio máquina; alambrón
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(espanhol), wire rod (inglês), Walzdraht (alemão); que por sua é produzido pela laminação a
quente de palanquilhas ou palancas, um lingote de aço na qualidade e peso desejdos.

Os teores de carbono variam e cada fabricante escolhe de seu jeito. De 0,3% a 0,8% usa-se
tudo, sendo que o forte está entre 0,60% a 0,80%.

O teor de manganes gira ao redor de 0,60% e Fósforo + Enxofre juntos não deveriam exceder
0,03 para termos um arame maleável.

Alguns fios-máquinas podem conter pequenos percentuais de cobre. Os cabos Inox são feitos
de arames austeníticos das ligas Aisi que começam com o nº 3 e são em consequência todos
de baixo carbono.

DESGASTE NOS CABOS- Fadiga – Abrasão – Corrosão – Escoamento – Rutura

Obs: Cabos de fios finos, devem ser escolhidos quando prevalecer a fadiga ao dobramento
e cabos de fio grosso quando prevalecer a abrasão.

TIPOS DE CABO RECOMENDADOS ( todos torção regular)

Aplicação Tipo Cabo

-Ponte Rolante 6 x 41 AF –carga fria ; 6 x 41 AACI – carga quente


-Guincho de Obra 6 x 25 AACI
-Guindastes 6 x 25 AACI
-Elevador Passageiro 8 x 19 AF
-Bate Estacas 6 x 25 AACI
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ELASTICIDADE

O modulo de elasticidade do cabo aumenta com o uso, dependendo da construção e das cargas
aplicadas. Este aumento pode chegar a 20%. Abaixo valores básicos de E,p,Am e Φfio.

Tipo do Cabo E ( GPa) Peso (lb/ft) Am ( in2 ) d w ( in )

6 x 7 AF 90 a 100 1,52 . d2 0,38 . d2 0,111.d


6 x 19 AF 85 a 95 1,60 . d2 0,40 . d2 0,067.d
6 x 37 AF 75 a 85 1,55 . d2 0,40 . d2 0,048.d
6 x 7 AA 105 a 115
6 x 19 AA 100 a 110
6 x 37 AA 95 a 105 d – diam. do cabo ; d w- diam. fi

Área pelo Sistema Métrico


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DIAMETROS DE POLIA / TAMBOR RECOMENDADOS

Tipo Cabo Φ Mínimo Φ Recomendado


6x7 42 x Φ cabo 72 x Φ cabo
6 x 19 34 x “ 51 x “
6 x 25 26 x “ 39 x “
6 x 37 18 x “ 27 x “

Em resumo recomenda-se que as polias / tambores sempre tenham diâmetro mínimo de :


400 x diâmetro do fio do cabo ( d w ).

CARGAS DE TRABALHO

A carga de trabalho não deve exceder a 1/5 da carga de rotura mínima.

TENSÕES DE TRABALHO RECOMENDADAS ( psi )

Tipo cabo Categoria Tensão

6x7 MPS 76.000


PS 88.000
IPS 100.000

6 x 19 MPS 80.000
PS 93.000
IPS 106.000

6 x 37 PS 88.000
IPS 100.000

VALORES PARA FATOR DE SEGURANÇA

Aplicação F.S.

Carga estática 3 a 4
Carga horizontal 4 a 5
Guincho e Guindastes 5
Pontes Rolantes 6 a 8
Talhas elétricas 7
Elevadores de carga 8 a 10
Elevadores de passageiros 10 a 12
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P = R / S onde P é a pressão, R a resultante em y e


S a área.

Resultante em y: R=2.F.senα

Superfície atuante: S≈ L. d ; onde L é o comprimento em contato.

sen α ≈ (L/2)/ (D/2)∴L≈Dsenα

P = (2Fsen α) / L d, mas , L/senα ≈ D Assim, P= 2F / Dd

• As fibras internas se encurtam e as externas se alongam de ∆L

• ∆L=arco exteno-arco central (LN)

• ∆L=(D / 2+d / 2)α- (D / 2)α portanto, ∆L=(d / 2)α

• Alongamento relativo (ε= ∆L / L) , logo ε =(αd / 2) / (αD / 2) = ± (d / D)

• Tensão correspondente:σ = Eε

• σ =(E.d) / D válida para arames paralelos

• σcorr = (0,8.E.d) / D

VALORES DE PRESSÕES DAS POLIAS SOBRE OS CABOS ( psi )

Material da Polia
Tipo do Cabo Entrelaçado Madeira FoFo Aço

6 x 7 AF Regular 150 300 550


6 x 19 AF “ 250 480 900
6 x 37 AF “ 300 585 1075
6 x 7 AF Lang 165 350 600
6 x 19 AF “ 275 550 1000
6 x 37 AF “ 330 660 1180
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PARAMETROS DE MEDIÇÕES

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