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GESTÃO DE

COMPRAS
NA INDÚSTRIA
DE ALIMENTOS
E BEBIDAS
ÍNDICE
03 Introdução
04 Passos para uma gestão de compras eficaz
08 Como fazer uma boa negociação
09 A Indústria 4.0 na gestão de compras
10 Erros que você não deve cometer na gestão de compras
11 Conclusão
12 Veja mais materiais
13 Sobre a Fispal Tecnologia
INTRODUÇÃO
A  gestão de compras na indústria de alimentos e bebidas é
fundamental para aumentar a competitividade e reduzir os custos.
Afinal, a atividade permite cumprir com prazos, melhorar a eficiência
operacional e garantir a qualidade das mercadorias.

É importante que a área de compras alinhe as contribuições que dará


durante o ano em parceria com as demais áreas como manufatura,
logística, áreas corporativas, entre outras: Um orçamento bem
elaborado permite garantir a captura e a visibilidade dos benefícios
gerados por compras no P&L das empresas, e este tem sido um
desafio para os CPOs.

Com isso, o gerente de compras e suprimentos de uma indústria de


alimentos e bebidas tem uma responsabilidade enorme. Está em
suas mãos o relacionamento com fornecedores e a negociação de
preços e prazos - e estas tarefas podem ser bastante exaustivas e
difíceis. 

Além disso, não é incomum que surjam imprevistos, como atrasos e


greves, especialmente em um país como o Brasil. Por isso, a atividade
demanda muito planejamento e tomada de decisões rápidas.

Como driblar todas essas situações, então, e realizar uma boa gestão


de compras na indústria de alimentos e bebidas? Siga com a leitura e
veja algumas dicas para aprimorar a atividade!

03
PASSOS PARA UMA GESTÃO DE COMPRAS EFICAZ
Formulação do orçamento

A negociação é uma das bases de uma boa gestão de compras. Afinal, é o seu resultado que pode determinar mais competitividade ou maior
margem de lucro.

Para negociar com fornecedores, porém, o gestor precisa compreender o orçamento de forma ampla. Assim, ele não correrá o risco de se
comprometer além do necessário.

Para tanto, é importante entender como os valores dos insumos podem impactar no preço final dos produtos. Assim, o gestor sabe quando
está em seu limite e não é mais vantajoso negociar com o fornecedor. É o que explica o professor Claudio Piovacari

"Cada vez mais empresas estão aderindo aos orçamentos base zero, basicamente reconstruídos, ano após ano, sem grandes apegos ao
orçamento anterior. É o momento de desafiar as metas, objetivos e criticar se realmente os gastos previstos são necessários. Uma vez
estabelecidas as metas, passa-se para uma gestão por pacotes com responsáveis designados para cada conta, monitorando variações de
preços e quantidades de forma bem detalhada"

Controle de estoque

Controlar o estoque de maneira adequada requer ferramentas de gestão adequadas. “Registrar movimentações de entrada e saída de
insumos, por meio de ferramentas generalistas como planilhas, e-mails, ou até mesmo papel, pode levar a erros, perdas de informação e outras
inconsistências. No setor de alimentos e bebidas, isso é bastante crítico, pois desvios de processo podem prejudicar a saúde do consumidor.
Dependendo do nível de criticidade da ocorrência, os fabricantes também podem sofrer prejuízos, sendo penalizados pelas agências
reguladoras", alerta Marcelo Becher, Analista de Negócios e Mercado.

De acordo com o especialista, ter uma ferramenta que permita o registro e a disponibilidade de dados de forma rápida e precisa faz toda a
diferença nesta atividade. Assim, o gestor é informado sobre os prazos, insumos que precisam ser repostos e, inclusive, diminuição de estoque.

Outro ponto importante é sempre manter um estoque de segurança. Com isso, a empresa consegue atender a demanda dos clientes, mesmo
em situações atípicas. Para tanto, estabeleça uma curva ABC dos produtos para analisar os itens com maior saída. 

04
03
Qualificação de fornecedores

O primeiro passo é sempre ter uma boa segmentação e uma


estratégia de gestão de categorias bem definidas e alinhadas com os
princípios e objetivos do negócio. “A partir daí, fica mais fácil entender
o que precisamos de contribuição de cada um dos fornecedores",
recomenda o professor Piovacari.

Para ele, uma estratégia clara ajuda tanto a homologar quanto a


monitorar e desenvolver a base de fornecedores.

"Um equívoco comum é manter uma abordagem padrão para todos


os  fornecedores. O mesmo princípio da segmentação vale para as
homologações, que devem obedecer ao nível de criticidade e impacto
para o negócio que cada categoria requer", complementa.

Ainda é interessante começar a trabalhar este processo com poucos


fornecedores para que seja possível analisar mais de perto e
aprimorar o aprendizado. "Monitorar a performance de fornecedores é
um processo sistemático", finaliza o professor.

Gestão do Ciclo de Vida dos Fornecedores

Becher ressalta a importância de usar a gestão do Ciclo de Vida dos


fornecedores, estratégia bastante adotada por grandes empresas do
setor de alimentos e bebidas  para reconhecer os fornecedores
corretos, reduzir custos e riscos, e garantir a qualidade dos produtos.

05
Qualificação: Nesta primeira etapa, os fornecedores Gerenciamento de riscos: O gerenciamento de risco
são identificados e avaliados quanto ao seu potencial em é um dos aspectos mais críticos da relação, mas, muitas
fornecer os produtos ou serviços de acordo com os vezes, é negligenciado. É importante identificar e tratar
padrões e critérios da empresa. eventuais riscos, antes que aconteçam e venham a
prejudicar o fornecimento.
Avaliação: Durante a avaliação, geralmente, os
fornecedores preenchem formulários e enviam uma série Desenvolvimento do fornecedor: Esta etapa visa a
de documentos necessários para participar do processo. colaboração com o fornecedor, buscando melhorar seus
A empresa contratante avalia custos, aspectos processos e suas capacidades. Ela entra em cena
financeiros e econômicos de cada fornecedor. Esta etapa quando qualquer critério deixa se ser atendido de
também pode incluir visitas as instalações do fornecedor. maneira satisfatória. O feedback constante e a
transparência podem melhorar o relacionamento cliente
e fornecedor.
Seleção: A seleção de fornecedores é uma etapa
crítica. O objetivo é definir os que atenderam aos critérios 
qualitativos e quantitativos e iniciar relações duradouras. Gerenciamento de relacionamento: O objetivo
principal da Gestão do Ciclo de Vida do Fornecedor é
desenvolver relacionamento benéfico para ambas as
Integração: As empresas selecionadas passam por um
partes, gerando maior nível de vantagem competitiva.
processo de integração e são cadastrados como
Esta estratégia ajuda a gerar valor colaborativo para
fornecedores.
ambas as partes, resultando em custos mais baixos, risco
reduzido, melhor qualidade e maior eficiência.
Gerenciamento do desempenho: O fornecedor
passa a ser monitorado. Esta etapa visa identificar
possíveis problemas logo no início, além de garantir que
sejam solucionados a tempo, evitando que tenham
outros desdobramentos ou danos para a saúde do
consumidor.

06
Entendimento do PCP

O Plano de Controle de Produção (PCP) é um mapa logístico de uma indústria


que fica compartilhado com diversos setores - sendo que o gestor de compras
tem um papel fundamental na execução deste planejamento.

Dominar o PCP, portanto, é essencial para que os suprimentos certos sejam


comprados na melhor hora e na quantidade ideal. Assim, é possível garantir o
andamento produtivo das operações.

Aqui, vale a pena, novamente, buscar apoio de softwares que se integrem ao


ERP da indústria. Dessa forma, é possível gerar ordens de produção automáticas,
gerenciar a compra de insumos e tornar a gestão dos estoques mais eficaz.

Acompanhamento de KPIs

Uma boa  gestão de compras na indústria de alimentos e bebidas demanda


aprimoramento e revisão constantes. Afinal, a performance da área impacta
direta e indiretamente nos resultados gerais do negócio.

Para avaliar se a gestão está adequada, portanto, é fundamental monitorar o


processo frequentemente. Para isso, é preciso identificar KPIs que façam sentido
para a atividade. Aqui, entram indicadores como insumos atrasados, que
impactam diretamente no tempo de espera entre o pedido do cliente e a entrega
do produto.

Com esse tipo de acompanhamento, o gestor de compra consegue consolidar


um processo de trabalho mais ágil e certeiro, além de ampliar o seu
conhecimento sobre a atividade e fatores que influenciam em seu desempenho.

07
COMO FAZER UMA
BOA NEGOCIAÇÃO
São as negociações que garantem uma boa rentabilidade para a
empresa. Por isso, o gestor de compras precisa avaliar as melhores
propostas e considerar uma série de fatores, que vão desde o preço até
a qualidade do insumo.

Vale dizer que optar sempre pelo menor preço não é o melhor caminho.
Afinal, se a qualidade da matéria-prima não estiver de acordo com o
esperado, o produto final será afetado - e isso poderá custar muito caro
para o negócio.

É exatamente por isso que também é preciso tomar cuidado com


reduções de preços  drásticas. Afinal, elas estão, muitas vezes,
relacionadas à queda de qualidade dos insumos.
Outro ponto importante das negociações é ficar atento a  promessas
excessivas de fornecedores, especialmente as relacionadas aos prazos
de entrega.

Para evitar esses problemas, é preciso conhecer muito bem os limites


de produtividade e orçamento dos fornecedores. Assim, você sabe até
onde pode ir sem provocar atrasos ou quebras de acordo por causa de
pressão.

Exigir garantias no momento de fechar qualquer compra também faz


toda a diferença para ter mais segurança de entrega.

08
A INDÚSTRIA 4.0 NA
GESTÃO DE COMPRAS
A Indústria 4.0 está promovendo uma verdadeira revolução nos negócios e na sociedade. Afinal, as
tecnologias estão pautando um novo modelo organizacional, baseado em dados, agilidade e
personalização.

Uma das principais aplicações da Indústria 4.0 na  gestão de compras na indústria de alimentos e
bebidas será a geração de demandas automatizadas.

Para você ter uma ideia, um  projeto da University of Twente desenvolveu um sensor capaz de
acompanhar e sinalizar a diminuição do sabonete em um banheiro. Assim, quando ele está chegando
ao fim, o próprio sensor emite uma ordem de compra automática para comprar mais produto.

Apesar do exemplo parecer simples, ele mostra o pontapé inicial do que está por vir na gestão de
compras. Assim, as atividades se tornarão mais automatizadas e, consequentemente, mais eficazes.
Reduzindo custos e aumentando a competitividade da indústria.

Outra tendência que vale ser destacada está relacionada à gestão de fornecedores. De acordo com
um estudo do  professor Schiele, publicado  no  Journal of Business Research,  a satisfação dos
fornecedores está ligada à excelência operacional da indústria.

Portanto, quanto maior for a duração da relação com os fornecedores, maiores as chances de os
negócios alcançarem níveis de excelência operacional e vice-versa.

Com a Indústria 4.0, o planejamento de demanda automatizado ajudará com a otimização da


operação. Assim, o relacionamento com fornecedores se tornará mais "tranquilo" e mais benéfico,
contribuindo positivamente para o ciclo.

09
ERROS QUE VOCÊ NÃO
DEVE COMETER NA
GESTÃO DE COMPRAS
1. Fazer poucos orçamentos: mesmo quando há fornecedores
de confiança, não deixe de fazer mais orçamentos para se manter
atualizado com o mercado;

2. Falta de planejamento de manutenção: é fundamental ter


um bom plano de manutenção, assim, evita-se a compra
emergencial, que prejudica tanto a margem quanto a
competitividade do negócio;

3. Processos confusos e pouco definidos: a gestão de


compras é uma área complexa, que demanda improvisos e, muitas
vezes, decisões rápidas. Por isso mesmo, o caos não deve ser a regra
e é fundamental ter processos claros e que sejam seguidos;

4. Isolamento do setor de compras: muitas vezes, a área de


compras fica à parte da empresa, o que prejudica o seu
entendimento do negócio e produtividade. Integrar todos os setores
é essencial para que o negócio foque nos lugares certos.

10
CONCLUSÃO
A  gestão de compras na indústria de alimentos e bebidas é uma tarefa de
extrema importância para a competitividade do negócio. Ao mesmo tempo,
realizá-la de forma eficaz envolve tomar decisões rápidas, ter muito
conhecimento do negócio e estar atento às movimentações de estoque.

É exatamente por isso que a gestão de compras é uma atividade tão


complexa. Portanto, estar respaldado por processos claros e ferramentas
que ajudem no monitoramento e tomada de decisões faz toda a diferença.

Especialmente com a chegada da Indústria 4.0, apostar em softwares e


tecnologias que colaborem para uma boa gestão é vital para reduzir custos, se
antecipar às decisões e garantir que os insumos não faltem.

Por fim, o relacionamento com os fornecedores é um elo dessa cadeia que


não deve ser ignorado. Pelo contrário, quanto mais próxima for essa relação,
mas fácil será de realizar boas compras e garantir o bom funcionamento das
demais atividades da indústria.

11
03
VEJA MAIS MATERIAIS
Como promover redução de custos na indústria de alimentos
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Os impactos das perdas operacionais na indústria de alimentos


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3 ações para favorecer a produtividade na indústria


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Gestão da qualidade: o que não pode ser negligenciado?


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