Resenha crítica do artigo “sobre o método de Descartes e sua
contribuição para a ciência moderna”.
O artigo relata o ônus da obra Discurso do Método de René
Descartes sobre a ciência moderna. O filósofo foi um revolucionário do século XVII, inspirando posteriores, o seu maior objeto de estudo era o comportamento e conhecimento humano. Ao decorrer do projeto temas como a dúvida metódica e ideias morais são abordados.
O trabalho foi divido em introdução que representa a estrutura da
obra, desenvolvimento apresentando o Discurso do Método e por fim as considerações finais a fim de relatar a ligação da obra com a autora do artigo.
Na introdução trata-se o tema O Problema do Método de Descartes,
as ideias sobre filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles retomam a modernidade, dando uma nova visão para o antropocentrismo. Descartes foi um revolucionário em uma época que a verdade e o conhecimento pertencia a igreja, ele defendia que o conhecimento deriva da razão, as temáticas do pensador eram baseadas na matemática, influenciando assim grandes nomes como Newton e Leibniz, e ainda á matemática moderna. Dessa forma ele se opôs a escolástica e criou a dúvida metódica, onde a teoria só se torna verdadeira quando não se pode mais duvidar dela.
O desenredar do Discurso do Método se dá no desenvolvimento,
separando-o em seis partes, sendo elas, em resumo a análise sobre as ciências, as regras do método, regras sobre moral, razões para a existência de um Deus e de uma Alma, questões físicas e medicinais, e por fim coisas necessárias para a investigação da natureza.
Na primeira parte do Discurso, Descartes abrange o tema das
ciências e senso comum, dizendo que o senso é “a melhor coisa do mundo” e que é uma capacidade poder diferenciar o verdadeiro do falso, desse modo a influência sobre opiniões e costuma é um problema tanto para a ciência quanto para a filosofia. Disse ele que o questionamento deve ser feito em etapas, como falado na segunda parte. A segunda parte do Discurso o filósofo afirma que as ciências não são passiveis de demonstração, delineando assim as regras da dúvida metódica, são elas:
1. Evidência/verificação: acolher apenas o que aparece a mente
como ideia clara e distinta; 2. Análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolve-las por partes; 3. Sintetizar/ordem: conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetivos mais simples e mais fáceis de conhecer para só depois lançar-se aos mais complexos; 4. Enumeração: analisar a dúvida sem tirar nada de fora.
Na terceira parte Descartes explicou as regras da moral provisória,
a autora do artigo utiliza a metáfora feita pelo filósofo de que enquanto se reconstrói a casa onde se mora é necessário conseguir uma nova casa onde se possa viver com conforto feliz. Para ele o ideal é viver de acordo com os apuros morais. A fim de encontrar esses preceitos morais ele usou de máximas para obter o aperfeiçoamento individual, partindo da ideia que a moral era mais libertadora do que o saber. Foram quatro máximas, em, geral traziam a ideia de que deveria obedecer ás leis e aos costumes de onde foram criados (primeira máxima); ser firme em sua ideias e ideais e não seguir contestações mais duvidosas (segunda máxima); a única coisa que está ao nosso poder é o nosso pensamento, aceitar essa ideia (terceira máxima); manter a ocupação que já se tem (quarta máxima).
A metafisica é explicada na quarta parte do Discurso, dizendo que
os sentidos podem enganar, então é necessário duvidar de tudo que se pode imaginar. Ainda na metafisica Descartes buscou relações e provas entre alma e Deus, chegando a conclusão de que Deus era uma substância e essência. Na quinta parte acontece um estudo sobre mundo físico e corpo humano, realizando até dissecações em animais, para examinar o funcionamento do coração, por exemplo.
Na sexta e última parte do Discurso, Descartes expõe as razões
pelas quais é importante investigar a natureza, acreditando ainda que filosofia deveria se unir a pratica.
Nas considerações finais a autora do projeto faz um breve resumo
sobre as contribuições de Descartes para a ciência, como a necessidade do pensamento crítico, desenvolvido pela dúvida metódica, a ideia de dicotomia mente e corpo, visão de animais como máquinas orgânicas, e ainda grandes contribuições na área da administração.
Artigo de suma importância para graduandos e estudantes da área,
destrinchando importantes temas e relações da filosofia e psicologia quanto ciência.
Trabalho (artigo) de Danielle Thais Barros de Souza Leite, Sara
Juliane Ribeiro Assunção e André Luis Oliveira Feitosa. O Discurso do Método – René Descartes.
Acadêmica Ariel Barros do Curso de Psicologia Da Universidade