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Resumo terceira parte do texto “O aluno como o sujeito de ação sobre os instrumentos

musicais”.

Desde o início do tópico, Beyer trata a música como uma linguagem, que se desenvolve após
a fala. Devido tanto à sua complexidade, quanto pelo fato de que a assimilação de significações
em música só ocorre depois de constituída as significações na linguagem falada. A linguagem
falada serve como mecanismo para se compreender as significações abstratas da música.
Enquanto a fala apresenta apenas dois parâmetros sonoros: duração e altura, a música apresenta
quatro, isso torna a linguagem musical mais complexa que a falada. Além desse fenômeno, as
significações musicais são abstratas, já que, alguns elementos sonoros são associados a
determinado estado de ânimo. Isso se dá pela interpretação e representação socialmente
constituída que a música tem. O conceito de Piaget que explica essa sequência do aprendizado
e, que está no texto, se chama Décalage (defasagem): não se trata de um atraso cognitivo, mas
sim de um acontecimento que vem depois de outro, semelhante, dentro do desenvolvimento.

Jean Molino, citado no texto, levanta o ponto que ele chama de “Puro e impuro” na música.
Ele acredita que as metáforas usadas para descrever termos musicais são “impuras’, ou seja,
insuficientes, já que, sempre acaba-se usando termos quase que técnicos e específicos quando
tentado explicar para um leigo. Como por exemplo, ao descrevermos uma melodia temos que
recorrer a termos como contorno, tensão e relaxamento. Mas ao mesmo tempo, Molino destaca
que essa é uma tensão sempre presente na história da música: A música em si versus a música
no lugar de algo (emoção ou significado), o que torna ela mais complexa de se descrever. Carmo
Jr afirma “Uma frase musical é uma cadeia dotada de um sentido completo, muito embora este
seja um sentido musical, muito difícil de circunscrever.”, essa dificuldade é devido muito mais
à insuficiência metalinguística do que a uma complexidade do objeto.

A autora faz um paralelo com o conceito de “paisagem sonora” de Schafer com o de “imagens
mentais” de Piaget, já que ambos são imitações internas decorrentes da percepção da realidade.
Ambos seriam pontos de partida para as representações musicais.

Ao definirmos música como linguagem, Beyer ressalta que temos que levam em consideração
as “coisas” cognitivamente simples e as cognitivamente complexas. As simples podem ser
compreendidas diretamente, e as complexas por meio de metáforas. Temos a tendência de
aproximarmos nossas interpretações de significados da música com a significação que podemos
verbalizar. A complexidade da música está justamente em não ser possível um discurso sobre
ela sem que usemos emprestados de outras experiências humanas.
A interpretação musical é dividida em dois aspectos: um relacionado às questões mecânicas,
e outro mais abstrato, que abrange conceitos e ideias de compreensão que o intérprete tem da
música.

O desenvolvimento e aprendizagem são duas fontes de conhecimentos: o desenvolvimento


acontece de dentro para fora do sujeito (endógeno), enquanto a aprendizagem é um movimento
exógeno, ou seja, condicionado à incorporação de algo que, “sendo externo, há de se tornar
nosso, individual ou coletivamente.”

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