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DESENVOLVIMENTO E
DA APRENDIZAGEM
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Hiandra B. Götzinger Montibeller
Prof.ª Izilene Conceição Amaro Ewald
Prof.ª Jociane Stolf
Revisão de Conteúdo: Prof.ª Carolina dos Santos Maiola
155
L496p Legal, José Eduardo.
Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem /
Eduardo José Legal [e] Josiane da Silva Delvan,
Centro Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Indial : GRUPO UNIASSELVI, 2011.
98 P. : IL.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7830-076-0
Impresso por:
Eduardo José Legal
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Desenvolvimento Humano . ..........................................................9
CAPÍTULO 2
O Desenvolvimento no Ciclo Vital .............................................35
CAPÍTULO 3
Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Implicações no Processo de Ensino............................................55
CAPÍTULO 4
Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas
Determinantes do Processo de Aprendizagem.............................73
APRESENTAÇÃO
Caro pós-graduando:
Por fim, discutimos com você as relações entre os conhecimentos desta área
com o saber/fazer dos profissionais de educação.
Os Autores.
C APÍTULO 1
Perspectivas Teórico-Metodológicas
em Desenvolvimento Humano
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Contextualização
Neste primeiro capítulo, discutiremos o desenvolvimento humano e
a necessidade do conhecimento da Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem para os processos de intervenção do profissional de educação.
- Por que as crianças pequenas dizem, por exemplo, que o sol e as nuvens estão
vivos e as seguem.
- Por que os seres humanos são, em alguns aspectos, tão similares uns aos
outros e, ao mesmo tempo, tão diferentes?
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Não existe uma De acordo com o assunto pesquisado pelos grupos de cientistas,
explicação simples explicações distintas foram levantadas para cada aspecto do
para tudo isto, comportamento. Ainda não chegamos a um consenso sobre qual
pois, afinal, muitas dessas explicações é mais adequada para responder a “tudo ao mesmo
variáveis são tempo”. Talvez uma explicação como esta seja pouco provável, mas
importantes e não
como ainda não sabemos, dispomos de um conjunto de boas teorias que
podemos estudar
todas ao mesmo conseguem guiar nossa compreensão sobre esses fenômenos. Essas
tempo. teorias nos auxiliam a entender como as pessoas se desenvolvem e
também a compreender o nosso papel nesse processo, no qual se faz
Teorias nos auxiliam presente o ensino, atividade voluntária que se propõe a modificar o
a entender como comportamento, os esquemas mentais e as atitudes do aprendiz. Em
as pessoas se outras palavras, APRENDER É MUDAR. Deste modo, é necessário
desenvolvem compreender o que estamos querendo mudar (as ações, as atitudes,
e também a a forma de resolver problemas, etc.), como essas ações, atitudes, etc.
compreender o
mudam e, se mudam ao longo do tempo, em qual ou quais momentos
nosso papel nesse
processo. as mudanças são possíveis e quais os contextos que facilitam tais
mudanças.
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Por que meninos e meninas (em média) têm desempenhos diferentes no que
se refere à aprendizagem escolar? É uma questão da nossa biologia diferente
(incluindo aí a do cérebro)? Homens e mulheres são diferentes em relação aos
aspectos de desenvolvimento e de aprendizagem? Em que seriam diferentes,
além de em seus aparelhos reprodutivos e em outros detalhes corporais? Seriam
fatores sociais os responsáveis por essas diferenças? Quando iniciam essas
diferenças? De que modo a escola e outras organizações podem contribuir para
essas diferenças? Por que tantos meninos e tantas meninas têm problemas com
seu desempenho escolar?
13
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
são assim! Não funcionam como crença, mas como mapas. Uma vez que haja
mudanças nas localizações, os mapas precisam ser reformulados para se
adequarem ao que pode ser, de fato, encontrado no ambiente e ajudar as pessoas
a se guiarem pelo território que representam.
Desenvolvimento
e aprendizagem Desenvolvimento e aprendizagem são processos distintos, mas
são processos não se dão em separado. Contudo, para tornar o conteúdo mais
distintos, mas didático, apresentaremos os processos de desenvolvimento e de
não se dão em aprendizagem em capítulos separados, juntando-os novamente na
separado. síntese que realizaremos no último capítulo.
Perspectivas Teórico-
Metodológicas do Desenvolvimento
Humano
Afirmamos, anteriormente, que as teorias foram construídas com base nos
fenômenos que os pesquisadores se propunham entender. Contudo, também é
fato que, mesmo observando sob pontos de vista distintos, algumas características
são comuns a todas as teorias.
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Não se esqueça...
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
• A Fase Anal – tem início no final do 1º ano e vai até o início dos
Urinar e defecar
voluntariamente 3 anos: urinar e defecar voluntariamente tornam-se os meios primários
tornam-se os de satisfação. A criança já inicia a maturidade neurológica da região
meios primários de pélvica e começa a sentir o enchimento da bexiga e do intestino.
satisfação. Esvaziá-los provoca a sensação de prazer, e a criança começa a
perceber o momento de fazê-lo. Como a fala já existe, a criança
sinaliza para os adultos quando urinou ou defecou na roupa, e esta passa
a ser uma das principais preocupações dos pais. O treinamento para o uso
do banheiro produz grandes conflitos entre a criança e seus pais, pois, em
algumas situações, há desentendimentos entre as partes, ora os pais brigando
ou castigando a criança, ora a criança enfrentando esse comportamento dos
pais com a retenção das fezes ou liberando-as nos momentos ou ambientes
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
amizades duradouras, bem como obtêm maior controle sobre suas emoções.
São capazes de elaborar seus projetos de vida pessoais levando em conta
seus sentimentos e os dos outros.
Freud chamou a atenção para não nos prendermos nas idades por ele
definidas. Essas idades servem apenas como parâmetros para sabermos em que
momento da vida os conflitos próprios de cada uma delas poderiam se apresentar.
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
ainda que o mesmo não tenha consciência da existência dessa capacidade. Nas
operações formais entre adolescentes de 11-12 a 14-15 anos, a organização
hipotético-dedutiva é produto do funcionamento intelectual mais complexo; este
modelo impõe sua estrutura ao pensamento.Os domínios de operações lógicas
anteriores, juntamente com o desenvolvimento da linguagem, são os responsáveis
pelo que Piaget caracterizou de formação espontânea de um interesse pela
investigação, completando a estrutura mental própria do pensamento adulto.
O curso desta adaptação não é guiado apenas pela maturação (ou pelo
desenvolvimento biológico), mas, principalmente pelas experiências às quais as
pessoas são submetidas. Deste modo, mesmo tendo padrões gerais similares, o
curso de desenvolvimento de cada sujeito é sempre individual.
Para refletir:
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
- o bebê terá contato suficiente com outro ser humano para formar o apego
emocional primário.
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Algumas Considerações
Para que tantas teorias diferentes para explicar um mesmo fenômeno? Existe
uma teoria mais correta? Como comentado no início deste capítulo, as teorias
sobre o desenvolvimento humano foram desenvolvidas em tempos e contextos
diferentes e tentaram explicar coisas diferentes. Veja: a teoria psicanalítica
foi criada no início do século XX por um médico psiquiatra e se concentrou
nos mecanismos formadores de transtornos mentais; a teoria cognitivista-
desenvolvimental foi desenvolvida por um biólogo e filósofo (especializado em
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Reflita:
Atividades de Estudos:
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Perspectivas Teórico-Metodológicas em
Capítulo 1 Desenvolvimento Humano
Referências
CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações de
gênero. Cadernos de Pesquisa, v. 30, nº 110, p. 45-56, 2000.
CARVALHO, Marília Pinto de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras
avaliam meninos e meninas. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p.
554-574, dez. 2001.
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C APÍTULO 2
O Desenvolvimento no Ciclo Vital
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
Contextualização
Neste capítulo, descreveremos o desenvolvimento do ser humano desde
o período pré-natal, passando pela infância e chegando à adolescência.
Posteriormente, apresentaremos as principais psicopatologias do desenvolvimento
da criança e do adolescente.
O Desenvolvimento Pré-Natal
A penetração do espermatozóide no óvulo marca o momento denominado
fecundação. A partir disso, ocorrerão uma série de divisões celulares e a formação
dos sistemas humanos caracterizando fases distintas do desenvolvimento pré-
natal.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
a) O Zigoto
b) O Embrião
c) O Feto
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
O Recém-Nascido
É a denominação recebida pelo ser humano no período que vai desde o
nascimento até os primeiros 30 dias de vida. O recém-nascido apresenta uma
aparência enrugada, nariz achatado e pele avermelhada. Com aproximadamente
50 cm de comprimento, pesa cerca de 3 quilos e se encontra coberto por uma
substância grudenta (Vernix) que o protegeu no interior do útero materno.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
O Bebê
É chamado bebê o indivíduo que completou um mês de vida, se prolongando
esse período até o final do primeiro ano. O desenvolvimento durante essa fase é
marcado pelo acelerado crescimento físico (peso e altura) e pelo desenvolvimento
da capacidade motora. Ao final do segundo ano, a criança possui o dobro da
altura com que nasceu, sendo que triplicou seu peso. Além disso,
O desenvolvimento
há um desenvolvimento bastante expressivo dos músculos, dos
durante essa
ossos e da gordura. Sobre o crescimento físico, incidem três fatores: fase é marcado
hereditariedade, hormônios e nutrição. pelo acelerado
crescimento
Os movimentos apresentados pelo recém-nascido restringem- físico (peso e
se aos reflexos que, durante o primeiro ano, são aprimorados e se altura) e pelo
desenvolvimento da
organizam em movimentos intencionais. Sentar, agarrar objetos,
capacidade motora.
engatinhar, apoiar-se em móveis e andar são marcos fundamentais do
desenvolvimento motor. A capacidade de manter a postura ereta e de ajustá-la
buscando o equilíbrio do corpo indica que o bebê utiliza a visão e a audição nessa
atividade. As habilidades motoras finas desenvolvidas podem ser observadas no
uso que o bebê faz das mãos: estende-as para agarrar objetos, e o movimento
das mãos é aperfeiçoado. Inicialmente vemos a dificuldade do bebê em dirigir
o movimento para o objeto; depois, consegue pegá-lo usando as duas mãos.
Posteriormente, consegue segurar objetos diferentes em cada uma das mãos,
mas os movimentos não são coordenados. Em seguida, consegue segurar
o objeto com uma das mãos e afagá-lo com a outra. Ao final do primeiro ano,
consegue utilizar uma colher para comer sozinha. O que podemos verificar é
que, à medida que a criança adquire novas habilidades, outros desafios lhe são
oferecidos, promovendo o seu desenvolvimento.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Leia mais:
A Infância
É durante os anos da infância que a criança sofre grandes transformações
que marcam o seu desenvolvimento. O desenvolvimento do cérebro, do corpo
e das habilidades motoras refere-se ao aspecto físico e também aos aspectos
cognitivo e emocional. O desenvolvimento cognitivo envolve as capacidades
sensoriais (visão, audição, paladar, olfato e tato) que estão presentes por ocasião
do nascimento e se aprimoram nos anos da infância. A forma de pensar sobre
o que acontece ao redor da criança também sofre transformações. Piaget e
Vygotski, autores vistos no capítulo anterior, referem-se à estruturação da
inteligência para adquirirmos conhecimento e a linguagem, exercendo papel
preponderante neste processo especificamente a fala. A atenção simultânea e o
uso da memória contribuem para a formulação de raciocínio para a resolução de
problemas.
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
A Adolescência
Não é muito fácil descrever quando a adolescência tem início, porque
estamos nos referindo a uma categoria social, isto é, que possui diferenças de
definição em virtude da concepção que cada sociedade construiu sobre o que
é “ser adolescente”. Um dos pontos para identificarmos o início da adolescência
são as marcantes mudanças que ocorrem no desenvolvimento físico da criança:
rápida aceleração na altura e no peso; é o chamado estirão do crescimento.
Simultaneamente ocorre a maturidade do sistema reprodutivo, conhecida como
puberdade, isto é, a maturidade sexual capacita a pessoa fisicamente para
conceber.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
As Psicopatologias do
Desenvolvimento
O desenvolvimento patológico é uma forma extremada do comportamento
dito “normal”, e o estudo de suas causas parte da análise do que seria esperado
para o desenvolvimento de qualquer criança. Os problemas tanto podem ter
origem a longo prazo, como problemas de aprendizagem ou de funcionamento
A prevalência da família, quanto ter origem em fatores localizados, como eventos
de problemas estressantes. Os comportamentos considerados “anormais” precisam
emocionais na ser avaliados para que se tornem parâmetro para o que seria esperado
infância e na
de uma criança ou adolescente daquela idade pelo grupo social e
adolescência situa-
se entre 10 e 20% cultural do qual é membro.
desta população. É
considerada a causa A prevalência de problemas emocionais na infância e na
mais importante adolescência situa-se entre 10 e 20% desta população. É considerada
de problemas na a causa mais importante de problemas na infância. O ambiente onde
infância.
crianças e adolescentes se desenvolvem é considerado o fator que
mais influencia os problemas emocionais nesse período do ciclo vital. Condições
ambientais, como privação de estímulo físico e social, miséria, estresse e
exposição pré-natal a drogas, podem comprometer as funções do cérebro
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
- impaciência;
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
• Tentar acordos, perguntar à criança como ela acha que aprende melhor.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
b) Transtorno de Conduta
O diagnóstico é
feito diante de três
Refere-se ao comportamento antissocial de crianças e
atos antissociais
adolescentes. O diagnóstico é feito diante de três atos antissociais cometidos em
cometidos em um intervalo de seis meses, que podem ser roubo, um intervalo de
incêndio criminoso, destruição de propriedade ou brigas físicas seis meses, que
frequentes. É mais prevalente entre os meninos, e as causas são podem ser roubo,
diversas: estresse no momento do nascimento, falta de adequação incêndio criminoso,
dos pais, influência dos companheiros e altos índices de violência destruição de
propriedade ou
na comunidade. Os resultados mais promissores para o transtorno
brigas físicas
incluem o reforçamento dos comportamentos considerados adequados frequentes.
socialmente e a orientação à família para o padrão da relação entre
pais e filhos.
d) Depressão
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
e) Transtornos Alimentares
f) Transtorno Autista
- Transtorno Autista,
- Transtorno de Rett,
- Transtorno de Asperger e
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
• Interação social:
• Comunicação:
• Padrões de comportamento:
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Atividades de Estudos:
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Capítulo 2 O Desenvolvimento no Ciclo Vital
Algumas Considerações
De acordo com o que foi apresentado, o desenvolvimento no ciclo vital segue
uma sequência para a apresentação da algumas habilidades e competências. Já
durante o desenvolvimento pré-natal, estudos indicam a interação do feto com o
ambiente. Ele recebe algumas informações do ambiente, que é o corpo da mãe,
e, até mesmo, diferencia o timbre de sua voz e a do pai.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Referências
APA (American Psychiatry Association) Manual diagnóstico e estatístico dos
transtornos mentais. 4. Edição, Textos Revisados - DSM-IV-TR. Porto Alegre
ArtMed, 2002.
SENA, Simone da Silva; DINIZ NETO, Orestes. Distraído e a 1000 por hora:
guia para familiares, educadores e portadores de Transtornos de Déficit de
Atenção e Hiperatividade. Porto Alegre: ArtMed, 2007.
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C APÍTULO 3
Aprendizagem: Conceitos,
Perspectivas e Implicações no
Processo de Ensino
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Características da Aprendizagem
Perguntamos para você:
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
- Aos 30 anos: “Não posso esquecer minha fantasia de Papai Noel! Tenho de
levar os presentes na creche!”.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
O primeiro passo importante que temos que dar rumo à compreensão de qual
o fenômeno que investigamos é tomar as definições geradas por essas diferentes
formas de entender a aprendizagem e tentar chegar a um lugar comum.
Essas mudanças:
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
Ao longo dos anos, esta abordagem foi modificada pela introdução de novos
conhecimentos advindos do avanço das ciências do comportamento. Contudo, ao
que tudo indica, apenas as versões mais antigas da abordagem são popularmente
conhecidas pela maioria dos profissionais de educação.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
Para refletir: Com qual dos dois modelos você considera que a
Educação a Distância está mais afinada?
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Para responder a esta pergunta, você deve fazer outra: O que queremos
aprender? Pozo (2002) indica que a aprendizagem é sempre o produto de uma
prática (a experiência, como estudamos anteriormente). Todavia, esta prática
pode auxiliar o desenvolvimento de uma capacidade (linguagem, andar, comer,
memória musical, por exemplo) ou, mesmo, introduzir uma nova habilidade
(dançar, fazer cálculos matemáticos, recitar versos, realizar uma tarefa técnica,
etc.). Normalmente, tendemos a chamar de aprendizagem as situações nas
quais há um instrutor e um aprendiz. São estas as situações que nos interessam
diretamente aqui.
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
seu comportamento, mas não sabê-los também não interfere tanto assim!
Atividades de Estudos:
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
ASSOCIACIONISMO CONSTRUTIVISMO
PONTOS COMUNS
Algumas Considerações
As teorias não devem ser obstáculos ao desenvolvimento de novas ideias;
pelo contrário, devem contribuir para isso. Como vimos, teorias não são credos
religiosos nem exigem fidelidade. Seu objetivo é fazer com que o conhecimento
sobre um tema avance cada vez mais rumo a sua compreensão.
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Aprendizagem: Conceitos, Perspectivas e
Capítulo 3 Implicações no Processo de Ensino
Foi com base neste pensamento que mostramos a você que não existe
uma boa fórmula de como ocorre a aprendizagem. Na realidade, tudo depende
sempre do para que, em que condições e para quem ela é direcionada. Desta
feita, os métodos de ensino devem ser ajustados aos objetivos que pretendem.
As teorias nos ajudarão a tomar esta decisão apontando as forças e as fraquezas
desta ou daquela compreensão, e o mais importante, nos ajudando a esclarecer
seus pontos de contato, ampliando sua abrangência e nos auxiliando a formular
processos de ensino e aprendizagem mais adequados, produtivos e eficientes.
Referências
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
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C APÍTULO 4
Variáveis Psicológicas e
Neurobiológicas Determinantes do
Processo de Aprendizagem
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Contextualização
Sempre que você aprende algo, vários outros processos ocorrem ao mesmo
tempo. Resumidamente, quando você está lendo esta informação, sua visão envia
informações luminosas para seu cérebro (sensação), que as transforma em letras,
cujo significado você já havia aprendido antes e se encontra em sua memória. As
informações da memória ativam outras áreas do cérebro e transformam aquelas
manchas no papel em letras, as letras em palavras, as palavras em frases e,
assim, em um discurso. Logo, a aprendizagem que você já possui (das palavras
e de seus significados) transforma as páginas, as letras e as palavras em um
texto (neste caso, o caderno de estudos que você tem em mãos). Para que você
possa ler (o que está fazendo agora), é necessário manter a atenção (foco) no
material, no significado, para poder interpretá-lo de modo coerente. Sua atenção
está sendo mantida pela necessidade de completar este curso e passar para a
próxima disciplina ou por seu interesse nos temas que aqui são tratados ou por
ambos. Enquanto você lê, repete para si mesmo, de modo subvocal, as palavras,
o que ajuda a entender o significado das mesmas. Se você ler uma palavra errada,
será assim que a interpretará. Graças a sua capacidade de linguagem, você pode
executar essas tarefas.
Ainda lendo, você precisa usar suas capacidades de raciocínio para avaliar
se as informações que recebe são lógicas ou não, se você está compreendendo
de modo correto aonde quer chegar com essas palavras e sequências de frases.
75
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Atenção
Por atenção designamos o processo de direcionamento da consciência
(focar, se concentrar). A atenção está diretamente ligada à capacidade de adquirir
informações do meio e de si mesmo, e falhas no seu processamento levam,
fatalmente, à perda ou à limitação da capacidade de aprender, como
A atenção está
diretamente ligada nos casos de lesões cerebrais, ansiedade e transtorno de déficit de
à capacidade de atenção e hiperatividade (TDAH).
adquirir informações
do meio e de si A atenção pode ser classificada em voluntária (prestar atenção em
mesmo, e falhas no algo) ou involuntária (um barulho forte no outro cômodo da casa que lhe
seu processamento
“roubou” a atenção no que estava fazendo). Ambas são necessárias e,
levam, fatalmente, à
perda ou à limitação juntas, compõem o sistema de alerta do organismo frente aos desafios
da capacidade de do ambiente.
aprender.
A capacidade de manutenção da atenção e o poder de foco
aumentam à medida que a criança cresce. Neste processo de desenvolvimento
da atenção, nossos interesses são importantes, pois, ao longo da vida, nossa
aprendizagem define, pelo menos no que concerne à atenção seletiva, o que é ou
não importante. De modo geral, quanto maior o nível de desenvolvimento cognitivo
da criança, maior é sua capacidade para focar os aspectos mais relevantes de
uma informação.
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Dependência-Independência de Campo
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Convergência-Divergência de Pensamento
Holista-Serialista
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Reforçamento/Feedback
Quando fazemos uma tarefa qualquer, é importante saber se O reforçamento
ou feedback pode
estamos no caminho certo a fim de corrigirmos o que está incorreto
ocorrer ao fim da
ou melhorarmos ainda mais nosso desempenho. Tal correção pode vir tarefa ou durante
na forma de sugestões, de elogios, do prazer de ver a tarefa cumprida a execução da
de modo eficiente, etc. O feedback pode ser dado por outra pessoa, mesma.
como nos processos de orientação direta do aprendiz, ou pode ser
autoadministrado, quando a pessoa avalia sua produção comparando os
resultados obtidos até o momento com seus objetivos, como ocorre, por exemplo,
na Educação a Distância. Se essa ação auxilia na melhora da resposta do
79
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Além disso, o fato de ter sido eficiente algumas vezes não significa que o
será reforçador sempre, principalmente quando compete com outros reforços
importantes. Um exemplo: cada vez que você participa, em sala de aula, de
modo correto, pode receber um reforço verbal (um elogio ou um consentimento
do professor, afirmando seu discurso). Porém, junto a isto, vem um certo
constrangimento dos colegas de classe que passam a excluí-lo(a) do grupo. É
possível que o que tenha sido reforçador (o elogio diante do comportamento de se
expor, falando) possa diminuir em frequência, pois perder o grupo de identidade
pode ser mais punidor do que a força do reforço.
Lócus de Controle
Como abordamos no item anterior, o reforço tem um papel fundamental no
processo de motivação, uma vez que sinaliza para o aprendiz que ele procedeu de
modo correto. Portanto, quando o sujeito percebe que realiza de modo adequado
a tarefa, tende a se interessar mais pela mesma. Deste modo, a tarefa não lhe
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
parece ameaçadora (como estudar pode parecer para muitas pessoas) e ele pode
exercer seu controle sobre a mesma. Essa percepção de controle favorece uma
ação ativa no processo educativo. De posse do controle da situação, o sujeito pode
direcionar seu comportamento de modo a buscar eficientemente os reforçadores.
81
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
O que você vê? Um pato? Um coelho? São os dois ao mesmo tempo? O que
você viu primeiro?
Como você pode notar, a percepção que temos está intimamente ligada
à nossa experiência (ou à falta dela), ao entrar em contato com um objeto,
situação, pessoa, etc. Nossa percepção também define o modo como avaliamos
essas coisas (objeto, situação, pessoa, etc.) e, por isso, afeta diretamente nossa
resolução de problemas e tomada de decisão (COON, 2005; LLERA, 1996). A
percepção pode definir o afeto apropriado para a cena e mesmo a motivação da
pessoa que percebe. Deste modo, podemos afirmar que as percepções, ou os
mapas mentais, são as representações da realidade que as pessoas utilizam para
entender o mundo a sua volta e a si mesmas.
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Para muitas pessoas, por exemplo, Matemática é uma disciplina com a qual
elas não têm afinidade. Quando lhes é apresentado algo, como uma equação,
um problema algébrico ou, mesmo, uma simples operação matemática básica,
elas torcem o nariz, franzem a testa e afirmam: “Matemática não é comigo!”.
Fazem isto, mesmo sem primeiro tentar analisar o problema (e que muitas vezes
sabem resolver). O medo de falhar é iminente e inibe sua ação de resolução.
Isto significa que seu julgamento está sendo guiado pela sua experiência anterior
com Matemática em um contexto específico (escola). Porém, essas pessoas não
discriminam que seu problema com matemática possa ter sido gerado por outros
fatores que não sua “inabilidade” para tal.
83
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Nossa memória não funciona como um filme. Mais e mais evidências somam-
se nos mostrando que ela se parece mais com um amontoado de anotações
com as quais tentamos refazer as histórias (MYERS, 1999). Cada vez que nos
recordamos do passado, não vamos buscar a informação incólume. Ela sofreu
várias alterações de conteúdo (acréscimos e decréscimos) à medida que novas
informações se sobrepuseram (experiências semelhantes ou próximas, não só
em relação a conteúdo, mas também ao significado) (SCHACTER, 2003). Desta
forma, dizemos que a memória é sempre um processo de reconstrução ATIVA do
conhecimento pré-existente.
84
Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
vezes você se lembra de que já leu algo parecido em algum lugar, mas Se nossa memória
não se lembra de onde, quem e nem quando). O que chegou à memória de curto prazo
de longo prazo (que pode durar de 30 minutos a toda a vida) já foi filtrado (trabalho) é limitada,
na memória de curto prazo e, por esta razão, só conteúdos específicos esta limitação
(ditos também de significativos) passaram a fazer parte deste arquivo deveria ser levada
“mais” permanente. Por exemplo, você deve ter algumas lembranças em consideração
nos planejamentos
das quais não sabe se são suas mesmo, se viu em um filme, se alguém
de ensino, pois
lhe contou ou sonhou. Tal fato ocorre, porque normalmente os detalhes grandes quantidades
da informação são acessórios ao principal (seu significado) e, como as de informações
outras experiências de nossa vida, vão sendo sobrepostas a estas, e os deveriam ser
conteúdos mais gerais (seu valor emocional, seu contexto) é que são divididas em
lembrados. Este modo de funcionar de nossa memória tem implicações partes menores
e sequenciadas
diretas e muito sérias sobre o processo de aprendizagem. Primeiro,
de modo que
se nossa memória de curto prazo (trabalho) é limitada, esta limitação a aquisição
deveria ser levada em consideração nos planejamentos de ensino, pois dos conteúdos
grandes quantidades de informações deveriam ser divididas em partes significativos de fato
menores e sequenciadas de modo que a aquisição dos conteúdos possa ocorrer.
significativos de fato possa ocorrer. Do contrário, não há garantias
de que haja compreensão das informações. Segundo, essas informações são
relevantes, também, para a auto-organização durante os estudos. Dividir o
conteúdo em “porções” menores e o tempo de estudo em mais dias (revendo com
mais frequência, e não apenas antes das provas) favorece a formação eficiente
de memória de longo prazo. Terceiro, como a memória de longo prazo é sempre
associada a outras experiências, uma forma de facilitar o processo seria combinar
o novo conteúdo com aquele que já é bem conhecido. Ao lembrar o conteúdo
antigo, é mais fácil lembrar o novo (MYERS, 1999). Quarto, quanto maior o tempo
de prática, mais fácil lembrar um conteúdo específico. Como já apontou Sêneca
no século I de nossa era, “A mente é lenta para desaprender o que levou muito
tempo para aprender” (MYERS, 1999). Isso é o que chamamos de efeito do
espaçamento (MATLIN, 2004; MYERS, 1999).
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Metacognição
Apesar de ser relativamente recente como objeto de pesquisa, a metacognição
tem demonstrado ser um tema de profundo interesse na compreensão dos
mecanismos de auto-regulação das capacidades cognitivas (aprendizagem,
percepção, memória e inteligência) devido ao seu impacto positivo na melhora do
desempenho de estudantes em relação as suas habilidades acadêmicas.
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Motivação
Aprender implica em trabalho; logo, sua manutenção depende, também, de
fatores motivacionais. A motivação, como definida por Petri (2003 apud COON,
2005, p. 350), “[...] diz respeito à dinâmica do comportamento – às maneiras como
nossas ações são iniciadas, sustentadas, orientadas e concluídas”.
Estar motivado(a) implica em ter alguma necessidade (um desejo) que move
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
– INTRÍNSECA: fazer algo por prazer, para ganhar habilidade, para demonstrar
suas habilidades (nesta modalidade motivacional, o reforço é interno);
2) surpreender;
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Resolução de Problemas
Quando quisermos nos referir à resolução de problemas (RP), precisamos,
primeiro, defini-la. RP é um dos processos do pensamento e também pode ser
uma estratégia de aprendizagem, chamada por outros autores de Aprendizagem
Baseada em Problemas (ABP), utilizada com frequência e principalmente
no ensino de técnicas e no desenvolvimento de raciocínio clínico (CYRINO;
TORALLES-PEREIRA, 2004; SOBRAL, 1993).
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Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Falando de modo bem direto, quando você está diante de uma tarefa que exija
seu raciocínio, necessariamente não tenta primeiro pensar nas características do
problema e nas possibilidades possíveis e viáveis. Saca logo de sua forma padrão
de resolução de problemas (que já usou antes em situações similares) e começa a
tentar acabar com a tarefa o mais rápido possível (MATLIN, 2004; MYERS, 1999).
Contudo, o mais rápido pode se tornar também o mais lento, se você precisar
voltar e escolher outra estratégia. Correto? Na maioria das vezes, você soluciona
o problema... mas não necessariamente da forma mais eficiente. Além disso, para
generalizar uma resposta (ou estratégia), você precisa conhecer a lógica por trás
do problema. Sem parar para fazer uma análise mais precisa, o erro torna-se mais
provável.
Em tarefas em que a solução exige uma resposta fora das suas experiências,
a heurística passa a ser menos efetiva, e “pensar” sobre as possibilidades torna-
se a estratégia mais adequada. Buscar novas formas de resolver problemas é
fundamental para se adaptar a um mundo em constantes mudanças como o
nosso e está totalmente relacionado à plasticidade cerebral, ou seja, à capacidade
de as células neurais fazerem e desfazerem ligações entre elas(GAZZANIGA;
HEATHERTON, 2005).
Neurobiologia
As neurociências têm contribuído sobremaneira para o conhecimento
do funcionamento do sistema nervoso e suas relações com o comportamento.
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Uma das linhas de trabalho que muito nos interessa na área de aprendizagem
e desenvolvimento é a neurociência cognitiva. Esta subdisciplina tem a
finalidade específica de estudar as relações entre o funcionamento do cérebro,
principalmente as áreas corticais e as capacidades cognitivas: aprendizagem,
memória, atenção, percepção, pensamento e linguagem.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Fonte: Os Autores.
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Algumas Considerações
Como pudemos acompanhar ao longo deste capítulo, são muitos os fatores
que podem influenciar o processo de aprendizagem, e todos devem ser levados
em consideração para que possamos compreender o processo educativo.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Atividades de Estudos:
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Variáveis Psicológicas e Neurobiológicas Determinantes
Capítulo 4
do Processo de Aprendizagem
Referências
BARIANI, Isabel C. D. Estilos cognitivos de universitários e iniciação
científica. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas,
1998.
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