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RECURSOS

1.Noção

•O recurso é o meio processual estabelecido para provocar o reexame de determinada


decisão, visando à obtenção de sua reforma ou modificação.
•A natureza jurídica do recurso é um direito subjetivo processual que nasce no transcurso
do processo quando proferida uma decisão.

2.FUNDAMENTOS
3.a) Jurídicos
A possibilidade de erro, ignorância ou má-fé do juiz ao julgar.
A oportunidade do reexame da sentença por juízes a mais experientes ou de
reconhecimento merecimento.
A uniformização da interpretação da legislação.

1.a) Psicológicos:
A tendência humana de não se conformar com apenas uma decisão. É o que se costuma
dizer: vencido, mas não convencido.
A possibilidade da reforma da decisão de um julgamento injusto.

3.Princípios Informadores

1.a)Uni-recorribilidade: só é possível a interposição de um recurso de cada vez. Não


há simultaneidade da interposição de recursos, mas a sucessividade.
2.b)Fungibilidade: quando ocorre o aproveitamento do recurso erroneamente
nominado, como se fosse o que deveria ser interposto. Requisitos: (a) dúvida; (b)
inexistência de erro grosseiro; (c) deve ser apresentado no prazo para o recurso que
seria cabível.
3.c)Temporalidade: o recurso deve ser interposto dentro do prazo previsto em lei,
sob pena de ser deserto.
4.d)Tipicidade: apenas aqueles previstos em texto legal.
5.e)Instrumentalidade
6.f)Irrecorribilidade das Decisões Interlocutórias: Não cabe recurso para qualquer
decisão interlocutória. É um principio próprio do processo do trabalho.
•Exceção: Súmula 214 do TST:
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias
não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
1.a)de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação
Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
2.b)suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
3.c)que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o
disposto no 799, § 2º, da CLT.

1.g)Vedação daReformatio in Pejus

4.Efeitos

1.a) Devolutivo:quando reabre o debate para instância superior.

Art. 899 – Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente
devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até
a penhora.

1.b) Suspensivo:quando obsta o andamento do processo.


– Em regra, no processo de trabalho, não há efeito suspensivo nos recursos.
– Exceção: se interpuser outros expedientes.
Súmula 414, I, do TST: A antecipação da tutela concedida na sentença não comporta
impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso
ordinário. A ação cautelar é o meio próprio para se obter efeito suspensivo a recurso.

1.c) Translativo:questões de ordem pública, que não foi apreciada em instância


inicial, mesmo que não argüida no recurso interposto pelo recorrente, podendo ser
apreciada.
Ä A instância superior, verificando matéria de ordem pública, pode reformar a decisão
em prejuízo a recorrente (exceção ao princípio da proibição da reformacio in pejus).

5.Pressupostos Recursais
I – Objetivos:

1.a)Previsão legal: as partes somente podem utilizar-se os recursos previstos em lei.


– No processo do trabalho são os previstos no art. 893 da CLT: ordinário, de revista,
embargos, agravo de instrumento e de petição.

1.b)Adequação ou cabimento: o ato a ser impugnado deve ensejar o apelo


escolhido pelo recorrente.

1.c)Tempestividade: os recursos dever ser interpostos no prazo previsto em lei. Nos


casos dos trabalhista o prazo é de 8 (oito) dias.

1.d)Preparo: é composto pelas custas e/ou depósito.


– As custas serão pagas pelo vencido.
– A parte deverá fazer o pagamento das custas mediante DARF.
– Para a empresa recorre é preciso que seja garantido o juízo com o deposito recursal.
– O depósito recursal é feito na conta vinculada do FGTS do empregado. Inexistindo
conta vinculada, a empresa deverá abrir conta em nome do empregado para esse fim, ou
fazer depósito em conta à disposição do juízo que renda juros e correção monetária.
Art. 511. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela
legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob
pena de deserção. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 1998)
•1o São dispensados de preparo os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela
União, pelos Estados e Municípios e respectivas autarquias, e pelos que gozam de
isenção legal. (Parágra único renumerado pela Lei nº 9.756, de 1998)
•2o A insuficiência no valor do preparo implicará deserção, se o recorrente, intimado, não
vier a supri-lo no prazo de cinco dias. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 1998)

1.e)Representação: no processo do trabalho não há necessidade da parte estar


assinada por advogado (art. 791 e 839 da CLT). Podem as partes exercer o ius
postulandi.
– No entanto, se a parte irá apresentar recurso por advogado, deve estar ter procuração
para esse fim, sob pena de não-conhecimento do recurso.

II – Subjetivos
1.a)Legitimidade: somente aquele que teve sentença que lhe foi desfavorável, no
todo ou em parte, poderá recorrer. O art. 499 do CPC dispõe que poderão o terceiro
interessado, a parte, e a Procuradoria do Trabalho.
– Das decisões proferidas em dissídio coletivo que afete empresa de serviço público, ou,
em qualquer caso, das proferidas em revisão, poderão recorrer, além dos interessados, o
Presidente do Tribunal e a Procuradoria da Justiça do Trabalho (art. 898 da CLT).
– O Ministério Público do Trabalho pode recorrer das decisões da Justiça do Trabalho,
quando entender necessário, tantos nos processos em que for parte, como naqueles em
que oficiar como fiscal da lei.

1.b)Capacidade: é necessário que as partes tenham capacidade para estar em juízo.


Não havendo capacidade da pessoa num certo momento, ela também não poderá
recorrer.

1.c)Interesse: na interposição do recurso, a parte tem demonstrar interesse.


– O terceiro também tem que mostrar interesse para recorrer.

RECURSOS EM ESPÉCIES

RECURSO ORDINÁRIO
•O recurso ordinário tem semelhanças com a apelação no processo civil.

1.Hipóteses

•Hipóteses de Cabimento (art. 985 da CLT)

1.a)Das decisões definitivas do juiz do trabalho e do juiz de Direito no prazo de 8


(oito) dias;
2.b)Das decisões dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência
originária, no prazo 8 (oito).

•Também cabe recurso ordinário das decisões terminativas em que se extingue o


processo sem julgamento de mérito, como:
1.a)Das decisões interlocutórias, de caráter terminativo do feito, como que acolhe a
exceção de incompetência em razão da matéria (§ 2º do art. 799 da CLT).
2.b)Do indeferimento da petição inicial, seja por inépcia ou qualquer outro vício (art.
267, I, CPC);
3.c)Do arquivamento dos autos em razão do não-comparecimento do reclamante à
audiência;
4.d)Da paralisação do processo por mais de um ano, em razão da negligência das
partes (art. 267, II, CPC);
5.e)Do não-atendimento, pelo autor, do despacho que determinou que se
promovessem os atos e diligências que lhe competir, pelo abandono da causa por
mais de 30 dias (art. 267, III, do CPC);
6.f)Verificando o juiz a ausência dos pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC);
7.g)Se o juiz acolher a alegação de litispendência ou coisa julgada (art. 267, V, do
CPC);
8.h)Se o processo for extinto por carência de ação, por não estarem presentes a
possibilidade jurídica do pedido, o interesse de agir, ou a legitimidade da parte (art.
267, VI, do CPC);
9.i)Pela desistência da ação (art. 267, VIII, do CPC);
10.j)Se ocorrer que aplica pena ao empregado de não poder reclamar por seis meses
(perempção trazida pela CLT);
11.k)Nos casos em que o juiz extinguir o processo sem julgamento de mérito por falta
de pedido certo ou determinado e de indicação do valor correspondente no
procedimento sumaríssimo.

•Das decisões definitivas da Vara que o recurso ordinário são, em suma, as


seguintes:
1.a)Quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor (art. 269, I, do CPC);
2.b)Quando o juiz acolher a decadência ou prescrição (art. 269, IV, do CPC).

•Cabe também recurso ordinário das decisões de processos de competência


originária do TRT, como:
1.a)Dissídios coletivos;
2.b)Ação rescisória;
3.c)Mandado de segurança;
4.d)Habeas corpus;
5.e)Decisões que aplicam penalidades a servidores da Justiça do Trabalho.

•Não cabe recurso ordinário da decisão que homologa acordo entre as partes, pois tal
decisão é irrecorrível (art. 831 da CLT).

2.Prazo:8 (oito) dias

3.Procedimento

•Semelhante à apelação no processo civil.


•Remessa à Relator à Vistas ao MP do Trabalho à Revisor à Julgamento à Publicação.

4.Forma e Efeitos (art. 899, CLT)

•Os recursos serão interpostos por simples petição, ou seja, não há necessidade de
fundamentação, bastando apenas que o recorrente manifeste seu inconformismo com a
decisão, o que pode ser feito inclusive oralmente, porém, nesse caso, haverá a
necessidade de ser feita a redução em termo.
•Esta regra se aplica a parte que estiver sem advogado.
•Terão efeito meramente devolutivo, devolvendo à apreciação do Tribunal a matéria
impugnada, não existe efeito suspensivo, que é a regra no processo do trabalho.
•Apenas no dissídio coletivo o presidente do TST poderá dar efeito suspensivo ao recurso
ordinário.

4.Súmulas
Súmula 158 do TST: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é
cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização
judiciária trabalhista.
Súmula 192 do TST: I – Se não houver o conhecimento de recurso de revista ou de
embargos, a competência para julgar ação que vise a rescindir a decisão de mérito é do
Tribunal Regional do Trabalho, ressalvado o disposto no item II.
II – Acórdão rescindendo do Tribunal Superior do Trabalho que não conhece de recurso
de embargos ou de revista, analisando argüição de violação de dispositivo de lei material
ou decidindo em consonância com súmula de direito material ou com iterativa, notória e
atual jurisprudência de direito material da Seção de Dissídios Individuais (Súmula nº 333),
examina o mérito da causa, cabendo ação rescisória da competência do Tribunal Superior
do Trabalho.
III – Em face do disposto no art. 512 do CPC, é juridicamente impossível o pedido
explícito de desconstituição de sentença quando substituída por acórdão Regional.
IV – É manifesta a impossibilidade jurídica do pedido de rescisão de julgado proferido em
agravo de instrumento que, limitando-se a aferir o eventual desacerto do juízo negativo de
admissibilidade do recurso de revista, não substitui o acórdão regional, na forma do art.
512 do CPC.
V – A decisão proferida pela SDI, em sede de agravo regimental, calcada na Súmula nº
333, substitui acórdão de Turma do TST, porque emite juízo de mérito, comportando, em
tese, o corte rescisório.
Súmula 192 do TST: Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de
segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do
Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de
contrariedade.

RECURSO DE REVISTA

1.Noção
•Era um recurso trabalhista extraordinário.
o Eliminar divergências interpretativas.
•Não obedece a regra de interposição de simples petição, sem necessidade de
fundamentação.

2.Hipóteses de Cabimento

1.a)Divergência jurisprudencial entre decisões de Tribunais Regionais do


Trabalho (em relação ao direito federal);
– Tem que haver espeficidade.
– Tem que juntar o acórdão divergente que enseja o recurso.

1.b)Divergência interpretativa de direito particular


– Lei local, sentença normativa ou normas particulares da empresa de abrangência
nacional ou regional.
1.c)Afronta à lei federal ou a Constituição
– A ofensa tem que ser direta e literal, não apenas reflexa.

•Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de


revista por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho e violação direta da Constituição.

Art. 896 do CLT- Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho
das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos
Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756, de
17.12.1998)
9.a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe
houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de
Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência
Uniforme dessa Corte; (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
10.b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho,
Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância
obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da
decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;(Redação dada pela
Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
11.c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e
literal à Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•1o O Recurso de Revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será apresentado ao
Presidente do Tribunal recorrido, que poderá recebê-lo ou denegá-lo, fundamentando, em
qualquer caso, a decisão. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•2oDas decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas,
em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não
caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da
Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•3o Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de
sua jurisprudência, nos termos do Livro I, Título IX, Capítulo I do CPC, não servindo a
súmula respectiva para ensejar a admissibilidade do Recurso de Revista quando
contrariar Súmula da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. (Redação
dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•4º A divergência apta a ensejar o Recurso de Revista deve ser atual, não se
considerando como tal a ultrapassada por súmula, ou superada por iterativa e notória
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.alterado pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•5º – Estando a decisão recorrida em consonância com enunciado da Súmula da
Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, poderá o Ministro Relator, indicando-o,
negar seguimento ao Recurso de Revista, aos Embargos, ou ao Agravo de Instrumento.
Será denegado seguimento ao Recurso nas hipóteses de intempestividade, deserção,
falta de alçada e ilegitimidade de representação, cabendo a interposição de
Agravo. (Redação dada pela Lei nº 7.701, de 21.12.1988)
• 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso
de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho e violação direta da Constituição da República. (Incluído pela Lei nº 9.957, de
12.1.2000)

3.Objetivo:Uniformização da Jurisprudência
– Fundamentação vinculada
– Não há reexame de matéria probatória.

4.Pressupostos Especiais
•Prequestionamento;
•Transcedência (só conhece o que achar pertinente, somente questões relevantes).

6.Procedimento
•Similar ao recurso ordinário.

7.Preparo
•Para recorrer de revista a parte deverá fazer o depósito da condenação, que terá como
limite o valor de R$ 9.356,25.
•Se a condenação for acrescida pelo acórdão regional, deverá a parte fazer o
complemento do depósito e das custas, sob pena de deserção.
•Se a parte foi vencedora na primeira instância, mas vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a fazer o pagamento das custas fixadas na sentença
originária das quais ficará isenta a parte então vencida.
EMBARGOS NO TST

1.Hipóteses Legais (cabimento)

•Embargos de Nulidade: quando tem como fundamento ofensa a lei.


•Embargos de Divergência: quando a decisão divergir da própria turma, de outra turma
ou do pleno.
•É obrigatório a juntada do acórdão divergente.

Art. 894 da CLT – Cabem embargos, no Tribunal Superior do Trabalho, para o Pleno, no
prazo de 5 (cinco) dias a contar da publicação da conclusão do acórdão: (Redação dada
pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968) (Vide Lei 5.584, de 1970)
5.a) das decisões a que se referem as alíneas b e c do inciso I do art. 702; (Redação
dada pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
6. b) das decisões das Turmas contrárias à letra de lei federal, ou que divergirem
entre si, ou da decisão proferida pelo Tribunal Pleno, salvo se a decisão recorrida
estiver em consonância com súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior
do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)

Art. 702, I, da CLT:


2.b) conciliar e julgar os dissídios coletivos que excedam a jurisdição dos Tribunais
Regionais do Trabalho, bem como estender ou rever suas próprias decisões
normativas, nos casos previstos em lei; (Redação dada pela Lei nº 2.244, de
23.6.1954)
3.c) homologar os acordos celebrados em dissídios de que trata a alínea anterior;
(Redação dada pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)

2.Súmulas

Súmula 221 do TST:


I – A admissibilidade do recurso de revista e de embargos por violação tem como
pressuposto a indicação expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como
violado.
II – Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo
à admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista ou de embargos com base,
respectivamente, na alínea “c” do art. 896 e na alínea “b” do art. 894 da CLT. A violação há
de estar ligada à literalidade do preceito.
Súmula 333 do TST: Não ensejam recursos de revista ou de embargos decisões
superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.

AGRAVO DE INSTRUMENTO

1.Conceito

•É o recurso adequado para impugnar os despachos que denegarem seguimento a


interpretação de outro recurso.
? Formação de autos em apartados, sem implicar na suspensão do andamento do
processo.

•No processo do trabalho serve apenas para destrancar ao qual foi negado seguimento, e
não para as decisões interlocutórias.

2.Hipóteses de Cabimento

•Caberá agravo de instrumento no processo do trabalho contra despacho que denegar


seguimento ao recurso ordinário, recurso de revista, agravo de petição e recurso
extraordinário.
? Não caberá o agravo de instrumento de despacho que não admitir os embargos, pois
neste caso, o remédio é o agravo regimental.

3.Requisitos Específicos

1.a) juntada do recurso negado;


2.b) certidão de intimação da decisão.

•Não existe preparo para este recurso.

4.Efeitos
5.a) Liberação do recurso não conhecido, se dado provimento.
6.b) Não tem efeito suspensivo;
7.c) O juízo admissibilidade não é feito no juízoa quo.

AGRAVO DE PETIÇÃO

1.Conceito

•É o recurso que serve que atacar as decisões do juiz nas execuções, via embargos.

2.Hipóteses

•Da decisão do juiz na decisão.

3.Pressupostos
•Delimitação matemática à questionamento de valores quantitativos.

4.Efeitos
•Meramente devolutivo
o Excepcionalmente tem efeito suspensivo se causar grande gravame ao erário.

5.Procedimento
•Muito semelhante ao recurso ordinário.

AGRAVO DE INSTRUMENTO E AGRAVO DE PETIÇÃO NA CLT


Art. 897 – Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (Redação dada pela Lei nº 8.432,
11.6.1992)
8.a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;(Redação dada
pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
9.b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.
(Redação dada pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
•1º – O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar,
justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da
parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.(Redação
dada pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
•2º – O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de
petição não suspende a execução da sentença.(Redação dada pela Lei nº 8.432,
11.6.1992)
• 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal,
presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de
1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do
Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto
no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria
controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a
extração de carta de sentença. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 25.10.2000)
•4º – Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria
competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. (Incluído pela Lei nº
8.432, 11.6.1992)
•5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do
agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado,
instruindo a petição de interposição: (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
I – obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva
intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da
petição inicial, da contestação, da decisão originária, da comprovação do depósito
recursal e do recolhimento das custas; (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
II – facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da
matéria de mérito controvertida.(Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•6oO agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal,
instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os
recursos.(Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
•7oProvido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal,
observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse
recurso. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
• 8o Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da
execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas
em apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para
apreciação, após contraminuta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.035, de 25.10.2000)

CORREIÇÃO PARCIAL
1.Conceito
•É o remédio processual destinado a provocar a intervenção de uma autoridade judiciária
superior em face de atos tumultários do procedimento praticados no processo por
autoridade judiciária inferior.
•Ato tumultuário da boa ordem processual é o que não observa as regras legais previstas
para o processo, como por exemplo, retirar a contestação do processo, quando ela já
apresentada e já estiver juntada aos autos.
•Não é ato tumultuário a diligência que o magistrado julgar necessária ao esclarecimento
do feito.

2.Requisitos Específicos
•Necessidade de inexistência do recurso específico.
•Atuação tumultuário do julgador.

3.Objetivo
•Restauração da ordem processual legal.

Recursos não previstos na CLT

•Agravo Regimental;
•Recurso próprio dos Tribunais, regido de acordo com regimento interno de cada um.
•Recurso Adesivo;
•Embargos de Declaração
•Cabível quando a sentença ou o acórdão contenha obscuridade, contradição ou
omissão.
•Utilizado para pré-questionamento para a interposição de alguns recursos.

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